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 Pokemon: Beginning of Darkness

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Data de inscrição : 17/07/2008

Frase pessoal : ... O rly ?


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MensagemAssunto: Capitulo 6   Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Icon_minitimeSáb 26 Dez 2009 - 20:44

Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Icon_santa Merry Cristhmas !!! Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Icon_rendeer Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Icon_rendeer Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Icon_rendeer (atrasado)

Desculpem pela demora do capitulo (meu computador voltou a funcionar ontem), mas aqui estou eu !! (não pensaram que iriam se livrar de mim tão facil, não é
Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Icon_twisted )

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Capitulo 6: Quem é ele (ou não), eis a questão !

- Jack !! É ... é você mesmo !! - Disse Forrest, sem conseguir conter a alegria de reconhece-lo.

- Eu também estou feliz em te ver, mas não esquece o Regirock ...

Jim e Pietro observam, sem entender nada.

- Quem é você ? - Perguntou Jim, ao tomar coragem (e ser empurrado por Pietro).

- Acho que agora não é o melhor momento para apresentações ... - Disse, apontando novamente para o colossal e enfurecido lendário. - Azz. Saber. Façam o que vocês sabem fazer melhor.

Os dois pokemons atacam o imponente pokemons, que com muito custo consegue se defender. Com exeção de Forrest e Jack, todos os outros, humanos e pokemons, não acreditavam nos próprios olhos: como aqueles dois pokemons, que não tinham nada de especial, poderiam igualar forças com um pokemon mitológico ?

Mas, dentre todos, quem menos acreditava era Quilava. Não entendia como aquele Lucario conseguia atingir Regirock facilmente, sendo que ele sequer fora capaz de causar um arranhão ? Sua raiva e seus ferimentos (tanto fisicos como em seu ego) o davam forças,e uma imensa vontade de revanche.

- Parem. - Disse Jack, em um momento que espantou a todos. Weavile o olhou com oma expressão estilo " o que deu em você ?", mas decidiu não questionar.

- O que você tá fazendo ? Vai deixar o Regirock acabar com a gente ? - Gritou Jim, indignado com a atitude repentina daquele estranho treinador.

- Pergunte para seu pokemon.

Jim olhou para Quilava e percebeu o que acontecia. O poder extra de Blaze, somada ao orgulho ferido fazia com que quilava fervilhasse de raiva, urgindo por um segundo round. Antes mesmo que jim esboçasse qualquer reação, Quilava partiu para cima do Regi, atacando-o com um poderosíssimo Flamewheel.

Regirock, apesar de não ter demonstrado sinais de cansaço, não foi capaz de conter o golpe, e ambos somem em meio a uma nuvem de poeira. Após alguns segundos, o resultado é visivel e espanta a todos: Quilava, no limite de suas forças, mas de pé. E Regirock, também em pé, mas sem condições de continuar a luta: seu braço e ombro direitos, além de um pedaço de seu tronco, foram reduzidos a um monte de areia. Mas, antes que pudessem comemorar, o golen de pedra começa a emanar uma estranha luz avermelhada.

- Mas que porcaria ... - Exclamou Forrest, que já havia ouvido falar em algo semelhante.

Quase que instantaneamente, diversas pedras ganha a mesma luz rubra e começam a levitar, se diracionado ao Regirock. E então, começam a se unir a este, recuperando seu corpo danificado.

Totalmente recuperado, incluindo seu braço, Regirock se volta na direção de Quilava, observando-o como um predador olha para a presa antes do golpe final. De repente, tudo parece ficar mais lento, a única coissa que Pietro e Forrest conseguem ver é Jim se movimentando para o pequeno espaço entre Regirock e Quilava, parando entre eles e esperando o impacto do golpe. Cada instante parece uma eternidade, o ar fica pesado e não dá para pensar direito. "Deve ser assim quando estamos prestes a morrer", pensou Jim, enquanto o gigantesco pokemon se aproximava mais e mais. "É agora, acabou.", pensa, ao perceber que o lendários está a centimetros. Jim fecha os olhos, e espera o golpe.

Um segundo ...

Dois segundos ...

Três segundos ...

Jim abre os olhos, e vê que está vivo, mas que o Regi não está mais na sua frente. Ele se vira, e o vê varios metros adiante de Quilava, que também não entende. O golen volta para o fundo da sala, para onde tudo aquilo tinha começado.

Regirock volta para onde estava o pilar, vira-se para os visitantes e cruza os braços.

- Vocês provaram ... sua ... coragem. - Escutaram todos, por meio de um tipo de telepatia. - Provaram ... que tem força ... para seguir seu ... destino ... Vocês conquistaram a montanha ... e ... a minha ... confiança.

E então, varias pedras orbitam ao redor do lendário, se unindo à ele, e formando mais uma vez o sarcófago de pedra do qual viera. Mas, antes das pedras o cobrirem totalmente, ainda puderam ouvir:

- Você ... e seus pokemon ... estão melhorando ... Jack ...

O treinador então tira seu chapéu e faz uma reverencia, agradecendo o elogio.


A volta para Pewter foi tranquila e silenciosa, ninguém se atrevia a falar nada. Pouco depois de sair do salão, eles encontraram os dois rockets, desmaiados, porém sem marcas de golpes.

Já era mais de 10:30 quando chegaram à frente do centro pokemon, ainda em silencio. Era como se, após o que aconteceu na caverna, eles entendessem o que queriam dizer, sem gestos ou palavras, só com o olhar. Jim, Pietro, Ivysaur e Quilava estavam exaustos, e cairam no sono facilmente, tentando esquecer tudo aquilo.


Na manhã seguinte, Pietro e Jim quase não se lembravam do que aconteceu.

- Se não fosse por esses arranhões e machucados, eu poderia jurar que foi um sonho.


- Minha cabeça está doendo, me sinto como se tivesse ficado varios dias sem dormir. - Disse Pietro, um pouco desnorteado.

Tomaram café, tentando não pensar no que aconteceu. E depois seguiram para o ginásio, para saber como estava Forrest e, com um pouco de sorte, batalhar pela insignea Mineral.

- É bom ver que estão bem.- Disse Forrest, ao avista-los - Eu quase não consegui me levantar da cama, estou me sentindo quebrado.- Forrest tenta dar um sorriso, mas acaba cambaleando um pouco.

- A gente não está melhor que você. Parece que fui atropelado por um caminhão.

- Mas mesmo assim viemos batalhar pela insignea.

- E como pretende fazer isso ? Você e seus pokemons estão exaustos, e eu não estou muito melhor que isso. E, além do mais, vocês me salvaram (ou quase isso ...), vocês merecem essa insignea !
- Exclamou, enquanto estendia duas insigneas para os garotos.

Os dois, talvez pelo cansaço ou pela emoção, não conseguiam esboçar reação alguma. Ficaram um tempo em silencio, até que Jim, sem se conter, gritou:

- Está bem, eu aceito. Mas fique preparado, por que algum dia eu volto e vou batalhar pela insignea. Isso é uma promesa !!


- Tudo bem, vou estar aqui te esperando quando voltar.


- YES !! Já temos nossa primeira insignea ! Isso não é demais Pietro ? Pietro ?
- Jim olha ao seu redor, e vê Pietro dobrando a esquina, correndo. - PIETRO !!! Me espera ! Até depois Forrest. PIETRO VOCÊ TÁ SURDO !!

Após correr cerca de 100 metros pelas ruas de Pewter, esbarrando nas pessoas e quase sendo atropelado por dois carros, Jim chega à uma pequena praça. Proximo à fonte central, estava Pietro, encarando ele, o estranho treinador que os salvou no Monte Lua.

- Quem é você ? - Interrogou Pietro, num tom ameaçador.

- O seu amigo chegou. - Respondeu Jack, quase que ignorando o que Pietro dizia.

- Quem é você ? - Perguntou novamente, enquanto Jim se aproximava.

- Por que isso te interessaria ? Sou só um treinador pokemon ?
- Respondeu, olhando fixamente para Jim e, principalmente, para aquele pequeno instrumento musical que estava pendurado em sua mochila,

- Quem é você ?
- Pietro perguntou uma terceira vez, visivelmente irritado.

- Antes de responder sua pergunta, quero saber uma coisa.
- Virou-se para Jim, olhando para a Acqua Harmonia. - Onde conseguiu isso, garoto ?

- Um presente de família - Respondeu, guardando o objeto no bolso.

- Da sua mãe, estou certo ?

- Como ... Como você sabe ?


- Jim ... você não faz ideia do que a Acqua Harmonia pode fazer, não é ?


Jim ficou um pouco confuso. Como aquele desconhecido sabia sobre a Acqua Harmonia ? Como sabia que havia sido um presente da sua mãe ? Como sabia seu nome ?

- Se essa relíquia for verdadeira, e você for quem acredito que seja, me procure onde isso começou, depois que o Sol morrer.
- Então se virou para Pietro - E então você terá suas respostas.

Dizendo isso, Jack contorna o imenso chafariz. Jim e Pietro o seguem, ao dar a volta, percebem que ele sumiu. Então se sentaram, revendo esse estranho encontro.

- Ótimo, ele sumiu. - Lamentava Pietro. - Quem será que é ele ? Como ele consegue sumir desse jeito ? Como é que ... Jim, você tá me escutando ?

- Tô te ouvindo ... - Respondeu Jim, que olhava aquele amuleto, e afundava em seus pensamentos.

- Ele disse que era pra procurar ele "depois que o Sol morrer". Acho que isso quer dizer que é para encontrar ele depois que o Sol se por. Enquanto isso, vamos treinar um pouco. Segundo o Poketch, tem um Battle Tent aqui por perto. O que você acha ?

- Tá bem então. Vamos treinar e depois decidimos o que fazer.


...

Há alguns quilometros dali ...


Dois rockets estavam correndo em meio a um pequeno trecho de mata. Aparentemente perseguiam alguém.

- Tem certeza que é ele e que veio por aqui ?

- Tenho. A descrição que aquele senhor fez é igual à foto que foi enviada. Foi esse cara que capturou Rach e Meny. Temos que acabar com ele, senão, quando eles fugirem de novo, ele vai atrapalhar tudo de novo.

- E você teve notícias do Leung ?

- Segundo o posto de comando, ele se separou dos outros e continuou a missão. Ele está com uma equipe nova, deve estar em Hoenn atrás do ...

De repente ele para, assutando o outro.

- Não freia assim de repente !

- Quieto, tem alguem ai.

Ambos se escondem atrás de uma moita, e indentificam quem esta lá.

- É ele. Vamos acabar com ele agora !

- Espera. Ele tá conversando com alguém. Vamos esperar.


Jack diante a um grande precipício, uma gigantesca ferida na terra. Eram mais de 200 metros de queda livre até a correnteza de um rio, que separava o oeste de Pewter do Monte Silver, um território destinado somente aos grandes mestres pokemon.

Os rockets não conseguiam visualizar muito bem o outro que estava lá, mas puderam ver que não eram mutio mais velho que Jack. Vestia um sobretudo semelhante aos deste, vermelho, com alguns ornamentos metálicos na manga esquerda. Seu cabelo era roxo, mas proximo à raiz mudava para um tom amarelado.

- Por que você está fazendo isso A. ? Você sabe que não vai chegar a lugar nenhum.

- Eu também não quero fazer isso J.! Eu sei que se continuar, vou condenar todo o mundo.- Disse o desconhecido, com uma voz insensivel.


- Mas então ? - Exclamou Jack, visivelmente abalado com aquela decisão.

- Por que eu não aquento mais. Não estou fazendo isso por egoismo, eu já disse isso há 12 anos.


- Eu sei disso A. !! Eu já senti o que você está passando ! Sei que isso é pior que a própria morte ! Mas deve ter outro jeito. Você não precisa virar um servo dos Primários para sair desse tormento. Deve haver outro jeito ...

- Como o que ? Pedir para Arceus ? - O desconhecido dá uma risada forçada - Esse deus fajuto não está nem ai para o que acontece na Terra. Se Dialga, Palkia e Giratina se matarem, para ele tanto faz. A única coisa que chamaria a atenção dele seria se os Primários se libertassem, e apenas porque ele está no topo da lista negra deles.

- Mas deve haver outro jeito.

- Eu também não quero continuar isso. Não quero causar mais problemas.

- Então porque ?

- Por que eu já fui longe demais para voltar agora. - Jack percebe que uma lágrima cai de seu olho.

Num instante, uma espécie de raio roxo cai entre eles, causando um clarão que impede os rockets de veram o que se passa. Quando a luz finalmente se dispersa, eles percebem que somente Jack está no penhasco, e que não há qualquer marca de que um raio caiu ali.

- Onde ele foi ?

- Não sei, mas agora sobrou só o nosso alvo. Vamos acabar com ele, AGORA !!

Os rockets saem do bosque, seguidos por um Machamp e um Electrode, o que chama a atenção de Jack.

- Mas vocês rockets são uma praga mesmo ! Não conseguem me deixar em paz !

- Cala a boca. Agora você tem duas opções: 1.:Você não tenta resistir, te matamos e roubamos seus pokemons. E 2.: Você tenta resitir, nós matamos seus pokemons e você. Qual você vai querer ?

- Vou ficar com a opção 3.

- E qual seria a três ? - Perguntou o rocket, acreditando que ele não tinha escapatória.

- A 3. é simples: - disse, tocando uma mistura de piano e flauta, rosa e roxo, com adornos semelhantes a nuvens e asas. - eu dou três passos para trás, e então ... - Antes de completar a frase, ele se inclina para trás, caindo no penhasco.

Os rockets ficam pasmos com o "suicidio", se aproximando devagar do canyon. "Ele ... ele se jogou !" pensou um deles.

Pórem, mal chegaram a olhar o precipício, um gigantesco ser preto e amarelo saiu de dentro do penhasco, subindo em direção ao céu a uma velocidade assombrosa. Os rockets não foram decapitados por mílimetros. Os chapéus de ambos foram arremessados longe, revelando dois adolescentes , que não tinham mais que 19 anos. eles olham para cima e veem, sobre a cabeça daquela enorme serpente, Jack, que sorri maliciosamente.

- Hasta la vista, otários !! - gritou o treinador, segundos antes da gigantesca serpente alada quebrar a barreira do som e sumir no horizonte, deixando um rasgo no céu.

Os rocktes sequer conseguiam ficar em pé, aterrorizados com a que aconteceu.

- O que era aquilo ?

- Eu não sei .

- Acho que vou precisar de uma calça nova ...

...


Última edição por Jpeg em Sáb 9 Jan 2010 - 8:57, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Pokemon: Beginning of Darkness   Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Icon_minitimeSex 1 Jan 2010 - 18:48

Já que você pediu, vou comentar. Está muito bom, li todos os Capítulos e bem, não entendi sobre a "Harmonia Acqua", gostei muito do nome, belo, chamativo e suave deve ser uma Flauta, parecida ou próxima do instrumento de Jack, parece que, assim como em outras Fic's, na sua também há os conhecidos "amuletos que despertam Lendários", diferente das outras na sua não são amuletos como colares, pingentes, anéis ou órbitas e sim uma coisa bem original, instrumentos musicais, gostei dos últimos Capítulos, foram muito bem planejados e que pena que vai demorar para postar os outros, Parabéns!!!
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MensagemAssunto: Re: Pokemon: Beginning of Darkness   Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Icon_minitimeSex 1 Jan 2010 - 20:58

Olha cara, de fato, como falaram na primeira página, achei sua fanfic um tanto diferente! E isso simplesmente quer dizer que, você tem muita criatividade, e eu diria que essa fanfic terá um belo futuro!

Achei interressante a luta do Regirock, muito mesmo; espero que haja outros capitulos assim.

Até mais xD
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Frase pessoal : ... O rly ?


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MensagemAssunto: Capitulo 7   Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Icon_minitimeSáb 9 Jan 2010 - 9:36

Capitulo 7: History Channel

Jim e Pietro estavam novamente descendo por aqueles tuneis, dessa vez tomando cuidado para relembrar o caminho, e não dar de cara com outro Clefairy. Após alguns minutos, chegaram à aquele salão. E lá, próximo ao pilar, estava Jack.

- Pensei que vocês não vinham.

Pietro olhou fixamente para o pilar, e disse:

- Tem certeza de que não é peri...

Antes que pudesse terminar, Jack olhou para a estátua e sorriu.

- Tente se lembrar do que ele disse ontem.

Num rápido flashback, Pietro reviu as palavras de Regirock. "Vocês provaram ... sua ... coragem.Provaram ... que tem força ... para seguir seu ... destino ... Vocês conquistaram a montanha ... e ... a minha ... confiança."

- Nós temos o direito a ficar nesse lugar tento quanto ele.- Disse jack. - E não fique se assustando com os fantasmas do passado. Isso te impede de ter um futuro.

- Você disse que eu teria minhas respostas. Vou te perguntar mais uma vez: Quem é você ?


- Se eu te responder, você não vai acreditar. Vai falar que sou louco, que estou delirando. Como meus próprios pais pensaram.

- Tem como você só responder minha pergunta ?

Aquela cena era, ao mesmo tempo, engraçada e bizarra: Dois garotos de doze anos, interrogando um rapaz com mais de vinte.

- Você não precisava ter vindo aqui responder nossas perguntas. Mas você veio. Por quê ?

- Porque há algo que vocês precisam saber. Especialmente você. - Falou, virando-se para Jim.

- Como assim ?

- Tenho certeza que já percebeu que sei bastante sobre você, sua mãe e sobre a Acqua harmonia. Eu vim falar sobre o que sua mãe não lhe disse, com receio de que você quisesse imita-la.

- Do que você está falando ?

- Do passado da sua mãe. Quando você perguntava como foi a infância dela, ela ficava um tempo pensando no que ia dizer, então dava uma desculpa ou dizia que vivia feliz com seus avós, numa fazendinha. Não é ?

Jim não conseguia falar nada. Sabia que tudo que ele disse era verdade, mas não entendia como.

- Ela diz que odeia comer verdura, e que o cheiro de plantas e natureza dão a ela dor de cabeça. Mesmo assim, mais da metade de seus pokemons são do tipo planta. Ela sempre carrega um trevo de quatro folhas na bolsa, e ela tem uma tatuagem "I love Altomare" no ombro direito.

- Você tá lendo minha mente por acaso ? - Gritou Jim, completamente confuso. Sobre a Acqua Harmonia e as plantas, tudo bem, com uma "googliada" dava para saber, mas só Jim e seu pai sabiam sobre aquela tatuagem. Como aquele cara, que acabara de conhecer, sabia tudo aquilo ?

- Não, eu não estou "lendo a sua mente". E quero deixar bem claro, Jim Wille, que conheço sua mãe apenas pela TV. Quem eu conheci foi Maryanne Wille, gladiadora, órfã, espiã, namorada de Leonardo Manerk, ... e minha melhor amiga.

A palavra "amiga" soou um pouco triste e distante, como algo que nunca pudesse voltar.

- Se você é amigo da minha mãe, o que quis dizer com "espiã" e "órfã" ? E porque eu nunca ouvi falar sobre você ?

- Você nunca soube sobre mim por que aquela louca não queria que você me conhecesse, mesmo sendo inevitável. - a cada instante, Jim ficava mais impaciente. Sabia que os amigos intimos de sua mãe a chamavam de "A Louca". Aquele extranho dava cada vez mais provas de que realmente era um amigo de sua mãe. - E se eu contasse sobre o que quis dizer, vocês não acreditariam.

- Não vamos acreditar em quê ? Que ela era órfã e espiã, ou em vocês dois serem Guardiões da Aura ?


Jack ficou um pouco surpreso com a rapidez com que o garoto descobrira, e teve certeza de que estava diante de um descendente dele ...

- Como você percebeu ?

- "Gladiadores" era um dos nomes pelo qual Guardiões da Aura ficaram conhecidos durante a Guerra dos Reis.


- Um nome muito idiota para uma guerra, já que os reis ficavam em seus tronos, ficando cada vez mais ricos e gordos. Quem realmente se combatia eram fanáticos e patriotas. Mas você parece conhecer algo sobre a hitória dos Guardiões. Sabe o que?

- Os Guardiões da Aura eram uma sociedade de guerreiros, que foi criada para proteger um segredo tido como "um poder além de qualquer outro, capaz de fazer as bases do universo tremerem". Os primeiros Guardiões tinham o dominio sobre a aura, uma energia poderosa que todos possuimos, mas muitos não sabem que existe, e pouquíssimos conseguem utilizar.

- Eram ótimos guerreiros. pena que o poder corrompe ...

"Em 1368, apenas 200 anos após terem sido criados, os Guardiões começaram a se envolver em guerras, lutar por dinheiro e titulos de nobreza. Pronto, os Guardiões se transformaram, de cavaleiros honrados viraram mercenários, trabalhando para quem pagasse mais alto, trocando de lado em plena batalha. Muitos se tornavam Guardiões apenas pelas poderosas técnicas de combate que aprendiam, isso sem falar na Aura. Os Guardiões se tornaram poderosíssimos em apenas um século, chegando a desafiar o poder dos reis. Os nobres começaram a conspirar contra os Guardiões, e pouco tempo depois, fizeram um ataque surpresa aos Guardiões, que não esperavam uma traição."
"O ataque foi uma carnificina. Um desastre ... para os nobres. Os guardiões conseguiram aniquilar todos os invasores e, ao descobrir que os reis os traíram, partiram para o ataque. Durante os 5 anos que se seguiram, mais de 150 milhões de pessoas foram mortas. O primeiro ataque dos Guardiões foi em Orre, na época a região mais desenvolvida do mundo, com campos férteis e florestas exuberantes e cidades com uma tecnologia cem anos mais avançada que a do restante do mundo. Pois bem, os Guardiões assasinaram todos que encontraram, derrubaram muralhas, queimaram bosques, semearam os campos com sal e envenenaram os rios . Enfim, fizeram Orre virar o deserto cheio de penhascos e badlands que conhecemos. Eles sempre estavam em vantagem, mesmo que fosse 1 contra 100.000. Essa situação perdurou durante 138 anos, com NENHUMA derrota dos Guardiões. Mas, em 1521, numa mina de ouro de Houenn, foi encontrado a chave para a derrota dos Guardiões, o Praxium."


- Praxium ?

- Um raro metal cristalino, cuja fórmula foi esquecida em algum canto obscuro da mémoria coletiva, junto com o fogo-grego.

"Tratava-se de uma substancia incomum, mais dura que diamente, maleável como ouro, e com a capacidade exótica de absorver, neutralizar e inutilizar a aura. Isso ajudou os PokeSoldiers, maneira como eles se auto-denominavam, a acabar com os Guardiões, que perderam sua arma principal. Mesmo sendo superiores em experiencia, terem soldados mais habilidosos e contarem com força e agilidade sobre-humanas, eles possuiam um réves: eram infinitamente inferiores em número. Existiam menos de mil Guardiões, que estavam expalhados por todo o mundo, enquanto a população de pessoas aptas a lutarem ultrapassava a marca de 1 bilhão. Em menos de 4 anos, os Guardiões foram massacrados, e totalmente varridos da História - Então se virou para Pietro - Mas não da Terra."
"Segundo o que os próprios Guardiões dizem, apenas 7 sobreviveram. Seis deles eram nobres e conseguiram comprar o perdão com algumas toneladas de ouro e prata. Mas o ultimo, era um guerreiro honrado. Um duque do norte de Sinnoh, do Reino de Rotha. Ao contrário dos outros, ele assumiu seu posto de Paladino da Aura, um dos cargos mais altos dentro dos Guardiões. Talvez por sua coragem, talvez por ser um general respeitado, ou ainda por ser sobrinho e único herdeiro do rei de Jhoto, um dos homens mais respeitados e importantes da época; Seja lá o motivo, ninguém ousou enfrenta-lo. Mas, durante a guerra, apenas defendeu seu povo e sua rainha,não lutou em mais nenhuma batalha. Por isso ,não era considerado um inimigo, nem pelos Guardiões, nem pelos Soldiers. seu nome era Aer Agnerstron, um dos maiores, senão o maior, herói que Kanto já viu."


- Se ele foi tão importante assim, por que eu nunca ouvi falar nele ?

- Eu tenho certeza de que você nem ao menos estava prestando ateção nessa conversa, mas tudo bem ! Você pode não conhecer esse nome, mas conhece suas façanhas. "Aquele que destruiu uma fortaleza inteira apanas com uma espada e um arco e flecha"," O general que fez um grupo de 53 soldados derrotar um exército de 5.000 homens na Batalha de MirrorPlace", "O homen mais corajosos de Sinnoh que salvou o Reino de Rotha do confronto entre dois exércitos". E então ? Lembrou, ou eu vou precisar desenhar pra você entender ?

- Espera um pouquinho. Você quer dizer que esse tal de Aer eu-sei-lá-o-que na verdade é o ...

- Exatamente. Aer Agnerstron foi o lendário Sir Aaron !

...

- Não pode ser. O que um duque teria a ver com Sir Aaron ?

- Nada. Exceto o fato deles morarem na mesma cidade, terem os mesmo cargos, a mesma familia ... A propósito, como exatamente se escrevia Aaron naquela época ?

Jim deu para Pietro um caderno e um lápis. Pietro escreveu da mesma forma como estava escrito nos livros que lera, e se surpreendeu por nunca ter notado antes: Aaron, na Idade Média, se escrevia A.Aron.

- Muito estranho o fato de se escrever com dois "A"s maiusculos. E ainda há um ponto entre eles. E o mais engraçado: você sabia disso, e não queria lembrar.

- Hã ?! - Jim se interessou na conversa, depois de quase dormir.

- Ninguém começa a pesquisar sobre os Guardiões do nada. As vezes, quando somos pequenos, os avós contam histórias sobre eles e sobre um grande tesouro, mas os pais sempre chegam e acabam com tudo, dizendo que é só um conto de fadas. Alguns querem saber mais, mas aprendem "história" nas escolas e acabam esquecendo da lenda.

- Onde exatamente quer chegar ?

- Só quando alguém tem provas concretas continua buscando.Por que tem nas mãos a prova de que existe. O que é o seu caso, não ?

- ... - Pietro primeiramente arregalou os olhos, mas em seguida baixou a cabeça, como se se aquela pergunta fosse mais que uma intromissão em sua vida ...

"Estava chovendo. Seus pais haviam deixado ele passar o final de semana na casa de seus avós, para aproveitar o Sol e nadar um pouco na piscina que havia lá. Mas começou a chover, e teve que entrar em casa. "Você só tem cinco anos, mocinho. Não é uma boa ideia pegar pneumonia com essa idade.Não é bom nem aos 45". O jeito foi ficar lá dentro, fuçando nas tranqueiras que haviam no sótão, que não eram poucas, pois seus avós viajavam muito, e não jogavam nada fora. Enquanto revirava baus cheios de poeira, algo brilhante chamou sua atenção. um livro. a capa era de couro, com algumas listras brilhantes que formavam uma teia de ouro. No cento havia um simbolo semelhante a uma letra, mas quando Pietro se aproxima mais, um olho se abre. Pietro cai para trás, e demora um pouco para tentar ver o livro de novo. Mas, num impulso de coragem, vai para perto do livro, que não esboça nenhuma "reação". Pietro abre o livro lentamente, com um pouco de medo. O livro está cheio de pó, muitas paginas estão mofadas, e isso apenas dificulta a leitura de letras imcompreensiveis, parecidas com a que está a capa. Mas também há varias figuras, muitas parecidas com seus video games, que sua mãe diz serem "inadequados para sua idade": montes de corpos espalhados, multilados, esmagados e muitos outros "ados", e apenas um homem de pé, com a roupa suga de sangue; exércitos matando mulheres e crianças e pokemons devorando gente. Nada muito diferente para um garoto que praticamente nasceu fazendo coisas como fuzilar zumbis ou explodir tudo que ver pela frente. Mais algumas paginas adiante, ele vê algo estranho. Uma espécie de lista, com vários riscos que ligavam nomes e fotos. Folheando, encontrou um nome que quase não conseguiu pronunciar: Al-Murad KarTenoclatan. Na foto, era um rapaz moreno com os olhos pintados e uma barba amarela e azul; parecia um daqueles personagens de filmes de mumias. Mais páginas depois, encontrou um rosto que não lhe era estranho, achou que já o tinha visto em algum livro chato de história que foi obrigado a ler pela professora. Embaixo da foto, outro nome; Sir Aer Agnerstron. Decidiu procurar no livro da escola algo sobre ele. Várias paginas depois, porém, percebeu que não havia nada, estava em branco. Voltou algumas e viu rostos que não dava para esquecer: haviam dois garotos, ambos fazendo caretas, e ao ler os nomes se assustou: Jim Wille e Pietro Noldwer." Eu tô num livro ? E o Jim também ? Esquisito ..."

- Alô ! Planeta Terra para Pietro !? Já terminou de viajar na maionese ?

- Hum ! O que ? O que você quer Jim ?


- Ah, que bom, você acordou ! Achei que ia ter que chamar uma ambulância ! E então ? Como foi o flashback ?


- Um livro. De couro, com um Unown na capa. Tinha uma ... cronologia dos Guardiões, e uma ...

- Árvore
genealógia - Jack e Pietro falaram em uma sincronia perfeita, como se tivessem combinado.

- Como Você ...

- O Livro das Eras ! Eu não acredito que esse pedaço de fibra de alface ainda existe. Com quem ele está ?

- Comigo. Desde que eu tenho 9 anos eu tento traduzi-lo. deixei no Centro Pokemon.

- Não precisa saber traduzir, apenas ler. Vamos para lá, e ai vou ter a prova que preciso para convencer vocês.

- Ainda bem que vamos sair, eu estava começando a criar teia de aranha.

Tão logo sairam do Monte Lua, o celular de Jim começou a tocar.

- Ah não !

- Quem é ?

Jim não tem tempo de responder, pressionado um botão e atendendo a ligação.

- Oi ... mãe.
...


Última edição por Jpeg em Dom 14 Mar 2010 - 23:03, editado 1 vez(es)
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MensagemAssunto: Re: Pokemon: Beginning of Darkness   Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Icon_minitimeQua 13 Jan 2010 - 14:47

A Fic está ótima, o mistério e os poderes estão começando a adentrar na Fic, estou adorando, meu personagem está melhor, muito melhor do que eu poderia imaginar, espero muito + Cap.
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MensagemAssunto: Capítulo 8   Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Icon_minitimeQua 27 Jan 2010 - 12:02

Sorry pela demora, é que perdi um pouco de tempo atualizando as informações sobre os personagens ( se quiser ver, estão no main post).

Bon appetit

==============================================================

Capitulo 8: Amigos

Jim ativa o modo viva-voz, para escutar o que sua mãe iria dizer. Devido a minerais magnéticos, as proximidades do Monte Lua tinham o pior sinal telefonico de Kanto.

- Oi mãe. Tudo bem ?

- Não me venha com "Oi mãe" !!- Era possível perceber que a voz, apesar enfurecida, era um tanto serena e doce. - Estou a mais de meia hora tentando ligar para você e só dá caixa-postal !!

- Onde eu estava o sinal era muito ruim ...

- E posso saber onde o senhor estava, heim ?

- Eu estava no ... no ... - Jim respira fundo e, sem encontrar outra resposta, diz a verdade - Eu estava no Monte Lua.

Alguns segundos de silêncio.

- VOCÊ É UM IRRESPONSÁVEL MESMO !!! VOCÊ ESTÁ AI FAZENDO O QUE ?! PEDINDO PRA SER ASSALTADO !! COMO FOI QUE EU DEIXEI SEU PAI ME CONVENCER A DEIXAR VOCÊ VIAJAR SOZINHO COM 11 ANOS ?! EU DEVIA TE TRANCAR NO SEU QUARTO E SÓ DEIXAR VOCÊ SAIR QUANDO VOCÊ TIVESSE MAIS DE 18 !! SERÁ POSSÍVEL QUE ...

De longe, Pietro e Jack observavam a "conversa". Ambos pareciam ter pena de Jim.

- Ela sempre foi desse jeito, ou ...

- Não, ela sempre foi histérica e exagerada desde criança.

Enquanto isso, Jim escutava os gritos de sua mãe como um Meowth assustado.

- Mãe, calma ! Eu não estava sozinho. Estava com o Pietro e com ...

- MAS VOCÊ NÃO TEM JEITO MESMO GAROTO !! O PIETRO É SÓ UM ANO MAIS VELHO QUE VOCÊ ! É O MESMO QUE ESTAR SOZINHO !!

- Ei, como assim !?

- Por favor Pietro, não bota mais lenha na fogueira. - Sussurou Jim, que estava farto de problemas com sua mãe. - Mãe, me escuta. Nós estavamos com um amigo da senhora.

- E como você sabe que ele é meu amigo ?

- Err... bem, é uma longa história ... Eu acho melhor você mesma falar com ele.

Ao ouvir essa ultima frase, Jack arregalou os olhos de espanto.

- Ah não. Você não vai jogar seus problemas pra mim.

- A idéia de vir pra cá foi sua, então você se entende com ela. - Disse Jim, estendendo o celular para ele.

Mesmo a contragosto, Jack aceitou as consequencias. Porém, mal tocou no aparelho e já podia escutar diversos xinhgamentos vindos do mesmo.

- Olha aqui seu Zé-ninguém ! Se você acha que vai fazer alguma coisa com o meu filho, está MUITO enganado, ouviu. Ele está rastreado por satélite. Se eu quiser, posso apertar um botão e toda a polícia de Pweter vai até ai, entendeu ?! Agora eu quero que você saia de perto do meu filho, tá me escutando !

- Daria pra te escutar mesmo se eu estivesse em Celadon, sua louca. - Jack disse as palavras com uma estranha calma, como se não tivesse ouvido as ameaças.

Marya, ao ouvir as duas ultimas palavras, reagiu como se tivesse uma arma apontada para sua cabeça. Ela começou a tremer sem parar, e a voz, antes corajosa e ameaçadora, saia rouca, entre soluços compulsivos.

- O-o que você está f-fazendo ai ?

- Relaxa. Parece até que você tem medo de mim. - Jack desliga o viva-voz e se afasta de Jim e Pietro, que estavam discutindo como iriam para Cerulean - Ah, e falando nisso, foi uma ótima ideia dar a Harmonia Acqua para o seu filho. Quem iria pensar que ela estaria com ele ?

- Fica longe do meu filho.

- Nossa. Do jeito como você tá falando, parece que o simples fato dele ficar perto de mim vai fazer ele quebrar o braço.

- Eu não vou deixar ele arruinar a vida dele como eu arruinei a minha, entrando naquela equipe idiota.

Após essas palavras, o sorriso descontraido e sarcástico do rosto de Jack sumiu por completo.

- Olha aqui, se você não gostou de passar metade da sua vida perto de mim, tudo bem, eu posso aceitar isso. Mas nunca mais, nunca mais fale assim sobre os nossos amigos. Porque eles foram os únicos que se importavam com você, e estão mortos PORQUE VOCÊ, E O MALDITO DO R., TINHAM COISAS MAIS IMPORTANTES PARA FAZER DO NOS AJUDAR !!!!

Nesse instante, Mary sente uma tontura, tendo que se apoiar na parede mais próxima para se manter em pé.

- O-o que você disse ?

- Exatamente o que você ouviu, Princesa de Lilycove. Kay está morto ! Satisfeita ?! Agora você sabe que não foi a única a ter a vida arruinada.

Aquela noticia foi demais para Mary. A muito custo conseguiu sentar-se num sofá próximo. totalmente desconcertada, não conseguia pronunciar uma única palavra. Um silencio angustiante se instalou entre eles e durou alguns minutos, até que Jack se arrependeu do que dissera.

- Me desculpe por ter gritado. Não quero que você se sinta culpada.

- Por que ? Por que não me disse nada ?

- Não queria te envolver. Você tinha sua vida, suas responsabilidades. Não podia jogar tudo para o alto só pra ajudar dois idiotas como nós.

- ...

- Você não tem culpa de nada. Não vou conseguir dormir à noite se você estiver com remorsos por causa de algo que não fez.

- Esse é o problema. Eu .. eu não pude fazer nada. - Marya começou a chorar, chorar como nunca chorou antes. Uma tristeza profunda, que tentou afogar em seu passado, mas que agora voltava a tona. - Não consegui ajudar quando Alex sofreu o acidente, não fiz nada quando você ficou em coma ... e agora isso. Foi por isso que eu sai, Jack. Porque não aguentei mais ser "a inutil". Cansei de apenas assistir os outros sofrerem e não poder fazer coisa alguma, não conseguir nem ao menos consolar.

- Quero te dizer uma coisa. Uma coisa que não tivemos tempo de dizer antes.

Maryanne tentou controlar as lagrimas, escutando o que Jack dizia.

- A gente temos orgulho de você, Mary.

- ?!

- Você teve uma coragem que nós não tivemos: você foi atrás do seu sonho, mesmo tendo que abandonar tudo que tinha conseguido. Mesmo tendo de abandonar lembranças, familia e amigos. Você consegui fazer algo que eu, Kay ou Alex não não tivemos coragem, e por isso nós temos orgulho de você.


Com essas palavras, os olhos de Marya se encheram de lagrimas novamente. Só que agora não eram lágrimas de tristeza, de alegria.

- Isso é verdade, ou você só está tentando me bajular pra eu deixar você transformar meu filho em um vagabundo como você ?
- Disse, tentando um sorriso.

- Talvez, mas eu não vou fazer isso com o seu filho. Só vou ensinar Kung-fu pra ele, e ajuda-lo a treinar os pokemons. Pra eles poderem se virar casos deem de cara algum problema (como rockets ou regirocks).

- Tá bem, seu palhaço. Mas tenta não mandar meu filho pro hospital.

- Não posso prometer nada. Comigo, segurança vem em 2º lugar.


- Certo. Agora, eu não quero ouvir sua voz tão cedo, entendeu.

- Ok, madame. A propósito, eu estava assistindo você semana passada. Você tá uma gata, heim !

- Vai ver se eu tô na esquina. - Mary desliga o telefone na cara do jack.

- Poxa, eu tava só elogiando.

Então ele se dirige para Jim e Pietro.

- Bem já conversei com a sua mãe. Ela concordou em eu treinar vocês.

- Concordou ?!

- Exatamente. Por isso eu acho melhor você irem dormir, porque amanhã vocês vão exercitar esses seus bracinhos de Surskit ! - E Jack sai em direçãol a Pweter logo em seguida.

- Não acredito nisso.

- Nem eu. Caramba, meu braço não é tão fino assim, né ?

- Quer mesmo que eu responda ?

- Não prescisa.

E ambos caminham em direção à cidade.

...
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MensagemAssunto: Re: Pokemon: Beginning of Darkness   Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Icon_minitimeQua 27 Jan 2010 - 12:31

Gostei do Capítulo e gostei dessa parte:
Citação :
- Ok, madame. A propósito, eu estava assistindo você semana passada. Você tá uma gata, heim !

- Vai ver se eu tô na esquina.
Rilitros, foi ilário, pararabéns.
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MensagemAssunto: Capitulo 9   Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Icon_minitimeSex 12 Fev 2010 - 7:54

Capitulo 9: Let's Go

Na manhã seguinte...

- Ei, acordem seus dorminhocos !! - Jack bate na porta do quarto de Jim e de Pietro.

Ouvem-se alguns sons de pancadas, além de alguns xingamento.

Por fim, Pietro abre a porta.

- O que aconteceu ?

- O Jim caiu da cama e eu bati a cabeça no teto !

- É, isso que acontece quando você dorme na parte de cima do beliche.

- Tá, sei ... Mas o que você quer ?

- Vim acordar vocês pra irmos treinar.

Pietro olha para o seu relógio e se enfurece.

- SÃO QUATRO E CINQUENTA DA MANHÃ !!!!

- É, assim quando chegarmos no Monte Lua, o Sol vai estar nascendo.

- Você é doido !

- Pensei que já tinha percebido isso antes.

Enquanto isso, Jim, que já se levantara, se espreguiça um pouco e volta para a cama.

- Por que você não nos deixa em paz ?

- Vocês que aceitaram isso.

- Depois você vem acordar a gente. Agora, nós vamos dormir, entendeu ?

- Tudo bem, não vou mais vir aqui pra acordar vocês. - Disse, fechando a porta, mas então sussurou - Mas vão se arrepender.

Jack desce as escadas do centro pokemon deserto. Naquele momento a enfermeira Joy começava a verificar como estavam os pokemons, enquanto Chansey preparava o café-da-manhã.

Jack volta para o quarto dos garotos com uma pequena caixa. Entra no quarto sem fazer barulho (abrindo a porta com um cartão de crédito), desconecta os fios de um pequeno aparelho na parede. Em seguida, tira da caixa um incenso e um isqueiro. Ele acende o incenso, deixa ele no chão, guarda tudo e sai. Já do lado de fora do quarto, ele começa a contar.

- 3 ... 2 ... 1 ... Agora !

De dentro do quarto, pode-se ouvir um som de água caindo, além dos berros de Jim e Pietro.

- Adoro meu trabalho ! - Diz, rindo, enquanto desce as escadas.

Alguns minutos depois, Jim e Pietro descem as escadas, totalmente encharcados. Ao chegar no andar de baixo, encontram Jack assistindo um noticiario sobre ataques da Equipe Rocket em Vermilion.

- Finalmente resolveram levantar !

- Eu vou apertar esse seu pescoço até seus olhos pularem pra fora da cara !! - Berrou Jim, totalmente descontrolado, avançando em cima de Jack como um Mightyena raivoso.

- Jim, se acalma. Primeiro vamos ver o que ele tem a dizer. Depois o estrangulamos.


Com um pouco de esforço, Pietro consegue acalmar Jim.

- Por que você fez aquilo ?

- 1º: Porque você concordaram que eu iria ajudar você e, acreditem, vão me agradecer por ter feito isso. 2º: Porque é muito engraçado ouvir vocês dois gritarem feito garotinhas. E é melhor vocês tirarem essas roupas, porque se você pegar pneumonia, a culpa vai ser minha. Afinal eu sou o "adulto responsável" por aqui, não é ? - Disse, se levantando - Mas, pra vocês não ficarem ai resmungando, fiquem com isso - ele tira duas pequenas esferas do bolso do casaco, e joga para os garotos.

Jim e Pietro reviram aqueles objetos até perceberem do que se tratavam.

- I-isso é um ... uma .. ehrm ...

- Tá, não fiquem com essas caras de idiotas. Façam o que quiserem com elas, não tô nem ai se vão capturar um Articuno ou um Caterpie, só parem de reclamar.

- Se quiser pode até quebrar uma garrafa na minha cabeça, que eu não reclamo.

- Então vamos sair. Se preparem, peguem suas coisas, e vamonos !

...

Vários minutos depois, Jim e Pietro estavam fora de Pweter. Eram 5:30 da manhã e o Sol começava a aparecer, criando no céu um contraste deslumbrante entre o azul e o vermelho.

- Tá, aqui estamos nós. De novo.

- Sério, já tô cansado de vir pra cá todo dia.

Após alguns minutos já estavam no Monte Lua. E lá estava Jack, sentado, jogando um jogo qualquer de PSP.

- Então ?! Prontos para aprenderem a ser treinadores de verdade ?

- Na verdade, ainda não ...

- É assim que se fala ! Agora, vejamos o que vocês sabem. - Falando isso, Jack joga duas PokeBalls, de onde saem Lucario e Weavile. - Vai ser uma batalha 2 Vs. 2. Alguma pergunta ?

Jim e Pietro jogam as PokeBalls de Quilava e Ivysaur.

- Nenhuma.

- Ok. Podem começar.

- Agora, FlameWheel !

- Razor Leaf.

"Nossa, quanta criatividade ...", pensou Jack já se arrependendo de ter começado aquela luta. "Bem, o jeito agora é acabar com isso de uma vez."

Para desviar do FlameWheel, Lucario precisou apenas dar um passo para o lado. E Weavile desviava facilmente das folhas que Ivysaur arremesava.

- Acabe logo com isso, Saber.

Um sorriso maligno aflorou no rosto de Saber, de forma que causava um certo medo em todos ali.

Antes mesmo que Jim e Pietro pudessem fazer qualquer coisa, Ivysaur e Quilava já estavam no inconsientes no chão. Os garotos correram para ajudar seus pokemons.

- Não se preucupem. Basta deixar eles descansando e daqui uns cinco ou seis minutos eles acordam. Enquanto isso, acho que já sei o que fazer para ajuda vocês. Sigam-me !

- Mas e eles ...

- Não se preucupem, Azz e Saber vão cuidar deles. Agora andem, amebas !

Eles deixam os pokemons descansando e começam a caminhar em direçaõ ao norte.

Depois de cerca de seis minutos ...

- Ai! Minha cabeça tá zumbindo ... - Disse o Quilava, enquanto tenta se levantar.

- E você queria tá bem ?

- É claro que não Cazz, mas eu tô pior do que da vez que lutamos com o aquele cabeça de pedra.

De repente, Lucario aparece de trás de uma árvore, aparentemente preucupado com os dois.

- Vocês dois estão bem ?

- Estamos. Eu acho.

- Qual o nome de vocês ?

- Eu sou Tir. E esse com cara de repolho é o Cazz.

- Nossa, você gosta de me envergonhar ...

- Me chamo Azz. - Ele puxa uma mochila detrás da árvore e tira algumas latas - Toma isso vai ajudar.

Cazz observa o rótulo da lata sem entender.

- Refrigerante ?

- Geralmente ajuda. Faz a cabeça parar de latejar. Bem, eu acho que devo desculpas pelo que aconteceu.

- Tudo bem. Não dá pra ganhar todas.

- Não, eu tenho que pedir desculpas. É que, eu sei lá, Saber sempre age assim, não entendo por que ela é tão exagerada. Bastava um chute, mas ...

Nesse momento Tir engasga, quase cospe o refrigerante e começa a tossir.

- Espera um pouco. - Ele tosse um pouco, mas ainda tenta falar - Você tá dizendo que eu acabei de levar uma surra ... de uma GAROTA !

- Eu acho que sim ... Algum problema ?

O Quilava abaixa a cabeça e se desespera.

- Ótimo. Agora minha reputação vai ir pro fundo do poço.

- E desde quando você tem reputação ?

- Eu AINDA não tenho. Mas quando eu tiver, ela vai ir pro fundo do poço.

Sentada em cima de uma árvore, à alguns metros de distancia, Saber olha a cena com desprezo.

- Patético. Mais "nOObs" pra equipe ...

...

Após cerca de uma hora, Jim, Pietro e Jack estavam em frente ao lado norte do Monte Lua. Proximo a eles brotava da pedra um pequeno curso d'agua que, ao cair do platô, formava um véu brilhante na montanha.

- Uma obra de arte feita pela natureza. - Disse Jack, enquanto olhavam a paisagem.

- Verdade. É um dos lugares onde a natureza mostra sua face mais bela.

- Muito bonito mesmo.

- Ok, vamos parar de blábláblá e ir ao que interessa. Bom, o teste é simples: basta vocês chegarem lá em cima - Disse, apontando para o topo da montanha.

Jim e Pietro olharam parao Monte Lua mais uma vez. Já não estavam mais diante de uma obra de arte feita pela natureza, mas sim de um paredão vertical com mais de quarenta metros de altura.

- Você tá de brincadeira, não é ?

- É sério. Se fizerem isso, vão aprender as três coisas mais importantes que podem aprender comigo.

Os dois continuam a olhar para o Monte Lua, completamente desnorteados.

- Aqui tem material de escalada. - Jack joga uma mochila nos pés de Jim. - Existem pinos de segurança a cada cinco metros. É bom começarem a subir logo, porque quando for sete e meia, a pedra vai estar quente como carvão em brasa. Boa sorte.

Antes de ir embora, ele ainda se vira e diz, sorrindo.

- E eu ainda desafio vocês: eu vou começar a subir só daqui a quatorze minutos, e eu garanto que vou chegar antes de vocês.

Eles ficam mais algum tempo em silencio, apenas olhando, até que chegam a uma conclusão.

- Esse cara é maluco.

- E a gente tem alguma outra coisa pra fazer ?

- Não.

- Então, vamos nessa.

Quinze minutos depois ...

- Quanto ainda falta ? - Perguntou Pietro, ofegante.

- Falta pouco, uns .. cinco metros.

- Tomara que isso valha a pena.

Finalmente, os dois chegam ao topo. Exaustos, ficam caidos no chão durante algum tempo.

- Nossa, por que demoraram tanto ?


- AAHHH !!! C-como você chegou aqui ?

- Pelo teleférico.

Jim e Pietro se levantam e ficam sem fala: no topo do Monte Lua havia um hotel, com turistas saindo e entrando sem parar. Para chegar até lá havia, além do classico teleférico, uma estrada de asfalto para carros.

- Vocês parecem cansados. Tem um restaurante no hotel. Querem comer alguma coisa ? Eu pago.

...

- O que os senhores vão querer ? - perguntou a garçonete.

- Um pedaço de pizza de calabresa e um refrigerante.

- Um sanduiche de peito de peru e um suco de Pinap.

- Eu quero três hamburgueres com bastante ketchup e sem salada, duas porções de frango frito, um milkshake de baunilha extra-grande, e duas pizzas de mussarela e dois pretzels pra viagem.

- Sabia que essas coisas entopem as artérias ? - perguntou Pietro, depois que a garçonete saiu.

- Pra que essa preucupação ? Eu tô bem.

- É que alguma espécie pode ir à extinção por sua causa.

- Escuta, eu sei que vocês vão achar engraçado, mas eu tenho pena da plantas, ok ?

A essa altura, Jim e Pietro se olham com um certo espanto.

- Tá bem, a gente entendeu ... você é esquisito. Explique.

- É que, sério, eu acho meio injusto. Veja bem, a planta nasce, faz fotossintese, deixam o ar mais puro e colocam oxigenio nele, são a base da cadeia alimentar, etc. E em troca exigem apenas um pouco de ar, água e luz do Sol. E ai, num belo dia, algum fazendeiro a arranca do chão, e elas morrem sem nem ao menos terem a chance de se defenderem. Eu acho isso um pouco triste.


- Isso ... foi profundo.

- Por isso eu só me alimento de alguma coisa que eu sei que viveu, comeu, acasalou, foi ao banheiro, e só então foi esquartejada, congelada, entupida de conservantes, até chegar no meu prato.

- Ok, essa foi a coisa mais nojenta que eu já ouvi.

- Você tá falando isso porque seus pais nunca falaram com você sobre sexo. Isso sim você vai achar nojento ...


- Por favor, dá pra mudar de assunto ? A gente tá em um restaurante !

...

- Ai, acho que vou vomitar a qualquer momento.

- Eu avisei ...

- Só não entendi o que nós a gente ia aprender escalando o Monte Lua ?

- Bem, você vão aprender três coisas baseando-se nisso. 1º: SEMPRE prestem atenção no que falarem pra você. Por exemplo, em nenhum momento eu disse que vocês precisavam escalar.

- O QUE ?

- Eu disse que era para vocês chegarem lá em cima, não disse COMO vocês iriam chegar lá em cima.

- Você tá querendo dizer que que a gente ...

- Escalaram o Monte Lua à toa !

- Eu tô de novo com vontade de esganar ele.

- Tá, o que mais ?

- 2º: Quando tiverem que fazer algo, não fiquem olhando apenas para seu objetivo. Lembrem-se que há um caminho entre vocês e ele. Se vocês não prestarem atenção em onde estão andando, vão tropeçar, cair e acabar com um traumatismo craniano. Ou vão subir alguma montanha sem motivo nenhum ...

- Hahaha, muito engraçado. Dá parar com as piadas ?

- Desculpa. Enfim, como eu sabia que isso ia acontecer, eu podia ter facilitado e escalado junto com vocês. Mas não ia ter graça nenhuma ... De qualquer forma, isso nos leva a terceira lição. Claro, ela não se aplica a todas as situações, mas a uma ligeira maioria: se estiver em desvantagem, TRAPACEIE !

- Agora eu tenho certeza. Você não é só um maluco, também é um idiota !

- Obrigado. É uma honra.

- Ele achou mesmo que era um elogio ? - Pietro sussurou para Jim.

- Não sei, mas nada mais me surpreende nesse cara ...


- Agora são apenas um quilometro até Cerulean. Como são oito e meia, vai dar tempo de vocês se prepararem e irem no ginásio.

- Legal ! Insignia da Cascata, aí vamos nós !!

- Não sei por que, mas eu tô com a sensação de que esquecemos alguma coisa ...

De repente, todos os três param de andar e arregalam os olhos.

- Oh não !

Muito longe dali ...

- Que horas são, Azz ?

O Lucario olha para o Sol e calcula a hora.

- São oito e meia. Que estranho, deveriam ter vindo buscar a gente à mais de uma hora ...

Deitada na mesma árvore de antes, Saber resmunga.

- Jack, seu idiota ...

...
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MensagemAssunto: Capitulo 10   Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Icon_minitimeQua 3 Mar 2010 - 21:53

Capitulo 10: CODENAME|CHOICE

Eu Voltei ! Descupa pela demora de novo, por mais absurdo que possa parecer, metade dos meu professores deram trabalhos no primeiro dia Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Icon_study . Estou entupido de lições de casa e pesquisas sobre Pangéia Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Confused .

Mas deixa pra lá. Ao episódio !

==============================================================


"Eu não sabia onde estava. Olhei ao meu redor, e percebi que estava numa espécie de túnel. Primeiro, pensei que estava em uma mina abandonada, mas reparei que havia pinturas, desenhos em relevo e diversos textos nas paredes. Detalhes dignos de templos... ou de tumbas.

- Eu devo estar sonhando. Daqui a pouco eu vou acordar e nem vou me lembrar disso.

Senti uma forte ardência na minha orelha esquerda. Pensei que devia ser por que eu caí da cama ontem de manhã, mas quando minha mão chegou ao machucado, percebi que tinha algo errado. Olhei para minha mão, temendo o que iria encontrar: sangue, ainda quente, pingando por entre meus dedos.

Dou-me conta que aquilo não é um sonho. Aquilo era real. E tive uma vontade imensa de sair de lá e esquecer tudo isso.

Eu estava em um túnel, havia apenas dois caminhos a seguir, e nenhum parecia ir para a saída. Não lembro qual escolhi, mas já estava andando, caminhando sem rumo por uma caverna. Ao longo do trajeto, percebi que estava vestindo um tipo estranho de armadura: leve, de aspecto pedregoso. Era vermelha com estriamentos negros, a ombreira direita era estilizada, com a forma da cabeça do mitológico pokemon da qual foi inspirada. Reparei que carregava uma espécie de lança, feita de cristal, e isso me deu uma leve sensação de segurança.

Resolvi deixar esses detalhes de lado, e me concentrar somente no caminho. E após algum tempo cheguei ao pior lugar possível. Aquilo não era uma mina ou ruínas de alguma civilização antiga, mas sim um vulcão! Estava em uma imensa gruta, à minha frente havia uma plataforma de metal. O lado direito estava mergulhado na lava, que corroia lentamente o metal. Parcialmente derretida, dava a impressão que aquele vulcão entrara em erupção recentemente, o que me apavorava ainda mais.

E o mais impressionante estava diante de mim: um portão de pedra, colossal, no qual estavam encravadas diversas letras unown. Estava um pouco aberto, não o suficiente para alguém entrar (ou sair...), mas era o bastante para perceber que lá a escuridão era total.

De dentro daquela estrutura saia uma estranha névoa negra, que começo infestava o lugar de tal modo que quase me esganou até a morte. Eu olho fixamente para aquele portão, como se algo estivesse me chamando, implorando por ajuda. Eu podia até senti-lo respirar. Com certeza havia alguma coisa ali, viva, tentando desesperadamente sair dali.

Mas, um instante depois, fico paralisado. Aqueles olhos... eu podia ver claramente o ódio e a sede de vingança transbordando daquelas pupilas macabras. Olhos que impregnavam pavor onde quer que olhem rogando praga e desespero em tudo e todos. Era como se eu estivesse olhando para a minha própria morte. Foi o momento mais medonho, mais aterrorizante de toda a minha vida.

Logo em seguida tudo começa a rodar, minha visão ficar turva, e minha mente escurece. Quando recobro a consciência, sinto que estou deitado, aquelas estranhas lembranças voltam à minha cabeça e eu tento me levantar o mais depressa que eu posso, e a ultima coisa da qual me lembro é de uma dor aguda na minha testa... "



- Ai! Minha... Cabeça... - Pietro se levanta da cama e percebe duas coisas: que está com a cabeça enfaixada, e que está numa cama de hospital. - O que... o que aconteceu?

Quase ao mesmo tempo, Jim corre em direção à cama de Pietro e o abraça.

- Cara, você ta vivo!!

- Jim! Me solta! Eu não to... conseguindo... respirar!

- Foi mal. Nossa, a gente achou que você tava em coma.

- A gente?

Jim aponta para Jack que estava sentado em uma cadeira próxima da porta.

- Jack. O Pietro acordou. Jack? ACORDA!!

- Hum, o que? Onde? - Jack sacode a cabeça, e pisca várias vezes até se acostumar com a luz daquelas lâmpadas fluorescentes. - Pietro, Você acordou. Esse idiota ai pensou que você estava em coma...

- Você também pensou isso!

- Não, eu pensei que ele tinha fraturado o crânio e teve morte cerebral. São duas coisas totalmente diferentes...

- Dá pra vocês falarem o que aconteceu comigo?

- Você bateu a cabeça no teto DE NOVO. E dessa vez foi com bastante força.

- É. O pessoal do quarto de cima disse que o chão até tremeu...

- Eu tenho que parar de dormir na parte de cima do beliche. O teto dos Centros Pokemon é muito baixo.


- Bom, agora já sabemos que você está bem, então vamos.

- Hei! Pra onde vocês vão?

- Vamos treinar. Depois daquela derrota humilhante em Cerulean, o Jim decidiu que vai treinar todos os dias pra ultrapassar você.

- Exatamente!! É bom você parar de se gabar, porque você não vai ter mais insígnias do que eu por muito tempo!

- Você que foi um idiota, usando seu Quilava pra lutar contra a Misty...

- Tanto faz. Vamos logo. - Jim, um pouco incomodado, sai do quarto e é seguido por Jack.

- Oh, vocês não vão me deixar aqui! - Pietro se levanta com dificuldade, mas consegue andar até a porta sem problemas - Se vocês estão pensando que eu vou ficar aqui, estão muito...

Quando estava na frente da porta, esta se abre violentamente, acertando com força o rosto de Pietro, que desmaia.

- Quarto número 35, paciente: Pietro Noldw...

A enfermeira Joy percebe que a cama está vazia, olha para os lados, mas não vê o corpo inerte atrás da porta.

- Ah, assim não dá! Se a minha irmã continuar prestando mais atenção naquelas revistas de moda do que no trabalho, eu vou acabar levando supositórios pra um paciente que precisa de um rim!


A Joy sai do quarto, enquanto Pietro continua caído no chão.

- Por que eu? - Sussurra Pietro, quase chorando - Por que sempre eu?

...

Na floresta do lado de fora da cidade, uma pequena explosão acontece. Saber e Tir aparecem quando a poeira baixa.

saber estava sem nenhum arranhão. Infelizmente Tir não estava nas mesmas condições.

- É só isso que sabem fazer?

- A gente só está começando...

Ambos os pokemon continuam em posição de combate, sem demonstrar dor ou cansaço.

Tir incendeia seus pelos e começa a girar em direção a Saber. Esta, por sua vez, segura o golpe com apenas uma das mãos.

- Vejamos, Ice Shard ou Crush Claw? Não consigo me decidir...

Quase ao mesmo tempo, Saber cospe centenas de cacos de gelo, que desfazem o FlameWheel de Tir e o acertam sem piedade. E então Saber energiza suas garras e parte para cima do Quilava.

- Agora!

Alguns instantes antes de ser acertado, Tir inspira uma enorme quantidade de ar e então cospe no chão uma grande bola de fogo, que ao explodir em contato com o chão.

Jack sorri. "Eles estão aprendendo rápido... Não faz nem duas semanas que estamos viajando e eles já conseguiram dominar o Burning Ball...".

Saber atravessa a nuvem de fumaça e se depara com Tir caindo em sua direção, com uma das patas em brasa. As garras da Weavile são envolvidas por chamas negras, e ela se prepara para o impacto. Os dois golpes colidem, e outra explosão acontece.

Ambos são lançados para fora da nuvem de poeira, com alguns ferimentos leves.

- Wow! Ele quase conseguiu igualar forças com Saber! Não se vê isso todo dia.

- YES!! Conseguimos!!

- Não se anima eu disse QUASE.

Jim nem ao menos ouve o comentário e continua a comemorar, agora acompanhado por Tir. Jack olha para Saber e acena positivamente com a cabeça. Saber coça o queixo, possivelmente pensando no que iria fazer, e um sorriso doentio surge em seu rosto. Sua mão esquerda começa a adquirir um brilho acinzentado, e seu sorriso se torna uma risada maníaca.

- Você é sádica.

Saber aceita aquelas palavras como um elogio. E com um rápido movimento do braço, uma enorme lâmina de energia é atirada na direção a Jim e Tir.

O golpe passa a centímetros dos dois, e se espatifa contra as árvores atrás deles, levantando uma nuvem de poeira imensa, que poderia ser vista desde Vermilion.

- Eu acho que você exagerou...

A pokemon fica olhando para Jim e seu Quilava, visivelmente satisfeita com o que causou. Os dois estavam caídos no chão, perplexos com o poder de destruição que presenciaram. O ataque de Saber varreu tudo que havia em um trecho de quase trinta metros. Fatiou árvores e pulverizou pedras, mas, incrivelmente, os pokemon que havia ali saíram ilesos.

- Sinceramente, eu acho melhor a gente cair fora. Quando a polícia e os bombeiros chegarem, eu não vou querer dar explicações. Vamos?

- Tá. Já estou indo...

Jack caminha de volta para a cidade, enquanto Jim continua olhando para a enorme clareira recém-aberta, impressionado com a força dos pokemon de Jack. Ele continua parado durante um tempo, até que uma oran acerta sua cara.

- Vem logo, seu molenga!

- EU JÁ DISSE QUE ESTOU INDO!! Idiota.

...

Dois dias depois, Jim, Pietro e Jack estavam andando pelas ruas de Vermilion, enquanto conversavam.

- Ah, que alívio. Eu não aguentava mais ficar naquele quarto, jogando TCG o dia todo.

- Você tem sorte que te deram alta. Lembra quando eu quebrei a minha perna? Tive que ficar o resto das férias naquele hospital. Foi a pior época da minha vida.


- É bom ter você de volta. O Jim não parava de falar sobre que ia virar um treinador melhor que você e blábláblá. Ele é muito irritante.

- Hei! O "irritante" tá aqui, esqueceu?

De repente, Jack empurra os dois, derrubando-os.

- Abaixem!!

Logo ao caírem, eles ouvem um som de tiros, e em seguida a vitrine ao lado deles estoura.

Jack se levanta, a tempo de ver um homem vestido de branco guardar um revólver no bolso, e virar a esquina.

- Porcaria! - Assim que se levanta Jack atravessa a rua e começa a perseguir o sujeito.

Ele corre atrás do estranho, que se mistura à multidão, tentando despista-lo. Jack o segue até outra esquina, onde ele simplesmente desaparece.

- Mas como é que... - Jack para de falar e olha para o alto, e avista um vulto em cima de um prédio de três andares, do outro lado de uma rua de tráfego intenso.

Ele tenta falar algo, mas resolve ficar quieto. Usando o parapeito das janelas como apoio, ele sobe até o segundo andar do prédio ao lado, e pula em cima de um ônibus parado no farol. De lá ele pula para o outro lado da rua e se agarra à escada de incêndio do outro edifício.

Ao chegar à cobertura, ele vê outro vulto, dessa vez pulando do prédio. Jack corre até o outro lado e vê o cara de branco em cima de um trem que acabava de partir da estação, acenando para ele.

- Por que essas coisas malucas acontecem comigo? - E, sem muitas alternativas, Jack pula.

Por causa da diferença de velocidade e direção, Jack escorrega e só não cai nos trilhos por pura sorte. Sem ter muitos pontos de apoio, com muito custo ele consegue voltar para cima do vagão.

- Essa foi por pouc... - Jack percebe que há algo errado, e logo se depara com um enorme corte em seu braço esquerdo. - Tava bom demais pra ser verdade...

Ele caminha sobre os vagões, tomando cuidado para conseguir se manter em pé. De repente, outro trem passa ao lado, em sentido contrario. Jack o ignora, até que vê aquele mesmo sujeito sobre a outra locomotiva. Jack instintivamente pula para o outro trem, e dessa vez consegue se manter em pé.

Jack o persegue até o final do trem. Vendo se encurralado, o estranho olha para os lados. Os trilhos ficavam sobre um viaduto, que chegavam a vinte metros de altura naquele ponto. Não havia para onde ir, e muito menos onde correr. Percebendo isso, ele olha para o horizonte, como se esperasse algo.

- Acabou. Você não tem pra onde ir.

- Só acaba quando eu falar que acabou. - E com essas palavras, ele pula do trem em movimento.

- Ah não! De novo não! - Jack também pula e se agarra à jaqueta do outro, desequilibrando ambos, que caem num prédio próximo.

Eles ficam caídos durante algum tempo. Jack conseguiu abrir ainda mais o corte em seu braço, que agora era profundo o suficiente para chegar às fibras musculares. O desconhecido, porém, não teve muito mais sorte: caiu sobre o próprio braço, lesionando-o. Mesmo assim ambos se levantam e sacam suas armas, encarando-se como em um filme de faroeste.

- Desista.


- Você é quem deveria desistir. Caso não tenha percebido, isto aqui é uma shotgun. Se eu atirar com isso, é bem provável que você fique com um braço a menos!


Eles continuam se encarando, sem demonstrar medo.

- Só tem dois motivos pra alguém atirar em mim: ou porque não sabe quem eu sou, ou porque SABE quem eu sou.

- Consegue desviar de tiros; tem uma cicatriz enorme no rosto; e é muito metido à besta. Exatamente como Saturn disse.

- ... ?

O estranho então joga para Jack um tipo de palmtop.

- São plantas das bases Rocket em Kanto.

- E porque você está me dando isso?


- Já ouviu aquela frase "o inimigo do meu inimigo é meu amigo”? - Disse sorrindo, enquanto mostra uma espécie de distintivo em sua jaqueta: um enorme G, dourado, com ornamentos em forma de raio.

Jack olha para o microcomputador em sua mão, e olha novamente para o agente.

- E por que você mesmo não faz isso?

- Eu até que faria, mas tenho lugares para ir, agências para sabotar... Enfim, acho que você poderia fazer isso bem mais rápido.

O galactic anda em direção à lateral do prédio.

- A propósito, qual é o seu nome?

- Pode me chamar de... Choice. Mas, antes de ir, quero lhe avisar de uma coisa: "Os amigos vêm e vão. Os inimigos acumulam”.

Choice pula do prédio. Jack olha de cima do edifício, mas não vê sinal algum dele. Ele fica, à primeira vista, intrigado. Mas logo uma feição de raiva aparece no lugar.

- PLAGIADOR!! ESSE TRUQUE É MEU!!! - Jack berra, como para que todos ali o ouvissem - Fala sério, é só a gente se distrair por um momento e todo mundo começa a pular de prédios e sumir...

...
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MensagemAssunto: Capitulo 11   Pokemon: Beginning of Darkness - Página 2 Icon_minitimeTer 23 Mar 2010 - 11:06

Capitulo 11: Próxima parada: encrenca !

- Erhm, Com licença. Alô ? EU TÔ FALANDO COM VOCÊ !

O moço no gichê olha para o rapaz à sua frente e torna a olhar para o computador.

- O que você quer ?

- Quando sai o próximo navio para Cinnabar ?

- Amanhã, às 3:45 da tarde.

- E quanto tá a passagem ?

Se tirar os olhos da tela, o moço aponta para cima. Jack então vê uma tabela com os preços.

Cinnabar

1ª Classe................PK$150,00
2ª Classe................PK$100,00

Economica................PK$60,00

Pacotes de Turismo.......A partir de PK$95,00


- Mas isso é um absurdo !

- Você vai comprar alguma coisa ou não ?

Ele olha para os preços. Torna o olhar para o atendente. Olha de novo para os preços.

- Crianças pagam metade, não é ? - Retruca, inconformado.

- Acima de sete anos, pagam o preço normal.

Dessa vez Jack olha para os navios, pensando se vale a pena o custo. Jack suspira, checa quanto dinheiro tem, e por fim pergunta.

- Aceita ticket-alimentação ?

...

Em um banco na quadra do Centro Pokemon, Pietro estava lendo o Livro das Eras, junto com sua raichu. Enquanto isso Jim e Scizor aprendiam artes marciais, seguindo os movimentos da Blaziken do Jack.

- Ei, Pietro ! Para de ler isso e vai fazer alguma coisa !

- Para de me encher. Eu tô tentando traduzir essa joça.


Jack chega, observa a discussão entre os dois.

- Eu trouxe as passagens !

- Finalmente. Você saiu de manhã, e agora são 3:30.

- Caso vocês não saibam, o ultimo torneio desse ano vai ser em Cinnabar. Tá todo mundo comprando passagens pra lá. A fila dava uma volta no quarteirão !

- Tá tanto faz, dá logo as passagens ... - Jim toma os bilhetes da mão de Jack, e percebe algo errado - Espera um pouco. Aqui só tem duas !

- Exatamente. - Jack toma as passagens de volta e dá uma para Pietro - Eu só tinha dinheiro pra duas. Você vai ter que pedir pra sua mãe.

- Como alguém consegue comprar duas Master Balls, e não tem dinheiro para uma passagen de navio ?

- Eu não comprei as Master ball, eu ganhei na liga. E eu trabalhei duro pra ganhar esse dinheiro.

Jim e Pietro olham para Jack com uma expressão do tipo "Ah, sei ... Conta outra ...".

- Tá bem, eu admito ! Eu ganhei PK$3000,00 na loteria de Celadon. E ... acabei ... gastando ... no cassino, enquanto vocês estavam no ginásio.

- Você é um idiota !

- Que foi ? O dinheiro era meu ! Eu tenho o direito de gastar com o que eu quiser !

- E o que tinha de tão importante lá pra você gastar esse dinheiro todo ?

- O primeiro que conseguisse 100 acertos consecutivos nos caça-níqueis ia ganhar uma viagem para 4 pessoas, em Cinnabar, com tudo pago, e com direito a cadeiras especiais para assistir o Grande Festival.

- E com certeza não foi você que ganhou, né ?

- Erhm ... bem ... eu tava com 59 acertos quando anunciaram que já tinham um vencedor ...

- Você ...

- Tá, já sei, eu sou um idiota. Não precisa ficar repetindo toda hora.

- Eu vou ligar pra minha mãe pra ver se ela ganhou viagem-cortesia ou alguma coisa assim ...


Jim dá um longo suspiro, tira o pokegear do bolso e disca um número.

Enquanto isso Pietro e Jack continuam discutindo.

- Não sei por que você gastou tudo isso. Um pacote de turismo com essas coisas custaria no maximo PK$400,00.

- É ... bem ... eu não sou muito bom com números.

- Dá pra perceber. Sua jaqueta é duas vezes maior que você.

- Ha ha, muito engraçado.

Algum tempo depois Jim volta com as notícias.

- O que ela disse ?

- Ela disse que ia mandar dinheiro, porque ela não recebeu passagens de graça.

- Por que não ?

- Esqueceu ? Cinnabar. Ela tem a mania de participar nos torneios de lá.

- Então ela vai participar ... - Jack pensa um pouco, e logo uma risada escapa de seu rosto - Ela vai ter uma surpresa quando chegar !

Jim e Pietro se entreolham, como se pensasem "O que esse idiota vai fazer agora ?"

...

Algumas horas depois, pouco antes do Sol sumir por completo no horizonte, Pietro e Jack estavam assistindo seus pokemons batalharem, Blaziken e Roserade contra Scizor e Vespiqueen. Enquanto isso, Jim havia saido para comprar sua passagem.

- Jack, e queria fazer uma pergunta. Posso ?

- Você já fez. Brincadeira, pode perguntar.

- Por que algumas penas da Saber são loiras ao invés de rosa ?

- Problemas com tinta pra cabelo. É culpa da mãe do Jim.

- Hã ?

- É assim: você já deve percebido que a mãe dele muda a cor do cabelo quase todo dia, não é ?

- Sim. E daí ?

- Num belo dia de outono ela resolveu pintar o cabelo de loiro. Não sei por que, ela já é loira mesmo. Não sei pra que pintar o cabelo da cor original, mas isso não interessa ... Acontece que Azz e eu estavamos jogando futebol, eu acabei dando um chute muito forte, a bola passou a centímetros dela. Ela se assustou, jogou a tinta pro alto, e caiu na cara da Saber, que estava dormindo em cima de uma árvore.

- Nossa !

- A gente tentou limpar, mas a tinta não saiu das penas, ai a Saber evoluiu e continuou dessa cor .

- Vocês são doidos.

Nesse momento Jim chega de volta no Centro Pokemon quase se arrastando, completamente exausto.

- E então, como foi ?

- Você tava certo ... aquela fila era imensa ... - Jim para um pouco, repira fundo e volta a falar - Mas eu consegui. Comprei o maldito bilhete.

Pietro olha para a tira de papel entre os dedos de Jim, e fala com uma espressão de quem já esperava por um erro.

- ... Essa passagem é para New Bark ...

- O QUE !? - Jim quase tem um ataque quando ouve as palavras de Pietro.

- Foi uma piada !!! Hahahaha !!! - Jack chora de tanto rir - Você é mesmo um bobão, Jim !!! Hahahahaha !!!!

Jim fica sem fala, mechendo sua boca sem produzir nenhum som. Até que seu pokegear começa a tocar.

- A-alô ?

- Jim, é você ? - Do outro lado da linha, uma voz ofegante e amigavel pergunta pelo garoto - É você ?

- Forrest ? - Jim fica surpreso ao indentificar a voz, que pertencia ao lider do ginásio de Pweter. - Como você ... Foi a minha mãe que deu o meu número, não foi ?

- É, fazer o que ... Eu liguei porque encontramos um deposito de fosseis no Monte Lua, e guardei dois pra vocês.

- Isso é ... demais !! Valeu ! Você é o máximo !

Pietro e Jack se assutam com o repentino ataque de felicidade de Jim.

- O que foi ?

- O Forrest achou um monte de fosseis, e vai dar dois pra gente !


- Legal. A gente tá indo pra Cinnabar, o Centro Pokemon de lá tem uma dessas máquinas de reviver fósseis, não é ?


- Então eu posso enviar ?

- Mas é claro que pode !

Os garotos correm para dentro do edifício, deixando Jack do lado de fora. "Que empolgação." pensa Jack, enquanto se dirige para o Centro Pokemon.

Ao entrar ele vê os dois perto de um dos computadores, discutindo como sempre.

- Ele disse que enviou para o seu e-mail.

- Deixe me ver ... Aqui ! Mensagen do Forrest, com um item junto.


Pietro abre a mensagem, alguns cliques na touch screen e dois fosseis aparecem em um compatimento especial do computador.

- Perfeito. Hum ... eu vou ficar com o âmbar. - Diz Pietro pegando um dos fósseis.

- Por que VOCÊ vai ficar com o âmbar ?

- Porque eu sou mais velho.

- E ?

- Os aerodactyls viveram antes dos cranidos.

- E ?

- E você demorou muito pra escolher.

- Mas EU queria o âmbar.

- Dane-se ! Eu peguei ele primeiro.

- Chatolino ! Tá bem, eu fico com o fossil de cranidos mesmo.

- Será que vocês não conseguem parar de brigar nem um momento ?

- Eu acho que não.

- Eu tenho certeza que ... Ei, o que é isso ? - Pietro percebe que há mais uma mensagem na sua caixa de entrada. - É do meu pai.

Jack e Jim se aproximam para saber do que se tratava.

- Então é isso.

- Então é isso o que ?


- Lembra daquele acampamento de férias que você não quis participar ...

- ... Porque ia ser uma chatisse, é eu lembro. E ?

- Teve um concurso de video games. Eu fiquei em segundo lugar e ganhei isto ! - Pietro então retira uma great ball de dentro do transportador e libera um pokemon rosa e azul, que flutuava ao redor deles de forma inexplicavel.

- Que maneiro, um pato de borracha movido à energia nuclear ! Mas, se o segundo lugar era um porygon, então qual era o primeiro ?

- Dãh, uma master ball !

- Quando é que o nosso navio sai mesmo ? - Perguntou Jim, tentando mudar de assunto.

- Amanhã, às 3:45. Falando nisso, é melhor arrumarmos as mochilas porque amanhã, vamos para Cinnabar ! - Falou Jack. dando uma enorme ênfase na ultima frase.

- Sabia que você já está ficando sem graça.

- E você só consegue criticar, não é ? Qual o problema de elogiar de vez em quando, heim ?

E os dois começam a discutir. "E lá vamos nós de novo ...", pensa Jim, olhando para o céu semi-escurecido através da porta de vidro. "Ás vezes eu queria ser uma nuvem. Ficar lá no alto, sem ter que conviver com esses dois babacas ...".

...
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