Pokémon Sacred Eight
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Pokémon Sacred Eight
Classificação: 14 +
Prólogo
Era mais um belo dia ensolarado em Violet, uma pequena cidade cercada por plantas e pokémons. Hoje era um dia especial. Pois neste dia, ocorria a cerimônia de substituição de líder de ginásio. Os líderes de ginásios são os treinadores de pokémon encarregados pela Liga Pokémon para aceitar o desafio de treinadores, que viam em busca de insígnias. Símbolos dados aqueles que os líderes consideram dignos, quando se obtém 8 diferentes insígnias de diferentes ginásios, os treinadores tem o direito de entrar na Liga Pokémon. As pessoas da cidade se reuniram na entrada do ginásio para poder conhecer o novo líder. O ginásio de Violet, era, basicamente, um grande prédio, onde em seu andar mais alto ocorriam as batalhas pela insígnia. Era uma cerimônia particular, por tanto, apenas o líder de ginásio e seu escolhido para substituí-lo estavam presentes. Neste mesmo dia, todos os outros ginásios também realizavam a cerimônia. Como regra da liga pokémon, um líder de ginásio somente pode permanecer nesta posição por no máximo 10 anos. 14 de junho foi o dia escolhido para substituição de líder. Os líderes tinham o direito de escolher alguém de sua confiança para substituí-los. Normalmente, escolhiam um de seus aprendizes. Também existiam algumas restrições para os líderes de ginásio. Poucos sabem, mas os líderes são tão fortes quanto qualquer outro treinador pokémon. Tão fortes até mesmo quanto a Elite 4. Por conta disso, a diretoria da liga Pokémon impôs algumas regras para eles. 1ª: Não podem usar o mesmo pokémon por mais de um mês. 2ª: Todos os seus pokémons devem permanecer em pokébolas restritivas. Quando um pokémon é mantido neste tipo de bola, ele somente pode usar 10% de seu poder original. Estas regras são mantidas para que ocorra uma batalha justa entre o líder e o desafiante. Por conta dessas restrições, apenas treinadores realmente fortes podem ser condecorados líderes de ginásio.
O líder de Violet, era Falkner. Um treinador de pokémons voadores. Tinha cabelos negros e olhos azuis. Suas vestimentas eram quimonos tradicionais. Dentro do ginásio ele já começara a cerimônia de substituição de líder.
Ele avisa a seus discípulo que havia escolhido seus pokémons mais fortes e bem treinados para a batalha. E quebrara suas pokébolas. Desta forma, a restrição estaria cancelada.
Falkner escolhe Honckkrow para a batalha, um pokémon em forma de corvo. Possuía penas negras. Um conjunto de penas em sua cabeça formava uma figura que lembrara um chapéu.
- Você ainda está usando esse capuz esquisito? Tudo bem, eu não me importo. Não faz diferença como seja o seu rosto desde que seja forte. - Disse Falkner. Comentando sobre o capuz que seu aprendiz sempre usara.
Seu discípulo escolhera Togekiss para lutar ao seu lado. Apesar de também ser um pokémon voador, sua forma não lembrava a de um pássaro. Possuía 3 chifres em sua cabeça. Como um pássaro, ele também tinha penas. Penas brancas.
- Honchkrow, use o Sky Attack! - Ordenou Falkner.
- Togekiss, contra-ataque com Zap Cannon!
O Zap Cannon acerta em cheio o Honchkrow, que não resiste e desmaia.
Falkner reconhece a força de seu discípulo e decide que ele é digno de se tornar líder. O seu aprendiz se irrita e manda que ele solte todos os seus pokémons.
- Não adianta. Eu já decidi que você é forte o suficiente para ser um líder. Se não está feliz com isso, então desista do cargo. - Disse Falkner. Com os braços cruzados, encarando seu aprendiz.
O Togekiss usa o Extreme Speed contra Falkner. Após ver a arrogância de sue discípulo ele decide usar seus outros pokémon que são derrotados todos de uma vez por outro Zap Cannon.
- Seu imbecil! Eu já tinha não tinha dito que você era forte desde a primeira batalha?! Está contente agora?! - Esbravejou Falkner.
- Sim. Agora... Agora eu compreendo...
Falkner é surpreendido com uma lâmina que atravessara seu abdômen. Ainda vivo ele olha para trás e vê que era a lâmina de um Scyther. Um pokémon inseto e voador que possui duas poderosas lâminas no lugar das mãos. Aquele era o Scyther de seu aprendiz.
- Por que?... Por que fez isso?... O que você pretendia desde o início quando se tornou meu aprendiz? - Perguntou Falkner.
- Faça-me um favor, você acha mesmo que eu me tornaria aprendiz de um líder tão ridículo como você por pura e espontânea vontade?
- O quê?
- Tudo o que eu quero, é essa caixinha que está no seu bolso.
O aprendiz de Falkner se abaixa e fica junto a seu mestre caído e ensangüentado. Põe a mão no bolso dele e tira uma caixa dourada. A qual ele começa a abrir.
- Pare! Eu não sei o que você quer com isso! Mas coisas desastrosas aconteceram se esta caixa for aberta...! - Exclamou Falkner. Mas é interrompido por seu discípulo.
- Cale a boca! Eu conheço a lenda! A Caixa de Pandora... A caixa que dizem conter todo o conhecimento humano e até mesmo o conhecimento dos deuses. Com este conhecimento... Eu poderei...
- Pare!
Os esforços de Falkner em tentar impedir seu aprendiz foram em vão. Ele abre a caixa. Da caixa, é liberada uma grande rajada de aura negra que vai em direção ao céu. Céu este, que é coberto por nuvens negras no mesmo instante. Nuvens estas, que começam a cair dos céus e a devorar tudo que havia na cidade. Prédios, pessoas, pokémons. Tudo o que eles tocavam, Desaparecia. As pessoas se apavoram, tentam correr para todos os lados, alguns conseguiram fugir da cidade. Os que não conseguiram, tentaram buscar abrigo dentro do ginásio. Eles são surpreendidos ao ver Falkner morto por cima de uma possa de sangue. E um garoto com o rosto coberto ao seu lado, o aprendiz de Falkner. O jovem se assusta com as pessoas que invadiram o ginásio e resolve fugir. Ele monta em seu Togekiss e alça voo.
Algumas pessoas tentaram ligar para pedir por ajuda. Alguns deles tiveram sucesso. Pedem por socorro a avisam que o líder do ginásio havia sido assassinado.
Seus esforços em pedir socorro foram em vão. A nuvem chegou ao ginásio e devora a tudo e a todos que ali estavam.
A cidade de Violet simplesmente desaparecera do mapa. A nuvem negra havia destruído tudo.
A diretoria da Liga Pokémon decide que, por conta do caos estabelecido, as cerimônias de substituição estavam canceladas.
Algumas semanas se passaram desde o incidente em Violet. Vários outros incidentes com “nuvens negras” atacando tem ocorrido. As pessoas lhe deram o nome de Zero. Pois tudo o que eles tocavam era reduzido a nada. Neste tempo que se passou, os outros 7 líderes de ginásio de Johto, também foram assassinados. Ninguém sabe como ou por quem.
Não haviam recursos para investigar a morte dos líderes, pois todos os esforços estavam voltados na defesa contra os Zero.
Capitulo 1: Nuvens Negras
As nuvens cobriam o céu, era um dia chuvoso. Troveja forte em Goldenrod, a capital de Johto. Uma grande cidade. Como qualquer outra metrópole, era cercada por arranha-céus. Os cidadãos da cidade cobriam as orelhas de seus filhos, para que não se assustassem com o barulho da feroz batalha que ocorria na entrada da cidade.
Soldados lutavam incessantemente contra os Zero, para impedir que eles adentrassem Goldenrod.
Pouco se sabia sobre os Zero. Eram como nuvens negras, se moviam por conta própria, logo possuíam vida. Comiam tudo o que tocavam, sejam objetos ou criaturas vivas.
Uma quantidade incomensurável deles estava a caminho de Goldenrod.
Alguns soldados estavam montados em Arcanines , um grande pokémon em forma de cachorro, com listras negras em volta de seu corpo
- Vá, Arcanine! - Dizia um dos soldados, montado em seu Arcanine - Use o Flametrhower!
Os bravos homens, lutavam ao lado de seus fiéis pokémons.
Em meio a guerra, tudo parecia estar perdido.
Alguns dos homens estavam montados em seus pokémons, alguns pidgeot, um grande pokémon, to tamanho de três homens adultos. Tinha forma de pássaro, com uma crista colorida na ponta de sua cabeça, que ia até o resto do corpo. Havia alguns Arcanines, também. Mas, apenas um estava montado em um rapidash. Um pokémon semelhante a um cavalo branco, com um chifre na ponta de sua cabeça, sua crina era feita de fogo. O homem que estava montado nele era o comandante do exercito. Ele usava uma barba mal feita e um chapéu branco. Usava um uniforme comum do exército, na cor prateada. No uniforme , em seu peito esquerdo estava a bandeira de Johto, um círculo azul com uma rosa negra no centro.
O rapidash simbolizava liderança. Por tanto, apenas oficiais de alta patente os usavam.
Alguém vai de encontro ao comandante. Era um garoto de pele clara, longos cabelos prateados e olhos da mesma cor. Aparentava ter 15 anos. Usava um surrado sobretudo negro.
- Como esse moleque chegou aqui?! - Disse um dos soldados. Ele começa a dar gargalhadas olhando diretamente para o jovem. - Hei, pirralho! Vá trocar as fraudas! Isso aqui não é brincadeira de criança!
- Vocês parecem estar tendo dificuldades. - Diz o jovem, com um olhar desafiador - Heim, comandante? Posso lutar por vocês. Mas cobro caro. Você pode pagar?
- Você está de onda com a minha cara, pirralho?! - Disse o comandante num tom de desentendimento. Ele não dera muita atenção ao garoto impertinente.
- 500.000$. Esse é o preço, para que eu acabe com os Zero por vocês - Disse com um olhar frio. O jovem tira seu sobretudo e, dele, tira uma espada que estava escondida em suas costas, ele se apóia sobre ela com se fosse uma bengala
- Caia fora de uma vez, pirralho! - Exclamou. Já perdendo a paciência.
- Você tem certeza? Você sabe que não tem chances. - Disse com um leve sorriso no canto direito de sua boca. - Você e seus soldados iram morrer. Os Zero vão invadir Goldenrod. E matarão todos os que estiverem lá.
- Eu não acredito que terei que me rebaixar à ponto de precisar da ajuda desse projeto de mercenário - Pensou ele enquanto trincava os dentes e apertava com força as rédeas de seu rapidash.
- Tudo bem, moleque. Se conseguir eliminar os Zero lhe darei a quantia que pede. - Disse o comandante, já perdendo as esperanças.
- Achei que nunca fosse concordar. Que velho mais cabeça dura... - Disse ele num tom de provocação. Enquanto apóia a espada sobre seus ombros.
O garoto tira de seu bolso, 3 objetos, numa coloração vermelha e branca. Com um botão central. Eram do tamanho de uma bola de gude. Estes objetos, são conhecidos como pokébolas.
Com sua mão direita, ele aperta os botões fazendo com que as bolas cresçam de tamanho. As arremessa para cima, fazendo com que uma luz vermelha saia de dentro de cada uma. Cada uma dessas luzes, se transforma numa criatura.
Da primeira, sai uma grande criatura negra, com grandes asas. Possuía dois chifres em sua cabeça. Tinha quatro patas, mas como fica de pé, elas se assemelham a mãos e pés. Cada uma de suas patas tinha 5 afiadas garras. A ponta de sua cauda era rodeada por fogo.
Da segunda, sai uma criatura de coloração arroxeada. Com grandes orelhas e presas. Uma longa cauda, onde na sua ponta, haviam duas pontas extras. Possuía asas negras e olhos amarelos. Tinha também duas garras, uma direita e uma esquerda, semelhantes a pinças.
Da terceira, sai uma grande criatura de coloração marrom, com duas cristas em sua cabeça e um chifre em sua ponta. Possuía grandes asas e uma longa cauda. Como a criatura negra, ela também fica de pé. Possuía quatro patas e afiadas garras. O garoto dá um salto e, fica elegantemente de pé, nas costas da criatura. Ele alça voo, junto com as outras duas.
O jovem faz um movimento com sua espada que, por sua vez, causa uma enorme onda de choque. Assim parando o movimento da grande nuvem de Zero.
Os soldados se impressionam com o que acabaram de ver. Se perguntam “quem“, ou “o quê“, poderia ser aquele garoto que é capaz de parar os movimentos daquela terrível nuvem negra.
- Gliscor, use o X-Scissor. - Disse o garoto. Com uma expressão bastante descontraída.
A criatura de coloração arroxeada, faz um movimento na forma de “x” com suas garras, assim, lançando uma grande massa de energia na cor esverdeada, também na forma de um “x”.
O X-Scissor acerta em cheio os Zero, fazendo vários deles desaparecerem instantaneamente.
- Charizard, use o Blast Burn.
A criatura negra libera uma grande explosão de sua boca, com chamas devastadoras que explodiram ao tocar os Zero. Desta forma, eliminando mais uma grande parte deles.
- Agora, Dragonite! Finalize com Draco Meteor! - Gritou o jovem, em um tom de liderança.
Desta vez, a criatura em que o garoto está montado, a partir de sua boca, dispara um raio contra o céu. Que por sua vez, espalha as nuvens e abre completamente o tempo. Meteoros gigantescos começam a cair dos céus em direção aos Zero. A medida em que se chocavam contra o alvo, eles desapareciam instantaneamente. Mas, desta vez, pode-se o ouvir os gritos dos Zero, gritos de dor, de medo, de morte.
Eram poucos os Zero restantes, o garoto faz outro movimento com sua espada, dessa forma, criando um corte no vento, assim, eliminando os inimigos restantes.
O comandante se assusta com o que acabara de ver, ele não podia acreditar em seus olhos. Ele engole seco, começa a suar frio.
- É... É impossível... Eliminou os Zero com tamanha facilidade... Como você... Como fez isso?!
- Isso não é da sua conta. - - Disse o jovem mercenário, enquanto pusera de volta seu sobretudo e caminhara em direção ao comandante - Apenas me dê o dinheiro.
- Não.Você vai ganhar muito mais se juntando a nós... Com sua habilidade, logo conseguiria uma alta parente. Heim, o que me diz?
O garoto muda sua expressão descontraída, para uma séria. Põe a espada no pescoço do comandante, se curva, olha diretamente em seus olhos.
- Eu acho que você não tem um audição muito boa... Mas eu vou repetir especialmente pra você. “Apenas me dê o dinheiro”. Entendeu agora?
- Péssima escolha garoto... - Disse o comandante. Enquanto baixava a vista para não olhar diretamente para o jovem. Ele pôs um leve sorriso no canto direito de sua boca.
O exército que estava sob as ordens do comandante se junta e rodeia tanto o comandante quanto o mercenário. Apontando suas armas para o jovem, com seus pokémons prontos para atacar a qualquer momento...
- Você está errado. O único que fez uma “péssima escolha” aqui... foi você. Eu não queria que as coisas tomassem esse rumo... Gliscor... Earhquake. - Disse o jovem num tom de desapontamento.
Gliscor crava suas garras ao chão e, ele começa a tremer. Crateras são abertas no chão, enormes rochas sobem da terra. Os soldados começam a cair entre as crateras. Outros são esmagados pelas rochas. Eles gritavam de desespero, de dor, imploravam por piedade.
Em pouco tempo, todo o exército estava dizimado. Todo a paisagem mudara. Restara apenas, uma grande fenda, no lugar onde estava o exercito. Apenas o lugar em que o garoto e o comandante estavam, permaneceu intacto.
- Tudo bem, Gliscor! Retorne!... Viu só o que me obrigou a fazer? - Disse o mercenário enquanto apontava sua pokébola para Gliscor, que é novamente envolto por uma luz vermelha. Logo após, entrando na pokébola.
O comandante fica paralisado de medo, seu olhar estava fixo naquele jovem de aparência sombria
- O... O que você fez?... Como... Como pôde?...
- Não se faça de “coitadinho” agora. Isso é humilhante. Me dá nojo só de olhar para um lixo como você. - Disse o garoto enquanto olhava fixamente nos olhos do comandante.
- Tudo bem! Eu lhe darei seu dinheiro! Agora tire esta porcaria do meu pescoço! - Disse o comandante. Respirando aliviadamente após ter a espada retirada de seu pescoço.
- Haha, finalmente chegamos num acordo. Viu só? Não foi tão difícil. - Disse o jovem, sorrindo descontraidamente.
O comandante põe a mão no bolso. Dele, ele tira um talão de cheques. Em um deles ele escreve o valor de 500,000$ e, dá ao garoto. Após isso, ele vira as costas, e vai em direção à Goldenrod.
- Você esqueceu de assinar. - Disse o jovem, enquanto olhava para o cheque.
O comandante volta e, com uma cara bastante mau-humorada, ele assina seu nome no cheque. “Leonard Richez”, era o nome do comandante.
Após assinar seu nome, o mercenário lhe corta o braço, ele se ajoelha ao chão gritando de dor. O jovem lhe crava a espada em meio ao abdômen. Enquanto o sangue escorria pela sua boca e pelos ferimentos, o jovem se dá conta de que aquele não era um sangue comum, possuía uma coloração negra. Quando o normal seria vermelho. O comandante faz um gesto com a palma de sua mão esquerda aberta, em direção ao garoto, como se pedisse por clemência. O jovem acena com a cabeça, concordando com a pedido o comandante, lhe cortando a cabeça.
Enquanto encarava o corpo morto de Richez, o jovem pode ouvir o som de passos, se aproximando lentamente. Na paisagem deserta, o menor ruído poderia ser facilmente detectado. O garoto pode avistar um homem se aproximando. Estava bem vestido, de terno preto. Tinha cabelos curtos e ruivos, pele clara. Usava óculos escuros.
- Então você deve ser aquele pirralho chamado Chris, não é? Eu vim fazer com que pague pelos seus crimes! - Disse o homem enquanto pega uma pokébola de seu bolso e atira ao alto. - Vá, Blaziken!
Da pokébola, sai um pokémon bicudo de coloração avermelhada. Com um conjunto de penas brancas, que iam de sua cabeça até suas costas. Possuía uma espécie de máscara e forma de “V” em seu rosto. Suas perrnas possuiam uma quantidade de músculos tão grande quanto todo o seu corpo. Chamas saiam de seus punhos.
O garoto, faz uma expressão desinteressada. Vira as costas e, vai em direção a Goldenrod.
- Desgraçado! Farei você pagar pelo que fez! Blaziken, Blaze Kick! - O homem ordena que seu pokémon ataque Chris diretamente. Mas, antes que o ataque o acertasse, seu Gliscor, sai por conta própria da pokébola e, segura o Blaze Kick de Blaziken com sua garra esquerda e o arremessa na direção contrária.
- Eh... Acho que não tenho escolha... - Disse Chris, num tom bastante desanimado.
Blaziken e Gliscor começaram a lutar. Blaziken atacava incessantemente, mas, se nenhuma dificuldade, Gliscor apenas se esquivara de todos os seus ataques. Ele nem ao menos se preparou para dar um ataque
- Vamos, lute de verdade! - Disse o treinador de Blaziken, com uma expressão nada amigável.
- Que saco... Você é mesmo um idiota... Afinal, por que aqueles soldados eram tão importantes para você?
- Apesar deste ter sido um ato podre... Não é por isso que estou aqui! Estou aqui pelos crimes que cometeu no passado! Como você... Como pode matar até mesmo seu próprio mestre?! E até mesmo roubar a Silver Wing que ele guardava?! Nem mesmo um monstro seria capaz de tamanha atrocidade... Você é apenas um cão raivoso que não hesita em matar qualquer um que apareça na sua frente! - exclamou o treinador de blaziken
- Você... Mas quem diabos é... Como sabe de tudo isso? - Perguntou apertando os olhos e olhando diretamente para o homem.
- Não matou somente seu mestre, o líder do ginásio de Violet, como também todos os outros líderes de Johto... Então eu, o aprendiz de Chuck, que era líder do ginásio de Cianwood, junto com todos os outros aprendizes dos ginásios de Johto, vamos te parar! É verdade que você é um treinador incrivelmente forte, tão forte quanto qualquer mestre pokémon, mas custe o que custar, eu vou te impedir! Não importa o que você queira matando todos os líderes! Eu vou te impedir custe o que custar! - Ele exclamou.
- “Me parar“, você diz? “Outros aprendizes”, você diz? HAHAHA! Você está sozinho aqui, não é? Então onde estão os outros? Te deixaram na mão? Fugiram de medo? HAHAHA! Que piada! - Disse pondo a mão sobre sua testa de tanto que ria da situação.
- Cale a boca, miserável! Blaziken, use o Sky Uppercut com suas duas mãos e ataque! - Disse com as sobrancelhas juntas, fazendo uma expressão raivosa.
Uma forte luz branca começa a cobrir as mãos de blaziken que parte em direção a Gliscor
- Você é mesmo um imbecil. Eu te farei perceber a diferença que existe entre nós dois. Gliscor, quebre os braços de Blaziken. - Disse Chris, com os olhos fechados, dando um ar de superioridade. Gliscor surge por trás de Blaziken, com sua cauda enrolada nos braços no pokémon vermelho, que logo já estavam amarrados em suas costas. Os olhos de Blaziken ou de seu treinador nem ao menos puderam acompanhar a velocidade com que Gliscor chegara. Gliscor começa a girar e a se contorcer. Blaziken tentava se livrar do Gliscor em suas costas, mas seus esforços foram em vão. Pouco tempo depois, Gliscor se solta. Os braços de blaziken estavam tortos e moles. Ele mordia sua própria boca para que não gritasse de dor.
- Giga Impact. - Ordenou Chris.
Gliscor fica rodeado por uma luz e vai em direção ao Blaziken ferido que é arremessado contra seu treinador. O movimento foi tão forte que Blaziken não parou ao ser arremessado contra seu mestre, os dois são lançados juntos contra uma rocha. Chris põe Gliscor de volta na pokébola e vira as costas contra seu oponente caído. O jovem começa a caminhar em direção a Goldenrod, até que seu oponente derrotado começa gritar novamente.
- Maldito! Ao menos termine de me matar! Não é isso que você faz com todos os seus oponentes?!
- Não me entenda mal. Eu realmente pensei que aquela batida o tivesse matado. Mas... Agora que eu vi que você está vivo. Eu decidi que vou te deixar vivo. Você é divertido. Os outros eram chatos. Era fácil matá-los. Por isso eu o fiz. Então, ao menos me diga. Qual seu nome? - Disse Chris, ainda de costas contra seu oponente caído. O jovem não tirara o sorriso do rosto nem por um segundo.
- Desgraçado... Quem pensa que é pra decidir se os outros vão viver ou morrer? Se quer mesmo saber... Me chamo Jason... - Disse ele enquanto virava seu rosto ao chão, quase desmaiando.
- “Quem penso que sou para decidir se os outros vão viver ou morrer”? Deixe de palhaçada. Se aqueles idiotas são tão fracos a ponto de não poderem proteger suas próprias vidas, então é melhor que estejam mortos. Bem... Jason... Foi um prazer conhecê-lo.
Chris põe seu Gliscor de volta na pokébola e vai a caminho de Goldenrod. Desta vez, finalmente conseguindo entrar na cidade sem mais interrupções.
Prólogo
Era mais um belo dia ensolarado em Violet, uma pequena cidade cercada por plantas e pokémons. Hoje era um dia especial. Pois neste dia, ocorria a cerimônia de substituição de líder de ginásio. Os líderes de ginásios são os treinadores de pokémon encarregados pela Liga Pokémon para aceitar o desafio de treinadores, que viam em busca de insígnias. Símbolos dados aqueles que os líderes consideram dignos, quando se obtém 8 diferentes insígnias de diferentes ginásios, os treinadores tem o direito de entrar na Liga Pokémon. As pessoas da cidade se reuniram na entrada do ginásio para poder conhecer o novo líder. O ginásio de Violet, era, basicamente, um grande prédio, onde em seu andar mais alto ocorriam as batalhas pela insígnia. Era uma cerimônia particular, por tanto, apenas o líder de ginásio e seu escolhido para substituí-lo estavam presentes. Neste mesmo dia, todos os outros ginásios também realizavam a cerimônia. Como regra da liga pokémon, um líder de ginásio somente pode permanecer nesta posição por no máximo 10 anos. 14 de junho foi o dia escolhido para substituição de líder. Os líderes tinham o direito de escolher alguém de sua confiança para substituí-los. Normalmente, escolhiam um de seus aprendizes. Também existiam algumas restrições para os líderes de ginásio. Poucos sabem, mas os líderes são tão fortes quanto qualquer outro treinador pokémon. Tão fortes até mesmo quanto a Elite 4. Por conta disso, a diretoria da liga Pokémon impôs algumas regras para eles. 1ª: Não podem usar o mesmo pokémon por mais de um mês. 2ª: Todos os seus pokémons devem permanecer em pokébolas restritivas. Quando um pokémon é mantido neste tipo de bola, ele somente pode usar 10% de seu poder original. Estas regras são mantidas para que ocorra uma batalha justa entre o líder e o desafiante. Por conta dessas restrições, apenas treinadores realmente fortes podem ser condecorados líderes de ginásio.
O líder de Violet, era Falkner. Um treinador de pokémons voadores. Tinha cabelos negros e olhos azuis. Suas vestimentas eram quimonos tradicionais. Dentro do ginásio ele já começara a cerimônia de substituição de líder.
Ele avisa a seus discípulo que havia escolhido seus pokémons mais fortes e bem treinados para a batalha. E quebrara suas pokébolas. Desta forma, a restrição estaria cancelada.
Falkner escolhe Honckkrow para a batalha, um pokémon em forma de corvo. Possuía penas negras. Um conjunto de penas em sua cabeça formava uma figura que lembrara um chapéu.
- Você ainda está usando esse capuz esquisito? Tudo bem, eu não me importo. Não faz diferença como seja o seu rosto desde que seja forte. - Disse Falkner. Comentando sobre o capuz que seu aprendiz sempre usara.
Seu discípulo escolhera Togekiss para lutar ao seu lado. Apesar de também ser um pokémon voador, sua forma não lembrava a de um pássaro. Possuía 3 chifres em sua cabeça. Como um pássaro, ele também tinha penas. Penas brancas.
- Honchkrow, use o Sky Attack! - Ordenou Falkner.
- Togekiss, contra-ataque com Zap Cannon!
O Zap Cannon acerta em cheio o Honchkrow, que não resiste e desmaia.
Falkner reconhece a força de seu discípulo e decide que ele é digno de se tornar líder. O seu aprendiz se irrita e manda que ele solte todos os seus pokémons.
- Não adianta. Eu já decidi que você é forte o suficiente para ser um líder. Se não está feliz com isso, então desista do cargo. - Disse Falkner. Com os braços cruzados, encarando seu aprendiz.
O Togekiss usa o Extreme Speed contra Falkner. Após ver a arrogância de sue discípulo ele decide usar seus outros pokémon que são derrotados todos de uma vez por outro Zap Cannon.
- Seu imbecil! Eu já tinha não tinha dito que você era forte desde a primeira batalha?! Está contente agora?! - Esbravejou Falkner.
- Sim. Agora... Agora eu compreendo...
Falkner é surpreendido com uma lâmina que atravessara seu abdômen. Ainda vivo ele olha para trás e vê que era a lâmina de um Scyther. Um pokémon inseto e voador que possui duas poderosas lâminas no lugar das mãos. Aquele era o Scyther de seu aprendiz.
- Por que?... Por que fez isso?... O que você pretendia desde o início quando se tornou meu aprendiz? - Perguntou Falkner.
- Faça-me um favor, você acha mesmo que eu me tornaria aprendiz de um líder tão ridículo como você por pura e espontânea vontade?
- O quê?
- Tudo o que eu quero, é essa caixinha que está no seu bolso.
O aprendiz de Falkner se abaixa e fica junto a seu mestre caído e ensangüentado. Põe a mão no bolso dele e tira uma caixa dourada. A qual ele começa a abrir.
- Pare! Eu não sei o que você quer com isso! Mas coisas desastrosas aconteceram se esta caixa for aberta...! - Exclamou Falkner. Mas é interrompido por seu discípulo.
- Cale a boca! Eu conheço a lenda! A Caixa de Pandora... A caixa que dizem conter todo o conhecimento humano e até mesmo o conhecimento dos deuses. Com este conhecimento... Eu poderei...
- Pare!
Os esforços de Falkner em tentar impedir seu aprendiz foram em vão. Ele abre a caixa. Da caixa, é liberada uma grande rajada de aura negra que vai em direção ao céu. Céu este, que é coberto por nuvens negras no mesmo instante. Nuvens estas, que começam a cair dos céus e a devorar tudo que havia na cidade. Prédios, pessoas, pokémons. Tudo o que eles tocavam, Desaparecia. As pessoas se apavoram, tentam correr para todos os lados, alguns conseguiram fugir da cidade. Os que não conseguiram, tentaram buscar abrigo dentro do ginásio. Eles são surpreendidos ao ver Falkner morto por cima de uma possa de sangue. E um garoto com o rosto coberto ao seu lado, o aprendiz de Falkner. O jovem se assusta com as pessoas que invadiram o ginásio e resolve fugir. Ele monta em seu Togekiss e alça voo.
Algumas pessoas tentaram ligar para pedir por ajuda. Alguns deles tiveram sucesso. Pedem por socorro a avisam que o líder do ginásio havia sido assassinado.
Seus esforços em pedir socorro foram em vão. A nuvem chegou ao ginásio e devora a tudo e a todos que ali estavam.
A cidade de Violet simplesmente desaparecera do mapa. A nuvem negra havia destruído tudo.
A diretoria da Liga Pokémon decide que, por conta do caos estabelecido, as cerimônias de substituição estavam canceladas.
Algumas semanas se passaram desde o incidente em Violet. Vários outros incidentes com “nuvens negras” atacando tem ocorrido. As pessoas lhe deram o nome de Zero. Pois tudo o que eles tocavam era reduzido a nada. Neste tempo que se passou, os outros 7 líderes de ginásio de Johto, também foram assassinados. Ninguém sabe como ou por quem.
Não haviam recursos para investigar a morte dos líderes, pois todos os esforços estavam voltados na defesa contra os Zero.
Capitulo 1: Nuvens Negras
As nuvens cobriam o céu, era um dia chuvoso. Troveja forte em Goldenrod, a capital de Johto. Uma grande cidade. Como qualquer outra metrópole, era cercada por arranha-céus. Os cidadãos da cidade cobriam as orelhas de seus filhos, para que não se assustassem com o barulho da feroz batalha que ocorria na entrada da cidade.
Soldados lutavam incessantemente contra os Zero, para impedir que eles adentrassem Goldenrod.
Pouco se sabia sobre os Zero. Eram como nuvens negras, se moviam por conta própria, logo possuíam vida. Comiam tudo o que tocavam, sejam objetos ou criaturas vivas.
Uma quantidade incomensurável deles estava a caminho de Goldenrod.
Alguns soldados estavam montados em Arcanines , um grande pokémon em forma de cachorro, com listras negras em volta de seu corpo
- Vá, Arcanine! - Dizia um dos soldados, montado em seu Arcanine - Use o Flametrhower!
Os bravos homens, lutavam ao lado de seus fiéis pokémons.
Em meio a guerra, tudo parecia estar perdido.
Alguns dos homens estavam montados em seus pokémons, alguns pidgeot, um grande pokémon, to tamanho de três homens adultos. Tinha forma de pássaro, com uma crista colorida na ponta de sua cabeça, que ia até o resto do corpo. Havia alguns Arcanines, também. Mas, apenas um estava montado em um rapidash. Um pokémon semelhante a um cavalo branco, com um chifre na ponta de sua cabeça, sua crina era feita de fogo. O homem que estava montado nele era o comandante do exercito. Ele usava uma barba mal feita e um chapéu branco. Usava um uniforme comum do exército, na cor prateada. No uniforme , em seu peito esquerdo estava a bandeira de Johto, um círculo azul com uma rosa negra no centro.
O rapidash simbolizava liderança. Por tanto, apenas oficiais de alta patente os usavam.
Alguém vai de encontro ao comandante. Era um garoto de pele clara, longos cabelos prateados e olhos da mesma cor. Aparentava ter 15 anos. Usava um surrado sobretudo negro.
- Como esse moleque chegou aqui?! - Disse um dos soldados. Ele começa a dar gargalhadas olhando diretamente para o jovem. - Hei, pirralho! Vá trocar as fraudas! Isso aqui não é brincadeira de criança!
- Vocês parecem estar tendo dificuldades. - Diz o jovem, com um olhar desafiador - Heim, comandante? Posso lutar por vocês. Mas cobro caro. Você pode pagar?
- Você está de onda com a minha cara, pirralho?! - Disse o comandante num tom de desentendimento. Ele não dera muita atenção ao garoto impertinente.
- 500.000$. Esse é o preço, para que eu acabe com os Zero por vocês - Disse com um olhar frio. O jovem tira seu sobretudo e, dele, tira uma espada que estava escondida em suas costas, ele se apóia sobre ela com se fosse uma bengala
- Caia fora de uma vez, pirralho! - Exclamou. Já perdendo a paciência.
- Você tem certeza? Você sabe que não tem chances. - Disse com um leve sorriso no canto direito de sua boca. - Você e seus soldados iram morrer. Os Zero vão invadir Goldenrod. E matarão todos os que estiverem lá.
- Eu não acredito que terei que me rebaixar à ponto de precisar da ajuda desse projeto de mercenário - Pensou ele enquanto trincava os dentes e apertava com força as rédeas de seu rapidash.
- Tudo bem, moleque. Se conseguir eliminar os Zero lhe darei a quantia que pede. - Disse o comandante, já perdendo as esperanças.
- Achei que nunca fosse concordar. Que velho mais cabeça dura... - Disse ele num tom de provocação. Enquanto apóia a espada sobre seus ombros.
O garoto tira de seu bolso, 3 objetos, numa coloração vermelha e branca. Com um botão central. Eram do tamanho de uma bola de gude. Estes objetos, são conhecidos como pokébolas.
Com sua mão direita, ele aperta os botões fazendo com que as bolas cresçam de tamanho. As arremessa para cima, fazendo com que uma luz vermelha saia de dentro de cada uma. Cada uma dessas luzes, se transforma numa criatura.
Da primeira, sai uma grande criatura negra, com grandes asas. Possuía dois chifres em sua cabeça. Tinha quatro patas, mas como fica de pé, elas se assemelham a mãos e pés. Cada uma de suas patas tinha 5 afiadas garras. A ponta de sua cauda era rodeada por fogo.
Da segunda, sai uma criatura de coloração arroxeada. Com grandes orelhas e presas. Uma longa cauda, onde na sua ponta, haviam duas pontas extras. Possuía asas negras e olhos amarelos. Tinha também duas garras, uma direita e uma esquerda, semelhantes a pinças.
Da terceira, sai uma grande criatura de coloração marrom, com duas cristas em sua cabeça e um chifre em sua ponta. Possuía grandes asas e uma longa cauda. Como a criatura negra, ela também fica de pé. Possuía quatro patas e afiadas garras. O garoto dá um salto e, fica elegantemente de pé, nas costas da criatura. Ele alça voo, junto com as outras duas.
O jovem faz um movimento com sua espada que, por sua vez, causa uma enorme onda de choque. Assim parando o movimento da grande nuvem de Zero.
Os soldados se impressionam com o que acabaram de ver. Se perguntam “quem“, ou “o quê“, poderia ser aquele garoto que é capaz de parar os movimentos daquela terrível nuvem negra.
- Gliscor, use o X-Scissor. - Disse o garoto. Com uma expressão bastante descontraída.
A criatura de coloração arroxeada, faz um movimento na forma de “x” com suas garras, assim, lançando uma grande massa de energia na cor esverdeada, também na forma de um “x”.
O X-Scissor acerta em cheio os Zero, fazendo vários deles desaparecerem instantaneamente.
- Charizard, use o Blast Burn.
A criatura negra libera uma grande explosão de sua boca, com chamas devastadoras que explodiram ao tocar os Zero. Desta forma, eliminando mais uma grande parte deles.
- Agora, Dragonite! Finalize com Draco Meteor! - Gritou o jovem, em um tom de liderança.
Desta vez, a criatura em que o garoto está montado, a partir de sua boca, dispara um raio contra o céu. Que por sua vez, espalha as nuvens e abre completamente o tempo. Meteoros gigantescos começam a cair dos céus em direção aos Zero. A medida em que se chocavam contra o alvo, eles desapareciam instantaneamente. Mas, desta vez, pode-se o ouvir os gritos dos Zero, gritos de dor, de medo, de morte.
Eram poucos os Zero restantes, o garoto faz outro movimento com sua espada, dessa forma, criando um corte no vento, assim, eliminando os inimigos restantes.
O comandante se assusta com o que acabara de ver, ele não podia acreditar em seus olhos. Ele engole seco, começa a suar frio.
- É... É impossível... Eliminou os Zero com tamanha facilidade... Como você... Como fez isso?!
- Isso não é da sua conta. - - Disse o jovem mercenário, enquanto pusera de volta seu sobretudo e caminhara em direção ao comandante - Apenas me dê o dinheiro.
- Não.Você vai ganhar muito mais se juntando a nós... Com sua habilidade, logo conseguiria uma alta parente. Heim, o que me diz?
O garoto muda sua expressão descontraída, para uma séria. Põe a espada no pescoço do comandante, se curva, olha diretamente em seus olhos.
- Eu acho que você não tem um audição muito boa... Mas eu vou repetir especialmente pra você. “Apenas me dê o dinheiro”. Entendeu agora?
- Péssima escolha garoto... - Disse o comandante. Enquanto baixava a vista para não olhar diretamente para o jovem. Ele pôs um leve sorriso no canto direito de sua boca.
O exército que estava sob as ordens do comandante se junta e rodeia tanto o comandante quanto o mercenário. Apontando suas armas para o jovem, com seus pokémons prontos para atacar a qualquer momento...
- Você está errado. O único que fez uma “péssima escolha” aqui... foi você. Eu não queria que as coisas tomassem esse rumo... Gliscor... Earhquake. - Disse o jovem num tom de desapontamento.
Gliscor crava suas garras ao chão e, ele começa a tremer. Crateras são abertas no chão, enormes rochas sobem da terra. Os soldados começam a cair entre as crateras. Outros são esmagados pelas rochas. Eles gritavam de desespero, de dor, imploravam por piedade.
Em pouco tempo, todo o exército estava dizimado. Todo a paisagem mudara. Restara apenas, uma grande fenda, no lugar onde estava o exercito. Apenas o lugar em que o garoto e o comandante estavam, permaneceu intacto.
- Tudo bem, Gliscor! Retorne!... Viu só o que me obrigou a fazer? - Disse o mercenário enquanto apontava sua pokébola para Gliscor, que é novamente envolto por uma luz vermelha. Logo após, entrando na pokébola.
O comandante fica paralisado de medo, seu olhar estava fixo naquele jovem de aparência sombria
- O... O que você fez?... Como... Como pôde?...
- Não se faça de “coitadinho” agora. Isso é humilhante. Me dá nojo só de olhar para um lixo como você. - Disse o garoto enquanto olhava fixamente nos olhos do comandante.
- Tudo bem! Eu lhe darei seu dinheiro! Agora tire esta porcaria do meu pescoço! - Disse o comandante. Respirando aliviadamente após ter a espada retirada de seu pescoço.
- Haha, finalmente chegamos num acordo. Viu só? Não foi tão difícil. - Disse o jovem, sorrindo descontraidamente.
O comandante põe a mão no bolso. Dele, ele tira um talão de cheques. Em um deles ele escreve o valor de 500,000$ e, dá ao garoto. Após isso, ele vira as costas, e vai em direção à Goldenrod.
- Você esqueceu de assinar. - Disse o jovem, enquanto olhava para o cheque.
O comandante volta e, com uma cara bastante mau-humorada, ele assina seu nome no cheque. “Leonard Richez”, era o nome do comandante.
Após assinar seu nome, o mercenário lhe corta o braço, ele se ajoelha ao chão gritando de dor. O jovem lhe crava a espada em meio ao abdômen. Enquanto o sangue escorria pela sua boca e pelos ferimentos, o jovem se dá conta de que aquele não era um sangue comum, possuía uma coloração negra. Quando o normal seria vermelho. O comandante faz um gesto com a palma de sua mão esquerda aberta, em direção ao garoto, como se pedisse por clemência. O jovem acena com a cabeça, concordando com a pedido o comandante, lhe cortando a cabeça.
Enquanto encarava o corpo morto de Richez, o jovem pode ouvir o som de passos, se aproximando lentamente. Na paisagem deserta, o menor ruído poderia ser facilmente detectado. O garoto pode avistar um homem se aproximando. Estava bem vestido, de terno preto. Tinha cabelos curtos e ruivos, pele clara. Usava óculos escuros.
- Então você deve ser aquele pirralho chamado Chris, não é? Eu vim fazer com que pague pelos seus crimes! - Disse o homem enquanto pega uma pokébola de seu bolso e atira ao alto. - Vá, Blaziken!
Da pokébola, sai um pokémon bicudo de coloração avermelhada. Com um conjunto de penas brancas, que iam de sua cabeça até suas costas. Possuía uma espécie de máscara e forma de “V” em seu rosto. Suas perrnas possuiam uma quantidade de músculos tão grande quanto todo o seu corpo. Chamas saiam de seus punhos.
O garoto, faz uma expressão desinteressada. Vira as costas e, vai em direção a Goldenrod.
- Desgraçado! Farei você pagar pelo que fez! Blaziken, Blaze Kick! - O homem ordena que seu pokémon ataque Chris diretamente. Mas, antes que o ataque o acertasse, seu Gliscor, sai por conta própria da pokébola e, segura o Blaze Kick de Blaziken com sua garra esquerda e o arremessa na direção contrária.
- Eh... Acho que não tenho escolha... - Disse Chris, num tom bastante desanimado.
Blaziken e Gliscor começaram a lutar. Blaziken atacava incessantemente, mas, se nenhuma dificuldade, Gliscor apenas se esquivara de todos os seus ataques. Ele nem ao menos se preparou para dar um ataque
- Vamos, lute de verdade! - Disse o treinador de Blaziken, com uma expressão nada amigável.
- Que saco... Você é mesmo um idiota... Afinal, por que aqueles soldados eram tão importantes para você?
- Apesar deste ter sido um ato podre... Não é por isso que estou aqui! Estou aqui pelos crimes que cometeu no passado! Como você... Como pode matar até mesmo seu próprio mestre?! E até mesmo roubar a Silver Wing que ele guardava?! Nem mesmo um monstro seria capaz de tamanha atrocidade... Você é apenas um cão raivoso que não hesita em matar qualquer um que apareça na sua frente! - exclamou o treinador de blaziken
- Você... Mas quem diabos é... Como sabe de tudo isso? - Perguntou apertando os olhos e olhando diretamente para o homem.
- Não matou somente seu mestre, o líder do ginásio de Violet, como também todos os outros líderes de Johto... Então eu, o aprendiz de Chuck, que era líder do ginásio de Cianwood, junto com todos os outros aprendizes dos ginásios de Johto, vamos te parar! É verdade que você é um treinador incrivelmente forte, tão forte quanto qualquer mestre pokémon, mas custe o que custar, eu vou te impedir! Não importa o que você queira matando todos os líderes! Eu vou te impedir custe o que custar! - Ele exclamou.
- “Me parar“, você diz? “Outros aprendizes”, você diz? HAHAHA! Você está sozinho aqui, não é? Então onde estão os outros? Te deixaram na mão? Fugiram de medo? HAHAHA! Que piada! - Disse pondo a mão sobre sua testa de tanto que ria da situação.
- Cale a boca, miserável! Blaziken, use o Sky Uppercut com suas duas mãos e ataque! - Disse com as sobrancelhas juntas, fazendo uma expressão raivosa.
Uma forte luz branca começa a cobrir as mãos de blaziken que parte em direção a Gliscor
- Você é mesmo um imbecil. Eu te farei perceber a diferença que existe entre nós dois. Gliscor, quebre os braços de Blaziken. - Disse Chris, com os olhos fechados, dando um ar de superioridade. Gliscor surge por trás de Blaziken, com sua cauda enrolada nos braços no pokémon vermelho, que logo já estavam amarrados em suas costas. Os olhos de Blaziken ou de seu treinador nem ao menos puderam acompanhar a velocidade com que Gliscor chegara. Gliscor começa a girar e a se contorcer. Blaziken tentava se livrar do Gliscor em suas costas, mas seus esforços foram em vão. Pouco tempo depois, Gliscor se solta. Os braços de blaziken estavam tortos e moles. Ele mordia sua própria boca para que não gritasse de dor.
- Giga Impact. - Ordenou Chris.
Gliscor fica rodeado por uma luz e vai em direção ao Blaziken ferido que é arremessado contra seu treinador. O movimento foi tão forte que Blaziken não parou ao ser arremessado contra seu mestre, os dois são lançados juntos contra uma rocha. Chris põe Gliscor de volta na pokébola e vira as costas contra seu oponente caído. O jovem começa a caminhar em direção a Goldenrod, até que seu oponente derrotado começa gritar novamente.
- Maldito! Ao menos termine de me matar! Não é isso que você faz com todos os seus oponentes?!
- Não me entenda mal. Eu realmente pensei que aquela batida o tivesse matado. Mas... Agora que eu vi que você está vivo. Eu decidi que vou te deixar vivo. Você é divertido. Os outros eram chatos. Era fácil matá-los. Por isso eu o fiz. Então, ao menos me diga. Qual seu nome? - Disse Chris, ainda de costas contra seu oponente caído. O jovem não tirara o sorriso do rosto nem por um segundo.
- Desgraçado... Quem pensa que é pra decidir se os outros vão viver ou morrer? Se quer mesmo saber... Me chamo Jason... - Disse ele enquanto virava seu rosto ao chão, quase desmaiando.
- “Quem penso que sou para decidir se os outros vão viver ou morrer”? Deixe de palhaçada. Se aqueles idiotas são tão fracos a ponto de não poderem proteger suas próprias vidas, então é melhor que estejam mortos. Bem... Jason... Foi um prazer conhecê-lo.
Chris põe seu Gliscor de volta na pokébola e vai a caminho de Goldenrod. Desta vez, finalmente conseguindo entrar na cidade sem mais interrupções.
Última edição por pokedorgas em Dom 27 maio 2012 - 8:35, editado 3 vez(es)
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2º Capítulo: Laços
Jason permanecera no chão. Não se sabia se estava vivo ou morto. Uma criatura marrom e grandes asas, semelhante a um dragão sobrevoava o local, era um dragonite. Nele, estava montado um homem de pele clara, musculoso, de cabelos e olhos e castanhos. Usava uma calça jeans e uma regata vermelha. Eles pousam, o homem vai em direção a Jason e verifica seu pulso. Após perceber que ele ainda está vivo o homem o amarra em seu dragonite e o leva. Ele pega de seu bolso um celular azul com teclado Querty e começa a fazer uma ligação.
- Alô? Gabi? É o Charles. O Jason ainda está vivo, mas está bem ferido. Eu estou levando-o de volta....
Em Goldenrod, Chris segue para os subúrbios da cidade, uma região conhecida como “Bafo de Raticate”. Era lotada de criminosos de todos os tipos, as pessoas se drogavam nas ruas. Enquanto ele caminhava, os viciados lhe pediam esmola, o jovem os ignorava, como se nem estivessem ali. Continuou andando até chegar a um beco. No fim dele, ao lado direito, havia uma construção com uma porta quebrada. O jovem chuta a porta e entra na construção. Ela era um bar, aparentemente abandonado, estava completamente empoeirado. Tinha 3 mesas, o local onde ficavam as bebidas e um banheiro a esquerda. Em uma das mesas do bar estava um homem já idoso com cavanhaque mal feito e cabelos grisalhos. Pele clara, tinha olhos castanhos, usava uma camisa branca e uma calça jeans.
- Chris, já faz um bom tempo heim... Então, o que eu achou do Zap Cannon que eu te vendi aquele dia? - Disse o idoso
- Corta essa. Não vim aqui pra conversar. Eu quero o TM 01, Dynamic Punch. - Disse o jovem, pondo um cheque de 500.000$ sobre a mesa.
- Não é fácil arrumar essas coisas moleque. Já pararam de fabricar o Dynamic Punch a muito tempo. - Disse pondo a mão no bolso e dele tirando uma espécie de mini CD na cor rubra e o jogou na direção de Chris. - Mas eu acho que esse aí ainda funciona.
- Valeu. - Disse segurando o CD que o velho jogara. Ele pega uma de suas pokébolas e insere o CD no botão central. - Ótimo, agora o Dragonite já conhece o Dynamic Punch.
Chris põe o TM em seu bolso e sai do bar. Ele vai andando até que chega num motel caindo aos pedaços, ele abre a porta e entra. Era uma construção feita de madeira. Na direita. Logo após passar da porta estava o caixa com um jornal por cima de seu rosto enquanto cochilava na cadeira. Depois do caixa, havia um corredor que levava até uma escada circular. O jovem sobe as escadas até chegar à outro corredor onde haviam três portas. Duas a direita e uma a esquerda. Ele entra na segunda porta da direita. Era um quarto com uma cama, uma mesa de cabeceira, uma janela emperrada e um banheiro. Uma menina sai de trás da porta e abraça Chris. Tinha pele clara, cabelos e olhos negros. Aparentava ter 11 anos. Estava usando uma camisola branca.
- Mano! Você demorou tanto. Eu tava preocupada!
- Foi mal, Juli. Acho que me atrasei um pouco, né? - Disse com um doce sorriso
- É, né... - Disse com uma expressão sarcástica.
O jovem anda até o banheiro. Abre a porta, entra e depois a fecha. Tira suas roupas, joga sua espada num canto e abre o chuveiro. Ele entra na ducha e encosta sua cabeça contra a parede.
- Mas quem era aquele idiota que me atacou do nada depois que eu matei os Zero? E como ele sabia dos líderes? Toda a culpa deveria ter caído sob aquelas nuvens idiotas. Além do mais... Agora com ataque dos Zero e a guerra de Johto e Sinnoh... Não achei que fossem dar atenção a morte dos líderes... Pelo visto eu estava enganado... Mas como me acharam? Se alguém me encontrar de novo, eu posso dar um jeito. Mas não posso deixar que cheguem até a Juliet... - Pensou apreensivo
- Droga! Isso é um saco! - Exclamou dando um soco contra a parede.
- Aaaaaah! - Um grito do lado de fora.
- O quê? Essa não, Juli!
Chris se cobre com uma toalha e corre do banheiro para ver o que teria acontecido. Ele chega no quarto e vê Juliet no chão se contorcendo de dor.
- Não precisa se preocupar...! Não... Não é nada... Eu já tô bem... - Disse a menina se contorcendo e tentando se levantar, caindo logo após.
- Não seja idiota! - Disse enquanto abria a gaveta da mesa de cabeceira e dela tirara uma cartela de comprimidos. - Aqui, tome esse remédio. Você vai se sentir melhor.
Chris põe um dos comprimidos na boca de Juliet, que desmaia logo após engoli-lo. Ele a põe nos braços e leva-a em direção a cama, a cobre com um lençol branco e a deixa. Ele vai até banheiro onde põe suas roupas, limpa o sangue de sua espada e a guarda.
- Droga... Eu tenho que dar um jeito na doença logo... Se não...
Ele sai do banheiro e vai até o quarto, para ver como estava sua irmã. Lá ele se depara com um homem, de pé, encostado na parede e olhando sua irmã enquanto ela dormia. Era um homem de pele clara, musculoso, de cabelos e olhos e castanhos. Usava uma calça jeans e uma regata vermelha. Chris arremessa sua espada em direção ao homem que se esquiva do golpe. A espada fica presa na parede. O jovem salta e dá um chute em direção ao rosto do homem que se defende com os braços e mesmo assim é arremessado para trás.
- Hei, se você fizer tanto barulho assim, vai acabar acordando-a...
- Cale a boca! - Disse enquanto ia dar-lhe um soco.
- Você não mudou nada. Sempre nervosinho...
O homem pega Juliet nos braços e pula a janela. Ao pular, ele arremessa uma pokébola de onde sai um pokémon marrom de grandes asas, semelhante a um dragão. Ele monta no pokémon dragão e sai voando. Juliet desperta e solta grito estridente. Chris decide segui-los. Ele pula a janela e arremessa uma pokébola de onde sai um pokémon acinzentado, tinha grandes asas, seu corpo era feito de rochas, possuía uma cauda pontiaguda. Uma enorme boca cheia de dentes e dois chifres em sua cabeça.
- Vá, Aerodactyl! - Exclamou, pulando nas costas do pokémon rochoso.
Quase no mesmo instante, Chris e seu pokémon já estavam juntos ao dragonite do homem. O jovem pula do pokémon rochoso em movimento e agarra sua irmã. Os dois começam a cair em queda livre, mas são salvos por Aerodactyl que chega magicamente por baixo deles e salva suas vidas. O jovem ordena que seu pokémon aterrisse e é seguido pelo homem do dragonite. Eles já estava fora dos limites da cidade de Goldenrod. Numa área arborizada e de grama alta.
- Tudo bem, Juli. Não precisa mais ter medo... - Disse Chris, abraçando fortemente sua irmã.
- Se renda, vai ser melhor tanto para você quanto para a Juli. - Disse o homem.
- Vai se ferrar! Você não o direito de falar porcaria nenhuma! Apenas nos deixe em paz!
- Lamento, mas eu não posso...
- Vai ter que ser do outro jeito então. - Disse enquanto pusera as mãos nos bolsos e deles tirara 5 pokébolas e as arremessa para cima, fazendo com que uma luz vermelha saia delas. - Vão, Charizard, Dragonite, Gliscor, Togekiss e Gyarados!
Agora, todos os 6 pokémons de Chris estavam prontos para batalhar. Dragonite, Charizard, Aerodactyl, Gliscor, Togekiss e Gyarados, um enorme pokémon azul com uma aparência raivosa, estava sempre a rugir.
- Vejo que ficou mais forte, pena que não poderei ver seu desempenho... - Disse o homem.
O jovem sente uma picada em seu pescoço, ele fica tonto. Sua visão fica embaçada e sente dificuldades em ficar de pé. Ele põe a mão sob o pescoço e tira o dardo tranqüilizante que estava lá. Ele encara o objeto por alguns segundos e desmaia.
- Vamos, acorde. Até quando pretende dormir? - Uma voz chamava por Chris
- O que você quer? - Chris respondeu zangado
- Eu não entendo... Você poderia cuidar facilmente daquele cara. Por que não o fez? Por que ele é seu irmão? Pensei que você protegeria aquela garota a qualquer custo.
- Cale a boca.
- Você confia nele? Quem garante que ele não vá fazer nada contra vocês dois?
- Já mandei calar a boca.
- Você é fraco. Não consegue nem mesmo proteger o que lhe é importante. Se continuar assim, você terminará sozinho, numa longa e escura eternidade. Sem pessoas ou objetivos em você possa se apoiar.
- Vá se ferrar!
- Aah... É mesmo difícil conversar com você. Heim, moleque?
Com dificuldades em abrir os olhos, Chris acorda. Ele estava num lugar escuro. Por mais que forçasse sua vista, seus olhos não podiam enxergar. O jovem tenta se levantar, mas seus membros não se moviam.
Uma voz feminina começa a chamar por ele.
- Ah, acordou. Muito bem, vamos começar.
As luzes se acendem, o jovem demora alguns minutos até que sua visão se acostume com a claridade.
- Você se chama Chris, não é? - Perguntou a voz. Que é respondida com o silêncio do jovem.
- Muito bem. Vamos ver se isto o incentiva a colaborar. - Disse ela
Os braceletes que estavam nos pulsos e nos tornozelos de Chris começam a brilhar numa cor vermelha. Uma corrente elétrica é descarregada delas.
- Tsc... Interessante... O que é isso? Nem posso sentir os meus braços. Nem percebi que essas coisas estavam aí...
- Gostou? Foi uma corrente elétrica de 10 mA. Acredito que agora você responderá minhas perguntas, não?
- Eu não apostaria nisso se fosse você... Mas... E aí... Isso é tudo que você tem?
- Eu posso te mostrar o que eu tenho.
Um homem musculoso e de regata vermelha, na sala de controle, segura o braço da mulher, para que ela não aumente a voltagem.
- Chega, Gabriela! Se continuar com isso, vai acabar matando-o! Precisamos dele vivo.
- Tudo isso por ele é seu irmão, Charles? Que sentimentalismo barato. Você nem ao menos lutou a sério contra ele, antes de trazê-lo para cá... Tudo bem, se é importante pra você, eu paro.
A mulher tinha curtos cabelos castanhos e olhos da mesma cor. Pele clara, aparentava ter 25 anos. Usava uma calça jeans e uma camiseta branca.
A sala de controle tinha uma cadeira, onde Gabriela estava sentada. Os botões de comando e um visor de onde era possível ver Chris deitado ao chão.
- Obrigado. - Disse Charles.
- Corta essa. Mas diz aí. Ele tava falando alguma coisa alí sozinho. Mandando alguém “calar a boca”. Você sabe se ele é doido ou algo do tipo? - Disse Gabriela, com os braços cruzados
- Não que eu saiba.
- Ok... Tô morrendo de fome... Vô lá na cozinha preparar um rango. Quer alguma coisa?
- Não, valeu.
A mulher se levanta da cadeira, abre a porta e segue pelo corredor. Charles continua na sala, olhado para Chris.
- Você é muito idiota... Ela só perguntou o seu nome. Pra que todo esse carnaval? Você não muda mesmo... - Resmungou com as mãos nos bolsos. Olhando fixamente para o irmão.
- Alô? Gabi? É o Charles. O Jason ainda está vivo, mas está bem ferido. Eu estou levando-o de volta....
Em Goldenrod, Chris segue para os subúrbios da cidade, uma região conhecida como “Bafo de Raticate”. Era lotada de criminosos de todos os tipos, as pessoas se drogavam nas ruas. Enquanto ele caminhava, os viciados lhe pediam esmola, o jovem os ignorava, como se nem estivessem ali. Continuou andando até chegar a um beco. No fim dele, ao lado direito, havia uma construção com uma porta quebrada. O jovem chuta a porta e entra na construção. Ela era um bar, aparentemente abandonado, estava completamente empoeirado. Tinha 3 mesas, o local onde ficavam as bebidas e um banheiro a esquerda. Em uma das mesas do bar estava um homem já idoso com cavanhaque mal feito e cabelos grisalhos. Pele clara, tinha olhos castanhos, usava uma camisa branca e uma calça jeans.
- Chris, já faz um bom tempo heim... Então, o que eu achou do Zap Cannon que eu te vendi aquele dia? - Disse o idoso
- Corta essa. Não vim aqui pra conversar. Eu quero o TM 01, Dynamic Punch. - Disse o jovem, pondo um cheque de 500.000$ sobre a mesa.
- Não é fácil arrumar essas coisas moleque. Já pararam de fabricar o Dynamic Punch a muito tempo. - Disse pondo a mão no bolso e dele tirando uma espécie de mini CD na cor rubra e o jogou na direção de Chris. - Mas eu acho que esse aí ainda funciona.
- Valeu. - Disse segurando o CD que o velho jogara. Ele pega uma de suas pokébolas e insere o CD no botão central. - Ótimo, agora o Dragonite já conhece o Dynamic Punch.
Chris põe o TM em seu bolso e sai do bar. Ele vai andando até que chega num motel caindo aos pedaços, ele abre a porta e entra. Era uma construção feita de madeira. Na direita. Logo após passar da porta estava o caixa com um jornal por cima de seu rosto enquanto cochilava na cadeira. Depois do caixa, havia um corredor que levava até uma escada circular. O jovem sobe as escadas até chegar à outro corredor onde haviam três portas. Duas a direita e uma a esquerda. Ele entra na segunda porta da direita. Era um quarto com uma cama, uma mesa de cabeceira, uma janela emperrada e um banheiro. Uma menina sai de trás da porta e abraça Chris. Tinha pele clara, cabelos e olhos negros. Aparentava ter 11 anos. Estava usando uma camisola branca.
- Mano! Você demorou tanto. Eu tava preocupada!
- Foi mal, Juli. Acho que me atrasei um pouco, né? - Disse com um doce sorriso
- É, né... - Disse com uma expressão sarcástica.
O jovem anda até o banheiro. Abre a porta, entra e depois a fecha. Tira suas roupas, joga sua espada num canto e abre o chuveiro. Ele entra na ducha e encosta sua cabeça contra a parede.
- Mas quem era aquele idiota que me atacou do nada depois que eu matei os Zero? E como ele sabia dos líderes? Toda a culpa deveria ter caído sob aquelas nuvens idiotas. Além do mais... Agora com ataque dos Zero e a guerra de Johto e Sinnoh... Não achei que fossem dar atenção a morte dos líderes... Pelo visto eu estava enganado... Mas como me acharam? Se alguém me encontrar de novo, eu posso dar um jeito. Mas não posso deixar que cheguem até a Juliet... - Pensou apreensivo
- Droga! Isso é um saco! - Exclamou dando um soco contra a parede.
- Aaaaaah! - Um grito do lado de fora.
- O quê? Essa não, Juli!
Chris se cobre com uma toalha e corre do banheiro para ver o que teria acontecido. Ele chega no quarto e vê Juliet no chão se contorcendo de dor.
- Não precisa se preocupar...! Não... Não é nada... Eu já tô bem... - Disse a menina se contorcendo e tentando se levantar, caindo logo após.
- Não seja idiota! - Disse enquanto abria a gaveta da mesa de cabeceira e dela tirara uma cartela de comprimidos. - Aqui, tome esse remédio. Você vai se sentir melhor.
Chris põe um dos comprimidos na boca de Juliet, que desmaia logo após engoli-lo. Ele a põe nos braços e leva-a em direção a cama, a cobre com um lençol branco e a deixa. Ele vai até banheiro onde põe suas roupas, limpa o sangue de sua espada e a guarda.
- Droga... Eu tenho que dar um jeito na doença logo... Se não...
Ele sai do banheiro e vai até o quarto, para ver como estava sua irmã. Lá ele se depara com um homem, de pé, encostado na parede e olhando sua irmã enquanto ela dormia. Era um homem de pele clara, musculoso, de cabelos e olhos e castanhos. Usava uma calça jeans e uma regata vermelha. Chris arremessa sua espada em direção ao homem que se esquiva do golpe. A espada fica presa na parede. O jovem salta e dá um chute em direção ao rosto do homem que se defende com os braços e mesmo assim é arremessado para trás.
- Hei, se você fizer tanto barulho assim, vai acabar acordando-a...
- Cale a boca! - Disse enquanto ia dar-lhe um soco.
- Você não mudou nada. Sempre nervosinho...
O homem pega Juliet nos braços e pula a janela. Ao pular, ele arremessa uma pokébola de onde sai um pokémon marrom de grandes asas, semelhante a um dragão. Ele monta no pokémon dragão e sai voando. Juliet desperta e solta grito estridente. Chris decide segui-los. Ele pula a janela e arremessa uma pokébola de onde sai um pokémon acinzentado, tinha grandes asas, seu corpo era feito de rochas, possuía uma cauda pontiaguda. Uma enorme boca cheia de dentes e dois chifres em sua cabeça.
- Vá, Aerodactyl! - Exclamou, pulando nas costas do pokémon rochoso.
Quase no mesmo instante, Chris e seu pokémon já estavam juntos ao dragonite do homem. O jovem pula do pokémon rochoso em movimento e agarra sua irmã. Os dois começam a cair em queda livre, mas são salvos por Aerodactyl que chega magicamente por baixo deles e salva suas vidas. O jovem ordena que seu pokémon aterrisse e é seguido pelo homem do dragonite. Eles já estava fora dos limites da cidade de Goldenrod. Numa área arborizada e de grama alta.
- Tudo bem, Juli. Não precisa mais ter medo... - Disse Chris, abraçando fortemente sua irmã.
- Se renda, vai ser melhor tanto para você quanto para a Juli. - Disse o homem.
- Vai se ferrar! Você não o direito de falar porcaria nenhuma! Apenas nos deixe em paz!
- Lamento, mas eu não posso...
- Vai ter que ser do outro jeito então. - Disse enquanto pusera as mãos nos bolsos e deles tirara 5 pokébolas e as arremessa para cima, fazendo com que uma luz vermelha saia delas. - Vão, Charizard, Dragonite, Gliscor, Togekiss e Gyarados!
Agora, todos os 6 pokémons de Chris estavam prontos para batalhar. Dragonite, Charizard, Aerodactyl, Gliscor, Togekiss e Gyarados, um enorme pokémon azul com uma aparência raivosa, estava sempre a rugir.
- Vejo que ficou mais forte, pena que não poderei ver seu desempenho... - Disse o homem.
O jovem sente uma picada em seu pescoço, ele fica tonto. Sua visão fica embaçada e sente dificuldades em ficar de pé. Ele põe a mão sob o pescoço e tira o dardo tranqüilizante que estava lá. Ele encara o objeto por alguns segundos e desmaia.
- Vamos, acorde. Até quando pretende dormir? - Uma voz chamava por Chris
- O que você quer? - Chris respondeu zangado
- Eu não entendo... Você poderia cuidar facilmente daquele cara. Por que não o fez? Por que ele é seu irmão? Pensei que você protegeria aquela garota a qualquer custo.
- Cale a boca.
- Você confia nele? Quem garante que ele não vá fazer nada contra vocês dois?
- Já mandei calar a boca.
- Você é fraco. Não consegue nem mesmo proteger o que lhe é importante. Se continuar assim, você terminará sozinho, numa longa e escura eternidade. Sem pessoas ou objetivos em você possa se apoiar.
- Vá se ferrar!
- Aah... É mesmo difícil conversar com você. Heim, moleque?
Com dificuldades em abrir os olhos, Chris acorda. Ele estava num lugar escuro. Por mais que forçasse sua vista, seus olhos não podiam enxergar. O jovem tenta se levantar, mas seus membros não se moviam.
Uma voz feminina começa a chamar por ele.
- Ah, acordou. Muito bem, vamos começar.
As luzes se acendem, o jovem demora alguns minutos até que sua visão se acostume com a claridade.
- Você se chama Chris, não é? - Perguntou a voz. Que é respondida com o silêncio do jovem.
- Muito bem. Vamos ver se isto o incentiva a colaborar. - Disse ela
Os braceletes que estavam nos pulsos e nos tornozelos de Chris começam a brilhar numa cor vermelha. Uma corrente elétrica é descarregada delas.
- Tsc... Interessante... O que é isso? Nem posso sentir os meus braços. Nem percebi que essas coisas estavam aí...
- Gostou? Foi uma corrente elétrica de 10 mA. Acredito que agora você responderá minhas perguntas, não?
- Eu não apostaria nisso se fosse você... Mas... E aí... Isso é tudo que você tem?
- Eu posso te mostrar o que eu tenho.
Um homem musculoso e de regata vermelha, na sala de controle, segura o braço da mulher, para que ela não aumente a voltagem.
- Chega, Gabriela! Se continuar com isso, vai acabar matando-o! Precisamos dele vivo.
- Tudo isso por ele é seu irmão, Charles? Que sentimentalismo barato. Você nem ao menos lutou a sério contra ele, antes de trazê-lo para cá... Tudo bem, se é importante pra você, eu paro.
A mulher tinha curtos cabelos castanhos e olhos da mesma cor. Pele clara, aparentava ter 25 anos. Usava uma calça jeans e uma camiseta branca.
A sala de controle tinha uma cadeira, onde Gabriela estava sentada. Os botões de comando e um visor de onde era possível ver Chris deitado ao chão.
- Obrigado. - Disse Charles.
- Corta essa. Mas diz aí. Ele tava falando alguma coisa alí sozinho. Mandando alguém “calar a boca”. Você sabe se ele é doido ou algo do tipo? - Disse Gabriela, com os braços cruzados
- Não que eu saiba.
- Ok... Tô morrendo de fome... Vô lá na cozinha preparar um rango. Quer alguma coisa?
- Não, valeu.
A mulher se levanta da cadeira, abre a porta e segue pelo corredor. Charles continua na sala, olhado para Chris.
- Você é muito idiota... Ela só perguntou o seu nome. Pra que todo esse carnaval? Você não muda mesmo... - Resmungou com as mãos nos bolsos. Olhando fixamente para o irmão.
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- Idade : 27
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Data de inscrição : 07/05/2012
Re: Pokémon Sacred Eight
Velho, tô sem palavras para descrever a sua fic.
Eu só vou chamar sua atenção para poucas coisas:
- Algumas coisas precisam ser Destacadas, tipo golpes ou falas, senão a fic fica muito desorganizada.
- Preste atenção! Existem alguns (poucos) erros de ortografia.
- Sua fic não é livre para todos os públicos, ao meu ver. Lembre-se da faixa etária. Vai que uma criança lê isso e depois tem pesadelos?
Se consertar essas coisas, a leitura de sua fic vai ficar muito mais proveitosa. :joinha:
Eu só vou chamar sua atenção para poucas coisas:
- Algumas coisas precisam ser Destacadas, tipo golpes ou falas, senão a fic fica muito desorganizada.
- Preste atenção! Existem alguns (poucos) erros de ortografia.
- Sua fic não é livre para todos os públicos, ao meu ver. Lembre-se da faixa etária. Vai que uma criança lê isso e depois tem pesadelos?
Se consertar essas coisas, a leitura de sua fic vai ficar muito mais proveitosa. :joinha:
________________
Este é o Sr. Vee
Ele é o mais novo integrante da família Markus. Trate-o com respeito.
Leia minha Fanfic!
Banner feito por DeltaK
Vagas para novos treinadores abertas!
Ele é o mais novo integrante da família Markus. Trate-o com respeito.
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Re: Pokémon Sacred Eight
Respondendo ao comentário.
@John Mark: Vlw pelos toques e quem bom por ter gostado da fic, agradeço por ler ^^ Sobre a classificação, ela tá logo ali, acima do prólogo.
Agora o Capítulo
3º Capítuo: Briga de família
Gabriela estava no refeitório, almoçando, junto com outra moça. A outra moça tinha pele morena e cabelos com mechas azuis. Vestia um vestido branco, com um laço na cintura. Usava uma boina branca e suas unhas eram pintadas de amarelo. Aparentava ter 20 anos.
O refeitório tinha um grande espaço e várias mesas espalhas por ele. Suas paredes eram na cor branca. Tinha uma TV no centro. As moças estavam assistindo um filme que estava passando.
De repente, a energia cai. As luzes se apagam e nada se podia ver.
- Hei, Rebecca, você tem algum pokémon com Flash aí? - Disse Gabriela.
- Não... - Respondeu Rebecca. - Eu só ensinei movimentos ofensivos pros meus pokémons...
- Eu também... - Disse Gabriela num tom desanimado.
Uma luz ofuscante cobre o refeitório. Ela vinha de um pokémon amarelado em forma de gato, um Persian. Junto do pokémon gato, estavam dois homens, Charles e Alex.
Alex era o dono do Persian. Ele tinha um moicano, pele clara e olhos escuros. Usava uma jaqueta marrom e calça jeans, possuía uma tatuagem tribal abaixo do olho direito.
- Hei, Alex, Charles! Vocês sabem o que causou o blackout? - Disse Gabriela.
- Não. Mas estamos indo até a superfície para ver o que aconteceu. - Disse Charles.
- Ok, então vamos todos de uma vez! - Disse Rebecca.
O grupo atravessa o refeitório. No fim dele, havia um corredor. Eles cruzam o corredor e chegam até um elevador. Após entrarem no elevador eles sobem automaticamente. Após subir um pouco as portas do elevador se abrem.
Eles estavam em um outro corredor, onde uma garota os esperava. Ela se chamava Jessica, tinha pele clara e longos cabelos loiros que iam até sua cintura. Estava usando uma calça Jeans e uma blusa tomara-que-caia azul. Aparentava ter 15 anos.
- Vocês demoraram... - Disse Jessica encostada na parede e com os braços cruzados.
Os cinco seguem até o fim do corredor onde havia outra porta. Eles a abrem e, após passarem por ela, estavam no lado de fora.
O local onde estavam era um base subterrânia recém construída.
O lado de fora era uma floresta, próxima a cidade Mahogany, onde Gabriela morava. Era uma noite silenciosa. O brilho da lua era refletido no lago que havia ali perto, conhecido como Lake of Rage.
O grupo é surpreendido pela visão dos Zero indo em direção à cidade.
Pelo terror que as nuvens negras causavam, o simples fato de vê-las representava morte iminente.
Gabriela põe a mão sobre a boca e, mesmo tentando impedir, as lágrimas corriam pelo seu rosto. Alex fica ao lado dela e põe a mão sobre o seu ombro.
- Gabi, nós temos que fugir o mais rápido possível! - Disse Alex.
- Não... Toda minha vida está nesta cidade... Minha família... Meus amigos... Eu não vou abandoná-los! - Exclamou Gabriela puxando uma pokébola de seu bolso e a jogando para o alto. - Vá, Mamoswine!
Mamoswine era um pokémon de coloração marrom. Sua forma lembrava a de um grande javali.
- Eu concordo com ela. Se todos unirmos nossas forças, sei que poderemos derrotá-los. - Disse Jessica, também puxando uma pokébola e a atirando ao alto - Vá, Steelix!
Steelix era um pokémon de corpo metálico. Tinha uma enorme e forte mandíbula. Sua forma lembrava a de uma cobra.
- Vocês estão loucas?! Só podem ter perdido de vez o juízo. Tirem essa idéia da cabeça e vamos embora! - Disse Charles.
As duas montam nas costas de seus pokémons e vão em direção à Mahogany, deixando Alex e Charles para trás, que resolvem segui-las a pé. No caminho até a cidade, as moças veem que um grupo de pessoas estava saindo de lá e vindo em direção à floresta.
As treinadoras chegam em Mahogany. Era um cidade simples, não tinha prédios, apenas casas. As estradas eram de terra.
A cidade estava em pânico, as pessoas estavam assustadas e corriam por todos os lados na esperança de fugir.
Jessica aponta o caminho para que uma multidão pudesse se esconder na base subterrânea. Os Zero já estavam bastante próximos, então elas descem dos pokémons e se preparam para lutar.
- Steelix, use o Stone Edge! - Ordenou Jessica.
- Mamoswine, use o Icicle Crash! - Ordenou Gabriela.
Steelix lança rochas em direção aos Zero, e Mamoswine lança estacas de gelo. Mas nada surtiu efeito.
Sem ao menos ter o tempo de se lamentar pela falha dos ataques, os Zero já haviam invadido à cidade. As nuvens negras às estavam rodeando e dizimando toda a cidade. A respiração das moças ficam pesadas e, ficam paralisadas de medo.
Um homem pulou da nuvem de Zero em direção à Jessica mas, antes que ele pudesse chegar até a garota, um garoto de cabelos prateados, Chris, aparece cravando sua espada no peito do homem, que cai morto no chão.
- Gyarados, use Waterfall. - Ordenou Chris
Uma queda d’água de força inimaginável cai sobre os Zero, era como uma cachoeira. O causador disto era um gigantesco pokémon azul em forma de serpente marinha.
O ataque eliminou todos os Zero de uma única vez.
As duas moças ficam impressionadas com a visão daquele jovem de aparência sombria domando um pokémon de poder assustadoramente forte.
Chris encosta a espada do pescoço de Gabriela. Quando ele estava prestes a cravar a espada no pescoço da moça, Charles aparece por trás dele e põe e mão sobre seu ombro.
- Já chega, Chris. Você não é assim. - Disse Charles.
- Desencosta. Quem você pensa que é pra dizer como eu sou? - Disse Chris jogando a mão de Charles para trás.
- Você é meu irmão. Eu te conheço bem. Você não é o tipo de cara que mataria desse jeito. - Disse Charles.
- Vá se ferrar! Não quero ouvir nada de você! Você é um covarde... Sempre foi... - Disse Chris.
- Você não sabe o que está dizendo... - Disse Charles.
- Aah... Não sei? Quando pintou uma oportunidade você se mandou. Nem ao menos deu as caras no enterro dela... - Disse Chris
- Vamos resolver as diferenças com uma batalha... Vou te mostrar que está errado... - Disse Charles
Charles puxa uma pokébola de seu bolso e a atira ao alto. Dela sai um pokémon amarelo em forma de rato.
- Raichu, use o Thunder Impact no Gyarados!
Raichu começa a flutuar no ar. Seu corpo fica envolto por eletricidade, e ele voa para cima de Gyarados numa velocidade arrasadora.
- "Thunder Impact"? - Disse Chris.
- Sim. Uma habilidade que eu desenvolvi com meus pokémons. Eu posso "misturar" seus ataques. O Thunder Impact é a junção dos movimentos: Magnet Rise, Volt Tackle, Quick Attack e Giga Impact.
O poder de todos esses movimentos é somado num único ataque. A habilidade de flutuar do Magnet Rise mais a velocidade do Quick Attack, também lhe permitiu voar. Além do mais, um movimento elétrico é 4x mais forte no Gyarados. Eu sinto muito, mas você perdeu. - Disse Charles.
- Quanta idiotice. - Disse Chris num tom irônico e com um sorriso no rosto.
Charles olha para cima e vê que o golpe do pokémon rato praticamente não tinha causado danos em Gyarados. O pokémon serpente marinha havia recebido um golpe direto e ainda estava em perfeito estado.
- Impossível! - Exclamou Charles.
- "Impossível"? Haha. Eu não tô nem aí se você faz uma salada de frutas com os ataques. Seu poder não chega nem aos pés do meu pokémon. Gyarados, o jantar está servido, use o Bite.
Gyarados voa em direção à Raichu. O pokémon rato começa a fugir com todas as suas forças para a floresta. O pokémon serpente marinha o seguia incessantemente.
Por ter um corpo estupidamente grande, Gyarados derrubava as árvores da floresta enquanto seguia o pokémon rato elétrico.
Gyarados não possuía asas, ele voava simplesmente se contorcendo pelo céu, como uma serpente.
- Raichu, escape usando o Dig! - Ordenou Charles.
Raichu cava um buraco, desta forma, conseguindo escapar do ataque de Gyarados.
- Então conseguiu escapar... - Disse Chris
Um homem com vestes negras, usando uma máscara de gás e jogando uma espécie de controle remoto para cima e para baixo aparece encostado numa árvore. Ele estava escondido observando a batalha entre os irmãos, mas resolveu aparecer.
- Eu aconselho você a parar, garoto. Eu plantei uma bomba na cela da sua irmã. Continue lutando e "Kaboom"! - Disse o homem.
- O quê?!... Então é assim que você luta, Charles? Ameaçando a vida da própria irmã?! É de dar nojo... - Disse Chris juntando as sobrancelhas e empunhando sua espada.
- Nã, nã, nã. Eu pensaria duas vezes se fosse você. O que acha que é mais rápido? Sua espada ou?... - Disse o homem mascarado.
Antes que o homem pudesse terminar a frase, Chris havia jogado sua espada e lhe tirado a mão direita..
- É... Eu acho que minha espada é mais rápida... Você fala de mais, idiota... - Disse Chris com uma voz repleta de ódio.
O jovem se aproximava lentamente do homem mascarado. Mas antes que ele pudesse ir mais adiante, sai um pokémon do chão. Ele tinha uma cor negra e a forma de um dragão com uma cauda flamejante. Era o Charizard de Chris, que chegou usando o Dig. Ele fica flutuando numa pose elegante na frente do jovem. O pokémon negro trazia um passageiro em suas costas, era uma garota de cabelos negros, Juliet, a irmã do garoto.
- Você a achou! Eu sabia que podia contar com você, Charizard. - Disse Chris subindo nas costas de Charizard e abraçando sua irmã. - Charizard, Gyarados, vamos voar pra longe daqui!
Charizard alça voo junto com Gyarados.
Alex foi correndo em direção ao homem mascarado.
- Calma, Jerry. Eu vou por uma atadura nesse ferimento. - Disse Alex, enquanto pegava um kit de primeiros socorros do bolso de sua jaqueta.
- Não podermos deixar aquele moleque fugir! Droga... Vão, Beedrills! - Disse Jerry apontando para o alto.
Milhões de pokémons em forma de abelha aparecem vindos da floresta. Todos eles se juntam formando um enxame e vão atrás de Chris e sua irmã.
- Droga. E essa agora... Não tenho tempo pra lidar com isso, tenho que deixar a Juli num local seguro. Charizard, Gyarados, agüentem firme. - Chris pensou angustiado.
O grupo fica impressionado em ver uma única pessoa comandar tão facilmente um enxame de pokémons.
Chris e seus pokémons tentam fugir com todas as suas forças mas, eles param de repente pois uma luz que vinha do céu ofuscava suas visões. Com dificuldades em abrir os olhos, Chris vê um enorme pássaro descendo das nuvens. Sua plumagem tinha as cores do arco-íris e tinha um corpo tão brilhante que iluminava toda a noite, a fazendo parecer dia.
@John Mark: Vlw pelos toques e quem bom por ter gostado da fic, agradeço por ler ^^ Sobre a classificação, ela tá logo ali, acima do prólogo.
Agora o Capítulo
3º Capítuo: Briga de família
Gabriela estava no refeitório, almoçando, junto com outra moça. A outra moça tinha pele morena e cabelos com mechas azuis. Vestia um vestido branco, com um laço na cintura. Usava uma boina branca e suas unhas eram pintadas de amarelo. Aparentava ter 20 anos.
O refeitório tinha um grande espaço e várias mesas espalhas por ele. Suas paredes eram na cor branca. Tinha uma TV no centro. As moças estavam assistindo um filme que estava passando.
De repente, a energia cai. As luzes se apagam e nada se podia ver.
- Hei, Rebecca, você tem algum pokémon com Flash aí? - Disse Gabriela.
- Não... - Respondeu Rebecca. - Eu só ensinei movimentos ofensivos pros meus pokémons...
- Eu também... - Disse Gabriela num tom desanimado.
Uma luz ofuscante cobre o refeitório. Ela vinha de um pokémon amarelado em forma de gato, um Persian. Junto do pokémon gato, estavam dois homens, Charles e Alex.
Alex era o dono do Persian. Ele tinha um moicano, pele clara e olhos escuros. Usava uma jaqueta marrom e calça jeans, possuía uma tatuagem tribal abaixo do olho direito.
- Hei, Alex, Charles! Vocês sabem o que causou o blackout? - Disse Gabriela.
- Não. Mas estamos indo até a superfície para ver o que aconteceu. - Disse Charles.
- Ok, então vamos todos de uma vez! - Disse Rebecca.
O grupo atravessa o refeitório. No fim dele, havia um corredor. Eles cruzam o corredor e chegam até um elevador. Após entrarem no elevador eles sobem automaticamente. Após subir um pouco as portas do elevador se abrem.
Eles estavam em um outro corredor, onde uma garota os esperava. Ela se chamava Jessica, tinha pele clara e longos cabelos loiros que iam até sua cintura. Estava usando uma calça Jeans e uma blusa tomara-que-caia azul. Aparentava ter 15 anos.
- Vocês demoraram... - Disse Jessica encostada na parede e com os braços cruzados.
Os cinco seguem até o fim do corredor onde havia outra porta. Eles a abrem e, após passarem por ela, estavam no lado de fora.
O local onde estavam era um base subterrânia recém construída.
O lado de fora era uma floresta, próxima a cidade Mahogany, onde Gabriela morava. Era uma noite silenciosa. O brilho da lua era refletido no lago que havia ali perto, conhecido como Lake of Rage.
O grupo é surpreendido pela visão dos Zero indo em direção à cidade.
Pelo terror que as nuvens negras causavam, o simples fato de vê-las representava morte iminente.
Gabriela põe a mão sobre a boca e, mesmo tentando impedir, as lágrimas corriam pelo seu rosto. Alex fica ao lado dela e põe a mão sobre o seu ombro.
- Gabi, nós temos que fugir o mais rápido possível! - Disse Alex.
- Não... Toda minha vida está nesta cidade... Minha família... Meus amigos... Eu não vou abandoná-los! - Exclamou Gabriela puxando uma pokébola de seu bolso e a jogando para o alto. - Vá, Mamoswine!
Mamoswine era um pokémon de coloração marrom. Sua forma lembrava a de um grande javali.
- Eu concordo com ela. Se todos unirmos nossas forças, sei que poderemos derrotá-los. - Disse Jessica, também puxando uma pokébola e a atirando ao alto - Vá, Steelix!
Steelix era um pokémon de corpo metálico. Tinha uma enorme e forte mandíbula. Sua forma lembrava a de uma cobra.
- Vocês estão loucas?! Só podem ter perdido de vez o juízo. Tirem essa idéia da cabeça e vamos embora! - Disse Charles.
As duas montam nas costas de seus pokémons e vão em direção à Mahogany, deixando Alex e Charles para trás, que resolvem segui-las a pé. No caminho até a cidade, as moças veem que um grupo de pessoas estava saindo de lá e vindo em direção à floresta.
As treinadoras chegam em Mahogany. Era um cidade simples, não tinha prédios, apenas casas. As estradas eram de terra.
A cidade estava em pânico, as pessoas estavam assustadas e corriam por todos os lados na esperança de fugir.
Jessica aponta o caminho para que uma multidão pudesse se esconder na base subterrânea. Os Zero já estavam bastante próximos, então elas descem dos pokémons e se preparam para lutar.
- Steelix, use o Stone Edge! - Ordenou Jessica.
- Mamoswine, use o Icicle Crash! - Ordenou Gabriela.
Steelix lança rochas em direção aos Zero, e Mamoswine lança estacas de gelo. Mas nada surtiu efeito.
Sem ao menos ter o tempo de se lamentar pela falha dos ataques, os Zero já haviam invadido à cidade. As nuvens negras às estavam rodeando e dizimando toda a cidade. A respiração das moças ficam pesadas e, ficam paralisadas de medo.
Um homem pulou da nuvem de Zero em direção à Jessica mas, antes que ele pudesse chegar até a garota, um garoto de cabelos prateados, Chris, aparece cravando sua espada no peito do homem, que cai morto no chão.
- Gyarados, use Waterfall. - Ordenou Chris
Uma queda d’água de força inimaginável cai sobre os Zero, era como uma cachoeira. O causador disto era um gigantesco pokémon azul em forma de serpente marinha.
O ataque eliminou todos os Zero de uma única vez.
As duas moças ficam impressionadas com a visão daquele jovem de aparência sombria domando um pokémon de poder assustadoramente forte.
Chris encosta a espada do pescoço de Gabriela. Quando ele estava prestes a cravar a espada no pescoço da moça, Charles aparece por trás dele e põe e mão sobre seu ombro.
- Já chega, Chris. Você não é assim. - Disse Charles.
- Desencosta. Quem você pensa que é pra dizer como eu sou? - Disse Chris jogando a mão de Charles para trás.
- Você é meu irmão. Eu te conheço bem. Você não é o tipo de cara que mataria desse jeito. - Disse Charles.
- Vá se ferrar! Não quero ouvir nada de você! Você é um covarde... Sempre foi... - Disse Chris.
- Você não sabe o que está dizendo... - Disse Charles.
- Aah... Não sei? Quando pintou uma oportunidade você se mandou. Nem ao menos deu as caras no enterro dela... - Disse Chris
- Vamos resolver as diferenças com uma batalha... Vou te mostrar que está errado... - Disse Charles
Charles puxa uma pokébola de seu bolso e a atira ao alto. Dela sai um pokémon amarelo em forma de rato.
- Raichu, use o Thunder Impact no Gyarados!
Raichu começa a flutuar no ar. Seu corpo fica envolto por eletricidade, e ele voa para cima de Gyarados numa velocidade arrasadora.
- "Thunder Impact"? - Disse Chris.
- Sim. Uma habilidade que eu desenvolvi com meus pokémons. Eu posso "misturar" seus ataques. O Thunder Impact é a junção dos movimentos: Magnet Rise, Volt Tackle, Quick Attack e Giga Impact.
O poder de todos esses movimentos é somado num único ataque. A habilidade de flutuar do Magnet Rise mais a velocidade do Quick Attack, também lhe permitiu voar. Além do mais, um movimento elétrico é 4x mais forte no Gyarados. Eu sinto muito, mas você perdeu. - Disse Charles.
- Quanta idiotice. - Disse Chris num tom irônico e com um sorriso no rosto.
Charles olha para cima e vê que o golpe do pokémon rato praticamente não tinha causado danos em Gyarados. O pokémon serpente marinha havia recebido um golpe direto e ainda estava em perfeito estado.
- Impossível! - Exclamou Charles.
- "Impossível"? Haha. Eu não tô nem aí se você faz uma salada de frutas com os ataques. Seu poder não chega nem aos pés do meu pokémon. Gyarados, o jantar está servido, use o Bite.
Gyarados voa em direção à Raichu. O pokémon rato começa a fugir com todas as suas forças para a floresta. O pokémon serpente marinha o seguia incessantemente.
Por ter um corpo estupidamente grande, Gyarados derrubava as árvores da floresta enquanto seguia o pokémon rato elétrico.
Gyarados não possuía asas, ele voava simplesmente se contorcendo pelo céu, como uma serpente.
- Raichu, escape usando o Dig! - Ordenou Charles.
Raichu cava um buraco, desta forma, conseguindo escapar do ataque de Gyarados.
- Então conseguiu escapar... - Disse Chris
Um homem com vestes negras, usando uma máscara de gás e jogando uma espécie de controle remoto para cima e para baixo aparece encostado numa árvore. Ele estava escondido observando a batalha entre os irmãos, mas resolveu aparecer.
- Eu aconselho você a parar, garoto. Eu plantei uma bomba na cela da sua irmã. Continue lutando e "Kaboom"! - Disse o homem.
- O quê?!... Então é assim que você luta, Charles? Ameaçando a vida da própria irmã?! É de dar nojo... - Disse Chris juntando as sobrancelhas e empunhando sua espada.
- Nã, nã, nã. Eu pensaria duas vezes se fosse você. O que acha que é mais rápido? Sua espada ou?... - Disse o homem mascarado.
Antes que o homem pudesse terminar a frase, Chris havia jogado sua espada e lhe tirado a mão direita..
- É... Eu acho que minha espada é mais rápida... Você fala de mais, idiota... - Disse Chris com uma voz repleta de ódio.
O jovem se aproximava lentamente do homem mascarado. Mas antes que ele pudesse ir mais adiante, sai um pokémon do chão. Ele tinha uma cor negra e a forma de um dragão com uma cauda flamejante. Era o Charizard de Chris, que chegou usando o Dig. Ele fica flutuando numa pose elegante na frente do jovem. O pokémon negro trazia um passageiro em suas costas, era uma garota de cabelos negros, Juliet, a irmã do garoto.
- Você a achou! Eu sabia que podia contar com você, Charizard. - Disse Chris subindo nas costas de Charizard e abraçando sua irmã. - Charizard, Gyarados, vamos voar pra longe daqui!
Charizard alça voo junto com Gyarados.
Alex foi correndo em direção ao homem mascarado.
- Calma, Jerry. Eu vou por uma atadura nesse ferimento. - Disse Alex, enquanto pegava um kit de primeiros socorros do bolso de sua jaqueta.
- Não podermos deixar aquele moleque fugir! Droga... Vão, Beedrills! - Disse Jerry apontando para o alto.
Milhões de pokémons em forma de abelha aparecem vindos da floresta. Todos eles se juntam formando um enxame e vão atrás de Chris e sua irmã.
- Droga. E essa agora... Não tenho tempo pra lidar com isso, tenho que deixar a Juli num local seguro. Charizard, Gyarados, agüentem firme. - Chris pensou angustiado.
O grupo fica impressionado em ver uma única pessoa comandar tão facilmente um enxame de pokémons.
Chris e seus pokémons tentam fugir com todas as suas forças mas, eles param de repente pois uma luz que vinha do céu ofuscava suas visões. Com dificuldades em abrir os olhos, Chris vê um enorme pássaro descendo das nuvens. Sua plumagem tinha as cores do arco-íris e tinha um corpo tão brilhante que iluminava toda a noite, a fazendo parecer dia.
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- Idade : 27
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4º Capítulo: O ataque de Ho-Oh
Quase que imediatamente após revelar sua presença, o grande pássaro brilhante começa a "babar" labaredas de fogo. O céu fica coberto por nuvens. Uma rajada de fogo desce dos céus e cai sobre Chris, seus pokémons e sua irmã.
Todos estavam caídos no chão. Charizard e Gyarados caíram num local distante do treinador.
O corpo de Chris havia mudado, estava coberto por escamas negras, seus olhos também haviam escurecido, suas unhas agora eram garras afiadas.
O jovem havia ficado por cima de Juliet para protegê-la do fogo. O garoto põe a mão sobre a testa da irmã e depois a tira. Ele olha suas mãos e vê que estavam manchadas de sangue, pois sua irmã havia batido a cabeça na queda.
O jovem se levanta e olha diretamente para o pássaro. Um olhar fixo, sem nenhuma emoção, apenas o encarava.
- Ho-Oh... Tu machucaste aquela que jurei proteger...Vejo que desejas a morte... - Disse Chris com uma voz mais fria, grave e suave ao mesmo tempo.
Fortes ventos que espalhavam a areia começam a rodear o garoto. O jovem levanta sua mão direita em direção pássaro. O vento que antes rodeava Chris agora se concentrava na palma de sua mão. Um furacão sai da mão do jovem em direção a Ho-Oh que em contra-ataque faz com desça outra rajada de fogo do céu. Os dois poderes se enfrentam durante alguns segundos e fazem com ocorra uma explosão no local onde se chocaram. Tanto Chris e sua irmã quanto Ho-Oh são arremessados para longe por conta da explosão.
O jovem abraça sua irmã para que ela não voasse longe e se machucasse ainda mais. Ho-Oh estava caído no chão, ainda com os olhos abertos, apenas não tinha forças para se levantar. Chris e Juliet haviam se chocado contra uma árvore. Pelo corpo de Chris ter ficado contra o impacto, a garota não se machucou.
O jovem pode ver de longe o grande pássaro caído.
- Nossa longa batalha termina aqui... - Disse o jovem levantando novamente sua mão e se preparando para outro ataque.
Chris fica parado em posição de ataque, sem fazer nada. O jovem fazia toda a força que podia em seu braço mas nada acontecia.
- Maldito... Saia do meu corpo! - Exclamou Chris com sua voz normal.
- Qual teu problema? Eu salvei sua vida e a de sua irmã. - O jovem respondeu para si mesmo, mas, dessa vez, novamente com uma voz grave e fria.
- Depois de tanto tempo e ainda não me conhece... Vou deixar bem claro. Se tentar me controlar novamente... Eu parto sua alma ao meio - Chris sussurrou para si mesmo.
- Muito bem, você está por sua conta. Não vá morrer, pois ainda precisarei de você. - Disse o jovem.
As escamas negras que cobriam o corpo de Chris, as garras e os olhos negros somem, fazendo com que ele volte a sua aparência normal.
- Bem melhor... - Disse o jovem com um sorriso no rosto e se espreguiçando. - Gyarados, a hora da soneca acabou. Levante-se e acabe com isso com o Stone Edge.
Após receber a ordem, Gyarados se levanta dentre as árvores de onde havia caído e centenas de rochas começam a rodear o corpo do pokémon serpente marinha. O pokémon azul movimenta seu corpo na direção de Ho-Oh, fazendo com que as rochas voem de encontro ao pokémon pássaro. O pokémon arco-íris é acertado em cheio pelo golpe de pedras, ficando bastante ferido, ele decide fugir e voa para além das nuvens. Ele voou tão alto até chegar ao ponto onde a vista humana não mais poderia alcançar.
Gyarados já estava muito cansado e ferido, por conta disto ele desmaia e cai. Seu treinador aponta a pokébola em direção a ele, fazendo com que ele entre no objeto e descanse.
Em um ponto longe dali, escondido atrás de um arbusto, Charles havia observado toda a batalha e após Ho-Oh fugir, o homem pega seu celular e começa a fazer uma ligação.
- Sim, está confirmado. Christopher é o receptáculo do "deus do caos".
- Bom trabalho. Traga-o o quanto antes. - Disse a pessoa com quem Charles estava conversando pelo telefone.
- Sim, vovô.
O Charizard de Chris também estava bastante ferido, por conta disto o jovem também o põe na pokébola. O jovem tira outra pokébola de seu bolso e com ela ainda em sua mão ele a ponta para frente fazendo com que uma luz vermelha saia dela e esta luz se transformando em pokémon marrom semelhante a um dragão, um Dragonite. O jovem põe sua irmã nos braços monta no pokémon dragão e vai embora. Desta vez, ninguém tentou impedi-lo.
Gabriela e os outros estavam muito assustados com a situação. Suas expressões faciais representavam medo, admiração e êxtase. A presença de um ser que é considerado um deus, os fez sentir uma emoção que nem eles próprios sabiam distinguir. Após passados alguns minutos, o grupo retorna realidade. Estavam assustados mas sabiam que tinham que seguir em frente. Jessica, em especial, estava mais atordoada, não pela batalha entre Chris e Ho-Oh, mas sim pelo sentimento de quase morte por conta de seu encontro anterior com Chris. Zero, deuses, morte, tudo isso era demais pra cabeça dela.
Chris voava pelos céus em seu Dragonite e com sua irmã no colo. O jovem estava um pouco tonto, com dificuldades em respirar e sua visão estava embaçada.
Após 2h de voo, eles chegam na cidade de Ecruteak. Esta cidade era conhecida como principal ponto turístico de Johto. Pois nela estavam a Tin Tower e Burned Tower. A Tin Tower era famosa pois a muito tempo ela já foi a morada de Ho-Oh, que é considerado deus e guardião dos céus. A Burned Tower já foi a morada de Lugia, o deus e guardião dos mares.
Dragonite voa pelos céus da cidade até pairar sobre um hospital.
- Tudo bem, já pode descer. - Ordenou o jovem.
Dragonite pousa no gramado do lado de fora do hospital. Chris pega a pokébola e aponta na direção do pokémon dragão o fazendo entrar no objeto. Com sua irmã nos braços, o jovem corre em direção ao hospital e entra.
O interior do hospital era todo branco. Na entrada, ficava a sala de espera.
Logo que entrou, tinha uma enfermeira passeando pelos corredores do hospital. Ela tinha pele clara, cabelos e olhos castanhos. Usava a farda cor de rosa do hospital.
- Enfermeira! Ela levou uma batida na cabeça e está desmaiada! Ela precisa de um médico!
Um médico que estava de plantão viu o que acontecia e mandou que trouxessem uma maca, onde Chris deitou sua irmã e a enfermeira a levou para que o médico a examinasse. O jovem ia acompanhar sua irmã mas outra enfermeira põe a mão no seu ombro o impedindo de ir, dizendo que ele deve preencher um formulário.
A enfermeira tinha pele clara, loira, tinha olhos castanhos . Estava usando a farda.
O jovem preenche o formulário e entrega à enfermeira. Ele então vai até a sala de espera, onde haviam muitas cadeiras, lá ele se senta e permanece.
Passados alguns minutos, chega um médico. Ele tinha pele clara, era idoso, careca e um pouco a cima do peso.
- Burrows? - Disse o médico.
Chris se levanta e vai em direção ao médico. Ele respondeu quando médico chamou por "Burrows" porque estava usando um nome falso.
- Então, como minha irmã está? - Chris perguntou apreensivo.
- Ela está bem. Só precisou de alguns pontos na cabeça. Quando ela acordar, receberá alta.
- E eu posso vê-la?
- Claro, ela está na sala 3. Mas antes resolva o pagamento com a enfermeira.
- Claro, obrigado. - O jovem disse acenando com a cabeça.
Chris anda até a enfermeira loira novamente
- Tem plano de saúde? - A enfermeira perguntou enquanto mascava um chiclete.
- Não, vai ser em dinheiro.
- Ótimo, dá 300$.
- Aqui está. - Disse o jovem entregando a enfermeira o dinheiro.
Chris vai até o corredor olhando o número das portas pelas quais passava. Ele passa pelas duas primeiras e entra na terceira, onde estava o "3", pendurado na porta. Ele entra e encontra sua irmã dormindo na cama.
O quarto era na cor branca, como todo o hospital. Tinha uma poltrona ao lado da cama, um ar-condicionado e um janela fechada.
O jovem se senta na poltrona.
- Eu realmente não queria vir até aqui, mas eu não sabia o que fazer. Ainda bem que não perceberam nada sobre a doença. Não adiantaria de nada, eles não poderiam ajudar, ninguém pode. - Chris pensou angustiado e com o rosto virado para o chão.
O jovem fica ao lado de sua irmã, olhando para o rosto dela, durante toda a noite. A noite passara num piscar de olhos. Com os primeiros raios de sol batendo sobre o seu rosto, Juliet abre seus olhos aos poucos e se espreguiça.
- A gente tá num hospital? O que era aquele lugar e aquelas pessoas? - Perguntou Juliet.
- Não é nada, foi só um pesadelo.Você teve um pequeno ferimento. A gente pode ir embora assim que você se sentir melhor. - Chris respondeu com um sorriso no rosto, feliz por sua irmã ter acordado.
- Ah, entendo. Eu tô com sede. Você trás um pouco de água pra mim?
- Claro.
Chris sai do quarto com as mãos nos bolsos e vai andando pelo corredor a procura de água. Ele passa pela sala de espera e vê seu irmão, Charles, sentado numa das cadeiras.
- O que você quer agora, Charles? Não tô com saco pra brigar. - Disse o jovem em um tom bem sério
- Não se preocupe. Não precisaremos brigar... Isso, claro, se você colaborar.
- Eu não vou voltar para aquele buraco...
- Não, não quero que volte pro subterrâneo de Mahogany, quero que volte pra casa.
- Que coincidência. Era desse "buraco" mesmo que eu tava falando...
- Deixe de ser atrevido, moleque. E que palhaçada é essa de cuidar da pirralha? A vida dela é dispensável, você sabe muito bem disso.
- A sua é muito mais. Ninguém vai ligar se a sua cabeça sair do pescoço. Ninguém vai chorar a sua morte. Você é substituível. Como um aparelho doméstico que quebra. É útil por enquanto, mas quando quebra, é jogado no lixo e substituído.
- Ele não poderia ser consertado? - Disse Charles num tom irônico, com um sorriso no rosto e com os braços cruzados.
- Aparelhos domésticos, até que podem. Mas eu duvido que saibam colocar cabeças de volta em pescoços.
- Viu só? Esse é você. Um psicopata que não se importa com a vida alheia e nem com os sentimentos dos outros. Foi esse Christopher que herdou o clã de nosso pai! Vou de dizer pela última vez. Vamos voltar.
- Você diz que não me importo com os sentimentos ou com a vida das pessoas. Diz isso só por causa do que eu lhe disse? Está enganado. Você é lixo. Por que eu me importaria com os sentimentos ou com a vida do lixo? Se eu matei tantas pessoas no meio do caminho, é porque a vida de uma pessoa importante pra mim dependia disso. E matarei quantas mais cruzarem meu caminho.
- E por que a vida dela vale tanto pra você?
- Cansei de responder suas perguntas, agora é minha vez. Afinal, como sabia aonde eu estava?
- Eu te conheço bem. Sabia que você viria direto para o hospital por causa da sua irmãzinha. Bem, eu sei que você não virá por bem e, já que não venço você em uma batalha, eu irei embora. Mas fique ciente de que outros viram atrás de você. E viram muito antes do que você imagina.
- Valeu pelo aviso...
Charles anda até a porta do hospital e vai embora. Chris acha um bebedouro na sala de espera e pega um copo d'água para sua irmã. Depois ele volta ao quarto e explica a ela que agora terão de sair. O jovem segura a mão da irmã e vai embora com ela.
Já era fim da tarde, Charles havia voltado a cidade Mahogany. As pessoas que haviam prendido Chris estavam oferecendo sopa as vítimas do ataque dos Zero. Gabriela vai em na direção de Charles com uma cara bem séria.
- Onde você estava até agora, Charles? - Disse Gabriela num tom bastante mau-humorado.
- Só dando um passeio.
- Estamos enfrentando um caos destes e você foi dar um passeio?
- É, eu acho que tudo isso foi demais pra minha cabeça.
- Então eu quero que você ajude os outros.
- Claro, eu vou só tomar um banho antes.
- OK.
Charles vai até a base subterrânea e entra em um quarto. O quarto era completamente fechado e havia apenas uma grande cama com lençóis vermelhos. Na cama, estava Jessica sentada e fazendo as unhas. Charles se curva perante ela.
- A conversa de irmãos foi proveitosa? - Disse Jessica sem desviar o olhar de suas unhas
- Sim. Eu tive tempo de implantar o rastreador na roupa dele, agora não importa se ele fugir. Nós poderemos saber onde ele está aonde quer que esteja.
- Eu quero que você o traga o mais depressa possível, entendeu?
- Sim. Eu já mandei uma tropa para buscá-lo.
- E para quando você mandou?
- Desculpe?
- Para quando você mandou a tropa.
- Para... Para o mais depressa possível...
- Não é o bastante. Mande para ontem!
- Sim...
- "Sim", o quê?
- Sim, vossa alteza...
@ Pepe Akemi Says: Fan Fic inativa por mais de um mês, logo que isso acontece ele é trancado, caso queria reabri-lo só mandar uma Mp a qualquer Fan Fic Moderador. Trancado.
Todos estavam caídos no chão. Charizard e Gyarados caíram num local distante do treinador.
O corpo de Chris havia mudado, estava coberto por escamas negras, seus olhos também haviam escurecido, suas unhas agora eram garras afiadas.
O jovem havia ficado por cima de Juliet para protegê-la do fogo. O garoto põe a mão sobre a testa da irmã e depois a tira. Ele olha suas mãos e vê que estavam manchadas de sangue, pois sua irmã havia batido a cabeça na queda.
O jovem se levanta e olha diretamente para o pássaro. Um olhar fixo, sem nenhuma emoção, apenas o encarava.
- Ho-Oh... Tu machucaste aquela que jurei proteger...Vejo que desejas a morte... - Disse Chris com uma voz mais fria, grave e suave ao mesmo tempo.
Fortes ventos que espalhavam a areia começam a rodear o garoto. O jovem levanta sua mão direita em direção pássaro. O vento que antes rodeava Chris agora se concentrava na palma de sua mão. Um furacão sai da mão do jovem em direção a Ho-Oh que em contra-ataque faz com desça outra rajada de fogo do céu. Os dois poderes se enfrentam durante alguns segundos e fazem com ocorra uma explosão no local onde se chocaram. Tanto Chris e sua irmã quanto Ho-Oh são arremessados para longe por conta da explosão.
O jovem abraça sua irmã para que ela não voasse longe e se machucasse ainda mais. Ho-Oh estava caído no chão, ainda com os olhos abertos, apenas não tinha forças para se levantar. Chris e Juliet haviam se chocado contra uma árvore. Pelo corpo de Chris ter ficado contra o impacto, a garota não se machucou.
O jovem pode ver de longe o grande pássaro caído.
- Nossa longa batalha termina aqui... - Disse o jovem levantando novamente sua mão e se preparando para outro ataque.
Chris fica parado em posição de ataque, sem fazer nada. O jovem fazia toda a força que podia em seu braço mas nada acontecia.
- Maldito... Saia do meu corpo! - Exclamou Chris com sua voz normal.
- Qual teu problema? Eu salvei sua vida e a de sua irmã. - O jovem respondeu para si mesmo, mas, dessa vez, novamente com uma voz grave e fria.
- Depois de tanto tempo e ainda não me conhece... Vou deixar bem claro. Se tentar me controlar novamente... Eu parto sua alma ao meio - Chris sussurrou para si mesmo.
- Muito bem, você está por sua conta. Não vá morrer, pois ainda precisarei de você. - Disse o jovem.
As escamas negras que cobriam o corpo de Chris, as garras e os olhos negros somem, fazendo com que ele volte a sua aparência normal.
- Bem melhor... - Disse o jovem com um sorriso no rosto e se espreguiçando. - Gyarados, a hora da soneca acabou. Levante-se e acabe com isso com o Stone Edge.
Após receber a ordem, Gyarados se levanta dentre as árvores de onde havia caído e centenas de rochas começam a rodear o corpo do pokémon serpente marinha. O pokémon azul movimenta seu corpo na direção de Ho-Oh, fazendo com que as rochas voem de encontro ao pokémon pássaro. O pokémon arco-íris é acertado em cheio pelo golpe de pedras, ficando bastante ferido, ele decide fugir e voa para além das nuvens. Ele voou tão alto até chegar ao ponto onde a vista humana não mais poderia alcançar.
Gyarados já estava muito cansado e ferido, por conta disto ele desmaia e cai. Seu treinador aponta a pokébola em direção a ele, fazendo com que ele entre no objeto e descanse.
Em um ponto longe dali, escondido atrás de um arbusto, Charles havia observado toda a batalha e após Ho-Oh fugir, o homem pega seu celular e começa a fazer uma ligação.
- Sim, está confirmado. Christopher é o receptáculo do "deus do caos".
- Bom trabalho. Traga-o o quanto antes. - Disse a pessoa com quem Charles estava conversando pelo telefone.
- Sim, vovô.
O Charizard de Chris também estava bastante ferido, por conta disto o jovem também o põe na pokébola. O jovem tira outra pokébola de seu bolso e com ela ainda em sua mão ele a ponta para frente fazendo com que uma luz vermelha saia dela e esta luz se transformando em pokémon marrom semelhante a um dragão, um Dragonite. O jovem põe sua irmã nos braços monta no pokémon dragão e vai embora. Desta vez, ninguém tentou impedi-lo.
Gabriela e os outros estavam muito assustados com a situação. Suas expressões faciais representavam medo, admiração e êxtase. A presença de um ser que é considerado um deus, os fez sentir uma emoção que nem eles próprios sabiam distinguir. Após passados alguns minutos, o grupo retorna realidade. Estavam assustados mas sabiam que tinham que seguir em frente. Jessica, em especial, estava mais atordoada, não pela batalha entre Chris e Ho-Oh, mas sim pelo sentimento de quase morte por conta de seu encontro anterior com Chris. Zero, deuses, morte, tudo isso era demais pra cabeça dela.
Chris voava pelos céus em seu Dragonite e com sua irmã no colo. O jovem estava um pouco tonto, com dificuldades em respirar e sua visão estava embaçada.
Após 2h de voo, eles chegam na cidade de Ecruteak. Esta cidade era conhecida como principal ponto turístico de Johto. Pois nela estavam a Tin Tower e Burned Tower. A Tin Tower era famosa pois a muito tempo ela já foi a morada de Ho-Oh, que é considerado deus e guardião dos céus. A Burned Tower já foi a morada de Lugia, o deus e guardião dos mares.
Dragonite voa pelos céus da cidade até pairar sobre um hospital.
- Tudo bem, já pode descer. - Ordenou o jovem.
Dragonite pousa no gramado do lado de fora do hospital. Chris pega a pokébola e aponta na direção do pokémon dragão o fazendo entrar no objeto. Com sua irmã nos braços, o jovem corre em direção ao hospital e entra.
O interior do hospital era todo branco. Na entrada, ficava a sala de espera.
Logo que entrou, tinha uma enfermeira passeando pelos corredores do hospital. Ela tinha pele clara, cabelos e olhos castanhos. Usava a farda cor de rosa do hospital.
- Enfermeira! Ela levou uma batida na cabeça e está desmaiada! Ela precisa de um médico!
Um médico que estava de plantão viu o que acontecia e mandou que trouxessem uma maca, onde Chris deitou sua irmã e a enfermeira a levou para que o médico a examinasse. O jovem ia acompanhar sua irmã mas outra enfermeira põe a mão no seu ombro o impedindo de ir, dizendo que ele deve preencher um formulário.
A enfermeira tinha pele clara, loira, tinha olhos castanhos . Estava usando a farda.
O jovem preenche o formulário e entrega à enfermeira. Ele então vai até a sala de espera, onde haviam muitas cadeiras, lá ele se senta e permanece.
Passados alguns minutos, chega um médico. Ele tinha pele clara, era idoso, careca e um pouco a cima do peso.
- Burrows? - Disse o médico.
Chris se levanta e vai em direção ao médico. Ele respondeu quando médico chamou por "Burrows" porque estava usando um nome falso.
- Então, como minha irmã está? - Chris perguntou apreensivo.
- Ela está bem. Só precisou de alguns pontos na cabeça. Quando ela acordar, receberá alta.
- E eu posso vê-la?
- Claro, ela está na sala 3. Mas antes resolva o pagamento com a enfermeira.
- Claro, obrigado. - O jovem disse acenando com a cabeça.
Chris anda até a enfermeira loira novamente
- Tem plano de saúde? - A enfermeira perguntou enquanto mascava um chiclete.
- Não, vai ser em dinheiro.
- Ótimo, dá 300$.
- Aqui está. - Disse o jovem entregando a enfermeira o dinheiro.
Chris vai até o corredor olhando o número das portas pelas quais passava. Ele passa pelas duas primeiras e entra na terceira, onde estava o "3", pendurado na porta. Ele entra e encontra sua irmã dormindo na cama.
O quarto era na cor branca, como todo o hospital. Tinha uma poltrona ao lado da cama, um ar-condicionado e um janela fechada.
O jovem se senta na poltrona.
- Eu realmente não queria vir até aqui, mas eu não sabia o que fazer. Ainda bem que não perceberam nada sobre a doença. Não adiantaria de nada, eles não poderiam ajudar, ninguém pode. - Chris pensou angustiado e com o rosto virado para o chão.
O jovem fica ao lado de sua irmã, olhando para o rosto dela, durante toda a noite. A noite passara num piscar de olhos. Com os primeiros raios de sol batendo sobre o seu rosto, Juliet abre seus olhos aos poucos e se espreguiça.
- A gente tá num hospital? O que era aquele lugar e aquelas pessoas? - Perguntou Juliet.
- Não é nada, foi só um pesadelo.Você teve um pequeno ferimento. A gente pode ir embora assim que você se sentir melhor. - Chris respondeu com um sorriso no rosto, feliz por sua irmã ter acordado.
- Ah, entendo. Eu tô com sede. Você trás um pouco de água pra mim?
- Claro.
Chris sai do quarto com as mãos nos bolsos e vai andando pelo corredor a procura de água. Ele passa pela sala de espera e vê seu irmão, Charles, sentado numa das cadeiras.
- O que você quer agora, Charles? Não tô com saco pra brigar. - Disse o jovem em um tom bem sério
- Não se preocupe. Não precisaremos brigar... Isso, claro, se você colaborar.
- Eu não vou voltar para aquele buraco...
- Não, não quero que volte pro subterrâneo de Mahogany, quero que volte pra casa.
- Que coincidência. Era desse "buraco" mesmo que eu tava falando...
- Deixe de ser atrevido, moleque. E que palhaçada é essa de cuidar da pirralha? A vida dela é dispensável, você sabe muito bem disso.
- A sua é muito mais. Ninguém vai ligar se a sua cabeça sair do pescoço. Ninguém vai chorar a sua morte. Você é substituível. Como um aparelho doméstico que quebra. É útil por enquanto, mas quando quebra, é jogado no lixo e substituído.
- Ele não poderia ser consertado? - Disse Charles num tom irônico, com um sorriso no rosto e com os braços cruzados.
- Aparelhos domésticos, até que podem. Mas eu duvido que saibam colocar cabeças de volta em pescoços.
- Viu só? Esse é você. Um psicopata que não se importa com a vida alheia e nem com os sentimentos dos outros. Foi esse Christopher que herdou o clã de nosso pai! Vou de dizer pela última vez. Vamos voltar.
- Você diz que não me importo com os sentimentos ou com a vida das pessoas. Diz isso só por causa do que eu lhe disse? Está enganado. Você é lixo. Por que eu me importaria com os sentimentos ou com a vida do lixo? Se eu matei tantas pessoas no meio do caminho, é porque a vida de uma pessoa importante pra mim dependia disso. E matarei quantas mais cruzarem meu caminho.
- E por que a vida dela vale tanto pra você?
- Cansei de responder suas perguntas, agora é minha vez. Afinal, como sabia aonde eu estava?
- Eu te conheço bem. Sabia que você viria direto para o hospital por causa da sua irmãzinha. Bem, eu sei que você não virá por bem e, já que não venço você em uma batalha, eu irei embora. Mas fique ciente de que outros viram atrás de você. E viram muito antes do que você imagina.
- Valeu pelo aviso...
Charles anda até a porta do hospital e vai embora. Chris acha um bebedouro na sala de espera e pega um copo d'água para sua irmã. Depois ele volta ao quarto e explica a ela que agora terão de sair. O jovem segura a mão da irmã e vai embora com ela.
Já era fim da tarde, Charles havia voltado a cidade Mahogany. As pessoas que haviam prendido Chris estavam oferecendo sopa as vítimas do ataque dos Zero. Gabriela vai em na direção de Charles com uma cara bem séria.
- Onde você estava até agora, Charles? - Disse Gabriela num tom bastante mau-humorado.
- Só dando um passeio.
- Estamos enfrentando um caos destes e você foi dar um passeio?
- É, eu acho que tudo isso foi demais pra minha cabeça.
- Então eu quero que você ajude os outros.
- Claro, eu vou só tomar um banho antes.
- OK.
Charles vai até a base subterrânea e entra em um quarto. O quarto era completamente fechado e havia apenas uma grande cama com lençóis vermelhos. Na cama, estava Jessica sentada e fazendo as unhas. Charles se curva perante ela.
- A conversa de irmãos foi proveitosa? - Disse Jessica sem desviar o olhar de suas unhas
- Sim. Eu tive tempo de implantar o rastreador na roupa dele, agora não importa se ele fugir. Nós poderemos saber onde ele está aonde quer que esteja.
- Eu quero que você o traga o mais depressa possível, entendeu?
- Sim. Eu já mandei uma tropa para buscá-lo.
- E para quando você mandou?
- Desculpe?
- Para quando você mandou a tropa.
- Para... Para o mais depressa possível...
- Não é o bastante. Mande para ontem!
- Sim...
- "Sim", o quê?
- Sim, vossa alteza...
@ Pepe Akemi Says: Fan Fic inativa por mais de um mês, logo que isso acontece ele é trancado, caso queria reabri-lo só mandar uma Mp a qualquer Fan Fic Moderador. Trancado.
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