Paradoxo Temporal
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Paradoxo Temporal
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ARRUMAREI UM ESPAÇO PARA OS PERSONAGENS AQUI]
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- Capítulo 01:
- Acordei...
O cantar dos pássaros dominava a manhã daquele dia. Mesmo de olhos fechados, conseguia perceber que o sol estava no céu. Sentia como se meus braços estivessem amarrados em uma pequena e dolorosa corrente, prendendo-me naquela dura cama. Em minhas pernas ocorria a mesma coisa. O cantar dos pássaros era alto. Mesmo estando em uma casa e eles na rua, sentia a presença deles ao meu redor. Também sentia como se estivesse num espaço distante, chegando cada vez mais próximo do sol. Era um calor enorme. Sorte a minha que estava sem camisa, sem chinelo, sem nada. Somente de calça, era óbvio, mas era uma calça curta, bem curta. De qualquer forma, suava muito. Era como estar preso em alguma jaula, como se fosse o inferno. Afinal, algo tapava minha visão, então não saberia nunca onde estava.
Uma coisa curiosa que me dava uma vontade de quebrar aquelas correntes era o fato de sentir algo me sufocando em meu queixo. Diferente de outras partes do corpo que estavam suportando o calor, o queixo fazia com que eu suasse cada vez mais. Arrisquei que fosse algum pano, mas aquela sensação era diferente. Parecia a mesma coisa que dominava meus braços e pernas: pelo. Era uma ideia absurda, afinal, como que um garoto que antes de adormecer mal possuía pelos naquela parte do corpo iria adquirir uma enorme e bela barba?
Bem, na hora o que menos me preocupava era aquela barba. Realmente o que eu queria saber era como eu havia chegado aqui. Pois bem... Como vou explicar... Ontem mesmo eu estava numa viagem de carro com Mar e Naji, e agora estou aqui, numa cama, preso e creio que amordaçado. Era algo muito curioso, mas saber como eu havia chegado não me adiantaria de nada. O que realmente importava era como eu sairia daquele local.
- CORRE RENE! CORRE! – Gritava uma voz rouca e brava, com um tom de medo elevado. Lembrava-me a voz de Naji, mas creio que não era ela. Enfim, seja lá quem fosse, por qual razão gritaria meu nome? Como eu iria correr estando preso numa cama?
- NAJI? – Tentava falar, mas com falha. Como nos olhos, algo cercava minha boca, como uma mordaça. Não sei como não havia sentido antes.
Bem, pelo jeito era o fim. Não tinha nenhuma maneira de como eu sair dali, e como sou um garoto magrelo e fraquinho, não conseguiria quebrar sequer uma corrente, fazendo com que eu morresse por culpa do calor, ou até mesmo de fome. Enfim, não iria me entregar tão facilmente. Logo comecei a me mexer, com a esperança de arrancar aquelas correntes.
“– Um... Dois... Três... AGORA!”
Levei um susto. Algo muito estranho estava acontecendo. Nem havia feito esforço e aquelas correntes se racharam ao meio, me libertando. Utilizando as mãos (que misteriosamente estavam duas vezes maiores), arranquei a mordaça que estava em minha boca. Logo em seguida retirei aquela coisa que estava me impedindo de enxergar.
- MAS QUE COISA É ESSA?
A fala que acabo de citar deve ter sido suficiente para mostrar que a coisa não estava muito legal naquela hora. Meu corpo estava dez vezes mais peludo. Havia criado uma enorme barba em meu rosto, juntamente com um bigode. Meu corpo havia crescido muito. Minhas mãos e pés estavam enormes. Junto com a altura, músculos haviam aparecido. De magrelo e fraquinho, havia virado um lobo peludo fortão. Na hora, havia esquecido o que estava ao meu redor.
Enfim, o que estava perto de mim era literalmente o sol. Estava sim no espaço. Era uma sala enorme, muito espaçosa. Coberta de enfeites de naves espaciais, o local era como um quarto de astronauta. Milhares de gaiolas com corpos de pássaros estavam no local. Era uma cena horrível, dando uma terrível tristeza em meu coração. Alguns sobreviventes cantavam uma bela melodia, como uma música que despedida, que criava pequenas lágrimas em meus grandes olhos. Uma máquina, com no mínimo seis metros de largura, estava no local. Tal máquina estava coberta de fogo, passando mais fogo para o local. Era um incêndio. Porém o fogo estava baixo, e por sorte não havia sido atingido. Na primeira oportunidade que tive, me levantei e saí pela primeira porta que me apareceu.
- CARAMBA, O QUE FOI ISSO? – falei, com um tom alto e assustado. – PRECISO SAIR DAQUI.
Então começou a minha busca interminável por uma saída. Não sei por qual razão, mas aquela casa era tão velha, assustadora, grande e empoeirada que parecia impossível sair dali. Aliás, aquilo nem parecia uma casa, era mais um labirinto. Um enorme e tenebroso labirinto. A minha sorte era que eu ainda possuía um bom olfato, fazendo com que eu sentisse o horrível cheiro de “caca” vindo de um banheiro. Primeiramente, pensei se era uma boa ideia entrar num banheiro de uma casa assustadora. Depois, pensei se o banheiro era um bom lugar para se visitar, sendo que geralmente os banheiros possuem pequenas janelas, impossibilitando completamente uma fuga. Mesmo assim, segui em frente rumo ao banheiro.
Como já dito, a casa era enorme e assustadora. Cada vez que olhava para os lados eu me assustava. As paredes de madeira, além de velhas e sujas, estavam cobertas de quadros de pessoas antigas, cada uma mais feia que outra. Em uma das fotos, uma coisa me chamou atenção: um bebê aparecia bebendo algo como leite, só que ao invés de beber em uma mamadeira, o pequeno garotinho bebia em um pote de madeira. Para vocês isso pode parecer uma coisa aleatória, mas isso para mim era algo de muito valor, fazendo com que eu parasse brevemente para ver aquele local. Tudo aconteceu há muito tempo atrás, quando eu era um garotinho pequeno.
Bem... Eu nunca soube minha origem... Não sei quem são meus pais, não sei por qual razão eu fui abandonado... Só sei que apareci num cestinho de doces na frente da casa de minha mãezinha adotiva. Dorotéia Bernadeteh. Dorotéia era viúva, morava numa casinha humilde aqui em São Paulo. Era uma senhora muito doce, porém possuía uma doença. Dorotéia sofria de amnésia, não uma amnésia qualquer, uma amnésia grave. Ela claramente se esquecia das coisas, logo lembrava, logo esquecia. Minha mãezinha adotiva então não podia trabalhar, e como eu era muito preguiçoso para arrumar um emprego, vivíamos numa miséria enorme. Como não possuíamos uma boa quantia de dinheiro, eu mesmo fazia as coisas, tudo com madeira. Copos de madeira, bancos de madeira, panelas de madeira. Essa imagem foi especial, pois me fez lembrar de Dorotéia...
Logo voltei a caminhar, e por sorte, o que eu vi não era um banheiro, mas sim um cano de esgoto estourado no chão. Tal cano me levou até uma sala onde havia uma janela, mostrando claramente a rua. Era uma casa de três andares, cujo eu estava no último. Logo avistei uma mulher, que claramente me lembrava Naji, minha “amiga”. Não perdi tempo:
- NAJI, AQUI NAJI, VENHA CÁ!
Misteriosamente, algo encostava em meu ombro.
- Me chamou Rene?
Pikato: Fanfic trancada por inatividade, caso queira reabrir mande mp para algum FFM.
mrdeid- Membro
- Idade : 78
Alerta :
Data de inscrição : 01/01/2013
Frase pessoal : ata
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