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Mensagem por chaos Seg 11 Nov 2013 - 23:54

Pokémon Relíquias
4ª Temporada
Capitulo 1
Partindo pro ataque!

Em meio as cordilheiras a neve caia.
Um homem, de alto porte, vestindo grossos casacos, estava só na vasta imensidão branca.
Gritava desesperado.
Sua voz não podia ser ouvida, era engolida pelos gemidos dos ventos fortes.
Apesar de sua inquietude e toda a gritaria, a neve continuava se mantendo firme, sem qualquer risco de se abalar e se transformar numa avalanche.
Seria esse o objetivo de tanta gritaria? causar uma avalanche? queria ele provar alguma coisa? arriscar sua vida?
A neve, então, estaria a brincar com ele, mantendo-se firme perante suas exigências.
Mas não.
Havia desespero em seu olhar. Um sentimento de angustia tomado por uma urgência.
Seus lábios pareciam pronunciar um nome.
 
Mi-ya-mo-to …

...


-Gente! - Gritava Wui já fora da caverna, tentando chamar a atenção de Charles e Brenda que estavam conversando um pouco atrás.  - As coisas estão sérias, a Vanguarda de Parum já esta avançando

Tendo uma vista privilegiada do alto da montanha onde se encontrava a saída das ruínas, eles observavam todo o caos que se formava.
O céu já ganhava um tom avermelhado com a presença cada vez mais evidente do meteoro que agora já podia ser visto a olho nu, mesmo que com certa dificuldade.

-Irmão – dizia Ui aflita agarrando a manga da blusa de Wui – precisamos fazer algo logo. As duas cidades podem ser destruídas.

Mesmo ouvindo o chamado de Wui, Charles e Brenda se olharam mais uma vez.

-Saindo agora, iremos lidar com tudo isso. Sem volta - Disse  ele – tudo vai se esclarecer, você esta preparada?
-Se você estiver...

Os dois entraram em acordo. Brenda se pôs atrás da cadeira de rodas e guiou charles até a saída o mais rápido que pode. Chegando próximo a entrada, gritou para os irmãos:

-Sabemos que são os vilões. Façam de tudo para vence-los!

Com a deixa de Brenda, Ui, Yui e Wui saltaram montanha a baixo correndo em direção a guerra. Já havia conversado dentro da caverna e era urgente que detivessem a guerra.
Mesmo de longe, viam claramente tudo que acontecia.
Lá, muitos cidadãos inocentes já haviam se trancado em casa. Uma outra parte se arriscava nas ruas em meio aos soldados e tanques que surgiam para tentar cruzar os portões da cidade. A frota da oficial Jenny tentava impedi-los e guia-los em segurança, mas eram pessoas demais.
Bastiodons e tanques de guerra avançam tomando terreno e ocupando as ruas.
As defesas de Tênoa já se posicionavam nas fronteiras desde o anuncio de guerra proclamado diretamente pelo Sr. Marchan.
Resistiam aos primeiros ataques de Parum com dificuldade. O auxilio da E.R fez com que Sr.Marchan se prepara-se para uma guerra à meses; e os membros da E.R em seu exército dificultavam ainda mais as coisas para a cidade de Tênoa.
De um lado, O esquadrão Rampardos/bastiondon dividiam-se em quatro pontos distintos da fronteira auxiliados por tanques e o exercito já uniformizado e armado.  Logo atrás a força aérea já posta. Pidgeots, Braviarys, e aviões militares.
Tênoa ainda se posicionava. Parum estava na frente, e a pressa em mandar seu exercito para a guerra sem qualquer preparo lhe causou grandes estragos. A horda de pokémon guerrilheiros e tanques passavam por cima de todos  em seu caminho, ferindo muitos civis. O Esquadrão Blastoise posicionavam-se seguidos de mais tanques em uma grande desordem. O atraso de Tênoa lhe deixou principalmente vulnerável a ataques aéreos.

-Não vamos conseguir nos posicionar. - Disse UI que corria ao lado de seus irmãos montanha a baixo
-Não precisamos ir até lá e bater de frente. Tênoa está em desvantagem e nossos inimigos estão trabalhando com Parum, uma ataque traseiro irá surpreende-los – planejou Yui
-Não esqueça que nossos inimigos são apenas a E.R – lembrou Wui – Não podemos atacar soldados inocentes que estão sendo manipulados.
-Se não atacarmos, eles que nos atacam. - retrucou.

Não tinham muito o que fazer, eram apenas 3 contra um exercito inteiro, mas precisavam tentar no minimo atrasa-los.
Seus broches brilhavam, agora estando os três juntos, sentiam-se mais poderosos.
Ainda no alto da montanha, Brenda tentava encontrar alguma espécie de estrada ou um terreno menos acidentado no qual pudesse  passar com a cadeira de Charles.

-Eles precisam de você lá – disse o garoto – deixa que eu me viro

Desesperada, Brenda negava abandona-lo, mas C já havia pensado em como vencer aquela barreira física. Lembrou-se das modificações que Isabel fez em sua cadeira, e pressionando um botão lateral , fez surgir duas espécies de asas compostas por laminas na lateral da cadeira. Vendo a cadeira levantar voo, B logo agarrou-se firme ao pescoço de seu amigo. A cadeira os fez planar até um terreno mais baixo.

-uhuuuuuuuuu! - gritava o garoto no ar. - Sua irmã e demais! - disse referindo-se a isabel que modificara sua cadeira.

Brenda realmente estava impressionada, mas apenas respondeu com um “cala a boca”
Chegando em terra firme, num terreno menos acidentado, as laminas se contraíram. De lá, charles já podia chegar sem ajuda á cidade, descendo por uma espécie de estrada que se encontrava logo a frente.
Puseram-se a correr imediatamente, mas logo notaram que a frente em uma pequena fenda da grande montanha haviam pessoas escondidas. Temendo um ataque surpresa da E.R sacaram prontamente suas pokebolas.
Squirtle, charmeleon, Eevee e Carnivine foram chamados, e logo surpreendidos por um hiper raio(Hyper Bean) vindo da cratera em sua direção.
O pensamento rápido de charles fez Squirtle usar o proteção, evitando assim o ataque. Mas logo após, diversos outros golpes foram lançados.
Rajadas de bolhas, lançamento de rocha e um hidro canhão foram disparados. Não havia apenas um pokémon.
Muitos golpes foram evitados e contra atacados. B e C não sabiam com quem lutavam, mas foram atacados e precisavam revidar.
Em meio a golpes do tipo pedra e aquático, Charmeleon estava em desvantagem. Quando acidentalmente um ataque foi lançado contra sua treinadora, este avançou o mais rápido que pode em sua direção, e de um brilho ofuscante, o pokémon começou a ganhar tamanho e duas grandes asas, salvando Brenda do ataque  e o rebatendo com um poderoso Cauda de dragão(dragon Tail).
Brenda surpreendeu-se ao abrir os olhos e ver que estava planando em seu Charizard. Haviam treinado muito para isso, e evoluir agora a deixava muito feliz.
A rocha, rebatida por Charizard, foi lançada com tamanha precisão que destruiu boa parte da fenda.
Sem mais a proteção das rochas, Brenda e Charles poderiam ver contra quem batalhavam e nas costas de seu mais novo Charizard, brenda se assustou ao ter uma visão de seus inimigos.

-Professor!!!

Na fenda, professor Carvalho e Gary se escondiam. O professor parecia inconsciente, com suas roupas rasgadas, e Gary num estado tão pior quanto.

Somos nós – gritou Brenda voando nas costas de seu Charizard – Charles e Brenda!

Gary olhou com clareza e percebeu finalmente contra quem estava lutando. Em meio a situação quase pareceu dar um sorriso por finalmente encontrar alguém de confiança.
Os garotos se aproximaram, perguntando o que aconteceu e  muito preocupados com o estado de Carvalho.
Contou aos dois sobre a batalha que teve contra a E.R no salão da prefeitura e como escapara dalí, usando seus pokémon.

-quando o prédio começou a desabar, consegui por muita sorte mandar meu Alakazan usar o teletransporte para nos tirar dalí, mas não fui rápido o suficiente e uma pedra atingiu o vovô. - disse triste e cansado chorando sobre o peito de Carvalho.

Carvalho tinha um sério ferimento na cabeça, e isso preocupava muito os garotos.

-Estamos quase perto da cidade, se conseguirmos chegar até um hospital, podemos conseguir ajuda – disse C
-Por favor! - implorou Gary - não posso deixa-lo aqui sozinho

Brenda concordou.

-conte com a gente. Voltaremos o mais rápido possí...

Antes que Brenda terminasse de falar, alguns Fearows passaram voando.
Agentes da E.R estavam chegando para armar misseis e lança-los contra Tênoa.

-Rápido! Precisamos nos esconder! - disse charles percebendo que estavam chegando.

Com a ajuda de seus pokémon, conseguiram arrastar uma grande pedra formando um esconderijo provisório.
Vendo o grande movimento, não sabiam se seria seguro sair dalí

-E agora? São muitos - disse assustado
-Precisamos de ajuda médica urgente! Precisamos sair daqui. Não podemos parar agora.
-vocês não conseguirão passar sem chamar atenção. Precisam derrota-los. Pode ser o grande trunfo pra deter a E.R, eles estão contando com esses misseis. Desarma-los agora pode ser o elemento surpresa
- São tantos - temia charles - Não sei se meus pokemon serão capazes, nunca pude treina-los

Brenda entendia a insegurança do amigo, queria ajuda-lo, mas não queria força-lo.
- Eu vou! você fica aqui e cuide deles. - disse B saindo do esconderijo.

antes que saisse, C segurou seu pulso. Ele não queria ser tão medroso, mas as condições não lhe eram favoraveis.
Respirou fundo um instante, não precisou de muito mais tempo para pensar. A cidade, Gary, professor Carvalho e muitos outros contavam com eles. Era preciso ser feito.
Saíram do esconderijo e não deram chance ao azar.

-Charizard Lança chamas!
-Carnivine Semente Bomba! Squirtle Pulsação d'água!


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Mensagem por chaos Qua 11 Dez 2013 - 0:26

Pokemon Relíquias
4ª Temporada
Capitulo 2

Desarmar


Brenda e Charles saíram de seu esconderijo decididos a impedir de uma vez por todas os planos da Equipe Rocket.
Não perderam a chance, e com seus golpes certeiros derrubaram alguns agentes antes mesmo deles pensarem em descarregar os mísseis.
Lança-chamas! Jatos de água! Esferas de energia!  Os ataques eram lançados com tamanha urgência e para todos os lados que tornavam tudo uma enorme bagunça.
Rocket's pulavam de seus buggy's, usados para transportar os misseis, para evitar de explodir junto a eles toda vez que um lança-chamas atingia os tanques de combustível do carro.
Alguns, sem controle, desciam desfiladeiro a baixo para evitar os golpes e não conseguiam voltar.
Apesar da guerra ser entre Tênoa e Parum os únicos ali instalando mísseis eram da E.R, o que significava que não se tratava de apenas “mais uma conquista” e provavelmente, o líder de Parum não havia concordado com aquilo.
Ao todo, 50 rockets foram designados para a instalação, mas antes mesmo de fazerem alguma coisa, cerca de 30 já estavam inconscientes. Os poucos que restaram não estavam tão preparados para um combate, por isso contavam em média com 1 ou 2 pokémon, o que mesmo assim era muito para apenas 2 treinadores. Os que restaram finalmente ficaram cientes da situação e se organizaram.
Não demorou muito, e C e B já estavam sendo cercados.  
Usando em sua maioria pokémon venenosos, a E.R tinha o fator medo sob seu controle. Só os melhores treinadores conseguiam domar esses pokémon, e um passo em falso significaria passar dias em uma cama de hospital, lutando contra o veneno.

-Arboks! Sempre Arboks! - reclamou Charles quase totalmente cercado por elas.

Carnivine estava preso pelo golpe enrolar de um deles. Já parecia estar cansado e sem poder lançar nenhum golpe, e os Fearows que o atacavam, deixavam-no ainda mais exausto.
Brenda planava nas costas de seu Charizard, podia descer e salvar charles, mas isso estava fora de cogitação. Um erro e ela e seu pokémon seriam fatalmente envenenados.
Pensou em uma maneira de detê-las e então, sacou sua pokedex.
Uma voz feminina eletrônica começou a falar:

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POKEDEX: Arbok, pokémon cobra venenosa. Os padrões assustadores em sua barriga são usados para intimidar e paralisar seus inimigos. Com uma natureza muito vingativa, ele não vai desistir da caçada, não importa quão longe ela esteja, uma vez que escolhe sua presa.

-Ótimo, só me deixou com mais medo! - disse preocupada

Sem ideia do que fazer, só tentou atacar, mas jatos de ácido foram disparados em sua direção, acertando e ferindo Charizard que caiu ao chão, derrubando Brenda na queda em meio aos Arboks que logo a cercaram também.
Carnivine estava quase desmaiando, e Squirtle pelo seu tamanho, conseguia com muita destreza escapar de alguns pokémon e por sorte defender Charles.
A situação parecia perdida.
Eevee, que ficara no esconderijo para cuidar de Carvalho e Gary, estava dividido em ir ajudar ou ficar.

-A situação não está boa amiguinho! – disse Gary, vendo a preocupação do pequeno pokémon.

Gary pegou uma Pokebola do bolso – Sei que esta muito cansado de nos teletransportar. Exigi muito te fazendo transportar todos e para tão longe, mas por favor, só mais um pouco.

Alakazam saiu de sua pokebola, parecia cansado, mas estava disposto a ajudar.
Rocket's do lado de fora riam da situação, outros tentavam recuperar os destroços dos mísseis.
Não esperavam, não imaginavam que tivesse mais alguém alí para afronta-los.
Gary, aproveitando-se da vantagem que tinha contra os pokémon venenosos, ordenou o ataque, mas não de seu esconderijo. Fez Alakazam se teletransportar e lançar os ataques de vários lugares de maneira que ninguém soubesse de onde viria o próximo.
Mesmo debilitado, Alakazam conseguiu derrotar inumeros inimigos e deu uma enorme vantagem a Charles e Brenda que agora se viam fora de perigo.
Um golpe de Alakazam era o bastante para nocautear os pokémon venenoso e deixar os agentes da E.R confusos, mas os demais pokémon do grupo, mesmo que em número bem reduzido, ainda estavam em campo, o que era um problema, pois, Charizard teve que se virar sozinho contra eles quando os pokémon de Charles ficaram exaustos e já não conseguiam lançar qualquer ataque sendo preciso serem chamados de volta.
Alakazam que também estava já muito cansado, acabou desmaiando.

Vendo-se incapaz, Charles não sabia mais o que fazer para ajudar sua amiga, e Gary não poderia abandonar o esconderijo. Praticamente se sentiu inútil, achando que não deveria ter saído da caverna, ou mesmo do hospital. Começara a se perguntar por que tinha acordado?
Realmente, não se via na condição de fazer qualquer coisa para ajudar, e como se ouvissem seus pensamentos:

-OS MISSEIS! - gritou uma voz doce mais severa vinda de algum lugar no céu, mas que por algum motivo, somente ele pode ouvir.

Charles pareceu acordar de seu transe depressivo. Avançou entre os pokémon desmaiados em direção aos misseis que agora estavam desprotegidos. Para Charles parecia tudo um grande amontoado de metal, não sabia como prosseguir, e estava com medo de tentar destruí-los e tudo explodir, mas uma voz em sua cabeça lhe indicou os misseis e não se sabe por que, ele obedeceu.
No momento em que pensava no que fazer, um agente da E.R que a pouco estava inconsciente no chão, levantou-se! Segurou no braço dele e gritou :- Não toque nisso!!!
Com um movimento involuntário diante do susto, ele virou-se e levando sua mão fechada em direção ao céu, acertou em cheio um soco no queixo do rocket que o segurava, fazendo cair no chão novamente bem ao lado de sua cadeira.
Esse pequeno incidente direcionou toda atenção para si. Alguns rockets foram em sua direção.
Não houve mais tempo para pensar ou ter medo. Vendo algumas ferramentas espalhadas ao lado do míssil e tomado pelo desespero, pegou a primeira ferramenta a seu alcance: uma chave de fenda prateada, bifuncional, tendo um de seus lados achatado e pontiagudo com uma proteção de borracha em tom verde cobrindo parte da ferramenta.

-Parados! Eu sei como arma-lo e posso disparar contra vocês – ameaçou o garoto.
-Apenas tente – sugeriu um dos agentes que se aproximavam – Apenas um deles tem o poder de devastar uma extensão referente a 11 cidades como esta. Dispare aqui e eu, você, as duas cidades e todos ao redor morrerão!

Charles parou...

-11 cidades? Mas... se usarem aqui... pensei que fossem usa-la apenas contra Tênoa. - disse ingenuamente.

Um mar de risadas ressoou pelo local.

-Você subestima a Equipe Rocket!



                                                             …  

Em meio aos grandes tanques de guerra, Wui, Yui e Ui imobilizavam todos os membros da Equipe Rocket que conseguiam identificar. Não usavam seus próprios uniformes, mas também não estavam uniformizados com os uniformes do exército de Parum.
As ruas de Parum já estavam desertas, não por opção. Ninguém teve opção de abandonar a cidade. Foram todos feitos prisioneiros em suas próprias casas, deixando apenas o exército e rocket's nas ruas.
Não demorou muito para  notarem os irmãos e tentar detê-los. E mesmo sendo apenas três, usaram artilharia pesada. Estavam atacando Parum, e isso já era motivo para disparar sem qualquer prévio aviso.
O fato de não estarem usando qualquer pokémon ou arma era motivo de riso. o que pretendiam dessa maneira? mal sabiam o que lhe esperava.
Seus corpos brilhavam e pareciam ganhar um poder inimaginável conforme o brilho aumentava, tornando-os capazes de nocautear alguns agentes rapidamente.
Assim que tiros foram disparados ficou a cargo de Ui destruí-los. Instintivamente ele abriu a boca, que agora assemelhava-se a um focinho de pelagem branca ainda pouco visível, e disparou uma rajada de fogo que fez a pólvora das balas disparadas explodirem no ar.
Muitos recuaram de medo.

– Um humano que dispara fogo! - alertou um deles já amedrontado.
-É um monstro! Veja! Tem fucinho! - gritou
-Garras! -  Alertou outro.

Muitos abandonaram suas armas e correram. Os mais corajosos decidiram enfrenta-los,afinal, eram apenas 3. Ledo engano.

Os três irmãos realmente não pareciam ter mais noção de nada. Seus instintos a flor da pele lhe transformaram em seres  um tanto irracionais, movidos pelo instinto. Sabiam quem era o inimigo, mas talvez nada impedisse que os matassem ou atacassem inocentes.
O cabelo de Yui começava a sofrer com a estática que emanava de seu broche e se alinhava como uma grande agulha na parte posterior de sua cabeça. Seus olhos ganham um tom vermelho sangue e sua pele começava a escurecer ganhando um brilho metálico.
Wui começava a empalidecer. Seus olhos amarelos, sua boca aumentando e seus dentes crescendo. Seu corpo começava a se curvar. Parecia ser o mais cruel é gélido dos três. Foi o primeiro a avançar.
Sua presa: um agente corpulento da E.R segurando uma Baron’s Revised M416 CQB muito potente. Não teve chance de usar a arma. As presas de Wui tão frias como o gelo penetraram em seu ombro que  parecia queimar de tão intenso.
Em poucos segundo o corpo do rocket pareceu adquirir um tom azulado. Seus batimentos cessaram. Estava congelado por dentro. Como demonstração do que aconteceria com os demais, Wui apreciou seu mais novo sorvete.
Vários estavam paralisados de medo. Muitos correram em pânico, mas foram detidos por Yui que paralisou seus corpos.
A aura ardente de Ui inutilizava o uso de qualquer arma num  raio de 700 m.
Apesar da maioria dos soldados Parunenses estarem na linha de frente, alguns presenciaram o que aconteceu, pois, muitos cuidavam do fornecimento de armas da cidade ou tinham outra função qualquer durante a guerra.
E por incrível que pareça, todos eles estavam livres das garras de Wui, Yui e Ui, por enquanto...
Um mensageiro que conseguira escapar em meio ao caos de rockets que fugiam estava decidido a avisar seu general sobre as “feras humanas”, mas este se encontrava na linha de frente, e seria impossível avisa-lo já que seu rádio comunicador tinha sido afetado pela aura de Ui. Tentou alguns outros superiores, mas não haveria tempo de chegar até eles.
Finalmente avistou Jessie, James e Meowth.
Correu desesperadamente ao seu encontro.
Os três se reuniam numa tenda de guerra pequena mas luxuosa. Havia um sofá muito confortável,   frutas e vinhos. Nem sinal de qualquer mapa da cidade, maquetes para planos, nem mesmo um rádio para comunicação e informes da guerra. Pareciam simplesmente não fazer nada.

-O que você quer? - pergunto Jessie furiosa pela invasão.

Por um instante, o jovem soldado não conseguiu falar. Talvez pela fadiga ou pela surpresa de todo aquele luxo numa tenda de guerra. Não entendia o que eles faziam ali, parados.
Diante da estupefação do garoto, Jessie se viu obrigada a repetir a pergunta, dessa vez num tom mais impaciente.
Voltando a realidade, o soldado mensageiro se pôs a tagarelar sem parar. Percebia-se urgência em sua voz.
Urgência, medo, terror. Sentimentos que tomaram conta até mesmo dos três ouvintes.
Nem mesmo a E.R ouvira falar sobre feras humanas que devoravam humanos.
O que estaria acontecendo?
Quando o jovem mensageiro disse que o mais assustador deles usava uma capa preta com um simbolo parecido com o que os três ali na sala usavam, tudo se esclareceu.
Meowth ordenou que o mensageiro se retirasse para conversar a sós com Jessie e james.

-vocês ouviram? - disse o felino;
-Sim, pelo visto Wui nos traiu, e trouxe amiguinhos.
- Bem que eu achei estranho ele não atender ao nosso chamado, agora sei por quê.

Enquanto Jessie e Meowth falavam sobre Wui, James notou, por uma espécie de janela de plastico presa na lona da tenda, uma nuvem de fumaça vindo das montanhas.

-Hey!- chamou ele -Não era para os misseis estariam ali? -perguntou apontando pela janela.

curiosa com o que James tinha perguntado e pelo seu olhar centrado, dirigiu-se até a janela rapidamente.
Ao ver a nuvem de fumaça que se formava ficou totalmente preocupada. Pegou seu celular do bolso e tentou se comunicar com os agentes que enviou para a instalação dos misseis.




-Nem sinal deles – disse preocupada e confusa.
-Merda!

As coisas pareciam estar dando errado, e isso estava fora de cogitação. Era preciso agir.
Jessie discou outro numero em seu celular.
Em menos de um toque foi atendida.

-Libere! - disse sem exitação.
-mas... senhora, não está...
-Libere! Já disse!





- jessie... - meowth tinha com toda certeza reprovado sua atitude – cedo demais... cedo demais!
-Não temos como prever se ele fará tudo que mandarmos. Se der errado como antes... ainda não temos a substancia para destruí-lo, e nem as relíquias. - informou James.
-Então, esta na hora de conseguirem. Mexam-se – disse apontando para a nuvem de fumaça na montanha.


                                                             

                                                                     



-Marcos? - dizia Elton por uma espécie de mini-radio, acoplado em sua cintura e ligado a um dispositivo em sua orelha. - vi que bloquearam as saídas. Onde você está?
-Não se preocupe – respondeu, correndo a 100 km/h num carro conversível verde pelas estradas que ligam Tênoa/Parum à Veridian – consegui sair da cidade antes que conseguissem trancar todas as saídas. A cidade está uma bagunça. E o pior : ainda amassei bastante as laterais do carro. Está me devendo essa!
-Cuide da minha esposa e te agradecerei minha vida toda!
-Tudo bem! Onde você esta agora?
-No fundo do poço, literalmente. Se tentasse chegar nas ruínas pelas entradas que tem na superfície, seria capturado. Abri um buraco e cheguei até o esgoto. Tem uma única passagem aqui em baixo.
-Abriu um buraco? Como assim? Abriu aonde? - perguntava um tanto zeloso pela sua casa.

do outro lado da linha, Marcos pode ouvir que Elton havia chegado até a entrada da Ruína. Sabia que assim que entrasse não teria mais como se comunicar com seu amigo

-Não posso falar mais agora, juro que te pago depois! até mais!






-boa sorte! - disse enquanto continuava e direção a Veridian no seu carro conversível.

Planejava chegar lá antes que anoitecesse. Pegou os óculos no banco ao lado, ligou o rádio na estação 108.9 , estava tocando The Beedrills.

Here comes the sun! doo doo doo doo! Here comes the sun... And I say: it's all right....
pisou fundo no acelerador.

     

                                                               



O sinal de Elton foi cortado assim que entrou na ruína. Havia entrado por uma fenda aparentemente minuscula demais, mas sabendo a maneira certa de se encaixar, uma pessoa não muito grande conseguiria passar sem dificuldade. A fenda levava a uma sala pequena. Planejava chegar aos corredores e se esgueirar até uma parte da ruína que ele mesmo tinha decidido manter em segredo quando a descobriu.
Ele mesmo tinha a camuflado e por isso, tinha certeza que estaria intocada e guardando um tablado original da profecia. Só precisava sair dessa sala e chegar aos corredores, mas assim que saiu da fenda, notou o corpo de um homem jogado ao chão.
Inicialmente se assustou. Sabia que a ruína estava tomada por agentes da E.R, mas imaginava que a essa hora estariam lá em cima, lutando.
Mas apesar do susto inicial, percebeu que o agente estava inconsciente e não representava perigo algum.
O que teria acontecido? Indagou Elton.
Não se importou muito com ele. Não estava morto, percebeu que respirava, e para ele estava de bom tamanho. Tentou abrir a porta, mas estava bloqueada.
Empurrou diversas vezes tentando move-la. Inútil.
Conseguiu move-la depois de muito esforço por alguns milímetros, deixando uma pequena porção de luz entrar.
Parou um pouco para descansar. Nem se lembrava mais do agente jogado logo atrás dele.
Tentou reunir forças para empurrar um pouco mais. Não tinha pokémon com ele e não havia outra passagem seguindo pelos esgotos. Era preciso fazer algo.
Perguntou-se se o cara a quem não tinha dado importância alguma teria algum pokémon com ele. Decidiu averiguar. Olhou em direção ao corpo deitado no chão. Havia 3 pokebolas em sua cintura, conseguira ver devido a iluminação natural da caverna que passava por entre a fresta milimétrica que conseguira abrir com toda a sua força. Decidiu pega-la, mas antes, sua curiosidade natural o fez olha na direção do rosto daquele rapaz.
Para sua surpresa, aquele corpo jogado não era de qualquer agente. Ele levantou-se rapidamente. Achou que seu cérebro estaria a brincar com ele. Olhou mais atentamente. Aproximou-se.
A respiração pesada. O corpo do garoto suava pela falta de oxigênio naquela minuscula sala.

-Não pode ser– disse Elton com muita surpresa e muito confuso

o corpo do garoto começou a reagir. Sua cabeça se inclinou um pouco para a esquerda. Seus olhos começaram a tremer e com muito esforço, suas pálpebras se abriram.

-Dylan!


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