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 Survivor's Diary

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MensagemAssunto: Survivor's Diary   Survivor's Diary Icon_minitimeQui 24 Jul 2014 - 19:47


SURVIVOR'S DIARY
uma fanfic que não tem medo de botar palavrões e coisas sem sentido em uma história


Primeira Temporada:




S01EP01 - Neon


Os barulhos dos passos ficavam mais próximos a cada segundo. De passos curtos e barulhentos, seja lá o que fosse, estava se aproximando. O barulho vinha rastejando algo no chão. Esse algo fazia um ruído semelhante ao daqueles gizes de quadro negro. Isso me irritava, mais barulho iria atrair mais daqueles bichos pra cá, e isso não é bom. Aquele bicho se aproximava, e aos poucos, seu gemido ficava mais alto e claro. Finalmente percebi que ele já havia chegado ao meu lado, dando a chance de sair de dentro daquela lata de lixo. Foi certeiro, bastou mexer ligeiramente a mão em direção á sua cabeça, acertando-a rapidamente com aquela faquinha. Agora o caminho estava livre para sair e finalmente voltar ao casebre aonde eu e meu grupo estávamos.

O casebre ficava em algumas quadras dali. Minha munição havia acabado, e eu não sabia atirar direito, então para passar por essas quadras dominadas eu devia ser esperto e saber me esconder direitinho. Como se esconderijo adiantasse, né? O meu odor devia ser mais fedorento do que o de um gambá, merda! Era só andar um pouquinho que um desses bichos se aproximava! Caramba, vão comer tripas na outra rua, eu só quero voltar pra casa!

Se não fosse pelo Charlotte, tenho certeza que no momento que eu chegasse em minha casa, tudo estaria destruído. Não julgue Charlotte pelo nome, é um homem. Acontece que aqui nessa cidadezinha do interior, onde nos abrigamos, preferimos chamar os que resgatamos pelo nome da cidade de onde vieram ou de onde pretendam ir. Evitamos falar nossos reais nomes para não criarmos um sentimento de amor uns pelos outros, afinal, estamos num mundo onde a qualquer momento podemos morrer.

Somos 09, mas não acho que tenha que falar sobre o grupo todo. Na maioria somos adolescentes idiotas que não sabem manusear armas, com a exceção de Charlotte e Dallas, os dois vovôs do grupo (que na verdade possuem cerca de 30 anos). Somos todos homens, infelizmente. Bem que podia ter uma essência feminina nesse grupo, pois além do Hartford, que é gay, não há mais ninguém que tenha esse senso de fragilidade.

Mas falando do que interessa, eu não tinha nenhuma ideia se realmente iria conseguir atravessar aquelas quadras. Ir de beco em beco, muro por muro, casa por casa era difícil. Muitas vezes me surpreendia por alguns bichos que surgiam do nada. Apenas com uma faquinha é difícil de lidar com tudo isso, principalmente quando você está sozinho.

Pensando na vida e escondido num beco, vi-me cercado por uma horda de 07 dessas coisas.  É, apenas deu tempo de sair da lixeira e ficar parado, esperando me devorarem. Isso se Dayton não chegasse com Charlotte para me ajudar. Eles vinham em uma moto silenciosa, mas com uma espécie de neon, que atraía muitos zumbis. Com aquele arco e flecha, Charlotte eliminou pelo menos 05. Acabei matando 01, e Dayton deve ter eliminado o outro. Estava feliz, mas mesmo assim, uma moto só cabe, normalmente, 03 pessoas, se bem apertados, mas quando se tinha um gordo que chegava a afundar a roda traseira, a coisa mudava. Estava a pé, e mesmo com aquela ajudinha deles, seria meio difícil retornar para o casebre.

- Anda logo, mariquinha. Ou vai ficar aí parado esperando esses comedores de tripas se aproximarem?

- Me dá cobertura, estou sem munição.

- Quer cobertura de chocolate ou de baunilha? Hehehehe – completava o gordo, falando e fazendo gordices.

Bom, bastou o gordo falar essa frase inútil pra Charlotte acelerar, atirando flechas com seu arco rumo a zumbis que se aproximavam. Eu tentava seguir a velocidade da moto, mas havia corrido muito até a cidade vizinha, onde iria procurar algo numa dessas farmácias maiores. Algumas dessas coisas até conseguia se aproximar de mim, mas eu não deixava. Eu e minha super faquinha acabava com esses errantes. Lembro-me de ter falado uma merda que acabava fazendo eu diminuir a velocidade de tanto rir: “vou acaba cum vuce”. Só sei que a cara de Charlotte não me agradou nem um pouquinho, já que ele teve que diminuir a velocidade para conseguir me cobrir. Bastou alguns minutos para chegarmos ao casebre. No momento que chegamos lá, meu melhor amigo me prensava contra a parede, me acertando um forte soco:

- Por que demorou tanto, vagabundo?

- Ir de uma cidade a outra de a pé com apenas vinte balas é bem complicado, ainda mais com o prazo de um único dia para completar a missão, não acha?

- Tanto faz, conseguiu comprar os anestésicos?

- Comprar? Eu roubei, “paiaçu”, tá aqui.

- Ótimo. Chamem o Orlando, já temos o que faltava para a cirurgia do Bostão.

- Boston, idiota.

Bem, apenas concluindo, esse meu amigo é o Mobile. Quando eu saí de New Orleans, ele foi a primeira pessoa viva que encontrei, já que fiquei um bom tempo trancado na minha casa, que era bem segura, isso até a comida acabar. Quando saímos em jornada, fomos parar em Jacksonville, aonde começou o nosso grupo. Nos encontramos com Orlando, um estudante de enfermagem e medicina. Com um atirador bom, como Mobile, um médico, como Orlando, e um estrategista, como eu (Orleans), teríamos tudo para ter um grupo perfeito. Depois disso, fomos para Atlanta, onde nos encontramos com  outros do grupo. Seguimos viagem e hoje estamos aqui, em Knoxville. Ultimamente, o Bostão, digo, Boston, foi atingido por um dos tiros perdidos de Dayton, nosso pior atirador. Tinha que ser o gordo! Ficamos sem suprimentos para a cirurgia, então tivemos que fazer uma expedição em algumas cidades, mas nenhuma tinha todos os itens. Cada um de nós então seguimos para uma cidade, e assim como os outros, eu fui buscar algo, que era os anestésicos. Agora, com tudo pronto, Orlando poderia cuidar de Boston. Boston é o mais novo do grupo, o filho da mãe tem apenas 18 anos. Se não fosse bacana, eu mandaria ir pro inferno.

Enfim, essa é minha rotinha diária, e resolvi escrever essa rotinha em você, querido diário. Acho que é interessante alguma alma escrever em seu diário durante um apocalipse. Vai que num futuro MEGA distante essa epidemia seja curada, ou num MEGA ULTRA distante onde não vai existir rastros dessa epidemia, esse caderninho seja encontrado? É companheiro, o filho da mãe que achar isso vai ser sortudo pra caramba.

Aguardamos então a cirurgia do Bostão. Caramba, é Boston! Estou pegando a mania do Mobile.

Dia 459, 23:47.


Última edição por Cookie em Seg 1 Set 2014 - 19:22, editado 8 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Survivor's Diary   Survivor's Diary Icon_minitimeSáb 26 Jul 2014 - 21:13

Oi Dei. :3

Como não acontece muita coisa, vai ser breve.

Então, achei engraçado sobre as gordisses que rolam no capítulo, mas pô, fazer o gordo ser o pior atirador.. sacanagi. ;-;
No final já dá pra ver que o Boston é outro bullynado, mas se esse fosse o nome do gordo.. Não quero pensar nisso.
Até gostei de ter "palavrões" pela fic, ficou mais legal assim. u.u
Não achei erros ortográficos e os que tem foram propositais.

Quero ler o cap.2, então poste logo. u.u

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MensagemAssunto: Re: Survivor's Diary   Survivor's Diary Icon_minitimeSáb 26 Jul 2014 - 22:38

S01EP02 - Contatos

Poxa, a cirurgia do Bostão foi encerrada com sucesso. Mobile e Orlando saíram para fazer uma investigação nos arredores da cidade, já que recebemos um sinal de rádio de duas pessoas. Elas pareceram não notar nossa presença no sinal. Sabe, temos um cara nerd no nosso grupo. Ele deu um jeito de fazer todos os sistemas de rádio se ligarem ao nosso gravador, aonde falamos diariamente sobre nosso acampamento. Essas duas pessoas, sem querer, ligaram o rádio, mas deixaram quase no mudo. Era uma voz masculina e uma feminina. Pelo amor do santo zumbi, não morra alma feminina! Preciso de você, sabe.
Dayton, o gordo idiota e Charlotte, o cara fera, saíram para buscar suprimentos na cidade vizinha. Ter oito seres humanos masculinos e esfomeados num casebre sem comida é como sair pelado no meio da rua cheia de zumbis. As barrigas desses idiotas ronca mais que o meu pai dormindo. Ah, papai... Como queria que o senhor tivesse morrido antes desse apocalipse. Quer dizer, eu preferia que você morresse esfaqueado, asfixiado, esmagado, queimado a morrer com uma mordida de um desses comedores de tripa.

Vamos aguardar por notícias. Neste momento estou comendo a última sanduba da casa no banheiro, aguentando o cheiro do cocô do Dayton. POXA GORDO, VAI SE FERRAR! FAZ DO MEU PRIVILÉGIO UMA COISA NOJENTA! MORRE DIABO! QUEIMA! JOGA SAL! É DEMÔNIO!

Aff. Vamos ver até quando eu aguento esse gordo. Ele consegue me atrapalhar até quando não está aqui. Ele que deveria se chamar Bostão. Aff.

Dia 464, 12:36

Dayton e Charlotte chegaram junto com Mobile e Orlando. Parece que não há sinal dos viajantes que passaram por aqui. Segundo Mobile, havia sangue recente espalhado pelas estradas ao redor. Parecia ser humano, não de zumbi. Quer dizer, tanto faz, apenas quero dizer que o sangue de zumbi é mais escuro do que o sangue humano. O deles parece estar podre. É uma coloração preta, sei lá. A única coisa que sei é que Dayton é um retardado que descobriu o esconderijo de minha sanduba. Ela estava metade comida e mesmo assim o gordo foi lá e comeu.

Já estava desistindo daquele dia idiota. Parecia existir uma garota, ela sumiu. Parecia existir uma sanduba, ela sumiu. Poxa cara, assim fica difícil. Tipo, MUITO difícil. Já não basta aguentar o gordo, aff. SIM, ISSO ESTÁ FICANDO REPITITIVO. Isso era para ser um diário de aventuras bombásticas nesse sangrento mundo dos bichos, mas NÃO, NÃO É. Isso é meu dia a dia: um tédio do caramba que se resume em ter que aguentar um gordo.

Hoje tive que aguentar Hartford, além das gordisses do Dayton.

- O-o-oi... Quer dizer... É... É... Eu, é... Eu que... Quer dizer, eu...

- Desembucha logo, ô afeminado.

- OLHA OS MODOS COMIGO, ORLEANS! Eu... E... Eu... Eu gritei com você, desculpa... Quer dizer...

-  Ui bicha má.

- Relaxa aí, Orlê – Mobile se aproximava – Ele é mariquinha, pode ter dificuldades em se expressar, HAHAHAHAHA!

- Sinto muito se transmito essa imagem, que dizer... Ah, eu quero morrer! – Hartford, nesse exato momento, corria para a rua, levando uma pistolinha. Ele começou a atirar delicadamente nos zumbis que estavam no redor. Como se eles fossem sentir dor. Eles estão MORTOS, sabe o que é isso? Aff, pelamor. Vou ver se faço outra sanduba com o que o Charlotte trouxe. Dessa vez, se for pra esconder, vou esconder longe do Dayton. GORDO MALDITO!

Dia 464, 14:05

EU NÃO ACREDITO! A MULHER ATENDEU A LIGAÇÃO DO RÁDIO! Cof, eu fiz questão de anotar o que ela disse. Palavra por palavra, letra por letra, sílaba por sílaba, frase por frase. Por favor garota, não morra. Precisamos de seus peitos, quer dizer, cof.

- POR FAVOR, ALGUÉM RESPONDA! TEM ALGUÉM AÍ? ESTOU FALANDO DE UMA TORRE DE RÁDIO NUMA CIDADE VIZINHA DE KNOXVILLE. TEM ALGUÉM AÍ?

- SIM – respondi, tirando o walkie-talkie da mão de Mobile. – QUEM É VOCÊ?

- MEU NOME É BELLA, VENHO DE BEVERLY HILLS COM MEU IRMÃO, JONES. POR FAVOR, ME DIGAM ONDE VOCÊS ESTÃO, PRECISAMOS DE AJUDA.

Mobile arrancara o walkie-talkie de mim.

- Não podemos falar quem somos. Apenas responda nossas perguntas. Quantos vocês são?

- POR FAVOR, NOS AJUDEM! SOMOS DOIS, APENAS EU E MEU IRMÃO.

- Quantos zumbis vocês mataram?

- VÁRIOS! MEU IRMÃO É UM ÓTIMO CAÇADOR, E EU SOU MUITO INTELIGENTE!

- Quantas pessoas vocês mataram?

- POXA, PARA DE PERGUNTAS CARA! NOS SALVA, EM BREVES MOMENTOS VAMOS SER MORTOS.

- Responda.

- CINCO! MATAMOS CINCO PESSOAS! DOIS ERAM ESTRUPADORES QUE TENTARAM ABUSAR DE MIM. OS OUTROS TRÊS ERAM PESSOAS INOCENTES, MAS ESTÁVAMOS SEM SUPRIMENTOS... POR FAVOR, ENTENDA E NOS SALVE.

Naquele momento, Mobile desligou o walkie-talkie. Todos encararam ele, menos Charlotte. Dayton tentava empurrar Mobile para retirar ele da cadeira, mas uma flecha de Charlotte se atravessava na frente de Dayton, o impedindo de fazer tal ação. Charlotte apenas fizera aquilo por Dayton ser seu amigo. Comigo ele não faria, então não hesitei em empurrar ele.

- ERA UMA MENINA CARA! UMA MENINA!

- Eram assassinos.

- ELES ESTÃO EM PERIGO! NÓS SEREMOS ASSASSINOS!

- Nós não estaríamos matando.

- ESTARÍAMOS DEIXANDO OS BICHOS MATAREM-A! QUER DIZER, VOCÊ A OUVIU!  ELE É UM BOM CAÇADOR, ELA É ESPERTA! VOCÊ ACHA QUE COM APENAS CHARLOTTE E DALLAS VAMOS SOBREVIVER?

- Está decidido.

- ISSO É UMA DEMOCRACIA.

- Relaxa cara... Todos pensamos assim. – intervia Dallas, bebendo mais uma garrafa de uísque.

- EU NÃO PENSO!

- Certo. Vamos votar. Quem vota na entrada deles?

Apenas eu e o gay levantamos a mão. Se eu não me garantisse, já ia achar merda. Aquele momento me embraveceu tanto que me fez catar o walkie-talkie do chão e ligar novamente. Eu não estava me importando com o que acontecesse, apenas queria que a garota vivesse. E NÃO, NÃO SOU TARADO. Sou desesperado, é diferente.

- Vocês ainda estão aí?

- EU ESTOU, POR QUE DESLIGARAM? VOCÊ É O CARA QUE FALOU COMIGO NO INÍCIO, POR FAVOR, ME AJUDA.

- Uma última pergunta. Quantas armas vocês tem?

- O SUFICIENTE PARA LIMPAR UMA CIDADE. INFELIZMENTE, O CARRO ONDE ELAS ESTÃO FICOU CERCADO DESSES BICHOS – parei de ouvi-la quando ela disse bichos. Era uma pessoa que falava como eu! –, POR FAVOR, NOS AJUDE.

- Somos um grupo formado por oito homens. Você viria sem problemas, mesmo sabendo que entre nós pode haver pessoas prontas para abusar de você?

- VOCÊS NÃO SÃO ESTRUPADORES, SÃO?

- Não. É uma pergunta, responda.

- SE FOR PARA SOBREVIVER, TANTO FAZ. MEU IRMÃO É A COISA MAIS IMPORTANTE PARA MIM, POR FAVOR, NOS AJUDE.

- Vou falar com o grupo.

Desliguei. Encarei fixamente para Dallas e Charlotte. Eles sabiam que eu estava certo. Faltava uma alma feminina e um outro homem bom de mira naquele grupo. Estávamos vivos apenas pelo toque de retirada, que fazia ficarmos em silêncio e na escuridão logo após as seis da noite. Os bichos não invadiam a casa por causa da cerca resistente e por causa do silêncio, mas era apenas por isso. E se um dia a merda da cerca cai? Como faz?

- Quer saber o que eu acho disso? Eu acho que eles não teriam coragem de nos matar.. Somos homens. Parecemos fracos, mas eles não sabem disso. Se mostrarmos quem manda, eles não vão nos atrapalhar NUNCA. E vocês ouviram o que eles falaram: eles tem armas. Vamos parar de mimimi e aproveitar, seus panacas. Eles tem uma garota. – dizia Dallas.

- Vocês não tão pensando em abusar dela, né? – Perguntava Hartford.

- De você que a gente não vai abusar, retardado.

- Olha, Dallas. – Charlotte largava seu arco e flecha, e se aproximava de Dallas – Eu vou sugerir uma troca. Não vamos abrigar mais ninguém aqui. Abrigar apenas o Dayton já dá prejuízo, ele e mais oito homens dá muito mais, e não quero ver nenhuma mulher grávida nesse lugar. Vai gastar muita comida. Vamos salvá-los e pegamos as armas. Damos comida para um dia de viagem e pronto. Ficamos com as armas e eles ficam vivos. Rápido e fácil, sem nenhuma sacanagem. Vamos precisar de armas.

- Eu estou com ele. – dizia o puxa-saco dele, Dayton.

Depois disso, o grupo resolvia ajudar a garota e o seu irmão. Vamos ver aonde isso vai dar.

Dia 464, 16:30


Última edição por Deidara-Sensei em Dom 27 Jul 2014 - 17:23, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Survivor's Diary   Survivor's Diary Icon_minitimeSáb 26 Jul 2014 - 23:15

"Poxa, a cirurgia do Bostão foi encerrada com sucesso." - Até parece que ele queria que a cirurgia fosse um fiasco. .-.

Teve mais bullying com o gordo (again) do que com o afeminado. Dei, para de vacilo, mds. Dá pra resumir a história com apenas 1 palavra: "bullying".

Seria essa a primeira garota a entrar no time de homens e tirar o afeminado da delicadeza? q

Pfvr, sem taradisse ok. Já não basta os homens sofrerem com os nomes, ainda quer torturar a mulher? mds, joga sal. :v

Aguardando o c.3. e.e

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MensagemAssunto: Re: Survivor's Diary   Survivor's Diary Icon_minitimeDom 27 Jul 2014 - 7:14

eita, to aqui. bem, você escreve bem, tipo diário mesmo e eu ri em algumas partes, mas, como mulher meio... meio que me incomodou o jeito que o Jackson fala delas?? eu não quero ser chata nem nada, mas sei lá, é isso. bem, dos sobreviventes eu curti mais o Charllote, e, boa sorte com a fic!! eu volto pra ler os próximos caps.
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MensagemAssunto: Re: Survivor's Diary   Survivor's Diary Icon_minitimeDom 27 Jul 2014 - 11:27

VO COMENTA EM CAPS PQ TU FALO PRA EU COMENTA COM O CAPS LIGADO

ENFIM AMIGO ISSO TA ENGRA E BOM SIM. BOM ESTILO DE DIARIO E O INCRIVEL E BOM HUMOR BRASILEIRO QUE TODOS NÓS AMAMOS
NAO CURTI MT O JEITO Q A RAPAZIADA TA TRATANDO A MINAZINHA LA MAS MSM ASSIM SO QUERO VE OQ VAI ROLA
MAS EM GERAL TA BOM S KRA, APOCALIPSE ZUMBI COM ZUERA SEMPRE E BOM
ALGUMA HORA QUERO VE O GORDO VIRA O PERSONAGEM MAIS LOCO DESSE NEGOCIO INTEIRO

N TENHO MT A DIZER MAS BOA SORTE NESSE NEGOCIO RAPAZ
Forte Abrasso!

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MensagemAssunto: Re: Survivor's Diary   Survivor's Diary Icon_minitimeDom 27 Jul 2014 - 14:57

Bom, Dei, amigo de todas as horas, finalmente meu comentário.

Bem, cê sabe escrever. De um jeito engraçado e tal, curti mesmo, parabéns.
MAS

Moe escreveu:
NAO CURTI MT O JEITO Q A RAPAZIADA TA TRATANDO A MINAZINHA LA MAS MSM ASSIM SO QUERO VE OQ VAI ROLA

Mas continua, tá bem legal.
Espero o próximo capítulo!

Lover. Hue.

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MensagemAssunto: Re: Survivor's Diary   Survivor's Diary Icon_minitimeDom 27 Jul 2014 - 17:12

Obrigado pelos comentários galera ^^ Vou começar a dar nomes pros capítulos -q Pensem que é igual a série de TWD




S01EP03 - Fogueira


Todos seguimos rigidamente o toque de recolher, mas desta vez teremos que esquecê-lo e fazer uma loucura. Recapitulando, estamos numa crise séria. Somos um grupo de oito homens em um casebre caindo aos pedaços, apenas protegido por uma grande cerca de ferro, que nem é tão resistente assim. Bem, desses oito homens, temos um gordo, um gay, um nerd, dois atiradores de elite, um nerd médico, um bostão e um eu. Sim, somos apenas homens. Uns mais que os outros, mas homens. Nenhuma garota. Agora, estamos com a oportunidade de fazer uma delas entrar no grupo, mas todos a veem como uma ameaça. Ninguém do grupo é tarado, estuprador nem nada, mas estamos sentindo falta de uma essência feminina para cuidar. Sabe, nós homens nos sentimos na obrigação de proteger uma garota. Isso pode até melhorar o grupo. Porém, ninguém além de mim quer ela no grupo. Ela tem um irmão. Segundo ela, ele é um ótimo caçador e sabe lidar bem com armas. É o que precisamos! Uma garota e um atirador! Após trocarmos umas palavras, Bella – que nome lindo, cara – acabou falando que estavam em uma torre de rádio numa cidade vizinha. Eles falaram que subiram na torre pois acharam que havia alguns sobreviventes ali, mas quando chegaram no topo, perceberam que havia zumbis do lado de fora, tapando a entrada e o carro das armas. A missão é simples: chegar, limpar, resgatar e pá. Não, não é simples. É super arriscada.

Era umas quatro e meia da tarde. Cinco horas começa o toque de recolher. Não tinha como fazer a missão em meia hora, então resolvemos pegar os dois carros, todas as armas e comidas e sair. Seja o que Deus quiser. Espero que amanhã nosso casebre ainda esteja em pé. Charlotte e Dayton, pra variar, foram naquela motocicleta com neon. Cara, que inveja. É muita sorte. Em pleno apocalipse zumbi, o cara acha uma moto com neon. Que filho da mãe... Enfim, vamos falar do que interessa: da missão número zero sete cinco cinco. Logo na saída do portão, vários bichos começavam a aparecer. Era noite, e o barulho daquele jipe atraía vários deles. O neon da moto do Charlotte também não ajudava.

Eu estava num Fiat Uno com vidros quebrados. Junto comigo ia Dallas, Orlando, Boston e Mobile. Boston ia dirigindo, era a única coisa que esse bostão sabia fazer. Mobile e eu ficávamos com as armas para fora dos vidros, para matar os bichos, enquanto Orlando cuidava do mapa e de outras coisas que envolvem números e coisas que apenas nerds entendem.

No outro carro iam os restantes.

- Que inferno do cão... Acabou o uísque. – reclamava Dallas, sacando sua metralhadora e apontando para o lado de fora.

- Já era hora, ué. Eu e o Orleans iríamos gastar balas pra caramba. – criticava Mobile.

- Calem a boca, estou calculando.

- Foi mal quatro olhos.

- Porra, não enche o saco. Se não fosse eu calculando as estradas e atalhos mais livres dessas coisas, vocês já estariam mortos.

- E sem a gente você também morreria. Agora calcula aí aonde tem um bar com uísque. Estou começando a ficar insatisfeito. Vale lembrar que eu estou com a metralha aqui, né.

Naquele momento, Orlando engoliu seco. Ele entendia MUITO de números, contas, plantas, porcentagens, mas de armas entendia muito pouco. E Dallas é um pouco louco, quer dizer, ele era uma boa pessoa, mas tem certo vício por uísque, e ele faria qualquer coisa pra conseguir uma garrafinha dessa bebida.

- Tá certo, eu acho um bar. – Orlando falava, com certa angustia.

- Espera, eu que mando nesse carro. Só vamos parar se o grupo concordar. – dizia Boston, freando o carro, dando sinal para os outros pararem e descerem. Já estávamos na estrada, era por volta de seis horas.

Todos desceram do carro, angustiados pelo carro mestre ter parado. Dallas descia do carro. Quase não se aguentava em pé, então se apoiava no carro. Mobile descia, dando um certo apoio. Orlando continuava no carro, um pouco assustado. Orlando não era de se assustar, mas ele e Dallas tinham uma certa rixa por causa de coisas do passado.

- Que palhaçada é essa? – criticava Charlotte, já apontando seu arco e flecha para Boston, que parara o carro.

- Acontece que eu quero uísque, e sem uísque não vamos para a guerra.

- Como é? – Charlotte atirava o arco para longe, partindo para cima de Dallas, que mal ficava em pé. Mobile ao perceber que iria apanhar junto, soltava Dallas, que caía de cara nos asfalto. – REPITA O QUE DISSE, IDIOTA.

- Uísque, ahuahua...

Charlotte começava a socar Dallas no asfalto. Com vários socos, sangue começava a escorrer, atraindo mais bichos. Dayton tentava afastar Charlotte de Dallas, mas no fim das contas acabava apanhando junto. Orlando então liga o carro, iluminando a estrada com as luzes. Vários bichos, cerca de 20, estavam ali, prontos para devorar nosso grupo. Isso só pela frente, por trás não era possível ver quantos vinha.

- BICHOS! – gritei.

Charlotte largava Dallas, correndo para pegar seu arco, que já estava numa área cercada dos bichos.

- MEU ARCO!

- Esquece ele, pega a metralhadora do Dallas.

Enquanto Charlotte corria para pegar a metralhadora, Dayton, eu e Mobile começávamos a atirar. Hartford também tentava, mas errava a maioria. Eles iam se aproximando, e quanto mais se aproximavam, mais a coisa ficava feia. A munição ia acabar antes mesmo de chegarmos na cidade vizinha.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAH! – gritou Orlando, preso dentro do carro, que já estava cercado.

Como as janelas eram quebradas, facilmente os bichos entravam para o carro. Orlando começava a se espremer. Charlotte, quando finalmente chegara no carro, percebera que não teria como pegar a metralhadora.

- PESSOAL, EU VOU MORRER!

- A munição acabou aqui! – afirmava Mobile.

- DROGA! – falava Charlotte – DALLAS, CADÊ VOCÊ?

Dallas não respondia. Sem visibilidade no local onde Dallas estavam, tudo ficava complicado.

- TIVE UMA IDEIA, PESSOAL, ESPERO QUE MINHA VIDA SALVE VOCÊS. – dizia Orlando.

- NÃO FAÇA MERDA, A GENTE VAI SALVAR VOCÊ!

- JÁ FUI ARRANHADO, ESPERTEZA! NO TRÊS, SE APROXIMEM DO CARRO. NO DEZ, PULEM DA ESTRADA! ESTÃO OUVINDO?

- TÁ LEGAL. – disse.

De fora do carro não dava para ver o que ele estava fazendo, mas ele começou a narrar suas ações, como se estivesse se lamentando pela sua vida e desistindo de tudo. Paciência, se aquilo fosse nos salvar, tanto faz. Contando do zero ao dez, fomos nos aproximando do carro. No sete, Orlando pegava a garrafa de uísque, que para a infelicidade de Dallas, não estava totalmente vazia. Logo, o mesmo fazia o sinal de dez. Todos se atiramos para longe do carro. No exato momento que a palavra dez fora, Orlando jogava um fósforo aceso na garrafa, que junto com os restos de uísque caídos no carro e a gasolina do mesmo, causava uma grande explosão. O carro começava a pegar fogo, espalhando seu fogo em todos os zumbis e dando grande visibilidade do local. Haviam centenas dos bichos. Do lado direito da estrada, Charlotte e Mobile. Do meu lado, o lado esquerdo, Dayton, Boston, Hartford, e eu. CARAMBA, POR QUE RAIOS DO MEU LADO DA ESTRADA FICARAM OS RUINS CARAMBA. Cof, cof. Todos saímos correndo para lados opostos. Era tudo ou nada.
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MensagemAssunto: Re: Survivor's Diary   Survivor's Diary Icon_minitimeSeg 28 Jul 2014 - 4:58

Quando não tem bullying com o gordo, alguém morre. ;-;
Embora a cena da morte tenha ficado legal, só pena que foi sacrifício. .-.
Tudo por causa de uísque... Dallas vacila1.
Só quero ver quantos se vão só pra se unirem a garota e ao irmão dela. e.e

Aguardando c.4. e.e

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MensagemAssunto: Re: Survivor's Diary   Survivor's Diary Icon_minitimeQua 30 Jul 2014 - 22:16

Citação :
a falta de parágrafos e o exagero de diálogos foi intencional, então não me apedrejem

S01EP04 - Travessa

Havia saído com pressa daquele local. Boston, Hartford e Dayton me seguiam. Caminhava com pressa, nervoso. Havia percebido que eles não calavam a boca, e por isso, resolvi parar, sem olhar para trás. Ficava ali, olhando o diálogo dos imbecis, que não entendiam nada do que havia acontecido. Cada cara mais assustada que a outra, mas ao mesmo tempo, deixando a parecer um ar de “o que aconteceu?”.

- Cara... O Orlando morreu mesmo? – começava Dayton.

- A-acho que sim m-mas o que faremos? – continuava Hartford.

- Vamos voltar! Os zumbis estão indo pras chamas! É só voltar! – era Boston falando bostas.

- É verdade! Deve ser fácil se fizermos o contorno pelo outro lado.

- N-não acho isso... É-é q-que... Bem... É que... Os zumbis da cidade estão vindo, nós estaríamos indo... Iríamos nos encontrar no caminho e seríamos pegos... É noite, sabe. O número de zumbis é muito maior.

- Podíamos seguir para a próxima cidade, então, ué. – falava o gordo, tentando catar uma maçã de uma árvore.

- Daria na mesma, eles estariam vindo, nós indo. Certo, né Hartford?

- E-exato.

- Então vamos atravessar para o outro lado da estrada e se encontrar com o resto do grupo. – voltava a dizer o gordo, ainda pulando para pegar uma maçã.

- E-e você acha que vai ser fácil com aqueles bichos lá?

- Dá uma opção melhor, sabichona. – falava Boston, mandando um sorriso irônico.

- Eu não quero nem saber. Preciso encontrar o Charlotte. Eu não vou pra lugar nenhum sem ele. Sou gordo mas sou um cara com sentimentos. Charlotte é meu melhor amigo desde sempre! Desde de que começou essa porcaria de epidemia, Charlotte sempre fazia o que vinha em sua cabeça, e por mais que fosse a alternativa errada, ele podia contar comigo. Eu era amigo dele. Ele era meu amigo. Eu não vou deixar ele seguir sozinho para um lado e eu sozinho para o outro. Eu posso não salvar ele, mas eu sou amigo dele. Eu posso ser um gordo inútil com vocês, mas eu sou alguém junto com ele. Não rola ir para lugar nenhum sem ele.

- M-mas você não estava recém dando sugestões de ir pra cidade?

- Sim, mas não sem ele.

- A real é que estamos presos!

- CALEM A BOCA! – disse, gritando o suficiente para alertar alguns zumbis que estavam indo rumo ao fogo, saindo de um pequeno monte de árvores. – A CULPA TODA É SUA, BOSTON! SE VOCÊ TIVESSE CONTINUADO, ORLANDO NÃO TERIA FEITO MERDA! SE VOCÊ TIVESSE CONTINUADO, DALLAS NÃO ESTARIA MORTO! SE VOCÊ NÃO TIVESSE FEITO ESSA BOSTA QUE VOCÊ FEZ, TALVEZ ESTIVÉSSEMOS NESSE EXATO MOMENTO SEGUINDO RUMO A PRÓXIMA CIDADE ONDE A GENTE IRIA SALVAR AQUELA GAROTA BONITA E O SEU IRMÃO! VOCÊ JÁ ENTENDEU QUE A MAIORIA DAS COISAS QUE DÃO ERRADAS A É CULPA SUA? E SE NÃO É SUA, É DESSE GORDO INFELIZ AÍ! OU SENÃO DESSA COISINHA AÍ. NÃO TEM COMO VIVER, VOCÊS ENTENDERAM? NÃO TEM! “ENE Á Ó TIL”. NÃO TEM! ESTAMOS CERCADOS! VAI VIR BICHOS DE TODOS OS LADOS PARA NOS PEGAR! PROVAVELMENTE, CHARLOTTE E OS OUTROS TAMBÉM VÃO MORRER! VOCÊS NÃO ENTENDEM? ESSA FOI A PIOR DECISÃO DE TODAS, BOSTON! PARAR O CARRO POR CAUSA DO DALLAS FOI A PIOR DE TODAS AS DECISÕES. VAMOS TODOS MORRER! VAMOS MORRER! – dizia, atirando nos três zumbis que se revelavam. – NÃO TEM – atirava em mais um – COMO – em outro – VIVER – e em mais outro, mudando a mira para Boston – JÁ QUE VOCÊ ENTROU NESSA ENRASCADA, VOCÊS VAI NOS TIRAR DELA. VOCÊ VAI SE SACRIFICAR POR NÓS, ESTÁ ENTENDENDO? VOCÊ VAI IR CONOSCO ATÉ A ESTRADA, VAI PULAR PARA OS ZUMBIS E NÓS VAMOS CHEGAR AO OUTRO LADO, ESTÁ ENTENDENDO?

- Eu não vou morrer de maneira alguma – dizia ele, sacando uma arma e apontando pra mim, atirando, mas errando.

- VOCÊ NÃO FEZ ISSO... VOCÊ NÃO FEZ!

- DÁ PRA VOCÊS CALAREM A BOCA? – era Hartford. Pela primeira vez ele gritara – D-desculpa... Não queremos mais mortes... Tem que ter algum jeito de sairmos intactos, sabe...

- Na verdade, tem um jeito... Mas vamos precisar de uma moto e que essa criança aí pare de gritar. Eu e Charlotte, quando nos juntamos com vocês, não tínhamos muita confiança. Para prevenir, fizemos uma investigação ao redor de toda a área, para uma fuga. Charlotte ia roubar tudo, matar vocês e ir embora, mas depois que fomos aceitos, esquecemos tudo. Tem um local aqui perto, depois daquela floresta. Aquela floresta era chamada de White Light Forest pelos cidadãos. Há um lago no meio dela que, durante a noite, brilha fortemente. Há uma ponte que atravessa o lago, mas só uma moto passa por lá, e aguenta no máximo uns noventa quilos. Atravessando o lago e o resto da floresta, a gente chega numa fazenda onde há uma espécie de celeiro de ferro. Não sei o motivo, mas é totalmente de ferro. Limpamos o local e deixamos suprimentos lá. É um ótimo local para passarmos a noite ou algo assim, mas é muito quente e escuro. Se tivermos balas suficientes para limpar alguns zumbis que ficaram por perto da moto do Charlotte, a gente pode pegar a moto, e ir de um por um na ponte. É arriscado, mas é a única opção que temos.

- E por que não podemos atravessar a pé? – questionei, aceitando aos poucos a ideia.

- A ponte é de madeira. Nada resistente. Quase caindo. Tem que ser de uma maneira mais rápida do que passo por passo.

- D-Dayton...

- Sim?

- Quantos quilos você pesa?

- 120 quilos...

- Como você vai passar por ali?

- Eu conheço a área de ponta a ponta. Eu dou um jeito. O que importa é que o esquentadinho e o motorista passem. Você também é importante, tem boa pontaria, mas é muito delicadinho. Precisa ter espírito de luta. Eaí, aceitam a missão?

Aproximei-me de Dayton, dando um sorrisinho e um tapinha nas costas.

- Pela primeira vez pensou em algo decente, Dayton. Vou te perdoar por ter pego a minha sanduba, tá certo? Só ainda quero encontrar aquela garota... Ela parece precisar de nós, acho...

- Fica tranquilo. O gordo aqui sabe o que faz.
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MensagemAssunto: Re: Survivor's Diary   Survivor's Diary Icon_minitimeQui 31 Jul 2014 - 15:40

Finalmente li. :3
Até aqui to gostando pra caramba da fic, também acho os personagens bem interessantes, com vários erros, bem humanos saca... Só não gosto muito do Orleans, não sei o porquê. e.e
É isso, não tenho mais nada pra falar, agora que li, espero pelos próximos capítulos, e para de matar eles, eu gostei do Dallas. Sad
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MensagemAssunto: Re: Survivor's Diary   Survivor's Diary Icon_minitimeQui 31 Jul 2014 - 16:45

EU FALEI QUE IA LER SAPORRA

Muito bom, cara, meu Deus!
Sério, cê tá sabendo demonstrar o momento muito bem e tá conseguindo causar aquela curiosidade em quem lê.
Eu tô curtindo muito, posta logo esse capítulo que eu quero ver o gordo desabando da ponte como vai ser. :3

Enfim, lover, meus parabéns, tá fodinha.

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MensagemAssunto: Re: Survivor's Diary   Survivor's Diary Icon_minitimeQui 31 Jul 2014 - 18:12

Vc falou, eu li.

E não foi uma perda de tempo, ótima fic

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MensagemAssunto: Re: Survivor's Diary   Survivor's Diary Icon_minitimeQui 31 Jul 2014 - 20:42

Oi. :3

Foi só ter morte que a discórdia reinou. Agora fala na morte de dois, mas no anterior não mostra exatamente isso, então vamos ver. e.e
E como o Crow disse, quero ver o gordo desabar da ponte como vai ser.

Black: Comentário de Wolf apagado por ser flood. Comentários como "tá bom continue" não são permitidos.

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MensagemAssunto: Re: Survivor's Diary   Survivor's Diary Icon_minitimeSex 1 Ago 2014 - 14:35

S01EP05 - Piranha

Quem muito promete pouco faz. Aprendi isso hoje. Estávamos todos preparados para fazer a missão, só não entendíamos para onde Dayton estava nos levando. Quer dizer, ele apenas caminhava, não voltava nem na estrada onde iríamos pegar a moto, apenas seguia andando. Caso alguém questionasse, ele sinalizava com a mão para fazer silêncio. Certa hora parei de lhe seguir, e Boston aderiu ao meu comando, parando também. Hartford se sentiu na obrigação de parar. Boston, como sempre, falou a coisa mais inútil que tinha para falar:

- Por que paramos? Hehehe...

- Por que eu ainda não entendi o motivo de estarmos entrando na floresta. Se o jeito de atravessa é com uma moto, por que ainda não fomos buscar uma moto? O plano não era aproveitar as balas e voltar para a floresta com uma moto?

- Eu mudei de ideia. Tem uma moto na floresta. Simples e rápido, não precisamos nem gastar balas. Só tem um problema: ela está nos limites da floresta. Alguém tem que ir comigo até o fim da extensão da floresta a leste, onde o lago é mais fundo, para pegar a moto. Enquanto isso, dois tem que ficar limpando a área da ponte, que é no centro. Aconselho que Boston venha comigo, que é um bom motorista. Os atiradores, que são o Orleans e a bicha má, limpam a área. Eu sou o líder aqui agora, estamos entendidos? A ponte fica no centro da floresta, Orleans, Hartford, para lá. Boston, venha comigo, vamos contornar a floresta e entrar na ponta dela.

- Certo senhor bolota!

- Bostão.

- Dayton, espero que dê tudo certo. Vem Hartford, e sem delicadeza, por favor.

Entrei na floresta em passos largos e rápidos. A leve brisa da noite fria de inverno estava no local. Curiosamente, essa brisa terminava em um belo assovio, que crescia conforme o tempo. Hartford estava com uma cara de besta, admirando a beleza daquele som, que se tornava assustador com a paisagem da extensa floresta arredondada. Árvores enormes de todos os tipos, na maioria frutíferas. Um pomar de maçãs fazia um pedaço do caminho, todos marcados com um X pintado a tinta. Hartford tentava pegar uma maçã, mas era baixinho demais para catá-la. Ele olhava para mim desesperado, mas eu apenas ignorava seu apelo e seguia estrada.

Mais adiante, me deparava com um bicho preso em uma espécie de forca. Ele não havia sido mordido ainda, porém suas pernas estavam presas a um galho, como se fosse para evitar ser devorado pelos bichos. Infelizmente, o homem que entregou sua vida a morte havia se transformado, de uma maneira ou de outra. Parei a caminhada e olhei para Hartford, um pouco surpreso:

- Esse bicho não havia sido mordido...

- E-e o que tem? B-bicho é bicho, quer dizer, e-eu acho...

- Se ele não foi mordido, ele não podia ter se transformando.

- T-talvez ele fora arranhado, sei lá. Ele tá morto, isso não importa mais...

- Você tem razão... Vamos andando.

Hartford não entendeu a minha dúvida, então fez pouco caso do assunto. Continuei a caminhar, mas ainda curioso sobre o que aconteceu com aquele rapaz que vestia terno. Voltamos ao assunto do dinheiro... Que diferença faz ter dinheiro em sua vida, se isso não vai lhe fazer nenhuma diferença na morte? No final das contas, não há razão para se trabalhar. Lazer na vida e nada na morte? Não entendo isso... Quer dizer, entendo, mas é diferente. Pessoa do futuro, estamos num mundo onde todos podem morrer a qualquer momento. Inclusive eu, enquanto escrevo essa porcaria de diário que ninguém vai ler, posso acabar sendo mordido, entende? É difícil essa vida de sobrevivente. E a vida de um escritor de diário sobrevivente é dez vezes pior. Gravar tudo, escrever tudo, descrever tudo.

Aquele homem pode ter aproveitado a vida com o dinheiro que tinha: vivido do luxo, da riqueza, mas no fim, nada adiantou. O futuro dele é igual ao meu, ao seu, ao de todos: a morte. Uma hora ou outra, todos morreremos, independente da situação: num apocalipse, num acidente de carro, numa caminhada matinal na praia, numa viagem ao espaço.

Queria ter sido amigo daquele homem. Podia ter pego uma daquelas roupas bonitas para usar nesse apocalipse, e não essa roupa mesquinha que arranjei numa dessas casas abandonadas. Quer dizer, minha roupa não é tão ruim quanto aquela camisa rasgada de decote V do Hartford, mas não deixa de ser ruim. Enquanto refletia sobre roupas, mal percebia que cinco bichos se aproximavam.

- ME AJUDA, CARAMBA! – gritava Hartford, sacando sua arma e atirando em um deles, que vinham correndo do norte.

- ESPERA EU PEGAR A ARMA! – dito isso, colocava minha mão sobre meu cinto de armas, e logo percebia que minha arma não estava ali. Alguém havia pegado.

- MINHA MUNIÇÃO ACABOU, VAMOS EMBORA! – dizia Hartford, correndo para sul, onde nós havíamos entrado.

Logo Dayton aparecia de moto na entrada da estrada, sem Boston. Hartford logo indagou:

- E-ele...?

- É...

- Chega de lamentações e vamos dar o fora daqui. – disse, empurrando Hartford para cima da moto, indo para algum lugar mais distante dali. Parecia ser uma daquelas casas de fazenda que Dayton havia dito antes, se localizando mais a leste da floresta, por onde Dayton fora com Boston. Ao chegarmos lá, Dayton falava:

- Nós fomos surpreendidos por um grupo deles logo que entramos na floresta... Ele começou a atirar neles enquanto eu pegava a moto. Eu subi na moto e quando ele foi subir, dois pegaram ele. Eu matei um com a moto, mas o outro continuava a abocanhar seu pescoço... Eu não consegui salvá-lo... Eu tive que fugir para norte, mas mais bichos estavam por vir... Eu apenas continuei pilotando, até sair para fora da floresta...

- Sinto muito Dayton, mas não temos tempo para pensar ou se lamentar. O que aconteceu com os bichos?

- Não sei, contornei a floresta, eram vários.

- Sei... Tem mais alguma rota de fuga?

- Só a ponte. Por que vocês estavam voltando?

- Minha arma sumiu, a munição dele acabou... Tinha bichos e fugimos.

- Merda... Eu até tinha algumas balas comigo, mas entrei para o Charlotte, ele iria saber como usá-las melhor que eu...

- O-o gordo ainda está no comando?

- Não Hartford... Os bichos estão no comando...
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