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O Mistério na Mansão Samurott

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O Mistério na Mansão Samurott Empty O Mistério na Mansão Samurott

Mensagem por Gabriel032 Seg 2 Jan 2012 - 4:20

Nota do Autor

Bem, não sou exatamente novo na área de fanfics aqui do fórum. Já tive duas fanfics aqui, e a mais bem-sucedida foi O Assassino da Tesoura. Sei que é um longo hiato para retomar uma história, mas simplesmente me apaixonei pelos personagens dessa fanfic, e sabia que, um dia, teria que fazer uma continuação. E aqui está ela.

Desejo que vocês aproveitem a leitura e façam comentários construtivos, mas, acima de tudo: especulem, investiguem, contestem. Afinal, essa é a parte mais divertida de uma história desse gênero.

(Edit: para quem quiser ler partes da fanfic que originou essa, o Sir. Bakujirou salvou no Google Docs alguns capítulos dela (já que teve um acidente aqui no fórum e ela acabou deletada). Enfim, nesse link aqui tem o suficiente para entender a história, e até um capítulo de uma tentativa anterior de continuação: https://docs.google.com/Doc?docid=0AbrqrgIEKYYPZGQ1eHJrN3BfMzMzY3dkY2dnZm4&hl=en_US)



Capítulo 1

Era um dia comum de inverno em Waddle Town.

Uma neve rala ornava o jardim de todas as casas da cidade. Crianças corriam, brincavam, escorregavam e davam risada. Fumaça saia das chaminés em direção aos céus, e todos que passavam pela rua estavam pesadamente agasalhados.

Dentro de uma das simpáticas casas da rua principal, um Typhlosion contemplava, com visível admiração, uma árvore de natal vivamente decorada.

- Está linda! - exclamou ele para a esposa, que estava na cozinha.

A Ninetales elegantemente caminhou da cozinha até a sala.

Os dois haviam sido amigos de infância. Dois anos depois da aposentadoria do coronel Typhlosion (ele se aposentara depois da solução extremamente bem sucedida do caso do assassino da tesoura, que teve repercussão nacional) os dois se reencontraram. Ambos tinham 43 anos na época, mas decidiram que nunca é tarde para se amar. Agora, dez anos depois, continuavam casados, e tinham uma linda filha, uma Vulpix.

- Você gostou? - ela perguntou - Eu e nossa filha ficamos um tempão decorando. Deu trabalho, mas valeu a pena!

- E ela já decidiu o que quer de Natal? - perguntou Typhlosion.

Ele acabava de chegar em casa. Depois de se aposentar, decidira que não queria se afastar do seu antigo estilo de vida tão rapidamente. Então virou detetive particular.

Era mais um hobby do que um emprego, na verdade: ele não fazia aquilo por causa do dinheiro. Era detetive particular simplesmente porque gostava de solucionar crimes e ajudar as pessoas. O mais importante era que, com os horários flexíveis, ainda tinha tempo para sua família.

- Sim - respondeu a mulher - quer uma bicicleta nova. A dela já está muito pequena.

- E onde ela está agora?

Typhlosion sentou-se na poltrona em frente a lareira, visivelmente cansado.

- Brincando com as amigas - respondeu a mulher - Falando nisso, vou chamá-la. O almoço já está quase pronto.

Enquanto a mulher foi em direção a um pequeno grupo de garotas reunido do outro lado da rua, Typhlosion contemplou a lareira, sonhador. Como sua vida estava boa...

***

A tenente-coronel Pachirisu estava sentada na grande cadeira do seu escritório.

Era agora a comandante da delegacia de Waddle Town. Ocupava esse posto apenas há dois anos, desde que o coronel Garchomp fora transferido para o norte daquela região, em outra cidade, para ser o comandante geral da polícia local.

Essencialmente, ela continuava a mesma: ainda que mais velha e mais madura, ainda era extremamente agitada e facilmente levada pelo entusiasmo. Porém ninguém duvidava que a Tenente-Coronel Pachirisu fosse uma líder extremamente competente e dedicada.

Aquela era uma época meio agitada para a polícia. Em meio a pequenos furtos, facilitados pelo grande movimento nas lojas durante essa época, brigas de família e acidentes de estrada, o mês de Dezembro com certeza era um dos mais tumultuosos do ano.

Pachirisu estava cansada. Não porque não gostasse de trabalhar naquilo - de fato, fora o sonho da vida dela ser comandante da delegacia. Mas porque queria um caso importante. Algo que a animasse a trabalhar, algo que...

- Com licença, senhora.

Uma voz vinda da porta, seguida de três rápidas batidas, tirou Pachirisu de seus devaneios.

- Sim, sargento, pode entrar.

O sargento Sandslash entrou na sala.

- O tenente Pidgeotto acabou de receber uma ligação, vinda da emergência.

Pachirisu sorriu. Gostava muito do 2o. Tenente Pidgeotto. Ele viera de uma família extremamente humilde, cujo pai, um Noctowl, fora assassinado há doze anos. Agora o irmão mais velho trabalhava na polícia, sustentando a família, e os dois mais novos pretendiam seguir o mesmo caminho.

- O que dizia essa chamada?

- Aparentemente - começou o Sandslash - um corpo foi encontrado nessa manhã. Era um velho ricaço, um Samurott que morava numa mansão mais afastada da parte central da cidade.

Pachirisu se levantou, ou melhor, pulou da cadeira para o chão, ficando invisível atrás da escrivaninha por alguns instantes.

- Um assassinato? - perguntou ela.

- Ainda não se sabe - ele respondeu - A vítima foi encontrada morta na cama. Aparentemente, a mulher acordou cedo e saiu do quarto em silêncio para não acordar o marido. Mas depois de... Ei, para onde a senhora está indo?

Ela pegou a jaqueta que estava em cima da escrivaninha com um pulinho e saiu correndo pela porta da sala. A euforia estava tomando conta dela. Finalmente, algo que a animasse a trabalhar.

- Estou indo para a cena do crime, sargento! Vamos solucionar esse caso!

***

Pachirisu já estava na mansão do velho Samurott, dez minutos depois. Se encontrava no quarto onde o corpo fora encontrado.

Era realmente um Samurott muito velho. Parecia ter pelo menos 80 anos. Mas quem o conhecia sempre dizia que ele era muito forte, e que demoraria a morrer. Aparentemente, eles estavam errados.

O quarto estava extremamente frio. Parecia o interior de uma geladeira.

Pouco depois, Typhlosion chegou.

- Boa tarde, Tenente-Coronel Pachirisu! - ele exclamou ao ver a velha amiga. - Meu Deus, que frio horroroso!

- Boma tarde, senhor! - ela exclamou, dando pulinhos. Mesmo depois de tanto tempo, ela não perdia a mania de tratá-lo como se ainda fosse sua subalterna. - Pois é, o falecido gostava desse jeito. Já está frio naturalmente, senhor, mas ele sempre gostava do quarto assim. Por isso foi difícil fixar uma hora da morte. Então a única base que temos é a última vez que ele foi visto, enquanto se recolhia.

- Uma morte? - ele perguntou, sem dizer mais nada. Logo foi à mesa de cabeceira ao lado da cama. Lá havia um copo de água vazio e um jarro pela metade. - Já coletaram essa água para examinar?

- Sim, senhor! - respondeu Pachirisu - Então, o que o senhor acha? Suicídio?

Ele pensou bem antes de responder.

- Pela cena, parece que sim - ele disse - Sem ferimentos aparentes - ele virou o cadáver para examinar - E uma jarra de água pela metade ao lado... Sim, bem sugestivo.

“Mas, por outro lado...”

- O que foi, senhor? - perguntou Pachirisu.

- Que motivos alguém de 80 anos tem para se matar? Normalmente, suicídios ocorrem em faixas etárias bem mais jovens. Os idosos, por outro lado, gostam de viver, e procuram aproveitar cada minuto de vida restante que possuem. - ele fez uma pausa, e depois continuou - Os motivos possíveis para homicídio, então...

- É, isso é verdade, senhor - concordou Pachirisu - dinheiro, chantagem, mentiras... Tudo isso pode estar envolvido. Mas vou precisar da sua ajuda nesse caso.

Os dois se encararam por um tempo. Por fim, Typhlosion disse:

- Tudo bem. Vou começar a falar com as testemunhas. Vamos solucionar esse caso!



Última edição por Gabriel032 em Qui 8 Mar 2012 - 16:50, editado 5 vez(es)
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Mensagem por Bakujirou Seg 2 Jan 2012 - 13:50

OPA, RECEBI SUA PM, SAI CORRENDO PRA LER. /hihi

Valeu por publicar as "partes que fragmentadas e salvas" no link de google docs que eu mesmo criei. /.-." Eu sabia que ia ser de alguma utilidade futuramente. Ow, a narração está boa, as descrições estavam um pouco ligeiras, acho que eu não tô conseguindo acompanhar muito o passar de uma cena pra outra (do tipo, ao sair da cena do typhlosion pra da pachirisu). Mas eu acho que deve ser porque eu to um pouco de sonolento sabes pra ler... /mmm

Época natalina. E é uma época que eu gosto sabes (movimentação, festas, comercio agitado e muitos assaltos e paws). Bom, mas o que teria realmente acontecido com o velhote Samurott? Será que ele estava desgostoso da vida e resolveu acabar com tudo, ou alguém fez alguma coisa pra ele tomar/ingerir com água? Ele tinha algum conflito com algum vizinho ou familiar mais próximo? Estarei ancioso aguardando a continuação da fic e da lista de suspeitos a investigar... Boa sorte manolo na tua fic!

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Mensagem por GodFire Seg 2 Jan 2012 - 16:37

Gostei da sua fanfic, está muito criativa. Estranhanamente me lembrou The Umbrella Academy, se não conhece, dá uma googlada, é ótima!


Última edição por Firewest_ em Qui 16 Fev 2012 - 16:10, editado 1 vez(es)
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Mensagem por Matheus nintendo Ter 3 Jan 2012 - 22:58

Caramba foi umas das melhores fics que vi bem só a nota do autor ja me surpreendeu imagine o resto nossa d+ não sei porque ninguem comenta o mais legal e que tem a participação do meu pokemom preferido typhlosion nossa vou acompanhar bem eu nunca reparo nos erros da fanfic porque eu sempre intendo eu só reparei um erro ai d+++

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Mensagem por Gabriel032 Qua 4 Jan 2012 - 19:55

Os horários provavelmente vão ficar assim: capítulos novos todas as quartas-feiras e aos fins de semana (vai variar o dia). Obrigado pelos comentários. Espero que gostem do próximo capítulo, acho que as especulações vão começar.

Capítulo 2

[justify]Typhlosion e Pachirisu estavam agora na sala de estar da casa. Eram 18h da tarde. Eles tiveram que esperar para conversar com as testemunhas, para que antes os médicos legistas pudessem tirar algumas conclusões. O diagnóstico fora envenenamento por nicotina.

Em compensação, apesar de muita procura, nada de interessante foi encontrado no quarto do Samurott. Apenas um cofre, que só seria aberto depois.

Era uma sala muito ampla, com decoração vitoriana, semelhante ao resto da casa. As cortinas vermelhas e elegantes estavam abertas, e era possível ver a neve rala caindo do lado de fora. A lareira estava acesa, e acima do console de mármore estavam várias fotos, a maioria apenas com a Lopunny, mas uma retratava todos eles no que aparentemente fora uma viagem para o norte.

- Com certeza foi homicídio - afirmou Typhlosion, enquanto eles se acomodavam no sofá bege da sala, esperando as testemunhas. - Sinceramente, existem meios muito melhores de se matar do que envenenamento por nicotina. O gosto é horrível. Duvido que o Samurott fosse escolher um jeito tão horrível de dar fim à própria vida.

Ele pegou algumas fichas que estavam com ele.

- Vamos interrogar essas pessoas: mulher bem mais jovem, ex-atriz. Casada com ele há sete anos. Filho de 19 anos. Mordomo, trabalha com o Samurott há quase trinta anos. Empregada, contratada há seis anos. Só esses.

A primeira a ser entrevistada era a mulher do Samurott.

Era uma Lopunny, que parecia ser pelo menos 40 anos mais nova do que ele. Usava roupas e jóias elegantes e obviamente caras, e uma maquiagem pesada.

Ela se sentou na poltrona à frente deles.

- Então, serei interrogada pelo famoso Coronel Typhosion... Que honra.

Após o caso que marcara sua carreira, Typhlosion virara uma espécie de lenda viva em Waddle Town. Todos que tinham mais de 20 anos o conheciam. No começo ele gostara dessa atenção, mas agora a achava desnecessária, e até incômoda.

- Fiquei muito chocada com a morte do meu marido - começou a dizer Lopunny, pouco convincentemente - Não sei o que farei agora. - ela estava com os olhos vermelhos e inchados, mas de uma maneira artificial.

Typhlosion e Pachirisu se entreolharam, nada convencidos pela atuação da Lopunny.

- Sra. Lopunny - começou Pachirisu - o que a senhora acha que aconteceu?

- Não é óbvio? - ela perguntou - Ele morreu de causas naturais, claro.

- Errado - resmungou Typhlosion - Os médicos disseram que isso não aconteceu. Ele foi envenenado. Com nicotina.

Ela pareceu realmente chocada por um momento. Mas depois recuperou a pose, e disse:

- Bom, isso não é nenhuma surpresa. Ele fumava muito.

Typhlosion olhou para ela com uma mistura de desprezo e pena.

- A dose de nicotina encontrada foi muito alta - ele retrucou - Fumar nunca poderia ter causado aquilo. Das duas, uma: ou ele se suicidou, ou foi assassinado.

Agora, sim, a Lopunny parecia realmente abismada.

- Não vejo nenhuma dessas duas coisas acontecendo! - ela disse - ele nunca se suicidaria, e ninguém o mataria!

- A senhora pode me explicar seus passos de ontem à noite? - perguntou Pachirisu.

A Lopunny disse que na noite anterior tinha ido à casa da mãe, que estava doente.

- Alguém pode comprovar isso?

- Sim, é óbvio - retrucou Lopunny com superioridade - Minha mãe. Podem entrar em contato com ela. Fiquei na casa dela das 19h até as 23h. Depois voltei, e meu marido já estava dormindo.

A Lopunny deixou o endereço e o telefone da mãe em uma folha de papel acima da mesinha-de-centro da sala. Então saiu.

- O que você acha, senhor? - perguntou Pachirisu.

Typhlosion refletiu um pouco antes de responder.

- Uma suspeita em potencial - ele disse - Tinha o motivo. E ela com certeza pode ter envenenado o marido. Afinal, deve ter sido a que mais teve oportunidade de fazer isso: a que mais tinha acesso ao copo de água dele. Não sabemos ao certo o horário em que ele ingeriu o veneno, então o álibi dela é fraco. Ela pode muito bem ter envenenado o marido quando chegou em casa.

O próximo foi o filho do Samurott, de outro casamento. Era um Dewott, devia ter uns 19 anos.

Ele se largou na poltrona e desatou a falar.

- Já podem prender aquela Lopunny.

Pachirisu e Typhlosion se entreolharam, surpresos.

- E por que você afirma isso? - perguntou Typhlosion.

O Dewott jogou a cabeça para trás e deu uma grande gargalhada.

- Não é óbvio? - ele perguntou - Não sei se vocês perceberam, mas ela é, sei lá, uns trezentos anos mais nova do que ele. Casou por dinheiro, essa vaca interesseira. Provavelmente achou que o velho estava demorando demais para morrer, e o matou.

Ele encarou os dois.

- Mas como você tem tanta certeza que foi um homicídio?

- Vocês acham que eu não sei somar dois mais dois? - ele perguntou, irritado - Ninguém se suicida na idade do meu pai. Do jeito que ele estava, o que fazia mais sentido era simplesmente esperar para morrer. Agora, tinha muita gente que iria se beneficiar com a morte dele.

- Você, inclusive - afirmou Typhlosion.

O jovem Dewott deu mais uma risada.

- Não matei meu pai e posso provar - ele disse - Na noite de ontem estava fora de casa, andando com uns amigos. Voltei só às quatro da manhã, e fui direto para meu quarto. Todos estavam dormindo, obviamente.

- Vamos conferir isso. Pode chamar a próxima testemunha, por favor?

O Dewott fez uma careta.

- A empregada? Essa é outra vaca. Literalmente.

Logo quando ele saiu, entrou uma Miltank, aparentemente de uns 30 anos. Aparentemente tinha chorado muito.

Ela se sentou na poltrona à frente deles, assim como os outros.

E logo desatou a chorar.

- Por quê? Por que ele tinha que se matar?

Pachirisu e Typhlosion se entreolharam, normalmente. Depois, Pachirisu explicou:

- Ele não se matou. Ele foi assassinado.

A empregada olhou para eles por um momento, petrificada. Depois começou a chorar mais ainda.

Typhlosion esperou que ela se acalmasse um pouco. Depois de algum tempo, perguntou:

- Foi a senhora que... Que descobriu o cadáver, certo?

- Sim - ela respondeu - Ele normalmente acordava bem cedo. Mas a sra. Lopunny já tinha levantado há um bom tempo e ele continuava no quarto... Então eu fui lá e toquei de leve no ombro dele para acordá-lo. Ele não reagiu. Depois eu coloquei a mão no pescoço dele, que estava todo gelado e... E...

Então, ela começou a chorar novamente. Typhlosion sempre tivera dificuldade em interrogar pessoas que não paravam de chorar durante a conversa, então preferiu deixar que Pachirisu falasse mais.

- A senhora tinha uma boa relação com o Samurott? - perguntou Pachirisu.

- Sim, ótima! - ela respondeu - Tão boa que ele tinha deixado uma herança bem generosa para mim no testamento dele... E não é comum que um patrão dê parte de seus bens a uma empregada depois de morrer!

Typhlosion e Pachirisu concordaram. Em seguida, ela perguntou:

- O que a senhora estava fazendo ontem à noite?

- Infelizmente, não tenho um álibi - ela respondeu, assoando o nariz num lenço que carregava no bolso - Fiquei aqui o tempo todo, fazendo meu serviço. O patrão foi se deitar às 21h. Ele sempre dormia cedo, sabem. Eu costumava ficar acordada até que todos que moram na casa chegassem. Mas a sra. Lopunny e o sr. Dewott demoraram demais a chegar, então à meia-noite eu resolvi dormir...

- Espere aí... - começou Pachirisu - À meia-noite a sra. Lopunny ainda não tinha chegado?

- Não, senhor - respondeu a empregada - eu sei porque estou sempre olhando no relógio. Fui dormir nesse horário e os dois ainda não estavam em casa.

- Muito obrigado - agradeceu Typhlosion.

Depois que ela saiu, ele e Pachirisu se encararam.

- A Lopunny mentiu para nós, Pachrisu - Typhlosion disse - Precisamos descobrir o porquê.

Por último veio o mordomo. Era um Persian de aspecto formal, que elegantemente se acomodou na poltrona quando foi chamado.

Diferente das outras testemunhas, ele não começou falando. Typhlosion teve que tomar a iniciativa.

- O que o senhor estava fazendo na noite de ontem?

- O de sempre - respondeu o Persian. - Serviços de mordomo, o senhor sabe.

Mais um longo silêncio. Depois Pachirisu perguntou:

- Alguém mais mora nessa casa?

- Não - respondeu o mordomo - Apenas eu, a Miltank, o sr. Samurott (que Deus o tenha), a sra. Lopunny, o sr. Dewott. E a srta. Buneary, mas é claro, vocês não vão interrogá-la. Ela tem apenas 6 anos.

- Alguém veio visitar essa casa ontem?

O mordomo fez algum esforço para se lembrar. Depois, disse:

- Sim. A ex-mulher do sr. Samurott, a sra. Samurott, veio aqui. Ontem, e há algumas semanas também.

Typhlosion ficou surpreso.

- Na véspera da morte do homem, sua ex-mulher aparece aqui... Interessante. O senhor sabe o motivo da visita?

- Não faço nem ideia.

Mais um período de silêncio.

- A Sra. Lopunny mentiu para nós sobre o horário em que voltou para casa. O senhor tem algum palpite do motivo que isso possa ter?

O Persian deu um sorriso misterioso.

- Sou apenas um mordomo, senhor... - deu uma pausa, levantou-se, mas depois pareceu se lembrar de algo - Ah, sim, esqueci de dizer... Talvez seja útil. Na semana passada, dois advogados vieram aqui. Conversaram um pouco com o Sr. Samurott, e logo foram embora. Só a criadagem estava na casa nesse horário.

- Espere aí! Preciso de mais uma informação. A que horas o senhor trocou o jarro de água do Samurott ontem?

- Às 21h. Espero ter ajudado.

E se retirou da sala.

Typhlosion e Pachirisu ficaram em silêncio por um momento. Então ele disse:

- Esse mordomo sabe mais do que diz...

- Por que, senhor? Como ele mesmo disse, é apenas um mordomo!

- Mordomos veem e ouvem coisas que os outros desconhecem, Pachirisu...

Typhlosion ficou contemplando o vazio por um tempo... Algo o incomodava naqueles interrogatórios. Ele sentia algo estranho vindo dos três primeiros... Parecia que só havia interrogado uma pessoa autêntica naquele dia.

- Agora, vamos sair daqui. Amanhã será um dia e tanto.

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Mensagem por Matheus nintendo Qua 4 Jan 2012 - 20:45

Essa fic ta boa d+. Bem eu acho que a empregada era amante do doutor samurot a mulher dele devia ter 40 anos ela só mentiu a hora pois estava com seu filho (acho que eles tem um relacionamento ) E quem matou ele foi sua empregada ou seu filho.Eu acho.
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O Mistério na Mansão Samurott Empty Re: O Mistério na Mansão Samurott

Mensagem por Bakujirou Sáb 28 Jan 2012 - 15:08

Muito bom o chapter 2 da fanfic. Apenas fiquei um pouco confuso na cena das fichas das testemunhas, a descrição e narrativa da cena iria ajudar a deixá-la mais clara.

"Ele pegou algumas fichas que estavam com ele.

- Vamos interrogar essas pessoas: mulher bem mais jovem, ex-atriz. Casada com ele há sete anos. Filho de 19 anos. Mordomo, trabalha com o Samurott há quase trinta anos. Empregada, contratada há seis anos. Só esses."

Uma descrição do tipo:

"Ele pegou algumas fichas que estavam com ele.

- Vamos interrogar essas pessoas.

Typhlosion mostra a ficha uma por uma. A primeira era de uma mulher bem mais jovem, ex-atriz. (?) Casada com ele há sete anos. A próxima era de seu filho, de 19 anos. A outra era de um dos empregados da casa, um mordomo que trabalha com o Samurott há quase trinta anos. A última, era da empregada, contratada há seis anos."

Acho que assim ficaria mais explicado/bem narrado. No mais, ainda aguardo a continuação da fanfic.

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Mensagem por Gabriel032 Qui 9 Fev 2012 - 23:05

OK, desculpem MESMO pela demora para postar o próximo cap. O negócio é que eu viajei e acabei esquecendo, e só lembrei agora, quando vi o fórum no meu histórico. Então, para postar o capítulo ainda hoje (o seguinte deve vir domingo) o cap 3 vem com uma revisão mais apressada, então erros são mais prováveis de ser encontrados. Obrigado pelos comentários construtivos, vou tentar sempre melhorar minha escrita e minhas habilidades de descrição, e o feedback dos leitores realmente ajuda nisso.



Capítulo 3

No dia seguinte, Typhlosion acordou às nove horas da manhã. Normamente ele não conseguia pensar direito quando acabava de acordar, mas aquele dia foi diferente.

Seu cérebro logo se encheu de informações, especulações e pensamentos sobre o caso.

Um velho rico morre... A primeira suspeita é, automaticamente, a mulher jovem e bonita, que certamente lucraria com a morte.

Um filho revoltado, que aparentemente odiava a madrasta... Será que tinha raiva do pai, também?

Uma empregada chorosa, que descobriu o cadáver... Muitos assassinos “descobrem” o corpo.

E por fim, o mordomo misterioso, que sabe mais do que fala... Mordomos nunca podem ser excluídos

Então, ele se levantou.

Estava sozinho em casa. A mulher, que também já era aposentada, fazia trabalho voluntário em uma casa de repouso, e a filha estava na rua, brincando com as amigas.

Quando terminou de se vestir e escovar os dentes, logo ouviu a campainha tocando. Uma, duas, três vezes. Ele já sabia quem era antes mesmo de abrir a porta.

- Bom dia, Pachirisu - ele disse, vendo a pequena figura da tenente-coronel pulando, agitada, a sua frente.

- Bom dia, senhor! - ela respondeu - Vamos visitar a mãe da Lopunny, senhor?

- Vamos - respondeu Typhlosion - Esse vai ser um dia cheio...

Ele usou seu próprio carro, já que para um pokémon de seu tamanho as viagens no carro da Pachirisu eram extremamente desconfortáveis.

Logo eles chegaram na casa da mãe da Lopunny. Não era uma casa que pertencesse a alguém rico, com certeza, mas também não era pobre. Ficava em um daqueles bairros simpáticos de classe média.

Bateram na porta, e logo foram atendidos.

Uma Lopunny de uns 60 anos atendeu. Parecia estar cansada e doente.

- Em que posso ajudá-los? - perguntou, com um misto de cansaço e desconfiança na voz.

- Sou da polícia, senhora - apresentou-se Pachirisu, mostando o distintivo. - E é claro que a senhora conhece o ex-coronel Typhlosion.

- Sim, claro que conheço... - Agora a desconfiança parecia ter diminuído um pouco - entrem, por favor.

Eles adentraram a casa. A sala de estar era pequena, porém decorada com bom gosto. Havia alguns objetos lá que certamente não condiziam à condição econômica da Lopunny, e Typhlosion desconfiava que eram presentes da filha.

Eles se sentaram no grande sofá vermelho, enquanto a anfitriã se acomodou em uma poltrona da mesma cor.

- Posso oferecer um café, um biscoito ou algo do gênero?

- Não, obrigado - respondeu Typhlosion - Nossa visita aqui deve ser rápida. A senhora sabe que o marido da sua filha foi assassinado, certo?

- Sim - a mulher respondeu - Já saiu em todo os jornais. Minha filha deve estar arrasada, coitada.

Typhlosion e Pachirisu duvidavam um pouco dessa parte, mas resolveram continuar.

- Só estamos aqui para confirmar o álibi da sua filha. Ela disse que a senhora estava doente ontem e que veio aqui visitá-la, ficando até as 23h. A senhora pode confirmar isso?

-Sim, acho que está certo...Só não tenho certeza do horário, não fico andando com um relógio o tempo todo.

Eles ficaram sem falar nada por um tempo.

- Obrigado, então, senhora Lopunny - disse Typhlosion. Quando estava quase saindo para a rua, ele perguntou - Só por curiosidade, o que a senhora tem?

- Uma gripe muito forte - ela respondeu - Parece que hoje melhorou um pouco, mas uma gripe dessas, na minha idade, sempre é perigosa.

Eles saíram. Não conversaram nada no caminho até os carros. Fora um interrogatório comum, sem nada de extraordinário ou interessante.

Apenas quando os dois estavam quase entrando nos carros, ela falou:

- Vamos à casa da ex-mulher agora, senhor. O senhor tem o endereço aí?

Ele respondeu que sim, e os dois partiram.

O dia estava muito bonito. O sol fraco de inverno refletia na camada rala de neve presente em todos os jardins. As ruas não tinham mais a neve, porque a prefeitura já tomara providências para limpar as estradas. Aquele provavemente era um dos dias mais quentes desde a metade de Novembro, quando o outono começou a ficar realmente frio.

A mudança de cenário era visível. Conforme ele e Pachirisu avançavam, as casas ficavam cada vez maiores e ligeiramente mais espaçadas. Quando chegaram ao endereço determinado, viram que a casa era bem grande, provavelmente com três ou quatro quartos. Estavam em um bairro de classe média-alta, no qual moravam empresários e executivos de multinacionais.

Logo quando tocaram a campainha, uma velha Dewgong atendeu a porta.

- Pois não? - ela perguntou.

- Gostaríamos de falar com a sra. Samurott - Pachirisu pediu. - Sou da polícia.

- Tudo bem, podem entrar, vou chamá-la em um instante.

Ela os conduziu até uma sala de estar.

A sala era espaçosa e muito bem decorada. Era perceptível que, além de ter um ótimo gosto, a Samurott tinha uma boa quantidade de dinheiro. O sofá era preto e elegante, a lareira era de mármore e tapeçarias aparentemente caríssimas ornavam as paredes.

Logo depois que eles se acomodaram, a Dewgong voltou, e junto com ela a Sra. Samurott.

Parecia ser apenas um pouco mais nova do que o falecido Sr. Samurott. Também usava roupas caras, mas não era daquelas mulheres que tentam desesperadamente esconder a idade - de fato, parecia aceitar a velhice com elegância.

- Aquela é minha governanta, a Dewgong. Uma velha amiga... Ela estava precisando de um emprego, eu estava precisando e companhia... Foi a solução perfeita! - ela pausou por um tempo, então perguntou, sentando-se em outro sofá: - Em que posso ajudá-los?

- Logicamente a senhora sabe que seu ex-marido veio a falecer ontem. - começou Typhlosion.

Ela se endireitou na cadeira. Parecia que a conversa havia chego a um tema que a interessava.

- Sim - ela respondeu - Fiquei extremamente chocada! Ainda mais quando disseram que foi um assassinato.

- Mas a senhora foi visitá-lo ontem, não foi? - perguntou Pachirisu.

- Sim, fui.

- Podemos saber o motivo dessa visita?

A Samurott refletiu por um tempo, e depois disse:

- Pode ser difícil de acreditar, mas ele me disse que eu era o amor da vida dele, e ele queria deixar bem claro que nunca me esqueceria!

Typhlosion ergueu as sobrancelhas. Aquilo não parecia ser verdade. Mas ele achava melhor não insistir, pelo menos não no momento.

Depois houveram as perguntas de rotina. A Samurott disse que voltara da mansão às 21h, e se recolhera logo em seguida. Typhlosion e Pachirisu se despediram dela e saíram da casa.

- Agora vamos para a delegacia, senhor? - perguntou Pachirisu - com certeza temos muito o que conversar.

E eles foram. Já era quase meio-dia agora. Não havia mais muitas crianças na rua, pois esse era o horário em que elas se arrumavam para ir à escola. Provavelmente sua mulher já estaria em casa preparando o almoço.

Eles logo chegaram na delegacia. Quando entraram, foram abordados pelo tenente Pidgeotto.

- Bom dia, chefe! - ele disse - Mandei o sargento Sandslash conferir o álibi do Dewott. Os horários bateram, parcialmente. Pelos amigos, ele só está coberto até as 23h.

Typhlosion parou de andar no lugar que estava, contemplando o vazio. Tudo fazia sentido.

- É claro! - ele disse - Dewott e Lopunny têm um caso!

Pachirisu e Pidgotto ficaram parados por um tempo, espantados.

- Mas como diabos... - começou Pidgeotto, mas Typhlosion o interrompeu.

- Tudo faz sentido! O falso ódio para disfarçar, os horários coincidentes... A Lopunny mentindo... Aposto que o mordomo sabe também, mas não quis nos contar!

- Sim, faz sentido, senhor - concordou Pachirisu - Mas não temos certeza. Prcisamos que um deles confesse para que isso se torne um fato concreto, senhor.

- Então, vamos fazer o seguinte - disse Typhlosion - Eu não sou mais da polícia. Posso falar com um deles, não-oficialmente, para descobrir. Vamos desmascarar esses dois!

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Mensagem por Bakujirou Sex 10 Fev 2012 - 1:27

Ora puxa, que intrigante chapter! Eu vi um new post, sai CORRENDO pra ler.

Este chapter tem tudo em perfeita sintonia, não muita descrição das cenas em horas não muito importantes e um detalhamento sobre as cenas (relevantes) que levam o leitor a entrar no imaginário mundo recriado pelo autor. Parabéns, sempre fui teu fan e das deduções dos casos do Typhlosion. /hihi

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Mensagem por Matheus nintendo Sáb 11 Fev 2012 - 1:11

Hora,Hora parece que eu acertei se eu não me engano eu tinha dito que Dewott e Lopunny tinham um caso mas eu acho que o typhlosion esta pensando errado você só coloco isto para criar ma duvida mesmo eu acho.Bem cada vez mais eu gosto dessa fic .
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Mensagem por Gabriel032 Seg 13 Fev 2012 - 22:02

Sendo o quarto capítulo, o que eu vou postar hoje marcará a metade da fanfic. Espero que gostem.

Capítulo 4


Typhlosion sabia que essa era uma aposta arriscada. Ele também sabia que, se ele estivesse errado, o caso todo poderia se complicar. Mas ele estava tão confiante, tão certo de que tinha desvendado uma grande peça daquele quebra-cabeça, que achou que valia a pena tentar.

Lendo as fichas dos envolvidos, Typhlosion descobrira que Lopunny, há poucos anos, havia sido atriz em uma companhia de teatro. Inclusive, fora assim que ela e Samurott se conheceram, quando ele foi assistir com a ex-mulher (na época ainda eram casados), uma sessão de Morte na Rota 16, peça na qual Lopunny atuara como protagonista. Então achou que ela estaria disposta a mentir, e levar essa mentira até o fim. Portanto resolveu começar com Dewott, que provavelmente seria um alvo mais fraco, mais fácil de se fazer confessar.

Quando chegou na mansão do falecido Samurott e bateu na porta, foi o Dewott mesmo que atendeu. Aparentemente havia acabado de acordar.

- Ah, é você de novo - ele disse, sem sequer disfarçar seu desprazer em ver o ex-coronel.

- Bom dia - cumprimentou Typhlosion - Posso conversar com o senhor?

- Eu tenho escolha?

- Ah, tem - respondeu Typhlosion - mas recomendo que converse comigo. O assunto dessa conversa é extremamente importante.

Dewott fez uma careta e deixou Typhlosion entrar. Os dois se dirigiram à sala de estar, onde se acomodaram cada um em uma poltrona.

- Dia de folga dos empregados, por isso eu atendi a porta - explicou Dewott.

Typhlosion acenou a cabeça em compreensão. Em seguida, perguntou:

- Dewott, na véspera da morte de seu pai, onde o senhor estava entre as 23h e as 4h da manhã?

Dewott arqueou as sobrancelhas.

- Achei que já tinha esclarecido esse ponto - ele disse - Estava com meus amigos, andando e conversando.

- Sim, até as 2h. Fomos até seus amigos para confirmar esse álibi, e o senhor só está coberto até essa hora. Agora, o senhor só voltou para casa perto das quatro da manhã. Onde esteve durante esse período?

Dewott ficou em silêncio, olhando para os próprios pés.

- Se me permite fazer uma sugestão - Typhlosion continuou - Acredito que o senhor estava acompanhado. Não pelos seus amigos.

- Ah, é? - perguntou Dewott, com um olhar ameaçador.

- Sim - respondeu Typhlosion - E acredito também que o senhor não voltou sozinho para esta casa. De fato, acho que durante esse tempo, estava acompanhado por uma moradora da casa.

Mais silêncio.

- Sr. Dewott, há quanto tempo o senhor tem um caso com a Sra. Lopunny?

- Isso é um absurdo! - exclamou Dewott, levantando-se da poltrona - saia da minha casa agora.

Typhlosion o ignorou, e prosseguiu.

- Realmente não foi uma boa jogada, fingir odiá-la. Isso é óbvio demais. Foi só analisar a coincidência dos horários, e a mentira da Lopunny.

- Já disse, saia da minha casa!

- Acredite - Typhlosion continuou - É bem melhor admitir agora do que deixar a polícia descobrir e provar sozinha. Além disso, esse branco nos horários pode ser ainda pior para o senhor. Porque veja, durante esse horário, você poderia muito bem estar matando seu pai.

Dewott se acalmou um pouco. Sentou-se na poltrona novamente, e usou a manga da camiseta para limpar o suor da testa. Então, disse:

- Tá bem. Eu admito. Não é bem um caso, mas... Sou apaixonado por ela. Nunca entendi o porquê dela se casar com um velho como o meu pai, sendo tão jovem, tão bonita... Enfim, pedi para encontrá-la às duas da manhã, falar com ela sobre algo importante. Mas no fim das contas, não consegui nada.

Mais um período de silêncio, até que Typhlosion disse:

- Então o senhor admite que estava apaixonado pela sua madrasta?

- Sim.

- E está ciente que eu vou testemunhar sobre nossa conversa na polícia, se necessário?

- Sim - disse novamente, a contragosto.

- Tudo bem - Typhlosion saiu da sala com um sorriso no rosto - Tenha uma ótima tarde, Sr. Dewott!

Typhlosion entrou em seu carro extremamente animado. estava, ao menos, parcialmente correto. Agora tinha certeza de que o caso estava avançando.

Precisava ir à delegacia, mas antes resolveu passar em casa para comer.

Quando chegou, viu sua mulher e sua filha na cozinha, quase terminando a refeição.

- Oi, papai! - a pequena Vulpix veio correndo e se jogou no colo do Typhlosion.

- Oi, filha!

- Querido, por que demorou tanto? - perguntou Ninetales da cozinha revestida com azulejos verdes - A comida está esfriando, venha comer logo!

- Estava conversando com alguém - ele respondeu - o filho da vítima. Acredita que eu descobri que ele era apaixonado pela madrasta?

A conversa sobre o crime durou o almoço inteiro. Quando Typhlosion terminou de comer, a mulher se levantou e disse:

- Preciso voltar para a casa de repouso. Hoje é meu dia de fazer o jantar, e como vou cozinhar uma sopa bem complexa, quero começar cedo. Você pode levar a Vulpix para a escola?

- É claro! - ele respondeu, se virando para a filha - Vamos já, senão chegaremos atrasados!

Eles saíram e entraram no carro. Foi uma viagem tranquila. A paisagem da cidade continuava extremamente bonita. A única diferença é que a cada dia mais luzes e árvores de natal eram adicionadas às casas.

“À noite a cidade deve ficar um espetáculo lindo”, pensou Typhlosion conforme eles avançavam em direção à escola.

Quando chegaram, a Vulpix exclamou, animada:

- A Buneary está lá!

- Você é amiga daquela menina, filha? - perguntou Typhlosion.

- Sim! - respondeu a Vulpix - Ela está bem triste porque o pai morreu. E falou alguma coisa sobre um testamento, que tinha mudado, e parece que o mordomo estava preocupado com isso... Uma coisa complicada.

A Vulpix saiu, mas deixou o Typhlosion cheio de dúvidas.

Então era por isso que o mordomo tinha contado que dois advogados tinham ido falar com o Samurott! Persian queria que o Typhlosion descobrisse, mas sem falar diretamente. O que mais o mordomo tinha escondido em suas palavras?

Foi com essa dúvida na cabeça que o Typhlosion voltou para casa, até se esquecendo de ir à delegacia.

Logo quando chegou, se jogou na cama e dormiu.

Foi um sono tranquilo, sem sonhos. Ele estava extremamente cansado. Não dormia direito há dias...

Acordou com a campainha tocando.

E tocando de novo.

Ele levantou-se extremamente irritado da cama. Por que a Pachirisu não perdia aquela mania? E por que ela estava na casa dele? O que era tão urgente a povo de não poder ser discutido pelo telefone?

Ele olhou pela janela. Havia escurecido. Deviam ser pelo menos 19h.

A campainha tocou de novo.

- JÁ VOU! - berrou ele. Mas a campainha continuou tocando.

Ele a abriu com força, irritado.

- Pachirisu, será que dá para tocar a campainha apenas uma vez?

O pokémon agitado na frente dele apenas continuou pulando, e falou:

- Senhor, senhor! O mordomo está morto!

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Mensagem por GodFire Seg 13 Fev 2012 - 22:21

Nossa, eu tinha demorado para vir comentar a sua fic aqui de novo (muitos trabalhos e projetos), mas aqui estou! '-' Estou gostando cada vez mais desse mistério, eu já previa que ia acontecer mais uma morte importante na história, mas até agora não sei dizer quem é o grande suspeito. Continue escrevendo, você é um ótimo escritor de mistérios! :3
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Mensagem por Matheus nintendo Qui 16 Fev 2012 - 16:08

:O Surprised Caramba por esta eu não esperava que uma mor te ia acontecer.Mais o modormo deve ter deixado algum texto escrito relatando o que deve ter acontecido e falando o que ele não falou eu acho tam bem que á empregada esta muito queta ou seja ela é muito suspeita .
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Mensagem por Bakujirou Qui 16 Fev 2012 - 20:17

Li o chapter 4 faz alguns dias atrás. Ficou muito bom, gostei da parte da visita ao Dewott... E a descrição de um Typhlosion que tende a ficar noites sem durmir direito lembrou a mim... /.-."

Enfim, boa sorte champs, estou acompanhando-o. Não notei nada que necessite criticar, está ótimo!

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Mensagem por Gabriel032 Qui 16 Fev 2012 - 23:02

Acredito que agora consegui normalizar as datas dos capítulos. A previsão, se continuar desse jeito, é que o final da fic seja postado no fim de semana após o carnaval. Estou começando um novo projeto, mas ainda está na fase de planejamento e não tenho nenhuma garantia de que vai para frente, mas se for, conto com o apoio de todos vocês.

Capítulo 5


Typhlosion ficou em choque por um momento. Fechou os olhos, respirou fundo e perguntou:

- O quê?

A Pachirisu começou a dar pulinhos de impaciência.

- O mordomo, senhor. Ele morreu!

- Como?

- Um tiro na cabeça, senhor. Acreditamos que tenha sido suicídio.

Typhlosion não perguntou mais nada: pegou uma jaqueta e saiu para a noite fria.

- Quando e onde? - indagou Typhlosion enquanto ia até seu carro.

- Na Mansão Samurott, senhor. Os médicos calculam que a morte tenha acontecido entre as 15h30 e as 16h30.

Typhlosion olhou no relógio. Eram nove horas da noite.

- Quero ver o corpo.

E eles foram até a mansão Samurott.

***

Quando chegaram, viram muitas pessoas ao redor da mansão. Havia uma fita amarela de isolamento a uns dez metros da entrada da casa, mas os policiais que lá estavam deixaram Pachirisu e Typhlosion entrarem.

A casa estava cheia de luzes brilhantes de natal do lado de fora, e um boneco de neve gigante erguia-se, solitário, no jardim.

Quando entrou, Typhlosion viu a pequena Buneary na sala de estar, sentada no tapete enquanto brincava com uma boneca.

- Meu Deus, minha filha! - ele exclamou, lembrando-se de repente - Dormi a tarde inteira e esqueci de buscá-la na escola...

Ele pegou o celular e ligou para a mulher, enquanto Pachirisu foi conversar com a Buneary.

- Alô? - disse a Ninetales do outro lado da linha.
- Querida, você foi buscar a Vulpix na escola?

- Sim, seu inútil. Sete horas da noite a diretoria me ligou, perguntando se eu tinha esquecido. Na hora achei que você pudesse estar trabalhando e não te liguei, só fui buscá-la.

- Desculpe, eu estava dormindo. Obrigado, eu te amo!

E desligou o telefone.

- Está tudo bem - ele disse para a Pachirisu - agora, vamos trabalhar.

Os dois foram até os fundos da casa. Encontraram o cadáver em um pequeno lavabo, e ao lado estava um pequeno pedaço de papel, para o qual ninguém parecia ter prestado atenção.

Eu matei o Sr. Samurott e não aguentei o peso na consciência. Por favor, me perdoem.
Persian.

E era apenas isso.

- Provavelmente você vai querer ver isso... - Typhlosion entregou o bilhete para a Pachirisu.

Ela arregalou os olhos.

- O caso está solucionado, senhor!

Ela foi correndo em direção aos policiais que estavam do lado de fora, para compartilhar a novidade.

Mas Typhlosion não estava convencido.

Ele já havia encontrado falsas confissões como bilhetes de suicídio em sua carreira. Além disso, Persian não tinha nenhum motivo para matar o Samurott. Não que ele soubesse...

Foi olhar o cadáver mais de perto. Havia um buraco na têmpora direita, e um revólver estava na pata do Persian. Aquela morte tinha várias características de suicídio.

Mas a do Samurott também tinha...

***

No dia seguinte, ele foi à delegacia bem cedo.

- Bom dia, coronel! - cumprimentou o tenente Pidgeotto.

Estava na sala do tenente. Era um escritório pequeno. Arquivos ocupavam a maior parte das paredes, cuja pintura vermelha só podia ser vista através de uma fresta entre dois arquivos.

- Bom dia - cumprimentou Typhlosion.

Pachirisu não estava lá naquele dia. O ovo de sua irmã havia chocado no dia anterior, e ela tinha viajado para o norte, para visitar a nova sobrinha.

- Então, que caso fantástico! - exclamou o Pidgeotto.

- Não se entusiasme ainda, não acho que ele esteja encerrado.

Pidgeotto olhou para Typhlosion, curioso.

- Como assim?

- Fui no quarto daquele Persian. Todos os papéis dele, todos mesmo, tinham uma assinatura. Uma marca da pata do Persian, feita com tinta. Por que ele não colocaria essa assinatura em um bilhete de suicídio?

- É realmente um fato curioso, senhor - concordou o Pidgeotto.

- E não é só isso - continuou o Typhlosion - O mordomo não tinha motivos para matar o patrão.

- Bem, o senhor com certeza tem bons argumentos - disse Pidgeotto - Talvez consiga convencer o Coronel Garchomp. Ele vem aqui hoje.

Typhlosion ergueu as sobrancelhas, surpreso.

- O Coronel Garchomp? E o que ele vem fazer aqui?

- Bem, um caso importante aconteceu aqui em Waddle Town. Talvez ele queira só dar uma olhada, antes de o caso ser fechado definitivamente.

Typhlosion ficou esperando na delegacia. Valia a pena ter uma conversa com o Garchomp.

E logo ele chegou. Trazia o distintivo do comando regional da polícia.

- Ora, ora, esse caso deve mesmo ser importante! - exclamou Typhlosion, levantando-se do sofá da recepção da delegacia - Se chamaram o comando regional da polícia!

- Meu caro Coronel Typhlosion! - exclaou Garchomp - Que surpresa agradável! Está ajudando no caso, suponho?

O Coronel Garchomp mudara muito com o tempo. Não era mais arrogante e rude como antigamente, e agora se tornara um líder bom e justo.

- Sim - respondeu Typhlosion - Aliás, queria falar uma coisinha com você sobre o caso. Ele já foi fechado?

- Sim, naturalmente - respondeu Garchomp, sentando-se no sofá da recepção, sendo imitado por Typhlosion nesse gesto - A notícia já saiu nos jornais.

- Então, queria pedir um favor para você.

- Quer que eu reabra o caso?

- Não. Estou insatisfeito com a solução do caso, mas não. Quero que independente do que acontecer, não reabra o caso.

Garchomp se surpreendeu.

- Mas por quê?

- Se esse assassino ainda está a solta, não quero alertá-lo de que ainda podemos estar procurando o culpado. Melhor que o caso fique fechado, como se tudo já tivesse acabado. Assim ele relaxa, e podemos pegá-lo.

- Mas como você tem tanta certeza de que o mordomo não foi o assassino?

O ex-coronel explicou suas suspeitas para Garchomp.

- Faz sentido, Typhlosion - disse Garchomp - De qualquer jeito, não seria o suficiente para reabrir o caso, mas faz sentido... Bem, boa sorte na sua investigação. Vou ficar aqui por hoje, para conversar com a imprensa e coisas assim.

Typhlosion voltou para casa. Tinha certeza de que o a história ainda não acabara.



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