Laurenza Membro
Idade : 26 Alerta : Data de inscrição : 05/06/2014
Frase pessoal : A vadia brinca de bonecas, eu brinco com corpos.
| Assunto: [FANFIC] Our Time Sáb 9 Ago 2014 - 12:21 | |
| Avisos: 1° Plágio é crime, tanto para a Fanfic quanto a Capa ^^ 2° A fanfic é sobre o jogo Amor Doce. 3° Um capítulo por dia, quando não postar é que teve algo sério e não pude postar. Então eu avisarei em um dos capítulos ^^ Capa: Sinopse: Ser aquela pessoa que não é amada pelos próprios pais é a coisa mais horrível do mundo, e quando você descobre que caiu em uma grande cilada e vai morar numa cidade completamente esquisita, e se você começasse a receber mensagens anônimas de alguém que lhe conhecesse muito bem. O que você faria se tivesse que viver em um internato durante toda a semana, você aguentaria? É meio complicado explicar, não sei porque essas coisas acontecem comigo, será o destino? Bom, eu realmente não sei lhe dizer. Personagens: Personagem principal e de Amor Doce. Prólogo: - Prólogo:
Das piores coisas do mundo é ser ignorada, ou ser esquecida por aqueles que amávamos, é o que eu sinto. Raiva de mim por ter nascido assim, não gostam de mim. Dei tanto amor e carinho para eles, e nunca tive algumas retribuições da parte deles, me odeiam e quando olham para mim, é um olhar de desprezo e desgosto. Às vezes, quero morrer. Outras fugir, mas não consigo deixá-los aqui e seguir uma vida sozinha, mesmo com eles me odiando ou me batendo.
Minha vida se resume com uma simples palavra... desgraçadamente. Além de que não tenho uma casa própria para morar, uma cama quentinha debaixo daquele cobertor macio. Dormir de janelas abertas, sentir o vento trazendo aquela leve brisa de uma bela noite. Acordar de manhã cedo, ouvindo o barulho dos pássaros, tomar um bom café da manhã.
Mas, isso nunca vai acontecer. É um sonho de consumo, tenho que parar para pensar e viver a realidade que conspira ao meu favor. Moro em um porão de casa velha, sem janela alguma. Sou uma garota humilde que não tem grana, ainda a depender dos pais. Que não tem um trabalho decente, meu pai é um pintor e minha mãe faz diversos tipos de comida para vender na vizinhança, tenho dois irmãos mais velhos que não gostam de jeito nenhum de mim. São que nem meus pais, que me odeiam e me olham com desprezo. Nunca senti qualquer afeto de carinho deles por mim, sentia falta disso a muito tempo e posso esperar sentada por que nunca vai acontecer isso.
Nunca tive oportunidade de ir a uma escola, mamãe dizia que a escola era um sanatório maníaco que ensinava besteiras para as crianças, para mim nunca me envolver com nada do tipo. Papai não dizia a mesma coisa, todo dia quando chegava de seu trabalho esperava que eu estivesse na escola, mas sempre me encontrava ali desenhando ou lendo algo aleatório. Simplesmente pegava a sinta de suas calças, as retirava e se caminhava atentamente até a mim, pegava elas e batiam sem dó e piedade em mim. Numa coisa que nunca soube o porque dele fazer aquilo, era algo a se descobrir.
Bom, você conheceu parte de minha pequena história de sofrimento, me chamo Mary Margareth, tenho dezesseis anos quase a fazer dezessete. Tenho uma família que me odeia, me trata mal como se eu fosse um cachorro. Me faziam a empregada deles, o tempo inteiro me chamavam, quando não era meus pais, era meus irmãos.
Basicamente, não tenho qualquer tipo de afeto com ninguém de minha família. Não gosto muito de falar, respondo raramente ou fazendo alguma expressão para que a pessoa entenda o que quero passar para a mesma. É um trauma de infância, não gosto de falar muito dele. É constrangedor demais relembrar o passado.
Hoje era mais um dia, um domingo qualquer. Acordei, vesti meus trajes e caminhei lá fora no quintal da casa, escovei meus dentes e lavei meus olhos que a essa altura estavam vermelhos, de tanto coçar que ficou assim. Pode ser uma conjuntivite pequena, mas nada grave.
Caminhei lentamente para a pequena mesa de madeira de seis cadeiras, lá estavam meus pais, meus irmãos e uma mulher que nunca vi na vida. Deve ser alguém conhecida deles, nunca conheci ninguém da família a não ser está ingrata que não gosto de mim.
Esperava estar na mesa, mas já era tarde demais. Todos devoravam a comida, sentei na mesa com a esperança de sobrar um pedaço de bolo de fubá que mamãe fazia, mas quem disse que deixaram algum pedaço para mim? Sobrou absolutamente nada, e agora o que eu poderia fazer. Não posso esperar até o jantar para me alimentar.
- Cadê a comida mamãe, porque não deixou um pouco para mim? Estou com fome. - Falei, ainda cabisbaixa pela tamanha covardia que eles faziam. Comiam na minha frente só para mostrar que eles mandavam ali, que a mim era apenas uma garotinha estúpida que era obrigada a ver aquela cena.
- Acabou. Se quiser que faça você mesma, sua imprestável. - Disse amargamente, minhas lágrimas começaram a cair, ela nunca gostou de mim. Porque não me jogou em um orfanato logo, se me amasse não seria assim que me trataria. - Não chore sua ingrata, limpe as lágrimas e limpe a mesa. Aproveite e lave a louça, se não fazer o que eu mandar você apanha.
Obedeci, não estava contente com isso. Mas, tive que fazer para não apanhar. É todo o dia assim, quando deixam comida para mim é raro. Prefiro passar fome, vago pelas ruas atrás de lixeiras. Pego o resto de comida e como, não se importando com o mal cheiro que ela transmitia.
A mulher me observava atentamente, estava focada em mim. Sorriu para mim e veio em minha direção. Pode parecer estranho, mas ela tinha cabelos rosas e usava uma roupa de fada brilhante de coloração azulada. Ela era linda.
- Prazer, sou Agatha sua tia distante. Como você cresceu Mary minha pequena. E pelo visto, Philippe e Lúcia não aprendem mesmo. Não sei o porque deles lhe tratar você assim.
- Eles me desprezam, nunca gostaram de mim. Ethan e Kristian também nunca demonstraram que gostam de mim. Me odeiam, parece até que sou adotada. Eu sou adotada, titia?
- Que pergunta boba, é claro que não meu amor. Se você fosse mesmo adotada, seria tratada de maneira diferente. Se seus pais e seus irmãos não gostam de você, tem um motivo.
- Queria ser amada, começar uma vida diferente, conhecer pessoas novas. Frequentar uma escola boa que me aceitem do jeito que eu sou, quero aprender a ler e a escrever. Nunca tive oportunidade para isto.
- Mary Margareth, arrume suas malas. Você vai hoje mesmo comido morar na França, em Sweet City. Que fica a poucos quilômetros de Paris. Lá tem um escola boa para você, uma das melhores do pais, você vai ser bolsista. Porque não tenho condições de pagar essa escola cara.
- Eu aceito titia, vai ser um prazer sair daqui. Espero viver uma vida decente e que possa ser recuperada. Quero ser feliz e sei que nesta cidade eu serei. Conto com você para me ajudar.
Fui para a parte onde ali era tipo um quarto meu, era simples. Minhas coisas eram guardadas em sacolas grandes e plastificadas. Arramei tudo, pedi para minha tia ajudar a carregar até o carro. Onde seguiremos para o aeroporto. É agora minha vida está começando a dar certo, espero que eles fiquem melhores sem mim por perto, talvez faço uma visitinha a eles qualquer dia. O carro seguiu para o aeroporto, estava quieta lendo um livro aleatório, enquanto minha tia dirigia o carro em uma velocidade média. Capítulo 01: - Uma estranha na cidade:
Passei a viagem inteira, andando de carro para poder chegar no aeroporto para enfim embarcar no avião rumo à Sweet City, a cidade dos doces. Pelo jeito seria tudo rosa, odeio rosa que droga de cidade eu fui me meter.
Estava começando à passar mal, de tanto ficar naquele carro abafado. O suor sai de meu rosto, comecei a ficar quente logo fiquei com uma pequena febre e adormeci ali mesmo deitada no banco do carro.
2h20min depois...
Acordei, e percebi que não estava mais no carro e sim em um avião. Mas, espera eu não estava aqui antes, adormeci no carro. Quem será que me trouxe até aqui. Então percebi que dormi no colo de minha tia no avião. Me inclinei, para que pudesse se sentar no banco direito.
Passadas algumas horas depois, havíamos chegado no nosso destino final, a cidade rosada ou melhor Sweet City. A pior cidade para se viver, minha tia deve ser louca para vir me trazer nesse fim de mundo, estou totalmente em um estado xe confusão... Não sei o que acontece comigo, estou ficando louca só pode.
De fato saí do avião indo para o ponto de desembarcar do aeroporto, estou muito cansada de ontem, aquela coisa não saía de minha cabeça. Eu não posso contar, é algo grave... Que me traz pesadelos durante a noite inteira. Acordo Assustada e percebo que não era nada, um simples pesadelo que acontece todos os dias.
Aquelas marcas, o sangue escorrendo de suas mãos... Era assustador este pesadelo, espero nunca mais ter isso novamente. Já sou louca, e se contar isso à alguém ê capaz de me internarem. Coisa que eu não quero que aconteça.
Cheguei até, o ponto de desembarque com minha tia. Logo foi dando em cima das pessoas que estavam ali, parecia gente famosa. Então só percebi que minha tia era uma pessoa famosa, era normal terem este tipo de estratégia no ponto de desembarque.
Alguns fãs dela, tentaram barrar a portaria por onde os seguranças estavam. Era uma bela confusão, todos queriam chegar perto de minha tia, a famosa modelo que faz muito sucesso, me pediu até para ser sucessora dela caso algo aconteça. E óbvio que não aceitei, porque isso nunca vai acontecer.
Por sorte, conseguimos passar na multidão e entramos na limusine prateada de minha tia, é ela era uma pessoa milionária e nunca deu um tostão para ajudar minha família, parece que nem sou sobrinha dela. O motorista se chamava, Estevan. O cumprimentei e como a limusine era grande, pude me esticar e dormi mais um pouco até a chegada na minha nova casa.
[...] Algum tempo depois.
Acordei. Me encontrei dentro de uma casa, uma casa não... Na verdade era uma grande mansão, na cor rosa. Deu para perceber que minha tia tem péssimo gosto para decoração, se meu quarto estiver com isto eu me atiro de uma ponte. Odeio a cor rosa.
Minha tia veio até mim, com um sorriso. Com ela tinha algumas roupas velhas, eram desgastadas. Me perguntei algo, porque ela não comprou roupas novas para mim... Ela é rica, não se importará em comprar roupas novas para mim, mas me enganei. Terei que usar estes trapos, tenho que arrumar um emprego para poder me sustentar, acho que esta mulher deve nem dar comida para mim. Droga, eu não tenho passagem por escolas, não poderei trabalhar. Que droga de vida, eu me odeio.
- Falando sozinha, levante-se iremos receber visitas. Quero bons modos, nada de falar que eu tenho uma irmã pobre. Vista-se com algo decente, quero bem vestida quando as visitas chegarem aqui.
- C-Certo, ocê irá me dar algo para me vestir? - Disse. Ela ria da situação, não entendi o porque.
- Claro, receberemos gente de alta classe. Quero você transformada. Pegue um vestido qualquer no meu depósito de roupas que não uso. Faça uma maquiagem decente e coloque uma sapatilha ou sandália que encontrar. Quero você linda. - Assenti, corri para o depósito que ela me disse.
Fui ao meu quarto, na espera de me arrumar decentemente para minha tia ou ela faria algo de ruim comigo. É melhor fazer o que ela manda, do que ficar tendo que fazer serviços de minha tia.
Encontrei o vestido dela na minha cama, era florido e curto. Tinha detalhes de cores azuis nele. Espera... Curto? O que ela está pensando, eu não vou usar esse mini vestido. Irei parecer uma oferecida. Mas, não posso fazer nada para concertar.
Encontrei bem ali na minha escrivaninha uma corrente dourada com meu nome. A peguei e coloquei em meu pescoço, era lindo. Mais a diante bem ali do lado do meu closet. Tinha um salto preto e tinha menos de cinco centímetros. Passei uma maquiagem de leve, para não sair feio e não muito forte para não parecer exagero.
Desci as escadas, minha tia estava conversando com uma mulher de cabelos grisalhos, ela usava roupas simples. E também, era muito bonita. Do lado dela tinha um rapaz, ele era alto e tinha cabelos grisalhos também com um tom esverdeado nas pontas. Ele tinha olhos diferentes, um na cor âmbar e o outro era verde claro. Ele era muito bonito, quando me viu.
Me olhou e ele sorriu, veio até mim esperando descer as escadas. Desci lentamente seguindo seus olhos ao me ver descendo. Quase escorreguei, mas ele me segurou. Agradeci, logo ele me cumprimentou beijando minha mão. Nossa que cavalheiro.
- Olá, muito prazer. Sou Lysandre, e você moça quem é? - Perguntou para mim, logo respondi.
- Oi, sou a Mary. Mary Margareth, seja bem vindo a nossa casa. - Sorri também, me perdendo em seus olhos coloridos. Voltei do transe.
Fomos conversando, éramos bem parecidos. Ele também gostava de ler e escrevia poemas. Também usava um estilo vitoriano, por isso as roupas estranhas. Ele era muito legal, minha tia me chamou para ir até ela. Queria me dizer uma coisa, talvez pudesse ser sério. Era melhor ir logo ver antes que a mesma puxasse meus cabelos.
- Então titia o que queria falar comigo? Eu aprontei algo, não gostou do meu teatrinho? – Disse para ela, talvez nada de errado pudesse ter acontecido. Eu espero.
- Você não pode ficar aqui vagabundando. Vai ter que arrumar um trabalho e estudar. Por sorte sua, eu consegui lhe encontrar uma escola para estudar na parte da manhã. E a tarde terá que ajudar na escola, cuidando das plantas. Espero que faça tudo isto, se não... Lhe boto para fora da rua. – E agora o que eu poderia fazer, não sei nem ler e muito menos escrever. Eu posso ter uma idade de estar no ensino médio. Mas, também não é culpa minha que meus pais não tinham condições de pagar uma boa escola para mim. E por isto nunca tive a oportunidade de conseguir realizar este sonho. E agora que irei realizá-lo, me sinto despreparada para enfrentar isto.
- Olha tia, pensarei com calma e lhe darei uma resposta ainda hoje. Se acalme, agora irei sair um pouco. Porque não aguento mais ficar aqui dentro sozinha sem fazer nada. E olhar para você me maltratando, achei que você fosse diferente tia.
- Olha o respeito comigo garota, quer levar uns tapas. Trate de me respeitar, porque sou sua tia e tenho o direito de agir contra casos como este agora. Suma da minha vista, para meu desgosto eu nunca amei você. Só tentei fingir na frente de seus pais, você vai também fazer os servições daqui de casa. A Empregada vou viajar e não tem ninguém para fazer o serviço.
- O quê? Como ocê pode, me traficou de cidade para trabalhar de empregada sua. Ocê é muito chata, achei que me amasse, vou sair daqui. Não quero ver tua cara novamente, sua... Não sei o que dizer.
Capítulo 02: - Não encoste no meu homem:
Quem ela pensa que é, mentiu para mim esse tempo todo. Me afastou dos meus pais, para me levar nesta cidade esquisita. Saí de casa, bati a porta com força o motorista tentou me impedir, mas disse que não precisava de sua companhia.
Saí indo para qualquer lugar dessa cidade, não consegui me guiar muito bem. Estava tonta, mas consegui parar em um banco de uma praça. Fiquei ouvindo o canto dos pássaros, quando escutei algumas vozes vindo na minha direção.
- Saí do meu lugar, sua palhaça. Aqui é o nosso banco, e queremos sentar nele. Saia já daí, ande. – Disse uma garota loira que possuía longos cabelos loiros, tingidos de rosa nas pontas, os quais ela mantém preso em duas Maria-chiquinhas frouxas. Seus grandes olhos são lilás-acinzentados. Ela usava um vestido preto estilo Gothic Lolita, além de um pequeno chapéu e luvas pretas, todos com detalhes azuis e brancos. Ela carregava uma pequena bolsa em forma de coelho.
- E se eu não quiser sair daqui, tente me tirar esquisita. Eu cheguei aqui primeiro, e sabe de uma coisa. Não vi seu nome escrito nele, cadê? Não encontrei, então caí fora. Eu ficarei aqui e ponto final.
- Se não vai sair por bem, vai sair por mal. Sua ridícula, lhe dei a chance de sair daqui, mas não me escutou agora irá sofrer com as consequências. Meninas amarrem ela, não soltem. – Disse a garota, e duas garotas me seguraram com força. Meus braços estavam ficando doloridos. Logo ela deu um tapa na minha cara, que ficou a marca marcada ali. Estava ardendo muito. – isto é para você aprender a me respeitar, quando eu mando fazer uma coisa, a pessoa tem que fazer. Ou então, vai levar uma consequência. Não se meta em meu caminho novamente, sua idiota.
Logo a mesma saiu dali, as comparsas dela me soltaram e só então eu pude chorar. Meus braços e meu rosto estavam doendo, como eu não consegui me defender sozinha. Que saco, é sempre assim. E já não gosto desta garota, sinto que ela é perigosa. Melhor me afastar daqui antes que algo aconteça novamente.
Caminhei para outro banco, um bem mais longe possível da onde estava a loira e suas companhias. Quando vi um grupo de pessoas sentadas na grama conversando, pareciam felizes juntos. A loira oxigenada estava ali também, e entre eles vi Lysandre. O garoto que veio a minha casa.
Ele virou para o lado e me encontrou, nossos olhares se encontraram. Saí do transe, ele me chamou para ir ali onde os seus amigos estavam. Fiquei com vergonha, mas fui aos poucos até ali.
Narrador POV. ON
- Pessoal esta é Mary. A conheci quando minha mãe foi até a casa dela. Ela é uma ótima pessoal, vocês precisam conhecê-la. E tam.. – Lysandre iria terminar sua frase, mas Celina não deixava. Estava toda hora apertando e abraçando o maior, mostrando que ela estava ali por ele. Que amava ele, o dono dele e que nenhuma garota iria se aproximar.
- O que essa idiota está fazendo aqui, perdeu o caminho de casa queridinha? – Disse Celina, fitando Mary furiosamente.
- Não, mas bem que eu poderia ter me perdido. Porque então poderia roubar sua casa, e te expulsar. – Provocou Mary no mesmo tom.
- Olha aqui sua azinha... Fale direito comigo, está me ouvindo. Para de olhar para o meu Lys. Vai caçar o seu.
- PARA! Já chega Nina, ela não está fazendo nada demais. E se ela for embora, irei junto. Eu a convidei e é justo eu ir também. Então fique quieta aí, pode se retirar se quiser.
- Viu o que você fez, sua desgraçada. Agora, ele está bravo comigo, sua caipira. Nojenta, ele nunca reagiu assim desde que você chegou em nossas vidas. Está um sufoco, suma daqui.
- Ocê é muito idiota não é mesmo. Eu não vou sair daqui só porque tu quer. Ficarei cum o Lysandre aqui sim, ocê não tem que se intrometer na vida dele. Fica na tua, recalcada.
- Não fala desse jeito comigo, sua ridícula. Eu posso não ser a melhor garota do mundo. Mas, não vou perder essa oportunidade.
Em poucos segundos, Celina veio caminhando lentamente na direção de Mary, mas não havia feito nada. Foi até um lugar que fornecia um bebedouro. Encheu sua garrafinha de algo e voltou agora caminhando perto de Mary. A cena foi muito rápida, a menina ficou toda encharcada. Celina havia jogado a água na morena de olhos verdes.
- O que você fez Nina? Ficou louca, ela não te fez anda. Não mereceu o que você fez, peça desculpas anda.
- Não vou pedir desculpa alguma Lys-fofo. Ela que começou, apenas me defendi. Garotas caipiras temos que ter nojo, não moral. Ela vai aprender a lição, ou essa recalcada terá sérios problemas comigo. Fica na sua, esquisita.
Mary estava normal, tinha um pequeno sorriso brotado em seu rosto. Era claro que não deixaria aquilo ficar assim, teria que se vingar.
A menina dos olhos verdes, foi até Nina e puxou os seus cabelos. Celina caiu de bunda no chão. Todos estavam rindo dela, Lysandre não gostou de ver as duas se encarando feio. Foi até onde elas estavam centradas e pediu para que parassem.
- Me solta Lysandre, deixa eu matar essa quenga. Ela jogou água em mim, ocê tem que me deixar matar ela. Cadê a faca, preciso da faca. Me dá pelo amor de deus, ninguém mexe com Mary Margareth e ela me desafiou. Eu tenho que eliminá-la, me solta Lysandre.
- Para de drama Mary, você está com os nervos quase estourando. É melhor parar por um tempo. Fique calma, cuidarei de Nina. Ela não vai lhe machucar. Vai para casa, não deu tempo de apresentar meus amigos. Mas, quem sabe na escola a gente não se encontra. Você estudará na Sweet Amoris não é mesmo?
- Acho que sim, é melhor mesmo. Depois eu conheço a galera, até depois Lysandre. Até qualquer hora, e Celina o que é seu está guardado. Você não perde por esperar.
Narrador Pov. OFF
Maldita Celina, como ela pode fazer isto comigo. Mas, que garota tola e idiota. Bem, dei o troco nela. Fiquei pensando por hora no acontecimento que houve hoje. Até que foi divertido, não fiquei com vergonha de estar com várias pessoas de minha idade.
Pena que não deu para conhecer ninguém, culpa daquela menina asquerosa. Nós nos conhecemos em poucos horas, e já a declaro como uma vilã. Odeio pessoas deste tipo como o de Celina. Menina mais chata do mundo, quero ver esta garota longe de mim... Que os nossos destinos nunca se cruzem.
Fui para casa, no meio do caminho fui correndo e quase tropecei. Por sorte, me equilibrei e continuei meu caminho de casa. Minha tia deve estar furiosa por não ter ido lavar a louça que ela havia pedido. E nem vou lavar, quem ela pensa que é para mandar em mim. Me trouxe nessa cidade contra a minha própria vontade agora quer que eu seja empregada dela, só em sonhos mesmo.
Nunca faria nada deste tipo, já sou preguiçosa... Imagina lavando uma louça, quebraria todos os copos e pratos. Sou um verdadeiro desastre quando o assunto é “cozinha”. Bom, tenho uma novidade. Arranjei um celular, achei jogado no chão. Logo tinha várias fotos de uma menina beijando outra garota. Que nojo, apaguei todas as fotos que tinha.
Os números de contato e também joguei o chip fora, reconheci o celular. Ele passava em vários comerciais na televisão, um Iphone 5. Belo aparelho, me divertirei com ele agora. Pedi dinheiro para a ingrata, ela me entregou uma quantia exata que daria para comprar um chip novo. Fui até uma loja de eletrônicos aqui perto. Comprei um chip, o mais caro de todos. Pluguei em meu celular, recoloquei a bateria e então finalmente pude ligar meu brinquedinho.
E me surpreendi quando alguém me enviou uma mensagem. Era desconhecida, e marcava com um C seguido de um N. CN, o que significava. Bom, não me importei, mas a mensagem era assustadora. Me surpreendi quando eu a li:
“Eu até poderia te destruir queridinha, mas eu prefiro te torturar e fazer você se sentir o lixo que realmente é.” – CN
Quem será que é CN, e porque me mandou isto. Logo meu celular começa a apitar novamente. Uma nova mensagem surge no visor da tela, desbloqueei o Iphone e olhei a caixa de mensagens. Anônimo, novamente.
“Está se achando a última bolacha do pacote, aproveite vadia. Porque este seu reinado, não durará por muito tempo. Estou chegando...” – CN
Mano, que droga. Quem é essa pessoa que está me mandando estas mensagens. Olhei para os lados, e nada. Corri para minha casa, estava precisando tomar um banho. Porque estou cheirando muito mal. Subi as escadas, me despi e caminhei para minha banheira de hidro massagem. Meu celular começou a apitar novamente.
Que saco, nem tomando banho estas pessoas me deixam em paz. Quem será que está me mandando mensagens. Se for de “CN” de novo, eu juro que taco este celular na parede. Mas, não posso fazer isto. Minha tia pode ser milionária, mas nunca daria dinheiro para mim comprar este celular. Então, nem irei dar o trabalho de tacá-lo na parede.
“Pessoas idiotas, tem que ser jogadas no lixo, você quer se vingar não é mesmo. Não chamo de vingança. Chamo isso de: Perdeu, vadia.” – CN
Estou começando a ficar com medo dessa ou desse CN, ou então estão praticando alguma brincadeira de mal gosto comigo. Nunca machuquei ninguém, muito menos uma mosca. Esta pessoa quer me prejudicar da pior maneira possível, e ainda não tenho palpites de quem seja CN. Não passei meu número para ninguém.
“Vadia dos quintos do inferno, foste virgem até os quinze anos porque o primo não conseguiu te pegar naquela noite de chuva. Isso acontece com mulher feia. Se até os quinze anos ainda é virgem é porque o primo não conseguiu na corrida pegar.” – Fuck You
Decidi provar na mesma moeda. Será que esta pessoa me responderia, ou não saberei agora quem é realmente a pessoa denominada CN, quero descobrir logo. Capítulo 03: - Analfabeta entrando em cena:
Acordei muito cedo, e também não queria levantar da cama. O pior era ter que me arrumar para ir a escola, que começaria hoje por sinal, espero divertimento. Que triste, minhas férias por aqui acabaram de começar e terei que ir para a escola. Que falta de sorte que eu tenho, espero que os alunos de Sweet Amoris sejam legais comigo. E o bom é que não irei frequentar a mesma sala que eles, já que terei aulas especiais com uma professora só para mim.
Isto é bom, mas nada que é bom quando este vem de minha tia. Nós não nos entendemos ainda. Tentei cochilar mais um pouquinho antes de me levantar, quando meu celular começa a apitar. Deslizo meus dedos e desbloqueei o celular. Era uma nova mensagem, quando vi era daquela tal de CN. O que esse ser quer comigo, era só o que me faltava.
“Então a analfabeta entrará em cena hoje. Que bom para você, sua vadia... Boa aula, espero que goste da surpresinha que preparamos para você. Encare isto como um boas vindas.” - CN
Eu admito, estou começando a achar estas mensagens ameaçadoras. É cada uma, mais intimidadora que a outra. Eu estou odiando essa pessoa que fica me mandando isto. Quando eu encontrar esta pessoa, farei de sua vida inferno.
Desci as escadas, e me deparei com um banquete na mesa. Não cumprimentei minha tia, me degustei em paz e saí de casa. A escola não ficava muito longe de casa. Fui caminhando em linha reta. E logo vi um prédio toda rosa na frente. Era esquisito e muito grande, parecia uma mansão.
A maioria dos adolescentes de dezesseis anos que conheço poderia sonhar em morar numa cidade estrangeira. Mas me mudar da França para à capital Paris após minha tia severa me trazer para cá era tudo, menos um sonho se tornando realidade. Estava mais para pesadelo viver nesse fim de mundo, com esta tal de CN me perseguindo por aqui. Será difícil me adaptar nesta cidade, conviver com outros seres como eu na mesma escola. Afinal, nunca tive esta experiência – mas, sempre quis que isso acontece-se – de ir à uma escola, aprender a ler e a escrever. Agora tenho tudo isto em um piscar de olhos, estava acontecendo tudo tão rápido. Minha vida mudou do dia para a noite, como se fosse algo mágico.
Caminhei lentamente pela rua, estava coberta por árvores em sua volta. A praça de ontem estava bem ali, vazia sem ninguém por perto – estava tudo desértico – segui meu caminho para à escola.
Cheguei ao grande portão rosa – será que tudo por aqui seria rosa? – e adentrei ao grande local. Tinha várias pessoas ali sentadas, namorando, e alguns brigando. Cada um tinha grupinho formado. Me dirigi para falar com a diretora.
Não sabia onde fica este lugar, segui para um lugar e este indicava ser chamado de Grêmio – tinha um papel com isto escrito na mesma, foi fácil encontrar – bati na porta, na esperança de que alguém ali pudesse me ajudar.
Meu celular tremeu, vi que era uma nova mensagem. Desbloqueei o celular e vi que era de CN, agora eu saberia se era ela as mensagens. Salvei o número, quem sabe não seja de alguém de Sweet Amoris fazendo isto comigo. Abri e comecei a ler, falava a respeito de minha roupa.
“Olha a burrinha, esta parecendo uma palhaça com estes trajes. Que foi queridinha, achou essas roupas do armário de sua avó?” – CN
Essa garota esta me enchendo a paciência, que saco. Quando vai me deixar uma única vez em paz, nem quando eu começo um dia de escola essa garota me deixa. Bati na porta com raiva, dei um chute nela. Um garoto muito alto apareceu bem irritado.
- Você deveria bater com educação, sua mal educada. O que você veio fazer na sala dos representantes?
- Desculpe, sou a novata. Gostaria de saber onde é a sala da diretoria?
- Poderia me dar seu nome para eu conferir aqui, à proposito, me chamo Nathaniel. Prazer em lhe conhecer. – Ele mudou sua expressão, ele tinha olhos cor âmbar e era loiro. Está bem eu confesso, ele era muito lindo.
- Me chamo Mary, Mary Margareth Piece.
- Oh, você é a famosa Mary a quem é a mais falada pelos corredores.
- O que? Como assim a mais falada pelos corredores?
- Algumas pessoas me disseram que tinha uma novata por aí, que era uma pobre que usava roupas de pobre. E vi pelo seus trajes que era você, mas sem querer ofender. Não me acho melhor do que ninguém, e muito menos prático essas coisas. Fique tranquila, esta bem.
- Quem anda falando estas coisas de mim, ocê sabe quem fez isso? Por favor me conte, quero saber de tudo. Cê vai falar? Diz que sim?
- Está bem, me convenceu. Esta vendo aquelas garotas conversando, vai até aquela loira ali. É a minha irmã, ela e suas amigas estão falando mal de você. Eu não gosto dessas atitudes de Ambre, mas tenho que respeitá-la ou apanharei quando chegar em casa.
- Você sofre dentro de casa? Os seus pais lhe batem, é isso? Porque você não os enfrenta. Não devia deixar essa sua irmã fazer isto com você. Eu tenho uma ideia, porque você não a filma fazendo estas coisas. Aí sua família não vai mais duvidar de suas palavras. Fique tranquilo, faça o que eu te pedi. Está bem, agora deixe eu ir. Tenho assuntos para resolver com essa sua irmã.
Cheguei bem na direção em que Nathaniel havia me falado, encontrei a tal patricinha que anda falando essas coisas de mim. Ela estava com uma japonesa ou chinesa, e uma garota muito bonita. Parecia uma modelo, mas isso não vem ao caso agora. Fui até ela, e puxei seus cabelos.
- Ô recalcada, que história é essa que eu sou pobre em? Ficou louca ou o quê? Quer encarrar sua idiota, eu não sou pobre e muito menos uso roupas de minha avó. Mas, espera aí... Então ocê é a CN, sua idiota. Porque fica me mandando essas mensagens em, sua ridícula? Ocê não devia se achar a superior, ocê é uma completa oferecida.
- QUEM É VOCÊ PARA FALAR ASSIM COMIGO, SUA CAIPIRA? Ficou louca, eu não falei isto de você não. Sua retardada, vai procurar um hospital vai. E quem diabos é CN? Nome ridículo, saia daqui antes que eu me arrependa e lhe bata.
O que? Como assim ela não é CN e não falou aquilo de mim. Será que Nathaniel mentiu para mim? Mas, porquê? Eu não fiz nada para ninguém e muito menos ele, porque ele fez isso comigo. Bom não importa, eu iria agora falar com ele. Mas, o sinal havia batido. Encontrei uma sala bem ali do lado, com um papel escrito diretoria. Bati na porta, escutei um entre.
- Olá, bem... Eu sou a novata e ocê deve me dizer como funciona as coisas aqui.
- Oh, prazer em conhecer você Mary Margareth. Você é muito bonita, bem antes de mais nada. Tenho que lhe dizer as regras do local. Bem, se não lhe avisaram é que aqui é um colégio interno. Você terá que viver aqui.
- O que é um colégio interno? E minha tia da havia me dito que eu ficaria tendo aulas particulares aqui, aquela mentirosa vai ver só.
- Um internato ou colégio interno é um estabelecimento escolar em que os alunos não apenas estudam, mas vivem entre seus pares em alojamentos normalmente anexos ao prédio principal. O regime de internato pode incluir alojamento apenas durante os dias úteis (de segunda a sexta-feira) ou também durante o fim-de-semana. A visão antiga que se propagou até aos nossos dias é que internato é castigo para filho rebelde.
- Quem disse que eu sou uma filha rebelde, esta minha tia me enganou pela última vez. Que droga, terei que viver em um internato agora. Mas, pelo lado bom poderei ir para casa nos fins de semana.
- Continuando, vou ditar as regras daqui. E é bom que você as cumpra, caso faça alguma besteira [...]Aqui, os celulares só podem ficar ligados em horários determinados: terças e sextas das 15h às 19h30; nos outros dias da semana, das 17h30 às 19h30. Apenas nos finais de semana os aparelhos estão liberados o dia inteiro. Facebook, twitter e até e-mail devem obedecer aos mesmos horários.
- Nossa que burocracia, essa escola deve ser bem rígida. Para ter coisas dessa forma, e como vão funcionar minhas aulas?
- A rotina é puxada. As aulas começam às 7h45 e vão até 15h10, com uma pausa para o almoço. Caso você chegue atrasada apenas três minutos, terá que fazer dez flexões de braço ou levar o lixo para fora. Então é bom que você não desobedeça as regras, e chegue sempre no horário. Estas são as regras da escola, se você não cometer nada disso, estará representando ser uma ótima aluna. Venha, irei lhe mostrar seu dormitório.
Segui a velhota, ou melhor, a diretora. Ela tinha cabelos grisalhos, preso em um coque, e olhos azul claro. Ela usava um, sobretudo rosa com detalhes castanho-avermelhados nas pontas, preso com um cinto marrom. Ela usava também um colar de pérolas douradas, além de uns óculos de armação vermelha. Ela estava segurando uma folha branca.
Caminhamos até um dormitório que era separado por duas alas, uma era azul que significava que ali ficava o dormitório masculino e do outro lado da ala era rosa, que só poderia ser o dormitório feminino e também onde ficarei. Tinha muitos quartos, a diretora disse que em cada quarto, ficava duas garotas. Então quer dizer, que ficarei no mesmo ambiente que outra menina. Mas, como ela havia dito... Eu não teria aula hoje, por chegar também hoje e que eu era novata, minhas aulas começariam amanhã.
E minha colega de quarto estava em horário de aula. A diretora saiu do meu quarto, e só então pude respirar ar seco. Fiquei mexendo em meu celular escondido, não sabia se havia câmeras escondidas nos cômodos do quarto. Meu celular começou a apitar, uma nova mensagem. E já sabia de quem seria.
“Então a idiota, descobriu. Você terá que ficar em um quarto interno. Sua vadia, espero encontrar você amanhã. Será um dia glorioso e cheio, até mais tarde cadela.” – CN
Que saco, garota chata. Eu juro que vou descobrir, nem que eu tenha que me sacrificar para descobrir quem é “CN” Não deixarei que isto me abale, essa garota já está passando dos limites. Fica me mandando essas mensagens ameaçadoras e irritantes. Estava de cabeça cheia, amanhã seria um novo dia. Em que eu poderei recomeçar nessa escola, e também enfrentar essas pessoas a tarefa mais difícil que terei que enfrentar.
Capítulo 04: - Colega de quarto:
Acordei com muita preguiça, depois que a diretora vazou do quarto, fiquei pelo resto do dia dormindo tranquilamente. Como se nada tivesse acontecido, nem tive tempo para conhecer minha colega de quarto. Ela deve achar que sou mal educada, mas não liguei.
Me levantei e fui em direção ao banheiro, me despi e peguei o uniforme da escola. Sim, temos que usar uniforme por aqui. Que droga, mas isso não vai estragar meu dia. Caminhei para o chuveiro, tranquei a porta e fiquei por longos minutos ali sentada.
Depois que saí daquele tranze, percebi que estava atrasada. Minha colega de quarto acho que vai me matar por ter ficado muito tempo aqui. Saí do box, e me dirigi para meu closet. Peguei o uniforme e me vesti. Passei uma pequena maquiagem, de leve para não parecer pobre e não muito extravagante para não parecer muito atirada.
Vi que minha colega de quarto não estava por aqui, que estranho. Acho que ela deve ter ido para o refeitório, cê é que aqui possuí um. Peguei meus matérias, e saí do meu quarto. Encostei a porta para que ninguém entre. E caminhei pelos corredores de Sweet Amoris em busca de encontrar alguém que pudesse me dizer onde fica o refeitório do lugar.
Logo havia recido uma mensagem nova, já imaginava de quem poderia ser. CN, deve estar me enchendo, que ótimo dia para começar a me encher de vez. Peguei o celular do meu bolso, e deslizei o bloqueio de tela. Ele desbloqueou e então pude ler a mensagem.
“Que ótimo, você agora vai começar suas aulas por aqui. Vamos brincar de gato e rato todos os dias, vadia.” –CN
Que menina chata, não me cansa em me provocar todos os dias nesse inferno. Já não basta ter que me enxer, agora está acabando com meu bom humor do dia. Encontrei Nathaniel ali do lado vendo alguns papéis, decidi ir perguntar o motivo que ele tinha para ter mentido para mim daquele jeito ontem. - Ei Nathaniel, porque você mentiu para mim ontem. Sua irmão não estava envolvida com aquilo coisa nenhuma. Estou muito chateada contigo, mas agora preciso de sua ajuda. Quero saber onde fica o refeitório daqui, pois sou novata e não conheço a escola direito. Poderia me levar até lá, ou tem alguém que possa me levar?
- Não venha comigo, te levarei, pois não fica a poucos metros daqui. Já estamos chegando e olha... Me desculpe por ontem, eu não queria ter feito aquilo é que você chegou ontem aqui toda nervosa descontando em mim que pensei que fosse assim mesmo. Aí queria aprontar com você, desculpa.
Vi o arrependimento em sua voz, era óbvio que ele estava perdoado, pois aquilo não foi nada demais. Caminhamos até um lugar diferente. Era grande e espaçoso, várias mesas com cadeiras. Cada um em seu devido grupinho, me sentei o mais longe possível. Onde tinha uma garota me encarando, os cabelos dela eram castanhos bem claros, com mechas grisalhas, ondulados nas pontas, lisos na raiz, o corte desfiado permitiam que as mechas de sua franja lhe caiam quase sempre pelo rosto cobrindo um dos olhos verdes e penetrantes da menina.
Ela tinha tatuagem embaixo do olho esquerdo, enquanto seus cabelos cobriam a tatuagem, mas apenas alguns riscos eu vi. Possuí lábios levemente rosados que se destacam devido ao tom de pele, esguia,tem cerca de 1,56 é anemia devido a isso tem extrema magreza, não tem curvas muito acentuadas, apenas leves e delicadas, se quiser comparar, ela deve ter pouco mais que uma maça grande nos atributos superiores e o triplo nos "atributos de trás", assim como nas medidas gregas de harmonia. Ainda quanto ao corpo, tem a cintura bem marcada por ser magra e a barriga "alongada" dando-lhe a impressão de que e mais alta do que realmente é. As mãos da menina são delicadas apenas de alguns cortes devido ao Arco, tem dedos finos e compridos que facilitam a manusear sua arma.
Pernas assim como os dedos são finas, porém bonitas dando um aspecto leve e frágil a garota, são descoradas e macias ao toque porém resistentes capazes de passar horas correndo. Ela me encarou com raiva, e senti um pouco de rejeição em sua voz. Ela era rouca, e tinha ar de ser uma pessoa fria. Me sentei, e ela me olhava como se fosse me comer pelo olhar.
- O que está olhando, o gato comeu sua língua? Novata, o que te faz pensar que pode sentar aqui em minha mesa? Eu gosto de ficar sozinha, não percebeu? – Senti ela me fuzilando pelos olhos. Tentei me afastar, mas alguns tumultos já vieram a nossa frente. Pareciam fazer uma rodinha, e já imaginava que eu iria apanhar daquela garota.
Mas, o que eu fiz para ela. Apenas queria um lugar para sentar, as pessoas não sabem como isso doí em mim, ser rejeitada. Logo depois ambas as pessoas começaram a rir, não entendi muito bem o que eram aquilo. A garota veio me abraçar, rindo. Que doideira isso, ela começou a gritar que nem uma louca. Acho que estava bêbada, eu em. Povo dese lugar é realmente muito esquisito.
- Você caiu novata, pode ficar tranquila. Eu não vou fazer nada com você, senta aí. Vamos conversar, qual seu nome. O meu é April, April D'Lamarck e o seu como se chama?
- Eu sou Mary, Mary Margareth, prazer em lhe conhecer. Mas, quem é você e porque fez isso comigo. Sou somente a novata, você por acaso é minha colega de quarto?
- Ah, sou sim. Prazer Mary, desculpe por ter feito aquilo. Bom, venha pegue seu lanche e sente comigo. Gosto de ficar sozinha, mas achei uma colega de quarto e então temos que colocar o papo em dia, não é mesmo?
- Sim, tudo bem, então vamos comer. Depois quero falar com você lá em nosso quarto. Vou ir para lá, ler meu livro, pois não tenho aula agora. E temos idades diferentes, por tanto só nos veremos em nossos quartos todos os dias.
Ela começou a caminhar lentamente para o nosso dormitório, enquanto fiquei ali degustando da comida. Ela era sem gosto, mas não me importei, pois precisava ficar bem alimentada para o meu primeiro dia de aula que seria hoje. E estou bem atrasada, me levantei e segui para a minha sala de aula, tentava não dar de cara com aquela maldita chamada Celina. O qual gostam de chamar de Nina por aqui.
Antes de entrar na sala de aula, alguém havia me mandando outra mensagem naquele dia. E já sabia de quem era, a pessoa que me amava me ver sofrer. CN. Maldita garota, eu ainda vou caçar quem é essa garota ou não me chamo Mary Margareth.
Comecei a andar em busca pela sala de aula, me disseram que ficava no último andar, sala 13. Comecei a andar até lá, parecia que as escadas eram infinitas. Mas, não me importei e continuei a subir degrau por degrau até chegar no meu andar. Contei o número de salas e lá estava a minha sala. Adentrei e vi todos me encarando de uma forma estranha. O que eu lhes fiz?
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