[Gameplay]Naipes

Players

Micro - Espadas
Raviel - Espadas
Guillerjo - Copas
Vulc - Copas
Mehringer - Ouros
Colt - Ouros
Valete - Paus



Era natural, seus instintos os guiavam, eles sentiam que tudo deveria ocorrer naquela cidade, estava em seus sangues. Todos iam em direção a Paris, chegara a hora, o início da guerra.

Só narrem vocês chegando na cidade, não vou exigir muito desta narração.

Ah. A viagem de avião de Cairo a Paris foi muito adorável. O problema é que por ser rica e famosa, não poderia desembarcar assim tão fácilmente do meu voo.

Usei uma peruca e um sobretudo, dos quais me livrei ao atingir o banheiro interno do aeroporto. Do desembarque em diante seria mais fácil.

O bom é que eu convenci monetáriamente os seguranças a desligar temporáriamente o detector de metais. Seria uma pena se eles abortassem minhas Khopesh e minhas facas.

Carregava comigo uma pequena mala de rodinhas lacrada, de modo que apenas meu Dom poderia retirar os itens de dentro dela ao atravessar a dura camada de ferro inoxidável da maleta.


Não era minha primeira vez em Paris. Mas não quis correr riscos de me perder, logo peguei um táxi em direção ao nosso ponto de encontro. Minha mala ficando sempre em mãos, para qualquer eventualidade

Eu corria de forma desesperada, abandonei a família que tinha me abrigado, fugi pela manha e estou chegando aqui ainda de manha, que incrível. Olho os detalhes e observo a paisagem em minha volta, escalo um prédio com um pouco de dificuldade -não tinha muitos apoios- de forma sorrateira e sento ali, com uma visão privilegiada, observando a cidade luz.

Paris - 13 P.M


A viaja fora longa da Antártica até Paris. Entrei clandestinamente em um voo que ia para meu objetivo, por sorte consegui chegar com tranquilidade. Peguei minhas espadas, vesti um sobretudo preto com uma blusa de pano grosso por baixo, e coloquei minha calça social, também preta, e, por fim, uma botina da mesma cor que o restante dos trajes.

-Vamos lá! - Falei comigo mesmo quando desembarquei em Paris - É hora de ver o real motivo da minha existência...

Comecei a andar vagamente até que eu achasse o momento certo para poder fazer aquilo que fui feito para fazer.

Mary Ann estava inquieta no seu apartamento em Paris, olhava inquietamente pela janela, conseguia sentir a aproximação dos outros, uma falta de sorte tremenda. A cidade onde tudo estava fadado a acontecer era logo a cidade onde ela, que queria fugir tudo, morava. Girou seus olhos, então no fim ela não conseguiria mesmo fugir, teria que abraçar seu destino e lutar para vencer, recebendo a possibilidade de ter uma vida normal.

Alys estava dentro de um táxi, decidiu ir até um hotel passar a noite, era extremamente luxuoso. A noite a mulher estava na varanda de seu quarto, olhando em direção as casas e prédios próximos, pensando onde estavam os outros participantes.
Sem nenhum aviso sua mente foi pega de surpresa por um grande estrondo, olhou para o céu noturno, um grande avião explodia, o vermelho vivo contrastava com o violeta da noite, a fumaça era gigantesca. Grande parte dos destroços vinham em direção ao hotel, a jovem sentiu estrondos, este seria seu fim? Nem poderia lutar? Ela começava a sentir cheiro de fumaça, ouvia gritos, olhou para baixo, fogo trepidava fortemente em meios aos primeiros andares, se elevando, apunhalando os superiores com as chamas dos inferiores.

Frost estava sentada sobre um grande prédio, podia ver o fogo e as imensas nuvens de fumaça ao horizonte, estava até agora agitada pelo grande som causado pela explosão. A mulher se levantou, olhava fixamente para o local.

Os outros naipes também foram arrebatados pelo grande som, subindo prédios, shoppings. Seria um chamado para sua guerra?

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Colt e Valete não postaram, irei mandar MPs amanhã, colocarei os dois na história após postarem aqui, caso demorem muito, usarei um NPC.
Bem, podem postar diversas coisas, podem ir até o hotel, ficar onde estão, se afastar e fugir, também devem escolher o que fazer, lutar com os que estiverem no local, ajudar os cidadãos hospedados e perto da região da explosão, salvar somente a própria pele do incêndio. 48 horas.

Então começou. Corri até a minha mala e, usando meu dom, atravessei com as mãos a sua superfície, pegando minhas duas Khopesh lá dentro.

Corri até o corredor e ativei o alarme de incêndio, avisando as pessoas do perigo iminente. Logo então me dirigi ao elevador, atravessando a porta de metal e caindo no fosso.

Seria a morte na certa se eu não estivesse acostumada com esse tipo de exercício. Pendurei as Khopesh na cintura e, usando duas facas menores como munhequeiras, me agarrei à corda do elevador, diminuindo a velicidade da queda, chegando inteira ao primeiro andar.

Me sinto tentada a ir ao local que pegava fogo, porem eu sentia que existia outra da minha espécie, é uma pena que terão vidas perdidas, porém se eu sobreviver aqui eu poderia salvar outras. Desço o prédio num salto mortal e não sou percebida, já que a atenção era totalmente para o edifico em chamas e não sinto a presença de ninguém, começo a correr entre a multidão, tentando encontrar um animal, encontro cachorros abandonados e gatos no mesmo estado, eles eu não poderia resistir, os carreguei para um local seguro, no meio do trajeto consigo observar um pet-shop, vou até o local e vejo se posso mandar os cães em segurança, e falo que é urgente. Por sorte a tal loja fazia parte de uma ONG... mas, alias, o que é isso ? Preferi não perguntar.
Indo embora, percebo que existe um falcão, me observando, olho para ele com certo charme, ele balança suas asas de forma robusta e então esta tudo pronto, sem que a a mulher que me atendera da loja perceba, abro a gaiola do lindo falcão e vou embora, em rumo ao prédio em chamas, já estou pronta para a batalha.
Minutos depois ouso o meu novo companheiro, sobrevoando a cidade.

Mary Ann ouviu o incrível estrondo vindo da rua. Seus olhos foram tomados pelo clarão e em seguida. Viu o prédio do hotel ao longe pegando fogo. Sabia que aquilo era um chamado pra ela, e se quisesse se preservar deveria ficar onde estava. Mas sentia culpa naquilo tudo que acontecia e precisava salvar quem quer que fosse afetado por aquilo. Pegou sua bolsa e saiu de casa.

Chegando próxima do hotel então ativou sua habilidade, "Lonely Hearts Club!" exclamou. logo um imenso zíper se projetou ao lado do prédio em chamas. Ela puxou o fecho correndo envolta do hotel. Quando terminou o prédio afundou no chão, levando seus andares inferiores para os esgotos da cidade e deixando os superiores ainda intactos mais próximos do chão.

Em seguida, usou novamente sua habilidade para abrir uma passagem na parede do andar que agora se assumia como térreo facilitando a saída das pessoas.

Após descer pelo fosso do elevador, tentei sair pela porta da frente do hotel, mas ela estava... dando no esgoto? Tinha algo muito errado alí. E isso só podia significar uma coisa...

- Um naipe. Que tem poderes terrestres ou um parecido com o meu.

Saí pela porta da frente, e me arremessei na parede do esgoto. Tentaria "nadar" pela parede de concreto até a superfície, onde a inevitável batalha estaria.

Tão simples se pudesse ficar no conforto do buraco onde morava, levando a vida do jeito que bem entendesse. Malditos instintos que me obrigavam a ir para Paris... Tinha que vencer de qualquer jeito, assim poderia continuar sua vida.

Notou antes mesmo de chegar ao hotel em que reservara um quarto o sinal da guerra, o estrondo do avião... Malditos instintos que o fazia ficar feliz com aquilo.

Continuei seguindo de táxi até o hotel, lá poderia traçar uma estrategia. Tentaria evitar batalhas por enquanto, apesar da vontade monstruosa de agir.

Lancelot caminhou durante muito tempo, passou por lugares lindos, por vilas com pessoas bondosas e por florestas bem densas, mas nada que tirasse seu foco. Seguindo seu caminho se deparou com uma torre enorme, o monumento mais diferente que tenha visto desde seu nascimento, era de ferro, bem iluminada e extremamente simétrica, uma obra de arte que ele não entendia muito bem. Por um tempo ficou analisando o local e imaginando o que o trouxe a esse local, poderia algum naipe surgir do nada tentando atacá-lo? Ele não sabia, mas estaria pronto pra matar qualquer um.

Me perdoem pela demora. E Valete, por favor, poste todas as narrações que perdeu, não irei narrar seu post, porque bem, na segunda narração já narro a todos sobre o avião.

Gui e Micro

Alys se joga no fosso do elevador, desce deslizando pela corda, faltavam somente 10 metros para chegar até o térreo, neste momento Mary usa seu dom para tentar socorrer os hóspedes, a Espadas sente um grande tremor durante a queda do edifício, ela desce rapidamente pelo fio do elevador, um dor nauseante a atinge, ao cair de quatro no fim do fosso ela olha a própria mão esquerda, um grande talho marcava-a, seria difícil segurar algo com aquela mão por muito tempo.
A garota de pele parda começou a nadar em meio ao chão, como se fosse feito de gelatina, em poucos segundos a mulher brotou em meio ao asfalto, olhava atenta e percebeu a poucos metros sua adversária, lembrava um típica francesa, ambas se encaravam atentas.

Mehringer

Caminhava pelas ruas, estava atenta aos sons, podia ver seu novo aliado sobrevoando acima dos prédios, conseguia ver um grande edifício soterrado em meio ao chão, chamas ainda trepidavam, civis saiam por uma espécie de buraco, via duas mulheres de sua idade a frente.

Colt

Podia ver as pessoas fugindo em pânico, elas corriam rapidamente, via luzes, sirenes, o hotel estava soterrado no chão, não sabia como isto acontecerá, mas sentia que haviam outros próximos, o motorista perguntava onde queria parar, se preferia um outro hotel, aflito com o desastre.

Mary Ann pega três de seus dados mais rápidos e lança contra a adversária que acabara de surgir. Logo em seguida se lança dentro da passagem que abrira e a fecha por dentro, a fim de ir correndo pelo hotel abrindo passagens pelas paredes e sair do lado oposto ao que entrara.