[PMD]A Jornada de Ethan
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RafaFrndes
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[PMD]A Jornada de Ethan
- Spoiler:
- Bem, vocês que estão lendo podem estar um pouco: Oh! Eu já ouvi esse nome em algum lugar! Siiiiiiiiiiiiiiim! Essa é a minha antiga hq que eu acabei não postando por preguiça. Ter que mexer com as imagens e tal, eu desisti. Escrever é bem mais fácil. As maiores diferenças são o formato(imagem para texto) e um toque de um personagem que seria o narrador que se envolve na história dando um toque de comédia. Espero que vocês gostem e peço que por favor evitem os floods e mandem críticas construtivas! Ah, e claro, eu sei que o prólogo é baseado
naquela lenda do Arceus que todo mundo já ouviu falar, digo... Dias felizes de Ethan, o Togepi e seus casos amorosos!
Capítulos:
000. Prólogo
001. Elf, O Mercenário
002. Princesa Procurada
003. Execução Aurora
004. Cidade Iluminada
005. Plano de Fuga
006. Ovo Premiado
Personagens:
- Spoiler:
Equipe Eternal Light:
Nome: Ethan
Descrição: Um Totodile sonhador que planeja derrubar as duas Army e conseguir a paz para o mundo pokémon, formando uma equipe. Ele não é muito inteligente, mas é com certeza honesto. Seu passado ainda é desconhecido, mas se sabe que atualmente ele está vivendo com um humano em nossa Terra.
Nome: Elf
Descrição: Um Grovyle, conhecido como Elf, o mercenário. Costumava ter uma vida criminosa, já que Ethan o resgatou antes de ser preso, mesmo que ele ainda não saiba a razão. Ninguém sabe o que o passado dele tem a reservar, mas se sabe que ele sofreu muito.
Nome: Kate
Descrição: Kate é na verdade a Excelentíssima Senhorita Princesa Catherine do Reino de Camus, um lugar imperial, do qual ela escapou pois estava cansada da vida que levava, cheia de coisas ganhas sem esforço e de seu pai, que não respeitava suas opiniões e as tomava por ela. Foi salva por Ethan e agora quer ajudá-lo com segundas intenções.
Nome: Bill
Descrição: Bill é filho do líder da cidade de Happywind. Os dois são muito próximos, por mais que seu pai seja um tanto autoritário. Eles na verdade vieram de uma outra cidade bem distante, onde eles eram muito felizes. Ele tem um passado um tanto triste e solitário, e por isso gosta de ficar sozinho, por mais que se apegue facilmente pelos outros. Parece ter uma certa atração por Kate.
Inimigos:
Nome: Darkrai
Descrição: Darkrai foi criado acidentalmente por Heatran, que tinha acumulado muita energia do caos e acabou liberando-a sem querer. Ele acha que os pokémons não prestam e são traidores, apenas os que estão do seu lado, em busca do renascimento de Arceus, devem viver.
Nome: Cresselia
Descrição: Cresselia foi criada acidentalmente por Heatran, que tinha acumulado muita energia do caos e acabou liberando-a sem querer. Ela acha que Darkrai está errado e precisa ser impedido, por mais que isso resulte em criar uma guerra. Mesmo querendo proteger os pokémons, ela acha que são precisos quebrar alguns "ovos".
Nome: Hitmonchan
Descrição: Hitmonchan era o chefe de uma delegacia que havia capturado Elf, com quem este tem um passado secreto, a serviço de Cresselia. Mas antes que ele pudesse ser preso, Ethan o resgatou, o que acabou em uma batalha com Hitmonchan, que foi humilhado e agora quer vingança.
Nome:Houndour
Descrição: O tenente do esquadrão tipo Fire da Darkura Army. Foi um dos membros que tentou fazer uma armadilha para a Eternal Light em Happywind, junto de Koffing. Depois do confronto com Jim e Tyler, seu paradeiro é desconhecido.
Nome:Koffing
Descrição: É um membro do esquadrão tipo Poison da Darkura Army. Foi um dos membros que tentou fazer uma armadilha para a Eternal Light em Happywind, junto de Houndour. Depois do confronto com Jim e Tyler, seu paradeiro é desconhecido.
Aliados:
Nome: Spicer
Descrição: Ele é o líder da cidade de Happywind e pai de Bill, membro da Eternal Light. É bastante exigente e esconde um coração gentil por trás de suas atitudes rudes. Ficou para trás para ajudar sua cidade e expulsar os membros da Darkura Army.
Nome: Ken
Descrição: O antigo guarda-costas de Kate e o mais forte guerreiro de Camus. Ele tentou derrotar Darkrai para obter a vingança de seu lar, mas foi derrotado e agora é perseguido por capitães. Seu paradeiro é desconhecido, mas deixou um ovo para que a Eternal Light cuidasse.
Prólogo
Era um belo dia de sol. Os Pidgeys cantavam, Bunearys pulavam pelos matinhos em busca de doces. Esta é a história de Ethan, um Togepi que acaba se apaixonando por um Zubat, mas não sabe escolher entre ele e seu amigo de infância, um Poochyena, sendo que suas famílias são contra esse relacionamento.
Bem, a essa altura os leitores sem senso de humor já devem ter ido embora. Eu podia ta fazendo qualquer coisa, mas to aqui relatando o que meu pequeno amigo me conta. Eu não sei por onde começar... Podia ser pela vez em que passei o dia vomitando depois de comer tapioca no Chile, ou quando caí em um poço em praça pública, mas vovó tem vergonha que eu fique contando essas coisas pros outros. Vocês devem estar se perguntando quem sou eu. Meu nome é... bem, podem me chamar de SASQUE_OTIRRA. Esse vai ser meu codinome. Sabe, vovó diz que esse negócio de internet é perigoso.
Vou ter que começar a contar a história logo, Ethan está pegando no meu pé (literalmente) [Hmm... Parece que ele não gostou do trocadilho, a culpa não é minha se Totodiles são tão baixinhos]. Vocês devem estar se perguntando quem é Ethan. Ele é o pokémon que mora comigo, mas vovó não sabe disso. De qualquer forma, é melhor eu começar a contar a história de uma vez. Melhor iniciar pela parte contando a origem e a atual situação do Mundo Pokémon...
Era um puro caos. Nada além de uma eterna escuridão que cobria o espaço, que não era um espaço, mas na verdade... nada. Todo esse caos destruía esse nada, aprofundando essa existência em uma situação ainda pior de nada absoluto. O caos avançava, mas não encontrava destino, não encontrava forma, nem sua consciência. Um dia, o caos se cansou, e ficou parado em um único lugar. E lá se passaram milênios, com o caos sem movimento, apenas se retorcendo em si próprio na escuridão. De alguma forma, todo o procedimento do caos acabou formando a primeira existência. Algo... na forma de um ovo. Um ovo de caos.
Passados 30855 anos, o ovo teve uma pequena rachadura. A criatura que havia se formado lá dentro começou a se movimentar violentamente, ao que ela saiu de forma esplendorosa e luminosa. Era um bicho, um animal estranho, não. Era um Pokémon. Arceus.
Arceus tinha toda a sabedoria sobre a existência e seu manejo. Ele então criou o universo, mas se sentindo solitário nessa busca por existência, usou seu próprio DNA para criar Mew, um pokémon de felicidade. Arceus usou o mais perfeito e refinado diamante, que levaria séculos para chegar a tal estado, e usou seu poder da existência para criar Dialga, aquele que protegeria as barreiras do tempo. Usou as duas pérolas mais brilhantes que foram cultivadas com seu suor e esforço para criar ao mesmo tempo Palkia, aquele que protegeria as barreiras do espaço. Assim eles viveram, por um longo tempo, com Arceus e Mew criando todos os pokémons.
O pokémon lendário então resolveu criar a Terra, não a mesma que nós estamos acostumados a viver, para abrigar seus pokémons. Mas ele percebeu que suas criações, por não serem feitas por alguma base, estavam morrendo. Ele então resolveu criar um pokémon que garantisse paz e tranqüilidade para os mortos. Arceus voltou ao seu início, o caos do outro lado do universo, para criar seu quarto filho, Giratina. Mesmo assim, a quantidade de caos existente naquela área era assustadora. Arceus a pegou e selou nos confins da Terra, onde não perturbaria a paz.
Arceus conseguiu viver assim, criando pokémons. Azelf, Uxie e Mesprit de seus próprios pensamentos pacíficos, sendo estes os representantes do espírito. Ele também criou Groudon, para controlar a terra, Kyogre, para controlar o mar e os oceanos, e Rayquaza, para controlar o ar e os céus.
Mas todos esses grandes poderes acabaram tornando Giratina um ser invejoso e agressivo, que queria mais poder, de qualquer maneira. Este convenceu seus irmãos, Dialga e Palkia, a reclamar tais poderes a Arceus, que viu isto como uma traição, e selou os dois em outra dimensão, mais ainda assim controlando seus respectivos poderes. Eles ficaram com raiva um do outro, e por causa disso começaram uma batalha eterna. Giratina então deu um golpe nas costas de Arceus, revelando seu verdadeiro plano, tomar o lugar deste. O primeiro pokémon então resolveu desfazer sua criação, mas Giratina tinha controle sobre sua energia do caos interior, fazendo-o indestrutível. Arceus, num ato desesperado, se sacrificou, caindo em um sono profundo após mandar Giratina e toda a energia do caos restante no universo para o mundo dos mortos, com este mantendo sua função, o que fez com que tudo naquela dimensão se distorcesse, se tornando um lugar horrível o qual todos tentam fugir.
Mew então, vendo toda a dor de seu mestre, então criou a Sala da Origem, um templo onde Arceus podia descansar em paz, apenas com um ser de alma pura seria capaz de acordá-lo.
Groudon e Kyogre começaram uma histórica batalha, quase destruindo todo o planeta que Arceus havia criado. Mew tentou pará-los, mas não foi capaz. Ele então subiu aos céus e clamou por Rayquaza, que aceitou o pedido, desceu até o lugar onde a batalha acontecia e selou os dois pokémons nos confins da terra e do oceano, respectivamente. Ele então criou do ar um pokémon chamado Regigigas, o qual tinha o dever de reformar o planeta. Após terminar o serviço, Regigigas criou um lugar frio e cheio de neve, onde ele pôde descansar em paz, deixando as três partes que podiam acordá-lo espalhadas pelo mundo em forma de pokémons: Regice, Registeel e Regirock.
O caos acumulado no centro da Terra então acabou se misturando ao magma, e assim se criaram os vulcões, e por meio de um deles, o caos-lava tomou a forma de um pokémon, Heatran. Este, sofrendo com o poder enorme que carregava, acabou liberando-os, criando acidentalmente Cresselia, com sua energia pura, e Darkrai, com a negra. Heatran então começou a viver naquele vulcão.
Cresselia e Darkrai se fascinaram pelos pokémons. Juntos, eles então começaram a criar fantasias para amenizar a dor que estes tinham sofrido após a guerra de Groudon e Kyogre. Mas Darkrai acabou sendo consumido por sua energia negra, o que se finalizou em um combate contra Cresselia, que se terminou na separação da dupla, por mais que ambos continuassem na sua função: criando fantasias, boas e ruins, na cabeça dos pokémons, enquanto estes dormiam.
Os poderes de Kyogre e Groudon começaram a reagir, o que acabou formando duas criaturas criadas para acabar com Rayquaza, que iriam até o céu para fazê-lo. Mas essas, Lugia e Ho-oh, acabaram por se interessar pelo pokémon dragão, que lhes ensinou a cuidar do mar e da terra no lugar de seus criadores. Lugia e Ho-oh acabaram por entrar em uma guerra territorial, o que fez com que Lugia tivesse seu lar incendiado, tendo este que fugir para os mares. Ho-oh criou três servos com as almas dos mortos no incêndio, Raikou (o raio que atingiu a torre), Entei (o fogo que foi gerado pelo raio) e Suicune (a chuva que apagou o fogo). Lugia então usou o poder de sua mente para criar três criaturas semelhantes a Ho-oh, para que pudessem derrotá-lo. Mas estas, Zapdos, Moltres e Articuno, se rebelaram, fugiram e se esconderam pelo mundo em ilhas diferentes.
Dialga e Palkia então pararam sua batalhas ao ficarem sabendo das guerras que estavam acontecendo. Sensibilizados, cada um usou seu próprio poder para criar pokémons que trariam apenas felicidades aos outros. Seriam Celebi (Que poderia voltar no tempo) por Dialga e Jirachi (Que poderia realizar desejos) por Palkia.
Kyogre e Groudon também se arrependeram da destruição que causaram, e assim criaram juntos Manaphy, um pokémon que viajou pelos mares, se tornando querido por todos os pokémons aquáticos e sendo chamdo de príncipe dos mares, até chegar a superfície.
Manaphy acabou por ter um ovo feito pela sua felicidade, que rachou e nasceu Phione, o pokémon que se tornou seu parceiro, e os dois espalharam felicidade pelos mares.
Então do espaço veio algo que assustou a todos, um asteróide do qual saiu um pokémon, outra criatura que foi criada pelo caos antes de ser selado no mundo dos mortos. Incapaz de continuar viajando pelo espaço, o pokémon, Deoxys, tornou a Terra sua casa natal.
E assim os pokémons continuaram vivendo por vários anos. Mas Cresselia e Darkrai acabaram juntando recrutas para seus ideais, e uma guerra estava prestes a explodir. Tudo acabou começando com um ataque direto à Cresselia, que acabou recuando e juntando seus aliados. Vários combates aconteceram por todo o planeta, e os pokémons aclamavam pelos lendários que um dia haviam os ajudado, mas estes não eram mais capazes de fazer nada que não fosse por interesse. Estavam corrompidos.
Várias famílias se separaram, vilas foram destruídas e pokémons dizimados. Ninguém podia fazer alguma coisa. Cresselia formou a Heaven Army, uma maneira de prever todo o massacre em lei, um verdadeiro “exército da justiça”. Darkrai então em resposta, acabou criando a Darkura Army, um grupo que ia contra os ideais de sua rival e entrou em uma grande guerra.
Essa era a situação. Por que eu me importo? Bem, isso vocês vão descobrir mais pra frente. Por enquanto, podemos dizer que Ethan, um pequeno Totodile órfão e sonhador, queria acabar com aquela guerra. Sua história? Bem, essa eu vou ter que falar depois, pois vovó está me chamando para o jantar, e se eu não comer, posso ter problemas nos ossos quando tiver a idade dela. Mas não falem pra ela que eu contei isso!
Continua...
Para poupar o tempo de vocês, deu 3 páginas do Word.Última edição por cbm em Dom 16 Out 2011 - 7:30, editado 12 vez(es)
cbm- Membro
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 30/05/2010
Frase pessoal : cursando terceiro ano
Re: [PMD]A Jornada de Ethan
Adorei a fic! Mesmo que seja baseada! Não acho legal que o pessoal não comentou ! Mas pelo menos você tem um leitor!
Dica: Quando começar as capítulos, coloque a descrição dos personagens e a lista de episodios! Espero próximo episódio!
Dica: Quando começar as capítulos, coloque a descrição dos personagens e a lista de episodios! Espero próximo episódio!
RafaFrndes- Membro
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 08/06/2011
Frase pessoal : We are all trapped in a maze of relationships!
Re: [PMD]A Jornada de Ethan
@RafaFrndes
Obrigado por comentar e mostrar que gostou. Brigado por ser o leitor!
Agora o primeiro capítulo:
Antes de continuar, quero deixar claro que não uso drogas. Por que todos sempre me subestimam? É porque eu tenho asma e diabetes aos 11 anos de idade? É porque eu tenho trauma de bebês por ter assistido o parto dos filhotes da Nina? (Ah, Nina é a gata da vovó, nós doamos os filhotes) Eu fui sozinho para o mundo Pokémon depois de meu DS ter dado um curto quando um raio acertou a casa.
Sim, foi assim que eu fui parar lá. Eu tenho apenas os jogos Platinum, HeartGold e Black, além dos de Mystery Dungeon. A bateria estava acabando e o jogo estava emocionante. Eu coloquei pra carregar e continuei jogando. Foi aí que eu tomei um choque, pois estava tendo uma tempestade braba lá fora. Eu fiquei com medo de que a vovó ficasse brava, pois ela ainda está pagando as parcelas. De qualquer forma, um portal apareceu no videogame e eu acabei indo parar em uma espécie de Canyon, onde um Xatu me contou toda a lenda de Arceus. Um tempo depois disso conheci Ethan e acabei trazendo ele pra cá. Mas os detalhes é melhor contar depois.
Enfim, agora vou falar sobre o Elf! Ah, eu sou fã dele. É que ele é TÃÃÃÃÃÃÃÃO legal! Sério, aquele jeito sombrio e de que não se importa com ninguém... É demais! Hm, Ethan está me importunando de novo. Pensei que quando ele descobrisse a TV iria parar com isso. Droga.
Hmmm... Ah é! Depois que Ethan andou bastante desde que saiu de sua vila, determinado a acabar com a guerra, ele resolveu formar uma equipe. Antes da guerra, equipes eram comuns, haviam alguns que ajudavam as pessoas e outras que iam atrás de tesouros ou capturar bandidos. Eu particularmente iria preferir a segunda opção, mais Ethan não queria nenhuma dessas três. Ele queria era uma equipe forte o suficiente para derrotar tanto a Heaven Army quanto à Darkura Army. Sim, eu também acho ele infantil e ingênuo.
Após andar mais um tempo, ele avistou um grupo de pokémons andando. O lugar era aberto, estava um dia bem claro e havia uma mata rasteira, selvagem por ali. Também tinham árvores enormes, que parecem pinheiros, mas isso é tudo o que Ethan consegue se lembrar. Ele foi até o grupo, vendo que era na verdade uma espécie de fila de três, com Machops nas pontas e um Grovyle amarrado no meio. Os pokes lutadores pareciam estar felizes, mas também cansados. A primeira coisa que alguém perguntaria é que crime o tio cometeu para estar amarrado, mas Ethan chegou logo dizendo:
- Ei, esse cara é um bandido? – Perguntou o pokémon contestando o óbvio, mas claro, ele não é um exemplo de QI[Não faça essa cara Ethan, você sabe que é verdade]. Se alguém me perguntasse isso, eu responderia: Não, é o bozo! Mas os dois não são tão maus assim
- Esse é Elf, o mercenário – Respondeu o Machop que estava na frente do grupo. Ele não tinha nenhuma diferença aparente do outro. Só mesmo um expert em fisionomia poderia perceber que um deles tem os olhos mais claros.
- Hm... Nunca ouvi falar – Respondeu o Totodile, que parecia um pouco desinteressado. Ele começou a olhar rapidamente para os dois pokemons da mesma espécie, ao que ele perguntou - Vocês são irmãos? Sério, são muito parecidos!
- Você não tá vendo? – Perguntou o Machop de trás esticando o olho direito para cima e para frente, deixando Ethan um pouco perplexo. – Meu olho é bem mais claro!
Por um momento de distração, o Grovyle escorregou por esse vão que havia aparecido entre ele e o Machop e tentou fugir, dando alguns pulos em direção à floresta. Os pokemons se desesperaram um pouco e foram atrás dele, conseguindo recuperar o controle com algum esforço. Eles olharam um para o outro e depois de uma engolida em seco se viram para Ethan – Precisamos leva-lo, agora.
Os três começaram a partir na direção em que estavam indo originalmente, com uma certa velocidade, pelo menos para o que Ethan esperava. Ele esperou um pouco e logo foi atrás deles.
Ele parou e perguntou:
- Ei, vocês não querem formar uma equipe comigo?
Vou dar ênfase nessa parte, porque sempre caio na risada quando ouço isso:
- Ei, vocês não querem FORMAR UMA EQUIPE COMIGO?
Bem nessa altura nem vocês nem ele conheciam muito os dois. Sério, se eu precisasse formar uma equipe, as últimas pessoas que eu chamaria seriam Tyler e Jim. Esses dois idiotas não são capazes de fazer um nada. Tudo bem que eles ajudaram em Sandwitch Desert, mas aquilo não foi tão grande coisa assim. Tá, eu não conseguiria fazer o mesmo. Melhor voltar a contar a história.
- A gente, mas por quê? – Perguntaram os dois pokémons quase que ao mesmo tempo, completamente perdidos. Sendo os oficiais que são, eles não acreditavam que um civil ia querer fazer uma equipe, isso era algo completamente extinto nessa época que eles estavam vivendo.
- Para capturar esse cara, deve ter sido uma batalha difícil – Repondeu o réptil – Então acho que vocês devem ser bem fortes.
- Nós estamos indo até a delegacia – Começou a responder um dos Machop, que se virou para o outro.
- Se você quiser nos acompanhar – Respondeu o segundo, sem demonstrar nenhuma expressão em seu rosto.
Pelo que Ethan me contou, não aconteceu muita coisa interessante nesses minutos que se sucederam. Até ficar espantado como o programa Auto Esporte começou a usar a música de abertura de Digimon para divulgar um novo carro seria mais interessante. Sério, estou assustado até agora. Os Machops, pelo contrário, não demonstravam muito suas emoções enquanto andavam no caminho até a tal delegacia.
Depois de mais alguns minutos, Ethan começou a tentar jogar algumas conversas pra eles, mas não dava em nada. Mais e mais minutos se passavam e o tédio continuava tomando conta deles. Eu estou com tédio só de contar isso.
Sim, mas é meu dever contar essa história doida na qual me meti. Ethan agora está assistindo novela, mas só espero que ele não fique muito emo por causa disso. Ele quase mordeu a Nina, mas eu o ensinei a não mexer com ela, pois acredite, se tiver um único arranhão, vovó vai perceber. Estou pensando em contar pra ela sobre Ethan estar morando aqui, mas não sei como ela reagir quando eu contar que tem um lagarto aquático de outra dimensão no meu quarto. Se eu chorar, talvez ajude. Ou quem sabe uma crise de asma. Ah, Ethan está me olhando feio lá do cantinho em que assiste novela. Voltando...
Após tooooooda aquela chatice de andar com os gêmeos babacas, Ethan e eles chegaram a delegacia. Na verdade era só um edifício pintado de bege opaco, muito meia boca, com bordas de um verde azulado muito visível nas laterais. Tinha apenas uma porta transparente embaçada, mas não era possível ver através dela. O sol estava bem forte, ao ponto de se ver aquele embaço de calor no horizonte se prestar atenção, então Ethan não se demorou e perguntou aos dois qual era a resposta deles.
Os dois se olharam mais uma última vez, e depois para Ethan, dizendo:
- Bem, nós lamentamos, mas não pode passar por nossas cabeças abandonar nossos postos como oficiais do governo para formar uma equipe com um desconhecido.
Ah, e agora Ethan está me interrompendo novamente, dessa vez quer ressaltar que usar o posto de oficial do governo era algo que ele detestava, pois era apenas uma desculpa para fazer o que quiser em nome da “lei superior”. Ele tem um trauma com o assunto, e eu até contaria a história, mas aí vocês iam ficar todos perdidos, então depois eu falo sobre isso.
De qualquer forma, essa é a parte da qual eu mais me assustei de todas as ações dele. Tipo, ao invés de falar: não, tudo bem, eu vou atrás de outras pessoas, NÃÃÃÃÃÃÃÃO! É claro que é melhor sequestrar o criminoso perigoso que sabe se lá por que está todo amarrado.
- Ah... então eu gastei todo esse tempo à toa? – Gritou o Totodile irritado e decepcionado ao mesmo tempo, com um olhar furioso na direção dos dois oficiais – Mas não vou sair perdendo!
Depois disso, ele pegou o Grovyle amarrado e correu como um condenado que havia escapado da prisão, e não só muito, mas por muito tempo. No mesmo instante, um Hitmonchan saiu da porta da delegacia furioso.
- Vocês... – Disse o Pokémon com sua voz serena, mas ao mesmo tempo furiosa – Deixaram ele escapar?
Os dois outros pokémons se olharam, temendo muito pelo que podia acontecer dali em diante.
Após um tempo, Ethan parou de correr. Ele havia adentrado na floresta há poucos momentos, e estava agora de frente com Elf em uma clareira. Ele colocou suas mãos sobre seus joelhos e começou a respirar ofegante. Ele levantou seus olhos brilhantes e então disse:
- Acho que os despistamos, parceiro. – Disse o pokemon, ao que o amarrado apenas revirou seus olhos. Mas logo um vulto apareceu atrás deles e aquela voz suave e amedrontadora surgiu no ar.
- Despistou quem? – Anunciou sua presença Hitmonchan. Ele estava agora com uma expressão serena em seu rosto, sem medo de nada.
Ele avançou em Ethan e com vários socos seguidos lhe desferiu um Close Combat sem nenhum esforço ou aparente cansaço, que acabou por fazer o pokemon réptil desmaiar, pois não estar preparado para uma batalha de tal nível.
O pokemon então se virou para o procurado da justiça e fez um leve riso maléfico com o canto da boca.
- Finalmente vou te matar, Elf – Disse ele dando um passo a frente, e chegando quase que no mesmo instante às costas do mesmo, demonstrando o tamanho de sua tremenda velocidade – Mas isso precisa ser feito de forma justa.
Este mesmo começou a desamarrar o outro nesse momento. Quando ele finalmente terminou, ainda com as cordas em suas mãos, se sentiu estranho.
- Espera! Eu não consigo me mexer! – Anunciou Hitmonchan, ao que as cordas velhas e sujas voaram de suas mãos, que estavam sem nenhum movimento. Ele olhou furioso para seu inimigo, que agora estava completamente livre, e gritou: - O que você fez?
- Você agora está completamente paralisado – Disse calmamente Elf, que era quem estava com um leve sorriso no canto da boca agora. Pronto! Nesse momento, me digam, Elf não é super demais? Até fugindo ele consegue ter estilo! Na verdade, ele não foge, ele deixa seus inimigos em fila de espera. [Ethan está me dizendo que essa foi horrível, mas tenho certeza que ele está com inveja de mim].
Hitmonchan então simplesmente desesperado, enquanto fica completamente imóvel, vendo seu adversário escapar de forma tão inacreditável sem poder fazer nada, impotente. Elf se preparou para correr o mais rápido possível em uma das direções disponíveis para longe dali. Ele parou, virou-se para trás e começou a prestar atenção no pequeno Pokémon que havia o salvado. Pensou em deixa-lo ali, mas voltou atrás porque sabia que ia se arrepender de deixa-lo ser capturado e ia querer voltar atrás.
Elf o pegou, colocou em seus ombros e começou a correr novamente. Ele olhou novamente para trás, ao que a paisagem da mata cobria a clareira em que estavam a alguns segundos.
Após algumas horas, depois que a noite já havia caído, Elf parou em um lago, pegou alguns gravetos que havia encontrado por ali, juntou-os formando uma pilha e começou a bater duas pedras uma na outra para fazer fogo. Ele, ainda batendo, ficou olhando para Ethan, um possível herói, um herói que não tinha conseguido se quer fugir de uma batalha. Mas, alguma coisa fazia Elf ver uma chama de esperança naquele Totodile. Talvez... porque ele lembrasse alguém de sua vida, alguém que ele perdeu há muito tempo, seu eu do passado.
Sem que ele percebesse, acabou batendo demais e não só acendeu a fogueira, mas acabou por se queimar um pouco. Ele foi até os matinhos que haviam ali e pegou uma longa folha aguda. Ele a cortou e enrolou em seus ferimentos, e começou a voltar desatento para a fogueira, olhando suas feridas.
- Está tudo bem? – Perguntou Ethan, que assustou Elf e fez este dar um pulo para trás, caindo na fogueira - Essa não! Alguém busque água! Água! Água! Água!
- MALDITOOOOOOOOOOO! LEAF BLADE! – Gritou um furioso Elf envolto em chamas saindo da fogueira em um pulo atlético, que logo foi seguido por avanço ao que duas lâminas brilhantes surgiram ao lado de seus antebraços e ele cortou Ethan, que levantou voo – Você é um Pokémon de água e estamos ao lado de um lago gigantesco!
- Ah, é mesmo. – Disse Ethan, caindo na risada, ao que Elf continuou seríssimo.
O Totodile foi o primeiro a dormir, ao lado da fogueira, ficando quentinho a noite inteira. Elf subiu em uma das árvores altas que estavam ali e se encostou no tronco, ao que acabou relaxando, sem pensar no amanhã, apenas pensando na nova esperança para viver que havia aparecido.
No outro dia, os dois reuniram suas coisas e partiram em direção a uma cidade que havia por perto. Ethan disse que havia uma cidade cheia de todos os tipos de pokemons, que estariam disponíveis a fazer qualquer coisa, talvez eles encontrassem alguém para entrar em sua equipe.
- Sabe, ontem você voltou e me salvou, cuidou dos meus ferimentos e então... – Disse Ethan com um claro tom de segundas intenções.
- Não, estava em dívida com você e só estamos indo na mesma direção – Cortou Elf, respondendo o pedido disfarçado de Ethan, mas algo fez os dois olharam para frente. Um grito, um pedido de socorro.
Obrigado por comentar e mostrar que gostou. Brigado por ser o leitor!
Agora o primeiro capítulo:
Primeiro Capítulo
Elf, O Mercenário
Elf, O Mercenário
Antes de continuar, quero deixar claro que não uso drogas. Por que todos sempre me subestimam? É porque eu tenho asma e diabetes aos 11 anos de idade? É porque eu tenho trauma de bebês por ter assistido o parto dos filhotes da Nina? (Ah, Nina é a gata da vovó, nós doamos os filhotes) Eu fui sozinho para o mundo Pokémon depois de meu DS ter dado um curto quando um raio acertou a casa.
Sim, foi assim que eu fui parar lá. Eu tenho apenas os jogos Platinum, HeartGold e Black, além dos de Mystery Dungeon. A bateria estava acabando e o jogo estava emocionante. Eu coloquei pra carregar e continuei jogando. Foi aí que eu tomei um choque, pois estava tendo uma tempestade braba lá fora. Eu fiquei com medo de que a vovó ficasse brava, pois ela ainda está pagando as parcelas. De qualquer forma, um portal apareceu no videogame e eu acabei indo parar em uma espécie de Canyon, onde um Xatu me contou toda a lenda de Arceus. Um tempo depois disso conheci Ethan e acabei trazendo ele pra cá. Mas os detalhes é melhor contar depois.
Enfim, agora vou falar sobre o Elf! Ah, eu sou fã dele. É que ele é TÃÃÃÃÃÃÃÃO legal! Sério, aquele jeito sombrio e de que não se importa com ninguém... É demais! Hm, Ethan está me importunando de novo. Pensei que quando ele descobrisse a TV iria parar com isso. Droga.
Hmmm... Ah é! Depois que Ethan andou bastante desde que saiu de sua vila, determinado a acabar com a guerra, ele resolveu formar uma equipe. Antes da guerra, equipes eram comuns, haviam alguns que ajudavam as pessoas e outras que iam atrás de tesouros ou capturar bandidos. Eu particularmente iria preferir a segunda opção, mais Ethan não queria nenhuma dessas três. Ele queria era uma equipe forte o suficiente para derrotar tanto a Heaven Army quanto à Darkura Army. Sim, eu também acho ele infantil e ingênuo.
Após andar mais um tempo, ele avistou um grupo de pokémons andando. O lugar era aberto, estava um dia bem claro e havia uma mata rasteira, selvagem por ali. Também tinham árvores enormes, que parecem pinheiros, mas isso é tudo o que Ethan consegue se lembrar. Ele foi até o grupo, vendo que era na verdade uma espécie de fila de três, com Machops nas pontas e um Grovyle amarrado no meio. Os pokes lutadores pareciam estar felizes, mas também cansados. A primeira coisa que alguém perguntaria é que crime o tio cometeu para estar amarrado, mas Ethan chegou logo dizendo:
- Ei, esse cara é um bandido? – Perguntou o pokémon contestando o óbvio, mas claro, ele não é um exemplo de QI[Não faça essa cara Ethan, você sabe que é verdade]. Se alguém me perguntasse isso, eu responderia: Não, é o bozo! Mas os dois não são tão maus assim
- Esse é Elf, o mercenário – Respondeu o Machop que estava na frente do grupo. Ele não tinha nenhuma diferença aparente do outro. Só mesmo um expert em fisionomia poderia perceber que um deles tem os olhos mais claros.
- Hm... Nunca ouvi falar – Respondeu o Totodile, que parecia um pouco desinteressado. Ele começou a olhar rapidamente para os dois pokemons da mesma espécie, ao que ele perguntou - Vocês são irmãos? Sério, são muito parecidos!
- Você não tá vendo? – Perguntou o Machop de trás esticando o olho direito para cima e para frente, deixando Ethan um pouco perplexo. – Meu olho é bem mais claro!
Por um momento de distração, o Grovyle escorregou por esse vão que havia aparecido entre ele e o Machop e tentou fugir, dando alguns pulos em direção à floresta. Os pokemons se desesperaram um pouco e foram atrás dele, conseguindo recuperar o controle com algum esforço. Eles olharam um para o outro e depois de uma engolida em seco se viram para Ethan – Precisamos leva-lo, agora.
Os três começaram a partir na direção em que estavam indo originalmente, com uma certa velocidade, pelo menos para o que Ethan esperava. Ele esperou um pouco e logo foi atrás deles.
Ele parou e perguntou:
- Ei, vocês não querem formar uma equipe comigo?
Vou dar ênfase nessa parte, porque sempre caio na risada quando ouço isso:
- Ei, vocês não querem FORMAR UMA EQUIPE COMIGO?
Bem nessa altura nem vocês nem ele conheciam muito os dois. Sério, se eu precisasse formar uma equipe, as últimas pessoas que eu chamaria seriam Tyler e Jim. Esses dois idiotas não são capazes de fazer um nada. Tudo bem que eles ajudaram em Sandwitch Desert, mas aquilo não foi tão grande coisa assim. Tá, eu não conseguiria fazer o mesmo. Melhor voltar a contar a história.
- A gente, mas por quê? – Perguntaram os dois pokémons quase que ao mesmo tempo, completamente perdidos. Sendo os oficiais que são, eles não acreditavam que um civil ia querer fazer uma equipe, isso era algo completamente extinto nessa época que eles estavam vivendo.
- Para capturar esse cara, deve ter sido uma batalha difícil – Repondeu o réptil – Então acho que vocês devem ser bem fortes.
- Nós estamos indo até a delegacia – Começou a responder um dos Machop, que se virou para o outro.
- Se você quiser nos acompanhar – Respondeu o segundo, sem demonstrar nenhuma expressão em seu rosto.
Pelo que Ethan me contou, não aconteceu muita coisa interessante nesses minutos que se sucederam. Até ficar espantado como o programa Auto Esporte começou a usar a música de abertura de Digimon para divulgar um novo carro seria mais interessante. Sério, estou assustado até agora. Os Machops, pelo contrário, não demonstravam muito suas emoções enquanto andavam no caminho até a tal delegacia.
Depois de mais alguns minutos, Ethan começou a tentar jogar algumas conversas pra eles, mas não dava em nada. Mais e mais minutos se passavam e o tédio continuava tomando conta deles. Eu estou com tédio só de contar isso.
Sim, mas é meu dever contar essa história doida na qual me meti. Ethan agora está assistindo novela, mas só espero que ele não fique muito emo por causa disso. Ele quase mordeu a Nina, mas eu o ensinei a não mexer com ela, pois acredite, se tiver um único arranhão, vovó vai perceber. Estou pensando em contar pra ela sobre Ethan estar morando aqui, mas não sei como ela reagir quando eu contar que tem um lagarto aquático de outra dimensão no meu quarto. Se eu chorar, talvez ajude. Ou quem sabe uma crise de asma. Ah, Ethan está me olhando feio lá do cantinho em que assiste novela. Voltando...
Após tooooooda aquela chatice de andar com os gêmeos babacas, Ethan e eles chegaram a delegacia. Na verdade era só um edifício pintado de bege opaco, muito meia boca, com bordas de um verde azulado muito visível nas laterais. Tinha apenas uma porta transparente embaçada, mas não era possível ver através dela. O sol estava bem forte, ao ponto de se ver aquele embaço de calor no horizonte se prestar atenção, então Ethan não se demorou e perguntou aos dois qual era a resposta deles.
Os dois se olharam mais uma última vez, e depois para Ethan, dizendo:
- Bem, nós lamentamos, mas não pode passar por nossas cabeças abandonar nossos postos como oficiais do governo para formar uma equipe com um desconhecido.
Ah, e agora Ethan está me interrompendo novamente, dessa vez quer ressaltar que usar o posto de oficial do governo era algo que ele detestava, pois era apenas uma desculpa para fazer o que quiser em nome da “lei superior”. Ele tem um trauma com o assunto, e eu até contaria a história, mas aí vocês iam ficar todos perdidos, então depois eu falo sobre isso.
De qualquer forma, essa é a parte da qual eu mais me assustei de todas as ações dele. Tipo, ao invés de falar: não, tudo bem, eu vou atrás de outras pessoas, NÃÃÃÃÃÃÃÃO! É claro que é melhor sequestrar o criminoso perigoso que sabe se lá por que está todo amarrado.
- Ah... então eu gastei todo esse tempo à toa? – Gritou o Totodile irritado e decepcionado ao mesmo tempo, com um olhar furioso na direção dos dois oficiais – Mas não vou sair perdendo!
Depois disso, ele pegou o Grovyle amarrado e correu como um condenado que havia escapado da prisão, e não só muito, mas por muito tempo. No mesmo instante, um Hitmonchan saiu da porta da delegacia furioso.
- Vocês... – Disse o Pokémon com sua voz serena, mas ao mesmo tempo furiosa – Deixaram ele escapar?
Os dois outros pokémons se olharam, temendo muito pelo que podia acontecer dali em diante.
Após um tempo, Ethan parou de correr. Ele havia adentrado na floresta há poucos momentos, e estava agora de frente com Elf em uma clareira. Ele colocou suas mãos sobre seus joelhos e começou a respirar ofegante. Ele levantou seus olhos brilhantes e então disse:
- Acho que os despistamos, parceiro. – Disse o pokemon, ao que o amarrado apenas revirou seus olhos. Mas logo um vulto apareceu atrás deles e aquela voz suave e amedrontadora surgiu no ar.
- Despistou quem? – Anunciou sua presença Hitmonchan. Ele estava agora com uma expressão serena em seu rosto, sem medo de nada.
Ele avançou em Ethan e com vários socos seguidos lhe desferiu um Close Combat sem nenhum esforço ou aparente cansaço, que acabou por fazer o pokemon réptil desmaiar, pois não estar preparado para uma batalha de tal nível.
O pokemon então se virou para o procurado da justiça e fez um leve riso maléfico com o canto da boca.
- Finalmente vou te matar, Elf – Disse ele dando um passo a frente, e chegando quase que no mesmo instante às costas do mesmo, demonstrando o tamanho de sua tremenda velocidade – Mas isso precisa ser feito de forma justa.
Este mesmo começou a desamarrar o outro nesse momento. Quando ele finalmente terminou, ainda com as cordas em suas mãos, se sentiu estranho.
- Espera! Eu não consigo me mexer! – Anunciou Hitmonchan, ao que as cordas velhas e sujas voaram de suas mãos, que estavam sem nenhum movimento. Ele olhou furioso para seu inimigo, que agora estava completamente livre, e gritou: - O que você fez?
- Você agora está completamente paralisado – Disse calmamente Elf, que era quem estava com um leve sorriso no canto da boca agora. Pronto! Nesse momento, me digam, Elf não é super demais? Até fugindo ele consegue ter estilo! Na verdade, ele não foge, ele deixa seus inimigos em fila de espera. [Ethan está me dizendo que essa foi horrível, mas tenho certeza que ele está com inveja de mim].
Hitmonchan então simplesmente desesperado, enquanto fica completamente imóvel, vendo seu adversário escapar de forma tão inacreditável sem poder fazer nada, impotente. Elf se preparou para correr o mais rápido possível em uma das direções disponíveis para longe dali. Ele parou, virou-se para trás e começou a prestar atenção no pequeno Pokémon que havia o salvado. Pensou em deixa-lo ali, mas voltou atrás porque sabia que ia se arrepender de deixa-lo ser capturado e ia querer voltar atrás.
Elf o pegou, colocou em seus ombros e começou a correr novamente. Ele olhou novamente para trás, ao que a paisagem da mata cobria a clareira em que estavam a alguns segundos.
Após algumas horas, depois que a noite já havia caído, Elf parou em um lago, pegou alguns gravetos que havia encontrado por ali, juntou-os formando uma pilha e começou a bater duas pedras uma na outra para fazer fogo. Ele, ainda batendo, ficou olhando para Ethan, um possível herói, um herói que não tinha conseguido se quer fugir de uma batalha. Mas, alguma coisa fazia Elf ver uma chama de esperança naquele Totodile. Talvez... porque ele lembrasse alguém de sua vida, alguém que ele perdeu há muito tempo, seu eu do passado.
Sem que ele percebesse, acabou batendo demais e não só acendeu a fogueira, mas acabou por se queimar um pouco. Ele foi até os matinhos que haviam ali e pegou uma longa folha aguda. Ele a cortou e enrolou em seus ferimentos, e começou a voltar desatento para a fogueira, olhando suas feridas.
- Está tudo bem? – Perguntou Ethan, que assustou Elf e fez este dar um pulo para trás, caindo na fogueira - Essa não! Alguém busque água! Água! Água! Água!
- MALDITOOOOOOOOOOO! LEAF BLADE! – Gritou um furioso Elf envolto em chamas saindo da fogueira em um pulo atlético, que logo foi seguido por avanço ao que duas lâminas brilhantes surgiram ao lado de seus antebraços e ele cortou Ethan, que levantou voo – Você é um Pokémon de água e estamos ao lado de um lago gigantesco!
- Ah, é mesmo. – Disse Ethan, caindo na risada, ao que Elf continuou seríssimo.
O Totodile foi o primeiro a dormir, ao lado da fogueira, ficando quentinho a noite inteira. Elf subiu em uma das árvores altas que estavam ali e se encostou no tronco, ao que acabou relaxando, sem pensar no amanhã, apenas pensando na nova esperança para viver que havia aparecido.
No outro dia, os dois reuniram suas coisas e partiram em direção a uma cidade que havia por perto. Ethan disse que havia uma cidade cheia de todos os tipos de pokemons, que estariam disponíveis a fazer qualquer coisa, talvez eles encontrassem alguém para entrar em sua equipe.
- Sabe, ontem você voltou e me salvou, cuidou dos meus ferimentos e então... – Disse Ethan com um claro tom de segundas intenções.
- Não, estava em dívida com você e só estamos indo na mesma direção – Cortou Elf, respondendo o pedido disfarçado de Ethan, mas algo fez os dois olharam para frente. Um grito, um pedido de socorro.
Continua...
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Re: [PMD]A Jornada de Ethan
Desculpe eu não vir antes! (ai como sou esquecida!)
Enfim gostei da fic e da historia envolvida, gostei do passado do Elf e até do jeito do Ethan embora eu o esteja achando meio bobo, mas ai esta a graça da fic!
Aqui vai uma dica. Quando quiser demonstrar que alguem esta gritando nao use CAPS LOCK simplesmente faça assim:
na minha opinião fica melhor assim. bem até mais!
Enfim gostei da fic e da historia envolvida, gostei do passado do Elf e até do jeito do Ethan embora eu o esteja achando meio bobo, mas ai esta a graça da fic!
Aqui vai uma dica. Quando quiser demonstrar que alguem esta gritando nao use CAPS LOCK simplesmente faça assim:
na minha opinião fica melhor assim. bem até mais!
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The Bloom
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Trillian_GF- Membro
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Re: [PMD]A Jornada de Ethan
Obrigada @Trillian, pelo review e também pela sua opinião. Acho que um pouco de comédi em uma fic sempre é importante, não é mesmo? Pode deixar que de agora em diante não vou usar caps lock quando não for necessário.
Obrigado ao @Rafa também, que postou um review, mas eu acho que foi deletado por falta de conteúdo. Mesmo assim, estou grato pelo apoio.
Pesoal que lê, estou pensando em fazer alguns mini-arcs filler antes do primeiro arco de verdade, e acho que seria interessante se vocês fizessem alguns deles. Mandem fichas com o Nome, Espécie e Personalidade do pokémon, só não pode ser alguém que mude a história e também a espécie estará sujeita a troca caso seja a mesma de algum personagem que ainda vai aparecer na fic. Vou dar prioridade aos que chegarem primeiro. Esses personagens podem aparecer novamente no futuro, mas eu pretendo deixar essas fichas disponíveis temporariamente. Atenção, as fichas devem ser enviadas por MP e apenas por MP, nenhuma enviada no próprio post será aceita. Main Post atualizado.
Aqui é Ethan. Sobre o que o sr. SASQUE_OTIRRA deu sua opinião, podem esquecer tudo, tudo mesmo. Ele exagera bastante. Quando foi tentar contar para sua avó sobre mim, acabou inventando um raio monstruoso e ela resolveu leva-lo ao psicólogo. Nina está pulando em cima de mim agora, e meu dono disse que a sessão duraria meia-hora, então vai ser bem difícil contar minha forma de ver tão rápido assim, pelo menos até ele voltar para casa.
Essa parte me faz rir quando eu lembro. Ai, ai, a Excelentíssima Senhorita Princesa Catherine, ou Kate, para todo mundo, era bem estranha quando nós nos conhecemos. Ela me faz lembrar aquele jogo que meu senhor me fez jogar... Eu não lembro o nome, mas o objetivo era tentar resgatar a sua princesa dos guerreiros inimigos, enquanto eles tentavam resgatar a deles, que estava com você. Como evitar isso? Fazendo a princesa comer um monte de coisas até ficar super obesa e pesada demais para poder ser carregada. O que tem haver com Kate? Bem, vocês vão descobrir...
Onde paramos? Ah sim, Elf e eu ouvimos um grito de socorro vindo de algum lugar. Esgueiramo-nos em direção ao som, e nos escondemos atrás de uma moita meio pegajosa. Era uma mata rasteira, um pouco sombria e que parecia até se mexer sozinha. O dia estava bem claro, mas tinham mais nuvens pairando no céu do que no dia anterior.
Havia dois vultos um pouco longe dali, pisando em um solo gramado, com um terceiro notavelmente amarrado. Havia também uma casa, não muito longe dali, de tijolos, ainda por terminar de pintar, mas era possível ver alguns baldes de tinta lá do lado. Uma porta vermelha de madeira, que parecia bem velha, ainda mais reluzindo com aqueles raios solares foscos. Uma janela toda trincada e embaçada parecia largada, o que dava a impressão de esta ser uma casa completamente abandonada. Dava para ver que havia também uma chaminé não muito alta no centro do telhado.
Um vulto de voz afeminada, que era longo e parecia se arrastar para andar e não parecia muito alto, ou pelo menos, não naquela hora, se empinou e disse:
- Faça essa menina calar a boca, Sheen! – Gritou o Ekans para o outro vulto, que parecia uma espécie de lesma azul, traços amarelos e barriga verde. Ele parecia pequeno, bem menor que seu parceiro.
- Me desculpe Venom – Disse Sheen, o Shellos que estava em sua frente. Este pegou um pano e enfiou na boca da Wartortle, o último vulto, que gemeu por fim e não conseguiu falar mais nada.
- Vamos esperar lá dentro – Disse Venom, dando uma leve olhada para a direção onde Elf e eu estavam se escondendo. Ele se esticou, voltando a ter seu tamanho verdadeiro e se arrastou até a porta da casa que estava ali, sendo seguido por Sheen, que puxou a Pokémon de água junto dele.
- Você ouviu isso, Elf? – Eu perguntei para o meu parceiro. Acho que ele, mesmo com tão pouco tempo de convivência, já sabia o que é que eu estava pensando. Elf me olhou de uma forma deprimente.
- Ah, vamos logo atrás deles! – Disse ele bem direto – Sabia que você ia querer fazer isso.
É claro que fui correndo para a casa, que parecia estranhamente junta à montanha que estava atrás dela. Quando cheguei mais perto, pude ver que a porta não estava só velha, também estava toda corroída, como se fosse por causa de algum inseto e faltavam algumas partes como se tivessem sido arrancados, tendo várias marcas e fiapos de madeira para todos os lados.
Eu a abri, e ela não foi aberta de forma normal. Não foi com um leve ranger nem caiu ao tocá-la, mas sim um grande e estrondoso barulho quando, com um leve esforço, fiz a porta bater com tudo na parede.
A casa por dentro era muito escura, sendo difícil ver a mim mesmo lá. Haviam muitos furos nos cantos e nas paredes, alguns até mesmo no teto, que faziam muitos feches de luz entrarem pelas frestas que os buracos faziam. Eu estava pisando em um tapete velho, que estava bagunçado e quase me fez escorregar. Era possível ver uma velha planta em um vaso na janela que havia mais longe, em um lugar que tinha uma pia e um fogão, com alguns armários também, possivelmente uma cozinha. Tinha um sofá de dois lugares velho, onde o tal Sheen estava sentado. Ele me olhava de forma assustadora, ao que ele se virou rapidamente para uma porta que havia ali. Ele movimentou a boca como se fosse gritar ao que um vento extremamente forte adentrou pela mesma porta que eu o tinha feito, e um vulto apareceu bem à frente do pequeno Pokémon lesma.
- Se eu fosse você, fecharia essa boca agora mesmo – Disse Elf, que revelou ser o tal vulto, com a sua Leaf Blade já aparecendo em seus braços. O pequeno bichinho permitiu que o outro visse uma fumaça que vinha de dentro de seu corpo saindo por meio da boca. Folhas misteriosas começaram a entrar pelos furos que tinham na casa assim que os olhares dos dois inimigos se confrontaram. Elf se posicionou mais atrás e disse: - Leaf Storm!
Nesse momento, uma enorme e gigantesca onda de vento se concentrou onde ele estava, ao que olhou para o Shellos e essa onda se tornou uma rajada de vento e folhas, que acabou por explodir a parede e lançar o pequenino para bem longe, ao que Elf saiu com um forte avanço na direção do buraco feito na estrutura da construção.
Eu olhei por um momento a força que meu parceiro tinha, e vi que escolhi a pessoa certa. Eu me virei para a única portinha que ainda restava e entrei. Era um quarto escuro, sem iluminação nenhuma, sendo que as janelas pareciam enferrujadas, ainda mais com aquelas cortinas velhas. Havia pó e teias de aranha para todos os lados e era possível ver todo tipo de coisas velhas ao chão, todas empoeiradas, lógico. Me virei para a única cama de lençóis brancos que havia ali, em que a Wartortle, já acordada, estava com um olhar desesperado e tentava gritar algo, por mais que sua boca estivesse com um pano envolto e suas mãos amarradas. Me aproximei e acabei tomando um susto quando aquela cobra pulou em mim e acabamos por sair rolando, e ela se retorceu e me prendeu em seu corpo flexível.
Elf finalmente chegou a uma árvore toda marcada, que era onde seu ataque tinha acabado. A grama estava toda serrada e havia um rastro destrutivo que vinha desde a casa até ali. O Shellos pegou Elf de surpresa com uma forte investida, ao que esse deu uma cambalhota e voltou um pouco para trás.
- Bullet Seed! – Disse o Grovyle, ao que ele lançou várias sementes que simplesmente não conseguiam acertar o outro porque este desviava. Suas lâminas brilharam novamente e ele avançou várias vezes, mas a velocidade de Sheen era surpreendente e este conseguia desviar de todos, fazendo um grande encontro de ataques e desvios rapidíssimos, e até mesmo os que acertavam pareciam não fazer tanto efeito.
- Mud Bomb! – Falou o Shellos, abrindo sua pequena boca, ao que ele juntou uma considerável quantidade de terra que havia aparecido devido aos ataques falhos que cortavam o chão. A bomba de lama se juntou e com a concentração de Sheen, que aparentava grande esforço, lançou o ataque na direção do inimigo, o qual acertaria em cheio, se não fosse Elf usar seu Leaf Storm mais uma vez, ao que os ataques colidiram e com uma explosão de terra fez várias porções de terra voarem para todos os lados.
Elf apareceu rapidamente atrás do Shellos e desferiu um ataque com uma de suas lâminas, mas este pulou e avançou em seu inimigo com mais uma investida, ao que ele foi acertado com mais uma rajada de vento e folhas. Sheen se virou no ar e lançou mais uma Mud Bomb, caindo logo em seguida, ao que, no momento da colisão, Elf partiu a bomba ao meio com as lâminas e as duas partes que restaram voaram para trás e explodiram com terra e poeira no chão.
O Grovyle tentou acertar Sheen novamente, mas este continuava desviando e saindo sem dano algum dos que o acertavam.
- O que é esse poder? – Perguntou Elf, que não conseguia entender como seu inimigo era tão resistente.
- Isso é resultado de um longo treinamento em Mt. Scarface – Respondeu ele, com um leve sorriso no rosto, com toda a certeza de que ainda ia ganhar a batalha. Ele se lembrou dos árduos dias nas montanhas geladas em que treinava com seu mestre naquele lugar completamente vazio e solitário. Tinha também seu parceiro idiota, a casa em que moravam e o evento que o fez sair de lá, cheio de coisas misteriosas e sombrias.
Elf parou e começou a pensar em Mt. Scarface sério. Ele já tinha ouvido esse nome antes, falavam que pessoas misteriosas e extremamente fortes viviam lá, sempre sérias e desconfiadas, já que muitos mistérios rondavam o local. Ele parou e olhou para Sheen, e percebeu que tinha de se concentrar nessa batalha. Avançou novamente fazendo um corte frontal nele, que se preparou para atacar, mas o primeiro se movimentou e atacou em outro ponto, ao que ele tentou revidar novamente, mas Elf foi mais rápido e acabou por fazer um corte enorme no meio do corpo do Shellos.
O Grovyle se lançou para trás e com um impulso avançou até Shellos levantando uma enorme quantidade de terra no caminho. Sheen juntou mais terra em sua frente, mas não conseguiu finalizar seu golpe, ao que Elf acertou em cheio e explodiu em meio a toda aquela quantidade de terra. O corpo do pequeno voou e o outro foi atrás dele com um pulo, fazendo um corte final no meio do ar, ao que ele pousou no chão e o outro caiu numa poça de lama, levantando-a, derrotado.
Eu prestei atenção e vi que Venom era uma figura medonha, um Ekans de verdade. Sentia um estranho poder vindo dele, como se o veneno dele ardesse só de chegar perto. Lancei um Water Gun em sua direção, que acabou acertando o armário, já que Venom se desviou rapidamente, segurou uma cadeira, a levantou e jogou em minha direção, ao que eu fiquei desesperado e pulei para desviar. Vi que a parte em que ele tinha segurado estava toda amassada.
- Ei, escuta, tenho uma pergunta pra você – Eu disse, e vi que Venom parou para ver o que eu ia falar – Você é macho ou fêmea?
Nesse momento Venom me deu uma chicotada com seu rabo/corpo e eu bati no outro lado da parede. Era uma pergunta muito importante, pois eu não podia bater numa garota. Como ele não respondeu, deduzi que fosse macho. Eu dei um sorriso e disse que poderia usar todo meu poder sem remorso. Venom ficou com uma cara curiosa, meio calma e meio assustada, mas eu sabia que não ia perder, porque eu nunca o faço quando fico sério.
Usei meu Water Gun novamente e Venom simplesmente retorceu seu corpo e ficou em volta do jato enquanto avançava em minha direção, parei de usá-lo, pulei e usei o jato de novo enquanto ele passava por baixo e acertei em cheio, fazendo-o ser arremessado para longe, quebrando todas as coisas do local. Ele se enrolou novamente em algumas coisas e lançou em mim, e eu tive de pular de novo para desviar. Dessa vez eu avancei com o Bite e acabei acertando em cheio na parte superior do corpo do Ekans. Ela se segurou, mas acabou se retorcendo e bateu na parede.
Venom ficou furioso e então esticou sua cauda, dando várias chicotadas em mim, ao que eu cambaleei e fui empurrado para trás. Eu quase caí no chão, mas lembrei do meu passado e meus motivos para lutar, então levantei minha cabeça e fui em diante com a luta. Prometi que iria proteger os que estavam em perigo, e era isso que eu precisava fazer.
Usei o Bite novamente, mas este funcionou mais como uma investida que acertou de raspão o rosto do Ekans, que ficou nervoso e comeou a dar várias chicotadas de novo, e depois dando um grande avanço em minha direção, me acertando em cheio, mas também fazendo nós dois batermos com tudo na parede.
O pokémon serpente estava furioso, e quebrou um móvel de madeira que estava jogado ali com a própria mandíbula. Eu me virei quando ele avançou em minha direção, e usei um Water Gun com o máximo de força que eu podia, fazendo Venom ficar pressionado com tudo por um bom tempo e no fim ele caiu, desmaiado e sem forças.
Logo fui até a Wartortle que ainda estava presa e soltei aquelas peças de pano que ainda a prendiam. Ela foi um pouco para trás, ainda assustada.
- Quem é você? O que você quer? – Perguntou ela.
- Primeiro eu queria que você me falasse obrigado – Eu respondi dando um leve riso depois.
- Ah sim, obrigada. – Disse Kate ficando um pouco sem jeito.
- Quem eram esses caras? – Eu perguntei.
- Eles eram bandidos, criminosos. Meus sequestradores, mas tenho certeza de que meu pai não moveria um dedo para me ajudar.
- E quem é seu pai, ele é importante ou alguma coisa? – Eu perguntei de novo.
- Como assim? Você não sabe? – Ela estava pasma – Eu sou a Excelentíssima Senhorita Princesa Catherine do Reino de Camus, mas pode me chamar de Kate.
- Hmmm... Prazer, eu sou Ethan – Respondi – E... Você gostaria de entrar na minha equipe?
- Uma equipe nos dias de hoje? Você é louco? Com qual objetivo? – Kate tinha essa forma enérgica de ser.
- Bem, eu quero derrotar as duas Army e trazer a paz de volta para a Terra.
- Derrotar... As duas Army? – Ela tinha mudado para um tom bem mais sério – Bem, pode não ser má ideia... Eu não fã de equipes, então... Podemos dizer que vamos juntar nossos objetivos.
- Parece que conseguimos um novo membro, hã? – Disse Elf entrando secretamente no quarto.
- Então você aceitou entrar na equipe, né? – Eu disse com um tom mais descontraído.
Nós nos reunimos, arrumamos as coisas e resolvemos ir para uma grande cidade que havia por perto no dia seguinte.
Enquanto isso, no topo de um morro, não muito longe dali, dois pokémons conversavam.
- Eles estão por aqui, mas ainda não sei por que o mestre está se importando – Disse uma espécie de bola flutuante roxa que soltava uma estranha substância roxa no ar.
- Eu não sei porquê eu, um tenente, tenho que vir com um membro inferior de outro esquadrão em uma missão de pesquisa – Disse um cão negro que tinha marcas sombrias em seu corpo e algumas coisas em branco – É claro que os da Heaven tiveram problemas com eles, são bem mais fracos que nós!
- Eu também não pretendia estar aqui, mas missão é missão – Disse o primeiro novamente – Tem uma cidade cheia de pokémons bem na base dessas montanhas.
- Então, podemos dizer que já tenho um plano – Anunciou o segundo com um riso maléfico.
Tudo o que acontecia estava sendo observado por alguém, alguém que vivia no mais fundo do subsolo de uma cratera. Uma figura sombria olhava em uma bola de cristal em cima de um pilar. Por ela ele podia ver onde qualquer um de seus subordinados estava. A verdadeira razão daquela missão era observar o potencial daquela equipe que estava nascendo.
Ele se virou ao que uma nova figura apareceu em sua sala, que ficava no centro da cratera. Ele pareceu um pouco feliz e assustado, de forma sarcástica, dizendo:
- Então você veio...
- É claro, como o maior guerreiro do reino de Camus, eu não podia deixar você continuar com esses seus pensamentos maléficos que vão destruir nosso planeta!
- Esses pensamentos ridículos... Você não vai chegar a lugar algum com eles. Nem com qualquer outro, pois sua vida acaba aqui!
E nesse mesmo instante, na delegacia onde Elf ia ser preso...
- Mestre Cresselia, eu já enviei meus subordinados atrás deles – Disse Hitmonchan, agachado, mostrando respeito, em direção a um holograma de Cresselia. – Pelas informações, o Totodile chamado Ethan formou um grupo junto com Elf, o mercenário e a princesa do reino de Camus, Catherine.
- Acho que é melhor você deixar este posto e seguir você mesmo atrás deles – Disse Cresselia, com uma voz digitalizada graças ao efeito do holograma.
- Ma-m-mas Mestre Cres-
- Por favor, não discuta – Interrompeu a Pokémon psíquica. Ela estava sempre com seu olhar imponente e coordenador.
- Sim, Mestre Cresselia – Disse Hitmonchan, que abaixou sua cabeça mostrando sinais de respeito novamente – Encerrando a transmissão.
Ele olhou o holograma se desfazer e disse, cerrando o punho:
- Parece que é nosso destino, não, Elf?
Obrigado ao @Rafa também, que postou um review, mas eu acho que foi deletado por falta de conteúdo. Mesmo assim, estou grato pelo apoio.
Pesoal que lê, estou pensando em fazer alguns mini-arcs filler antes do primeiro arco de verdade, e acho que seria interessante se vocês fizessem alguns deles. Mandem fichas com o Nome, Espécie e Personalidade do pokémon, só não pode ser alguém que mude a história e também a espécie estará sujeita a troca caso seja a mesma de algum personagem que ainda vai aparecer na fic. Vou dar prioridade aos que chegarem primeiro. Esses personagens podem aparecer novamente no futuro, mas eu pretendo deixar essas fichas disponíveis temporariamente. Atenção, as fichas devem ser enviadas por MP e apenas por MP, nenhuma enviada no próprio post será aceita. Main Post atualizado.
Segundo Capítulo
Princesa Procurada
Princesa Procurada
Aqui é Ethan. Sobre o que o sr. SASQUE_OTIRRA deu sua opinião, podem esquecer tudo, tudo mesmo. Ele exagera bastante. Quando foi tentar contar para sua avó sobre mim, acabou inventando um raio monstruoso e ela resolveu leva-lo ao psicólogo. Nina está pulando em cima de mim agora, e meu dono disse que a sessão duraria meia-hora, então vai ser bem difícil contar minha forma de ver tão rápido assim, pelo menos até ele voltar para casa.
Essa parte me faz rir quando eu lembro. Ai, ai, a Excelentíssima Senhorita Princesa Catherine, ou Kate, para todo mundo, era bem estranha quando nós nos conhecemos. Ela me faz lembrar aquele jogo que meu senhor me fez jogar... Eu não lembro o nome, mas o objetivo era tentar resgatar a sua princesa dos guerreiros inimigos, enquanto eles tentavam resgatar a deles, que estava com você. Como evitar isso? Fazendo a princesa comer um monte de coisas até ficar super obesa e pesada demais para poder ser carregada. O que tem haver com Kate? Bem, vocês vão descobrir...
Onde paramos? Ah sim, Elf e eu ouvimos um grito de socorro vindo de algum lugar. Esgueiramo-nos em direção ao som, e nos escondemos atrás de uma moita meio pegajosa. Era uma mata rasteira, um pouco sombria e que parecia até se mexer sozinha. O dia estava bem claro, mas tinham mais nuvens pairando no céu do que no dia anterior.
Havia dois vultos um pouco longe dali, pisando em um solo gramado, com um terceiro notavelmente amarrado. Havia também uma casa, não muito longe dali, de tijolos, ainda por terminar de pintar, mas era possível ver alguns baldes de tinta lá do lado. Uma porta vermelha de madeira, que parecia bem velha, ainda mais reluzindo com aqueles raios solares foscos. Uma janela toda trincada e embaçada parecia largada, o que dava a impressão de esta ser uma casa completamente abandonada. Dava para ver que havia também uma chaminé não muito alta no centro do telhado.
Um vulto de voz afeminada, que era longo e parecia se arrastar para andar e não parecia muito alto, ou pelo menos, não naquela hora, se empinou e disse:
- Faça essa menina calar a boca, Sheen! – Gritou o Ekans para o outro vulto, que parecia uma espécie de lesma azul, traços amarelos e barriga verde. Ele parecia pequeno, bem menor que seu parceiro.
- Me desculpe Venom – Disse Sheen, o Shellos que estava em sua frente. Este pegou um pano e enfiou na boca da Wartortle, o último vulto, que gemeu por fim e não conseguiu falar mais nada.
- Vamos esperar lá dentro – Disse Venom, dando uma leve olhada para a direção onde Elf e eu estavam se escondendo. Ele se esticou, voltando a ter seu tamanho verdadeiro e se arrastou até a porta da casa que estava ali, sendo seguido por Sheen, que puxou a Pokémon de água junto dele.
- Você ouviu isso, Elf? – Eu perguntei para o meu parceiro. Acho que ele, mesmo com tão pouco tempo de convivência, já sabia o que é que eu estava pensando. Elf me olhou de uma forma deprimente.
- Ah, vamos logo atrás deles! – Disse ele bem direto – Sabia que você ia querer fazer isso.
É claro que fui correndo para a casa, que parecia estranhamente junta à montanha que estava atrás dela. Quando cheguei mais perto, pude ver que a porta não estava só velha, também estava toda corroída, como se fosse por causa de algum inseto e faltavam algumas partes como se tivessem sido arrancados, tendo várias marcas e fiapos de madeira para todos os lados.
Eu a abri, e ela não foi aberta de forma normal. Não foi com um leve ranger nem caiu ao tocá-la, mas sim um grande e estrondoso barulho quando, com um leve esforço, fiz a porta bater com tudo na parede.
A casa por dentro era muito escura, sendo difícil ver a mim mesmo lá. Haviam muitos furos nos cantos e nas paredes, alguns até mesmo no teto, que faziam muitos feches de luz entrarem pelas frestas que os buracos faziam. Eu estava pisando em um tapete velho, que estava bagunçado e quase me fez escorregar. Era possível ver uma velha planta em um vaso na janela que havia mais longe, em um lugar que tinha uma pia e um fogão, com alguns armários também, possivelmente uma cozinha. Tinha um sofá de dois lugares velho, onde o tal Sheen estava sentado. Ele me olhava de forma assustadora, ao que ele se virou rapidamente para uma porta que havia ali. Ele movimentou a boca como se fosse gritar ao que um vento extremamente forte adentrou pela mesma porta que eu o tinha feito, e um vulto apareceu bem à frente do pequeno Pokémon lesma.
- Se eu fosse você, fecharia essa boca agora mesmo – Disse Elf, que revelou ser o tal vulto, com a sua Leaf Blade já aparecendo em seus braços. O pequeno bichinho permitiu que o outro visse uma fumaça que vinha de dentro de seu corpo saindo por meio da boca. Folhas misteriosas começaram a entrar pelos furos que tinham na casa assim que os olhares dos dois inimigos se confrontaram. Elf se posicionou mais atrás e disse: - Leaf Storm!
Nesse momento, uma enorme e gigantesca onda de vento se concentrou onde ele estava, ao que olhou para o Shellos e essa onda se tornou uma rajada de vento e folhas, que acabou por explodir a parede e lançar o pequenino para bem longe, ao que Elf saiu com um forte avanço na direção do buraco feito na estrutura da construção.
Eu olhei por um momento a força que meu parceiro tinha, e vi que escolhi a pessoa certa. Eu me virei para a única portinha que ainda restava e entrei. Era um quarto escuro, sem iluminação nenhuma, sendo que as janelas pareciam enferrujadas, ainda mais com aquelas cortinas velhas. Havia pó e teias de aranha para todos os lados e era possível ver todo tipo de coisas velhas ao chão, todas empoeiradas, lógico. Me virei para a única cama de lençóis brancos que havia ali, em que a Wartortle, já acordada, estava com um olhar desesperado e tentava gritar algo, por mais que sua boca estivesse com um pano envolto e suas mãos amarradas. Me aproximei e acabei tomando um susto quando aquela cobra pulou em mim e acabamos por sair rolando, e ela se retorceu e me prendeu em seu corpo flexível.
Elf finalmente chegou a uma árvore toda marcada, que era onde seu ataque tinha acabado. A grama estava toda serrada e havia um rastro destrutivo que vinha desde a casa até ali. O Shellos pegou Elf de surpresa com uma forte investida, ao que esse deu uma cambalhota e voltou um pouco para trás.
- Bullet Seed! – Disse o Grovyle, ao que ele lançou várias sementes que simplesmente não conseguiam acertar o outro porque este desviava. Suas lâminas brilharam novamente e ele avançou várias vezes, mas a velocidade de Sheen era surpreendente e este conseguia desviar de todos, fazendo um grande encontro de ataques e desvios rapidíssimos, e até mesmo os que acertavam pareciam não fazer tanto efeito.
- Mud Bomb! – Falou o Shellos, abrindo sua pequena boca, ao que ele juntou uma considerável quantidade de terra que havia aparecido devido aos ataques falhos que cortavam o chão. A bomba de lama se juntou e com a concentração de Sheen, que aparentava grande esforço, lançou o ataque na direção do inimigo, o qual acertaria em cheio, se não fosse Elf usar seu Leaf Storm mais uma vez, ao que os ataques colidiram e com uma explosão de terra fez várias porções de terra voarem para todos os lados.
Elf apareceu rapidamente atrás do Shellos e desferiu um ataque com uma de suas lâminas, mas este pulou e avançou em seu inimigo com mais uma investida, ao que ele foi acertado com mais uma rajada de vento e folhas. Sheen se virou no ar e lançou mais uma Mud Bomb, caindo logo em seguida, ao que, no momento da colisão, Elf partiu a bomba ao meio com as lâminas e as duas partes que restaram voaram para trás e explodiram com terra e poeira no chão.
O Grovyle tentou acertar Sheen novamente, mas este continuava desviando e saindo sem dano algum dos que o acertavam.
- O que é esse poder? – Perguntou Elf, que não conseguia entender como seu inimigo era tão resistente.
- Isso é resultado de um longo treinamento em Mt. Scarface – Respondeu ele, com um leve sorriso no rosto, com toda a certeza de que ainda ia ganhar a batalha. Ele se lembrou dos árduos dias nas montanhas geladas em que treinava com seu mestre naquele lugar completamente vazio e solitário. Tinha também seu parceiro idiota, a casa em que moravam e o evento que o fez sair de lá, cheio de coisas misteriosas e sombrias.
Elf parou e começou a pensar em Mt. Scarface sério. Ele já tinha ouvido esse nome antes, falavam que pessoas misteriosas e extremamente fortes viviam lá, sempre sérias e desconfiadas, já que muitos mistérios rondavam o local. Ele parou e olhou para Sheen, e percebeu que tinha de se concentrar nessa batalha. Avançou novamente fazendo um corte frontal nele, que se preparou para atacar, mas o primeiro se movimentou e atacou em outro ponto, ao que ele tentou revidar novamente, mas Elf foi mais rápido e acabou por fazer um corte enorme no meio do corpo do Shellos.
O Grovyle se lançou para trás e com um impulso avançou até Shellos levantando uma enorme quantidade de terra no caminho. Sheen juntou mais terra em sua frente, mas não conseguiu finalizar seu golpe, ao que Elf acertou em cheio e explodiu em meio a toda aquela quantidade de terra. O corpo do pequeno voou e o outro foi atrás dele com um pulo, fazendo um corte final no meio do ar, ao que ele pousou no chão e o outro caiu numa poça de lama, levantando-a, derrotado.
Eu prestei atenção e vi que Venom era uma figura medonha, um Ekans de verdade. Sentia um estranho poder vindo dele, como se o veneno dele ardesse só de chegar perto. Lancei um Water Gun em sua direção, que acabou acertando o armário, já que Venom se desviou rapidamente, segurou uma cadeira, a levantou e jogou em minha direção, ao que eu fiquei desesperado e pulei para desviar. Vi que a parte em que ele tinha segurado estava toda amassada.
- Ei, escuta, tenho uma pergunta pra você – Eu disse, e vi que Venom parou para ver o que eu ia falar – Você é macho ou fêmea?
Nesse momento Venom me deu uma chicotada com seu rabo/corpo e eu bati no outro lado da parede. Era uma pergunta muito importante, pois eu não podia bater numa garota. Como ele não respondeu, deduzi que fosse macho. Eu dei um sorriso e disse que poderia usar todo meu poder sem remorso. Venom ficou com uma cara curiosa, meio calma e meio assustada, mas eu sabia que não ia perder, porque eu nunca o faço quando fico sério.
Usei meu Water Gun novamente e Venom simplesmente retorceu seu corpo e ficou em volta do jato enquanto avançava em minha direção, parei de usá-lo, pulei e usei o jato de novo enquanto ele passava por baixo e acertei em cheio, fazendo-o ser arremessado para longe, quebrando todas as coisas do local. Ele se enrolou novamente em algumas coisas e lançou em mim, e eu tive de pular de novo para desviar. Dessa vez eu avancei com o Bite e acabei acertando em cheio na parte superior do corpo do Ekans. Ela se segurou, mas acabou se retorcendo e bateu na parede.
Venom ficou furioso e então esticou sua cauda, dando várias chicotadas em mim, ao que eu cambaleei e fui empurrado para trás. Eu quase caí no chão, mas lembrei do meu passado e meus motivos para lutar, então levantei minha cabeça e fui em diante com a luta. Prometi que iria proteger os que estavam em perigo, e era isso que eu precisava fazer.
Usei o Bite novamente, mas este funcionou mais como uma investida que acertou de raspão o rosto do Ekans, que ficou nervoso e comeou a dar várias chicotadas de novo, e depois dando um grande avanço em minha direção, me acertando em cheio, mas também fazendo nós dois batermos com tudo na parede.
O pokémon serpente estava furioso, e quebrou um móvel de madeira que estava jogado ali com a própria mandíbula. Eu me virei quando ele avançou em minha direção, e usei um Water Gun com o máximo de força que eu podia, fazendo Venom ficar pressionado com tudo por um bom tempo e no fim ele caiu, desmaiado e sem forças.
Logo fui até a Wartortle que ainda estava presa e soltei aquelas peças de pano que ainda a prendiam. Ela foi um pouco para trás, ainda assustada.
- Quem é você? O que você quer? – Perguntou ela.
- Primeiro eu queria que você me falasse obrigado – Eu respondi dando um leve riso depois.
- Ah sim, obrigada. – Disse Kate ficando um pouco sem jeito.
- Quem eram esses caras? – Eu perguntei.
- Eles eram bandidos, criminosos. Meus sequestradores, mas tenho certeza de que meu pai não moveria um dedo para me ajudar.
- E quem é seu pai, ele é importante ou alguma coisa? – Eu perguntei de novo.
- Como assim? Você não sabe? – Ela estava pasma – Eu sou a Excelentíssima Senhorita Princesa Catherine do Reino de Camus, mas pode me chamar de Kate.
- Hmmm... Prazer, eu sou Ethan – Respondi – E... Você gostaria de entrar na minha equipe?
- Uma equipe nos dias de hoje? Você é louco? Com qual objetivo? – Kate tinha essa forma enérgica de ser.
- Bem, eu quero derrotar as duas Army e trazer a paz de volta para a Terra.
- Derrotar... As duas Army? – Ela tinha mudado para um tom bem mais sério – Bem, pode não ser má ideia... Eu não fã de equipes, então... Podemos dizer que vamos juntar nossos objetivos.
- Parece que conseguimos um novo membro, hã? – Disse Elf entrando secretamente no quarto.
- Então você aceitou entrar na equipe, né? – Eu disse com um tom mais descontraído.
Nós nos reunimos, arrumamos as coisas e resolvemos ir para uma grande cidade que havia por perto no dia seguinte.
Enquanto isso, no topo de um morro, não muito longe dali, dois pokémons conversavam.
- Eles estão por aqui, mas ainda não sei por que o mestre está se importando – Disse uma espécie de bola flutuante roxa que soltava uma estranha substância roxa no ar.
- Eu não sei porquê eu, um tenente, tenho que vir com um membro inferior de outro esquadrão em uma missão de pesquisa – Disse um cão negro que tinha marcas sombrias em seu corpo e algumas coisas em branco – É claro que os da Heaven tiveram problemas com eles, são bem mais fracos que nós!
- Eu também não pretendia estar aqui, mas missão é missão – Disse o primeiro novamente – Tem uma cidade cheia de pokémons bem na base dessas montanhas.
- Então, podemos dizer que já tenho um plano – Anunciou o segundo com um riso maléfico.
Tudo o que acontecia estava sendo observado por alguém, alguém que vivia no mais fundo do subsolo de uma cratera. Uma figura sombria olhava em uma bola de cristal em cima de um pilar. Por ela ele podia ver onde qualquer um de seus subordinados estava. A verdadeira razão daquela missão era observar o potencial daquela equipe que estava nascendo.
Ele se virou ao que uma nova figura apareceu em sua sala, que ficava no centro da cratera. Ele pareceu um pouco feliz e assustado, de forma sarcástica, dizendo:
- Então você veio...
- É claro, como o maior guerreiro do reino de Camus, eu não podia deixar você continuar com esses seus pensamentos maléficos que vão destruir nosso planeta!
- Esses pensamentos ridículos... Você não vai chegar a lugar algum com eles. Nem com qualquer outro, pois sua vida acaba aqui!
E nesse mesmo instante, na delegacia onde Elf ia ser preso...
- Mestre Cresselia, eu já enviei meus subordinados atrás deles – Disse Hitmonchan, agachado, mostrando respeito, em direção a um holograma de Cresselia. – Pelas informações, o Totodile chamado Ethan formou um grupo junto com Elf, o mercenário e a princesa do reino de Camus, Catherine.
- Acho que é melhor você deixar este posto e seguir você mesmo atrás deles – Disse Cresselia, com uma voz digitalizada graças ao efeito do holograma.
- Ma-m-mas Mestre Cres-
- Por favor, não discuta – Interrompeu a Pokémon psíquica. Ela estava sempre com seu olhar imponente e coordenador.
- Sim, Mestre Cresselia – Disse Hitmonchan, que abaixou sua cabeça mostrando sinais de respeito novamente – Encerrando a transmissão.
Ele olhou o holograma se desfazer e disse, cerrando o punho:
- Parece que é nosso destino, não, Elf?
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Re: [PMD]A Jornada de Ethan
Terceiro Capítulo
Execução Aurora
Finalmente estou de volta! Percebi que alguém [Que atualmente está preso dentro do armário] andou contando algumas coisas sobre a história... Mas eu estou de volta agora, e é isso que importa. Sim, eu acabei indo parar em um consultório de uma psicóloga. Decidi não falar nada para a minha avó nos próximos dias, meses ou quem sabe anos. Mais daí até provar que focinho de porco não é tomada, já viu né?Execução Aurora
Ethan apresentou Kate não foi? Bem... Ela não é má pessoa, só é mal acostumada. Bem, acho que já está na hora de puxar algumas pontas do nó que se tornou o grupo de mistérios que temos em nossa história.
O grupo havia montado uma fogueira, e estavam os três em volta dela. Elf tinha os braços cruzados em cima da cabeça, apoiando-a nelas, todo largado, e com os olhos fechados. Kate e Ethan estavam sentados um pouco mais longe, um a frente do outro. No mesmo dia, eles pegaram os dois criminosos que tinham derrotado e os deixaram dentro da casa. Andaram um tempo e depois de chegar a um lugar perto de uma floresta, possivelmente a entrada, na qual eles deixaram suas coisas, pegaram pedaços de madeira e armaram uma fogueira. Passou um tempo e cá estamos.
Ethan perguntou para ela o que tinha acontecido para acabar na mira de criminosos mercenários que possivelmente a trocariam por uma porção de dinheiro. Ela revirou os olhos, começou a olhar para um cantinho, e resolveu declarar: Tinha fugido de casa. Mas precisava contar toda sua história.
Camus é um reino longínquo do norte, cheio de neve, o qual sofria problemas pela sua escassez de alimentos. Os píleos estavam começando a ter muitos problemas com a comida, ficavam doentes e alguns até morriam. Isso acabou chegando aos ouvidos do rei, que nem estava se importando. Os conselheiros e os outros nobres poderiam ter resolvido, mas eram muito orgulhosos para ser dependente de algum outro reino, vila ou que quer fosse. O rei? Estava absolutamente fora. Seu corpo estava ali, mas sua cabeça estava fora de lá. Foi então que sua mulher acabou traindo Camus, e fugiu do reino, deixando o rei absolutamente traumatizado, embora tenha deixado um recado que ele ignorou. Ficou bem pior, e não queria mais saber de nada. Ele era um Blastoise gigante, e ver ele depressivo preocupava a todos.
Não só o rei virou piada entre os pokémons do reino, mas também o próprio reino entre os outros lugares de todo o país. Nada podia ser pior. Darkrai se aproveitou do fato de um reino que era uma das maiores bases da Heaven estar nesse estado, e provocou Cresselia. Ela perdeu a cabeça e só encontrou uma saída: destruir o reino de Camus. Ela disse que iria lançar tudo pelos ares, mas pediu para que Blastoise fosse morar com ela, já que sendo um capitão de divisão, era muito importante. Pela primeira vez em tempos, ele ficou sério e tomou sua decisão: iria destruir seu próprio reino, a única marca de sua tão grande dor.
Cresselia então o levou para a parte mais funda de sua ilha, onde eles encontraram uma estrutura metálica, cheia de fios soltos, canos esquisitos e tortos, entre várias coisas que davam a impressão de ser um emaranhado de coisas de ferro. Essa era sua bomba que tinha guardado para um grande ataque. Era a “Execução Aurora”. Mas ela tinha um certo plano, mandou um soldado pronto para a morte para Dark Crater, convidar Darkrai para uma batalha final. Mas é claro que ela pretendia fazê-lo morrer bombardeado.
Ele acabou aceitando, e foi até Camus. Muitas pessoas acabaram por morrer esse dia, apenas com os ataques de Darkrai e seus subordinados. Havia muitas explosões e destruição, com corpos para todos os cantos. A Execução Aurora estava estrategicamente posicionada no local do encontro. Alguns homens da Heaven estavam lá, obviamente. Uma batalha intensa explodiu até que o lendário das trevas chegasse ao lugar combinado.
Quando tudo parecia se acalmar, ele matou todos os membros da equipe de Cresselia que estavam naquele lugar, e disse que esperava ela chegar. Por uma estranha razão, ele conseguiu descobrir sobre a bomba e sua posição, e ameaçou enviá-la até a ilha de sua antiga parceira caso ela não viesse lutar.
No mesmo instante, alguém pisava na cidade. Um Blastoise. Um não, uma. Era a antiga rainha que trazia consigo uma pequena criança, a sua filha, assim como prometido no texto que havia escrito, o qual o rei ignorou. A menina se chamava Kate, uma Squirtle, e tinha aparentemente uns 5 anos. Ela estava agarrada a perna de sua mãe, que não largava por nenhuma razão.
Ela foi atingida. Não havia o que fazer, Kate estava vendo sua mãe morrer em sua frente, e tudo por causa de um ataque aquático que tinha vindo de um estranho e grande vulto que estava irreconhecível por causa da fumaça que havia. As frases finais de sua mãe foram para que ela fugisse, fugisse para um dia retornar, com glória, e poder levantar Camus do zero, fazendo-o prosperar como nunca antes. Depois disso, sua mão caiu e seu espírito já não habitava mais aquele corpo cansado.
As lágrimas que corriam pelo rosto da pequena menininha eram completamente enlouquecedoras. Sua mãe era tudo que ela tinha, e em sua pequena cabecinha, tudo aquilo era demais para se aguentar. Num último instante, ela apenas conseguiu dar poucos passos para fora daquele lugar, antes que tudo voasse pelos ares, deixando tudo insanamente destruído. Haviam apenas chamas e estilhaços por todos os lugares, restos de casas e tudo isso abaixo de uma lua cheia que brilhava estranhamente vermelha como se estivesse manchada de sangue. Um reflexo no céu.
O estranho reflexo começou a se desfazer, e se refazer de novo, na forma de uma figura negra, com pontos vermelhos e brancos. Era Darkrai, que tinha se substituído antes que Cresselia destruísse tudo a distância. Ele pousou lá, e começou a olhar para todos os lados, com um rosto de expressão neutra. Kate estava imóvel, não conseguia comandar os movimentos de seu corpo. Apenas continuou lá, parada, ao que o vulto sumiu de repente. Apenas sentiu um vento passar e Darkrai parou atrás dela. Apenas ouviu sua voz ameaçadora, dizendo que ela com certeza se tornaria alguém... Interessante. E sumiu. Ela se virou, e correu como nunca antes. Tentou se livrar o mais rápido possível daquelas lembranças, mais era algo inesquecível.
Passou os próximos 10 anos se virando como uma bandida, roubando, ameaçando e fazer várias coisas injustas. Mas era seu único jeito de conseguir sobreviver, sem qualquer outra opção. Então, foi capturada em um bar vazio pelos dois criminosos fedorentos. Os dois a traziam até ali para se encontrar com alguém, provavelmente alguém da Heaven Army, subordinados de seu pai ou até mesmo ele próprio. Ela prometeu se vingar dele algum dia, e iria conseguir completar seu desejo, mesmo se isso custasse as coisas que mais a importavam.
O dia finamente tinha amanhecido e a fogueira já havia se apagado há tempos. Os três se prepararam e continuaram a andar. Após algum tempo, conseguiram chegar em Happywind City, a cidade dos pokémons voadores. Mas ela estava vazia demais para um lugar conhecido por estar sempre cheio...
Eu sei que o cap está beeeeeem menor, mas é que eu o fiz apenas para não deixar a fic desatualizada. Té +! ;D
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Re: [PMD]A Jornada de Ethan
Uau... *-*. Mano nunca vi uma fic tão perfeita. Nota 10 pra ela. Primeiramente o tema. PMD é um assunto pouco explorado. Todos os escritores querem: "A vou fazer uma fanfic de pokémon. O personagem principal sera eu. Encontrarei pokémons legais, lendários, vários amigos e ganharei a liga! *Vomitando arco-iris de tão feliz da ideia*".
Sem comparação, Ta perfeita '-'. Sei lá. Mas isso ai me lembrou One Piece. Ethan= Luffy, Elf= Zoro, Kate= Nami, quando chegará o personagem parecido com o Usoop? e.ê Tá parei#
Ganhou um leitor e fã. Esperando próximo capitulo. ^^
Sem comparação, Ta perfeita '-'. Sei lá. Mas isso ai me lembrou One Piece. Ethan= Luffy, Elf= Zoro, Kate= Nami, quando chegará o personagem parecido com o Usoop? e.ê Tá parei#
Ganhou um leitor e fã. Esperando próximo capitulo. ^^
Re: [PMD]A Jornada de Ethan
Obrigado mesmo Platinum. Confesso que lia One Piece quando idealizei essa fic, mas tenho planos para rumos bem diferentes da história. Anyway, seu personagem vai aparecer lá pelo capítulo 8. Muito obrigado po ter enviado.
Aqui é SASQUE_OTIRRA, ou melhor, é Lucas. Parece que não preciso mais esconder meu nome. Coisas estranhas vem acontecido e eu acho que é melhor acelerarmos os fatos. De qualquer forma, muito em breve estaremos partindo para o mundo Pokémon novamente, e não poderei lhes contar fatos mais avançados sobre nossa história. Então, eu vou começar logo a minha narração de hoje e lhes apresentar Bill e Spicer. Os dois serão muito importantes daqui pra frente, então vamos contando logo.
Em meio à toda escuridão que lhes cercava, Ethan podia ver que o caminho que os separava de Happywind era bem pequeno. Havia algumas árvores em poucos lugares, mas o fato que se podia garantir era que aquele era um grande vale, e a cidade ficava bem no meio dele recostada à montanha posterior. Boa parte do caminho estava recoberta de neve, e tudo que podia ver era iluminado pela luz da fogueira que ainda restava acesa. Elf e Kate já estavam dormindo, e só ele ainda se aguentava sem dormir. Parecia que o Pokémon grama tinha se ferido um pouco na batalha de mais cedo, e isso podia ser algo para eles se preocuparem.
O Pokémon com insônia se certificou de não prejudicar nenhum deles, e também ver se não estava frio. Seu pensamento se confirmou e ele viu que o tempo estava em uma temperatura agradável, por mais que o vento fosse tão repetitivo naquela área que fazia até um leve zumbido quando batia nas paredes de montanhas ou até mesmo nas árvores. Ele, que já admitia estar cheio de sono, resolveu apagar a fogueira e se deitou.
No dia seguinte, Kate lhe acordou depressa, informando que haviam acontecido alguns barulhos estranhos vindos da direção da cidade. Ele perguntou por Elf, que não estava por ali, e ela respondeu que ele estava pelas redondezas, para saber se não havia nenhum inimigo próximo escondido em algum lugar.
Os dois se levantaram, se arrumaram e se livraram de todas as pistas que os identificavam por ali. Eles então saíram andando em direção à cidade, e em algum ponto Elf se juntou a eles, afirmando não ter visto ninguém por ali, mas de qualquer forma era melhor apertarem o passo e chegarem em Happywind o mais rápido possível.
Happywind era conhecida como a cidade do movimento. Não só por estar localizada em um lugar onde o vento nunca para, mas existem realmente muitos e muitos pokémons pássaros por ali, sendo um lugar que não para vazio, sempre cheio de gente, cheio de entretenimento, e daí vinha o Happy da cidade. Mas algo estava errado. Assim que os três chegaram, não viram se quer uma única criatura por ali. Pelo contrário, podiam ver muito bem os detalhes das construções daquele lugar. Pareciam mais estruturas de barro reluzente, que se iluminava com a luz do sol. Apesar de se dar uma ideia de rusticidade, todos os edifícios tinham o estilo de império medieval chinês. Alguns até mesmo tinham detalhes ornamentais e jardins exatamente iguais a alguns da Terra. Como se fossem copiados.
Os jovens continuaram andando, passando pelas ruas da cidade, que estando vazias eram realmente muito amedrontadoras. A cultura deles eram deixar estranhas e assustadoras máscaras bem no portão de casa para afastar os maus espíritos.
- Acho que não são só os maus espíritos que se afastam daqui. – Disse Kate, se agarrando no braço de Ethan, ao que ela virou os olhos e começou a olhar para a parte de cima da cidade, já que, como eu disse, esta era construída na parede de uma montanha. – Será que vamos ter que subir até lá em cima para encontrara alguma pessoa?
- Fique quieta! – Sibilou Elf, que se escondeu atrás de um latão e puxou os outros dois para o mesmo lugar. Ele observava outro lado, que se seguia pelas casas enfileiradas à beira de um rio com uma forte correnteza. No meio de uma delas, onde havia uma separação e os raios de sol iluminavam bem, era possível ver dois pokémons conversando. Um era um cachorro negro, com feições ferozes, e algumas espécies de ossos espalhados pelo corpo. O outro era uma bola roxa flutuante com alguns furos de onde saía uma fumaça de coloração misteriosa.
- ...Todos? – Era o que eles tinha conseguido pegar para ouvir em meio à conversa quando o Koffing falava.
- Não, parece que o líder ainda não foi capturado, e esse eles se encontrarem, e principalmente, se eles se unirem, teremos graves problemas. – Respondeu o canino de cor preta, um Houndour. – de qualquer forma, não foram grandes desafios e não consigo ver nenhuma razão para ter chamado eu, um Tenente, para uma missão de campo como essa.
- Hmm... – Resmungou o Pokémon venenoso – Vamos andando para nos preparar, talvez poderemos ter problemas caso não o façamos antes de captura-los. Os dois então começaram a andar, e por um mínimo segundo, Elf jurou que o Houndour tinha o visto. Mas este simplesmente mexeu a cabeça, olhou para a frente e voltou a andar na direção em que estava antes.
Os três então esperaram um certo tempo, e foram se espreitando até chegar no exato lugar em que a poucos segundos os outros dois estavam conversando. Todos perceberam que tudo aquilo garantia altas chances de problemas. Assim que eles pararam, começaram a olhar pasmos um para os outros.
- O que será que...? – Kate dizia, ao que algo, ou alguém, acertou sua cabeça.
- Bill, seu idiota! – Gritou uma voz vociferante e extremamente clássica e heroica.
- Me... Desculpe... – Disse um Pokémon pássaro, branco, cinza e pouquíssimos tons em preto. Era um Starly.
Quarto Capítulo
Cidade Iluminada
Cidade Iluminada
Aqui é SASQUE_OTIRRA, ou melhor, é Lucas. Parece que não preciso mais esconder meu nome. Coisas estranhas vem acontecido e eu acho que é melhor acelerarmos os fatos. De qualquer forma, muito em breve estaremos partindo para o mundo Pokémon novamente, e não poderei lhes contar fatos mais avançados sobre nossa história. Então, eu vou começar logo a minha narração de hoje e lhes apresentar Bill e Spicer. Os dois serão muito importantes daqui pra frente, então vamos contando logo.
Em meio à toda escuridão que lhes cercava, Ethan podia ver que o caminho que os separava de Happywind era bem pequeno. Havia algumas árvores em poucos lugares, mas o fato que se podia garantir era que aquele era um grande vale, e a cidade ficava bem no meio dele recostada à montanha posterior. Boa parte do caminho estava recoberta de neve, e tudo que podia ver era iluminado pela luz da fogueira que ainda restava acesa. Elf e Kate já estavam dormindo, e só ele ainda se aguentava sem dormir. Parecia que o Pokémon grama tinha se ferido um pouco na batalha de mais cedo, e isso podia ser algo para eles se preocuparem.
O Pokémon com insônia se certificou de não prejudicar nenhum deles, e também ver se não estava frio. Seu pensamento se confirmou e ele viu que o tempo estava em uma temperatura agradável, por mais que o vento fosse tão repetitivo naquela área que fazia até um leve zumbido quando batia nas paredes de montanhas ou até mesmo nas árvores. Ele, que já admitia estar cheio de sono, resolveu apagar a fogueira e se deitou.
No dia seguinte, Kate lhe acordou depressa, informando que haviam acontecido alguns barulhos estranhos vindos da direção da cidade. Ele perguntou por Elf, que não estava por ali, e ela respondeu que ele estava pelas redondezas, para saber se não havia nenhum inimigo próximo escondido em algum lugar.
Os dois se levantaram, se arrumaram e se livraram de todas as pistas que os identificavam por ali. Eles então saíram andando em direção à cidade, e em algum ponto Elf se juntou a eles, afirmando não ter visto ninguém por ali, mas de qualquer forma era melhor apertarem o passo e chegarem em Happywind o mais rápido possível.
Happywind era conhecida como a cidade do movimento. Não só por estar localizada em um lugar onde o vento nunca para, mas existem realmente muitos e muitos pokémons pássaros por ali, sendo um lugar que não para vazio, sempre cheio de gente, cheio de entretenimento, e daí vinha o Happy da cidade. Mas algo estava errado. Assim que os três chegaram, não viram se quer uma única criatura por ali. Pelo contrário, podiam ver muito bem os detalhes das construções daquele lugar. Pareciam mais estruturas de barro reluzente, que se iluminava com a luz do sol. Apesar de se dar uma ideia de rusticidade, todos os edifícios tinham o estilo de império medieval chinês. Alguns até mesmo tinham detalhes ornamentais e jardins exatamente iguais a alguns da Terra. Como se fossem copiados.
Os jovens continuaram andando, passando pelas ruas da cidade, que estando vazias eram realmente muito amedrontadoras. A cultura deles eram deixar estranhas e assustadoras máscaras bem no portão de casa para afastar os maus espíritos.
- Acho que não são só os maus espíritos que se afastam daqui. – Disse Kate, se agarrando no braço de Ethan, ao que ela virou os olhos e começou a olhar para a parte de cima da cidade, já que, como eu disse, esta era construída na parede de uma montanha. – Será que vamos ter que subir até lá em cima para encontrara alguma pessoa?
- Fique quieta! – Sibilou Elf, que se escondeu atrás de um latão e puxou os outros dois para o mesmo lugar. Ele observava outro lado, que se seguia pelas casas enfileiradas à beira de um rio com uma forte correnteza. No meio de uma delas, onde havia uma separação e os raios de sol iluminavam bem, era possível ver dois pokémons conversando. Um era um cachorro negro, com feições ferozes, e algumas espécies de ossos espalhados pelo corpo. O outro era uma bola roxa flutuante com alguns furos de onde saía uma fumaça de coloração misteriosa.
- ...Todos? – Era o que eles tinha conseguido pegar para ouvir em meio à conversa quando o Koffing falava.
- Não, parece que o líder ainda não foi capturado, e esse eles se encontrarem, e principalmente, se eles se unirem, teremos graves problemas. – Respondeu o canino de cor preta, um Houndour. – de qualquer forma, não foram grandes desafios e não consigo ver nenhuma razão para ter chamado eu, um Tenente, para uma missão de campo como essa.
- Hmm... – Resmungou o Pokémon venenoso – Vamos andando para nos preparar, talvez poderemos ter problemas caso não o façamos antes de captura-los. Os dois então começaram a andar, e por um mínimo segundo, Elf jurou que o Houndour tinha o visto. Mas este simplesmente mexeu a cabeça, olhou para a frente e voltou a andar na direção em que estava antes.
Os três então esperaram um certo tempo, e foram se espreitando até chegar no exato lugar em que a poucos segundos os outros dois estavam conversando. Todos perceberam que tudo aquilo garantia altas chances de problemas. Assim que eles pararam, começaram a olhar pasmos um para os outros.
- O que será que...? – Kate dizia, ao que algo, ou alguém, acertou sua cabeça.
- Bill, seu idiota! – Gritou uma voz vociferante e extremamente clássica e heroica.
- Me... Desculpe... – Disse um Pokémon pássaro, branco, cinza e pouquíssimos tons em preto. Era um Starly.
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Re: [PMD]A Jornada de Ethan
Olá! Lembra de mim?
Vim comentar na continuação de sua HQ. Li apenas o prológo pois estava sem tempo, mais isso me fes me deixar... MEGA SURPRESO!
Você juntou todas as lendas e deixou do seu jeito e ainda fes fazer sentido! Desde a criação de Arceus até a história mais recente, de quando Deoxys caiu na Terra! (Só faltou dizer que ele caiu naquela ilha, nas Sevii Islands xD)
Cara, só posso dizer isso, ta PERFEITO! Meus parabens novamente!
Vim comentar na continuação de sua HQ. Li apenas o prológo pois estava sem tempo, mais isso me fes me deixar... MEGA SURPRESO!
Você juntou todas as lendas e deixou do seu jeito e ainda fes fazer sentido! Desde a criação de Arceus até a história mais recente, de quando Deoxys caiu na Terra! (Só faltou dizer que ele caiu naquela ilha, nas Sevii Islands xD)
Cara, só posso dizer isso, ta PERFEITO! Meus parabens novamente!
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"They shouldn't have messed with me..."
~Palkia- Membro
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Frase pessoal : Kakushigoto
Re: [PMD]A Jornada de Ethan
Olá Ali o/
Gostei mesmo da sua fic, eu tinha lido, mas só hoje vim comentar, não precisava me lembrar e.e
Muito bem, você consegue equilibrar diálogo e narração, nem eu consigo isso, estou orgulhoso *o*
Mas você peca em dois pontinhos sir: Crase. Você tá errando e muito em locais onde se deve colocar a bendita, toma cuidado com isso.
Amo Pokémons aquáticos, por isso i liked Ethan e.e
Ah, o outro erro: Colocá-la, fechá-la. Viu os acentos, sim eles existem aí também e.e
Pois bem, um último errinho que notei depois foi a troca de vem e tem, cuidado -q
Inté mais cbo, CROCANTE o/
Gostei mesmo da sua fic, eu tinha lido, mas só hoje vim comentar, não precisava me lembrar e.e
Muito bem, você consegue equilibrar diálogo e narração, nem eu consigo isso, estou orgulhoso *o*
Mas você peca em dois pontinhos sir: Crase. Você tá errando e muito em locais onde se deve colocar a bendita, toma cuidado com isso.
Amo Pokémons aquáticos, por isso i liked Ethan e.e
Ah, o outro erro: Colocá-la, fechá-la. Viu os acentos, sim eles existem aí também e.e
Pois bem, um último errinho que notei depois foi a troca de vem e tem, cuidado -q
Inté mais cbo, CROCANTE o/
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Kurosaki Mud- Membro
- Idade : 30
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Data de inscrição : 24/06/2010
Frase pessoal : O..o
Re: [PMD]A Jornada de Ethan
Gostei da sua fic, ela é boa, mesmo não gostando de PMD, as fics de PMD desse forum tao me agradando, sua ortografia é boa, raramente vejo um erro. Parabéns. Espero o próximo capítulo.
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Comente em minha fic:
Pokémon: The Kanto World
Inscrevam-se para a minha futura fic.
Oi
É meu fã? Usa isso aí:
Jiggly- Membro
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Frase pessoal : Tentando fazer um avatar/sign
Re: [PMD]A Jornada de Ethan
Três comentários \o/
@~Palkia
Thank you. Muito obrigado por vir comentar novamente, e que bom que tem gostado. Espero que continue acompanhando!
@Mud_ril
Mudrillo! Você veio! WEEEEEE! Hmm, que bom que gostou. Quanto a crase, meu grande problema é que muitas vezes desconfio da correção automática do Word, e acabo por não seguir muitas vezes, por mais que elas estejam certas de vez em quando. Quanto aos acentos, essa é uma outra coisa do Word. Mas na verdade é que nesse caso ele nomralmente me aconselha a retirar o acento. E eu caio como um patinho... e_e Vou prestar mais atenção com os vem e tem daqui pra frente.
@Jiggly
Que bom que gostou, Jiggly! É claro que de vez em quando ainda cometo alguns errinhos, mas só o Mud pra perceber mesmo. As fics de PMD são as minhas favoritas na verdade, e eu acho que tem umas muito boas aqui no fórum. Anyway, te vejo por aí!
Bem pessoal, 5º capítulo e 5 páginas. Espero que gostem! Main Post atualizado.
Lucas de novo. Eu e Ethan temos conversado bastante recentemente, e estamos planejando nossa ida ao Mundo Pokémon novamente. Mas eu não creio que vá lá ser uma boa ideia. Preciso dar uma resposta definitiva a ele, mas por enquanto vou apenas esperar e continuar meus relatos para ver se consigo me distrair.
O Pokémon pássaro ainda estava montado em cima de Kate, e ninguém sabia de onde ele tinha vindo. Elf já começava a se preparar para uma batalha, imaginando que este fosse um inimigo, mas o Starly simplesmente recuou assustado, tropeçando. Logo um grande, forte e elegante Pokémon, como se fosse uma versão maior do Pokémon. Era um Staraptor.
- Droga, acho que fiz algo errado, papai. – Disse o menor. Seu pai o fitou com um olhar furioso.
- Não. – Disse – Eles não são ameaça, Bill. Mas ainda me pergunto quem são...
- Nós somos...
- Primeiro, quem são vocês? – Kate interrompia Ethan.
- Você é um tanto impertinente, garota. – Ele a olhou fixamente. – Meu nome é Spicer, e eu sou o líder de Happywind City. Apresente-se, Bill.
- Bem... – Falava o pombo, se aproximando de Kate. – Como meu pai disse, meu nome é Bill, e eu sou... Hum... Bem... Filho do líder... É...
- Desembucha garoto! – Kate gritava.
- Me-me desculpe – Bill já se recolhia em um canto.
- De qualquer forma, nós somos uma equipe de resgate. – Falou Elf.
- E qual o seu nome? – Perguntou Spicer.
- Nós ainda não decidimos exatamente, mas acho que isso não é impor...
- O nome da equipe é... Eternal Light! – Falou Ethan.
Spicer os fitou discretamente, e se se encostou a uma parede dos edifícios mais próximos. Ele parecia pensar um tanto, ao que parou, e olhou para Ethan.
- Sabe Ethan, eu não acho que... – Kate dizia, até ser interrompida.
- Eu tenho uma missão para vocês. – Esbravejou Spicer com seu tom autoritário, cortando a outra. – Me sigam, e vou lhes explicar a situação.
Ele logo levantou voo, e seu filho desastrado o seguiu em suas loucas batidas de asas. Ethan ficou um pouco perplexo por que queriam que os seguissem, mas logo viu que Elf começou a pular pelos prédios e Kate foi seguindo pelas passagens que Bill abria para ela. Ficou pensando que era um tanto estranho essa aproximação dele por ela, mas se situou e começou a correr.
Após um tempo, o Pokémon crocodilo azul chegou a um edifício que era um tanto maior que os outros, não em questão de altura, mas sim de espaço físico. Quando entrou, viu que os quatro o esperavam em uma espécie de círculo. Ele logo se juntou ao grupo e o Staraptor tomou a antemão da conversa.
- Bem, há alguns dias, nossa vila estava como sempre, bem cheia e sem problemas, com todos nós vivendo nossas vidas, e o lugar cheio de pokémons. Até que uma dupla de malandros apareceu por aqui dizendo ser uma equipe de resgate sem suprimentos. Nós, como sempre, estávamos dispostos a ajudar, e acabamos por dar informações demais sobre nós, e eles conseguiram planejar e efetuar um grande golpe, aprisionando todos da cidade, menos eu e meu filho, em minha base no topo da montanha. Mas logo que perceberam nossa ausência, foram atrás de nós. E é aí que vocês entram. Eu tenho um plano de resgate.
- O quê?! – Kate já fazia um escândalo. – Por que vocês mesmos não vão lá e os derrotam?
- Porque nossos companheiros estão sob a mira deles. – Spicer respondeu. – E só uma entrada sorrateira poderá distanciá-los. Escutem. Eu irei chegar para lutar com eles e distraí-los, enquanto vocês três invadem e libertam os outros, que estão em uma grande jaula de ferro.
- Ma-mas e e-eu, papai? – Bill estava nervoso.
- Você ficará aqui, lógico. – Falou Spicer.
- É que.. E-eu queria ir...
- Eu já disse que não. Você tem que me respeitar e...
- Nós vamos leva-lo então. – Disse Ethan.
- Mas Ethan, acho que ao fim do plano nós já teremos que ir embora e não nos veremos mais. – Falou Elf.
- De qualquer forma, ele vai conosco. – Ethan estava determinado a ajuda-lo.
- Se você diz, muito obrigado. – Bill parecia bem feliz.
- Por mim tanto faz, mas não reclamem caso ele atrapalhe. – Spicer simplesmente abriu suas asas imponentes e saiu voando.
Os quatro se olharam, e perceberam que era hora de agir, e eles teriam que ir rápido.
Logo que a tarde caiu, o grupo chegou à entrada da tal base. Bill explicou que lá era o centro de operações de seu pai, e agora estava servindo como a prisão de Houndour e Koffing. Eles entraram na casa circular, que era até que um tanto alta e espaçosa, feita dos mesmos materiais de todas as outras coisas da cidade. Eles foram andando por alguns corredores estreitos, e logo chegaram ao grande salão escuro em que havia uma grande jaula enferrujada, cheia de pokémons pássaros.
- Ei pessoal, sou eu, Bill! – Gritou ele. – Estamos aqui para soltá-los!
- Não, Bill. – Um Noctowl dizia, um tanto assustado. – É uma armadilha.
- O quê? – Ele perguntou, ao que o Houndour e o Koffing de antes apareceram, segurando prendendo Kate e Ethan em uma espécie de rede.
- Ah, droga, não consigo me mexer. – Ethan reclamava, preso junto com a outra.
- É impossível, meu pai foi derrotado? – O pássaro parecia um tanto incorfomado.
- Sim, o derrotamos facilmente. – O Houndour estava confiante.
- Não... Não pode ser... – Por muito tempo, Bill acreditou que seu pai fosse um grande herói, mas seria ele derrotado assim? Não podia ser. E ele estava certo.
- Nunca me derrotariam! – Gritou Spicer, adentrando no recinto se arrastando.
- Como?! Koffing, você não garantiu que seu veneno deixaria ele se mexer por um bom tempo? – Houndour gritava, por ser um tenente, oficial superior.
- Eu não sei o que aconteceu. – O Pokémon venenoso estava meio inquieto. – Era para ele permanecer dormindo por dias.
- De qualquer forma, vamos lutar agora! – Gritava novamente. – E vamos derrota-los!
- Vamos lá! – Elf gritou, avançando.
Ambos eram de tipos mais efetivos do que os dele, mas não era motivo para se recuar. Ele tentou alguns ataques físicos, causando certo dano em Houndour, ao que este tentava mordê-lo e esquivar ao mesmo tempo. Logo se tornou um combate de atacar e desviar, ao que Elf acertou um soco em cheio no Pokémon cão e este acabou cambaleando para trás. Ele se levantou e gritou, criando uma imensa onda de chamas:
- Flamethrower!
Elf foi acertado em cheio, e sendo frágil por causa do tipo, acabou se ferindo e queimando gravemente. Quando este foi tentar mais um golpe, Spicer entrou na frente e espantou as chamas com o vento criado por suas asas. Ele tentou atacar seu oponente, mas Koffing entrou na frente lançando mais tipos variados de ataques venenosos nele, que já estava um tanto frágil. Os dois já estavam derrotados. Só restava Bill. O Houndour avançou em seu pai, e ele entrou na frente com um Peck para protegê-lo, fazendo o outro sair rolando para trás.
- Ah, desgraçado. – Reclamou o Pokémon de fogo. O Koffing então avançou, mas ao que Bill desviou, percebeu que seu alvo era na verdade Kate e Ethan. Ele então saiu voando para salvá-los, mas não conseguiu preparar um ataque, acabando por receber o dano no lugar deles.
Enfim, estavam todos caídos, derrotados.
- Este é o seu fim! – Gritou Houndour, preparando algum tipo de ataque de fogo para acertar a todos, mas alguém entrou no lugar e interrompeu a coisa toda.
- Estamos aqui para prendê-los! – Gritou um Pokémon meio-azul, com algumas marcas na cabeça e uma forma um tanto humana. E eram dois. Tyler e Jim, os Machops.
- Ah droga, são caras da Heaven. – Falou Houndour um tanto desanimado. – Isso vai dar problema pra nós, mas se nos livrarmos deles, por outro lado, poderemos ter uma promoção...
- E parece que não só Elf e sua equipe estão aqui, como alguns vermes da Darkura também. – Disse Jim, cerrando seus punhos. – Vamos lutar Tyler!
Os quatro então engataram em um combate. Spicer pegou Elf e o levou para perto dos outros, cortando a rede. Ele olhou para eles e disse:
- É melhor irem. – Falou. – Nós conseguiremos manter a situação por aqui, mas vocês estão um tanto fracos, e podem ser perseguidos daqui.
- Hitmonchan... – Elf falava fraco. – Aquele inseto deve estar por aqui...
- Por favor, vão. – Spicer continuava. – Eu entrarei em contato assim que possível. Há um caminho mais rápido pelo norte da vila.
- Tudo bem. – Falou Ethan, ajudando Elf a correr dali. Os três já estavam um tanto distantes, quando o Staraptor se virou para o filho e falou algo.
- Sim papai, eu quero ir com eles. – Bill concordava. – Mas será que eu não estaria te abandonando aqui?
- Filho, acredite, eu sei me virar. – Pai e filho se olhavam. O último então levantou voo e foi na direção de seus novos amigos. Lembranças ecoavam em sua mente.
Era uma linda noite em Happywind, e a lua brilhava cheia em meio a um céu estrelado.
- Está uma bela noite, não é, pai? – Bill estava feliz novamente. Ele e seu pai estavam sentados
olhando para o alto, deitados no alto da colina.
- Por favor, Bill. – Falava seu pai. – Não me chame de pai. Isso me faz lembrar que você está crescendo, e logo vai ter uma vida só sua. Além de que me faz sentir velho.
- Tudo bem, papai. – Ele concordou. – Eu prometo.
- Adeus! – Gritou ele. – Pai!
E logo se reuniu com os outros, se tornando o mais novo membro da Eternal Light. Mas em outro lugar, em ruínas de uma montanha gigantesca e cheia de neve, dois conversavam:
- Mestre, parece que uma equipe está dando problemas para a Heaven e a Darkura Army. – Falou uma Pokémon branca, com algumas partes verdes, como se formasse um vestido. Uma Gardevoir.
- E o que tem demais? – Perguntou uma figura envolta nas sombras, o que impedia a vista de qualquer detalhe. – Deve ser só mais um grupo de retardados.
- O mais interessante, sem dúvida, é que... – Ela dizia. – Ele é um dos únicos dois sobreviventes de Rellena. E nós dois sabemos que você é o outr...
- Sei, sei, sei. – Ele estava impaciente. – Se retire, por favor.
E ela o fez. Saiu da sala em que estavam.
- Você conseguiu Ethan. A Eternal Light está na ativa.
@~Palkia
Thank you. Muito obrigado por vir comentar novamente, e que bom que tem gostado. Espero que continue acompanhando!
@Mud_ril
Mudrillo! Você veio! WEEEEEE! Hmm, que bom que gostou. Quanto a crase, meu grande problema é que muitas vezes desconfio da correção automática do Word, e acabo por não seguir muitas vezes, por mais que elas estejam certas de vez em quando. Quanto aos acentos, essa é uma outra coisa do Word. Mas na verdade é que nesse caso ele nomralmente me aconselha a retirar o acento. E eu caio como um patinho... e_e Vou prestar mais atenção com os vem e tem daqui pra frente.
@Jiggly
Que bom que gostou, Jiggly! É claro que de vez em quando ainda cometo alguns errinhos, mas só o Mud pra perceber mesmo. As fics de PMD são as minhas favoritas na verdade, e eu acho que tem umas muito boas aqui no fórum. Anyway, te vejo por aí!
Bem pessoal, 5º capítulo e 5 páginas. Espero que gostem! Main Post atualizado.
Quinto Capítulo
Plano de Fuga
Plano de Fuga
Lucas de novo. Eu e Ethan temos conversado bastante recentemente, e estamos planejando nossa ida ao Mundo Pokémon novamente. Mas eu não creio que vá lá ser uma boa ideia. Preciso dar uma resposta definitiva a ele, mas por enquanto vou apenas esperar e continuar meus relatos para ver se consigo me distrair.
O Pokémon pássaro ainda estava montado em cima de Kate, e ninguém sabia de onde ele tinha vindo. Elf já começava a se preparar para uma batalha, imaginando que este fosse um inimigo, mas o Starly simplesmente recuou assustado, tropeçando. Logo um grande, forte e elegante Pokémon, como se fosse uma versão maior do Pokémon. Era um Staraptor.
- Droga, acho que fiz algo errado, papai. – Disse o menor. Seu pai o fitou com um olhar furioso.
- Não. – Disse – Eles não são ameaça, Bill. Mas ainda me pergunto quem são...
- Nós somos...
- Primeiro, quem são vocês? – Kate interrompia Ethan.
- Você é um tanto impertinente, garota. – Ele a olhou fixamente. – Meu nome é Spicer, e eu sou o líder de Happywind City. Apresente-se, Bill.
- Bem... – Falava o pombo, se aproximando de Kate. – Como meu pai disse, meu nome é Bill, e eu sou... Hum... Bem... Filho do líder... É...
- Desembucha garoto! – Kate gritava.
- Me-me desculpe – Bill já se recolhia em um canto.
- De qualquer forma, nós somos uma equipe de resgate. – Falou Elf.
- E qual o seu nome? – Perguntou Spicer.
- Nós ainda não decidimos exatamente, mas acho que isso não é impor...
- O nome da equipe é... Eternal Light! – Falou Ethan.
Spicer os fitou discretamente, e se se encostou a uma parede dos edifícios mais próximos. Ele parecia pensar um tanto, ao que parou, e olhou para Ethan.
- Sabe Ethan, eu não acho que... – Kate dizia, até ser interrompida.
- Eu tenho uma missão para vocês. – Esbravejou Spicer com seu tom autoritário, cortando a outra. – Me sigam, e vou lhes explicar a situação.
Ele logo levantou voo, e seu filho desastrado o seguiu em suas loucas batidas de asas. Ethan ficou um pouco perplexo por que queriam que os seguissem, mas logo viu que Elf começou a pular pelos prédios e Kate foi seguindo pelas passagens que Bill abria para ela. Ficou pensando que era um tanto estranho essa aproximação dele por ela, mas se situou e começou a correr.
Após um tempo, o Pokémon crocodilo azul chegou a um edifício que era um tanto maior que os outros, não em questão de altura, mas sim de espaço físico. Quando entrou, viu que os quatro o esperavam em uma espécie de círculo. Ele logo se juntou ao grupo e o Staraptor tomou a antemão da conversa.
- Bem, há alguns dias, nossa vila estava como sempre, bem cheia e sem problemas, com todos nós vivendo nossas vidas, e o lugar cheio de pokémons. Até que uma dupla de malandros apareceu por aqui dizendo ser uma equipe de resgate sem suprimentos. Nós, como sempre, estávamos dispostos a ajudar, e acabamos por dar informações demais sobre nós, e eles conseguiram planejar e efetuar um grande golpe, aprisionando todos da cidade, menos eu e meu filho, em minha base no topo da montanha. Mas logo que perceberam nossa ausência, foram atrás de nós. E é aí que vocês entram. Eu tenho um plano de resgate.
- O quê?! – Kate já fazia um escândalo. – Por que vocês mesmos não vão lá e os derrotam?
- Porque nossos companheiros estão sob a mira deles. – Spicer respondeu. – E só uma entrada sorrateira poderá distanciá-los. Escutem. Eu irei chegar para lutar com eles e distraí-los, enquanto vocês três invadem e libertam os outros, que estão em uma grande jaula de ferro.
- Ma-mas e e-eu, papai? – Bill estava nervoso.
- Você ficará aqui, lógico. – Falou Spicer.
- É que.. E-eu queria ir...
- Eu já disse que não. Você tem que me respeitar e...
- Nós vamos leva-lo então. – Disse Ethan.
- Mas Ethan, acho que ao fim do plano nós já teremos que ir embora e não nos veremos mais. – Falou Elf.
- De qualquer forma, ele vai conosco. – Ethan estava determinado a ajuda-lo.
- Se você diz, muito obrigado. – Bill parecia bem feliz.
- Por mim tanto faz, mas não reclamem caso ele atrapalhe. – Spicer simplesmente abriu suas asas imponentes e saiu voando.
Os quatro se olharam, e perceberam que era hora de agir, e eles teriam que ir rápido.
Logo que a tarde caiu, o grupo chegou à entrada da tal base. Bill explicou que lá era o centro de operações de seu pai, e agora estava servindo como a prisão de Houndour e Koffing. Eles entraram na casa circular, que era até que um tanto alta e espaçosa, feita dos mesmos materiais de todas as outras coisas da cidade. Eles foram andando por alguns corredores estreitos, e logo chegaram ao grande salão escuro em que havia uma grande jaula enferrujada, cheia de pokémons pássaros.
- Ei pessoal, sou eu, Bill! – Gritou ele. – Estamos aqui para soltá-los!
- Não, Bill. – Um Noctowl dizia, um tanto assustado. – É uma armadilha.
- O quê? – Ele perguntou, ao que o Houndour e o Koffing de antes apareceram, segurando prendendo Kate e Ethan em uma espécie de rede.
- Ah, droga, não consigo me mexer. – Ethan reclamava, preso junto com a outra.
- É impossível, meu pai foi derrotado? – O pássaro parecia um tanto incorfomado.
- Sim, o derrotamos facilmente. – O Houndour estava confiante.
- Não... Não pode ser... – Por muito tempo, Bill acreditou que seu pai fosse um grande herói, mas seria ele derrotado assim? Não podia ser. E ele estava certo.
- Nunca me derrotariam! – Gritou Spicer, adentrando no recinto se arrastando.
- Como?! Koffing, você não garantiu que seu veneno deixaria ele se mexer por um bom tempo? – Houndour gritava, por ser um tenente, oficial superior.
- Eu não sei o que aconteceu. – O Pokémon venenoso estava meio inquieto. – Era para ele permanecer dormindo por dias.
- De qualquer forma, vamos lutar agora! – Gritava novamente. – E vamos derrota-los!
- Vamos lá! – Elf gritou, avançando.
Ambos eram de tipos mais efetivos do que os dele, mas não era motivo para se recuar. Ele tentou alguns ataques físicos, causando certo dano em Houndour, ao que este tentava mordê-lo e esquivar ao mesmo tempo. Logo se tornou um combate de atacar e desviar, ao que Elf acertou um soco em cheio no Pokémon cão e este acabou cambaleando para trás. Ele se levantou e gritou, criando uma imensa onda de chamas:
- Flamethrower!
Elf foi acertado em cheio, e sendo frágil por causa do tipo, acabou se ferindo e queimando gravemente. Quando este foi tentar mais um golpe, Spicer entrou na frente e espantou as chamas com o vento criado por suas asas. Ele tentou atacar seu oponente, mas Koffing entrou na frente lançando mais tipos variados de ataques venenosos nele, que já estava um tanto frágil. Os dois já estavam derrotados. Só restava Bill. O Houndour avançou em seu pai, e ele entrou na frente com um Peck para protegê-lo, fazendo o outro sair rolando para trás.
- Ah, desgraçado. – Reclamou o Pokémon de fogo. O Koffing então avançou, mas ao que Bill desviou, percebeu que seu alvo era na verdade Kate e Ethan. Ele então saiu voando para salvá-los, mas não conseguiu preparar um ataque, acabando por receber o dano no lugar deles.
Enfim, estavam todos caídos, derrotados.
- Este é o seu fim! – Gritou Houndour, preparando algum tipo de ataque de fogo para acertar a todos, mas alguém entrou no lugar e interrompeu a coisa toda.
- Estamos aqui para prendê-los! – Gritou um Pokémon meio-azul, com algumas marcas na cabeça e uma forma um tanto humana. E eram dois. Tyler e Jim, os Machops.
- Ah droga, são caras da Heaven. – Falou Houndour um tanto desanimado. – Isso vai dar problema pra nós, mas se nos livrarmos deles, por outro lado, poderemos ter uma promoção...
- E parece que não só Elf e sua equipe estão aqui, como alguns vermes da Darkura também. – Disse Jim, cerrando seus punhos. – Vamos lutar Tyler!
Os quatro então engataram em um combate. Spicer pegou Elf e o levou para perto dos outros, cortando a rede. Ele olhou para eles e disse:
- É melhor irem. – Falou. – Nós conseguiremos manter a situação por aqui, mas vocês estão um tanto fracos, e podem ser perseguidos daqui.
- Hitmonchan... – Elf falava fraco. – Aquele inseto deve estar por aqui...
- Por favor, vão. – Spicer continuava. – Eu entrarei em contato assim que possível. Há um caminho mais rápido pelo norte da vila.
- Tudo bem. – Falou Ethan, ajudando Elf a correr dali. Os três já estavam um tanto distantes, quando o Staraptor se virou para o filho e falou algo.
- Sim papai, eu quero ir com eles. – Bill concordava. – Mas será que eu não estaria te abandonando aqui?
- Filho, acredite, eu sei me virar. – Pai e filho se olhavam. O último então levantou voo e foi na direção de seus novos amigos. Lembranças ecoavam em sua mente.
Flashback
Era uma linda noite em Happywind, e a lua brilhava cheia em meio a um céu estrelado.
- Está uma bela noite, não é, pai? – Bill estava feliz novamente. Ele e seu pai estavam sentados
olhando para o alto, deitados no alto da colina.
- Por favor, Bill. – Falava seu pai. – Não me chame de pai. Isso me faz lembrar que você está crescendo, e logo vai ter uma vida só sua. Além de que me faz sentir velho.
- Tudo bem, papai. – Ele concordou. – Eu prometo.
Fim do Flashback
- Adeus! – Gritou ele. – Pai!
E logo se reuniu com os outros, se tornando o mais novo membro da Eternal Light. Mas em outro lugar, em ruínas de uma montanha gigantesca e cheia de neve, dois conversavam:
- Mestre, parece que uma equipe está dando problemas para a Heaven e a Darkura Army. – Falou uma Pokémon branca, com algumas partes verdes, como se formasse um vestido. Uma Gardevoir.
- E o que tem demais? – Perguntou uma figura envolta nas sombras, o que impedia a vista de qualquer detalhe. – Deve ser só mais um grupo de retardados.
- O mais interessante, sem dúvida, é que... – Ela dizia. – Ele é um dos únicos dois sobreviventes de Rellena. E nós dois sabemos que você é o outr...
- Sei, sei, sei. – Ele estava impaciente. – Se retire, por favor.
E ela o fez. Saiu da sala em que estavam.
- Você conseguiu Ethan. A Eternal Light está na ativa.
cbm- Membro
- Idade : 27
Alerta :
Data de inscrição : 30/05/2010
Frase pessoal : cursando terceiro ano
Re: [PMD]A Jornada de Ethan
OMG, adorei essa Fanfiction. Vi somente o primeiro e segundo capitulo, mas já me tornei fã dessa Fanfiction e fã do Ethan. e.e
Okay, tem uns minimos erros de gramática no primeiro capitulo, falar a palavra "então" quase duas vezes seguidas, mas está tudo bem, você é um excelente escritor e essa idéia de colocar o titulo do episódio na direita deixou-me bem mais confortável, ficou bem legal. LOL
Boa sorte com sua hq, cbm.
Okay, tem uns minimos erros de gramática no primeiro capitulo, falar a palavra "então" quase duas vezes seguidas, mas está tudo bem, você é um excelente escritor e essa idéia de colocar o titulo do episódio na direita deixou-me bem mais confortável, ficou bem legal. LOL
Boa sorte com sua hq, cbm.
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♫ Time to kill :3 ♫ Pokémon Moon Light ♫ Kyou Fakedex ♫ Release |
Re: [PMD]A Jornada de Ethan
Valeu Red por comentar, e agadeço pelos elogios e vou tentar evitar repetições daqui pra frente. Fiz outro cap pequeno para evitar desatualização pessoal, focado em diálogos. Main Post atualizado.
Estou de volta. Andei escutando alguns sons e ainda fui a um festival de música, muito conhecido, sabe? Então permaneço aqui para continuar minha narração sobre a história de Ethan. Onde parei... Ah, sim. Bill entrou pra Eternal Light. Ah, olhe só, estamos quase chegando na parte do ovo do Max. Bem, de qualquer forma, vou continuando.
Os quatro corriam do jeito que podiam. Mesmo estando um tanto cansados e feridos, continuavam sem parar. Ethan ficou preocupado com Spicer, mas Bill garantiu que seu pai era muito forte e seria capaz de se livrara daqueles caras muito bem. Ele ainda ficou um pouco recluso, mas acabou aceitando continuar no final. Percebeu que Elf, que estava sendo carregado por Kate, estava um tanto cansado e ferido depois da batalha a qual eles tiveram que sobreviver.
Foi então que o Pokémon pássaro os guiou para uma pequena caverna que ele conhecia. Não era nada confortável, mas era o máximo que eles poderiam conseguir. Ele saiu, e depois de um tempo retornou trazendo alguns pedaços de madeira. Kate tinha posicionado Elf em um monte de grama, para que pudesse descansar. Ethan estava sentado do outro lado. Então ele finalmente montou o que havia juntado e fez uma fogueira.
Não durou muito tempo, e o Grovyle já estava dormindo. Kate já estava deitada, não muito longe dele. O Pokémon crocodilo estava sentado, com as chamas brilhantes reluzindo em seus olhos, deixando a noite sem estrelas um pouco mais bonita. Era possível ouvir o suave barulho do vento, e também das folhas atendo umas com as outras. Estavam em uma colina, fazendo com que tal som fosse um tanto raro. Não demorou muito, e começou uma pequena chuva. Mas quanto mais tempo se passava, mais a chuva se intensificava e logo um temporal tinha se formado.
Bill se aproximou de Ethan, e começou a conversar.
- É... Então, sabe se a Kate tem namorado?
- Hmm... Não que eu saiba. – Resmungou o outro, que estava morrendo de sono.
- Ah, então tá.
- Bem, estou indo dormir então. – Falou Ethan, e se virou para dormir. – Boa noite.
- Boa noite.
No dia seguinte, a chuva já havia cessado e um sol ardente já raiava e fazia tudo ficar iluminado. O grupo se levantou, e Elf já parecia bem melhor do que estava antes. Eles se livraram das marcas que haviam deixado, e continuaram a andar na direção do cume da colina. Logo chegaram a uma área plana, e com bem menos árvores. Todos percebiam que a temperatura estava um tanto alta, até que Kate começou a reclamar.
- Mas que calor! – Esbravejou ela. – Qual o problema desse lugar?
- Bem, é que na direção em que estamos indo, existe um deserto. – Explicou Bill – Isso deve ser uma boa razão, certo?
- É, tanto faz. – Ela revirava os olhos.
E foi então que um silêncio inquietante continuou por um bom tempo, até que chegaram a um lago, não muito grande, e não muito pequeno. Eles logo se animaram, porque precisavam mesmo se refrescar, e foram correndo até lá. Mas assim que chegaram bem perto, perceberam que havia um corpo na margem do lago. Kate se desesperou ao ver que sabia quem era.
Quando Ethan chegou perto, Kate já estava tentando ajuda-lo a se levantar. Era uma criatura quadrúpede azul, com uma grande lança em sua cabeça. Um Samurott. Bill já parecia um pouco incomodado com a preocupação da garota.
- Você o conhece, Kate? – Perguntou Ethan.
- Sim. – Ela respondeu rapidamente. – Este é Ken, não só o maior guerreiro de Camus, mas também o meu antigo guarda-costas.
- Oh, então ele deve ser forte. – O outro afirmou, ajudando-a a trazê-lo até a terra firme.
- Eu sabia disso. – Falou Ken, feliz. – Eu não podia morrer sem antes vê-la mais uma vez.
- Do que está falando? – Ela parecia se importar bastante com ele. – O que foi que aconteceu com você?
- Eu tentei derrota-lo. – Continuou. – Darkrai.
- Você é louco? – Ela gritava. – Como você acha que seria capaz disso?
- Me desculpe. – Ele se redimia. – Além disso, acho que esse seria seu objetivo estando em uma equipe, certo?
- Tudo bem, vamos nos acertar. – Falou Ethan. – Elf e Bill, vocês podem buscar...
- Não. – Esbravejou Ken. – Eu tenho de ir agora. Darkrai mandou dois de seus capitães para me caçarem.
- Dois capitães? – Perguntou Bill, assustado.
- Sim, os do esquadrão normal e lutador, Slaking e Hariyama. – Respondeu. – Eu tenho que ir urgentemente.
- E você vai nesse estado?! – Gritou a Wartortle, quando viu que não conseguia segurar seu antigo amigo.
- Por favor, não tente me parar. – Ele disse. – Eu vou deixar algo com você para que nunca mais se esqueça de mim.
Então o Samurott retirou um objeto circular de sua mão, azul e com marcas de concha. Um ovo.
- Vou deixar meu filho sob sua responsabilidade. – Ele falou. – Espero que você consiga.
E assim ele deu um grande salto em direção ao lago, e começou a nadar extremamente rápido. A água ficava pulando naquele sol brilhante de manhã. O que era aquilo? Agora a Eternal Light tinha de cuidar de um ovo? Seriam eles perseguidos pelos capitães também? O que iria acontecer?
Eles continuaram andando, e assim que chegaram a um lugar com algumas plantas, o que já se tornava um pouco raro, Elf pegou algumas plantas e fez um cesto que medisse para Kate carregar o ovo.
- Serve? – Perguntou ele.
- Sim, cabe perfeitamente. – Ela falou ao que Bill ficou um pouco nervoso. – Muito obrigada.
Os quatro continuaram andando e andando, e cada vez mais calor fazia, mas eles tinham de se afastar do lago para não serem perseguidos. As plantas eram cada vez mais difíceis de serem vistas, assim como qualquer fonte de água. Logo, eles perceberam que havia algo no horizonte. Andaram mais e perceberam que era uma cidade.
Enquanto isso, na cidade.
- Alguma novidade? – Perguntou um Pokémon humanoide, branco e com partes marrons, com uma enorme fonte de chamas em sua cabeça. Um Infernape.
- Não, senhor. – Respondeu, ajoelhada, uma Pokémon verde, com flores em suas mãos, eram rosas, uma branca e a outra vermelha. Uma Roserade.
- Então...
- Senhor! – Gritou um Gible entrando de repente na tenda em que se encontravam.
- Ah, seu idiota, não interrompa. – Exigiu a Pokémon.
- Diga o que quer Shark. – Falou o Infernape.
- Temos quatro viajantes na cidade. – Respondeu ele.
Sexto Capítulo
Ovo Premiado
Ovo Premiado
Estou de volta. Andei escutando alguns sons e ainda fui a um festival de música, muito conhecido, sabe? Então permaneço aqui para continuar minha narração sobre a história de Ethan. Onde parei... Ah, sim. Bill entrou pra Eternal Light. Ah, olhe só, estamos quase chegando na parte do ovo do Max. Bem, de qualquer forma, vou continuando.
Os quatro corriam do jeito que podiam. Mesmo estando um tanto cansados e feridos, continuavam sem parar. Ethan ficou preocupado com Spicer, mas Bill garantiu que seu pai era muito forte e seria capaz de se livrara daqueles caras muito bem. Ele ainda ficou um pouco recluso, mas acabou aceitando continuar no final. Percebeu que Elf, que estava sendo carregado por Kate, estava um tanto cansado e ferido depois da batalha a qual eles tiveram que sobreviver.
Foi então que o Pokémon pássaro os guiou para uma pequena caverna que ele conhecia. Não era nada confortável, mas era o máximo que eles poderiam conseguir. Ele saiu, e depois de um tempo retornou trazendo alguns pedaços de madeira. Kate tinha posicionado Elf em um monte de grama, para que pudesse descansar. Ethan estava sentado do outro lado. Então ele finalmente montou o que havia juntado e fez uma fogueira.
Não durou muito tempo, e o Grovyle já estava dormindo. Kate já estava deitada, não muito longe dele. O Pokémon crocodilo estava sentado, com as chamas brilhantes reluzindo em seus olhos, deixando a noite sem estrelas um pouco mais bonita. Era possível ouvir o suave barulho do vento, e também das folhas atendo umas com as outras. Estavam em uma colina, fazendo com que tal som fosse um tanto raro. Não demorou muito, e começou uma pequena chuva. Mas quanto mais tempo se passava, mais a chuva se intensificava e logo um temporal tinha se formado.
Bill se aproximou de Ethan, e começou a conversar.
- É... Então, sabe se a Kate tem namorado?
- Hmm... Não que eu saiba. – Resmungou o outro, que estava morrendo de sono.
- Ah, então tá.
- Bem, estou indo dormir então. – Falou Ethan, e se virou para dormir. – Boa noite.
- Boa noite.
No dia seguinte, a chuva já havia cessado e um sol ardente já raiava e fazia tudo ficar iluminado. O grupo se levantou, e Elf já parecia bem melhor do que estava antes. Eles se livraram das marcas que haviam deixado, e continuaram a andar na direção do cume da colina. Logo chegaram a uma área plana, e com bem menos árvores. Todos percebiam que a temperatura estava um tanto alta, até que Kate começou a reclamar.
- Mas que calor! – Esbravejou ela. – Qual o problema desse lugar?
- Bem, é que na direção em que estamos indo, existe um deserto. – Explicou Bill – Isso deve ser uma boa razão, certo?
- É, tanto faz. – Ela revirava os olhos.
E foi então que um silêncio inquietante continuou por um bom tempo, até que chegaram a um lago, não muito grande, e não muito pequeno. Eles logo se animaram, porque precisavam mesmo se refrescar, e foram correndo até lá. Mas assim que chegaram bem perto, perceberam que havia um corpo na margem do lago. Kate se desesperou ao ver que sabia quem era.
Quando Ethan chegou perto, Kate já estava tentando ajuda-lo a se levantar. Era uma criatura quadrúpede azul, com uma grande lança em sua cabeça. Um Samurott. Bill já parecia um pouco incomodado com a preocupação da garota.
- Você o conhece, Kate? – Perguntou Ethan.
- Sim. – Ela respondeu rapidamente. – Este é Ken, não só o maior guerreiro de Camus, mas também o meu antigo guarda-costas.
- Oh, então ele deve ser forte. – O outro afirmou, ajudando-a a trazê-lo até a terra firme.
- Eu sabia disso. – Falou Ken, feliz. – Eu não podia morrer sem antes vê-la mais uma vez.
- Do que está falando? – Ela parecia se importar bastante com ele. – O que foi que aconteceu com você?
- Eu tentei derrota-lo. – Continuou. – Darkrai.
- Você é louco? – Ela gritava. – Como você acha que seria capaz disso?
- Me desculpe. – Ele se redimia. – Além disso, acho que esse seria seu objetivo estando em uma equipe, certo?
- Tudo bem, vamos nos acertar. – Falou Ethan. – Elf e Bill, vocês podem buscar...
- Não. – Esbravejou Ken. – Eu tenho de ir agora. Darkrai mandou dois de seus capitães para me caçarem.
- Dois capitães? – Perguntou Bill, assustado.
- Sim, os do esquadrão normal e lutador, Slaking e Hariyama. – Respondeu. – Eu tenho que ir urgentemente.
- E você vai nesse estado?! – Gritou a Wartortle, quando viu que não conseguia segurar seu antigo amigo.
- Por favor, não tente me parar. – Ele disse. – Eu vou deixar algo com você para que nunca mais se esqueça de mim.
Então o Samurott retirou um objeto circular de sua mão, azul e com marcas de concha. Um ovo.
- Vou deixar meu filho sob sua responsabilidade. – Ele falou. – Espero que você consiga.
E assim ele deu um grande salto em direção ao lago, e começou a nadar extremamente rápido. A água ficava pulando naquele sol brilhante de manhã. O que era aquilo? Agora a Eternal Light tinha de cuidar de um ovo? Seriam eles perseguidos pelos capitães também? O que iria acontecer?
Eles continuaram andando, e assim que chegaram a um lugar com algumas plantas, o que já se tornava um pouco raro, Elf pegou algumas plantas e fez um cesto que medisse para Kate carregar o ovo.
- Serve? – Perguntou ele.
- Sim, cabe perfeitamente. – Ela falou ao que Bill ficou um pouco nervoso. – Muito obrigada.
Os quatro continuaram andando e andando, e cada vez mais calor fazia, mas eles tinham de se afastar do lago para não serem perseguidos. As plantas eram cada vez mais difíceis de serem vistas, assim como qualquer fonte de água. Logo, eles perceberam que havia algo no horizonte. Andaram mais e perceberam que era uma cidade.
Enquanto isso, na cidade.
- Alguma novidade? – Perguntou um Pokémon humanoide, branco e com partes marrons, com uma enorme fonte de chamas em sua cabeça. Um Infernape.
- Não, senhor. – Respondeu, ajoelhada, uma Pokémon verde, com flores em suas mãos, eram rosas, uma branca e a outra vermelha. Uma Roserade.
- Então...
- Senhor! – Gritou um Gible entrando de repente na tenda em que se encontravam.
- Ah, seu idiota, não interrompa. – Exigiu a Pokémon.
- Diga o que quer Shark. – Falou o Infernape.
- Temos quatro viajantes na cidade. – Respondeu ele.
Continua...
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nem creio que eu que fiz essa sign
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cbm- Membro
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Data de inscrição : 30/05/2010
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Re: [PMD]A Jornada de Ethan
Bem, não teve mesmo nada de interessante neste capítulo, só diálogos, como você mesmo disse. Poderia ter uma batalha para anima-lo. Uma parte desnecessária, que ficou totalmente sem graça foi essas falas:
Sério, isso estragou um pouco o capítulo.
Gostei da sua narração. Agradável. Com isso não consegui encontrar erros ortográficos.
Acho sua fanfic boa, só acho que precisa um pouco mais de criatividade, non?
Espero o próximo! ^^
Bill se aproximou de Ethan, e começou a conversar.
- É... Então, sabe se a Kate tem namorado?
- Hmm... Não que eu saiba. – Resmungou o outro, que estava morrendo de sono.
- Ah, então tá.
- Bem, estou indo dormir então. – Falou Ethan, e se virou para dormir. – Boa noite.
- Boa noite.
Sério, isso estragou um pouco o capítulo.
Gostei da sua narração. Agradável. Com isso não consegui encontrar erros ortográficos.
Acho sua fanfic boa, só acho que precisa um pouco mais de criatividade, non?
Espero o próximo! ^^
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