[RPG] WAVELENGTH SONATA

-Na verdade isso meio que importa, você pode ou não ter afetado tudo em nossa volta o que em torno alteraria a torre.
Samual solta a cabeça de Henry e começa a caminhar para fora do local.





-Tenho certeza que encontraremos a torre se eu encontrar minha guitarra.
Samuel começa a olhar de um lado para o outro, em cima e em baixo como se tivesse um radar para encontrar sua guitarra.

Henry suspira e começa a lentamente se afastar do grupo mas antes de se distanciar muito ele se vira para todos e tenta falar o mais alto o possível com sua voz baixa


"Não tem torre..."


"Vou procurar meu synth... e vou pra casa... glass."

Henry começa a lentamente andar pelo estabelecimento procurando seu synth

- Hey! Esperem ai! - A robô sai rodando na direção de vocês, fazendo drift pelas mesas.

"Põe na minha conta, glass."

- Glass!

Ela sai rodando de volta, sem parecer se preocupar.



Vocês pisam para o lado de fora, o cheiro de ar penetra os seus pulmões, e os pingos de chuva molham suas peles, é uma sensação nova para vocês, é possível ouvir que as gotas caem em ritmo, de maneira não exatamente natural, mas ao olhar para o céu, são apenas nuvens de chuva como quaisquer outras, não que isso diga muito para crianças das torres.

Plec, plec, plec.

Fazem os pingos de chuva, em um ritmo calmo, sereno.

As luzes verdes e os sons das pessoas falando e andando é contagiante, um contraste com o som calmo da chuva.



Vocês estão livres para fazerem o que quiserem, meus jovens.

-Hmm...
Samuel põe a mão para frente, sentindo as gotas.


-H2O

Samuel então olha para Carlos.



-Eu não tenho a necessidade de me reproduzir.


-Ok, estou indo em uma loja de instrumentos, preciso de um substituto.
Samuel começa a caminhar no meio da rua sem um guarda-chuva, ele as vezes esbarras nas pessoas sem nem se importar muito, ou ficar afetado com o impacto.

"Eu... vou procurar meu synth.... você pode vir junto... glass"


"A loja.... no fim da rua."

Henry aponta para a esquina mostrando uma loja de reparo de instrumentos

Vocês entram na loja, ela é bem pequena, com uma centena de instrumentos quebrados e arrumados empilhados um sobre os outros, apenas uma única luz verde pende do teto.

Ao se aproximar vocês percebem um homem de cabelo loiro e comprido, ainda virado para trás, ele assovia uma música triste.

Ele lembra vocês de alguém, pelo menos até que ele se vira e os encara.



- Olá, companheiros! O que os trazem até a loja mais schway dessas band- Ah, garoto de cabelo azul, já voltando tão cedo?

Samuel parece ignorar todos na loja, ele apenas encara a seção com guitarras.


-Hmmm...

Ele então enfia a mão em meio aos instrumentos, pegando um que estava mais no fundo que a maioria.





-Isto vai servir...


-Ok... Vou achar a torre agora.


Samuel balança a pesada guitarra de um lado para o outro como um galho, a põe apoiada no ombro e começa a andar para fora da loja.