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A fantástica fábrica de palavras.

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Mensagem por Cap'n Cook' Qui 10 maio 2012 - 19:03

Bem vindos a minha galeria. Esta é a nossa One Shot temática:

A fantástica fábrica de palavras.

Era um dia frio, na grande metrópole. Meu casaco me defendia das fortes gotas de chuva, mas não era o suficiente. Decidi ir por baixo da ponte. Podia ser perigoso, mas era isso ou ficar doente. Afinal, qualquer risco, posso resolver na violência. Assim como sempre resolvi... Fui surpreendido por não ver nenhum mendigo, drogado, ladrão fugindo, algo do tipo. Aliás, o local estava muito bem cuidado. Limpo, organizado. Mais belo até que minha rua, quem diria. Segui adiante, e o cimento se tornou num belo jardim, onde me deparei com uma belíssima mansão , de onde se eu conseguia ouvir música, num tom harmonioso, divino... Aroma de papel novinho em folha... Não resisti. Bati na porta, nada. Resolvi abri-la. Eis que me deparo com um ambiente feito totalmente de madeira, e um tapete com um leão no chão. Além de terem várias, muitas, não, centenas de prateleiras cheias de CD's, jornais, livros, revistas... E nenhum computador. Tudo vivo. Pensei em contar aos meus amigos o que via, mas meu celular não emitia sinal. Li alguns livros, e passei por vários escritores famosos, como Paulo Coelho, J.K Rowling. E eu permanecia andando pelos corredores sem nem comunicá-los. Reparei que meus passos não faziam som. Descobri o segredo daquele lugar. O templo das palavras, e você não pode se comunicar. Irônico, não? E então, acordei do meu sonho lindo. Ah, como queria que fosse verdade...

E então, do sonho lindo, dei-me a acordar,
tinha sido tão bom, por quê não podia voltar?
tentei, tentei.
Mas não conseguia me lembrar.
O que aconteceu de tão belo, para que eu precisasse recordar?

Comentem, pessoal. :>
Assim que surgirem comentários, verão mais belas One Shots acompanhadas de poemas. Comentários construtivos ( entre aspas, um '' TÁ LEGALZÃO '' eu aceito. -q ). E relembrando, desativem suas signs nesta área para evitar a poluição do fórum!
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Mensagem por Caio. Qui 10 maio 2012 - 22:01

Olha, não espere que o pessoal comente, mesmo que essa tenha sido tão bem descrita e bela. Me surpreenda que tenha 12 anos, mesmo que veja que por Paulo Coelho e J.K. Rowling seu conhecimento ainda não seja tão vasto assim. Ainda há muito há aprender, mas cara... Essa curta ficou tão bela, tão pura e tão simples ao mesmo tempo...

Rapaz, deve continuar com isso.

PS: Add no MSN...


Última edição por Sir Bakujirou S. em Qua 11 Jul 2012 - 22:41, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : editado)
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Mensagem por Umbreon_NICE Sáb 12 maio 2012 - 9:05

Gostei deveras do seu curta. Retratou em partes, a vividez da leitura e das letras, e claro um paraíso que seria o mundo da leitura onde todos fieis leitores chegam quando começam a ler livros. Em geral ela ficou bonita e pura como disse o Pałttillą. E como você é novo, tens tempo de aprender mais sobre a escrita. Enfim, que venham mais curtas.


Última edição por Sir Bakujirou S. em Qua 11 Jul 2012 - 22:41, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : removendo assinatura)
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Mensagem por Cap'n Cook' Dom 13 maio 2012 - 9:59

@Perry
Cara , com dois comentários já estou feliz. Pois é né, sou diferente do bando dos funkeiros. Cresci nos livros, e neles morrerei. :>
Continuarei!

@Umb
Curtas virão!

Noite gélida


A noite fria e quase estrelada subia a minha cabeça. As crianças sem camisa corriam pelo morro, enquanto eu descia para meu ponto de venda. Pais de família olhavam-me como se eu realmente estivesse estragando o churrasquinho medíocre deles. Talvez eles tenham medo de mim. Medo de saber por onde os filhos andam, com quem andam. Mas prometi a mim mesmo não vender drogas para a comunidade. Aquele lugar já é muito devastado sem tê-las, não quero que regridam. Por isso vendo para esses otários da Zona Sul. Eles no geral, não foram bem criados. Ou nasceram de uma gravidez adolescente que mas tarde se tornou uma mãe solteira de sucesso, ou então nasceram em berços de ouro, com todo o mimo possível. São famílias que nunca tinham de existir, eu faço o trabalho nojento de destruí-las. Mas o erro é deles, em não cuidar seus filhos do modo certo. Se em sua infância eles sempre tinham tudo que queriam, com a riqueza dos pais, dinheiro pra comprar drogas agora é o que não falta. Tantos idiotas no mundo, odeio o fato de lidar justo com eles. Eu tinha um sonho de um país melhor, sem corrupção, serviços públicos decentes, etc. Mas , besteira. Desde os catorze venho descobrindo que o inferno é aqui mesmo. Escravo do tráfego. Vai dar muito dinheiro! Eles disseram. Mas é assim. Pobre não tem como estudar em escola boa pra ir pra uma faculdade boa, e depois acaba no crime. Povo que reclama depois, merda.


Mãe
Resolvi pegar um táxi, valeria a pena gastar mais. Os ônibus locais estavam muito cheios. Quem tem mãe se preocupa em levar ela pra alguma churrascaria, hoje. Todo o amor da família se encontra ali, nas risadas, nas conversas, fofocas. Mas não. Hoje não fui levar a minha mãe para sair. Viajei até sua cidade natal, onde foi enterrada. Mas, ô lugarzinho quente! O sol queimava meus olhos, fazendo com que mal conseguisse ler o que estava escrito no túmulo. Não me sinto mal por não tê-la, hoje. A perdi com meus dez anos, mas sei que tive uma boa criação, cheia de carinho e respeito, e isso é o que importa. Sinto como se estivesse aqui. Sinto como se, eu é que tivesse morrido...



Última edição por Sir Bakujirou S. em Qua 11 Jul 2012 - 22:42, editado 2 vez(es) (Motivo da edição : removendo assinatura)
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Mensagem por Umbreon_NICE Ter 15 maio 2012 - 19:21

Como já havia comentado, eu gosto muito de seus curtas, conseguem retratar com sinceridade e realidade a vida que todos tem nesse país de merda, onde os grandes fazem estádios, pontes, etc, mas não investem em educação, e então retrata o mundo das drogas e do crime, que é algo frequente(Noite Gélida). Os sentimentos nas palavras são bem colocadas(ou é o contrário -q) e pode-se sentir a tristeza e ao mesmo tempo o orgulho no segundo curta.
Espero mais curtas.


Última edição por Sir Bakujirou S. em Qua 11 Jul 2012 - 22:42, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : removendo assinatura)
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Mensagem por Caio. Qua 16 maio 2012 - 20:49

Não gostei tanto assim de "Mãe", talvez por que nunca tive o merecido carinho materno, e então, evito-o. De toda forma, o primeiro ficou bom. Achei apenas um errinho de vírgula nele, mas ok. Cara, quando for fazer coisas do tipo, faça crônicas, e não curtas. Fica visualmente mais atrativo, 'ks?

Mas sei lá... Senti um tom meio forçado nisso aí. Acho que é pelo fato de ser um curta, e como disse, crônica seria melhor. Mas é isso. Keep with the good work!


Última edição por Sir Bakujirou S. em Qua 11 Jul 2012 - 22:43, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : removendo assinatura)
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Mensagem por Cap'n Cook' Sáb 2 Jun 2012 - 15:29

-Umb escreveu:Como já havia comentado, eu gosto muito de seus curtas, conseguem retratar com sinceridade e realidade a vida que todos tem nesse país de merda, onde os grandes fazem estádios, pontes, etc, mas não investem em educação, e então retrata o mundo das drogas e do crime, que é algo frequente(Noite Gélida). Os sentimentos nas palavras são bem colocadas(ou é o contrário -q) e pode-se sentir a tristeza e ao mesmo tempo o orgulho no segundo curta.
Espero mais curtas.

É , país de merda! Adoro esse negócio de anti-social/anti-sistema. Obrigado pelo comentário, e curtas virão!

Sür Pałttillą escreveu:Não gostei tanto assim de "Mãe", talvez por que nunca tive o merecido carinho materno, e então, evito-o. De toda forma, o primeiro ficou bom. Achei apenas um errinho de vírgula nele, mas ok. Cara, quando for fazer coisas do tipo, faça crônicas, e não curtas. Fica visualmente mais atrativo, 'ks?

Mas sei lá... Senti um tom meio forçado nisso aí. Acho que é pelo fato de ser um curta, e como disse, crônica seria melhor. Mas é isso. Keep with the good work!

Hm... Crônicas. Boa idéia.

E estreando as crônicas:

Fred
Os potentes carros correndo pela praia me acordaram. Ainda no transe de quem acabou de acordar, reparo que ainda estava no quiosque no qual fui dormir ontem à noite. Que sorte, o dono não chegou a tempo de me chutar. Viver na rua realmente não é fácil. Mas não foi exatamente culpa minha. Meus pais que me deixaram este destino maldito. Eles não quiseram estudar, eles que quiseram ir pra favela, eles que me largaram no centro aquele dia, e nunca mais me buscaram. Mas, não posso ficar me debatendo. Preciso ir buscar alimento. Onde, eu ainda não sei. Minha vida é uma caixinha de surpresas. Surpresa se eu vou comer hoje, se eu vou apanhar da polícia... Surpresas super agradáveis, digamos. Passei por um mercado, havia uma mulher pondo as compras em seu carro. Mas que sorte! Ela esqueceu uma das sacolas. Comi o pacote de biscoitos vagarosamente. Muito provável que fosse a última coisa que eu iria comer naquele dia. Engraçado, aquele amontoado de pessoas indo pro shopping, precisando comprar coisinhas novas. Estou com essas roupas a quase três meses. É uma questão de '' Eu posso. '' eles tem dinheiro, então podem estragar suas roupas, afinal, compram outras sem problemas. Já eu , não tenho o direito de fazer isso. Já está quase escurecendo. Preciso procurar novo abrigo. Pois eu sou o homem das cavernas inter-urbano. Nômade. Os seguranças do shopping ficaram me olhando com umas caras... Tár. Quero mais que eles se danem. Não sei como posso não usar drogas, não roubar, me virar assim. Ah, o velho Fred. O homem com alma de raposa.
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Mensagem por Caio. Sáb 2 Jun 2012 - 16:47

Ok, isso foi meio curto para uma crônica, mas ok. Crônicas geralmente possuem fatos do cotidiano, esse daí - não no tipo de visão "mendigo" que você usou - não é bem um fato cotidiano - mas a pobreza sim, caso fosse feito na visão da "população geral". Do resto, ficou bom - mesmo que sejam coisas que já esperamos -, não encontrei erros etc. Continue assim, jovem rapaz.


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Mensagem por Black~ Dom 3 Jun 2012 - 10:11

Suas curtas são muito boas, você retrata bem o drama da população, você escreve bem e só.

@Miss Zero: Galeria trancada a pedido do dono.

@Miss Zero: Re-Aberta a pedido do dono.


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Mensagem por Cap'n Cook' Ter 10 Jul 2012 - 16:06

Mr. Perry escreveu:Ok, isso foi meio curto para uma crônica, mas ok. Crônicas geralmente possuem fatos do cotidiano, esse daí - não no tipo de visão "mendigo" que você usou - não é bem um fato cotidiano - mas a pobreza sim, caso fosse feito na visão da "população geral". Do resto, ficou bom - mesmo que sejam coisas que já esperamos -, não encontrei erros etc. Continue assim, jovem rapaz.



Mr. Black escreveu:Suas curtas são muito boas, você retrata bem o drama da população, você escreve bem e só.


Obrigado aos dois. Tô meio sem tempo, por isso não faço um comentário mais elaborado.

Os três irmãos

Numa pequena vila, próxima a um grande reino, viviam três irmãos, junto de seu pai, este que já estava idoso. Seus filhos chamavam-se Allan, Rafael e Ricardo. Eles trabalhavam sol-a-sol , cultivando algodão e exportando para um outro reino. Não gostavam daquele trabalho, não queriam fazê-lo. Não que fossem preguiçosos, mas sabiam que aquele não era seu destino. E eles queriam que seu pai soubesse. Então, numa tarde, os quatro sentados a mesa tomavam café. Allan começou, meio que assustado:
- Pai, nós temos que te contar uma coisa...
- Digam, meus filhos.
- Nós queremos sair de casa, meu pai! - Disse Ricardo, determinado.
- Mas por quê?
- Nós queremos aprender. Queremos ter utilidade no mundo. - Disse Rafael, o irmão do meio.
- Não impedirei vocês, meus filhos. A escolha está em suas mãos . Vão, e sejam felizes. Mas voltem um dia para visitar seu velho pai e mostrar o que aprenderam. - Após uma longa despedida, os jovens rapazes se vão. Não sabiam para onde estavam partindo, mas sabiam que partiam para um lugar melhor.
Chegaram a uma encruzilhada, esta com três caminhos, o horizonte não os revelava o que apareceria no final da estrada.
- Bom, rapazes, acho que é aqui que nos despedimos... - Disse Ricardo, soltando as malas no chão.
- Ok. Nos encontraremos aqui novamente em um ano, tudo bem? - Combinou Rafael.
- Ótimo. Boa sorte para vocês, meus irmãos! - Abraçaram-se, e cada um seguiu um dos estreitos caminhos.
Allan, o irmão mais novo, chegou a um reino, o mesmo para o qual sua família exportava algodão. Lá, as pessoas andavam com belíssimas roupas. Os mais ricos chegavam a usar vestes tecidos com fios de ouro! Mas onde há fumaça, há fogo. Deveria haver um exímio alfaiate por trás daquelas obras de arte. E tinha! Seu nome era Jacques d' Le Pard'ier. Jacques ensinou a Allan o ofício da costura, após o garoto implorar para ser seu aprendiz. Em troca, Allan fazia serviços domésticos para o alfaiate, que tinha medo até de sujeira. Já Rafael, encontrou uma grande mata, com vários animais perigosos. Mas ele sabia lidar com esses bixos, pois já havia se aventurado muito com seus irmãos em matas até piores. No centro daquela selva, encontrou uma cabana. Adentrando ela, foi recebido de forma nada calorosa por um grande homem ruivo, que vestia roupas de pele de animal, e era bem gordo. Na mão direita, uma coxa de frango crua mordida, e na esquerda, uma pistola apontada para o jovem Rafael.
- Não lhe farei mal! Sou um aventureiro e vim a estas terras para aprender! Por favor, não me machuque!
- Desculpe-me garoto, foi só um reflexo. Não são muitas as pessoas que vagam por estas terras! - Disse rindo. - Enfim, posso ensinar-lhe a caçar, se você for meu companheiro de caça. - Rafael concordou. Já Ricardo, havia chegado a uma terra cheia de injustiça e violência. Ninguém ensinou a ele, ele teve de aprender sozinho. Aprendeu a arte do roubo, mas apenas roubava de quem não precisava.
E então, um ano depois, os irmãos se encontraram na Encruzilhada, como combinado. Cada um tinha trazido itens muito interessantes.
Allan trouxera uma linha mágica, presente de Jacques. Esta, podia tecer qualquer coisa. Sim! Poderia tecer muros de pedra, ou até mesmo chuvas de lava. Tudo o que ele quisesse. Rafael ganhou de seu mestre uma poderosa espingarda. Esta capaz de acertar qualquer coisa a qualquer distância. Ricardo roubou de um mago um conjunto de luvas e botas. Essas permitiam que ele pudesse tocar em objetos, e também andar e correr sem fazer barulho algum. E na volta para casa, um outro jovem rapaz uniu-se a eles. Este fora treinado por um astrólogo e observador, recebera de seu mestre uma Luneta, que pode ver tudo. Seu nome era Fred.
Na volta para casa, após uma recepção muito calorosa, o pai dos garotos lhes propôs um desafio. Localizar, destruir, e reconstituir o ovo de uma águia, que vivia em meio a floresta.
Fred localizou o ovo com sua luneta e deu as cordenadas para rafael, que num tiro certeiro, destruiu o ovo. Ricardo foi buscar o ovo, e levou para Allan. Com sua linha mágica, refez o ovo, Ricardo o levou de volta, tudo sem que a águia percebesse. Eram um time e tanto. O pai os parabenizou, e disse que enquanto estavam fora, a filha do Rei , do reino vizinho, havia sido raptada por um dragão. Talvez fosse a oportunidade dos garotos.
Eles mostraram suas habilidades para o Rei, este prometeu o peso em ouro de cada um dos rapazes, caso eles encontrassem a princesa. Tudo que pediram foi um barco, e assim, partiram para o mar em busca da Donzela. Fred não demorou muito a encontrá-la. Estava presa numa gruta no fundo do mar, guardada pelo Dragão. Ricardo pulou na água, e foi salvar a garota. A jovem princesa estava dormindo, e o dragão também. Usando suas botas e luvas mágicas, o dragão mal perceberia a sua presença, a não ser que a princesa desse um espirro, acordando o dragão. E foi isso que aconteceu. Ricardo levou a menina para fora da água, até o barco, quem também saiu da água furioso foi o dragão. O monstro começou a dar constantes cabeçadas no barco, fazendo com que ele ficasse balançando.
- ATIRA LOGO, RAFAEL! - Gritou Fred.
- Cara, não dá! Tem que estabilizar o barco primeiro!
- Tá massa véi! Se acalma aí ! - Disse Allan. Ele teceu uma neblina na frente do Dragão, fazendo com que não pudesse ver nada. Também teceu paredes invisíveis feitas de pedra, para defender o barco. E então, o barco se acalmou. BANG! Blof. Ouviu se apenas o tiro, e depois a queda. Tiro e queda. Na volta, os irmãos ganharam a sua recompensa e foram recebidos pelo povo, sendo o mais novo esquadrão de resgate do reino.

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Mensagem por Sketdan Ter 10 Jul 2012 - 17:59

Fusca, você não me contou dessa sua belíssima galeria de Curtas. *u*

Olha, as suas primeiras curtas retratando muito bem a vida da população no nosso país estão muito boas, sem erros graves, muito bem elaboradas e um português perfeito, sério, a minha leitura fluiu em todas elas.

Quanto ás crônicas, o mesmo: muito bem elaboradas e sem erros graves. A primeira realmente ficou curta, mas ok. A segunda estava muito boa também, mas eu fiquei com dúvida se era mesmo uma crônica, pois não retratava, obviamente, um fato cotidiano, mas enfim, encontrei alguns erros:

- Desculpe-me garoto, foi só um reflexo. Não são muitas as pessoas que vagam por estas terras! - Disse rindo. - Enfim, posso ensinar-lhe a caçar, se você for meu companheiro de caça. - Rafael concordou. Já Ricardo, havia chegado a uma terra cheia de injustiça e violência. Ninguém ensinou a ele, ele teve de aprender sozinho. Aprendeu a arte do roubo, mas apenas roubava de quem não precisava.

Nesta parte você esqueceu de separar a fala do personagem do resto do texto. Cuidado com isso.

No geral, essa sua galeria está muito boa e com ótimas histórias, continue assim ein.


Última edição por Sir Bakujirou S. em Qua 11 Jul 2012 - 22:44, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : removendo assinatura)
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Mensagem por Cap'n Cook' Sáb 14 Jul 2012 - 10:44

Sir. Aggron escreveu:Fusca, você não me contou dessa sua belíssima galeria de Curtas. *u*

Olha, as suas primeiras curtas retratando muito bem a vida da população no nosso país estão muito boas, sem erros graves, muito bem elaboradas e um português perfeito, sério, a minha leitura fluiu em todas elas.

Quanto ás crônicas, o mesmo: muito bem elaboradas e sem erros graves. A primeira realmente ficou curta, mas ok. A segunda estava muito boa também, mas eu fiquei com dúvida se era mesmo uma crônica, pois não retratava, obviamente, um fato cotidiano, mas enfim, encontrei alguns erros:

- Desculpe-me garoto, foi só um reflexo. Não são muitas as pessoas que vagam por estas terras! - Disse rindo. - Enfim, posso ensinar-lhe a caçar, se você for meu companheiro de caça. - Rafael concordou. Já Ricardo, havia chegado a uma terra cheia de injustiça e violência. Ninguém ensinou a ele, ele teve de aprender sozinho. Aprendeu a arte do roubo, mas apenas roubava de quem não precisava.

Nesta parte você esqueceu de separar a fala do personagem do resto do texto. Cuidado com isso.

No geral, essa sua galeria está muito boa e com ótimas histórias, continue assim ein.

Deveria ter contado? Não sabia que se interessava por leitura. E Três Irmãos não é uma crônica e nunca será, é um conto, meu amigo.
Obrigado.

Hoje trago-lhes uma série de curtas, gostaria de treinar minha descrição.

Assalto
Tudo parecia calmo e seguro por ali. Pessoas de diferentes idades, roupas casuais, o friozinho de ar-condicionados, e a sensação que proporciona segurança e desconforto ao mesmo tempo, a de um segurança armado vigiando todos ali. BLAM! O som de passos , papel sendo imprimido, e dedos digitando foi quebrado por aquela batida de porta. Dois homens haviam adentrado o banco que até ali parecia seguro. Um vestia um gorro, óculos, um pano na boca , camisa preta, um colete verde e calça Jeans. O outro vestia as mesmas roupas, porém usava um capacete. Ambos portavam escopetas, armas cujo tiro poderia ser fatal. Antes de agir, o segurança já havia sido morto, e , meu Deus , que barulho enorme aquela coisa fazia. Ao final da tarde, um morto, dois feridos, 20 mil reais levados e dois criminosos fugitivos.

Corte Final
Lorehann lutava bravamente contra o demônio superior. Empunhava uma grande espada, usando duas mãos, ao atacar, dilacerava, para defender, apenas inclinava a espada um pouco para um dos lados, como se estivesse a deixando cair. O monstro já não tinha mais forças para usar suas magias inferno-dragônicas, então resolveu realizar um ataque físico. Tentara dar uma chifrada no guerreiro, mas este cortou seus chifres, tão rápido como um beija-flor bate suas asas. Pôs a mão na ferida de uma estocada, que levara pouco abaixo do peito. Já havia jorrado muito sangue, o pobre demônio estava quase a cair. Tossia sangue. Se ajoelhou, pois não resistia se quer ficar de pé. Então, Lorehann ergueu sua espada aos céus, e deu um grito de glória:
- AVANTE, ESCALIBUR! - E a espada desceu de forma incrivelmente veloz, rasgando o crânio do Demônio. Player 1 Wins by K.O
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Mensagem por Sketdan Sáb 14 Jul 2012 - 10:59

Ah, me interesso sim ô.

Falando das suas curtas agora, bom, eu não tenho muito o que comentar. Estão boas como de costume, ótimo português e sequer um erro encontrado. Gostei muito das duas, especialmente da primeira.

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Mensagem por Cap'n Cook' Ter 24 Jul 2012 - 20:35

Valeu, aggron. Bom, mais comentários seriam agradáveis, mas, dane-se.
Bom, na minha escola, sempre há um concurso Literário ( este realizado anualmente ). Neste, Alunos da quinta série até o terceiro ano do ensino médio podem enviar suas crônicas, contos e poesias, estes analisados cuidadosamente por um Júri especial : Os professores de Redação e Português, além de algumas pessoas da equipe de coordenação, como o diretor, o supervisor, etc. Daí que os melhores são publicados num livro que é vendido na tesouraria, e como eu precisei dele para um trabalho de redação, comprei. Mas meu deus, que maravilha era aquela em minhas mãos. Uma obra mais bela do que a outra. Destaque para uma crônica chamada '' O melhor dos inimigos ''. Mas enfim, não viemos aqui falar do texto dos outros. E o que a galeria tem a ver com isso? Tudo! Eu melhorei minha conceituação sobre cada um dos gêneros textuais, e fiquei bastante empolgado para escrever também. Ano que vem me inscreverei, torçam por mim. Mas até lá, preciso treinar, né não? Vou fazer uma crônica, talvez eu faça uma poesia, e até um conto. Bom, vejamos.
O grande dia

Ah, hoje era o grande dia. Abotoei calmamente os botões de meu colete, olhando-me no espelho. Sorri. Acho que meus dentes não cabiam na boca. Tamanha felicidade jamais havia sentido. Por alguns instantes, ria sem motivo. Olhava pela janela e admirava o sol, tão belo e radiante quanto minha noiva. Minha mãe chamou-me, e mandou eu me apressar. Estávamos bem adiantados até, mas ela queria chegar pra ontem. Tudo bem. Afinal, é meu casamento! Pûs meu Paletó, e finalmente desci as escadas da grande casa. Entramos no carro, todos felizes. Bom, acho que a minha mãe nem tanto. Ela não gostava de Lúcia, não ia com a cara dela. Não era '' a nora dos soonhos ''. Mas se eu estou feliz, ela está feliz. Chegando lá , a igreja estava mais bonita do que no anúncio de bouffet e afim, pra variar. Várias flores brancas espalhadas pela igreja, e pedestais de mármore nas extremidades. Atrás do altar, Jesus Cristo , e a sua direita, Maria. Eu não era bem muito religioso, na verdade só estou casando na igreja por vontade de minha família. Mas no fundo, sabia que eles estavam lá, abençoando meu matrimônio, como nos conformes. Os parentes e amigos mais próximos, estavam lá marcando presença, pra variar. Em meio a tanta felicidade, não vi o tempo passar. E num piscar de olhos, vi a Limousine parar em frente a casa divina. Ela estava linda como nunca esteve. Deslumbrante, estonteante. Seu vestido branco , com babados abaixo do peito, sua linda saia, o véu demonstrava sua pureza, e a cauda? Bom, acho que era por quê por onde ela passava, não era esquecida. Olhei pras damas de honra puxando a pequena cauda, e pensei: '' Minhas filhas serão belas como estas meninas. Não, serão mais belas ainda! Acima de tudo, felizes . '' Tão felizes como me sinto agora. Seus olhos verdes como o mar encontraram aos meus , e suas mãos pousaram sobre as minhas. Ela finalmente subiu ao altar, e depois do discurso do padre, o tão esperado '' Sim. '' Das duas partes , é claro. Não estamos numa novela, afinal! E em seguida, o melhor beijo de minha vida. Poucos segundos... Mas tão prazerosos, inesquecíveis, amorosos... Segundos. Depois, foram só sorrisos. E assim que espero que continue, até a minha morte.
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Mensagem por Cap'n Cook' Sáb 4 Ago 2012 - 21:46

Nenhum post, mas sem problema.

Os quinze mistérios
O sol iluminava a pele escura dos escravos, trabalhando em diversas lavouras, cultivando café, e outros. Os senhores vigiavam rigorosamente os negros. Aqueles que desobedeciam as regras, sofriam com os chicotes cortantes, que rasgavam vaga e dolorosamente suas costas. Mas, naquela manhã, João e Manuel tentavam um salto de fé, escapando pelos becos do Pelourinho.
- João, já tá perto?
- Shh, fala baixo! Quer que os senhores nos escutem? - Cochichou João, andando com cuidado entre os estreitos becos do Pelourinho.
- Mas, João... A gente não devia trazer mais gente?
- Já disse que não, nego! Quanto mais escravo vier, mais complica a fuga! - O jovem Manuel sentiu-se culpado. Abandonaria sua mulher e filhos , para apodrecer na escravidão, fugindo ileso. Mas afinal, se fosse pra voltar agora, ele ia apanhar, e feio. Saindo do beco, desceram correndo loucos pela ladeira do pelourinho. Até derrubavam alguns escravos que estavam por ali, em meio a tanto desespero. O chão cheio de britas cortava seus pés. Nada comparado ao castigo dado aos que são pegos fugindo. Ali era onde eles estavam mais expostos. Se eles não se salvassem ali, não se salvariam nunca.
- Por aqui, nego! - A voz doce iluminava um caminho de salvação para os dois. Era nela que eles iriam confiar. Seguindo o som, viraram a direita, depois a esquerda, e depois correram mais.. Até que chegaram lá. A jovem donzela, morava na casa mais alta do pelourinho. Tinha vista de tudo que acontecia. Exatas quinze casas haviam ali. Os quinze mistérios.
- Entra pela porta da direita, nego! - Exclamou.
Ao entrar pela porta, se depararam com um novo beco. Este bem largo. Subiram por ele, e saindo da escuridão, viram em sua frente um largo campo, e dois cavalos. Liberdade. O raro momento em que um pobre teve liberdade nesta triste humanidade. No final, viraram agricultores, fizeram uma nova família. E ironicamente, plantavam café! Seus netos viveram para ver os negros ganharem liberdade. Pelo menos no papel.

Edit by ~Palkia: A galeria está parada a mais de um mês, portando, será bloqueada! Mas se quiser re-abrila, mande uma MP!~
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