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Rise of the Walkers [+16]

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Mensagem por Shane de boinhas Seg 10 Fev 2014 - 21:23

Prólogo


Mar de Kennet, Ilha do Farol – 17h43

Era fim de tarde, o mar estava calmo. Apenas o motor do pequeno barco da guarda costeira podia ser ouvido em um raio de vários quilômetros. Cabia à polícia da pequena cidade de St. Helen monitorar as atividades de qualquer embarcação nas proximidades da Ilha do Farol, uma ilhota minúscula, que abrigava o único farol das redondezas, resquícios dos tempos antigos nos quais mapas digitais, radares e rádios inexistiam. Tratava-se de um navio de pesca, os guardas logo notaram. Aquele era de porte médio: deveria abrigar cerca de seis ou sete tripulantes, mas estava anormalmente quieto, vazio. O guindaste deixava suspensa uma corda grossa em cuja extremidade inferior um gancho enferrujado pendulava, lento, vez ou outra se chocando com o casco do barco. O Caranguejo Bêbado era seu nome.

- St. Helen IV para Caranguejo Bêbado, câmbio. – Um dos guardas dizia pelo rádio, em vão. Ninguém respondia do outro lado, e esta se unia às muitas outras tentativas prévias de estabelecer contato com a embarcação.

- Esquece, Richie, eles não vão responder. – Falou o outro homem, um rapaz jovem de pouco mais de vinte anos. Não parecia tão preocupado, e o pouco de tensão que tomava conta de si se esvaía junto da fumaça esbranquiçada do cigarro que repousava entre seus dedos. – Só vamos sair logo daqui, faltam uns quinze minutos pro fim do expediente. – Continuou, um sorriso amarelo estampado no rosto coberto por uma barba por fazer.

- Continue agindo assim e você não sairá nunca da patrulha. – Respondeu o primeiro guarda, o tom de voz sério deixando claras as suas intenções. Este parecia ser mais velho, embora não passasse dos vinte e cinco. Aparentava gostar tanto das patrulhas quanto seu companheiro, mas ao contrário deste, levava o trabalho a sério. – Vamos lá.

O mais jovem bufou, revirando os olhos. Sabia o que aquilo significava: iriam entrar no navio, o tal Caranguejo Bêbado, o que implicava em perder bons vinte ou trinta minutos além do expediente. Nada contra o que pudesse protestar, no entanto. Fazia parte do seu trabalho, afinal. Adentrou a cabine de controle do barco pequeno da guarda costeira, abrindo uma gaveta qualquer, na qual ficavam guardadas as armas. Eles não tinham permissão para usá-las em escoltas e abordagens comuns, mas quando se tratava de adentrar uma embarcação abordada, a permissão era concedida. Tratou de pegar a arma de seu companheiro, entregando-a ao rapaz assim que se dirigiu à proa.

Lá, Richie, o homem mais velho, já terminava de conectar uma escada horizontal entre ambos os barcos. Por conta da diferença de tamanho, a escada ficava mais inclinada que propriamente horizontal, com a inclinação na direção da embarcação dos guardas. Não era difícil passar pelo caminho, mas a distância de pouco mais de dois metros dava margens para quedas. Por mais que o mar estivesse quieto naquele dia, era sempre bom evitar acidentes.

- Preparado? – Indagou o mais jovem, sendo respondido por um leve balançar de cabeças de Richie. – Então vamos. – E subiu na escada, escalando-a de quatro, sem muitos problemas. Pousou no convés de madeira sem dificuldade, auxiliando Richie assim que o mesmo aproximou-se. – Você prendeu bem a escada, né? – Perguntou, pela primeira vez demonstrando alguma preocupação.

- Sim. – Respondeu Richie secamente, sem dar muita atenção ao medo de seu parceiro. Já estava acostumado com aquele tipo de atitude do novato da guarda costeira, o garoto Greg. Apalpou o cinto em sua cintura, certificando-se de que portava a arma e um sinalizador, e tratou de agir o quanto antes. Embora não admitisse, também estava cansado, e queria ir embora o quanto antes. – Aqui é a Guarda Costeira de St. Helen. – Gritou, mirando a porta que conectava o convés do Caranguejo Bêbado ao interior do navio

Alguns segundos de silêncio. Nada.

- Mas que merda! – Gritou Greg, dando alguns passos para o lado. Escorregou na água que cobria o solo, caindo no chão, escapando dos buracos que guardavam todos os peixes recolhidos, logo abaixo do convés, por muito pouco. O som vinha do gancho do guindaste, que atingia a lateral do navio em um de seus movimentos pendulares.

- Fique quieta, mocinha. – Grunhiu Richie, em tom sarcástico. Sacou uma lanterna de seu cinto e deu passos tímidos em direção à porta que conectava o convés ao interior do navio.

O sol já estava se pondo, e a iluminação era precária. Richie aproximou-se da porta, deparando-se com uma escadaria pequena de metal. Não havia interruptores nas paredes próximas, o que o obrigou a ligar sua lanterna. Greg fez o mesmo, seguindo seu companheiro com alguns passos de distância.

- Aqui é da Guarda Costeira! – Bradou Richie. – Se houver alguém aqui, se pronuncie! – Continuou, descendo a leva de degraus. Eram oito no total, e agora ele estava diante de um corredor extenso, que terminava em uma espécie de refeitório.

Era uma sala pequena, visível da base da escada com a mera luz das lanternas. Não havia ninguém ali, os guardas notaram, mas a pequena mesa redonda estava repleta de pratos de comida, copos e garrafas de bebida, tudo pela metade. O corredor que conectava a escada até a dita sala deveria ter cerca de oito metros de extensão, com um espaço de pouco menos de dois metros entre as duas paredes, nas quais ficavam portas simples de metal, provavelmente abrigando os quartos. Richie precipitou-se em direção à primeira porta, mas foi detido por Greg.

- Você ouviu? – Disse o mais jovem, com uma das mãos sobre o ombro direito de Richie. A outra segurava a lanterna, e apontava para a direita, na direção de outro corredor, este provavelmente conduzindo até a sala de máquinas do navio.

- Ouvi o quê? – A pergunta de Richie respondia indiretamente a de Greg.

- Um som. Passos. – Continuou Greg, tomando a dianteira. Mantinha a lanterna fixa no segundo corredor, e Richie podia notar que seu parceiro tremia: a luz não parava de balançar, ora focando nas paredes metálicas, ora nos encanamentos do teto do corredor.

- Isso parece um filme de terror. – Grunhiu Richie, em tom de riso. – Daqui a pouco algum monstro aparece e... Gaah!

Greg virou-se de repente, num salto. A lanterna em sua mão caiu ao se deparar com a cena. Ele estava de costas para Richie, apenas prestando atenção nos comentários do parceiro, quando o grunhido de dor cortou o ar, atingindo seus ouvidos em questão de milésimos. Agora, diante de si, o rapaz mais velho jazia no chão, os olhos arregalados ainda sem compreender o que estava acontecendo. Sobre seu pescoço, uma criatura humanóide, vestindo roupas laranjas que cobriam-lhe todo o corpo. Na mão esquerda calçava uma luva de borracha azul, enquanto a direita revelava os ossos de três dos cinco dedos. Greg não entendeu o que estava acontecendo, mas não hesitou por mais nenhum segundo: sacou sua arma e, mesmo tremendo como nunca antes, acertou um tiro na lateral da cabeça da criatura, derrubando-a ao lado de seu parceiro. O pescoço de Greg esguichava sangue.

Novos ruídos. O som de passos tornou-se mais intenso. Vinham da sala de máquinas.

Eles precisavam sair de lá.

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Mensagem por Rush Seg 17 Fev 2014 - 23:38

Não sei como a fic não tem comentários, pois ela está linda. A sua escrita é fantástica e você consegue descrever perfeitamente as cenas. Mesmo que você não tenha explicado muita coisa da história, eu gostei bastante desses dois personagens. Fiquei com pena que Greg fora mordido, afinal, ele fez o papel daquele cara que todo mundo adora no apocalipse zumbi, o "descolado".

Eu gostei também do Caranguejo Bêbado. Achei brilhante esse nome. AEUHAUE'

Não tenho muito o que comentar. O início é bem criativo para uma história de apocalipse zumbi. Espero que Richie adote essa ilha como um ponto seguro, porque afinal, nenhum Zumbi irá parar ali, a não ser que alguém mordido seja socorrido, não?

Gostei bastante da fic. Com certeza irei acompanhar. No aguardo do próximo capítulo, um abraço. Até mais. (:
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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!


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