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Assunto: [Finalizado] The Lyrics Of That Song Seg 8 Out 2012 - 19:32
o sr. Mud aprovou o3o
Sinceramente, quem não gosta de música? É, acho que não exista alguém que não curta. E os textos, quem não gosta deles? Cara, escrever e ler não tem coisa mais divertida. Eu acho. Não achei um jeito de descrever isso, mas se um dia você encontrar alguém que não goste de nenhuma desses dois, parabéns, encontrou um pé de feijão humano! Brincadeiras a parte, porque estamos falando sobre textos e músicas, (além de pés de feijão), num tópico na área de fanfics? É simples, neste concurso aqui vamos unir as duas coisas. Basicamente: Um concurso de One Shots baseadas em músicas!
Como assim?
Bem, teremos oito participantes. Esses oito, iram competir com suas one-shots. Mas invés de temas comuns, cada rodada do concurso será baseada num tipo de música. Exemplos? Uma rodada sobre Funk, outra sobre Disco Music e outra ainda com músicas sobre carros! Assim, o concorrente deverá escolher uma música e fazer uma one-shot sobre ela. Legal né? As rodadas funcionaram no estilo mata-mata, quem perder está fora da competição. Os votos serão realizados pelos membros. Ah, vamos parar com viadagem: Se você postar que votou porque achou o texto legal, tá ótimo pra mim. Ninguém precisa bancar o critico de artes :3 E ao fim, o vencedor ganhará um prêmio daora e meus parabéns. Acho que vocês entenderam, mas se tiver dúvida só me mandar uma mp.
Isso tem regras?
Sim, tenho uma listinha delas:
-Oito participantes, uma lista de espera será criada caso seja necessário. -Prazo de cinco dias para a entrega dos textos. -Só se inscreva caso tenho certeza de que vai participar. Ah menos, que você tenha um motivo realmente bom para não participar. -Não serão aceitas One-Shots: *Com menos de duas paginas de Word e mais de três. *Envolvendo temática para +16 ou mais (+14 é o limite). *Entregues fora do prazo ou fora do tema. Todos os textos precisam ter haver com alguma música. E vocês escolhem elas. -É necessário que com o seu texto, o participante me envie um link com a letra da música ou com seu vídeo no youtube. obs: eu copiei as regras do One Try Championship, porque né, eu escrevi elas =P
Frase pessoal : Lady lady love me cause I love to lay you lazy
Assunto: Re: [Finalizado] The Lyrics Of That Song Seg 8 Out 2012 - 23:16
Buenas Notches! Ora, ora, uma competição. Não entendi direito, nós iremos escolher as Músicas ou as mesmas serão escolhidas pelos 'jurados' da competição? Todavia, irei me inscrever apenas para passar o tempo, IASHDOASHD.
Outra coisa... Se passar de três páginas o usuário é desclassificado? Um pouco severo isso, não?
Citação :
1- Done 2- Mikh 3- ~Rush 4- Le Carlitos, o pensador vazio. 5- Tiger 6- Jet. 7- Mud 8- Pikachuziinhahsz
I'm not like them But I can pretend The sun is gone But I have a light The day is done But having fun I think I'm dumb Maybe just happy Think I'm just happy...
ana Moderador
Idade : 26 Alerta :
Data de inscrição : 08/01/2011
Frase pessoal : ta dentro dos limites
Assunto: Re: [Finalizado] The Lyrics Of That Song Ter 9 Out 2012 - 16:17
]Obrigado pra todo mundo que se escreveu <3 Bem, vamos as nossas chaves:
Mud x Done Mikh x Rush CalrosHenrique x Pikachuziinhahsz Tiger x Jet.
Print do random.org
E nosso primeiro tema será rufem os tambores: Música romântica! Isso aí, qualquer música desse tema tá dentro. Eduardo e Mônica para começar a pensar.A one-shot pode tratar de qualquer assunto, desde que seja baseada na música. O prazo de vocês é de cinco dias, ou seja, o próximo dia 14. Se lembrem de respeitar as regras do concurso, e o mais importante, se divirtam :3 Boa sorte para o Done e Mud o/
CalrosHenrique escreveu:
Buenas Notches! Ora, ora, uma competição. Não entendi direito, nós iremos escolher as Músicas ou as mesmas serão escolhidas pelos 'jurados' da competição? Todavia, irei me inscrever apenas para passar o tempo, IASHDOASHD.
Outra coisa... Se passar de três páginas o usuário é desclassificado? Um pouco severo isso, não?
Vocês escolhem a músicas, mesmo. Olha cara, eu sei que três páginas fica foda pra quem gosta de escrever. Mas, se ficar muito grande, quase ninguém vai ter paciência de ler (além de ficar um pouco cansativo para escrever) .-.
Rush Membro
Idade : 29 Alerta :
Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Assunto: Re: [Finalizado] The Lyrics Of That Song Seg 15 Out 2012 - 13:39
Ué, já é dia 15. Já não passou o prazo? Os competidores tem que postar as One Shots aqui ou terão que mandar via MP?
Kurosaki Mud Membro
Idade : 29 Alerta :
Data de inscrição : 24/06/2010
Frase pessoal : O..o
Assunto: Re: [Finalizado] The Lyrics Of That Song Seg 15 Out 2012 - 13:42
Eu mandei para a Miss no dia que ela pediu, é por MP com a música -É necessário que com o seu texto, o participante me envie um link com a letra da música ou com seu vídeo no youtube. obs: eu copiei as regras do One Try Championship, porque né, eu escrevi elas =P
Portanto, não estou atrasado, minha parte eu fiz u.u
ana Moderador
Idade : 26 Alerta :
Data de inscrição : 08/01/2011
Frase pessoal : ta dentro dos limites
Assunto: Re: [Finalizado] The Lyrics Of That Song Seg 15 Out 2012 - 14:32
Rush escreveu:
Ué, já é dia 15. Já não passou o prazo? Os competidores tem que postar as One Shots aqui ou terão que mandar via MP?
Bem, eu atrasei um pouco pro Donin poder entregar a os dele. Mas né. E o texto é via mp.
Continuando, o Mud venceu essa rodada por W.O. Aqui o texto dele:
Spoiler:
Chá das Cinco
Suspirei quando fechei as cortinas de veludo bordô da minha varanda. Sentei em uma cadeira baixa e gasta de carvalho, que rangia como uma porta enferrujada. Na mesa circular em minha frente, uma toalha xadrez bordada por minha já falecida tia Dóris, um conjunte de chá, com bule de porcelana e duas xicrinhas salpicadas de ouro. Uma estava vazia, a outra tinha café morno com adoçante. Dois pratos, talheres de prata e um bolo de laranja fatiado completavam o meu café da tarde. Era meu. Mas esperava que fosse nosso.
Ajeitei os meus óculos de aro de tartaruga e fechei os olhos. Lembrei-me daquele momento, aos sete anos de idade.
Peter e seus cabelos ruivos, sardas e espinhas gritantes, banguela. Odiava seu jeito brincalhão e a sujeira que fazia no coreto da praça central. Eu, Janine, com meus vestidos bordados cor-de-céu e cabelos encaracolados em um laço ciano, observava ele brincando com Dylan, um garoto da periferia da cidade.
Ao meu lado, a babá mais horrorosa do mundo, Madame Batiste, com seu cabelo simétrico e aquela verrugona no pescoço. Eu era da classe alta londrina e eles, plebeus. Mas eu odiava tudo aquilo. Queria amigos. Fazia sete meses que notava as brincadeiras de Peter e seus amigos. Sempre sorrindo com seu poucos dentes e rindo. Era por isso que o odiava. Inveja.
Porém, minha au pair metida tinha ordens do meu pai, dono da indústria têxtil mais famosa do Reino Unido. Estava proibida de me sujar, de desobedecer à Madame Batiste. Sempre ia à praça tomar ar puro e me mostrar para a plebe, em volta de jardins ilusórios com tulipas e begônias. A riquinha do centro de Londres. Era assim que as pessoas me chamavam. E eu detestava essa alcunha.
Foi então que me surgiu a ideia. Soltei o laço de minha cabeleira sem a babá verruguenta perceber. Como estava ventando, ele se foi. Comecei a chorar. - O que aconteceu minha ama? –Perguntou a voz francesa de Batiste.
- A fitilha. Irei perdê-la! Rápido, pegue-a de volta! – Bravejei como uma mesquinha.
Com os saltos agulhas tiquetaqueando no asfalto da pracinha, lá se foi a mostrenga, atrás da longínqua fita de cabelo. Corri até o coreto, escalei a grade de proteção e me deparei com Peter e Dylan.
- O-oi.... – Gaguejei.
Dylan me ignorou por completo, mas Peter não. Seus olhos verdes me fitaram e ele disse:
- Você não é a menina da alta classe?
Corei. Precisava reagir a seu título:
- Sim, mas odeio esse nome. Apenas quero brincar.
Ele sorriu, como sempre. Então, me deu sua mão com terra e graxa. Apertei-a. Foi a melhor tarde da minha vida. Imaginava dragões, eu era a princesa, Peter o cavaleiro e Dylan o dragão. E por tardes, dias, enganava Batiste e fazia-a sumir de vista. Fui rainha e ele rei. Ele desistia de partidas de beisebol apenas para ser meu marido ficcional. Fui princesa e ele príncipe. Sempre formávamos o par perfeito. Limpava minhas mãos na fonte, antes de notarmos a volta da babá. Que dias...
Mas voltei a realidade. Ele não viria. Quatro e trinta e nove. O relógio da sala nunca errava, nem em horário de verão. Levantei e fui pegar o álbum de fotos. Encontrei uma foto solta. O dia fatídico. A última foto. Folheei o álbum. Festas com confetes caindo em nossa volta. Ele subindo em Flink, meu cavalo branco. Um dia nadando no rio Tâmisa. Minha viagem para Alemanha, seguida por um clandestino chamado Peter no vagão mais apertado do trem. Sempre às escondidas, até aquele dia. Meu pai tinha descoberto o porquê da minha mudança de humor, depois de seis anos. Fui cercada por seguranças. Ele nunca achou uma brecha. A mãe dele foi despedida e se mudaram para a Irlanda. Meu fiel amigo, Peter Kerron.
Com a chegada do telefone, tentei contato. Ele nunca tendeu. Os tempos mudaram. Até o dia em que eu, idosa e desfragmentada, viúva, com os filhos adultos morando longe, recebi uma simples cartinha com um selo de dragão.
Janine, Os momentos que passei com você nunca me foram esquecidos. Estarei às cinco horas para o chá no dia 18 de novembro. Aguarde-me. Quatro e cinquenta e seis. A esperança persistia. Olhei para a nossa última fotografia em preto e branco. Ele me entregava uma coroa, meu príncipe, sua princesa. Quatro e cinquenta e sete. Tanta coisa havia mudado em setenta e nove anos. Mortes e alegrias, tristezas e vivacidades. Joguei fora o café, agora frio da xícara e limpei-a. Quatro e cinquenta e oito. Coloquei chá com leite, beberiquei levemente o adocicado teor de lactose com ervas. Quatro e cinquenta e nove. É, ele não vem.
Fecho os olhos. A igreja ressoa o sino das cinco. Ouço passos. A porta recebe batidinhas. Atendo. Um ruivo, desdentado, com sardas e espinhas está lá com um buquê de flores e uma espécie de coroa pequenina.
As lágrimas caem no chá. Era ele, meu Peter. Meu herói.
Minha alma gêmea.
A música é Long Live, da Taylor Swifit. Vidéo
Agora, os próximos concorrentes!
Mikh x ~Rush Tema: Música Depressiva/Triste Prazo: 15/10 a 20/10
Bem, acho que não preciso explicar, né? Músicas que fazem querer chorar, ou que lembrem coisas ruins...É. Seguindo as Estrelas, é um bom exemplo. Os textos, devem ser entregues via mp para mim. E não se esqueçam de anexar a música, lol. Boa sorte o/
ana Moderador
Idade : 26 Alerta :
Data de inscrição : 08/01/2011
Frase pessoal : ta dentro dos limites
Assunto: Re: [Finalizado] The Lyrics Of That Song Sáb 20 Out 2012 - 16:01
isso vai ser triste
Então, a segunda rodada chegou :3 Sem problemas, yay. Não se esqueçam de votar na sua one-shot favorita e tudo mais.
Mikh:
Acrilic on Canvas
É saudade, então. Você se foi de mim – o que eu acho bem triste. Minhas pinturas, sem você, estão bem deprimidas. “A Via Láctea” e “Dezesseis”, as mais tristes até agora. Mas agora – chegou a vez de minha última pintura. Aquela por que todos me lembrarão, mas a mais triste de todas. Sua pintura. O desenho mais perfeito... Seu desenho. As cores me lembravam as promessas que eu queria fazer com você, de um dia sermos uma família feliz e alegre. Para sempre. Os traços, simplesmente copiei da minha saudade – de você. E de nada o que aconteceu...
Me lembro de como era. “Não foi por mal”, eu dizia. Depois que eu traía sua confiança, como o homem patético que eu sou. E você sempre acreditava... era tão doce, tão inocente. Eu era o único monstro. Mas eu juro que não queria te deixar triste – juro por tudo. Mas eu sempre repetia as mesmas desculpas, mas nunca me corrigia. Não eram sinceras... Quase nunca eram.
Preparei a minha tela com pedaços de lençóis que não chegamos a sujar, o cheiro era suave, apesar de ser meros lençóis. A armação fiz com madeira, que tirei da janela do seu quarto quando você não via. Estava em bom estado. Do portão da sua casa fiz palheta e cavalete... E com minhas lágrimas, que você não acreditava mais que eram reais – destilei em óleo de linhaça... E da sua cama, arranquei pedaços, que talhei em estiletes de tamanhos diferentes e fiz então... Pincéis com seus cabelos. Lisos... castanhos... Fiz carvão do batom que eu roubei de você e com ele marquei dois pontos de fuga e rabisquei meu horizonte... Então, por que repetia meus erros? Por que só repetia a mesma traição?
Mas tem horas que é difícil esquecer. O que sua mãe me disse... eu nunca vou poder esquecer, na verdade. Eu lembro as palavras... como se fossem hoje. Como se fosse a música de minha vida...
“Sinto muito”, ela disse, “Ela não mora mais aqui.”
Ah... o desenho está ficando tão perfeito. Você está sorrindo, segurando flores não pintadas... Por que eu continuo fingindo que acredito no que invento? Isso é patético. Nada em mim serve. Eu sou um dos piores humanos... Eu não consigo nem mais me ver como um ser decente.
Não. Nada disso aconteceu assim – não foi desse jeito, idiota... Ninguém sofreu. É só ela que provoca essa maldita saudade vazia... na minha alma. No meu coração. Em meu tudo.
As flores, pintadas com o tom de “amor perfeito” e “não te esqueças de mim”, lembram o meu sangue
Vs.
Rush:
Minha Kamilie.
Não sei. Realmente, não sei. Não faço a mínima ideia de como cheguei a esta situação, tão deprimente. Motivo de pena, de desprezo. Mentira... Sei sim. Sei o motivo, só não entendo o porquê terminar desta forma. Tudo estava indo tão... Bem.
Kamilie, oh, Kamilie. Dona do sorriso mais belo entre os mortais. Os olhos verdes mais cobiçados. Seus cabelos negros lisos eram perfeitos, assim como sua beleza. Não se encaixava nos padrões de uma garota ‘gostosa’, como os demais babacas dizem, mas para mim era perfeita. Não... Ainda é.
Inteligente, engraçada, porém tímida. Sempre me lembro daquela risada tímida com suas bochechas coradas olhando para mim, seguido de uma pausa de silêncio constrangedora misturada com o meu medo de avançar e ter um beijo recusado pela mesma. Até um dia em que... Nossos lábios se tocaram. Senti sua respiração e a minha se tornarem uma só, um momento de harmonia, de amor. Um momento perfeito. Perfeito, perfeita, perfeição. Essa é a palavra que descreve Kamilie. Que descreve nossos momentos tão lindos e desejados por mim que retornem.
“POR QUÊ?!” – Berro eu, me questionando. Meus punhos sangram... Não deveria ter socado o espelho de meu banheiro com tanta força. Agora o chão do mesmo está cheio de cacos de vidro... Que se misturavam com as manchas sangrentas que estavam espalhadas pelas paredes e pelo carpete de meu quarto. Pequenas gotas de sangue escorrem por minha mão até pingarem na superfície da pia. Isso dói tanto...
Oh, Kamilie. Olha o que você fez. Olhe o que você me fez fazer. Meu banheiro está todo sujo. Meu coração está partido, em pedaços. Você tem cola? Acho que não.
Seu sorriso não parece brilhar mais. Seus olhos não estão vivos. Sua felicidade compartilhada com aquele tal de Jeremy não parece mais ser sustentada pelo amor, não é verdade? Kamilie, porque fez isso? Parece que você se divertiu bastante, até ter perdido a todos.
“Não! Não, pare com isso! Christian!” – Seus gritos... Não saem da minha tão conturbada mente. Estou tão confuso. Minhas mãos doem, e meus dedos ainda estão quentes ao ter puxado aquele gatilho.
Foram cinco anos desde o colégio. Amava-te tanto, minha linda Kamilie. Porque teve que me deixar? Meu amor não é o suficiente? Sempre fiz a sua vontade, sempre me sacrifiquei para lhe dar tudo que precisava. Mimava-te, dava-lhe carinho.
Oh, olhe o que você fez minha princesa. Jeremy não parece ser bonito com um três tiros em seu rosto, não? Está lá agora, todo impotente. Caído no chão do quarto do hotel, sujando o carpete com o horrível sangue que circulava em suas veias. Maldito porco. Mereceu ser abatido.
Agora você é minha, apenas minha. Irei concertar tudo, eu prometo. Venderei minha casa, meu carro, coisas da minha mãe... Irei juntar um bom dinheiro para nos mudarmos para um lugar cheio de neve longe daqui, do jeito que você sempre sonhou...
Iremos ser felizes novamente, irei fazê-la rir como sempre fiz, e você irá retribuir com seu lindo e tímido sorriso!
Kamilie? Porque não levantas?
Oh, Kamilie... Desculpe-me. Eu sinto muito, de verdade. Não queria ter posto essa bala de cobre em seu coração. Não queria fazer você sangrar. Mas foi preciso, agora estaremos juntos para sempre... Dou-lhe o nosso último beijo, o que sela nosso amor eternamente.
Tudo está tão sujo, tudo manchado de sangue... Tudo bem. Estou feliz! Finalmente!
Abro um sorriso esperançoso, meus olhos castanhos olhavam para meu revólver que se encontrava no chão. Eu me abaixava e o pegava... Era tão pesado.
Analiso o quarto sujo do hotel em que Kamilie e Jeremy haviam se hospedado. Havia trancado a porta para que ninguém entrasse enquanto eu invadia o mesmo. Parece que pessoas tentavam arrombar o local para me prenderem.
“Bem, agora irei realizar o nosso sonho, minha Kamilie. Iremos ficar juntos... Para sempre.”
O gosto da arma é tão ruim, mas tenho que mantê-la apontada dentro de minha boca. Meu coração estava tão disparado que mal pude perceber que já haviam arrombado a porta. Puxo o gatilho, e escuto um enorme estrondo.
Tudo se apagou, Kamilie. O silêncio predominou. Agora ficaremos juntos, não?
>> Música do Mikh I Música do Rush <<
Ah, e o Rush me pediu para incluir alguns comentários dele sobre o texto:
Rush escreveu:
Aqui está a One-Shot para o concurso. Antes de tudo, ela foi baseada numa estória real que aconteceu com uma antiga amiga minha, Camila. No caso, troquei todos os nomes citados, mesmo que bem de leve. É uma estória trágica que me comoveu muito, é claro que tem uma parte fictícia como os pensamentos e as falas, pois eu não estava presente durante o trágico evento.
Também ressalto o fato desta ser minha primeira One-Shot. Já tentei praticar em minha mente mas nunca escrevi uma por completo, senti um vazio, mas como dito antes, é uma homenagem a minha amiga, Camila. É bem triste, principalmente pra mim. Mudei alguns detalhes, como os nomes e o ambiente.
E o Mikh, pediu pra avisar que ele escreveu o texto em Courier New, tamanho 12, e por isso, o texto está dentro dos padrões do concurso.
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