Pokémon: The Rangers Adventures.

Olá! Vamos aos coments!



Arcanine-arcanon : Obrigado por corrigir os erros e pelos elogios.



Pietrosaggioro: Obrigado pelos conselhos e por citar novamente os erros



Agora ao capítulo!



Capítulo 5 – Visão.



Caído no chão, observava a bela garota de olhos verdes. Seu rosto avermelhado assemelhava-se a um Hihidaruma, já que esta bufava sem parar. Seu comprido e sedoso cabelo, castanho, cobria parte de seus olhos, deixando quase impossível vê-los. Com sua mão, jogou seus cabelos para trás, nem um pouco feliz e com uma voz séria, disse:



- Você me enganou – Lamentou Anne – Eu, acreditei em você... Como fui burra. Podia mesmo acreditar em alguém que diz ter visto Nyrha!

- Mirra? – Indaguei.

- Ah, como é possível, é Nyrha – Corrigiu - A suprema e ancestral, deusa criadora.



Quando ela disse aquelas poucas e misteriosas palavras, pensei em Arceus. Como aquela garota que vira em meu sonho podia ser esposa de Arceus. Como o supremo Deus dos Pokémons podia ter uma companheira. Isso, pelo que me lembro e ouvi, não foi citado na história.

Meus pensamentos, que já estavam confusos, conseguiram ficar ainda mais. Realmente, isso é perturbador, todas aquelas palavras soavam em minha cabeça, sem parar. Enquanto isso, Anne ria, como se tudo aquilo já não bastasse em minha mente. Se ela dissesse mais alguma coisa em relação à Nyrha ou a Arceus, realmente iria surtar. Para minha surpresa, a garota parou de rir, e voltou ao tom sério, rígido. Disse:

- Fale mais sobre a tal pedra, Tom. – Diss. Com uma voz que jamais ouvira. Séria até demais.

- Eu já lhe disse uma simples pedra cinzenta! – Respondi.



Dei as costas a Anne, aquele assunto já havia me irritado. O tempo já estava mudando. A maravilhosa brisa virou um vento gélido. Resolvi me afugentar em minha suposta casa, na qual estava me hospedando.

Lá dentro, a mulher que conhecera no dia anterior, estava sentada em uma mesa, o objeto era feito de mármore, estava forrado com um lindo tecido de seda, na cor branca, sem estampas. Junto ela, estava sentado Lucas, calmo como sempre. Os dois estavam jogando cartas. Caminhei indiferente rumo ao meu quarto.

Passando por um corredor, pensei ter visto alguma coisa no Banheiro – a segunda porta à esquerda. Mas não liguei. Ao chegar ao meu dormitório, abri o armário, que era todo marrom, feito rusticamente, e peguei minha mochila. Vasculhei-a, até achar meu Pokegear. Liguei para minha mãe, mas infelizmente, ela não estava em casa. Joguei-o, raivoso, para dentro da mochila. Dela, peguei outro objeto, um aparelho vermelho, cheio de botões – um Capture Styler – apertei um deles, e, um Pokémon foi liberado. Ele era totalmente lilás, com uma pequena pérola em sua testa. Ele parecia feliz, abanava sua graciosa cauda. Acariciei-o, pois ele era o meu Pokémon, o meu Espeon.

Junto a ele, caminhei até a cozinha, passando pelo corredor. Lucas e a mulher ainda jogavam cartas, nem pareciam me notar. Peguei meu casaco, que estava pendurado em uma cadeira, e saí de casa.

Lá fora estava muito frio, um vento gélido impedia minha locomoção, e uma densa névoa cobria minha visão. A misteriosa pedra ainda estava no mesmo lugar. Tentei não pensar em nada sobre Nyhra ou Arceus. Em um ato de carinho e fidelidade, meu Espeon pôs-se a minha frente e, com um forte Psíquico, destruiu por completo aquela irritante névoa, libertando minha visão. Caminhei um pouco, até encontrar uma praia.

Antes disso, não sabia que havia praia naquela região, mas, quando vi um único e mísero grão de areia, resolvi seguir. Do mesmo jeito que a névoa e o vento agiam na aldeia, agiam na praia. Pude ouvir o som das ondas encontrando as pedras, aquilo era relaxante. Podia ficar ali para sempre. Sobreviver somente com aquele suave som. Paralisado, não pude perceber a presença de Anne, ao meu lado. Ela sorria. Disse:



- Desculpe por ficar irritada, eu sou assim, infelizmente... – Lamentou.

- Você não tem culpa – Menti. Ela me deixara realmente irritado, mas não queria vê-la triste. – A culpa foi toda minha, eu dei as costas para você.

- Não se culpe Tom. Vou lhe contar a história, ou melhor, a profecia – Disse. – “Quando um ver a deusa, a velha anciã deverá contatar, cinco brilhantes deverá encontrar, cinco brilhantes guardados por guardiões, devolverá em segurança para o Mundo Superior, e o sucesso alcançará.”



Não entendi nada do que ela dissera, ela falou como se eu tivesse alguma coisa ver com aquilo. Realmente era estranho, “cinco brilhantes deverá encontrar”, que brilhantes, e aonde? Isso me perturbava profundamente, mas não cedi. Disse:



- Que cinco brilhantes? – Indaguei.

- Rubi, Safira, Topázio, Diamante e Cristal. – Respondeu. – Se realmente quer seguir esta missão, deverá encontrar a Velha Anciã, Naya, é o seu nome.

- Tu sabes onde ela mora?

Ela fez um sinal de não, com a cabeça. Seu rosto parecia triste, talvez por não poder ajudar em minha missão. Precisava pensar mais sobre isso.

Olá Boa Tarde Lucas!!

Achei o capítulo muito curto, deram duas páginas no Word, tente fazer pelo menos 3, ou mais se possível da próxima vez ;D Quando a história está muito boa, vc narrou muito bem, mas poderia melhorar na descrição.Não percebi nenhum erro ortográfico.Sua Fic está bem interessante ^^

Boa Sorte!

Aguardo o próximo capítulo ;D

Até mais.

Olá Lucas. Well, well I guess... Que o capítulo ficou muito pequeno mesmo, tente aumentar. Isso a gente lê num instante. A descrição e a narração estão ótimas, seu português é muito bom.

Mistérios a solta. Um dos maiores mistérios:

Quem ganhará o jogo de cartas?

Como o Pietro, eu acho a sua fic bem interessante. Espero o próximo.

Olá Lucas.
Desculpa nao ter comentado mais, eu tive problemas no PC.
A fic tá legal, mas acho que tem que aumentar um pouquinho mais os caps.
Ri muito da parte que vc descreveu o rosto da Anne, Hihidaruma, ahahah.
A busca de cinco pedras, aposto que terão muitos obstáculos
Por enquanto é isso
A fic tá legal, mas atenda aos nossos pedidos, e aumente um pouco o cap, please.
Fui....

Capítulo 6 – Revelação.

Dei as costas a Anne e segui em direção a casa da recém conhecida mulher, passando por uma trilha de pedra. Ela tinha alguns arbustos e o chão era feito totalmente de pedra, sólida e lisa, sem nenhuma elevação. Enquanto caminhava, vagarosamente, refletia sobre minha missão. Eu praticamente, já havia a aceitado, mas ainda tinha que pensar, e a minha esperança, era que Lucas soubesse alguma coisa.

Quando cheguei a casa, me deparei com Lucas, ele havia acabado de sair, e acabamos nos trombando. Ele levantou rapidamente e me ajudou, estendeu sua mão e me levantou. Com um pouco de vergonha, disse:


- Lucas, você já ouviu falar alguma coisa sobre Naya, a Velha Anciã? – Indaguei.

- Claro, dizem que ela tem mais de cem anos e, mora nos arredores do Shiver Camp, na parte não habitada, mas... – Respondeu sorrindo.

- Obrigado! – Interrompi.


Saí correndo deixando Lucas sem graça, sem entender nada, passei novamente pela trilha de pedra e cheguei à praia. Fiquei parado. Somente o som suave das ondas podia ser ouvido. Areia aos meus pés já não me incomodava. Eu havia descoberto um novo problema. Como sairia dali. Lágrimas escorriam do meu rosto, eu já não continha mais minha tristeza. Eu não sabia nem onde estava. O que era esse lugar no meio do nada? Desabei. Caí no chão. A areia se dissolvia em lágrimas. Estava inconsolável aquele momento. Ao olhar para o lado, vi um garoto, de pele clara e cabelos pretos, bem bagunçados, e olhos azuis, como o céu. Ele trajava uma camiseta verde, e uma calça preta. Ele sorria meio desajeitado. Calmamente, disse:


- Pare de chorar, garoto. – Ordenou, mas de um jeito tranquilizante. Parei de chorar, esperançoso. Ele estendeu o braço e me levantou. – Garoto, esta é uma das Ilhas Abençoadas, uma das ilhas da profecia... – Olhou para a areia, parecia triste. – Eu ouvi sua conversa com aquela garota e... Achei que poderia te ajudar.

- E ajudou – Disse Tom, agora ereto. – Muito obrigado, mas... Quem é você? –
- Eu sou Andy, o Top Ranger Número 2. – Respondeu, estufando o peito.


Realmente isso foi uma surpresa para mim, mais um de meus ídolos de infância eu havia conhecido. Mas por um momento hesitei. Como fora ele fora parar ali? Quando Andy já se preparava para sair da praia, pela trilha de pedra, eu o parei. Ao virar-se para mim, eu disse:

- Como você veio parar aqui? – Indaguei.

- Isso é uma longa história... – Respondeu. – “Há muito anos atrás, eu estava indo para o Haruba Desert, mas, de repente, quase chegando ao Porto de Pueltown, um vulto nos parou, quer dizer, eu, Lucas e Francine, e viemos parar aqui. Lucas conseguiu fugir da ilha, mas eu não...”


Lágrimas escorreram enquanto ele dizia as últimas palavras, durante tantos anos a mágoa de não ter saído dessa ilha não o abandonara. Ele saiu correndo. Entendi sua ação. Ficar anos e anos preso a uma ilha sem nem poder sair. Mas, com aquela história, fiquei se conseguisse construir alguma coisa pra nós sairmos dali seria gratificante, poderia levá-lo, juntamente com aquela bondosa mulher, que nos acolheu em sua humilde casa.

Já estava ficando tarde, a luz o luar estava bela, iluminando toda a ilha. Era lua cheia, que para mim, era a mais bonita. Sentei na areia e a fiquei admirando. Um pouco depois, recorri ao meu relógio, eram sete horas e meia. Hora de voltar pra casa. Retomei o caminho por qual viera, a tranquila trilha de pedra.

Demorou um pouco para percorrer a trilha, porém, o meu esforço foi recompensado, eu chegara a casa na qual estava me hospedando, junto com meus amigos. Era uma simples casa arredondada, feita com pedra, com apenas duas janelas. O telhado era plano, para a neve não acumular. Eu não conseguia imaginar aquela região nevando, seu clima, pelo que eu observara era árido, durante o dia, e com chuvas e vento forte, durante a noite.

Entrei na casa, não havia ninguém na cozinha, o clima estava um tanto aconchegante. Na mesa - feita de mármore e coberta por um longo tecido de seda, na cor branca – algumas cartas não haviam sido recolhidas, por isso, peguei-as e coloquei-as na minha mochila.

Percorri um extenso corredor e cheguei ao meu quarto. Estava muito bagunçado, eu estive fora o dia todo, e quando eu voltara meu dormitório não estava assim. Alguém mexera. O guarda- roupa estava revirado, a cama estava bagunçada, alguém estava procurando alguma coisa.

Larguei minha mochila na cama e fui ao quarto de Anne, um grande quarto, com dois guarda-roupas de madeira, uma cama de casal e enorme espelho. Porém, o lugar estava vazio e não parecia nem um pouco bagunçado.

Verifiquei todos os quartos, eles estavam todos no mesmo estado do que o de Anne, nem um pouco bagunçados, e vazios. Comecei a ficar preocupado. Aonde eles foram? Ofegante, saí da aconchegante casa.

Como todas as noites, estava chovendo, e o vento gélido batia sobre meu rosto, a névoa incomodava a visão, porém eu segui, com extrema dificuldade. Caminhei até uma colossal árvore, cheia de frutos, com trovões no céu, não é recomendado ficar embaixo de árvores, porém, aquele era meu único aconchego, o único lugar em que poderia descansar.

Olhei para o horizonte, eu ainda podia ver a casa em que eu estava me hospedando, fiquei pensando se um dia poderia voltar lá...


Notas do Autor: Desculpe pessoal, mas esse é o conteúdo do capítulo, não para aumentar, porém, os próximos serão maiores e mais emocionantes.

Boa Tarde!!

Achei o episódio um pouco pequeno, tente fazê-lo maior, mas a história está muito boa, vc narra bem e sua descrição é ótima ;D Vários mistérios.Não percebi nenhum erro de português e poucos de pontuação.Só uma crítica mesmo aumente o tamanho do capítulos mesmo, sua fic irá melhorar bastante.

Aguardo um novo capítulo ;D

Até mais.

Olá Lucas!
Gostei bastante desse capítulo, eis que surge Andy.
Não vou falar sobre o tamanho, já que vc disse tudo que precisava.
Você está descrevendo e narrando muito bem, meus parabéns, e a história tem um rumo muito legal.
E esse climinha tenso aí, ajuda a ter o nosso gostinho de quero mais.
Até mais
Fui...

Lucas!! Bom... O capítulo foi muito bom!! Eu não achei muitos erros, pra falar a verdade só achei esse aqui:

Spoiler:

Eu estou achando um pouco confuso... E as passagens um pouco rápidas demais. Tente melhorar nesses aspectos.

E o mistério continua!! Mas quando eles vão usar aquelas máquininhas de Ranger que eu acho lecau??

Nossa... O top ranger 1 e 2 na mesma ilha. Eu morreria de alegria ao ver meus dos ídolos.

Até mais Lucas, te vejo na próxima!!