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 Pokémon Mysterious Life

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-Murilo
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MensagemAssunto: Pokémon Mysterious Life   Pokémon Mysterious Life Icon_minitimeQui 15 Dez 2011 - 18:28

Pokémon Mysterious Life

Índice:

01 – O sabor da rejeição


Os últimos raios de sol desapareceriam atrás das colunas de Johto, anunciando mais uma noite fria do inverno. Na pequena cidade de New Bank, todos estavam dentro de suas casas, pois não era mais tão seguro estar na rua à noite. Mas algo estava errado esse dia. Um rapaz que parecia estar chegando na cidade viajava a pé. Ele tinha um aspecto miserável, dando lhe uma aparência muito mais velha do que seus dezesseis anos. Andava com um cobertor velho e sujo que lhe servia de capa para cobrir sua roupa. Se é que pode se chamar de roupa um trapo sujo e rasgado servindo de camisa e uma calça mirrada e com buracos em toda a parte. A barba grande e suja lhe dava uma aparência ainda mais grotesca. Ao seu lado caminhava um Mightyena tão magro que os ossos das costelas poderiam lhe perfurar a pele.

O forasteiro chega à cidade e se dirige a primeira pousada que vê. Ele se aproxima de uma casa esverdeada. O rapaz olha pela janela e vê a lareira aquecendo os hospedes. De dentro sai um aroma de comida que faz os estômagos dos estranhos se reaquecerem depois de dias sem comer. O homem e o pokémon desejaram fortemente estar ali a beira do fogo, tendo algo para comer.

O rapaz abre a porta e os dois entram. O dono do estabelecimento estava olhando alguns papeis no balcão. Sem interromper o trabalho pergunta automaticamente.

- O que deseja?

- Comer e dormir – diz o rapaz sério.

- Com prazer... – fala o dono levantando os olhos e olhando para os dois – ...Se pagar.

O rapaz tira uma bolsa de couro de dentro do seu casaco imundo.

- Tenho dinheiro.

O dono abre um sorriso. Ele convida o homem e o Mightyena para sentarem em uma das mesas do local e vai para a cozinha. Algum tempo depois ele volta para o balcão e fica observando os forasteiros. Ele chama alguns homens que estavam por ali e eles ficam cochichando entre eles. O dono da pousada fica um pouco pensativo. Por fim, ele vai até os viajantes e fala:

- Senhor, não posso hospedá-lo – diz ele ríspido.

O rapaz fica espantado.

- Se quiser pago adiantado! – fala ele desesperado por ter que se afastar da comida.
- Desculpe, mas não temos quartos para você – fala o homem firme.

- Estou morto de fome e cansaço – fala o rapaz já nervoso – Eu fiz uma longa viagem.

- Vá embora! – brada o dono perdendo a paciência.

Dessa vez foi a vez do rapaz perder a paciência. Ele se levanta e joga a suas coisas no chão.

- Não pode fazer isso! – exclama o forasteiro decidido – Não vou sair daqui!

- Eu sei quem você é! É Alphonse Swift – brada o dono revelando uma expressão de ódio – Não há lugar aqui pra pessoas como você aqui. Essa é uma cidade pacifica. Vá embora daqui!

O estrangeiro chamado Alphonse fica irado. Num movimento rápido ele saca uma faca. O Mightyena imediatamente se põe em guarda portando-se na frente com os dentes à mostra. O dono se assusta. Vários homens surgem ao lado dele para protegê-lo.

- Ou você sai por bem, ou nós expulsamos vocês!

- Quero ver conseguirem! – provoca Alphonse com um sorriso sádico.

Os homens saltam sobre Alphonse. Mightyena Sá um salto sobre o dono da pousada e o derruba no chão, enterrando seus dentes no braço dele. Alphonse passa uma rasteira e derruba dois de uma vez. Com um soco ele noucateia outro. Um ultimo individuo vem pra cima dele com tudo. O rapaz devia por baixo e desfere uma facada na barriga, enterrando até o cabo, derrubando-o.

Os hospedes que estavam jantando assistiram tudo aquilo. Eles se levantam e correm para dentro de seus quartos.

Vendo que terminara com todos, Alphonse pega suas coisas e sai seguido de seu fiel Mightyena. Os dois voltam a andar nas ruas frias da cidade. Ao longe ele vê outra pousada e se dirige para lá. Primeiro ele dá uma espiada pela janela. Lá dentro ele viu o fogo da lareira e algumas pessoas que comiam e bebiam. Sobre o fogo uma panela que soltava fumaça. O rapaz toma coragem e vai até a porta.

- Quem está aí? – pergunta o dono do local.

- Alguém que deseja comer e descansar – fala Alphonse esperançoso.
O dono vai até a porta feliz por receber mais um cliente, mas ao dar de cara com o rapaz ele desfaz o sorriso e faz uma expressão furiosa.

- Não podem ficar aqui – diz o homem fechando a porta na cara dos dois.

Alphonse pegou seu saco de viagem e saiu, sempre acompanhado por seu Mightyena, sem nem olhar para trás. Se tivesse olhado, teria visto o dono da hospedaria na porta, cercado de gente, falando enquanto apontava o dedo. Pelo jeito daquelas pessoas, seria falado em toda a cidade em poucas horas.

Os dois caminhavam triste, humilhados. Foram até a praça e deitaram sobre um banco.
Uma velha passava pela praça. Ao ver aquele homem estendido no banco de pedra, ela sente um pouco de pena. Ela se aproxima.

- O que faz aí, meu jovem? – fala ela sorrindo.

- Estou deitado, não está vendo? – fala Alphonse com raiva.

- Que pena. Não deve ter dinheiro para pagar um hotel. Mas você deveria procurar o professor Wilson – fala ela apontando para o que parecia ser um laboratório – Ele é a pessoa mais boa que eu conheço. Com certeza ele vai te ajudar.

A velha vai embora. Alphonse fica olhando para a casa apontada para a velha.

***

O professor Wilson era um pesquisador pokémon, sempre ocupado com estudos e descobertas sobre o mundo pokémon. Nesse momento ele estava jantando com sua filha Lady Day. A empregada logo aparece para servir e também para falar das fofocas do dia.

- Dona Maroca, a vizinha, disse que um homem mau encarado chegou na cidade.

Devemos trancar muito bem as porta e janelas – diz ela fazendo drama.

- Você é mais rápida que a internet – fala Lady Day rindo.

Nesse instante, alguém bateu a porta com força.

- Entre – disse o professor Wilson.

A porta se abriu e Alphonse e Mightyena entrou. Seu olhar era rude, violento, mas também cansado. À luz da lareira ficava ainda mais assustador. A criada arregalou os olhos se surto, chegando a tremer. Lady Day ficou aterrorizada, mas vendo a tranqüilidade de seu pai, ela acaba se acalmando.

- Meu nome é Alphonse Swift – diz ele exausto – Fui condenado quatro anos por roubo e assassinato em uma prisão para menores. Estamos indo para Sinnoh, mas antes preciso comer e descansar...


Última edição por Murilo_Marcos em Sáb 4 Fev 2012 - 17:26, editado 7 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Pokémon Mysterious Life   Pokémon Mysterious Life Icon_minitimeSeg 19 Dez 2011 - 22:18

Adorei a sua fic !
Muito boa msm ... com o tema mais adulto e uma ótima descrição e narração .
Ela foi muito bem elaborada ; meus parabéns ! Very Happy

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-Murilo
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MensagemAssunto: Re: Pokémon Mysterious Life   Pokémon Mysterious Life Icon_minitimeQua 21 Dez 2011 - 11:08

02 – Recomeço


Alphonse caiu de joelhos, já sem forças. Mightyena, para confortá-lo, se aproxima e lambe sua mão.
O professor Wilson se levanta e vai até o homem. Ele estende a sua mão para ele. Esse simples gesto faz com que Alphonse sinta uma sensação estranha em seu peito, um misto de alivio e dor na alma.

- Vá buscar mais um prato – fala o professor para a empregada.

Alphonse se levanta com dificuldade, e até um pouco surpreso.

- Tem certeza de que vai querer me abrigar? – fala ele ainda vacilante – Deve saber que somos perigosos. Deve pensar em sua família.

- Não, você está enganado – fala o Wilson. Dava para ver sinceridade em suas palavras – O sofrimento que os deixou assim. Agora venham comer enquanto ainda está quente.

Alphonse e Mightyena se aproximam timidamente e sem sentam a mesa, sob os desconfiados olhos da empregada e de Lady Day. Ele olha ao seu redor e percebe que é uma casa bastante simples, com apenas os moveis essenciais, mas ainda sim dava para perceber que era um lar aconchegante. A empregada vai até a cozinha e volta com um prato e uma vasilha para Mightyena. Ela serve da sopa para os hospedes. Os dois comem sem cerimônia, com vontade.

- Me diga jovem – pergunta Wilson – O que você pretende fazer de agora em diante?

Alphonse fica incomodado com a pergunta. Não pela curiosidade, mas por ter que interromper a comilança. Ainda assim, ele responde, mas sem nem tirar os olhos do prato.

- Eu vou atrás de parentes em Sinnoh. Mas primeiro vou arrumar um emprego, juntar dinheiro para a viagem. O professor abre um sorriso ao ouvir isso.

- Acho que eu posso ajudar nisso também. Eu estava mesmo precisando de um ajudante. Eu não posso lhe oferecer grande coisa. Mas com o tempo, juntará para ir para onde quiser. Aceita?

Alphonse fica ainda mais surpreso. Nunca em sua vida havia conhecido alguém com tamanha bondade e falta de desconfiança. Ele fica calado, pensando se deveria mesmo abusar. Percebendo o silencio dele, Wilson resolve não pressioná-lo.

- Não precisa responder agora – fala ele simpático como sempre – Você precisa descansar. Já mandei preparar uma cama com lençóis limpos pra você. E para seu Mightyena também, caso não o queira deixá-lo na pokébola.

- Ele não tem pokébola – fala Alphonse passando a mão nele, fazendo um carinho – Ele é livre para ir embora quando quiser. No entanto, ele se afeiçoou a mim.

- Entendo. Bem, já vou me deitar. Você também Lady Day – fala Wilson se levantando da mesa e saindo.

Lady Day era uma moça muito bonita. Tinha uma simplicidade estampada em todos os seus gestos e movimentos, o que dava um ar de donzela a ela. Mesmo as suas roupas simples a deixava bastante bela. Ela era o tipo de garota que nunca saía de casa, conseqüentemente, nunca havia tido nenhum tipo de relacionamento. Seu único pokémon era um Monferno que ganhou de seu pai quando fez dez anos. Ela havia puxado a bondade de seu pai.

- Eu fico feliz por você ter aceitado ficar aqui com meu pai – fala ela timidamente.

- Eu ainda não aceitei – fala Alphonse, mas não de forma grosseira.

- Oh! Mas imagino que você precise de dinheiro – fala ela torcendo para ele aceitar.

- Eu me viro – responde ele indiferente, se levantando.

- Eu mostro o seu quarto – diz ela se levantando também.

Os dois sobrem as escada, seguidos de Mightyena, até chegarem a um corredor. A porta de um dos quartos já estava aberta.
- Esse é o seu quarto – diz ela apontando – O banheiro é no final do corredor.

- Valeu. Vem Mightyena – fala ele entrando no quarto. Ele espera o pokémon entrar e depois fecha a porta.

Lady Day fica alguns segundos parada na frente do quarto. Ela então se lembra de algo. A moça corre até a cozinha e volta com uma jarra de água e um copo. Delicadamente ela bate na porta do quarto. Alphonse surge na mesma hora. Lady Day fica sem fôlego ao vê-lo sem camisa, já que ele tinha um corpo forte, todo definido.

- Err... Eu trouxe água caso sinta sede durante a noite.

- Obrigado – fala Alphonse pegando o jarro e já querendo fechar a porta.

- Sabe... – diz ela impedindo-o de fechar – Olhando bem para o seu rosto, consigo ver melhor os seus olhos verdes.

Alphonse nada responde, apenas fecha a porta. Lady Day abaixa a cabeça decepcionada e caminha para o seu quarto. Ao entrar nele, seu Monferno vem recebê-la.

- Oi meu querido – fala ela abraçando o pokémon – Temos hospedes esta noite. Talvez por um bom tempo.

\~~X~~/

O sol nasce mais uma vez em toda Johto. As pessoas da pequena cidade de New Bank tratam de se levantar para realizar suas tarefas diárias. Na casa de Professor Wilson não foi diferente. A empregada foi a primeira a se levantar na casa. Ela saiu para fazer as compras na mercearia, e também para ficar a par das primeiras novidades do dia. Ouvindo uma nova quente, ela volta correndo para casa.
Professor Wilson desceu para tomar café com seu bom humor costumeiro. Ao ver a expressão assustada e também ansiosa da empregada ele começa a se preocupar.

- Hoje vêm novos treinadores para receberem seus pokémons – fala ele.

- Não sabe o que eu escutei na mercearia! – fala a empregada sem nem prestar atenção no que o homem havia falado.

- Não saberei até me contar – fala Wilson já impaciente.

A empregada faz um silencio acompanhado de uma expressão muito tensa. Parecia fazer questão de fazer um suspense.

- Houve um assassinato esta noite – diz ela com uma voz funesta – Um corpo foi encontrado jogando no mato. Parece que foi morto por um pokémon muito feroz e com dentes muito afiados, com tantos furos e rasgões que o corpo tinha.

Wilson não deixa de se impressionar com a notícia. Era uma situação realmente critica. Ele não deixa de pensar na possível coincidência.

- A nossa cidadezinha não é mais a mesma. Só peço que não comente nada na frente de Lady Day e do nosso convidado.

A empregada imediatamente fecha a cara.

- Isso é outra coisa que não me conformo – diz ele fazendo uma careta – O senhor com essa mania de bondade, deixa entrar qualquer desconhecido nessa casa. Aquele homem pode ser um ladrão! Pior, um assassino!

- Ele já cumpriu pelos seus crimes – fala Wilson procurando uma maneira de defendê-lo.

- Mas não quer dizer que ele não o faça mais – diz a empregada dando um fim na conversa, saindo para a cozinha.

Wilson apenas fica observando, pensativo. Começava a pensar se realmente havia valido a pena abrigar um desconhecido. Não só por ele, mas pela segurança de sua família. Teria que ter uma conversa séria com Alphonse.

\~~X~~/

Lady Day havia acabado de acordar. Sabia que hoje seria um dia de trabalho, pois novos treinadores logo estariam chegando. Depois de se levantar ela se dirige até o banheiro. Ao se aproximar, percebe a luz acesa. Para se certificar se tinha alguém dentro, ela dá uma espiada pela porta entreaberta. Ela então vê Alphonse só de toalha, com a barba feita, cortando o cabelo. A garota fica admirando o rapaz por alguns segundo ela então ouve um rosnado. Ela olha para trás e vê Mightyena mostrando os dentes para ela.

- Essa não – pensa ela suando frio.

Monferno surge atrás de Mightyena, pronto para defender sua treinadora. Os dois pokémons se encaram, preparando-se para uma batalha.


Última edição por Murilo_Marcos em Sáb 28 Jan 2012 - 17:08, editado 2 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Pokémon Mysterious Life   Pokémon Mysterious Life Icon_minitimeQua 21 Dez 2011 - 12:59

Outro ótimo capítulo Very Happy
Só vai uma dica : aumente o tamanho do capítulo em acontecimentos , ok ? Faça q aconteça mais coisas em apenas um capítulo .... prolongue a história entende ?
Ex : nesse último capítulo , vc poderia ter prolongado a história mostrando oq iria acontecer entre o Mightyena e o Monferno , e parado apenas na conversa entre Wilson e Alphonse ; para dar um ar de suspense . Smile

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MensagemAssunto: Re: Pokémon Mysterious Life   Pokémon Mysterious Life Icon_minitimeTer 3 Jan 2012 - 9:31

Ow já acabou? também achei rápido, mas ainda sim, ótima historia, vou acompanhar até o fim e já tenho um chute do que aconteceu!

Spoiler:

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MensagemAssunto: Re: Pokémon Mysterious Life   Pokémon Mysterious Life Icon_minitimeQua 4 Jan 2012 - 17:48

Adorei! Um tema diferente e muito bem escrita, estarei acompanhando. Espero que Alphonse e Mightyena não tenham nada a ver com o assassinato, mas veremos nos próximos capítulos. Very Happy

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MensagemAssunto: Re: Pokémon Mysterious Life   Pokémon Mysterious Life Icon_minitimeTer 17 Jan 2012 - 14:20

03 – Suspeitas e Acusações


Alphonse nunca havia dormido tão bem em toda a sua vida. Nascido no meio de uma família pobre, o rapaz nunca havia desfrutado de qualquer tipo de luxo. Depois de tão boa noite de sono, ele se levanta e dá uma balançadinha em Mightyena.

- Acorda menino – diz ele para despertá-lo – Vai lá fora fazer suas necessidades.

O Mightyena se levanta, se espreguiça esticando todo o seu corpo e sai pela porta. Alphonse então vai até o banheiro para se lavar. Ao ver-se no espelho, ele nota a situação deplorável em que ele estava, então resolve tomar uma atitude. Ele vê uma toalha limpa na cabeceira da cama, se despe e enrola-se na toalha e volta para o banheiro. Rapidamente ele trata de fazer a barba e cortar seu cabelo, ambos bem feios e sujos.

De repente, ele ouve um barulho de rosnados do seu Mightyena. Alphonse corre para fora e no corredor ele vê Lady Day parada lá em pé, e Mightyena e um Monferno engalfinhados em uma luta corpo a corpo.

- Mightyena pare! – ordena o rapaz.

Imediatamente o pokémon para o que estava fazendo para se juntar a Alphonse.

- Desculpe o Mightyena – fala Alphonse para Lady Day – Ele tem um temperamento um pouco agressivo.

- Eu que me desculpo pelo Monferno – fala a moça olhando para o rapaz dos pés à cabeça.

Alphonse apenas vira as costas para a garota e volta para o banheiro juntamente com Mightyena. Lady Day suspira, e desce para toar café. Ao chegar a sala ela já vê seu pai tomando café.

- Bom dia filha! – cumprimenta o profº Wilson.

- Bom dia papai! – responde ela animada – Hoje vêm três novos treinadores. Temos que preparar os pokémons iniciais.

- Sim, claro – fala Wilson – Vamos esperar nosso novo empregado descer para nos ajudar.

Mal havia Wilson falado essas palavras e Alphonse apareceu, e ainda dando um susto em todos. Com roupas limpas, barba feita e cabelo cortado, parecia até uma pessoa respeitável.

- Como foi a noite? – pergunta Wilson sorrindo.

- Dormi como nunca havia dormido antes. Aliás, dormimos, não é Mightyena?

O Mightyena respondeu com um rosnado satisfeito.

- Você ficou bem diferente – fala Lady Day – Ficou bem mais jovem. Quantos anos você tem?

- Dezesseis – responde ele sentando-se a mesa.

Pai e filha ficam em choque. Alphonse havia sido preso aos doze anos. Nem sabiam que já se podia ser preso nessa idade. Depois dessa informação, acabou todos tomarem seu café em silencio. Apenas depois de terminada a refeição é que Wilson volta a se manifestar.

- Vamos até o laboratório Alphonse – diz ele – Os novos treinadores chegaram a qualquer momento e temos que preparar os pokémons iniciais.

Os três deixam a sala da casa e se dirigem a uma porta lateral da casa. Ao atravessá-la eles chegam à uma grande sala onde era o laboratório. Nela havia muitas prateleiras com pokébolas, mesas cheias de papeis e computadores. Em uma das mesas havia apenas três pokébolas enfileiradas. Nelas estavam os iniciais a serem escolhidos, Chikorita, Cyndaquil e Totodile. Algum tempo depois eis que batem à porta. O professor Wilson vai até ela e a abre. Eram dois garotos treinadores.

- Bom dia garotos – recebe Wilson inquieto – Mas só veio vocês dois? Cadê o outro?

De fato estava programado a vinda de três menino para receberem seus novos pokémons. Mas só vieram dois. Os garotos se entreolham meio sem graça em dizer o motivo. Ainda mais porque o tal motivo estava ali presente.

- Bem... O caso é que a mãe dele não deixou ele vir – fala um dos meninos.

- Ela disse que era muito perigoso para o filho dela vir até aqui por causa do forasteiro – completa o outro.

Alphonse logo percebeu que a causa era justamente ele. Sua simples presença ali já estava dando medo a população da cidade. Wilson imediatamente fica indignado com isso.

- Isso é inacreditável! – exclama ele – Que mãe é essa?!

- Ela disse que foi ele que matou um homem essa noite – diz um dos garotos sem perceber o constrangimento que estava causando.

Alphonse não fica nada contente com isso e saio da sala pisando duro. Wilson fica um pouco pensativo. Ele rapidamente entrega os pokémons iniciais para os garotos e resolve ir atrás de Alphonse para tentar esclarecer tudo. Ele o encontra sentado em um caixote do lado de fora.

- Quero falar com você – fala ele sério.

- Pois não – fala ele já sabendo do que trataria.

- Só peço que seja discreto. Não quero que Lady Day saiba da nossa conversa.

Mas ela já havia escutado tudo de dentro da sala. Seu pai e Alphonse estavam bem próximos a uma janela, então era inevitável ela não ouvir. A garota tratou de se aproximar o suficiente para que pudesse ouvir a conversa sem ser vista.

- Você soube que assassinaram um homem esta noite – fala Wilson calmamente – Disseram que pode ter sido um pokémon selvagem. Mas foi muito estranho isso acontecer assim de repente.

- Sabe que não acho – fala Alphonse ainda mais calmo – Provavelmente deve ter sido algum pokémon selvagem faminto.

- Ora não se faça de desentendido – fala Wilson perdendo a paciência – Eu abriguei você na minha casa com toda a boa vontade. Mas se eu perceber que a minha família está sendo ameaçada, eu nem sei do que sou capaz.

Alphonse não gostou nem um pouco do descontrole do professor, e logo mostrou sua raiva também.

- Se desconfia de mim porque não me expulsa logo?! –diz ele bravo.

- Porque eu acredito em arrependimento, redenção. Não se sinta ameaçado, é apenas um aviso.

E dizendo isso Wilson se retira, voltando para o laboratório. Alphonse continua ali parado, pensativo. Lady Day logo se aproxima.

- Não se assuste com papai – diz ela sorrindo – Ele faz tudo pra me proteger.

- Eu percebi – fala ele vago.

Desde o dia em que Alphonse chegara em sua casa, Lady Day havia sentido uma estranha sensação que ainda nunca havia sentido. Era uma vontade forte de estar perto dele, fazer tudo para chamar-lhe a atenção. Era algo forte e profundo. E depois de escutar toda aquela conversa sentia tudo havia sido ameaçado. Sentia uma grande tristeza só de pensar na idéia de Alphonse ir embora. Mas antes disso ela precisava mostrar a ele todo o sentimento que nutria por ele.

- Sabe, meu pai já teve muitos hospedes – diz ela como quem não quer nada – Mas é a primeira vez que sinto tanta simpatia por um.

- Ah é? – fala Alphonse entendendo o interesse da garota – Agora eu preciso voltar para o laboratório pra ajudar seu pai. Mas a noite poderemos nos encontrar aqui para conversar.

Alphonse então sai sem nem esperar resposta. Lady Day dá um sorriso. Um que mudaria sua vida para sempre.

\~~X~~/

Já era noite em New bank. Todos já havia se recolhido em suas casas. Os últimos acontecimentos haviam feito as pessoas terem medo de andarem na rua durante a noite. mas isso não havia impedido Lady Day de ir ao encontro com Alphonse. Lá estava ela nos fundos da casa. Um pouco nervosa, mas também ansiosa. E mais ainda ficou ao ver o rapaz se aproximando, saindo do meio das sombras.

- Você é bem pontual – fala ela tentando aparentar calma.

- É uma maneira de me mostrar educado – fala ele se aproximando da garota e alisando seus cabelos.

- Meu pai nunca deixou eu me envolver com qualquer rapaz – diz ela um pouco nervosa – Sabe, aquele tipo super protetor.

- Você deve sofrer com isso – fala Alphonse tirando algo de seu bolso.

Ele lhe entregou uma florzinha azul bem simples.

- É uma tulipa alucinógena – diz ele com um olhar bastante estranho.

Lady Day recebe a flor um pouco assustada. Ela olha para a pequena plantinha atenciosamente e depois se volta para Alphonse.

- Alucinógena? Porque está me dando algo tão perigoso? – fala ela dando uma cheirada na flor.

- Porque ela é perfeita pra você se soltar – fala o rapaz com um sorriso malicioso.

Ele começa a desabotoar os primeiros botões da blusa da garota.

- Não sei se consigo – diz ela com a voz meio turva, tonta por causa da flor.

- Deixe comigo então – fala Alphonse começando a desabotoar sua calça.

O rapaz abraça Lady Day com força. A garota não impõe qualquer resistência, e nem conseguiria. Os dois se beijam protegidos pela escuridão da noite sem lua e sem estrelas.
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MensagemAssunto: Re: Pokémon Mysterious Life   Pokémon Mysterious Life Icon_minitimeSáb 28 Jan 2012 - 17:15

Parece que o tema meio sombrio da fic não despertou muito interesse. Então vou tentar mudar um pouco o rumo. Vou manter o mistério, mas acrescentar o humor também. Espero que curtam e obrigados a todos que já comentaram.

04 – Dupla de Detetives


Os dois jovens treinadores que acabaram de sair do laboratórios do professor Wilson estavam muito contentes, pois finalmente havia recebido seus pokémons iniciais. Era eles Mark, um menino aparentemente tranqüilo, e John, de personalidade contraria ao outro, sendo imperativo e extrovertido. Mark havia ganho um Chikorita como pokémon inicial, enquanto que John havia sido um Cyndaquil. Enquanto eles voltavam para casa, conversavam sobre os fatos da cidade.

- Foi uma pena a mãe do Bob não ter deixado ele ir – fala Mark referindo-se ao terceiro garoto que iria ao laboratório.

- Tudo por causa do homem que o professor Wilson hospedou – Fala John pensativo – Mas sabe. Eu não acredito que tenha sido ele que tenha matado o tal homem.

- Logicamente não foi ele – fala Mark um pouco irônico – A não ser que ele tenha se transformado em uma fera selvagem.

- É isso que está me incomodando! – exclama John preocupado com a situação – Sabe de uma coisa, nós deveríamos começar a nossa jornada com uma investigação criminal!
- E como pretende? – fala Mark achando aquela idéia uma piada – Primeiro deveríamos ver o corpo e a essa altura já deve ter enterrado.

- Não seja tolo! – fala John tendo um ataque súbito de idéias – A policia está investigando o que aconteceu. Logo, o corpo deve estar no necrotério.

Ao ouvi falar em necrotério, Mark quase surto. John nem precisava mais falar, pois Mark já havia entendido tudo. E só a idéia de ir aquele lugar já lhe fazia sentir um tumulto em sua barriga.

- Por favor... – diz ele temeroso – Não vai me dizer que quer ir até lá para examinar o defunto!

John abre um sorriso muito conhecido do amigo. Era do tipo que tinha uma idéia na cabeça e quanto mais arriscada fosse mais determinada era a vontade de cumpri-la.

- Nós vamos, e agora mesmo!

E dizendo isso John já foi puxando o braço de Mark na direção de uma outra rua. O garoto bem que pensou em relutar. Mas por alguma razão acabou se deixando levar. Talvez lá no fundo ele também quisesse saber essa história ao fundo.

\~~X~~/

Após desviarem da rota que levaria a suas casas e seguirem rumo ao necrotério, lá estavam Mark e John, em frente ao prédio. Uma casa bem simples e discreta. Haviam chegado até ali, mas agora via o maior desafio: como entrar e mexer no corpo.

- Vai sonhando se acha que irão deixar mexer no corpo – fala Mark vendo aquilo tudo como uma perda de tempo.

- Se tiver alguém para nos impedir! – fala John dando ênfase no se, em meio a um sorriso explicitamente criminoso.

Ele vai até uma das janelas e espia lá dentro. Vendo que a sala estava vazia, John trata de pegar sua pokébola e a jogar para cima. Nos céus ela se abre e libera Cyndaquil. O pokémon estranha um pouco, olhando para tudo ao seu redor, pois ainda era um pouco inexperiente. Em seguida, John na maior cara dura enfia a mão no bolso de Mark e pega a pokébola dela e libera seu Chikorita. Mark fica até assustado, pois nuinca havia visto seu amigo tão compenetrado.

- Cyndaquil, hora da sua primeira missão! – exclama ele – Lance seu Smokescreen dentro daquela sala!

Ele segurou seu Cyndaquil na altura da janela e ele tratou de aspirar bastante ar para em seguida liberado na forma de uma fumaça negra e toxica. A sala ficou toda envolta pela sala.

- Agora Chikorita! – exclama John ordenando ao outro pokémon, ignorando o fato dele não lhe pertencer – Use o Vine Whip para alcançar o alarme de incêndios!

Mark achou aquilo muita intromissão, até demais para seu melhor amigo.

- Ei! Não vai mandar no meu pokémon! – exclama ele sentido-se ultrajado.

- Calado! – exclama John ignorando-o – Vai Chikorita, acione o alarme de incêndios com seu cipó!

Chikorita fica um pouco confuso quanto a ter que obedecer, mas vendo que aquela parecia ser uma situação de extrema urgência, ele resolveu colaborar. Esticando seus cipós, ele alcançou uma espécie de botão bem vistoso e o apertou com força. Imediatamente um alarme ecoou por todo o prédio. Os garotos e seus pokémons trataram de se esconder em uma moita próxima. Alguns segundos se passaram e de repente um tumulto começa a ocorrer. A porta do prédio de abriu abruptadamente e uma legião de pessoas e pokémons que trabalhavam ali começaram a sair correndo o mais rápido que podiam. O desespero era tanto que alguns saiam pulando pela janela, esquecendo de qualquer deficiência ou dificuldade. Algum tempo depois o local ficou totalmente vazio. Essa foi a chance dos garotos. Com muito cuidado, John saiu do esconderijo e adentrou no necrotério bem rápido. Resignado, Mark não teve outro jeito se não entrar também.

Mal haviam adentrado no local, os garotos sentiram suas narinas serem invadidas por um odor muito peculiar e desagradável. Era um fedor terrível de formol. Ainda assim, eles começaram as buscas. Passando pelo o que parecia ser a recepção do local, eles invadiam o corredor onde ficavam os quartos dos defuntos. Os garotos então chegaram à frente de uma sala que na porta havia os dizeres “Investigação Criminal”. John não hesitou em entrar. Chegou a uma sala bem grande, com varias macas com lençóis encobrindo possíveis corpos. Ao ver tantos, John acaba por se decepcionar.

- Como vamos achar em meio a tantos? – lamenta ele desanimado.

- Bem... – fala Mark concentrando-se – Se não me engano, o nome do tal homem era... era... Astrogildo! É esse nome mesmo! Nunca esqueceria um nome desses!

- Assim facilita tudo! – exclama John reavivando seu animo – Só deve ter um Astrogildo! Vamos procurar!

Os dois passaram de maca em maca, olhando a ficha com os dados que ficavam na cabeceira. Após algum tempo de busca, John finalmente a encontra, não propositalmente na parte mais afastada da sala. Os dois ficam ali, em frente ao corpo coberto, ainda meio hesitantes, esperando ver qual deles seria capaz de retirar o lençol. Por fim, John mesmo resolve agir. Um pouco tremulo, ele vai puxando o lençol bem devagar, temendo o que poderia acabar vendo. Não agüentando aquela aflição de ter que esperar, Mark tem um acesso de ímpeto e arranca o lençol de uma vez. Os dois ficam um pouco perturbados quando vêem a situação do corpo.
Mesmo como os curativos, era bem visível os rasgões e cortes em sua pele, além de furos por toda parte. Seu rosto estava deformado. Com os lábios rasgados, e com o nariz rasgado ao meio. Como o corpo estava nu, os dois viram que o corpo havia sido aberto, devido aos vários pontos em sua barriga. Mas não parecia ter sido um corte cirúrgico, visto que não era uniforme e seguido, mas em vários pontos.

- Bem, eu não sei você, mas eu não estou vendo como iremos achar o culpado só olhando esse horrível corpo – fala Mark tentando achar uma maneira de sair o mais rápido dali. Aquela visão estava enojando ao ponto de que poderia vomitar a qualquer momento.

Mas John continuava a observar o corpo minuciosamente, procurando qualquer pista, ou algo que apontasse para alguma coisa. Até que uma coisa lhe chama a atenção.
Ahá! Eu sabia! Olha só! – grita ele dando um susto no amigo.

John apontava para o braço do homem. Mark olha para o local, mas não vê nada demais.

- Olha! São queimaduras! Isso significa que ele foi atacado por um pokémon tipo fogo! – fala John sentido-se triunfante.

- Ou qualquer outro que saiba algum tipo de raio – fala Mark jogando um balde de água fria no parceiro – E sabe o que eu vejo? Que as suspeitas caem mesmo sobre o forasteiro. Afinal, ele tem um Mightyena que pode muito bem saber Hyper Beam.

- Mas já é um passo dado... – fala John não querendo perder as esperanças.

- Muito curto! O que pretende fazer agora? Interrogar todos na cidade que tenha um pokémon tipo fogo ou que saiba uma técnica que queima? Vai ser como procurar uma agulha em um agulheiro!

- Hunf! Você e seu pessimismo! – exclama John perdendo a paciência – Vá lamber sabão!

Sentindo-se meio derrotado, John resolve deixar o necrotério. Era visível que estava chateado, e Mark sentia-se triste por ele. Mas conhecendo o amigo como conhecia, sabia que ele não iria desistir tão fácil. Ainda assim ele foi tentar persuadi-lo mais uma vez a desistir.

- É melhor deixar essa investigação com a policia. Além do que, daqui a pouco todos esquecerão o que aconteceu.
John suspira. Talvez o amigo tivesse razão. Ainda assim, lá no fundo ele sabia que aquilo ainda não havia acabado.

\~~X~~/

Um novo dia surge no mundo pokémon, irradiando os primeiros raios do sol surgindo de detrás das colinas, enchendo a todos com novas energias para enfrentar o novo dia que acabava de nascer. Todos menos John. O garoto havia acordado chateado, ainda pensando no dia anterior. No seu primeiro mistério não havia tido muito êxito. Resignado, ele se arruma e vai até a sala para tomar café. No caminho logo surge Cyndaquil para acompanhá-lo. Chegando à sala, ele vê seu pai e sua mãe conversando. Pela altura com que conversavam, parecia ser algo importante e confidencial.

- Aconteceu alguma coisa? – indaga ele surgindo de supetão.

Os pais de John levam um susto. Por terem sido pegos de surpresas, eles acabaram por não terem outra escolha se não contar.

- Mataram outro homem essa noite – fala o pai.

- Do mesmo jeito que o homem que mataram ontem – completa a mãe.

John age com indiferença, fingindo não se importar. Mas por dentro seu coração vai a mil por hora. Ele toma seu café rapidamente e depois dispara para a casa de Mark. Ele bate a porta e assim que o amigo a abre, John despeja tudo obre ele.

- Eu sabia! Eu sabia! Esse mistério está longe de acabar! Temos que fazer alguma coisa!

- Você tá louco? Do que está falando?1 – exclama Mark assustado com o comportamento do menino.

- Assassinaram outro homem! Vamos! Temos que investigar! – fala John puxando o braço do outro.

- Ah não! Eu não quero ir ao necrotério de novo! – reluta Mark.

- Que necrotério meu filho! O corpo está no hospital! Vamos!

- Ai eu detesto hospitais! – lamenta Mark sendo arrastado pelo amigo.
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Frase pessoal : Let's Play!


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MensagemAssunto: Re: Pokémon Mysterious Life   Pokémon Mysterious Life Icon_minitimeSeg 30 Jan 2012 - 7:42

Olá Murilo_Marcos
Acabei de ler todos os capítulos de sua fic e devo dizer que gostei bastante. A história é boa e diferente, sendo muito legal de se ler. Não existe clichê durante a história, o que é algo no mínimo raro. O único problema que eu encontrei é que frequentemente falta um ponto final após as frases. Atente-se a isso!
Aguardo seu próximo capítulo.

________________
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Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga


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MensagemAssunto: Re: Pokémon Mysterious Life   Pokémon Mysterious Life Icon_minitimeSáb 4 Fev 2012 - 17:22

A história já está na metade! Pretendo fazer 10 capítulos. E DarkZoroark, obrigado pelo comentários! Vou prestar mais atenção quanto ao pontos^^

05 – Investigação no Hospital


Lady Day abre seus olhos vagarosamente. A luminosidade irrita as suas vistas. Ela olha ao seu redor, ainda um pouco confusa, tentando se lembrar do que havia acontecido. Ela então percebe que está em seu quarto. Ela dá um sorrisinho, lembrando-se da noite anterior, das suas primeiras experiências. Apesar da dor, havia sentido um prazer indescritível. Tanto que depois do ato perdera completamente os sentidos.

A garota se levanta e percebe que lhe vestiram o pijama. Ela vai até o banheiro e trata de lavar o rosto. Em seguida, desce para tomar café faminta, pois não havia jantado na noite anterior. Chegando à sala, ela vê Alphonse já sentado, tomando café. Os dois trocam olhares cúmplices. O pai dela, Wilson também já estava lá.

- Minha filha, o que aconteceu ontem? – pergunta ele – Foi se deitar tão cedo, que nem vi. Nem mesmo jantou!

- Eu estava um pouco indisposta – mente ela descaradamente.

Nesse momento chega a empregada. Com seu jeito desconfiada de sempre, já foi chegando no meio da mesa, com uma cara de quem tem alguma fofoca nova.

- Soube no mercado que mataram outro homem – fala ela sem qualquer cerimônia.

O professor Wilson fica surpreso com a noticia e imediatamente lança um olhar fuzilante a empregada. Lady Day também fica um pouco surpresa. Ela sabia do primeiro assassinato e das suspeitas sobre Alphonse. Mas no fundo ela se tranquilizava, pois sabia que ela e Alphonse haviam passado a noite juntos. Mas pensando bem, ainda havia uma duvida uma suspeita. Afinal, ela não sabia se haviam passado TODA a noite juntos. Quanto a isso, só o tempo iria mostrar a verdade.

\~~X~~/

John e Mark estavam diante do hospital onde diziam estar o corpo do homem que foi assassinado na noite anterior. John estava com uma ideia bastante arriscada na cabeça. Pretendia entrar no hospital e examinar o corpo. Era uma empreitada um tanto difícil de conseguirem, segundo Mark.

- Como pretende examinar o corpo dentro de um hospital hein? – indaga Mark já temendo os planos do amigo.

- Ainda não sei – fala John na cara limpa – Vamos entrar primeiro. Depois penso em algum plano.

E dizendo isso o garoto já foi entrando no hospital. Mark apenas suspira. Já estava ficando cansado de tantas loucuras por causa de um orgulho. Infelizmente agora já era tarde para fugir. E resignado ele também adentrou no local.

Lá dentro, os dois ficam surpresos com o tamanho do lugar. Era um hospital bem grande para uma cidade tão pequena. Um pouco intimidados, os dois se dirigem até a recepção, um balcão bem alto, com uma mulher aparentemente estressada atrás dele.

- Com licença! – fala John para a enfermeira que estava no balcão – Poderia nos informar onde fica o quarto onde está o homem que morreu esta noite?

A recepcionista se inclina sobre o balcão para ver os garotos lá embaixo. Ao perceber que eram só garotos, ela logo mostra uma expressão nervosa.

- Estão falando do senhor Beneovides? – diz ela irônica – Sinto muito, mas não posso dizer. Está tendo uma investigação criminal naquele corpo.

E sem nem esperar uma reação dos garotos, a mulher se afasta. John e Mark apenas deixam a recepção um pouco constrangidos.

- Eu bem te disse! – fala Mark sem nunca se cansar do seu pessimismo.

- Isso foi apenas um teste! – exclama John – Agora sabemos que o nome dele é Beneovides – Só precisamos procurar!

- Ah tá! Quer dizer que vamos procurar por todos os quartos desse hospital? Acho que já vi esse filme.

- Não seja tonto! – retruca John – É só pensar um pouco. A mulher disse que o corpo está sendo investigado.logo, o quarto dele deve ser o mais afastado para evitar os curiosos.

- Como nós? – fala Mark irônico.

- Não somos curiosos! – fala John sentindo-se ofendido – Somo detetives!

Mark apenas suspira. Por mais que tentasse falar qualquer coisa ao seu amigo, ele sempre tinha uma resposta para confrontá-lo.
Os dois caminham pelos corredores do hospital. Por eles passam vários médicos, pacientes com o olhar triste, pessoas com feridas, ataduras e curativos. O fato é que todos eles olhavam com certa estranheza duas crianças aparentemente saudáveis em um lugar como aquele. Ainda assim os dois continuam sem nem olharem para as pessoas ao seu redor. Vão avançando, avançando, até que eles vêem ao longe, em um corredor mais afastado, um quarto um tanto suspeito. Ele estava sendo vigiado por uma oficial Jenny.

- Só pode ser aquele! – fala Mark – Mas como pretende passar pela policial Jenny?

- Hum! – resmunga John franzindo a testa, pensando em algo- Acho que tenho um plano! Vem comigo!

E logo John saiu puxando o braço do amigo para uma sala mais afastada.

- Você ainda vai arrancar meu braço com esses puxões! – reclama Mark massageando o braço.

Mas John nem se importa. Ele entra em uma salinha e passa a procurar algo entre as varias vassouras, baldes e esfregões que havia por ali.
- Pensei que estávamos procurando um defunto e não uma faxineira! – fala Mark ainda zangado.

John nem olha para o amigo. Ele procura algo no meio do entulho até que algo lhe chama a atenção, fazendo até seus olhos brilhar. Do meio de tudo aquilo ele tira um jaleco branco enorme.

Mark olha para John como quem está diante de um demente.

- Ninguém vai acreditar que você é um medico! Olha o seu tamanho!

- Você é meio lentinho né Mark? Claro que eu sei que ninguém vai acreditar. Nós dois vamos nos disfarçar. Eu subo nas suas costas e assim teremos altura o suficiente para enganar a policial Jenny!

- Você bebeu foi? Isso não vai dar certo! – grita Mark dando um escândalo.

- Se você não tivesse um pensamento tão negativo, tudo seria bem mais fácil! – ala John zangado.

- Eu não vou deixar você subir em mim! A policial Jenny não vai acreditar!

- Vamos tentar! E se você não me ajudar – fala John com uma expressão maligna – Vou dizer pra todo mundo que você dorme com um pijama rosa com desenhos de Clefairy.

- Isso não é justo! – exclama Mark desesperado – Acontece que eu tenho alergia a alguns tecidos e na loja só tinha ele.

\~~X~~/

Estava a policial Jenny em seu posto, na frente do quarto do hospital quando de repente ela vê um medico sair de uma sala, vindo exatamente em sua direção. Ela fica um tanto espantada por ver um homem de mais de dois metros de altura.

- Com licença – fala o medico com uma voz estranhamente forçada – Eu preciso examinar o corpo agora.

A oficial fica um pouco surpresa, olhando o medico de cima a baixo. Nunca havia visto um medico tão jovem e ao mesmo tempo tão alto.

- Tudo bem – fala ela abrindo a porta para ele ainda um pouco em choque.

O medico entra rapidamente e logo em seguida trata de passar a chave.

- Pode descer agora! – fala uma voz vinda das partes de baixo do medico.

- Psiu! A sala pode ter câmeras – sussurra o John cuidadoso.

Um pouco cambaleante, o “medico” se aproxima do leito que havia no quarto. A maca estava coberta por um lençol, que logo foi retirado. John analisa o corpo minuciosamente.

- Como eu pensei – murmura John – Esse também tem marcas de dentes e queimaduras.

- Anda logo se não vou ficar corcunda – sussurra Mark balançando-se.

O medico deixa a sala rapidamente e volta para a sala das vassouras, onde John e Mark puderam tirar o disfarce, para alivio do ultimo.

- O que o senhor detetive pretende agora? Nos disfarçar de enfermeira Joy? – ridiculariza Mark.

- Agora temos que seguir com a investigação. Agora temos que examinar o local do crime.

- Ir na floresta? E se nós formos atacados e assassinados?

- Não seja bobo. Os assassinatos só acontecem a noite. agora vamos que a investigação continua!
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