[GAMEPLAY] Portões

enquanto brincava inquietamente com o meu canivete, ouço uma movinetação ao lado, e observandi o rapaz um pouco distante de mim percebi que ele estava incomodado com o cheiro do cigarro, como meu papel como médico é ajudar as pessoas com tudo que eu tiver ao meu alcance procuro em minha bolsa uma de minhas ervas, algumas eram flores para dar um gostinho melhor no remédio, e algumas tinham cheiros realmente agradáveis, ofereci uma a ele:

- Rapaz tome isso, tem um cheiro agradável, vai tirar o cheiro de cigarro, prazer sou Dr. Yukio

- Yo, pessoal! - Uma garota morena, alta e com alguns músculos adentrando pela porta de trás do ônibus. - Eu vou dirigir vocês hoje! - Ela dá um sorisso e acena. Dado alguns momentos disso, ela vai direto para o banco do motorista e se senta. Sua prioridade é ligar a rádio e colocar uma boa música. 



O ônibus logo dá partida e começa a andar. 

 - Ah, quase me esqueci! Meu nome é Marana, prazer conhecer vocês. 

-Prazer, senhorita Marana... Marcelo sua nervosamente.

- Heh, tranquilo. Se tem algo que meu irmão sabe fazer, é fazer merda. - Heh, gostei dela, sabia? - Meu nome é Alfred, aliás. Prazer. Então, era uma vez... - Foi aí que a motorista do busão chegou. Ela parecia bem animada para dirigir com a gente. Logo aceno para ela: - Boa tarde, moça! - Foi aí que ela botou aquela música no rádio pra tocar.


- Essa música... Ela...


- Eu amo essa música, mas odeio ela! Uma vez meu irmão voltou bêbado pra casa, e ficou cantando essa música sem parar. Sabe o listen on repeat, aquele site lá pra ouvir música continuamente? Então, parecia isso. E cada vez que ele cantava, seu tom de voz mudava. Aquele dia foi um saco.


- Enfim, bora aproveitar a musiquinha, gente. - Levanto o meu braço pro alto. - Partiu ônibus 2! - Adoro entrosar, nossa.

Uma rápida olhada no espelho retrovisor. - Prazer também senhor! E boa tarde para você... Alfred? Ouvi quando entrei no onibûs. - Pausa. - Ele deve ser muito especial para você. - Ela da um risinho. Ela demorou esse tempo só pra pensar a piada. Incrível. - Mas é uma boa música! Quarto ou segundo lugar das mais ouvidas, lá no meu país.

O ónibus vai em direção a Base de Operações John Rae, que fica em volta da bolha que protege o portão. O veiculo passa por uma guarita, sua direção é o portão de aço, bastante reforçado, que é a única entrada da bolha. Há uma quantidade enorme de soldados e metralhadoras apontadas para o portão. 

- E chegamos... 

O interior do domo de concreto é espaçoso. As paredes cinzentas de concreto reforçado se estendem para cima, convergindo para o topo da cúpula, que está a uns 15, talvez 20 metros acima de vocês. Apesar do tamanho da estrutura, o seu interior está quase lotado de soldados britânicos, completamente equipados para combate. Além disso, várias metralhadoras, howitzers e canhões anti-tanque estão armados e prontos para atirar.

No entanto, o que mais chama a atenção não é isso, e sim o enorme portão de pedra no coração da bolha. Ele remete um pouco aos arcos do triunfo construídos pelos romanos, porém muito maior. Seu portão central, o maior de todos, parece ser grande o bastante para passar um pequeno avião de carga.


Um soldado sentado atrás de uma mesa do lado do portão tira um pequeno telefone do gancho e fala: "Ônibus número 2, carregando soldados das nações unidas, requisitando passagem."

Ele espera alguns segundos e então faz um sinal de positivo para Marana. "Passagem autorizada, Ônibus 2! Boa viagem."

O ônibus começa a se mover novamente, em direção ao portão. Ao longo de sua abertura, o ar parece ondular e se distorcer, quase como se fosse água. Vagamente, do outro lado, é possível ver silhuetas de coisas mecânicas, porém essas são tão borradas que mal dá para definir o que é.

O ônibus finalmente atravessa o portal, e vocês se encontram... Em uma bolha exatamente igual a que vocês saíram, exceto que nesse caso as armas estão apontadas na direção contrária do portão.

"Atenção, Aker I. Ônibus número 2 chegou com sucesso." O soldado sentado atrás de uma bancada semelhante a que vocês viram do outro lado dá um joinha para vocês enquanto vocês passam.

O portão de aço da cúpula se abre, e Marana continua dirigindo através dele.


O sol alienígena ofusca seus olhos, principalmente após sair daquela escuridão. É incrível o contraste entre o céu nublado da Escócia e o puro azul desse céu do outro lado. Vocês começam a notar também que está ficando muito quente dentro de seus casacos pesados.

O ônibus logo para frente a um pequeno prédio de concreto com uma placa sobre a porta, escrito 'U.N. Peacekeepers'. Frente a porta, está parada uma mulher bastante alta, seu cabelo preto preso em um coque, vestida com um uniforme de oficial e com um olhar frio em seu rosto.


- Bom dia, soldados, e sejam bem vindos. - Ela diz em um tom calmo e metódico, que reflete autoridade. - Eu sou a Capitã Braddock, e estarei encarregada de todas as operações das Nações Unidas dentro e ao redor da base John Rae. Eu tenho certeza que vocês devem estar ansiosos para começar logo com suas tarefas, mas primeiro, vocês tem algo que gostariam de perguntar?

-Bom dia, gostaria de saber qual é o tanque encarregado a mim, senhora. Dizia Marcelo que acabava de escrever no seu diário e o guardava no bolso.

A capitã ouve as perguntas, a expressão analítica não deixando seu rosto por um momento, e então começa a responder:


- Ora ora, como somos proativos. Isso é bom, mas contenham seu entusiasmo. Assim que for necessário, vocês serão enviados. Não se preocupem, isso será mais cedo do que vocês imaginam. Quanto a seu equipamento, vocês o receberão em um instante.

Ela então começa a caminhar um pouco, inspecionando mais de perto os soldados que vieram no ônibus.

- Como eu tenho certeza que vocês já sabem, somos parte de uma Força Tarefa de Manutenção da Paz, sobre controle das nações unidas. Todo nosso equipamento, alojamento e pessoal, isto é, vocês, são empréstimos dos países contribuintes. Obviamente, vocês ainda são soldados a serviço de seus respectivos exércitos, e podem ser requisitados de volta a qualquer momento, principalmente com essa situação complicada em que estamos.

- O Secretariado das Nações Unidas expressou preocupação com o combate assimétrico que está sendo realizado deste lado dos Portões, então essa Força Tarefa foi organizada para estabelecer a paz o mais rapidamente possível, antes que essa guerra se torne um genocídio. Tenho certeza que vocês já foram informados sobre suas funções, mas em caso de dúvida, vocês podem consultar o manual de protocolo que já foi distribuído.

- Há uma área florestada a 50 quilômetros sul-sudeste da base, tenho certeza que vocês terão de visitá-la cedo ou tarde. Quanto ao café da manhã, ele será servido pontualmente as... - Ela é interrompida quando o rádio em seu cinto começa a tocar. - Um segundo.

Ela saca o aparelho e leva ele ao ouvido. - Capitã Braddock. - Ela diz e então se cala, esperando a pessoa do outro lado se pronunciar. - Entendido. Vou comunicar isso aos novos soldados.

Ela desliga o rádio e se vira para vocês, uma expressão dura em seu rosto.

- É seu dia de sorte, soldados! Eu preciso de vocês para uma operação. Primeira Tenente Fountaine, Segunda Tenente Fay, Sub-tenente Avelar, Sargento Chen, Cabo Primeira Classe Ohara, Especialista Berlepsch, Soldado Ian e Soldado Maloney. Parabéns, até segunda ordem vocês são o Esquadrão de Reconhecimento Número 1, sob comando da Tenente Fountaine. Os que eu chamei, venham comigo. O resto, espere minha volta aqui.

Ela começa a andar para longe do grupo, dando a volta no prédio da Força de Paz.