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 Twins Lie.

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~Sir Leafeon I
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MensagemAssunto: Twins Lie.   Twins Lie. Icon_minitimeSeg 12 Mar 2012 - 21:34



Cá estou aqui de volta, talvez niguém me conheça, mas eu constatemente fico um tempo sem entrar no fórum ai volto denovo, mas agora anuncio uma volta definitiva, estou com um projeto para esta Fanfic, e pretendo não pará-la. Tudo o que poderem me dizer será útil. Aceito todo os tipos de críticas, desde que sejam construtivas.
Episódios serão postados às Segundas e Sextas, se eu conseguir, mas está garantido um por semana ;D. Main Post em Construção pois não acho fotos para os Personagens.

Main Post ( Em Construção :3 ):


Lista de Episódios


Spoiler:

Fichas dos Personagens ( Incompleta D: )


Spoiler:

Twins Lie



Prólogo – Sem Limites.


Em um corredor escuro, um homem andava cautelosamente pelo local. Olhava para os lados, como se tivesse esperando uma emboscada. Tinha cabelos pretos curtos e olhos castanhos. Trajava uma camisa verde, surrada, parecia ter sido usada todos os dias à anos. Seu estado não era bom, estava rasgada próximo ao brasão de ouro, com o símbolo das Forças Armadas de Kanto. Certamente era um general.

Sua calça verde-escura estava com vários buracos e arranhões. Usava um cinto de couro legítimo, este que alojava suas Pokébolas. Elas não eram comuns: no centro estava novamente o brasão de ouro, uma cor parecida com verde-escuro no círculo central e no resto preto.

O General tinha um olhar frio e sombrio, enquanto caminhava pelo corredor aparentemente sem fim, tornavam-se visíveis cada vez mais celas com vários prisioneiros. Estavam acorrentados, a maioria mortos, exceto por um garoto de cabelos pretos.

Ele usava a roupa que era aparentemente a ‘‘ tradicional ’’ da prisão: um macacão amarelo, com uma grande faixa preta na altura do abdômen. O jovem mal respirava. Estava claramente desidratado e pálido, seus cabelos estavam opacos e ele parecia não comer à dias.

Seus pés, a única parte visível do seu corpo, que era coberto pela sua roupa, estava cheio de cortes ainda não cicatrizados, feridas abertas e sangue.

As condições do lugar eram terríveis. As celas eram escuras, cheia de baratas e goteiras. Obviamente abafado, o local dificultava ainda mais a respiração. Mesmo assim o garoto resistia e tentava se levantar. Suas tentativas eram todas sem sucesso.

Ao seu lado estava um Pokémon. Tinha aspectos de rato, um dente enorme e um olhar triste. Seus pelos estavam ouriçados. O pobre coitado estava tremendo de frio, cheio de cortes e hematomas, parecia ter sido espancado.

O General parou em frente à cela. Observou o garoto e o Pokémon sem mudar o olhar e a expressão. Dirigiu seu olhar aos bolsos e tirou de um deles uma chave. Destrancou o cadeado e empurrou a grade enferrujada, o que causou um grande estalo. Olhou novamente para o prisioneiro e disse:

- Levante-se! – exclamou – Não vou dar-lhe outra chance cafajeste. Você é o único dessa prisão que sobreviveu, preciso me livrar o mais rápido de você, meu chefe não gostar nada disso. Vá, saia logo e não apareça mais! – Falou o Homem num tom grosso. Ele saiu andando pelo corredor, e logo não era mais visível.

O garoto se agarrou num cano ao seu lado e usou-o como apoio para levantar, com muito esforço. Seu Raticate o seguiu andando com dificuldades. O coitadinho estava com uma perna quebrada, e mal conseguia se locomover.

Os dois foram andando com dificuldades pelo corredor escuro e sombrio. Sem sinal do General, o que era muito bom. Eles andaram muito, até ser possível ver a saída. Era o que ao menos parecia. Certamente o menino já estava preso há muito tempo, o que acostumou seus olhos à escuridão. Ele levou a mão ao rosto para proteger sua visão, era muita claridade.

Quando finalmente chegou á saída, mesmo com dificuldades foi possível enxergar o horizonte. Não havia nada, apenas uma floresta, o sol estava se pondo, o que simboliza o fim da tarde. Vários Pidgeys voavam agitados para suas tocas e muitos Pokémons brincavam. ‘‘ Só eles estão felizes aqui ’’, pensava o garoto.

Campos verdejantes e uma brisa leve, com uma temperatura agradável. Ideal para um piquenique. ‘‘Se eu tivesse ao menos comida ’, pensava o jovem. Grandes pinheiros e arbustos eram a vegetação predominante. Além de árvores altas de troncos grossos e com folhas verdes muito bonitas.

Já estava conseguindo andar normalmente, o que era estranho, pois estava muito machucado. Sendo assim, curvou-se e a pegou seu Raticate. O Pokémon esboçou um belo sorriso, estava muito mais confortável nos ombros do seu amigo.

Seguiu até o pinheiro mais próximo, e no meio do caminho, literalmente seu atirou nos campos de belas flores. Podia estar em péssimas condições, sem nada e com seu parceiro ferido, mas estava muito feliz por ter saído da prisão.

Depois de brincar de rolar nos campos. Levantou-se e voltou a caminhar até o pinheiro. Era muito alto e abrigava alguns Pidgeys em buraco, que devia ter sido feito por eles mesmos. Repousou sobre o tronco fino e forte durante um tempo, precisava recuperar as energias.

Respirou fundo e levantou. Adentrou a mata, que não era muito densa. Havia Odishs para todo lado, alguns Glooms. Mas bem ao centro um grande Pokémon roxo com uma planta vermelha exuberante em sua cabeça – um Vileplume -. Parecia ser o líder, enquanto falavam, todos prestavam atenção nele. Estava mais pra uma ‘‘ Reunião Pokémon ’’.

O garoto ficou observando se escondendo atrás de um tronco. Depois que o Vileplume parou de falar, vários Glooms saíram de dentro da floresta carregando um menino. Aparentava ter a mesma idade do outro, uns 15 anos. Cabelos castanhos, curtos e opacos. Olhos verdes e uma pele fina, com algumas sardas nas bochechas.

O que mais espantou o jovem foi o fato de o outro garoto estar usando a mesma roupa que ele estava usando, a da prisão. Ele sabia que havia outros prisioneiros, mas não conhecia nenhum. Afinal, desde que foi parar ali ele nunca saiu daquela cela.

O outro ex-prisioneiro estava acorrentado com vinhas. Ele não hesitou:

- Raticate liberte aquele cara. Use o Hyper Fang! – Disse olhando para o rato. Logo o Pokémon saiu correndo entre os Glooms e Odishs que se afastaram assustados. O roedor só parou de correr quando o Vileplume, que não se intimidou e usou o Petal Dance, as pétalas sincronizadas saíram em direção do adversário, atirando- o para longe.

- Não vamos desistir Raticate! – disse enquanto o mesmo se levantava e guinchava, demonstrando confiança. – Derrube aquele Vileplume com o Tackle! – O rato saiu em disparada ao outro Pokémon e investiu contra o mesmo, o que jogou o Pokémon planta contra uma árvore.

Com o Vileplume derrotado, todos os outros Pokémon fugiram, inclusive os Glooms que seguravam o garoto. Com a ‘‘ barra limpa ’’, só foi necessário o piscar de olhos do seu treinador para o Raticate correr até o garoto e rasgar as vinhas com seus dentes. O jovem levantou e correu até o outro agradecendo:

- Obrigado mesmo por me salvar, cara! – Disse ele com um sorriso. – Te devo uma! Você foi demais! – Disse ele enquanto abraçava o seu ‘‘ salvador ’’. – Qual é o seu nome? – Indagou sorrindo.

O outro jovem pareceu envergonhado, ele não lembrava o próprio nome, na verdade não se lembrava de nada. Isso causaria espanto no garoto, mas ele não podia esconder uma coisa tão importante:

- Eu não lembro . . . – Falou envergonhado.

Ao contrário do que ele imaginava a reação do outro foi boa, ele nem parou de sorrir e já emendou uma fala:

- Está bem. Hm . . . – Finalmente parou de sorrir para pensar um pouco, mas logo retomou a sua expressão inicial. – Eu já sei! Vou te chamar de Clark, é um nome legal não é? – Perguntou sorrindo, que era a única coisa que ele fazia. – O meu nome é Harry. – continuou.

Ele estranhou, mas logo fez um ‘‘ sim ’’ com a cabeça. Seria difícil se acostumar com o nome Clark, mas era melhor do que ficar sem nome . . .


Última edição por ~Sir Leafeon I em Ter 24 Abr 2012 - 23:31, editado 10 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Twins Lie.   Twins Lie. Icon_minitimeTer 13 Mar 2012 - 20:31

Olá ~Sir Leafeon I
Realmente, não sei como ninguém comentou aqui até agora. Sério, você tem talento. Apesar de que fanfics sérias sejam comuns hoje em dia, a sua é uma das poucas, se não a única em que é apresentada uma prisão. Outro fato que gostei é o fato de você ter introduzido um Raticate à sua fanfic, algo muito incomum.
Erros eu só achei lá para o final de sua fic.

Citação :
- Eu não lembro . . . – Falou envergonhado.

Citação :
Ele estranhou, mas logo fez um ‘‘ sim ’’ com a cabeça. Seria difícil se acostumar com o nome Clark, mas era melhor do que ficar sem nome . . .

Em ambos esses casos, você separou a palavra da pontuação. Não faça isso, pois deve-se sempre juntar à pontuação à palavra à sua esquerda.

Citação :
- Está bem. Hm . . . – Finalmente parou de sorrir para pensar um pouco, mas logo retomou a sua expressão inicial. – Eu já sei! Vou te chamar de Clark, é um nome legal não é? – Perguntou sorrindo, que era a única coisa que ele fazia. – O meu nome é Harry. – continuou.

Aqui, além de separar a pontuação, você deixou o "c" de "continuou" em minúsculo. Atente-se a isso.
Bom, é isso. Adorei a fic e irei acompanhar. Aguardo seu próximo capítulo.
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MensagemAssunto: Re: Twins Lie.   Twins Lie. Icon_minitimeQui 15 Mar 2012 - 22:02


Aqui estou eu pessoal, segunda-feira tem mais um cap. Aqui está o capítulo dois, espero que gostem ;D


Comentários:


Spoiler:

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Capítulo 1 – Começando do Zero [ Parte 1-2 ]


E o que vamos fazer com esse Vileplume? – Indagou Harry. O garoto virou para trás e apontou para o ser roxo, de braços e pernas curtas, que apresentava em sua cabeça uma exuberante flor, de pétalas vermelhas enormes com pequenas pintinhas brancas. O Pokémon estava desacordado, estirado sobre um tronco de uma árvore.

- Devíamos capturá-lo, isso foi apenas o começo. Iremos enfrentar coisas bem piores se quisermos sair daqui, e por isso precisaremos de Pokémons para combatê-las. – Respondeu Clark. Seu olhar confiante animou o amigo, mas logo o sorriso de sua face foi embora. – Pena que não temos Pokébolas. – Continuou. Levou a mão à cabeça, sabia que iria perder uma grande oportunidade.

Clark parou de sorrir. Estava chateado, pois não poderia pegar o Vileplume. Sabia que iria precisar dele futuramente. Mas sem Pokébolas não poderia levá-lo consigo. Como sempre, Harry não parou de sorrir, dessa vez por uma boa causa:

- Você pode não ter, mas eu tenho! – O garoto pegou um objeto esférico vermelho, com uma faixa preta que abrangia toda volta da esfera e que termina numa circunferência menor, dentro dela havia um círculo branco. – Agora eu posso capturar o Pokémon, sei que ele vai ser de grande utilidade. – Ele atirou a Pokébola contra o Pokémon, logo ele virou um jato vermelho e foi sugado pelo objeto.

Ela tremeu uma, duas, três vezes. Depois ela parou. Harry a recolheu e botou no seu bolso. Já era tarde, os dois resolveram dormir ali:

- Eu vou ficar de vigia, vou dar uma olhada na floresta tudo bem? – Disse já virando as costas. O garoto logo sumiu na escuridão.

Com Clark longe, o outro garoto resolveu ver se estava tudo bem com seus Pokémons. Levou a mão aos bolsos e retirou duas Pokébolas. Cada um liberou um jato vermelho, que se transformou em dois Pokémons.

O primeiro era sua mais recente captura, Vileplume, o Pokémon Flor parecia tímido, mas logo simpatizou com o outro. Ele era alto, sua cor principal era o amarelo, que abrangia todo seu corpo, exceto sua barriga, que era branca, e algumas faixas pretas no pescoço e na cauda, que era um tanto longa e terminava numa pérola vermelha. Em sua cabeça ele apresentava dois chifres pretos e ao centro novamente uma pérola vermelha.

O garoto se sentiu feliz por seus Pokémons, logo se tornaram amigos. Ele sorriu ainda mais forte que o normal e disse:

- Prestem atenção! – Vileplume e Ampharos se viraram procurando saber a origem do som, e logo perceberam que vinha do seu mestre. – Quero que vocês dêem duro nas batalhas, não vai ser fácil! – continuou. Harry pareceu confiante, parecia que seus Pokémons tinham entendido o recado.

Na escuridão da floresta, Clark estava procurando informações, sua principal dúvida era onde estavam. Ele realmente não se lembrava de nada. Não fazia calor, a temperatura era amena, certamente devíamos estar no outono, pois algumas folhas das árvores estavam mudando de cor e outras caindo. Os únicos Pokémons que o jovem conseguiu ver foram alguns Murkrows e Hoothoots.

Determinado a descobrir o que queria, o ex-prisioneiro seguiu pela floresta, e logo teve uma grande surpresa: a floresta acabava ali, não havia nada além, apenas uma parede de pedra. O horizonte que ele via era apenas um papel de parede mal colado. Seu Raticate parecia estar com medo, ele ficou mais tranquilo quando seu treinador o pegou e o colocou em seu ombro.

Ele tinha que avisar para seu amigo, afinal estavam presos ali. Correu pela floresta ignorando tudo que estava no caminho sejam árvores menores, galhos ou arbustos. Não demorou muito para chegar. Ele encontrou Harry treinando seus Pokémons, um Apharos e um Vileplume.

Clark só sabia da existência de Vileplume, pois ele esteve presente na captura. Já o Pokémon Elétrico ele não sabia, mas isso não era tão importante, precisava contar para o outro treinador sobre aquilo. Ele nem precisou se mover:

- Harry, venha aqui cara, preciso te mostrar uma coisa. – o outro jovem se assustou ele estava de costas, mas logo que ouviu uma voz o chamando recolheu seus parceiros.

Os dois seguiram pela floresta até chegar ao fim, Clark já estava cansado de tanto andar. O outro estranhou:

- Porque paramos de andar? – Indagou. Ele se virou para seu amigo com uma cara de dúvida. O mesmo segurou o braço do seu parceiro de viagem e o levou até a parede, fez com que Harry arrancasse o papel de parede, revelando uma coisa ainda mais estranha.

Por trás daquela camada de papel mal colado havia um portão, ele estava trancado. Era feito de barras de ferro enferrujadas, bem firmes, mas nada que resistisse a um ataque Pokémon.

Harry pegou novamente sua Pokébola e liberou seu Ampharos, logo deu o comando:

- Ken, use o Thunder Punch! – O Pokémon Elétrico correu em direção ao portão com sua mão brilhando e envolta em faíscas e o socou, a estrutura não resistiu e foi partida em vários pedaços. – Bom trabalho! – Disse enquanto retornava o Pokémon para a Pokébola.

Sem o portão para impedi-los, os dois entraram pelo buraco estreito. Só cabia uma pessoa, por isso Harry teve quer ir atrás de Clark. Seguiram pelo túnel de pedra até dar em outra porta que podia ser facilmente aberta por dentro.

Ao girar a maçaneta, pode se ver o mundo lá fora. Era um pequeno Vilarejo. Casas simples com telhados inclinados, que geralmente são construídos para não acumular neve, então certamente devia nevar naquele local. As moradias eram feitas de tijolos e pintadas, no meio delas havia um corredor largo.

As casas seguiam um módulo: começando de baixo para cima; três casas vermelhas do lado esquerdo, três casas verdes do lado direito; três casas azuis do lado esquerdo, três casas laranjas do lado direito; e no fim uma padaria, um minimercado e uma livraria do lado esquerdo; um PokéCenter, um PokéMart uma casa enorme, que certamente devia ser uma pousada, do lado direito.

Era muito grande, seguia o mesmo estilo das casas menores, mas era claramente muito maior que elas. Tinha uma grande placa na entrada, nela estava escrito: ‘‘Pousada da Boa Alegria”. Era vermelha. Parecia muito confortável, mas tanto conforto não vem de graça. Certamente devia ser paga.

Já era tarde da noite. Os dois precisavam de algum lugar para dormir. Mas primeiros eles deviam ir ao PokéCenter, para que a Enfermeira Joy cuidasse de seus Pokémons e pedir alguma ajuda, além de abrigo e comida. Pois estavam sem nada naquele momento.

Era uma casa grande, predomina-se o branco, com uma cobertura vermelha, ela era retangular, com faixas brancas que davam numa ondulação, que continha um símbolo de uma Pokébola. Tinha várias janelas e uma porta enorme. Ela utilizava um sistema de sensores, quando a pessoa se aproximava a porta se abria automaticamente.

Era uma novidade para os dois nunca tinham visto uma tecnologia tão avançada. Ao entrarem perceberam a comodidade do local: paredes brancas com quadros lindos, mesas e cadeiras de madeira por todo lado, bancos de couro, duas estantes grandes cheias de livros à esquerda e vários computadores à direita, todos eles com um transferidor de Pokébolas.

No centro, uma bancada branca com a parte de cima vermelha, ao fundo uma máquina vermelha e branca, com vários encaixes redondos para Pokébolas. Era um Recuperador de Pokémon. Em baixo dos encaixes havia um grande botão vermelho, que certamente ativava o dispositivo. Do outro lado um minicomputador branco com uma cruz vermelha no alto. Além de uma porta no centro.

Havia uma mulher de cabelos rosa, muito bonitos e presos. Brilhava intensamente, tal como seu sorriso. Pele branca e sem marcas, lisinha como um bebê. Apresentava afeições meigas, bochechas rosadas e um nariz pequeno e empinado. Olhos azuis, belos como o mar.

Usava um vestido branco, com uma cruz vermelha no centro, além de bordas vermelhas nas mangas, na gola e no fim do vestido.

Harry correu até um dos computadores, Clark o seguiu mesmo sem saber o motivo, quando ele chegou, seu amigo virou e disse:

- Cara, já que você disse que não se lembra de nada, é só colocar sua mão aqui que vai dizer seus Pokémons. – Sorriu o jovem. Clark já estava se animando, pois podia saber sua ficha inteira e descobrir tudo sobre seu passado. – Mas infelizmente não poderá ver informações íntimas como nome completo e familiares, apenas seu guardião e sua idade, isso se você tiver um. Precisa ter menos de 17 anos. Eu tenho, mas perdi contato com ele à anos. Toda essa censura devido a Guerra de Kanto. Malditos Rockets... – A animação dos dois parou, Harry parecia com raiva e Clark triste, pois ficaria sem saber sobre seu nome verdadeiro e sua família.
O garoto colocou sua mão no pequeno aparelho do lado de um dos computadores. O aparelho ficou verde, sinal que havia reconhecido. Na tela ao lado começaram a aparecer informações, até o dispositivo processar todos os dados, demorou um pouco.

------------------------------------------------ ~ X ~ -------------------------------------------------

Idade: 16 anos.
Guardião: Janine Hoshi ( Filha do falecido Koga Hoshi ).

Pokémons:

Raticate:
Ataques: Hyper Fang / Thunder / Sucker Punch / Dig.
Status: Retirado / Guardado.

Sceptile:
Ataques: Leaf Blade / Thunder Punch / Rock Slide / Brick Break.
Status: Retirado / Guardado.

------------------------------------------------ ~ X ~ -------------------------------------------------

Seus dados assustaram Clark. O garoto tinha como guardião Janine Hoshi, a filha de Koga Hoshi, falecido e ex-membro da Elite 4 de Kanto. Harry estava impressionado, mais estava muito animado também. Seu novo ‘‘ melhor amigo ’’ era protegido por uma treinadora tão importante. Apesar de tudo, ele não conseguia entender:

- Como eu posso ter um Sceptile, eu mal lembro sobre meu Raticate ... – O garoto se esforçava para lembrar, mas parecia que algo bloqueava sua mente, alguma coisa queria impedi-lo de ver sobre seu passado, mas o que seria essa coisa ... – Mesmo assim irei precisar dele, como faço para retirá-lo? – Indagou ao outro.

Harry sorriu e apontou para a tela do Computador:

- É simples, apenas aperte nesse botão, que a Pokébola dele irá ser transportada para esse aparelho – Agora ele apontava para uma máquina branca, com um recipiente de vidro que tinha um encaixe redondo no meio, certamente seria ali onde a Pokébola apareceria. Tinha dois ‘‘ braços mecânicos ’’, um de cada lado. Eles emitiram uma energia luminosa entre eles, até luz tomar um formato redondo e repousar sobre o encaixe.

Clark esticou o braço e pegou o objeto vermelho, apertou o botão branco do centro que expeliu um raio vermelho, que logo foi tomando forma de uma espécie de dinossauro.

O Ser Pré-Histórico era alto e magro. Sua cor predominante era verde, com apenas alguns detalhes como sua faixa no abdômen em vermelho. Olhos pequenos e amarelos, que pareciam estar focados em tudo ao mesmo tempo. Pescoço um tanto longo, seguido de uma cabeça com duas cristas, e no meio delas havia uma faixa vermelha. Nas costas do Pokémon havia seis sementes – três de cada lado -, e logo em baixo uma cauda, que era uma espécie de arbusto, em forma de ‘‘ X ’’. Braços compridos com garras e duas navalhas em cada, pernas muito fortes, que davam suporte ao animal.

Clark parecia estar familiarizado com o Pokémon, mesmo sem saber que ele existia. O Sceptile também não parecia intimidado, estava feliz revendo o treinador, nem mesmo se importara com a presença de Harry.

Uma menina saiu de um corredor e começou a conversar seriamente com Harry. Ela tinha cabelos roxos, de ‘‘ rabo-de-burro ’’, que estava usando uma simples calça jeans, com sapatos pretos e uma camisa branca com um desenho de um Pikachu ao centro que estava escrito ‘‘ Pika Pika ’’.

Clark resolveu pedir logo um quarto para passar a noite e um pouco de comida antes que o Centro Pokémon fechasse. Ele foi até a mulher de cabelos rosa e apoiou-se sobre a bancada:

- Senhora, podia, por favor, disponibilizar um quarto para eu e o meu amigo, pelo menos por essa noite. – Disse Clark, pedindo humildemente à enfermeira, pois ele e Harry não tinham mesmo onde ficar.

Ela inclinou o rosto e deu um sorriso sem jeito:

- Me desculpe, mas infelizmente todos os quartos já estão cheios. Gostaria de me desculpar novamente e oferecer-nos um lanche, vocês aceitam? – Disse triste a enfermeira, ela estava realmente chateada por não poder ajudar os jovens, então resolveu ajuda-los da maneira que podia.

Clark sorriu feliz:

- Eu aceito. Muito obrigado, você não sabe como estou com fome... – Disse o garoto, já empolgado.

A Enfermeira perguntou:

- A garota vai comer também, tenho comida de sobra! – Disse feliz, ela parecia animadíssima por poder ajudar os jovens.

Clark estava confuso. Que garota? Depois de alguns segundos, ele lembrou. Virou de costas e viu a tal garota, aquela de cabelos roxos. A menina ainda estava conversando com Harry, mas o garoto resolveu interromper mesmo assim:

- Harry! – Chamou o amigo bem alto, ele e garota viraram para saber o que estava acontecendo. – Você e essa menina vão querer comer? – Indagou. Neste exato momento a Enfermeira entrou numa porta atrás do balcão, provavelmente estava indo à cozinha.

Harry e menina vieram andando até o balcão, até que a menina parou e disse:

- Nós queremos sim. Meu nome é Gahara Yumi Koo-San, mas pode me chamar de Yumi. Sou irmã do Harry, prazer em conhecê-lo. – A garota parecia simpática e divertida, mas o que realmente era estranho era o nome dela, isso assustou Clark.

Surpreso e assustado ao mesmo tempo, Clark resolveu ficar quieto. A Enfermeira parecia ter adivinhado, trouxe três bandejas de comida. Cada um carregou a sua e foram sentar à mesa mais próxima.

O que será que vai acontecer no próximo capítulo, só lendo mesmo para saber...


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MensagemAssunto: Re: Twins Lie.   Twins Lie. Icon_minitimeSex 16 Mar 2012 - 19:51

Olá Sir L.
Novamente, um ótimo capítulo. A maneira com que você apresentou a ficha de Clark deveria ser seguido por muitos escritores. Sério. Você possuí uma das fics mais organizadas do fórum. Gostei bastante do fato de aparecer um Sceptile na fic, pois, muitas vezes, o único inicial totalmente evoluído de Hoenn que aparece é o Blaziken. Achei alguns poucos erros.

Citação :
- Me desculpe, mas infelizmente todos os quartos já estão cheios. Gostaria de me desculpar novamente e oferecer-nos um lanche, vocês aceitam? – Disse triste a enfermeira, ela estava realmente chateada por não poder ajudar os jovens, então resolveu ajuda-los da maneira que podia.

Deveria haver um acento no segundo "a".

Citação :
As casas seguiam um módulo: começando de baixo para cima; três casas vermelhas do lado esquerdo, três casas verdes do lado direito; três casas azuis do lado esquerdo, três casas laranjas do lado direito; e no fim uma padaria, um minimercado e uma livraria do lado esquerdo; um PokéCenter, um PokéMart uma casa enorme, que certamente devia ser uma pousada, do lado direito.

A palavra mini-mercado possuí um hífen. Atente-se a isso. O outro erro que encontrei é que você está repetindo muito as palavras. Tente usar sinônimos para evitar isto.
Bom, é isso. Aguardo seu próximo capítulo.

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MensagemAssunto: Re: Twins Lie.   Twins Lie. Icon_minitimeSáb 17 Mar 2012 - 18:40

Confesso que estou de ler sua fanfic à dias, mas alguns imprevistos acabaram surgindo. Ok, mas finalmente cá estou.

Cara, na boa. Se alguém me dissesse com um carinha de apenas onze anos pode escrever tão bem assim, eu duvidaria. Geralmente as crianças dessa idade procuram outras coisas não relacionadas à língua portuguesa. Mas você é sem dúvida uma exceção rapaz.

O que realmente me atraiu num primeiro momento foi a organização do post. Depois que comecei a ler, fiquei cada vez mais impressionado. É como se a cada palavra lida, minha vontade de descobrir o enredo principal da história fosse ampliada.

Você com certeza possui um grau elevado de conhecimento em relação à nossa língua. Pude notar que as palavras são muito bem encaixadas às frases e raramente se repetem. As pontuações sempre bem colocadas. Os erros realmente evitados.

Até o momento, os únicos erros que pude notar nos capítulos foi um falta de discordância no tempo, hora passado, hora presente e hora ambos em uma mesma frase. Fora isso, você conseguiria uma nota 10 em qualquer teste relacionado.

É, você está de parabéns. Espero que tenha um futuro fantástico na área. Estarei torcendo por você.
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-Murilo
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MensagemAssunto: Re: Twins Lie.   Twins Lie. Icon_minitimeTer 20 Mar 2012 - 21:45

Olá! Queria comentar desde o prólogo, mas não deu! Mas fico ainda mais feliz por comentar o primeiro capitulo. A sua fic é muito legal! É bem organizada e tem boa estrutura. Bem escrita, narrada, descrevendo muito bem. Apensar de alguns momentos você atropela as palavras, esquecendo das virgulas, mas é só prestar um pouco mais de atenção e tá tudo resolvido. Uma coisa que gosto muito é quando personalidades do mundo pokémon como lideres de ginásio são envolvidas, ainda mais quando se trata de uma guerra, aparentemente ocasionada pelos Rocket. To cada vez mais curioso! Só uma coisa me estranhou. Naquela máquina de identificação, não apareceu a coisa mais obvia possível: o Nome. Ou porque não pode mesmo? Será que ele é algum personagem famoso que só saberemos quando recuperar a memoria? Vish! Fiquei ansioso agora! Poste o próximo capitulo! Tchau!
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MensagemAssunto: Re: Twins Lie.   Twins Lie. Icon_minitimeSeg 26 Mar 2012 - 0:55



Malz pessoal pela demora mas aqui está o cap, duas páginas menor que o anterior mas esse tem muito mais revelações e espero que vocês gostem ;D. Vai ficar pequeno mas o próximo será maior...

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Capítulo 2 – Começando do Zero [ Parte 2-2 ]



Os três sentaram á mesa mais próxima, cada um carregando sua bandeja de comida. Localiza-se ao canto inferior esquerdo do Centro Pokémon. Tinha bancos confortáveis de couro vermelho, Yumi se esticou toda ao sentar, talvez tenha até esquecido do que iria fazer ali:

- Clark – Chamou, o garoto estava comendo a sopa e quase derrubou a tigela ao ouvir o chamado de Yumi – É esse o seu nome né? – Ela deu um sorriso desajeitado e riu um pouco, pois Clark estava com o rosto todo sujo de ervilhas.

A Enfermeira no mesmo instante viera com guardanapos, enquanto o garoto se limpava a garota novamente ficou séria:

- Estou aqui por um propósito, como foi parar na Prisão Rhyperior? – Clark não estava entendendo nada, não lembrava seu nome, muito menos como fora parar em uma Prisão - Ela foi construída por WJ para prender todos os treinadores Pokémon com menos de 17 anos. Fazia tudo parte de um esquema para ele poder dominar toda Kanto e os Continentes Desconhecidos.

Aquelas frases e palavras, nada parecia fazer sentido para o jovem. ‘‘Quem seria WJ’’, ou ‘‘Onde ficavam os Continentes Desconhecidos e o que são eles?’’. Tais perguntas atormentavam Clark, ele necessitava de uma resposta:

- Quem é esse tal de WJ, e ele conseguiu dominar Kanto? O que são os Continentes Desconhecido? E onde eles ficam? – Desesperado, ele começou a fazer várias perguntas em sequência, aliviando a si mesmo um pouco.

Yumi se sentiu um pouco pressionada demais, mas se controlou o máximo que pode:

- Pera aí rapaz, vamos com calma... – Apesar de pressionada, a garota sorriu desajeitada e logo retomou a seriedade – Sabemos apenas que WJ é um ser, que está controlando operações ultrassecretas na Região de Kanto e nos Continentes Desconhecidos, que é uma forma de chamar, todas as terras fora de Kanto.

Clark estava indignado. Porque esse ‘‘WJ’’ prendeu todos esses jovens e inclusive ele? O garoto não acreditava nisso, era muita crueldade para uma só pessoa. E só de pensar que poderiam existir milhares de prisões como aquela em todo o Universo?!

Ele pensou um pouco e teve uma ideia:

- Yumi, precisamos ir urgentemente aos Continentes Desconhecidos e deter as operações do WJ! – Clark estava determinado, com um olhar firme, colocou a mão sobre a mesa, como um símbolo de ‘‘protesto’’.

Harry e sua irmã não aguentaram. Começaram a gargalhar e rapidamente o som tomou conta de todo o centro, até a Enfermeira Joy, que estava escutando a conversa, deu umas risadinhas discretas. O garoto estava sem entender nada, qual o motivo de tudo isso?

Yumi notou a expressão de Clark, e logo parou de rir:

- Garoto, não tem nenhuma chance de passarmos pela Fronteira de Kanto. A área é inteiramente protegida por várias frotas do Exército do WJ.

Clark não desistiu de sua ideia:

- Não importa, precisamos investigar as operações que estão sendo feitas e deter esse cara! – Ele não era uma daquelas pessoas que desiste fácil. Estava determinado a fazer aquilo e nada ou ninguém poderia o fazer mudar de ideia.

Harry e sua irmã ficaram impressionados com a determinação de persistência do jovem. Foram alguns segundos de silêncio, até que uma voz fina e doce surgiu:

- Já que você insiste tanto, não poderei recusar uma aventura. – Disse a Enfermeira. Ela levou mão ao rosto e arrancou sua pele, ou melhor dizendo, sua máscara. Junto com a máscara, ela retirou toda a película que cobria seu corpo, era um disfarce. Por baixo do traje de Enfermeira Joy, havia uma garota bonita.

Ela tinha cabelos louros e compridos. Eram totalmente lisos e lindos. Tinha olhos azuis e um sorriso contagioso. Era magra e alta, trajava uma saia curta azul e uma blusa da mesma cor. Além de tênis também azuis. Era uma roupa normal, ao não ser por um acessório da garota que chamava a atenção de Clark: um cinto preto, com um brasão diferente do que o General estava usando.

Era um símbolo triangular, com as bordas redondas e azuis, e no centro havia uma figura de um Pokémon que de alguma maneira despertara a atenção do garoto. Era uma espécie de ave inteiramente branca, com asas enormes, que estavam apontando para cima e uma cauda longa que terminava em dois espetos bem grossos e afiados. Tinha uma barriga azul e várias placas nas costas da mesma cor. Mas o que mais chamara atenção do garoto eram os olhos do Pokémon, que eram protegidos por uma máscara, pareciam familiares...

Clark não hesitou em perguntar:

- Quem é você? O que está fazendo aqui e... – O garoto foi interrompido por um gesto da menina, que gentilmente tampou sua boca e sorriu logo depois.

Ele ficou sem reação, nada passava na sua cabeça ao não ser aquele lindo sorriso da garota, sua visão era toda embaçada só conseguia enxerga-la. Estava em um transe. Aos poucos o rosto dela foi desaparecendo, desaparecendo... Até tudo ficar escuro.

Um grito. Foi isso o que acordou Clark. Ele estava deitado numa cama, bem macia e confortável. Estava em um local que parecia uma pequena casinha de um cômodo, ela era feita de madeira e bem aconchegante. Ao seu redor estavam Harry, Yumi e a tal garota. O garoto precisava de mais informações, levantou-se, apesar de ainda estar um pouco sonolento, ele disse:

- Como eu fui parar aqui? E o que aconteceu comigo? – Agora já não mais sonolento, ele levantou da cama e olhou diretamente para Yumi e para a garota esperando respostas.

Como já era de costume, a irmã de Harry tomou a frente e disse:

- Você olhou para a Madeleine e desmaiou – Ela sorriu desajeitada e deu uma olhadinha para a garota ao lado, que sorriu junto com a amiga. – Agora como nós fomos parar aqui é uma longa história. A vila onde estávamos foi atacada pelos enviados do WJ e fomos forçados a nos retirar. Graças a Mady, que nos trouxe rapidamente para cá como seu carro. Senão fosse por ela, talvez não estivéssemos vivos... – Yumi abraçou a amiga e elas sorriram novamente. Elas pareciam se conhecer a anos.

Clark ainda tinha mais dúvidas, e não hesitou em tirá-las:

- Madeleine e Yumi vocês se conhecem da onde? E oque significa esse brasão no seu cinto Mady? – Ele olhava firmemente para os olhos que lhe pareciam tão familiares, os do Lugia.

Madeleine jogou seu cabelo para o lado e respondeu com disposição:

- Yumi e eu somos da Corporação Lugia, na qual investigamos as ações de WJ, para isso nos disfarçamos e nos infiltramos em vários lugares e até mesmo no Quartel General do WJ. – Clark já estava quase perguntando, mas Mady o interrompeu – Não, Yumi não está disfarçada.

Após o comentário, todos riram e conversaram ao pé da lareira, que havia acabado de ser acesa pela mais jovem ‘‘amiga’’ de Clark. Depois de muita risada todos foram deitar nas três camas infláveis e Clark foi dormir na única cama normal.

O sol ainda raiava quando todos estavam ao pé da cama. Os meninos calçavam os sapatos, enquanto as meninas conversavam e se maquiavam. Clark levantou-se e disse:

- Mady, estamos interessados em investigar os Continentes Desconhecidos. Poderia nos levar até lá? – Ele ainda continuava com essa ideia, estava com a mesa determinação de sempre.

A menina riu e respondeu:

- Eu posso até levar vocês, mas qual Continente Desconhecido? Pois existem Johto, Hoenn, Sinnoh e Unova. – Sorriu. Yumi parecia não querer que ela revelasse a informação sobre os tais continentes, pois estava emburrada, falando no ouvido da amiga.

O garoto ficou todo animado, agora poderia deter as operações do WJ, pensou um pouco e logo decidiu:

- Podemos começar por Johto, logo depois Hoenn, Sinnoh e por fim Unova. – Ele estava sorrindo como nunca. Aquele era o sabor doce da vingança. Iria finalmente se vingar do maldoso WJ. Dois de anos naquela Prisão, nada seria mais divertido que acabador com o causador de tudo isso.

Madeleine pegou sua jaqueta azul e trocou sua saia rapidamente por uma calça na mesma cor. Aparentemente ela amava azul. Abriu a porta da humilde casinha de madeira e apertou um botão em seu relógio. Clark não havia notado que ela tinha um relógio, mas não era nada demais.

Logo todos estavam à porta, eles estavam esperando alguma coisa, mesmo sem saber o que era. De repente surgiu um barulho estranho que aos poucos foi se tornando conhecido: era o barulho feito por um Helicóptero.

E logo ele apareceu. Era enorme e preto. As hélices giravam bem rápido, o helicóptero deveria ser bem veloz. Bem largo, aparentava caber umas dez pessoas dentro dele. No centro havia aquele mesmo Brasão do Lugia. Da porta do veículo voador, foram jogadas escadas. A primeira a subir foi Mady, depois Yumi, logo em seguida Harry e por último Clark.

Ele teve um pouco de dificuldade, logo chegando ao fim, o garoto soltou uma mão e quase caiu. Foi salvo por Harry que havia acabado de subir.

Ele parecia muito menor por fora do que por dentro. Havia sofás enormes e vermelhos, uma televisão de última geração com vídeo games incríveis. Armários com vários DVDs, que pareciam não ser de Filmes e sim de assuntos ultrassecretos, pois estava protegido por um vidro que aparentemente era inquebrável. Só havia acesso aos vídeos por uma porta que estava trancada com um cadeado que parecia ser bem resistente.

No chão havia tapetes enormes, vários vasos em mesinhas, além de vários móveis incríveis. Tudo isso, mas nenhuma pessoa. Madeleine os guiou à cabine do piloto. Era bem espaçosa e tinham quatro cadeiras, sendo uma principal que tinha controle a todos os comandos feitos pelo helicóptero. Não havia ninguém sentado em nenhuma das cadeiras.

Mady os contou que era tudo automaticamente controlado pelo seu relógio, mas que o veículo também podia ser controlado manualmente. Todos pareciam estar à vontade, as cadeiras eram de couro, assim sendo bem confortáveis. Em uma das pontas havia um frigobar, Harry que estava sentado próximo ofereceu a todos refrigerante, mas apenas Clark aceitou.

A piloto apertou vários botões em sequência, e era importante ressaltar que havia uma mesa enorme e comprida com diversos botões. Mesmo assim ela conseguia tomar conta de todos e pilotar corretamente o helicóptero. Era uma sensação muito diferente que talvez nunca fora experimentada pelo jovem.

Era como todas as coisas novas, no começo eram estranhas, mas logo ia ficando divertidas. Foram exatamente assim as sensações sentidas por Clark. Ao olhar pela janela ele parecia ver toda Kanto em 3D, estavam voando bem alto, dava para ver a “pequenina’’ muralha que demarcava o limite de Kanto com Johto. Ela era bem extensa, cobria realmente toda a fronteira.

Eles tinham acabado de passar da Fronteira quando uma voz surpreendeu todos: “Acabamos de entrar no Continente Johto. Nível: Ultrassecreto”. Madeleine seguiu mais um pouco com o helicóptero, até podermos avistar um local de pouso em meio as colinas, estava demarcado com um grande “X”.

Aos poucos eles foram perdendo altitude até Mady concluir seu vôo e seu pouso perfeito. Realmente ela era muito boa com isso. Novamente elas os guiou por uma trilha de pedra bem extensa, tão comprida que não dava para ver o fim, pelo menos dali.

Foram muitas horas de uma caminhada exaustiva para chegar em mais um casinha de madeira. Todos entraram e imediatamente foram dormir. Dessa vez ninguém necessitou de dormir em um colchão. Clark ficou observando o resto da casa, ela estava vazia, era assim que sua mente deveria estar para ele relaxar e dormir.
Mas não era tão fácil para ele. Muita informação nova durante os dias que se passaram desde que saiu da prisão. Fez três amigos e um inimigo. Ficar pensando na vida não iria ajudar naquele momento, mas que vida? Ele acordou numa prisão e viveu 2 dias. Teve um nome criado por um amigo, se apaixonou por uma garota e conheceu outra.

Se ao menos se lembrasse de seu passado, poderia tentar ir atrás de seus parentes. Mas primeiro teria que deter WJ. Talvez ele seria o causador de sua amnésia, ou talvez não. O fato era que ele teria que destruir esse cara, antes de pensar em fazer qualquer coisa...


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MensagemAssunto: Re: Twins Lie.   Twins Lie. Icon_minitimeSeg 26 Mar 2012 - 16:14

Oh, cara. Por que você consegue escrever tão bem?

Você sem dúvidas é um caso a parte. Fico realmente impressionado com a sua maneira de escrever. E posso sim afirmar que você escreve melhor do que muito marmanjo por ai, inclusive eu. Mas, como tudo tem um porém, aqui vai seu defeito: preguiça. Você está sim com preguiça, pois da pra ver que na ansiedade de postar, você não está revisando seus capítulos. Sem dúvidas isso é um grande erro, já que você pode deixar seus capítulos perfeitos apenas lendo-os novamente e corrigindo os erros de digitação. Por isso, continuarei pegando no seu pé até que comece a me entender. <:

Agora, comentando o que realmente interessa... Seu capítulo ficou fabuloso no meu ponto de vista, mas fazer o protagonista dormir tanto, pode deixá-lo mal acostumado. Você realmente me impressionou com a maneira de descrever cada ação e local, ler esse capítulo foi como estar presente em cada cena, mesmo que estando invisível. E que tecnologias, hein?! Capítulo bem parecido com filmes de espionagem.

Mas e ai, vai ficar torturando os leitores com a suspense? Você mencionou tanto o nome desse vilão, que qualquer um ficaria curioso para saber quem é.

Mas ok, está na hora de eu me despedir. Continuo esperando os próximos capítulos, até mais.
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MensagemAssunto: Re: Twins Lie.   Twins Lie. Icon_minitimeSeg 26 Mar 2012 - 17:21

Olá Sir L.
Novamente, um ótimo capítulo. Cara, ou o Clark passou noites em claro ou foi picado pela mosca do sono. Essa história se passa no futuro? Tem mais máquinas do que pessoas! Gostei bastante do tamanho do capítulo. O único erro que encontrei foi que você novamente deixou passar alguns acentos gráficos. Como dito pelo Bitö, revise os capítulos um pouco mais para não deixar que erros como esses se repitam.
Bom, é isso. Desculpe-me pelo tamanho reduzido deste comentário, mas tenho que sair daqui a pouco. Aguardo seu próximo capítulo.

________________
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MensagemAssunto: Re: Twins Lie.   Twins Lie. Icon_minitimeTer 27 Mar 2012 - 19:50

Olá! Ainda bem que trouxe o capitulo logo. Já ficamos sabemos de muitas coisas. Parece que há um vilão muito maior por traz de tudo. Mas não sei porque achei estranho o fato de repentinamente o Clark já está no meio da missão e tal. Mas como ele meio que sentiu que conhecia o simbolo que tava no cinto da mulher, algo me diz que ele também faz parte da organização lugia, mas como perdeu a memoria. Isso explicaria porque ele tem um pokémon forte. Mas isso é só uma suspeita minha, ok? Falando do texto agora, eu adorei. Você conseguiu descrever bem cada lugar e objeto. Até mesmo todo aquele aparato tecnológico. Eu até me surpreendi quando a Joy se revelou. Só uma coisa que incomodou é porque você escreveu algumas partes rapido demais. Acho que foi a pressa pra postar né? Ó se for culpa minha não preci mais pressa viu. O importante que voce escreva o que voce gosta e seja bem feito. Tchau!
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MensagemAssunto: Re: Twins Lie.   Twins Lie. Icon_minitimeTer 24 Abr 2012 - 23:20

Desculpa pessoal pelo atraso do capítulo, mas é porque eu estive em provas e não pude postar durante esse período, mas aqui está mais um capítulo espero que gostem ;D

Comentários:


Spoiler:

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Capítulo 3 – Surpresas e Descobertas.



Johto era um continente frio. Era possível ver a nevasca pela janela. Suavemente os flocos de neve iam se desmanchando no ar. Clark de alguma forma gostava do frio e principalmente da neve. Era a primeira vez que via aquilo. Ele estava fascinado: os belos pinheiros agora estavam cobertos de neve, o lago havia congelado...

Estava tudo bem lá fora, porém o quarto estava vazio, o que deixou o garoto assustado. De repente, Clark ouviu um estrondo. Ele virou-se e viu que era apenas Harry que batia no vidro, mesmo sabendo o que causou o barulho, ele continuou assustado. Depois de respirar fundo, ele levantou o vidro. Logo o outro garoto comunicou, animado:

- Venha cara, você está perdendo a batalha das meninas! Yumi contra a Mady! Venha rápido! – E aos poucos a figura de Harry se dispersou na neve.

De qualquer forma ele não poderia perder esta batalha. Eram suas duas únicas amigas. Ele levantou da cama e deixou o coberto jogado na cama. Clark percebeu que a porta estava diferente, parecia que alguém havia esculpido várias figuras de formas geométricas, deixando-a muito mais bonita.

Ao girar a maçaneta de ferro, ele pode ver a neve ainda mais perto: o jovem estendeu a mão e um lindo floco de neve foi caindo, balançando de um lado para o outro, até cair na mão de Clark. O garoto fechou a mão e o pequeno floquinho havia se desmanchado, deixando apenas uma fumacinha que logo se dispersou.

Estranhamente ele não estava sentindo frio algum. Mesmo usando uma camiseta azul sem mangas e um shorts da mesma cor. Ele nem havia reparado, mas estava com o traje da Corporação Lugia. Clark de alguma forma se sentia melhor na neve, ele foi caminhando até chegar a uma espécie de arena feita de pedra.
Era uma construção retangular, totalmente feita de pedra, desde a parede ao teto. No centro havia uma enorme porta de madeira. Ele a empurrou e entrou na Arena. O lugar era muito simples: havia um enorme campo de batalha demarcado por linhas brancas e arquibancadas em toda volta. Surpreendentemente estava tudo lotado, havia apenas um lugar, que ficava do outro lado da arena.

Com a superlotação, estava bem difícil de passar, mas com algum esforço Clark conseguiu chegar até Harry, que estava guardando seu lugar. O garoto estava muito surpreso com a situação e não hesitou em perguntar ao amigo:

- Cadê a Madeleine e a Yumi e por que esta arena está totalmente lotada!? – O jovem estava perplexo e muito irritado com o amigo.

Apesar da irritação de Clark, Harry sorriu como sempre e disse:

- Este é o Torneio Nacional de Pokémons que ocorre de seis em seis meses em cidades diferentes. E dessa vez foi escolhida a Vila Nock, como a arena da vila está em reforma, o torneio acontecerá nesta arena, que é a mais próxima. – Clark parecia ainda mais surpreso, até tentou interromper o outro jovem, mas foi impedido. – Assim que
Mady ficou sabendo ela conseguiu nos inscrever, mesmo sem nossas identidades! Muito legal, não é mesmo?

O garoto sentiu a vontade momentânea de dizer ‘‘Não’’, mas decidiu que era melhor calar-se. Das paredes brancas saíram vários trompetes e logo que os instrumentos tocaram, animando o público, um homem gordinho e baixinho apareceu de repente em uma espécie de camarote localizado bem ao alto da arena.

Ele vestia um macacão marrom com uma blusa listrada (vermelha e branca) por baixo. Tinha cabelos compridos e vermelhos como o sangue. Usava sapatos de palhaço na mesma cor. Clark riu. Era um tanto engraçado o tal homem. Ele carregava um papel nas mãos, e quando o mesmo chegou perto da grade que delimitava o camarote, teve que subir em um banquinho de madeira.

Por ser tão baixo não seria possível vê-lo sem o banco, pois a grade era mais alta. Isso provocou ainda mais risadas no garoto. Estranhamente o homem havia fixado os seus olhos negros em Clark, o que calou o jovem e o deixou um tanto envergonhado.

O pequenino, porém medonho homem estendeu o papel e começou a ler, concentrado seus intimidadores e sombrios olhos pretos na folha:

- Bem Vindos há mais um Torneio Nacional de Pokémons. Eu sou Gordon Seller, o mais famoso narrador de toda região de Johto e fui mais uma vez convidado para narrar este evento que pra mim é tão especial. – A plateia clamou alto, animada, mas foi interrompida por um gesto de Gordon. – O torneio terá 64 participantes e funcionará no modo de batalha 1x1. E a primeira batalha do dia será entre... – O homem procurava os nomes no papel, até que levantou a cabeça e prosseguiu – Será entre Madeleine contra Yumi!

Clark animou-se. Em fim teria início a batalha, era o motivo inicial de ele estar ali, mas agora teria que disputar o Torneio. ‘‘Por um lado até que seria bom, pois isso podia servir de treinamento para enfrentar WJ’’, pensou Clark.

As duas garotas entraram no campo de batalha. Estavam determinadas, mesmo sendo melhores amigas, dentro do campo isso não importava. Elas sacaram as Pokébolas e clicaram no botão central. Os jatos vermelhos saíram de dentro das esferas e aos poucos foram tomando forma.

O Pokémon de Madeleine era bem pequeno. Uma espécie de rato elétrico de coloração amarela com marcas pretas em volta das orelhas, na região do pescoço e na cauda. Bochechas rosadas, nariz pequenino e um sorriso alegre. O Pokémon parecia ser bem fofinho. Clark não o achava muito forte, pelo menos aparentemente, parecia mais um animal de estimação, não um parceiro de batalhas.

Já Pokémon de Yumi, era um morcego voador de coloração roxa. Apresenta duas asas compridas e bem desenvolvidas, sendo a superior com dois pequenos dedos, além de orelhas longas. Ele parecia bem ágil e veloz. Era um tanto intimidado: dentes sempre à mostra e olhos amarelos e vermelhos que se fixavam nos oponentes.

As duas garotas ouviram o soar do apito: a partida havia começado. E foi Yumi que começou atacando:

- Crobat, use Double Team seguido de Cross Poison! – Rapidamente surgiram várias cópias do morcego em volta do Pichu, todas com aquele sorriso intimidador, mas o ratinho elétrico nem se incomodou. As cópias do Pokémon dispararam várias lâminas envenenadas em direção ao oponente, mas a outra treinadora parecia estar no controle da situação.

Antes que os golpes pudessem atingir seu Pokémon, Mady ordenou:

- Zip, intercepte-o com o Thunder Wave! – Pichu pulou e caiu com toda a sua força, causando uma onda elétrica paralisante que rompeu o ataque do adversário, deixando Yumi perplexa. - Continue com o Thunderbolt no Crobat original! – Os olhos do ratinho brilharam em um amarelo intenso, ele estendeu as mãos ao alto e disparou um forte raio no oponente, que ficou paralisado no ar, faiscando por alguns instantes.

‘‘Incrível’’, Clark pensou. Mady conseguiu além de causar um bom estrago no Crobat, paralisá-lo também. O jovem não sabia que sua amiga era tão talentosa nas batalhas. Na mente dele não havia mais esperanças para o morcego, caso recebesse mais um golpe cairia derrotado ao chão.

Mady sorriu e preparou o golpe final:

- Rápido Zip, finalize com o Electro Ball! – Pichu gerou uma pequena bola com energia concentrada no centro, que aos poucos foi aumentando de tamanho, até que ele girou e golpeou a esfera com sua cauda, mandando-a em direção ao adversário.

Yumi ficara perplexa com o poder de Zip ao romper seu ataque, mas parecia bem calma em relação ao resto da batalha. Ela ordenou, surpreendendo todos:

- Crobat, rapidamente use o Aerial Ace para destruir essa esfera! – O Pokémon envolveu-se em um véu branco e rapidamente desferiu um golpe contra o ataque do oponente. A esfera foi destruída com sucesso, transformando-se em brilho, o que surpreendeu toda a plateia. – Agora use novamente o Aerial Ace, mas dessa vez mire no Pichu! – Determinada, Yumi apontou para o pequeno rato elétrico, que demostrou um grande talento nas batalhas, apesar de sua aparência frágil e delicada. Ele esboçava um sorriso malicioso, parecia que estava planejando alguma coisa. Novamente o morcego envolveu-se em um véu branco e investiu contra Zip.

Na última hora, Mady estralou os dedos e deu o comando:

- Agora Zip, pule para trás! – Quando Crobat estava quase o atingindo, Pichu obedeceu a sua treinadora e deu pulo para trás, ou melhor, um mortal. ‘‘Realmente Mady havia treinado muito bem seu Pokémon’’, pensou Clark. – Agora, segure nas asas do Crobat e use o Thundershock! – Antes que o Pokémon morcego tivesse chances de escapar, o oponente segurou em suas longas e super desenvolvidas asas e deu o ataque final. Os olhos do rato elétrico novamente brilharam e um amarelo intenso, logo em seguida ele liberou um energia amarela faiscante que rapidamente atravessou seu corpo e passou para o Crobat.

Zip soltou as mãos de Crobat. O Pokémon mal conseguiu fica alguns segundos em pé e logo caiu sobre o cão rochoso do campo de batalha, ainda soltando faíscas. Mady havia derrotado Yumi. ‘‘ Realmente uma batalha muito emocionante’’, pensou Clark.

O barulho da plateia clamando com a vitória de Madeleine era ensurdecedora. A bela garota agradecia com sorrisos, que era o máximo que ela poderia fazer daquela distância. Logo após isso, ela foi abraçar a melhor amiga e cochichou um pouco no ouvido dela.

Neste exato momento, Harry levantou e pediu para Clark segui-lo. Mesmo sem saber o motivo, o jovem confiava em seu amigo, então resolveu obedecê-lo. Ao saírem da arquibancada pela lateral, os dois desceram as escadas e chegaram até um portão de madeira e maçanetas aparentemente feitas de ouros. Em cima dela havia uma placa, que dizia: ‘‘ Hall da Vitória’’.

O jovem não conseguiu entender bem o que era o local lendo a placa, mas logo que Harry girou as maçanetas douradas e abriu o portão, tudo se revelou. Era uma sala repleta de bancos e sofás de couro vermelho, de chão prateado e reluzente e paredes brancas. Na parede principal havia uma enorme televisão de última geração, que transmitia ao vivo tudo que acontecia no campo.

Nesse momento, Clark podia ver Gordon recolhendo seu banco de madeira e saindo pela porta localizada atrás do mesmo. À direita, ao lado da televisão, havia uma porta cinza-escura na qual estava escrito: ‘‘Acesso ao Campo de Batalha’’ e andando um pouco mais à frente da porta por qual os dois jovens entraram havia uma porta da mesma cor que a outra só que estava aparentemente arrombada, o que intrigou Clark, pois Harry parecia não ligar.

‘‘Certamente os participantes deveriam estar aqui... ’’, pensou o jovem. Logo em seguida a porta à direita se abriu, revelando duas figuras reconhecidas pelos jovens: Madeleine e Yumi. As duas pareciam sérias, Mady olhou firme para Clark e disse:

- Ei, venha rápido, não temos muito tempo. - Zip, que ainda estava no ombro sorriu para Clark, enquanto sua treinadora revirou o bolso traseiro do seu shorts e tirou um aparelho retangular, de cor preta, com uma botão grande e branco em uma das pontas.

Ela apertou o botão e dirigiu a pequena câmera do aparelho, localizada na ponta oposta do botão, para as paredes. E o dispositivo emitiu começou a examinar a superfície. Ao chegar perto da porta arrombada, ele apitou.

Madeleine piscou para seu Pichu, o pequeno rato elétrico desceu pelas costas da garota e andou até a porta. Ele envolveu sua mão em um brilho amarelo intenso e desferiu um golpe contra a porta, destruindo-a facilmente. O Pokémon era muito orgulhoso, e ficou todo esnobe, após isso tornou a subir pelas costas de Mady e repousou sobre os ombros da mesma. A garota ainda continuava séria, tomou a frente de todos e deu um sinal para os outros a seguirem.

Atrás dos destroços da porta, havia um corredor bem extenso. Era escuro e úmido, cheirava como se ninguém houvesse aberto há séculos, o que era impossível, pois a porta parecia ter sido recentemente arrombada. No chão havia algumas poças, resultado das goteiras que vazavam dos canos que tinham nas paredes.
Não era muito agradável caminhar por aquele corredor, pior ainda para Clark, que era o último da fila. Logo uma luz branca intensa começou a atrapalhar a visão dos jovens. ‘‘Uma luz no fim do túnel’’, isso era bem familiar para Clark.

O corredor extenso dava numa sala, ou melhor dizendo, um laboratório. As luzes estavam acesas, frascos de vidro quebrados do qual vazavam líquidos estranhos e borbulhantes, de cores variadas. Em toda lateral havia mesas de mármore, paredes brancas e o piso da mesma cor.

Derramando um líquido de um frasco fino e comprido e para um largo e achatado, repetitivamente, estava um homem calvo, já devia ter seus 50 anos. Seus poucos cabelos eram castanhos, tais como seus olhos (que eram um pouco mais claros). Sua mão estava trêmula e o homem suava muito. Olhava para o teto e sua expressão não era boa.

Estava usando um jaleco branco, sobre uma blusa também branca, além de uma calça social preta e surrada. Sapatos mocassim marrons e meias azuis-bebê. Ele mal conseguia pronunciar uma palavra, mas o que ele tentava dizer era um pouco difícil de entender:

- Madeleine salve o soro. Eles vieram e destruíram tudo, levaram Lucilda e pegaram o soro. Ó meu Deus do céu, o soro! – O homem levava as mãos à cabeça e ajoelhava, lágrimas escorriam sobre seu rosto, lágrimas verdadeiras de uma tristeza inigualável.

O pobre Clark queria ajudar de alguma forma, mas nem se quer sabia o que estava acontecendo verdadeiramente. Madeleine e Yumi estavam chocadas de uma maneira que nunca havia visto na vida (que na verdade não era muito longa, pelo menos o que ele lembrava). Havia muita pressão no garoto, seu instinto era ajudar os outros.

Ele lutava com seu subconsciente, mas de alguma forma, bem no fundo, sentia que era melhor não fazer nada, pois o que havia acontecido não podia ser mudado, mas o futuro poderia ser revertido...







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MensagemAssunto: Re: Twins Lie.   Twins Lie. Icon_minitimeQua 25 Abr 2012 - 14:37

Oh, cara, juro que pensei que você tinha abandonado seus leitores.

Mas, deixando as tristezas e felicidades de lado, tenho que comentar, não é?! Pois bem, você acaba de me surpreender novamente, implantar um campeonato de batalhas tão rápido e de uma maneira tão incrível? E ainda por cima, conseguir introduzir tanta ação e mistério num mesmo capítulo? Eu sou seu fã, carinha. <:

A batalha entre as duas personagens foi bem elaborada, mas teve um erro: Pichu não aprende Electro Ball. Aconselho que olhe as Pokedex quando possuir alguma dúvida. Esse ratinho é realmente interessante. Apesar de não gostar da cadeia evolutiva do mesmo, senti-me atraído por esse, espero apenas não me decepcionar.

Na boa, véy, na boa mesmo... O que um laboratório fazia ali naquela arena? Alguma explicação convincente? E esse cientista ai? Muitas perguntas rodeiam minha cabeça.

Espero poder ler um próximo capítulo em breve, até mais.


@ Pepe Akemi Says: Fan Fic inativa por mais de um mês, logo que isso acontece ele é trancado, caso queria reabri-lo só mandar uma Mp a qualquer Fan Fic Moderador. Trancado.
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