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 Pokémon Magical Girl

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-Murilo
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MensagemAssunto: Pokémon Magical Girl   Pokémon Magical Girl Icon_minitimeSex 27 Abr 2012 - 11:06

Pokémon Magical Girl YLxEo

Explicação sobre a fic:

Conceitos:

Personagens:

Índice:

Esquema de Cores:



01 – Magia


Uma nova manha de sol erguia-se no horizonte da cidade de Lyrifay. Os raios de sol entravam pela janela do quarto de Molly. A garota dormia profundamente debaixo de suas cobertas. O despertador em cima de sua cômoda começa a apitar incessantemente. Incomodada com o barulho, Molly tratou de se levantar para pará-lo. Já de pé, ela tratou de se arrumar para a escola. Molly é uma garota de 14 anos. Sua vida é muito tranquila à medida do possível. Resumia-se a ir para a escola e voltar para casa. Isso de certa forma a angustiava. Pois a rotina a fazia pensar que não havia muita perspectiva em sua vida.
Depois de vestir roupa de colegial, ela passou a pentear seus cabelos castanhos e prendê-los com dois laços laterais. Depois disso, tratou de descer para a sala para tomar seu café.

Molly mora com seu pai e um irmão mais novo de oito anos. Depois de uma briga entre seus pais, eles se separaram e depois que a mãe desapareceu, a guarda dos filhos havia ficado com o pai.

Ao chegar à sala, percebe-se que não havia ninguém lá. Ao ver isso, Molly suspira triste. Desde que se separou seu pai passou a beber frequentemente. Se àquela hora ele ainda não havia acordado, era sinal de que havia “se divertido” na noite anterior e agora não conseguia se levantar.
Depois de ela mesma preparar o café, Molly arrumou uma bandeja de café da manhã e foi levar para ele. Quando o pai ficava de ressaca, ficava com um mau humor extremamente perigoso. Por isso, precisava agradá-lo bastante. Suas costas ainda doíam da ultima surra que havia levado do pai bêbado.
Ela carrega a bandeja cuidadosamente pelo corredor até chegar à frente do quarto do pai, ela abre a porta devagar e entra sem fazer ruído. Ao entrar no recinto, ela toma um grande susto ao sentir suas narinas serem invadidas por um odor terrivelmente fétido. Sua surpresa foi tão grande que quase deixa cair a bandeja que levava só pra levar as mãos ao nariz. Ainda assim, ela tentar se controlar, e prendendo a respiração o máximo que podia, avançou para dentro.
O pai de Molly estava deitado na cama, ainda com o terno da noite anterior. Ao lado da cama havia uma poça de uma água de cor estranha no chão, a provável origem do mau cheiro. Molly põe a bandeja em cima da cômoda e depois começa a balançar e chamar pelo pai para despertá-lo.

Quando recebeu os cutucões, o pai deu um resmungo e abriu os olhos vagarosamente. Ele olha ao seu redor, como quem tentasse se lembrar do que aconteceu, até ver a filha.

- É melhor se levantar para não se atrasar – fala Molly sem se aproximar – Trouxe um café bem forte.

E sem esperar resposta, ela saiu e fechou a porta. Molly se apoia na parede aliviada, pois agora conseguia respirar normalmente.
Ela desce de volta para a cozinha e toma seu café rapidamente. Depois ela deixa tudo pronto para quando o irmão menor acordar. Logo ela já estava deixando a sua casa, rumo à sua escola.

Molly anda um pouco pela rua até chegar ao ponto de ônibus. A rua em que morava era até bonitinha. Como era um bairro afastado do centro, havia muita vegetação, com arvores e algumas flores. Mas Molly não estava prestando muito atenção nisso. Sua mente estava voltando para a sua casa. Era bem provável que seu pai chegaria atrasado no escritório. Essa não era a primeira vez, o que preocupava Molly, já que o chefe do pai já o havia ameaçado de demiti-lo caso continuasse atrasando.

- Corre Molly! – grita alguém do ponto de ônibus – O carro já tá saindo!

A garota desperta de seus pensamentos e percebe que o ônibus já estava com o motor rugindo. Ela apressa o passo ao ponto de correr até conseguir alcançar o ônibus. Ela entra esbaforida e anda até seu assento. No fundo do ano, como sempre, estavam as colegas e amigas de Molly, duas garotas chamada Honda e Karola. Honda era a garota mais alta dentre as três. Tinha os cabelos e os olhos bem escuros. Usava óculos com lentes bem grandes, que dava a ela um ar mais intelectual. E de fato, ela era bastante inteligente. Era uma garota séria, sensata e bastante madura para a sua idade. Devido a suas particularidades, ela acabava por ser um pouco desprezada pelas outras colegas. Karola por sua vez, possuía os cabelos bem longos e vermelhos, com os olhos bem expressivos que respondia a sua personalidade forte. Karola era uma garota bastante enérgica e animada, às vezes até meio louca. Molly se junta a elas, sentando-se no meio.

- O que aconteceu que se atrasou? – pergunta Karola.

- Tive que fazer o café da manha – responde Molly – Meu pai chegou ontem a noite “daquele jeito”, aí já viu né.

As garotas apenas se entreolham tristes. Já estavam acostumadas aos constantes atrasos da amiga devidos aos problemas com o pai dela.

Após algum tempo de viagem, o ônibus chega ao seu destino. As garotas descem bem na frente da escola. Era um prédio bem grande, com quadras esportivas à frente. As garotas caminham até a entrada do colégio e logo outros colegas se juntam a elas. As meninas adentram na sala de aula, e cada uma foi atrás de seu assento. Molly sentava-se no meio da classe. Karola sentava bem atrás dela, e Honda do lado. Algum tempo depois, uma mulher, a professora, entra na sala, indo direto para a sua mesa.

- Bom dia! – fala a professora animada – Temos uma aluna nova na nossa classe. Vamos dar as boas vindas a colega Ominara!

A turma toda fica curiosa e começam a cochichar entre si. Um aluno novo no meio do ano era uma novidade. Todos aguçaram sua visão à porta, esperando a novata aparecer.

Após ser anunciada, a novata entrou na sala. Ominara era uma garota de expressão bastante séria, até amarga. Seus cabelos eram bem claros, vindo até os ombros. Os olhos eram tão azuis e penetrantes que pareciam enxergar até a alma de uma pessoa.

- Pode se sentar ali – indica a professora – Onde tem uma cadeira vaga.

A tal carteira ficava do lado de Molly. Ominara sentou-se sem falar qualquer palavra. Um pouco envergonhada, Molly se vira para cumprimentar a colega.

- Olá! – fala ela sem jeito – Seja bem vinda.

Ominara olhava para ela sem nada responder. Ela olhava intensamente para Molly, como se estivesse analisando-a.

- De onde você veio? – indaga Karola interrompendo.

Ominara agora virou-se para olhar para a outra garota. Karola sentiu-se intimidada com aquelas duas esferas azuis brilhantes encará-la tão intensamente.

- Sou da cidade vizinha – responde a loira – Tive que me mudar pra cá por problemas pessoais.

Molly sentia uma coisa estranha ao olhar para ela. Ainda assim, pode concluir que mesmo as pessoas frias passam por problemas. Isso era um fardo que todo o ser humano precisa carregar. Mas Molly prefere não pensar muito nisso. Ela prefere concentrar-se na aula, e assim, esquecer um pouco dos seus próprios problemas.
Algum tempo de aula se passara, e nada de interessante se passa, até que Molly sente um cutucão atingi-la no ombro. A garota se vira na direção em que sentiu o cutucão e percebe que vinha do lado de Ominara. A garota estava olhando para ela.

- Por favor – fala Ominara – Pode vir comigo e me mostrar onde fica o banheiro?

Molly é pega de surpresa com um pedido tão educado por parte da outra. Ainda mais que não tinha nenhuma intimidada com ela ainda. Ela pede permissão a professora e as duas saem.

As duas caminham lado a lado sem nada dizerem. Molly tentava pensar em algum assunto para puxar conversa para quebrar aquele silencio que a deixava ainda mais nervosa. Mas para a sua surpresa, Ominara atravessou-lhe a frente, ficando as duas cara a cara.

- Tenha cuidado – diz ela olhando nos olhos de Molly – Não fale com estranhos. Eles podem acabar com a sua vida.

E deixando Molly completamente confusa, Ominara dá a volta em direção à sala de aula. Molly fica alguns segundos parada, tentando entender o que havia acabado de se passar ali. Ela se vira e fica olhando a novata se afastar.

-----X-----

O sinal da saída toca para a alegria dos alunos. Molly e suas amigas deixam a escola e caminham pela calçada rumo ao ponto de ônibus.

- Posso ir na sua casa hoje? – pergunta Karola para Molly.

Molly iria responder que sim, apesar de não ter certeza de como estaria a situação quando chegasse em casa. Mas antes que conseguisse responder, as garotas são surpreendidas por um estranho som que chegou aos seus ouvidos. Parecia uma espécie de gemido, mas ainda sim, conseguem entender algumas palavras.
- Sonho... Sonho – essas palavras ecoavam dentro das cabeças de Molly, Karola e Honda – Você pode realizar um sonho?

As garotas se entreolham para saber se ambas ouviam a mesma coisa. Elas olham em todas as direções à procura de quem poderia estar fazendo aquilo. Mas só se via pessoas andando apressadas pelas ruas sem nem olhar para elas.

- Você pode realizar um sonho? – continuava a voz incessantemente dentro da cabeça delas.

Karola estava ao ponto de sair correndo gritando, achando que estava ficando louca. Mas algo chama a atenção das garotas, deixando-as ainda mais assustadas do que antes. Alguém passa correndo por elas, e para seus espantos, era a aluna novata Ominara. Ela passa correndo pelas garotas com um estranho objeto na mão e entra em um beco próximo. Após isso, o som intenso cessa nas cabeças das garotas imediatamente. Elas se entreolham sem ter certeza do que fazerem. Por fim, resolvem seguir a novata.

O beco por onde Ominara entrara era bem estreito e escuro. Havia varias latas de lixo espalhadas exalando um horrível mau cheiro. Mesmo sem ter certeza, as garotas adentram. Mas no fundo, elas sentiam que se arrependeriam muito disso.

Bem no fundo do beco estava Ominara em pé, com as mãos na cintura. Em uma delas, segurava um objeto redondo. Ela estava de costas para a entrada do beco. Parecia estar conversando com alguém. As outras meninas se aproximam com cuidado para não serem vistas.

- Eu não disse que não queria vocês por aqui?! – fala Ominara. Havia um tom de raiva em sua voz.

- Você não pode mudar isso – fala alguém que estava de frente para Ominara – Elas foram escolhidas! Estão destinadas!

- Sendo assim – diz Ominara erguendo seu objeto redondo – Vou matar você antes que chegue até elas!

E dizendo isso, a garota jogou seu objeto para o alto. Era uma esfera pequena com uma metade branca e a outra preta. A esfera se abriu no ar, e de dentro dela um feixe de luz vermelho que atinge o solo. A luz vermelha vai tomando forma até que se transforma em um pássaro de penugem preto e branca. Ele era bem pequeno. Ele voa até os ombros de Ominara.

- Acabe com ele Starly – fala Ominara seca.

- Deixa comigo! – exclama o pássaro, deixando as garotas escondidas espantadas.

O pássaro falante de nome Starly voa dos ombros da garota e começa abalançar suas asas contras quem Ominara estava conversando. Ele começa a lançar fortes rajadas de vento, espalhando tudo ao redor, derrubando caixas e latas de lixo. O pássaro se joga contra o oponente com toda a força varias vezes. As garotas ouviam chocadas os gritos de dor e sofrimento de quem estava apanhando.

- Já chega! – fala Ominara – Com esses ferimentos ele não vai sobreviver.

Ela pega o seu objeto redondo e o faz emitir o raio vermelho que atinge o pássaro e o faz desaparecer. A garota se vira para ir embora e fica surpresa ao ver Molly e as outras meio escondidas.

- Não esqueça do que eu disse – ela atravessando o beco sem nem olhar para as outras – Cuidado com estranhos.

Molly e as amigas ficam alguns segundos paralisadas, ainda em choque da cena de violência que presenciaram. Molly então toma coragem. Ela se levanta de onde estava escondida e se aproxima do local onde Ominara estava. Havia muitas caixas no chão e lixo espalhado. Ainda assim, ela percebe que uma coisa estava no chão. Ela afasta alguns entulhos e vê uma coisa parecendo uma boneca. Seu corpo era branco e em sua cabeça havia uma espécie de capacete esverdeado com dois pequenos chifres vermelhos. Havia vários ferimentos em seu corpo, como cortes profundos ainda sangrando. Ele estava com os olhos semicerrados e gemia bem baixinho. Ao ver a garota em sua frente, ele faz um pouquinho de força e abre os olhos.

- Me ajude – balbucia ele.

- Quem é você? – indaga Molly sem se aproximar – O que é você?

- Meu nome é Ralts – murmura a criatura quase sem forças – Eu sou um Pokémon.

A palavra pokémon entra na mente de Molly e causa bastante impacto. Nunca tinha ouvido falar daquilo antes, mas algo bem no fundo do seu coração dizia que aquilo não lhe era totalmente desconhecido.

- Me ajude... – suplica o Ralts.

Movida pela curiosidade de saber mais sobre ele, Molly pega a criatura delicadamente em seus braços.

- Estamos destinados – fala o pokémon – Estamos ligados por um sentimento que está fora do nosso entendimento!


Esse foi o primeiro capítulo. Espero que tenham gostado. Em breve eu vou fazer as biografias dos personagens e fazer uma especie de glossario com o significado de varias expressões que irei utilizar durante a fic. Comentem^^


Última edição por Murilo_Marcos em Ter 28 Ago 2012 - 21:58, editado 15 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Pokémon Magical Girl   Pokémon Magical Girl Icon_minitimeSáb 28 Abr 2012 - 16:26

Olá Murilo. Vim comentar a sua fic. Não dá para entender o porquê de ninguém ter comentado ainda. Vamos do começo: Parabéns, para um capítulo só foi um texto e tanto, isso é bom pois o leitor fica mais vidrado na fic e mais ansioso para a continuação. Vamos ao próximo ponto. Ortografia. Sua ortografia é muito boa, o que me surpreendeu. Sabe como é, dificilmente se acham pessoas com boa ortografia por aqui. Pude notar alguns erros como sinais de pontuação e acentos em certas palavras, nada que um pouco mais de atenção não resolva. Prossigamos. A descrição. Seu modo de descrever os personagens e o ambiente no qual eles estão é incrível. Ao ler a parte do quarto do pai de Molly me imaginei dentro dele olhando toda a situação. Isso é bom, faz com que o leitor se imagine dentro da história. Como se fosse um espectador, entende? O próximo passo interessante em sua fic foi o fato de você surpreender-nos com alguns acontecimentos, como por exemplo a aparição de Ominara, que por sua vez é um tipo de personagem que contagia o público, essa personalidade fira e doce ao mesmo tempo nos cativa e nos faz ficar sempre de olho para ver o que ela vai fazer, o que irá acontecer. O próximo passo é a originalidade da qual você usou e abusou para criar a fic. Apesar de ter outra Fan Fic sobre uma escola por aqui no fórum, é difícil de se encontrar coisas desse tipo. Além disso, quem diria?! Um Pokémon falante! Nunca tive a chance de ler outra fic em que isso acontecesse. Isso faz com que um grande enigma fique no ar: Todos os Pokémons presentes nessa fic sabem falar? Se sim, será ótimo.
Bom, aqui termina meu comentário. Adorei ler a sua fic e fazer esse comentário também. Minha última dica é que tome cuidado com as repetições. Tente usar pontos ou coisas do tipo.
Boa sorte com a história e não pare de escrever Wink
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MensagemAssunto: Re: Pokémon Magical Girl   Pokémon Magical Girl Icon_minitimeSáb 28 Abr 2012 - 22:55

Oi Murilo! Vim comentar a sua fanfic.
Adorei! Muito original, normalmente os membros (inclusive eu) do fórum fazem uma fanfic do Pokémon sobre um treinador ou treinadora que sai em uma jornada em um continuente. Nunca ouvi falar desse ânime Madoka Magica que você falou no início, mas acho que a sua Fanfic vai ser muito boa.
Você descreve os personagens, os lugares e Pokémons muito bem. Não achei erros de português, o que é bom! Achei uma ótima ideia você colocar que todos os Pokémons presentes falam, é raro encontrar uma Fanfic que tenha Pokémons falantes.
Estou esperando o próximo capítulo!
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Frase pessoal : O que você quer dizer com isso?


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MensagemAssunto: Re: Pokémon Magical Girl   Pokémon Magical Girl Icon_minitimeQua 2 maio 2012 - 14:03

É hora de saborear! Vejamos sua fanfic é muito rara e única, isso me fez me aprofundar muito bem na joia rara que você publicou aqui. Sua fanfic está excelente, você está descrevendo muito bem cada detalhe embora eu desconheça este anime: Madoka Mágica. Sua fanfic tem um ardor muito raro, que eu desconheço e irei me aprofundar mais para tentar descobrir qual é esse novo e misterioso aroma que você conseguiu mostrar-me. O sabor da sua fanfic está delicioso e gelado, como um belo sundae de creme com bastante cobertura de morango, deixando um sabor delicioso e ainda sim organizado, você deve tomar muito cuidado para esse joia que você criou não ficar desajustada e chata como algumas fanfics do fórum. Tive prazer de ler o capítulo 1 inteiro e irei acompanhar sua fanfic de perto. Sua fanfic está nota 10,0.
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MensagemAssunto: Re: Pokémon Magical Girl   Pokémon Magical Girl Icon_minitimeQua 9 maio 2012 - 21:05

Boa Noite! Trazendo o segundo capítulo da fic. Espero que gostem. Obrigado pelos comentários e pelo grande grande numero de visualizações. Espero que continuem acompanhando.

Resposta aos comentários:


02 – Início

Molly e suas amigas estavam em frente com aquela criaturinha chamada Ralts que se dizia ser um Pokémon. Sentindo grande pena dele, as meninas trataram de ajudá-lo. Molly pegou-o em seus braços e com cuidado, levaram-no para fora daquele beco escuro e fedido. Elas então se dirigiram até uma praça perto dali, por ser um local mais tranquilo. Sentando-se em um banco em uma área mais afastada, as garotas ficaram observando o Pokémon com espanto e curiosidade. Mas não perderam tempo. Honda sacou seu kit de primeiros socorros para tratar dos ferimentos de Ralts. Apesar de aquilo ser bem útil, Molly e Karola se entristeceram ao ver que a amiga ainda andava com aquilo. Elas sabiam que a amiga era uma garota muito frágil e não respondia as agressões que recebia, tanto verbalmente quanto fisicamente. Não foi só uma vez que Honda foi atacada pelos outros colegas por ser um pouco diferente das demais. Por ser uma menina estudiosa, ela se preocupava mais com os estudos, deixando de lado certas futilidades como moda ou arranjar um namorado. Isso era visto como algo estranho pelas outras garotas, e por simples preconceito a perseguiam com xingamentos e até violência física. Mas as amigas preferiam não tocar nesse assunto, e voltaram para o ferido à suas frentes. Com cuidado, elas trataram dos ferimentos de Ralts. Este, sentindo-se melhor, logo abriu os olhos completamente e se voltou para Molly, pronto para começar sua explicação.

- Bem... Acho que vocês têm bastante curiosidade em saber quem eu sou – disse Ralts sorrindo.

As garotas assentiram com a cabeça. De fato, estavam loucas para escutar a historia daquela criaturinha tão engraçadinha e estranha.

- Pois bem... – Vou explicar – fala Ralts tomando fôlego – Meu nome é Ralts. Eu sou um Pokémon. Somos seres especiais parecidos com animais, mas podemos falar e aprender técnicas especiais para lutar, usando os elementos da natureza, como fogo, água, terra e muitos outros. Nós viemos de um mundo paralelo chamado Mystery Dungeon. Vivíamos em paz, até que misteriosamente surgiu uma fenda na parede dimensional que separa os nossos mundos. Com isso, vários pokémons selvagens têm atravessado a fenda e invadindo o mundo humano. Nosso mestre então nos disse que para resolver esse problema, deveríamos procurar a ajuda dos humanos. Quando nos aliamos com um humano e lutamos ao seu lado, podemos ficar mais fortes e evoluímos rapidamente. Quando evoluímos, nosso corpo se transforma e ficamos mais fortes. Nesse processo de evolução, liberamos uma grande quantidade de energia. É com essa energia que a fenda dimensional vem sendo consertada. É por isso que te peço Molly. Lute ao meu lado! Torne-se minha treinadora e ajude a consertar o estrago que existe entre os nossos mundos!

Molly e suas amigas estavam boquiabertas. Nunca em suas vidas haviam ouvido uma historia tão fantástica. Era muita informação ao mesmo tempo para elas processarem. Era simplesmente surpreendente. Ainda assim, elas se entreolharam um pouco desconfiadas e descrentes com aquela historia tão fantástica. Percebendo o ceticismo delas, Ralts saltou do banco, ficando de frente para elas.

- Eu posso provar o que eu disse! – exclama ele sério – Vou lhes mostrar o meu poder! Confusion!

Ao gritar aquele nome, os olhos de Ralts começaram a brilhar intensamente. Ele estende os seus braços na direção de uma pequena arvore próxima. A arvore então foi tomada por um brilho similar ao dos olhos de Ralts. De repente, a arvore foi arrancada abruptamente do chão com raiz e tudo, sendo arremessada vários metros longe. No lugar ficou uma cratera toda esburacada. Molly e as outras ficaram paralisadas, sem reação de tanto espanto, admiração e medo com aquela proeza. Elas olhavam sem acreditar como uma coisinha tão pequenina havia conseguido mover algo tão grande sem ao menos tocar nela.

- Sou um pokémon do tipo psíquico – explica Ralts sem nem demonstrar cansaço – Posso fazer muitas coisas com o poder da minha mente.

- Mas afinal – indaga Molly ainda em choque – O que você quer de mim?

- Seja a minha treinadora! – diz ele seriamente – Sejamos parceiros! Vamos restaurar o equilíbrio dos nossos mundos!

As garotas se entreolham meio confusas, ainda sem ter entendido muita coisa. Ralts mantinha o seu olhar firme em Molly, fazendo-a se sentir cada vez mais pressionada.

- E aquela menina que te machucou? – pergunta Honda – Porque ela fez isso com você?

Ralts logo se irrita ao se lembrar dela.

- Aquela esquisitona não queria me deixar encontrar Molly. Assim que eu cheguei, ela disse que eu não deveria ir atrás dela se não iria me matar.

As meninas arregalaram os olhos de espanto. De fato, elas viram com seus próprios olhos que ela descumpria a sua palavra. Até Molly foi ameaçada. Agora sabiam que ela era uma garota perigosa. Mas porque ela estaria fazendo aquilo?

- Ela deve estar querendo ser a única treinadora da região. Não a deixe te intimidar. Aceite Molly! Seja minha treinadora!

Molly estava confusa. Era muita informação para a sua cabeça. De uma hora para a outra todo um novo mundo se revelou na sua frente. E ela também fazia parte dele. Ela então recorre as suas amigas, lançando-lhes um olhar pedindo socorro, uma opinião sobre como deveria fazer. Honda e Karola no mesmo instante lhe devolveram um olhar reprovador. Elas balançaram a cabeça discretamente de forma negativa, aconselhando não aceitar aquela proposta confusa. Por alguma razão sentia-se ligada àquela criaturinha. Lembrava-se Ominara. Sentia medo e queria dizer não. Mas ao mesmo tempo não conseguia dizer. Por fim, ela respirar fundo e fala a sua decisão.

- O que eu tenho que fazer? – diz ela resoluta.

Ralts abre um largo sorriso, contente a decisão dela. Mas as outras garotas ficam em choque. Percebendo a besteira que a menina havia feito, Honda e Karola puxam o braço de Molly, afastando-a de Ralts e levando-a para um canto. O pokémon fica sem entender nada.

- Ficou louca?! – exclama Karola com os olhos arregalados – Como você pode acreditar naquela boneca?

- Isso deve ser algo muito perigoso – alerta Honda – Não viu as coisas que Ominara fez?

Molly apenas ouvia calada. Elas estavam certas. Mas não conseguia deixar de ajudar o Ralts. Se realmente for como ele havia dito, eles estavam ligados.

- Nunca aconteceu algo assim na minha vida – diz ela envergonhada – Todos os meus dias são iguais, sem nenhuma graça. Então... Não seria justo eu deixar Ralts na mão. Eu preciso fazer isso. Preciso ter algo com eu possa me orgulhar!

As outras meninas apenas se entreolharam. Conheciam a amiga e sabiam que quando ela se decidia por alguma coisa, não voltava atrás. Só podiam agora aceitar a nova condição da amiga. Elas então se abraçaram calorosamente. Ralts surge no meio delas.

- Segure minhas mãos – fala ele – Vamos fazer a nossa aliança!

Molly prontamente obedece e estende as suas mãos. Ralts as segura, e juntos fecham os olhos para se concentrarem. De repente, uma pequena faísca de luz surge entre eles. A luz foi ficando cada vez mais forte, até que começou a tomar forma, transformando-se em um objeto redondo, similar ao que Ominara possuía. Este, porém, tinha um lado branco e o outro verde. Molly e as outras olhavam intrigadas para o estranho objeto.

- Isso é uma pokébola – explica Ralts – Esse é o símbolo do nosso acordo. Eu posso descansar aí dentro, e sempre que precisar de mim é só me libertar.

Molly fica manuseando o objeto com curiosidade. Ela então o aponta para Ralts, e lança um raio vermelho sobre ele, absorvendo-o para dentro da pokébola. As garotas ficaram boquiabertas com aquele prodígio.

- Bem... Vamos pra casa – fala Molly sorridente.

-----X-----

Já era bem tarde da noite, e Molly já estava em sua cama. Mas não conseguia dormir. Ao contrario. Sua mente trabalhava e processava tudo o que havia vivido durante o dia. De uma hora para a outra, uma serie de acontecimentos havia mudado completamente o rumo da sua vida. E o pior é que ela não conseguia evitar isso. Não podia, ou não queria. O fato é que mesmo parecendo o mais irreal possível, havia acreditado na historia que a criaturinha Ralts havia contado, e que, agora, estava totalmente envolvida. Estava irremediavelmente ligada aquela coisinha que agora descansava dentro da pokébola verde. Mesmo as suas amigas lhe repreendendo, dizendo, o quanto aquilo poderia ser perigoso, não havia mais jeito. Agora era aceitar e encarar todos os desafios que lhe aparecessem, e que ela sabia que não seriam poucos.
Estava Molly refletindo essas coisas, quando algo estranho acontece. A pokébola que estava em cima da cômoda começa a se mexer, balançando-se de um lado para o outro, enquanto que um ponto central irradiava um pequeno brilho. Molly fica um pouco assustada com aquilo, mas logo compreende o que deve fazer. Ela pega o objeto e pressiona o botão central que brilhava. Imediatamente a pokébola se abriu e liberou um raio vermelho que toma a forma de Ralts.

- Aconteceu alguma coisa? – pergunta Molly já prevendo algo de ruim.

- Eu sinto! – exclama Ralts sério – Tem um pokémon selvagem por aqui! Ainda não posso saber se é amigável. Temos que ir até lá!

Molly sente uma estranha sensação em seu peito. Uma apreensão que lhe dizia para não ir. Mas o contrato já estava feito. Agora já não havia jeito de fugir.

- Vamos pela janela! – exclama Ralts indo até ela para abri-la – Vamos rápido antes que ele fuja!

- Pela janela? – exclama Molly assustada – Mas estamos no primeiro andar!

Ralts apenas sorri maliciosamente. Com uma destreza incrível para quem aparentemente não possuía mãos, o pokémon abriu a janela e posicionou-se no parapeito. Em seguida, ele virou-se para Molly com os braços estendidos. Seus olhos vivos começaram a brilhar intensamente. Uma força invisível toma conta do corpo de Molly. A garota sente-se leve, como se a gravidade não exercesse qualquer influencia sobre ele. Seu corpo começou a levitar, e juntamente com Ralts, os dois deixam o quarto voando. Do lado de fora, eles pousam no chão e passam a correr pelas ruas desertas.

- Ainda bem que não tem ninguém na rua – fala Molly envergonhada – Nem pude trocar de pijama.

- Isso não será um problema! – fala Ralts rindo – Na hora da batalha, a magia vai acontecer.

Molly franze a testa confusa. Não havia entendido o que Ralts queria dizer. Alias, desde que o conhecera, havia muitas coisas que ainda não era do seu entendimento. Estava ela quase perguntando ao Ralts, quando de repente algo estranho acontece. Um vento forte atravessa os dois, os fazendo se arrepiar.

- Essa não! – exclama Ralts aflito – Ela também está aqui.

- Ela quem? – indaga Molly, apesar de já desconfiar quem seja.

- A outra treinadora. Ominara. Ela também quer lutar com o pokémon selvagem.

- Mas por quê? – fala Molly sentindo uma certa concorrência.

- São as regras – explica Ralts – Os pokémons juntamente com seus treinadores devem derrotar os selvagens para ficaram mais fortes, e assim chegarem perto de uma evolução.

Molly fica pensando naquelas palavras. Assim como tudo na vida, nada se podia ter sem um esforço de trabalho. E parece que o mesmo se aplicava aos pokémons. Eles precisavam lutar para ficarem mais fortes.

Os dois apressam o passo, pois agora sabiam que havia concorrentes. Eles deixam a rua principal e entram em uma outra bem estreita, com casas velhas e feias, alem de muito lixo espalhado.

- Porque aparecem só em becos? – exclama Molly assustada com aquele lugar.

De repente, eles ouvem um barulho de uma pequena explosão bem próxima a eles. Já sabendo do que se tratavam, os dois apressaram o passo. No final da rua estreita estava aparecendo vários clarões. E quando Molly e Ralts chegaram, logo viram exatamente o que estava acontecendo. Como no beco em que Ralts foi encontrado, Ominara estava de pé, em frente para o oponente. Seu Starly estava voando sobre ela. À frente deles estava uma outra criatura. Era um grande urso com alguns detalhes estranhos, como um circulo na barriga e espécie de ombreiras.

- Cuidado! Aquele é um Ursaring – fala Ralts – Ele pode ser bastante agressivo quando fica nervoso.

Molly olhava para o Ursaring assustada. Ela então percebe algo estranho em Ominara. Ela estava usando umas roupas engraçadas. Uma saia rodada preta curta e uma camisa branca cheia de detalhes. Tudo combinando com uma bota preta. Seus cabelos loiros se esvoaçavam mesmo sem ter uma brisa.

- Ela chegou primeiro – lamenta Ralts – Não podemos intervir.

Eles então ficaram apenas observando.

- Ataque agora Starly! – ordena Ominara – Use Wing Attack agora!

O pássaro negro voou mais alto e passou a balançar suas asas freneticamente, lançando fortes rajadas de vento contra Ursaring. O pokémon selvagem se protegeu colocando suas garras à frente do seu rosto. Ele então resolveu atacar. Enfrentando a ventania, Ursaring avançou contra Starly com uma de suas garras em punho. Ela agora estava toda envolvida por um brilho metálico. Aquela era a técnica chamada Metal Claw. Ursaring saltou sobre Starly para atacá-lo, mas este desviou agilmente.

- Que rápido! – exclama Molly surpresa.

Ao falar isso, Ominara então percebe a sua presença. Olhando para trás, ela vê a garota e o Ralts assistindo a tudo. Ela então volta a se concentrar na batalha.

- Starly, Double Team.

O Starly começou a voar mais rápido, circulo por cima de Ursaring. De repente, a cada volta que ele dava, uma cópia do seu corpo surgia atrás dele. Vários Starlys apareceram um atrás do outro, depois ficando enfileirados.

- Quick Attack! – ordena a garota com vigor.

Os Starlys prontamente passaram a atacar, jogando-se com toa a força contra o Ursaring. Cada um deles que atingia o urso, era um grande dano que o fazia sofrer. Com vários deles atacando ao mesmo tempo, Ursaring nem teve chance de revidar. Os pássaros atacavam rapidamente, um atrás do outro, sem trégua. Ursaring teve que se abaixar para se proteger.

- Agora Starly! – exclama Ominara – Fury Attack!

Os Stalys agora passaram a bicar as costas de Ursaring violentamente. Pinicavam com tanta força que faziam o urso urrar de dor. Com apenas alguns golpes, o urso gigante desabou no chão desmaiado. Ele então se desintegrou, virando apensa uma poeira brilhante, desaparecendo. Molly ficou chocada com tamanha violência. Não esperava que ser uma treinadora seria sair matando tudo quanto for pokémon, ainda mais de forma tão violenta. Havia ficado apavorada, em estado de choque ao ver e pensar em tudo aquilo. Não suportando mais aquilo, ela dispara a correr para fugir daquele lugar. Ela volta para a rua principal, correndo mais rápido que suas pernas permitiam. Estava horrorizada demais para raciocinar. Mas conseguia ouvir a voz de Ralts gritando confuso, perguntando o que estava acontecendo. De repente, um vulto negro passa bem perto dela e para bem na sua frente. Molly para bruscamente, dando de cara com Ominara. A gora olhava seriamente para ela.

- É isso que você quer? – indaga ela com um olhar fuzilante – Eu disse para não escutar os estranhos. Volte atrás agora! Desista! Abandone o Ralts! Você não faz parte desse mundo. Ele só trás sofrimento. É isso mesmo que você quer?

Molly não conseguia mais agüentar tanta pressão. Sentia uma vontade de explodir de tanto gritar. Mas estava assustada demais para sequer falar. Só conseguiu continuar correndo. Não conseguia mais encarar Ominara, então fugiu de sua presença. Não queria mais saber mais dela, nem de pokémon de mais nada. Correu o mais rápido que pode para chegar em casa. Só queria esconder-se debaixo de seus cobertores e esquecer aquele dia infernal.

Esquema de Cores:

No próximo capítulo:


Última edição por Murilo_Marcos em Seg 2 Jul 2012 - 11:59, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Pokémon Magical Girl   Pokémon Magical Girl Icon_minitimeSeg 14 maio 2012 - 11:15

Olá Murilo, você realmente me impressionou bastante com esse episódio. Sua ortografia continua impecável. O seu modo de escrever contagia qualquer um que lê a fic. Quanto a descrição, outra parte do capítulo que ficou ótima, o jeito com que você descreveu os Pokémons, a situação pela qual eles estavam passando, ficou realmente muito boa.O enredo também está muito bom, nunca li uma fic que tivesse uma história tão diferenciada como a sua. Esse é um dos fatos que me faz ficar ainda com mais vontade de ler a sua fic e saber o que vai acontecer no próximo episódio. Isso é bom, pois até agora não teve um capítulo que você terminou sem deixar um mistério no ar. Quanto à batalha que ocorreu no episódio, não tenho nem palavras de como descrevê-la, ficou muito boa mesmo, enquanto eu lia a batalha, acabava me imaginando dentro da história, presenciando toda a cena que ocorrera. Sua história está realmente muito boa, vou ficar por aqui e espero ansiosamente pelo próximo capítulo Wink
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MensagemAssunto: Re: Pokémon Magical Girl   Pokémon Magical Girl Icon_minitimeTer 22 maio 2012 - 21:10

Olá! Trazendo o terceiro capítulo. Ele ficou meio grande, espero que tenham paciencia para ler.

Resposta ao comentários:

03 – Aliança


O dia já havia raiado há muito tempo. Mas ao contrario dos dias normais, Molly não havia se levantado. Como era de seu costume acordar cedo, a garota já havia despertado, mas não havia conseguido se levantar. Não havia coragem para isso. Havia ficado a noite toda pensando só pensando em tudo o que havia acontecido. De um momento para o outro a sua vida pacata foi drasticamente alterada ao encontrar Ralts. O pokémon havia lhe dado a chance de lutar por um ideal. Mas o que lhe parecia ser algo tão bonito e integro, havia sido destruído com a atitude de Ominara. Havia acabado com um oponente de forma violenta bem na frente dela, mostrando uma outra realidade para a vida de treinadora. Agora não tinha mais coragem de ir para a escola encarar Ominara e as amigas que lhe alertaram tanto. Não conseguia sequer olhar para o lado onde estava a cômoda. Havia escutado a noite toda a pokébola vibrar e se mexer em cima da cômoda.

De repente, a porta do quarto se abriu. Um homem pôs a cabeça para dentro do recinto. Era o pai de Molly. Em seu estado normal, era um homem bastante elegante. Já estava usando seu terno, com a barba feita. Seu cabelo era castanho como o da filha. Ele entra no quarto, e se aproxima da cama de Molly para ver se ela ainda estava dormindo. Ela então se vira para ele.

- Está sentindo alguma coisa? – pergunta ele.

- Não, não – responde ela sorrindo – É que não consegui dormir e estou um pouco cansada.

- Então levante-se – fala o pai saindo – Ou vai se atrasar para a escola.

Molly suspira chateada. A escola. O ultimo lugar que queria estar era na escola. Ter que encarar Ominara novamente. Mas havia responsabilidades mais importantes que um medo qualquer. Tomando coragem, ela se levanta da cama. Devia esquecer o dia anterior e se concentrar nesse que estava começando. E que, pelo visto, seria um longo dia.

-----X-----

- O que aconteceu com vocês hoje que resolveram se atrasar? – exclama Karola irritada.

A garota ruiva estava parada no ponto de ônibus com as mãos na cintura. O carro já estava parado, esperando. Molly apressa o passo, mesmo sem muita disposição, mas consegue chegar a tempo. Ela entra no ônibus e se senta no lugar de sempre, o ultimo banco. Somente nesse momento é que ela percebe que uma de suas amigas, Honda, não estava ali.

- Cadê a Honda? – indaga ela preocupada – Ela é sempre a primeira a chegar!

- Não sei o que aconteceu! – fala Karola – Ela não avisou nada. Espero que esteja bem.

As meninas estavam realmente preocupadas. Honda não costumava faltar. Era uma aluna extremamente assídua, tanto é que sempre a primeira a chegar ao ponto de ônibus, mesmo sendo a que morava mais longe. As garotas estavam preocupadas, pois se lembravam de outras vezes em que aquilo já havia acontecido. E podia estar se repetindo agora. Honda poderia estar sendo atacada por outros meninos ou até meninas. Outras vezes em que Honda chegou atrasada na escola foi porque havia sido abordada por crianças idiotas que apenas queria humilhá-la. Infelizmente aquela era uma triste realidade. Mas naquele as amigas só podiam esperar. Elas passam o percurso inteiro pensando nisso. Mas logo chegam ao destino. Já na escola, as meninas se situem na sala de aula. Karola se senta no lugar de sempre. Mas Molly prefere ir se sentar no fundo. Havia uma razão para isso. Ominara também estava no lugar de sempre, ao lado de onde Molly costumava sentar. Estava séria e com uma cara lambida como se nada houvesse acontecido. Molly prefere passar direto por ela e se sentar no fundo.

Após algum tempo, o sinal da escola toca, ecoando por todo o lugar. Logo depois a professora adentra na sala. Ela não parecia estar muito contente. Ela já foi chegando e começou a fazer a chamada. Karola e Molly ficam tensas nesse momento. O que Honda mais odiava era levar falta. E a professora estava listando os nomes rapidamente. Estava quase chegando ao nome de Honda. Molly e Karola trabalhavam a mente para inventarem uma desculpa não muito esfarrapada. De repente, a dita cuja surge com todo o ímpeto sala adentro, quase arrebentando a porta. Ela estava ofegante, mas vitoriosa. A professora apenas o olha apor cima dos óculos. Disse seu nome, a qual Honda respondeu o presente com vontade. Ela então foi se sentar, quase se desmanchando em cima da carteira de tão exausta. Logo após respirar um pouco, ela se volta para trás, olhando para Karola.

- Temos que conversar. Aconteceu algo incrível!

-----X-----

Hora do recreio. As meninas estavam sentadas em um banco debaixo de uma árvore, perto da quadra de esportes. Estava um bom clima, com céu limpo, com poucas nuvens e uma brisa refrescante. Entretanto, Molly não estava aproveitando tão bem o lugar. Apesar das tentativas, ela não conseguia esquecer o que havia acontecido ontem, o que a deixava ainda mais amargurada. Por sua vez, Honda estava um tanto nervosa, agitada. Assustada e ao mesmo tempo feliz.
- Vou contar o que aconteceu no caminho para a escola – fala ela séria – Prestem atenção!

~___FlashBack__~

Honda sai de sua casa normalmente na hora de sempre. Ela anda apressadamente pelas ruas da cidade calmamente. Andava tão distraída que nem percebeu quando algumas figuras apareceram atrás dela. Um grupo de cinco meninos e meninas passaram a seguir Honda até ultrapassá-la e lhe interceptar a passagem. A garota fica em pânico. Não esperava ser barrada tão cedo. E eram todos desconhecidos. Eles sorriam sinicamente e malignamente.

- Olha só se não é aquela a quem chamam de “a estranha da escola”! – fala uma das garotas de forma debochada – Não é a toa que dizem que você é bizarra. Olha pra essas roupas!

Na realidade, Honda estava usando o uniforme padrão da escola. Mas com certeza não dava para questionar qual coisa com aquelas pessoas.

- Vamos melhorar isso – fala a outra garota – Vamos fazer uma brincadeirinha.

- Me deixe em paz – murmura Honda aterrorizada.

Ela dá alguns passos para trás e percebe que estava diante de um beco sem saída. Os meninos a cercam, deixando-a sem nenhuma brecha para escapar. Honda estava apavorada, começando a suar e a sentir suas pernas tremerem. Já havia passado por aquilo antes, mas nunca havia sentindo tanto medo quanto agora. Por alguma razão, sentia uma verdadeira maldade naquelas pessoas. Ela então apenas fecha os olhos. Os rapazes avançam para cima dela e seguram seus braços. Uma das meninas saca uma tesoura, enquanto a outra tirou um spray de tinta do bolso. Eles então empurram Honda para dentro do beco para que ninguém visse.

- Você vai ficar linda com a produção que vamos fazer – fala a garota da tesoura – Um estilo à sua cara, sua quatro olhos.

E já ia ela avançando com a tesoura, com a intenção de destruir as roupas de Honda. A outra garota já estava agitando o spray para sujar a menina. De repente, algumas bolhas de água começaram a cair do céu. Todos ergueram as cabeças para o alto confusos, tentando saber de onde aquilo estava vindo. Mas só viam bolhas e mais bolhas descerem insistentemente sobre eles. As bolhas então começaram a se acumular em um ponto, formando uma parede de bolhas que cercava e protegia Honda dos outros garotos. Eis então que a menina sente alguém lhe puxando para trás, para ainda mais dentro do beco. Sem hesitar, a garota vai dando alguns passos para trás, afastando-se das bolhas. Quando já estava a uma boa distancia, ela viu as bolhas estourarem uma atrás da outra, como se fossem bombinhas. Mas elas só conseguiram molhar todo o corpo dos meninos. Mesmo assim, eles ficaram bastante assustados com aquilo, e trataram de correr o mais rápido possível dali, para alivio de Honda. Ela finalmente consegue respirar aliviada.

- Que bom que você está bem! – exclama uma vozinha fina atrás da garota.

Honda se vira imediatamente, e leva um susto ao ver uma criaturinha sorrindo e olhando para ela. Era uma bolinha com um redemoinho na barriga, e um rabo de abano, alem dos olhos e boca. Não demorou muito para Honda descobrir o que era aquela coisinha.

- Não me diga que você é um... –diz ela nervosa.

- Um pokémon! – completa ele – Meu nome é Poliwag. Finalmente encontrei você! Temos que conversar!

~___FlashBack__~

Molly e Karola estavam com os olhos arregalados de tão surpresas com aquela história. Isso explica o porquê dela ter se atrasado para a escola e de estar tão eufórica.

- Então... Isso significa que – diz Molly espantada.

- Sim! – exclama Honda – Poliwag me convenceu. Agora eu também sou uma treinadora!

E dizendo isso ela enfiou a mão em seu bolso e tirou um objeto. Uma esfera. Era um pokébola como a de Molly e Ominara. Esta porem possuía um dos lados azul, juntamente com o branco. Karola fica impressionada. Molly porem se entristece.

- Libere o Ralts – fala Honda – Para nossos pokémons se conhecerem.

Mas Molly parecia estar meio relutante quanto a isso. Ela parecia estar triste com o fato de sua amiga ter se tornado uma treinadora como ela.

- Sabe o que é – diz ela cabisbaixa – Aconteceu uma coisa ontem que me fez pensar melhor sobre esse negocio de ser treinadora.

Ela então conta para as amigas o acontecido. Da hora em que saiu de casa, encontrou o pokémon selvagem e Ominara. Contou então a maneira violenta com que ela havia lutado contra o Ursaring. As meninas ficam um tanto quanto perturbadas com isso.

- Eu não quero saber desse tipo de coisa! – desabafa Molly – Batalhas são sangrentas, assustadoras, violentas! Não quero ter que matar um pokémon todo dia!
De repente, a pokébola verde de Molly saiu do seu bolso, caindo no chão. Ralts então salta para fora com uma expressão séria.

- Você não precisa ter que fazer isso – fala ele – O que Ominara fez foi de propósito pra assustar você! Não é preciso matar o pokémon. Basta derrotá-lo que ele já volta para Mistery Dungeon. E agora que Honda também é treinadora, aumentaram as chances de salvar ambos os mundos!

Molly fica meio sem reação ao ouvir isso. Estava confusa, em duvida em como deveria agir de agora em diante.

- Nós não precisamos agir como ela – fala Honda mostrando sua pokébola azul.

Ela solta sua pokébola e libera seu novo companheiro Poliwag. Ralts e Poliwag se encaram alguns segundos, mas logo sorriem um para o outro.

- Vamos criar nosso próprio estilo de batalha – continua Honda encarando Molly – Vamos lutar pelo bem, e não pela violência!

Ralts então segura as mãos de Molly, olhando no fundo dos seus olhos. Entre eles não precisava palavras. Havia uma ligação que os fazia entender um ao outro pelo coração. Molly então percebe que não precisava ter medo. Seus amigos estavam ao seu lado, e juntos iriam vencer todos os obstáculos.

- Decidiu na hora certa! – fala Poliwag – Estou sentindo!

- É verdade! – fala Ralts – Tem um pokémon selvagem por aqui. Vamos!

Molly então finalmente decide. Vai lutar pelo seu mundo e dos pokémons. As batalhas seriam inevitáveis, mas não irremediáveis. Com isso, ela se levanta com um sorriso confiante, logo sendo compartilhado por seus parceiros. Juntos, eles deixam a escola secretamente e partem para onde o pokémon selvagem havia aparecido.

-----X-----

As três garotas e os dois pokémons correm pelas ruas com cuidado. Seguindo os instintos de Ralts e Poliwag, logo chegam a uma área aberta, um terreno baldio com traves de futebol improvisadas e arvores ao fundo. As garotas olhavam em todas as direções, mas não viam sinais de qualquer Pokémon.

- Tem certeza de que tem um pokémon aqui? – fala Karola – Só vejo terra por todo o lado.

Realmente não havia sinais de pokémon selvagem naquele terreno baldio. Mas Ralts e Poliwag insistiam. Eles sentiam a presença dele e não poderia estar enganados.
De repente, o chão começa a tremer. As meninas ficam sobressaltadas. A terra então começou a rachar e rapidamente uma criatura emergiu do solo quase embaixo do lugar onde todos estavam. Uma criatura quadrúpede com o corpo todo coberto por placas cinzentas e um grande chifre surge bem diante deles.

- Cuidado! – alerta Ralts - Aquilo é um Rhyhorn. O corpo dele é todo revestido por uma casca dura que o protege.

- Vamos agir juntos – fala Poliwag – Ataques combinados podem vencer a defesa dele.

O Rhyhorn avança com tudo pra cima dos pokémons com seu chifre em punho. Ele estava brilhando intensamente. As garotas trataram de se afastar, enquanto que os pokémons continuaram firmes. Ralts então resolve agir. Seus olhos passam a brilhar intensamente, levantando seus braços.

- Confusion! – grita Ralts abaixando os braços bruscamente.

Uma onda psíquica é lançada por Ralts contra o Rhyhorn, que recebe o ataque com seu chifre. O choque entre as duas forças cria uma grande nuvem de fumaça. Rhyhorn então surge do meio da fumaça continuando seu ataque de chifre, chamado Horn Attack. Poliwag então assume o ataque. Ele dá um salto, e do alto ele lança um forte jato de água diretamente em cima do oponente. Rhyhorn recebe o ataque e é jogado para trás, caindo sem forças no chão.

- Meus ataques do tipo água são fortes contra Rhyhorn – explica Poliwag – Esse nós vencemos.

De fato o pokémon chifrudo desapareceu, transformando-se em minúsculas faíscas brilhantes. As garotas se reúnem felizes com a vitória.

- Na verdade nós não fizemos nada – fala Molly.

- Primeiro vocês precisam conhecer nossas técnicas – fala Ralts – Depois vocês que irão coordenar nossos ataques.

As garotas então resolvem ir embora, felizes da vida com a primeira vitória. Um pouco longe dali, atrás de uma árvore, estava uma garota que havia assistido a tudo. Era Ominara. Sua expressão era extremamente séria, para não dizer furiosa. Ela não estava nada feliz em saber que havia novas treinadoras na área.

No próximo capítulo:


Última edição por Murilo_Marcos em Seg 2 Jul 2012 - 12:01, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Pokémon Magical Girl   Pokémon Magical Girl Icon_minitimeSáb 2 Jun 2012 - 19:24

04 – Juntas


Hora do recreio. As garotas mágicas Molly e Honda, juntamente com Karola estavam no seu local favorito, um banco debaixo de uma arvore frondosa. A sombra e a brisa fresca proporcionavam um clima confortável e alegre. As garotas estavam conversando animadamente, e rindo, falando de uma aventura na noite anterior, onde Molly e Honda haviam ido lutar contra um pokémon selvagem.

- Nem acredito que conseguimos vencer ontem! – exclama Molly – Quando Ralts disse que estava esperando um comando meu, eu quase desmaiei. Ainda bem que deu tudo certo.

- Você foi muito bem ontem – fala Honda – Conseguiu comandar seu pokémon por sua própria estratégia.

Karola apenas observava a maior parte do tempo. Como havia acontecido à noite, não havia sido chamada para assistir. Alias, quase todas as vezes em que as garotas saíram para lutar, ela havia ficado de fora. Elas argumentavam que não a chamava para própria segurança dela, pois muitas batalhas eram perigosas, e não queriam que nada de mal acontecesse a amiga. Mas Karola não conseguia entender isso. Para ela, as meninas estavam excluindo ela por não ser uma treinadora e não ter pokémon. Sempre que estavam juntas, só falavam das batalhas, das lutas, e das coisas que fizeram quando enfrentavam pokémons selvagens. Isso já estava deixando irritada. E como ela já era esquentada, estava preste a explodir. Mas antes que isso acontecesse, algo desvia a atenção dela. As outras meninas sentem suas pokébolas vibrarem em seus bolsos. Elas então liberam seus pokémons. Ralts e Poliwag surgem diante delas.

- Estamos sentindo – fala Poliwag – Tem pokémons selvagens por aqui. É uma energia forte. Precisamos ter cuidado!

- Então não vamos perder tempo – fala Molly – Vamos atrás dele entes que arranje confusão!

E dizendo isso ela e Honda saíram correndo acompanhadas por seus pokémons. Karola ficou apenas olhando elas se afastarem. Nem mais teria a paciência de perguntar se podia ir, pois já saberia a resposta. Ela então tratou apenas de se levantar do banco e seguiu sem rumo para dentro da escola.

Quando estava atravessando a quadra de esportes, de repente, alguém surge bem diante dela. O vulto surgiu de forma tão repentina que a menina quase cai para trás. Ao se recuperar, ela logo percebe de quem se tratava. Ominara estava bem diante dela, com seus cabelos loiros esvoaçando. Karola então fecha a cara. Não gostava nem um pouco daquela garota.

- Parece que você foi deixada pra trás – fala Ominara séria – Tudo isso por elas serem Treinadoras.

- Isso não é da sua conta! – exclama Karola nervosa – Eu não quis ir. E elas também disseram que é muito perigoso.

- Será mesmo? – fala Ominara, dessa vez de forma irônica – Ou será que elas não queriam você por perto para não atrapalhá-las? Admita! Elas não querem mais você por não ser uma treinadora!

Karola fica assustava. De fato parecia ser exatamente aquilo. De uma hora para outra as amigas começaram a se afastar justamente por causa dos pokémons. Ela havia sido trocada pela vida de treinadora. E agora era não servia mais para ser amiga. Não conseguia enxergar de outra forma.

- Porque está dizendo isso pra mim? – fala ela triste – Você também não é uma treinadora? Devia se afastar também.

- Tem razão – fala Ominara voltando a ser séria – Mas antes eu queria te alertar. Não seja como ela. Não seja treinadora. Se afaste de tudo que tenha a ver com os pokémons!

E dizendo isso, a garota deu as costas, jogando seus longos cabelos na cara de Karola, e seguiu seu caminho para dentro da escola. Karola ficou apenas observando. Estava confusa. Mas também decepcionada. Seria mesmo verdade que suas amigas não a queriam mais por perto por não ser treinadora? E agora deveria também se afastar delas? Estava muito confusa. E já estava começando a sentir raiva de tudo aquilo. Tudo relacionado a pokémon. Ela então resolve tomar uma atitude. Ela resolve ir até onde as meninas estavam lutando. Queria ter certeza, se as amigas seriam capazes de esnobá-la no meio da batalha. Com esse pensamento fixo, ela toma outra direção, indo direto para as ruas.

-----X-----¨

Molly e Honda, juntamente com seus pokémons haviam chegado a uma rua estreita, meio que abandonada, com casas velhas e lixo espalhado nas calçadas. Mal haviam chegado lá, deram de cara com o pokémon selvagem. Tinha um corpo alongado e esguio, desprovido de patas, mãos ou pés. Era uma serpente esverdeada com uma espécie de colarinho azul escuro que se estendia como uma listra pelo dorso.

- É um Serperior – informa Ralts – Apesar de que ele tem uma cor diferente.

O Serperior parecia estar furioso. Lançava sua cauda como um chicote sem qualquer controle contra tudo que estava ao seu redor. Já havia destruído casas, derrubado muros e postes. Estava fazendo um arraso.

- Temos que pará-lo antes que machuque alguém – fala Honda se preparando – Vamos Poliwag, lance um de seus ataques de água.

Poliwag então toma a frente. Ela parte correndo na direção do Serperior, e ao se aproximar, ele respira bem fundo para em seguida lançar um forte jato de água. O pokémon selvagem é atingido em cheio pelo jato de água, sendo empurrado para trás. Mas não foi o suficiente para derrubá-lo. O Serperior balança seu corpo para se livrar da água. Ele então nota a presença das meninas, e não hesita em atacar. Ele levanta a sua cauda em direção as meninas e passa a girá-la rapidamente. Imediatamente um pequeno tornado começa a surgir em sua cauda. Milhares de folhas surgem no redemoinho, passando a girar junto com ele. Serperior então lança seu ataque com toda a força contra Poliwag e Ralts.

- Cuidado! – exclama Ralts – Aquele é o Leaf Tornado! Não deixe ele te atingir Poliwag!

Os pokémons trataram de se afastar, dando alguns saltos para trás. Mas a força do Leaf Tornado era muito grande, e foi só aumentado a medida que ia avançando. Não houve escapatória. Ralts e Poliwag foram pegos pelo redemoinho e foram levados por ele, girando dentro dele para em seguida serem jogados com tudo no chão. As garotas ficam surpresas com tanta força. Elas então correm até seus pokémons para ajudá-los. Honda se ajoelha ao lado de Poliwag e percebe que ele estava bastante ferido, com pequenos cortes, causado pelas folhas. Mas ainda assim, ele se levanta. Do mesmo jeito, Ralts também.

- Não vamos desistir! – exclama Ralts – Molly, vou usar a nova técnica que aprendi ontem. Vou avançar e diga a hora certa de usar!

- Vou dar apoio pra você! – fala Poliwag – Não vamos nos deixar abater por essa cobra!

Os dois pokémons avançaram, cada um de um lado. Poliwag começou a lançar seu ataque de bolhas diretamente no rosto de Serperior para chamar a atenção dele. O selvagem então lançou sua cauda contra Poliwag, que desviou com cuidado. Enquanto isso, Ralts aproveitou para se aproximar dele. Quando estava bem perto, ele lançou um olhar para Molly.

- Agora! – exclama a garota – Double Team!

Ralts saltou, ficando na altura do rosto de Serperior. Ele então fechou os olhos para se concentrar. Imediatamente diversas cópias suas surgiram um ao lado do outro, cercando totalmente o Serperior. Sem perder tempo, todos os Ralts lançaram seu ataque Confusion. Serperior é atacado por todos os lados, sofrendo danos. Mas não foi o suficiente para abalá-lo. Ele levanta sua cauda e lança contra todos os Ralts, atravessando as cópias até atingir o verdadeiro, agarrando e apertando-o.

- Aquele é o Wrap – pensa Poliwag – Ralts está preso!

- Ajude-o Poliwag! – exclama Honda – Use o Water Gun!

Poliwag respira fundo novamente para lançar sua técnica. Mas o Serperior parece perceber o que haveria de acontecer, e antes que Poliwag conseguisse lançar seu ataque, Serperior lança Ralts contra ele, derrubando-o no chão, e logo em seguida os agarra de novo, prendendo-os com a cauda.

- Estão presos! – exclama Molly preocupada – Que faremos agora?

Enquanto as garotas estavam naquela situação tensa, mais alguém assistia a batalha. Karola havia mesmo ido atrás das garotas. Mas não havia ido falar com elas. Havia percebido que a situação estava grave para o lado de Poliwag e Ralts, então achou melhor não se aproximar. Ela estava muito assustada. Aquela cobra verde era bastante poderosa, parecia não haver chance para os pequenos pokémons presos pela sua cauda.

De repente, uma rajada de vento surge dos céus, atingindo em cheio Serperior, que por consequência acabou soltando Ralts e Poliwag no chão. Dos céus, surgiu um pequeno pássaro preto em alta velocidade, e logo atrás dele, vinha uma garota correndo. Ela Ominara e seu Starly.

Starly continuou seu voo a toda velocidade. Tratava-se da técnica Quick Attack. Ele se jogou com toda a força contra o Serperior, jogando-o para trás, quase o derrubando. As meninas ficaram espantadas com a aparição repentina de Ominara.

- Starly! – ordena a garota – Wing Attack!

Stalry passou a balançar suas assas rapidamente, produzindo uma forte ventania, arrastando e arrasando tudo pela frente, até atingir o Serperior. Ele é lançado para o alto como uma folha de papel, mas não derrotado. Do alto, a serpente lançou seu ataque Leaf Tornado ainda mais forte que da primeira vez. Starly desvia com muita destreza, passando quase ao lado do redemoinho de folhas. O ataque então atingiu o chão com toda a força, causando uma devastação que destruiu tudo ao redor, como se fosse uma onda de dentro para fora. Molly e Honda precisara se agarrar as árvores próximas e também a seus pokémons para que não fossem levadas pela força do vento. Mesmo afastada e escondida, Karola sentiu a terrível força do Leaf Tornado, se vendo quase ser levada pela ventania. Ela estava apavorada. Nunca havia visto tanta destruição. Sentiu tanto medo de estar ali que não conseguiu se segurar. Levantou-se rapidamente saiu correndo dali o mais rapidamente que podia. Era como Molly havia contado antes. O modo Ominara de ser treinadora era terrível. Não queria saber daquilo jamais.

A garota se afasta bastante do local da luta, chegando a uma outra rua. Estava exausta da correria. Apenas se apoiou em um poste e ficou respirando ofegante. Ainda estava assustada, mas sabia que pelo menos ali estava mais segura. Depois do que havia visto, não queria mais saber daquilo de lutas pokémon. Estava disposta a se afastar de suas amigas para poder se afastar também dos perigos. Ela então suspirou fundo e caiu sentada no chão.

- Err... Com licença! – fala uma voz próxima a garota.

Karola se virou rapidamente na direção em que havia ouvido a voz e se espantou com o que viu. Era um animalzinho. Uma ovelhinha de cara azul e pêlo amarelo, além de uma bolota na ponta da cauda.

- Você é um deles não é? – fala Karola já na certeza.

- Desculpe incomodá-la – fala a criaturinha timidamente – Meu nome é Mareep. Nos encontramos na hora certa. Temos que ajudar a suas amigas.

- E quem disse que eu quero?! – exclama Karola dando as costas – Já conheço esse papo de pokémons e treinadores, mas nada disso me interessa. Sai daqui logo.

Mareep se assusta com aquela reação tão revoltada. Apesar de ser um pouco tímido e ter vergonha de falar com os outros, Mareep percebe que precisa convencer a sua futura treinadora. Ele então suspira fundo e vai até a frente dela.

- As suas amigas precisam da sua ajuda – fala ele – Elas estão lutando com um pokémon selvagem muito forte. Elas podem ser derrotadas. Você não quer que isso aconteça certo?

Karola fica angustiada. Mesmo estando resoluta sobre não querer se envolver nesse mundo dos pokémons e de Ominara a convencer de que suas amigas não a queriam por perto, ela começa apensar de maneira diferente. Não conseguia sequer imaginar na possibilidade de perder suas amigas. Ela então suspira fundo e encara seu parceiro.

- Pelas minhas amigas eu luto. Não posso deixá-las na mão agora. Vamos ser parceiros!

-----X-----

Molly e Honda estavam no meio de alguns destroços, mais precisamente atrás de um pedaço de muro, assistindo a batalha entre Serperior e Starly. Infelizmente para elas e para Ominara, nem ela havia sido capaz de vencer o selvagem. Depois de Starly atacá-lo com consecutivas rajadas de vento, Serperior revidou com uma técnica ainda não revelada, o Leaf Blade. Uma lamina brilhante surgiu na ponta da cauda de Serperior, que desferiu com toda a força contra Starly, lançando-o no chão.

- Ela não vai conseguir – fala Ralts – Devemos tentar de novo.

- Vocês ainda não se recuperaram – fala Molly aflita – Mas se ela não conseguir...

Antes que conseguisse terminar sua frase, um tiro de descarga elétrica atravessa todo o lugar, vindo de detrás das garotas. O ataque atinge Serperior, que sente o dano, mas não se abala. As garotas, inclusive Ominara se voltam para trás, de onde veio o disparo para saber de onde veio. Para surpresa de todas, Karola estava em pé sobre um entulho, e ao seu lado estava seu novo parceiro Marrep. Na mão da garota havia uma pokébola de estampa amarelada a qual ela segurava com força.

- Karola?! – exclama Molly surpresa – Não me diga que você também...

- Estamos juntas agora! – fala ela saltando ao lado das meninas – Me tornei uma treinadora justamente para ajudá-las. Vamos lutar juntas e vencer essa minhoca verde!

A confiança de Karola e a surpresa das outras parece dar vida nova a Ralts e Poliwag. Os dois, juntamente com Mareep se juntam frente a frente com o Serperior.

- Vamos derrotá-lo com um único ataque! – exclama Ralts – Estão prontos? Vamos lá!

Os três pokémons avançam correndo em direção ao selvagem prontos para lançarem suas técnicas. Poliwag lançou seu Water Gun, ao mesmo tempo em que Ralts o incrementou com sua Confusion. Ao lado deles, Mareep lançou outra descarga elétrica, o Thunderschock. Os três ataques se fundiram em um poderoso raio. A água ficou coberta pela onda psíquica e por varias descargas elétricas. A combinação atingiu Serperior com toda a força, causando dano triplo. O selvagem caiu no chão desmaiado. Imediatamente ele desapareceu, voltando para seu mundo. Vendo que havia vencido, as garotas comemoram alegremente, ainda mais por agora estarem as três amigas juntas. Entretanto, nem todos estavam felizes. Ominara surgiu diante das garotas. Ela estava bastante séria.

- Só eu sei do esforço que tive para evitar que vocês fossem treinadora – diz ela.

Em sua expressão parecia haver mais tristeza do que raiva.

- Mas agora as três se tornaram treinadora, não há mais o que fazer. Então... Só posso dizer: Tenham cuidado. Quando o final disso vier, vocês não poderão mais voltar atrás. Esse pokémon Shiny que vocês enfrentaram é só o começo. Estão avisadas.

A garota então virou as costas para as garotas, deixando-as completamente confusas. Molly principalmente. Ela sentia que Ominara queria avisá-las de alguma coisa. Mas o que?

No próximo capítulo:


Última edição por Murilo_Marcos em Seg 2 Jul 2012 - 11:55, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Pokémon Magical Girl   Pokémon Magical Girl Icon_minitimeTer 19 Jun 2012 - 21:36

05 – Voltas


Depois de uma longa semana agitada, Molly finalmente consegue ter uma boa noite de sono. Ter que conciliar suas obrigações em casa, na escola, e agora as de ser uma treinadora, nada melhor do que acordar um pouquinho mais tarde no sábado. Sem se preocupar com despertador, Molly se levanta sem pressa alguma. Ela se arruma, e desce para a sala. Chegando lá, ela vê a mesa do café já pronta. A garota suspira aliviada. Sinal de que estava tudo bem com seu pai. Ela se senta a mesa e passa a comer o pão, enquanto se delicia com um suco. Pouco tempo depois, seu irmão menor de oito anos aparece. Um garotinho de expressão travessa, de olhos e cabelos castanhos como a irmã.

- Dormiu bem hoje, Kyle? – pergunta Molly ao irmão.

- Mais ou menos – fala o garoto – Eu tive uns sonhos estranhos hoje. Sonhei que você estava voando e lançando raio pelas mãos! Parecia uma heroína! Foi incrível!

Molly fica surpresa. Era realmente um sonho incrível. Mas com sua nova condição de vida, aquele sonho poderia ser bem mais do que uma coincidência. No seu intimo, sentia o dedo de Ralts naquilo. Ela então deixa o irmão na sala e volta para o quarto. Lá dentro, ela abre uma das gavetas da cômoda onde estava a sua pokébola verde. Molly então pega sua pokébola e a lança para o alto. No mesmo instante Ralts é libertado.

- Bom dia! – exclama o pokémon sorridente.

- Meu irmão teve sonhos estranho comigo essa noite. Não sei porque, mas sinto que você tem alguma coisa ver.

- Talvez tenha – fala Ralts – A cada dia eu sinto a minha força psíquica aumentar cada vez mais. Já chega ao ponto de afetar as outras pessoas. Sabe o que isso significa. Estou mais perto de evoluir um estágio.

- Isso é ótimo! – exclama Molly feliz – Ficando mais forte, poderemos enfrentar melhor os pokémons selvagens e consertar a fenda da Parede Dimensional.

Nesse momento, o celular de Molly começa a tocar. A garota imediatamente corre para atender. Pela tela, ela viu que se tratava de sua amiga Honda.

- Alô! – fala Molly.

- Bom dia Molly – responde Honda – Está tudo certo com nosso passeio hoje, certo?

- Claro! – exclama Molly – Daqui a pouco nos encontramos no ponto de ônibus. Até lá!

Para aproveitar o fim de semana, Molly e suas amigas resolveram fazer um passeio, indo ao parque da cidade para fazer um piquenique. Estava uma manhã calma e de clima agradável. Ocasião perfeita para um passeio.

Molly volta para a sala para arrumar as coisas da casa e também para o passeio. Ela coloca várias guloseimas em uma cesta com cuidado. Faria tudo direitinho para dar tudo certo. E principalmente, torceria para que nenhum pokémon selvagem apareça para não estragar tudo. Só queria saber de tranqüilidade nesse passeio.

-----X-----

- Trouxe tudo? – pergunta Honda para Karola.

- Sim – responde ela – Minha parte era trazer a bebida e a toalha. Eu sei fazer as coisas certas quando eu quero!

As garotas já estavam no ponto de ônibus, o local de encontro das três. Após conferirem se estava tudo certo, e que não haviam se esquecido de nada, as meninas partem para o parque da cidade. O parque era o lugar perfeito para relaxar. Uma das poucas áreas verdes da cidade, a pequena praça tinha diversos tipos de árvores, desde as pequeninhas para enfeitar, como grandes frondosas para fazer sombra aos bancos. Depois de andar um pouco pelo lugar, as garotas resolvem ficar embaixo de uma dessas árvores frondosas, perto de um banco. Com cuidado, elas prepararam tudo, limparam o chão, estenderam a toalha, e distribuíram os alimentos sobre elas. Tudo isso, com muita risada, e gritinhos de alegria. Fazia tempo que elas não se divertiam juntas.

Estavam elas prestes a começar a comer, quando de repente, elas veem uma garota passando perto dali. As três se entreolham sérias. Era Ominara. A garota caminhava pelo parque em passos lentos, fazendo seus cabelos esvoaçarem com o vento.

- Devíamos chamar ela pra participar – comenta Molly – Ela é nossa colega, e.... Também é uma Treinadora.

- Eu não vejo problema – fala Honda – Quem sabe assim a gente não consiga conversar mais com ela.

- Pois eu não quero que ela venha! – exclama Karola.

As outras olham surpresas para ela. Ela estava incrivelmente séria. Karola não gostava nem um pouco de Ominara, e não fazia questão de esconder. Ela não havia se esquecido da última conversa que teve com ela, quando a garota estava fazendo intriga para que brigasse com as amigas por não a chamarem para ir às batalhas.

- Ela não é confiável, e eu não gosto dela – fala Karola resoluta.

- Mas talvez se você conversarem mais, podem se entender – fala Honda.

Karola lança um olhar furioso contra ela. Ela então se levanta abruptamente.

- Eu não quero me entender com ela, e se vocês preferem ela ao invés de mim, fiquem com ela então!

Molly e Honda ficam surpresas com aquela revolta da amiga.

- Não seja tão infantil! – exclama Honda – Deixe a menina vir e vamos conversar com ela!

- Não quero saber disso! – retruca Karola – Vou embora! Tchau logo!

A menina sai puxando o lençol, derrubando tudo no chão, e guardando na cesta. Ela vai embora do parque pisando duro. Ressentida com aquilo, e principalmente por ver os pratos quebrados, Honda cata os cacos e vai embora também, em direção oposta em que Karola foi. Molly ficou lá sentada no chão de boca aberta. Não estava acreditando no que estava acontecendo. Suas melhores amigas havia acabado de brigar por causa de uma outra pessoa. Ela então começa a refletir. Só o nome de Ominara já era o suficiente para surgir a discórdia entre duas melhores amigas. Desde que ela havia aparecido, muitas coisas ruins começaram a aparecer. Só havia uma coisa a fazer. Teria que se afastar dela o mais possível. Mesmo parecendo uma discriminação, era o melhor a se fazer.

-----X-----

Segunda feira, hora do recreio. Molly estava sentada em um banco, apenas olhando para o céu. Era bem melhor do que ter que olhar para as suas amigas. Estavam sentadas a quilômetros de distancia uma da outra. Desde o dia do passeio, nunca haviam se reconciliado. Molly estava extremamente triste com isso. Sem ter com quem conversar, ela resolve liberar o Ralts. Mas toma a precaução de escondê-lo dentro da bolsa.

- Algum problema? – indaga Ralts um pouco incomodado com o aperto do lugar onde estava.

- São elas – fala Molly – Continuam sem conversar. E eu fico sozinha no meio das duas.

- Tudo por culpa daquela garota esquisita. Eu disse que você deveria tocar cuidado com ela e...

Mas antes que conseguisse terminar sua frase, Ralts sente uma presença. Através de seus poderes psíquicos, ele sente um pokémon selvagem por perto. Imediatamente Molly capta a mensagem. Os dois então tratam de ir atrás dele. Molly passa correndo pelas amigas e deixa a escola pelo buraco na cerca que sempre usava para fugir pra a rua. Honda e Karola estranham aquilo, e logo percebem do que se trata. Elas então pegam suas pokébolas e também se preparam para fugir. As duas então correm para o mesmo buraco da cerca, onde acabaram se encontrando.

- Dá licença que eu tenho que ir ajudar a Molly – fala Karola já se enfiando no buraco.

- Você não precisa ir – responde Honda – Só Molly e eu já é o suficiente. Você só iria atrapalhar!

Karola arregala os olhos de espanto. Ela então se vira para Honda, encarando-a nos olhos.

- É isso que você pensa de mim – fala ela séria – Que eu só atrapalho vocês?

Honda fica surpresa consigo mesma. Não havia medido suas palavras, e sentia-se culpada por ofender a outra.

- Bem... Eu não quis dizer isso. Eu falei da boca pra fora. Desculpe.

Karola fica sentida com o pedido de desculpas da amiga. Sabia o quanto Honda tinha a mania de se culpar das coisas. Sentiu que havia exagerado nas palavras também.

- Me desculpe também – fala ela sorrindo – Você sabe que eu fico um pouco nervosa, e acabo falando demais. Não queria brigar com você.

As duas acabam sorrindo uma para a outra. A raiva já havia passado, não havia mais porque discutirem. Agora precisavam se unir para ajudar a outra amiga, que poderia estar em perigo por ir lutar sozinha contra o selvagem. Juntas, as garotas passam pelo buraco da cerca e correm pela rua rumo à batalha.

-----X-----

Molly e Ralts chegaram a uma rua pouco movimentada. Felizmente não havia sinais de destruição, para estranhamento da garota e do pokémon. Olhando ao redor, eles viram uma coisa redonda rolar de um lado para o outro, sem rumo e sem controle.

- O que é aquilo? – indaga Molly confusa.

- Pelo tamanho deve ser um Donphan – explica Ralts – E aquela técnica de rolamento é o Rollout. Temos que ter cuidado, pois a cada vez que ele usa, fica mais forte!
Molly engole em seco apreensiva. Estava sozinha naquela batalha, mas não voltaria atrás. Com coragem, ela e Ralts avançam em direção ao Donphan descontrolado.

- Temos que pará-lo primeiro – fala Molly – Use aquele gritinho seu. Use o Growl agora!

Ralts parou diante do Donphan, que continuava rolando, e começou a emitir uma série de ondas sonoras bem fraquinhas, mas suficiente para chamar a atenção do oponente. Donphan para diante de Ralts com uma expressão confusa.

- Você não pode ficar aqui – fala Ralts – Volte para nosso mundo agora! Confusion!

Ralts então levantou seus braços, e quando os abaixou, lançou uma pequena onda psíquica contra Donphan. Este porem recebeu o ataque como se fosse apenas uma brisa fresca. Ralts e Molly se espantam. Donphan então passa a atacar. Ele enrola seu corpo e avança contra Ralts com Rollout.

- Cuidado! – exclama Molly – Desvie disso!

Rapidamente, Ralts saltou para o lado, conseguindo escapar do ataque esmagador. Mas ele ainda não havia acabado. Donphan dá meia volta e avança novamente pra cima de Ralts.

- Vou tentar pará-lo! – exclama Ralts – Confusion!

Ralts lança novamente uma onda psíquica contra Donphan. A técnica bate de frente com o Rollout de Donphan, segurando-o por alguns segundos. Mas não foi forte o suficiente, e o rolo compressor passa por cima de Ralts, esmagando-o e o afundando na terra.

- Ralts! – exclama Molly preocupada – Você está bem?!

- Sim! – responde Ralts.

Ele se levanta com dificuldade, mas não perde a determinação. Donphan volta a se enrolar, e avança a toda velocidade. E dessa vez, seu Rollout veio com muito mais intensidade e velocidade, chagando a arrancar pedras do chão. Tão veloz que Ralts não conseguiria desviar. Molly arreganha a boca para gritar, mas não havia mais tempo. Ralts apenas fechou os olhos, pronto para ser esmagado. Mas de repente, um vulto passa na frente dele, indo em direção ao Donphan. Starly revida o ataque Rollout com seu Wing Attack. As asas de Starly seguravam com dificuldade a técnica de Donphan. Molly fica surpresa ao ver Ominara surgir ao seu lado.

- Parece que precisa de ajuda – fala a Ominara sem nem olhar para a garota.

Molly no mesmo instante se lembra da discussão entre as suas amigas por causa dela. Ela então fica furiosa.

- Não quero a sua ajuda! – exclama ela – Não quero você aqui! Vai embora!

Ominara fica surpresa. Ela olha para Molly com uma expressão confusa, mas esta lhe respondia com uma cara fechada. Ela então apenas se afasta, ao mesmo tempo em que ordena Starly se afastar. Sem ninguém para impedir seu ataque, Donphan continua seu Rollout, avançando contra Ralts, jogando-o no chão. Molly fica desesperada. Nesse momento, surgem suas amigas juntas. Honda e Karola aparecem ao lado da garota com um sorriso confiante. Molly olha para elas confusa, mas logo ela percebe que já estava tudo bem.

- Não precisa se preocupar mais com a gente – fala Honda.

- Estamos aqui pra ajudar você juntas! – exclama Karola sorrindo.

Molly sente um novo animo. Saber que entre as suas amigas estava tudo bem, sem magoas e intrigas lhe dá um novo gás, que é logo refletido em Ralts. Com um ultimo fôlego, o pokémon se levanta mais uma vez.

- Vamos derrotar esse selvagem juntos! – exclama Molly – Ataque agora!

Ralts se levanta novamente, e com uma força incrível, dá um grande salto sobre Donphan. Lá do alto, ele se prepara para atacar, quando de repente, seu corpo começa brilhar intensamente. Todas as garotas se espantam com aquilo. O corpo de Ralts começa a se transformar no meio de todo aquele brilho. Ele toma a força de uma bailarina, sem perder suas cores naturais. Ele pousa no chão com um corpo completamente. As meninas estavam boquiabertas, mas Ominara parecia ainda mais.

- Não é possível! – exclama ela preocupada – Ele evoluiu!

O novo Ralts estava com as forças renovadas. Sem nem esperar ordem, ele avança contra Donphan com toda a velocidade. Ele então lança um novo ataque, uma técnica recém aprendida. Ele passa a lançar diversas folhas brilhantes, e extremamente afiadas, ao mesmo tempo em que grita o seu nome, Magical Leaf. Donphan recebe o golpe e no mesmo instante cai para trás derrotado. Ele então desaparece, voltando para o seu mundo. O novo Ralts volta feliz da vida para perto das meninas.

- Nossa! O que foi isso?! – exclama Molly surpresa e feliz.

- Eu evoluí! – exclama o pokémon – Graças a sua força de vontade, agora eu sou Kirlia! Um novo estágio evolutivo!

As garotas ficaram olhando para Kirlia ainda sem acreditar no que viam. Evolução era uma coisa incrível. Mas nem todos estavam contentes. Ominara olhava para Kirlia com tristeza. Ela então resolve simplesmente ir embora. Ela parecia esconder alguma coisa, e não pretendia falar ainda.


Última edição por Murilo_Marcos em Sex 22 Jun 2012 - 21:00, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Pokémon Magical Girl   Pokémon Magical Girl Icon_minitimeSex 22 Jun 2012 - 20:47

A história está realmente boa
Nunca vi esse anime Madoka Magica, mas parece ser bom
A narração está boa
Eu não vi nenhum erro de ortografia
Bom, só isso a dizer da sua fic.
Espero o próximo capítulo
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MensagemAssunto: Re: Pokémon Magical Girl   Pokémon Magical Girl Icon_minitimeSeg 2 Jul 2012 - 18:01

06 – Lados


Mais uma manha fria se estendia pela cidade de Lyrifay. Apesar de ser verão, ultimamente as noites e manhas tem ficado bastante frias. Mas isso não era empecilho para Ominara. Com uma personalidade talvez mais fria que o clima, a garota de longos cabelos loiros se levantou da cama sem qualquer dificuldade. Após de arrumar para a escola, a garota vai até a sala para tomar café. Seus pais a essa hora já estariam no trabalho. Como ambos trabalhavam o dia inteiro, era raro haver qualquer tipo de reunião de família. Mas a garota já estava acostumada a isso.

Enquanto tomava café, Ominara ficou alguns instantes pensando em seus encontros com as outras treinadoras, especialmente Molly. Lembrou então de uma conversa que havia tido com ela na noite anterior, quando se encontraram no meio de uma batalha.

~___FlashBack___~

- O que está fazendo aqui? – exclama Molly ao ver Ominara se aproximando com Starly.

Ela, juntamente com suas amigas e seus pokémons estavam na rua, em busca de um pokémon selvagem. Depois de encontrar um Weezing no meio do lixo, estavam se preparando para lutar contra ele. Molly e as outras garotas não gostaram nem um pouco quando viram Ominara chegar.

- Sou uma treinadora a mais tempo que vocês – disse a loira séria – Esse Weezing é bem forte. Deixe-me ajudá-las.

- Não queremos a sua ajuda! – exclama Karola – Nós três já somos fortes o suficiente para enfrentar qualquer pokémon!

Ominara preferiu não se importar com o repudio da garota. Ela prefere esperar uma resposta direta de Molly.

- Entenda Ominara – fala Molly sem encará-la diretamente – Você é realmente forte. Mas a sua forma de batalhar é muito violenta. Muito cruel. Não estamos aqui para espancar os pokémons. Só queremos que eles voltem para o mundo deles. Não combinamos com você. Por isso eu peço: Não intrometa nas nossas batalhas.
Ominara não esperava uma resposta tão longa da garota. Nem tão negativa. Estava tentando dizer delicadamente que não a queriam ali. Pelos olhares das outras garotas percebia claramente que não era bem vinda ali. Ela então prefere acatar. Ela dá as costas e vai embora.

~___FlashBack___~

- Humf! – exclama Ominara se levantando da mesa – Aquelas ingratas ainda vão me agradecer quando descobrirem que não faço isso porque quero. Ai Molly! Como eu queria poder contar logo a verdade....

-----X-----

Já na sala de aula, as garotas estavam sentadas em seus respectivos lugares. A professora ainda não havia chegado, então ainda dava tempo para as meninas conversarem um pouco e colocarem as novidades em dias. Molly e suas amigas estavam reunidas em um canto da sala comentando sobre a noite anterior.

- Bem que Ominara falou – começa Molly – O Weezing era realmente forte.

- Talvez a gente nem conseguiria vencê-lo, se ele não tivesse explodido sozinho – continua Honda.

- Mas o mais importante é que a gente venceu – retruca Karola – E parem de falar daquela garota, que só o nome dela já me faz ficar com raiva!

Nesse momento, a professora adentra na sala com passos rápidos. Os alunos então trataram de irem todos para seus lugares, dando fim a conversa. A professora vai até sua mesa, ficando em pé atrás dela.

- Atenção! – exclama ela – Vou passar um trabalho de grupo. São de quatro pessoas. Organizem-se agora!

A turma então passou a juntar-se em pequenos grupos de quatro pessoas. Molly e suas amigas imediatamente se juntaram. Mas ainda faltava uma pessoa para que formassem quatro. Elas então olharam ao seu redor e viram que todos os grupos estavam formados, e que só havia uma pessoa sobrando em toda a sala. E era justamente Ominara.

- Vamos ter que chamá-la – fala Molly – Precisamos de mais uma pessoa no grupo.

- Eu não vejo problema – fala Honda – Já que é um trabalho da escola.

As duas então se voltaram para Karola. Mas esta, como sempre, já estava nervosa. Com certeza nunca haveria de aceitar Ominara no mesmo grupo.

- É só um trabalho – tenta apelar Molly – Lembre-se que você não está muito bem nessa matéria.

- Eu prefiro tirar zero do que fazer trabalho com ela! – exclama ela para todos ouvirem.

A turma toda fica surpresa com a exaltação de Karola. Ominara, já sabendo que estava falando justamente com ela, não perdeu tempo, e foi até o grupo das garotas.

- Você não precisa ficar gritando querida – fala ela olhando diretamente para Karola – Eu sei que não gosta de mim. Mas isso não vai impedir de que eu faça um trabalho da escola!

Karola estava preste a dar uma resposta, quando de repente ela sente uma vibração. Não só ela, mas todas as meninas sentem a vibração de suas pokébolas nos bolsos. Havia um novo pokémon selvagem na área. As meninas instantaneamente se levantam. Mas Ominara estende o braço contra elas.

- Podem ficar aí mesmo – fala ela séria – Já que não me querem no seu grupo de trabalho, também não quero no meu grupo de batalha. Vou atrás desse pokémon sozinha! Não se atrevam a vir atrás de mim!

E dizendo isso, a garota deixou a sala, sem nem mesmo a professora ver. As garotas então voltam a sentar. Já que ela queria ir sozinha, que fosse, era o pensamento de Honda e Karola. Mas não o de Molly. Ela estava preocupada com Ominara. Ultimamente estavam aparecendo pokémons muito fortes. Talvez nem mesmo ela desse conta. Resoluta, ela decide ir atrás de Ominara. Haveria de ajudá-la, mesmo que ela não quisesse.

-----X-----

Ominara e seu Starly corre pelas ruas da cidade à procura do pokémon selvagem. Com seu Starly à frente seguindo o rastro do selvagem, eles chegam a uma área mais afastada e mais aberta. Um campo sem casas, ou construções. Apenas a vegetação do lugar, como árvores e uma grama rasteira. Ominara e Starly chegam a esse lugar e imediatamente ficam alertas, pois o selvagem poderia estar em qualquer lugar.

De repente, a terra começa a tremer, aumentando gradativamente. Ominara fica ainda mais atenta. Vê-se então um grande pokémon se aproximando. Era um Mamoswine.

- Um Mamoswine! – exclama Ominara – Não se preocupe Starly, seus ataques de terra não vão lhe atingir!

O Mamoswine veio a toda velocidade na direção de Ominara e Starly. Já vinha atacando e estava começando com Take Down.

-Desvie Starly! – ordena a garota ao mesmo tempo em que pula da frente do caminho do Mamoswine – Ataque com o Wing Attack!

Starly voou alto para desviar de Mamoswine, ao mesmo tempo em que preparou seu novo ataque. Com suas asas brilhando, ele avança com toda a velocidade contra o oponente, dando-lhe vários golpes com suas asas. Mamoswine recebe o ataque, mas não sofre grandes danos. Ele então revida e ataca Starly com Ice Fang. Ele congela suas grandes presas e ataca Starly com elas. O pokémon de Ominara é jogado no chão.

- Levante-se Starly! – ordena Ominara – Quick Attack agora!

Starly se levanta rapidamente, e no mesmo instante avança contra Mamoswine usando seu próprio corpo como arma. Ele se choca contra Mamoswine, empurrando-lhe para trás. Mas não foi o suficiente para derrotá-lo. Mamoswine então empurra Starly para trás com suas presas. Starly cai no chão outra vez.

Nesse momento, Molly chega juntamente com Kirlia. Os dois veem Starly cair no chão machucado. Molly então corre até Ominara preocupada.

- Está tudo bem?! – pergunta ela – Vim pra te ajudar!

Ominara fica surpresa com a presença de Molly ali. Mas logo depois da surpresa, veio a raiva.

- Não preciso da sua ajuda! – exclama ela – Se você não quer a minha ajuda nem nas batalhas, nem na escola, eu também não quero saber da sua ajuda! Saia daqui!

Molly fica surpresa. Ominara havia falado no mesmo tom em que ela havia falado na noite em que enfrentara o Weezing. Havia mesmo desprezado a ajuda dela por pelo jeito diferente com que ela batalhava.

Ominara deixou Molly para trás e correu até onde Starly estava caído. Ela o pega nos braços com cuidado.

- Você está bem Starly? – pergunta ela preocupada.

- Estou – responde Starly – Só me descuidei um pouco. Vamos continuar.

E dizendo isso, Starly saltou voando dos braços de Ominara e avançou com toda a força na direção do Mamoswine.

- Vamos lá Starly! – exclama Ominara – Vamos mostrar que somos fortes sozinhos! Vamos mostrar o nosso poder!

Motivado pelas palavras de sua treinadora, Starly avançou com ainda mais ímpeto. De repente, seu corpo foi tomado por um grande brilho. O brilho da evolução. Em pelo vôo, Starly evoluiu para Staravia. Ominara, Molly e Kirlia ficaram surpresos com aquilo. Era uma evolução totalmente inesperada. Eles só conseguiram ficar vendo Staravia avançar com toda a força e atacar Mamoswine com uma poderosa técnica recém aprendida: O Aerial Ace. Mamoswine não pode desviar do ataque, e foi atingido em cheio, sendo derrotado imediatamente. Staravia volta tranquilamente para perto de Ominara. Mas por mais estranho que pareça, os dois pareciam tristes.

- Desculpe! – fala Staravia – Não consegui evitar.

- Tudo bem – fala Ominara séria – Uma hora ou outra iria acontecer. Vamos embora.

Os dois então se preparam para ir. Eles passam por Molly e Kirlia sem falar nada. Eles também ficaram só olhando eles se afastarem. De repente, Ominara para, e se volta para trás.

- Você ainda vai saber a verdade Molly – diz ela com um ar misterioso – Precisa saber.

E depois disso, voltou a caminhar, indo embora de vez. Molly e Kirlia apenas se entreolham confusos. Não haviam entendido o que Ominara queria dizer, mas de fato, parecia que algo muito estranho e misterioso estava acontecendo.


Última edição por Murilo_Marcos em Seg 20 Ago 2012 - 11:05, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Pokémon Magical Girl   Pokémon Magical Girl Icon_minitimeSeg 2 Jul 2012 - 20:20

Logo no primeiro episódio achei sua história bem interessante, tadinha da meninha, com o pai bêbado e ainda tem que cuidar de um irmão... Lendo mais um pouco, achei muito criativa a ideia da aluna nova na escola e enfim, parabéns. Ah, também achei muito legal os pokémons falar. Goste muito da Ominara, desde o primeiro capítulo. Achei muito bom a Molly ter encontrado um Ralts pra lhe fazer campanhia.

Sua escrita é ótima, eu consegui me imaginar direitinho nas cenas, pois você sabe colocar "aquela emoção", muito bom! Descreves/narras muito bem, sem enrolar demais. Erros ortograficos não percebi, acho que só uma falta de acento, mas se houver algum outro, não percebi, pois estava prestando muita atenção na leitura. .-.

Tens uma bela história em mãos, sua criatividade parece não ter limites, estou realmente anciosa para ver o que vai acontecer! Parabéns de novo!

Até o próximo! õ/


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MensagemAssunto: Re: Pokémon Magical Girl   Pokémon Magical Girl Icon_minitimeSeg 20 Ago 2012 - 11:02

Olá! Desculpe ressucitar essa fanfic, quando não se tem muitos leitores. Mas quando planejei essa fic, eu havia prometido pra mim mesmo que iria até o fim com ela, mesmo que não tivesse nenhum comentário. Como esse é o sétimo capítulo, ainda terei que escrever mais cinco, pra fechar o ciclo de 12 capitulos que eu havia planejado. Então aí vai. Espero que gostem.

07 - Preço


O sinal sonoro da escola ecoa para felicidade de todos os alunos. Era a hora da saída do colégio. As portas se abrem com ímpeto, despejando centenas de alunos apressados para chegarem logo a suas casas. Entre eles estavam as garotas mágicas. Molly e suas amigas deixam a escola e seguem para o ponto de ônibus como faziam diariamente. Entretanto, nesse dia quando chegaram ao ponto, Honda se despediu das amigas, e seguiu direto pela rua. Antes de ir pra casa, a garota deveria passar em uma loja primeiro para comprar coisas para sua casa. Ela se separa das meninas, que esperam pelo ônibus, e segue pelas ruas da cidade sumo ao supermercado.
Ao chegar a um determinado ponto, a garota percebe que precisará atravessar um beco para chegar a rua do supermercado, caso contrario, teria que seguir ainda por um longo trajeto para dar a volta. Honda sente um calafrio ao ver o quanto o beco é escuro. Mas ela respira fundo e segue em frente. Atravessando o beco, ela anda apressadamente sem nem olhar para os lados. Um barulho entre as latas de lixo faz a garota arrepiar-se toda. Felizmente era apenas um gato de rua. Um pouco assustada, a garota continua a andar, dessa vez ainda mais rápido. Ela já conseguia ver o final, só precisava dar mais alguns passos. De repente, uma porta se abre em um dos lados do beco. Um homem todo horroroso surge dando um susto em Honda. Sua roupa era toda esfarrapada, e o cabelo e a barbas estavam cinza de tão sujas. Honda tenta continuar sem nem olhar para o homem. Mas para seu desespero, o homem agarrou seu braço com violência, e a puxou para perto de si.

- O que uma menininha limpinha como você faz nesse beco imundo? – fala o homem mostrando os dentes todos sujos.

Honda sente seu estomago embrulhar com o hálito daquele sujeito. Um pouco sem jeito, ela tenta se desvencilhar do homem, mas este a segurava com força.

- Não me diga que já quer ir embora? – fala o homem com um sorriso cínico – Não, não! Venha aqui no meu barraco. Tenho uma surpresinha pra você.

Honda fica desesperada. Ela começa a se debater pra se soltar, mas o homem a agarra por trás, prendendo seus braços e sua boca para não gritar. O estranho então começa a arrastar a menina para a porta de onde ele veio. Em pânico, a garota não vê outra solução se não pedir ajuda ao seu pokémon. com jeitinho, ela consegue colocar a mão no bolso e pegar sua pokébola azul, e a jogar no chão. Com a queda e o impacto no solo, a pokébola se abre e libera Poliwag. O homem fica um pouco confuso ao ver aquela criatura estranha. Poliwag logo percebe que sua treinadora estava em apuros. Sem perder tempo, ele dá um tapa na cara do homem com sua cauda, fazendo com que ele soltasse Honda.

- Ataque Poliwag! – grita Honda desesperada – Ataque ataque ataque sem piedade!

Poliwag então desferiu um poderoso jato de água contra o homem, jogando-o vários metros no chão desacordado. Honda não perde tempo. Coloca seu pokémon de volta na pokébola e corre o mais rápido possível para longe daquele lugar.

- Homens nojentos! – pensa Honda furiosa – Nunca mais eu vou deixar que eles encostem a mão em mim. Nunca mais!

-----X-----

Alguns dias se passaram desde o incidente com Honda. Após esse dia, as outras meninas notaram uma estranheza no comportamento da garota. De uma hora para outra, Honda resolveu ir sozinha atrás de pokémons selvagens, dispensando a ajuda das amigas. Segundo ela, assim poderiam ajudar os pokémons mais rápido. Mas não só isso. Honda começou a se irritar mais facilmente, algo totalmente contrario à sua personalidade. Um dia, Molly e Karola resolveram investigar essa história direito.
Durante uma tarde qualquer, as meninas estavam andando tranquilamente pela rua sem compromisso. De repente, Honda para abruptamente, levando sua mão ao bolso.

- Aconteceu alguma coisa? – pergunta Molly estranhando.

- Minha pokébola está vibrando! – fala Honda – Deve ter aparecido algum pokémon selvagem. Vou atrás dele.

- Mas eu não senti a minha – fala Karola desconfiada – Não quer que a gente vá com você?

- Não! Não precisa! – exclama Honda nervosa – Eu quero ir sozinha. Não se preocupem.

E dizendo isso, a garota saiu correndo, deixando as amigas para trás. Elas então se entreolham desconfiadas. Elas aguardam alguns segundos enquanto esperam que Honda se afasta, até que decidem ir atrás dela.

Sem deixar que percebesse, Molly e Karola seguiram Honda por um bom trecho. A garota havia seguida pela mesma rua por um bom tempo, até que virou bruscamente para outra rua mais estreita. Era de um bairro mais pobre, com casas feias, mal acabadas, e com lixo no chão. Honda caminhava tranquilamente por aquele lugar com o olhar atenta a sua frente, enquanto que as outras a seguiam discretamente.

- O que ela quer nesse lugar estranho? – pergunta Karola.

- Talvez tenha realmente um pokémon selvagem aqui – tenta explicar Molly – Eles costumam aparecer em lugares como esse.

Nesse momento, elas veem Honda pegar sua pokébola azul e liberar Poliwag. Elas então vêem Honda apontar para uma casa bem velha, toda deteriorada. Para surpresa das meninas, Poliwag atacou o casebre com um poderoso Water Gun. As paredes da frente ficaram destruídas, e parte do telhado caiu no chão, fazendo subir uma nuvem de poeira. Apesar de prejudicar um pouco a visão, as meninas conseguiram ver a silhueta de um homem sair correndo do meio da casa destruída. Poliwag então surgiu diante dele e lhe desferiu um forte tapa na cara com seu rabo, jogando o homem no chão. Em seguida, Honda aponta para o homem, dando uma ordem para seu pokémon. O parceiro então lançou o Water Gun contra o homem, jogando-o para o meio dos escombros da própria casa.

- Isso é pra você aprender, seu nojento! – brada Honda – Vocês homens são desprezíveis!

Molly e Karola ficaram chocadas com a cena. Jamais em suas vidas imaginariam que veriam Honda ser tão violenta, ao ponto de atacar uma pessoa covardemente. Elas imediatamente vão até a garota para tomar satisfação.

- Honda você endoidou?! – exclama Karola pulando na frente da menina.

Honda se assusta com o aparecimento repentino da amiga, e mais assustada fica ao ver Molly com uma expressão tão horrorizada.

- Porque você atacou aquele homem? – indaga Molly confusa – É isso que você tem feito nesse tempo em que começou a sair sozinha? Atacar pessoas inocentes?

- Não são inocentes! – brada Honda com raiva e envergonhada – Desde o dia em que um homem tentou me atacar, eu fiquei com muita raiva deles!

- Mas isso não é razão pra você atacar qualquer um! – exclama Karola – Eu também sinto vontade de dar uma surrar em certas pessoas. Mas isso não significa que eu tenho o direito de fazê-la.

Honda abaixa a cabeça envergonhada. As amigas se aproximam e a abraçam. Mas isso dura pouco. Dessa vez, todas elas sentem um sinal vindo de suas pokébolas. Ao mesmo tempo, elas liberam seus pokémons.

- Tem um pokémon selvagem por aqui! – fala Kirlia – E está bem perto.

- Então não vamos perder tempo – fala Honda – Vamos atrás dele agora!

E mais uma vez, as meninas partem a procura de um pokémon selvagem, guiadas pelos instintos dos seus pokémons. E dessa vez, elas não precisaram ir muito longe. Após deixarem a rua das casas velhas, as meninas e seus pokémons chegaram a uma outra rua mais estreita, onde não havia nada além de mais alguma casas. Felizmente não havia nenhuma pessoa por ali, pois o suposto pokémon selvagem já estava causando uma confusão no local. Assim que chegaram, eles viram uma estranha criatura diferente de todos os outros pokémons que eles já havia enfrentado.

- Que pokémon estranho é aquele? – pergunta Molly.

- É um Porygon Z – fala Kirlia preocupado – É um pokémon extremamente poderoso.

As outras garotas se entreolham preocupadas.

- Não vamos ficar com medo! – exclama Karola – Vamos pra cima dele com tudo!

Os três pokémons avançam a toda velocidade atrás do Porygon Z. O pokémon de forma estranha estava em cima de uma casa olhando para os pokémons, apenas esperando eles se aproximarem. Ele então começa a levitar, e passa a sobrevoar Kirlia e os outros. Lá de cima, ele lançar várias ondas psíquicas sobre os pokémons. Eles então são atingidos pelo ataque Psybeam, e jogados cada um para uma direção diferente.

- Força Mareep! – exclama Karola – Use o Thundershock!

A pequena ovelha se recupera rapidamente, e no mesmo instante, dispara um poderoso raio elétrico do seu corpo direto sobre o Porygon Z. Mas antes que o técnica o atingisse, o pokémon cibernético criou um escudo que fez o Thundershock ricochetear e voltar com toda a força contra Mareep, atingindo-o com seu próprio ataque.

- Mas o que foi isso?! – exclama Molly espantada.

- É o Magic Coat – explica Kirlia – Faz o ataque voltar para quem o lançou. Eu disse que ele era forte.

As meninas começam a se preocupar mais. Elas e seus pokémons se reúnem novamente para pensar em uma estratégia.

- Vamos atacar todos juntos de pontos diferentes – fala Molly – Ele não vai conseguir escapar de todos os ataques. Vamos!

Cada treinadora e pokémon vai para um ponto diferente, com a intenção de cercar o Porygon Z selvagem. Este apenas observava os movimentos deles. Quando alcançaram uma posição apropriada, os três pokémons atacaram ao mesmo tempo. Kirlia saltou e começou a rodopiar, lançando uma torrente de Magical Leaf. Em outro ponto, Poliwag respirou o mais fundo possível e liberou tudo de uma vez sob a forma de um forte Water Gun. No mesmo instante, Mareep disparou mais uma vez seu Thundershock. Os três ataques avançaram para cima do Porygon Z, que surpreendentemente não moveu um centímetro. Ele recebeu as três técnicas ao mesmo tempo. Ele então aterrissou no chão lentamente. Mas apesar de sofrer bastante dano, não havia sido derrotado ainda.

- Essa é a chance! – exclama Honda vamos atacar!

Os três pokémons se reuniram e avançaram juntos pra cima do Porygon Z. Nesse momento, mais alguém surge para lhes fazer companhia. Staravia se junta a eles já armado com seu Wing Attack preparado. Ominara também aparece ao lado das meninas. Por um momento, elas ficam incomodadas, mas como já estavam com o ataque final em andamento, preferiram se concentrar na batalha.

Agora os quatro pokémon avançavam com tudo pra cima de Porygon Z. Este porem parecia não querer se deixar atacar de novo. Ele levanta seus braços para o alto, assim como sua cabeça. Em cima do seu corpo começa aparecer três pequenas esferas brilhantes, cada uma de uma cor. Um pequeno raio conectava as três esferas, dando a forma de um triangulo com as esferas em cada ponta. Imediatamente, Porygon Z lança seu ataque contra os quatro pokémons. Sem conseguir desviar a tempo, todos são atingidos pelo Tri Attack, e jogados para trás com toda a força.

As meninas ficam espantadas com a força do ataque. Elas correm para socorrer seus pokémon e ficam surpresas com o que veem. Staravia estava todo coberto pó pequenas descargas elétricas, enquanto que Mareep estava com queimaduras por todo o corpo, e Kirlia estava totalmente congelado. Só Poliwag não havia sofrido nenhum dano de status.

- Mas o que aconteceu aqui?! – exclama Karola espantada.

- É o poder do Tri Attack – explica Ominara – Ele pode deixar o pokémon paralisado, queimado ou congelado. Mas não imaginei que isso aconteceria ao mesmo tempo com todos os pokémons.

- E agora? – indaga Molly espantada ao ver Kirlia todo coberto de gelo.

- Agora não há mais nada a fazer – fala Ominara – Nossos pokémons não vão conseguir lutar estando nessas condições.

As meninas ficam boquiabertas de espanto. Nesse momento, Honda vira as contas para as meninas, ficando de frente para Porygon Z.

- Então somos nós que vamos resolver isso! – exclama ela – Poliwag não sofreu muito dano. Nós ainda podemos continuar. Vamos Poliwag!

E sem nem esperar uma resposta das companheiras, Honda e Poliwag partiram pra cima do oponente selvagem. Molly lança um olhar aflito para Ominara. Ela apenas responde com um suspiro sorridente.

- Vamos lá Poliwag, Water Gun! – ordena Honda.

A pequena bolota respira fundo, e lança tudo de volta num poderoso jato de água contra Porygon Z. O selvagem recebe o ataque sem manifestar dor. Em seguida, ele lança um raio multicolorido dos seus olhos mirabolantes.

- É o Signal Beam! – exclama Ominara – Não deixe ele atingir seu pokémon se não ele pode ficar confuso!

Após ouvir isso, rapidamente Honda dá ordens de evasiva, e Poliwag desvia com maestria do ataque.

Nesse momento, o corpo de Poliwag começa a brilhar intensamente. As meninas ficam espantadas, já imaginando do que se tratava. O corpo de Poliwag começa então a se transformar debaixo de toda aquela luz. Ele aumentou de tamanho e braços e pernas surgiam, enquanto seu rabo desaparecia. No fim, ele evolui para um novo pokémon.

- Poliwhirl! – exclama o pokémon bradando seu próprio nome.

Sem perder tempo, novo pokémon avançou contra Porygon Z rapidamente. Estendendo suas mãos abertas, ele começa a lançar uma sequencia de bolhas mais rápida e mais forte do que o simples ataque Bubble de antes. O pokémon selvagem é atingido. Em seguida Poliwhirl lança mais um novo ataque. Dessa vez ele lança vários tiros de lama. O ataque faz com que Porygon Z seja derrotado completamente. Ele cai no chão desmaiado, e desaparece rapidamente.

- Isso foi inacreditável! – exclama Ominara com os olhos arregalados – Ele evoluiu e ainda aprendeu Bubblebeam e Mud Shot.

- Você disse que não era bom os pokémons evoluírem não foi? – fala Staravia ao lado da menina.

As outras treinadoras então se espantam ao ouvir aquilo. No mesmo instante elas se voltam para Ominara com uma expressão confusa.

- O que ele quis dizer com isso? – indaga Molly – Nós não batalhamos com os pokémons justamente para eles evoluírem?

Ominara fica um pouco aflita com a pergunta. Ela sabia que não poderia esconder isso por muito tempo, mas aquele ainda não era o momento certo. Sem dar atenção às meninas, ela trás seu pokémon de volta para a pokébola e sai andando dali sem dar uma resposta às duvidas das garotas.


Obs.: A técnica Magic Coat na verdade reflete apenas ataques especial, aqueles que não causam dano. Fiz essa mudança na história só pra ficar mais emocionante.

Edit. by ~Murilo
Trancado a pedido do dono (no caso, eu mesmo)
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