[Saint Seiya] Caminhos para a verdade

por DarK_GiRaTiNa Qui 3 Dez 2009 - 17:39

Saint Seiya:

Caminhos Para a Verdade

Prólogo: A lágrima

Naquela noite os ventos sopravam com ares de que iriam mudar o mundo.

- Conte Shiryu, estou perdendo minha paciência. – Berrava um ser coberto por uma capa negra e rasgada de aspecto tenebroso, sua voz era rouca como se fosse a própria morte. Ele olhava para um homem que estava com os braços amarrados na parede e sangrava por seus vários ferimentos.

- Nunca, jurei a Atena que iria protege-lo com minha própria vida. – Dizia com dificuldades Shiryu.

- Que assim seja. – Com um único golpe, a figura apavorante cortou ambas as amarras deixando Shiryu no chão, mirando-lhe na cabeça, desferiu mais um golpe.

Uma lagrima pingava, um corpo caía, uma vida se esvaía.

O ser indeterminado saiu em passos largos do local, um calabouço escuro e úmido, um local em que até mesmo o próprio Hades teria calafrios de entrar. Pouco tempo depois passos apressados romperam o silêncio horripilante do calabouço.

Entrou no local uma figura vestida com uma armadura prateada e roupa vermelha, era Seiya de Pégaso. Ao ver o corpo de Shiryu estirado ao chão parecia não acreditar.

Aos poucos foi até o lado do amigo. Caiu de joelhos, segurou firme a cabeça dele contra seu peito e lagrimas começaram a rolar, lagrimas tristes capazes de destruir qualquer alegria por maior que fosse. Lagrimas que doíam como flechas atravessando seu corpo.

- Shiryu, eu juro, sua morte não será em vão, assim como a de Ikki também não será. Nos dias de hoje não é fácil encontrar cavaleiros como vocês, a maioria dos cavaleiros perdeu o ideal e lutam apenas por dinheiro e bens materiais, esquecem a verdadeira origem dos cavaleiros. Adeus meu amigo, descanse em paz. – Ao falar isso Seiya ainda com lágrimas rolando levantou.

Caminhou até a parede onde as amarras cortadas estavam, contraiu sua mão ,e desferiu um golpe na parede um golpe onde toda sua raiva, frustração e tristeza estavam juntos. Ao final, o golpe havia aberto a parede e mostrava o lado de fora, onde a lua cheia brilhava.

Então Seiya ouviu,

Bum!

Mais uma vez

Bum!

Seus olhos iam se apagando...

Bum!

Então acordou assustado e percebeu que estava em sua casa, havia relembrado os fatos, desde a morte de Shiryu ele sonhava todas as noites com aquele momento.
Virou seus joelhos para o lado da cama e pos os pés no chão.
Pos a mão sobre a cabeça, então novas lagrimas da mesma tristeza aguda rolaram por sua face e escorregaram por seus dedos para pingarem no chão de madeira.

- Eu não esqueci minha promessa Shiryu e Ikki, eu não esqueci...

Essa é uma fic bem diferente por nao se tratar de pokémon como a maioria das outras, ela conta uma historia alternativa de Saint Seiya (Cavaleiro Dos Zodiacos) bem foi bem curtinho era só para terem uma idéia do que estou preparando, comentários são bem vindos.
Lembrem-se : ''Naquela noite os ventos sopravam com ares de que iriam mudar o mundo.''

por Swellow_Blastoise Qui 3 Dez 2009 - 19:11

Legal, eu adorava CDZ, mas, em que saga esses acontecimentos se encaixam ?

por DarK_GiRaTiNa Qui 3 Dez 2009 - 19:15

Após a saga de hades (;
Como hades morreu ninguem pode reviver os cavaleiros que morreram e etc.
Aproveitando o embalo:

Saint Seiya:

Caminhos Para a Verdade

Capítulo 1: Pelo que voce luta?

Depois do pesadelo Seiya voltou a dormir.

Acordando de manhã com os raios de sol tocando sua face. O dia estava bonito mais trazia um ar de tristeza, como tem sido todos os dias desde a morte de Shiryu e Ikki.

Com um só movimento Seiya girou e levantou da cama. Com passos largos e pesados foi caminhando até o banheiro. Lavou seu rosto fez sua higiene e voltou para o quarto sentando na cama. Vagas imagens de seu sonho na noite passada ainda ecoavam em sua cabeça.

Novamente levantou dessa vez para fora do quarto, desceu as escadas e caminhou até a cozinha. Era uma cozinha bonita, de cor predominante branca, limpa e bem arrumada.

Foi até a geladeira pegou alguns ingredientes e logo após isso se dirigiu ao fogão, onde preparou seu café.

Sentou-se na mesa de madeira, uma mesa simples porém charmosa, e começou a tomar seu café. Um barulho estranho assustou Seiya, o mesmo ficou alerta levantando lentamente da mesa. Um vulto irreconhecível passou no jardim. Seiya sacou uma faca e se posicionou atrás de uma das pilastras de cozinha. Quando o vulto ia passando Seiya rapidamente o colocou contra a parede com a faca em seu pescoço.

- Quem é você e o que faz aqui? – Perguntou Seiya ameaçando puxar a faca.

Uma risada surgiu da boca do individuo que estava contra parede.

- Sempre apressado não Seiya? – A voz daquela pessoa não era estranho para Seiya, mais será mesmo que poderia ser...

- Hyoga, é você? - Indagou Seiya.

O individuo em um movimento de velocidade surpreendente puxou a faca da mão de Seiya e colocou o mesmo contra a parede. Logo depois tirou a capa cinza que escondia sua face, revelando seus cabelos loiros. Logo após isso largou Seiya e depositou a faca sobre a mesa.

- Como eu disse, sempre apressado , não Seiya? – Disse Hyoga , expressando o que parecia ser um sorriso.

Um sorriso surgiu também de Seiya.

- Faz um tempo em amigo? Não nos vemos desde que... – A voz de Seiya falhou.

- Desde a noite em que Shiryu morreu. – Disse Hyoga em um tom triste.

- O que o traz aqui? – Perguntou Seiya curioso.

- O mundo está mudando Seiya, nem as ruas são mais seguras. Recebi um chamado do Santuário, um chamado dos Guerreiros da Liberdade.
- Guerreiros da Liberdade? – Perguntou novamente Seiya curioso.

- Com estas mudanças ocorrendo com os cavaleiros, a ordem no mundo está se perdendo e tudo está virando um caos. Aqueles que antes protegiam e traziam ordem para o mundo agora estão matando e roubando , tirando proveito de suas habilidades. – Seiya prestava atenção em cada palavra proferida por Hyoga. – Guerreiros da Liberdade são os poucos cavaleiros que ainda lembram de seus ideais, ainda lembra pelo o que lutavam, ainda lembram do sentido do título Cavaleiro de Atena. Eu vim aqui para saber, você vem comigo e se junta aos Guerreiros, ou ficará o resto de seus dias em casa lamentando pela morte de Shiryu e Ikki.

- Não sei... eu prometi a mim mesmo que nunca mais vestiria minha armadura depois daquela noite. – Após Seiya falar o rosto de Hyoga se contraiu.

- Não se esconda atrás de promessas falsas Seiya, se você é um covarde admita! – Gritou Hyoga com uma expressão de raiva em sua face.

- Não sou covarde! Apenas não quero ver mais dor e sofrimento, o mundo já esta ruim demais não agüentaria ver mais mortes de pessoas queridas. – Falava Seiya.

- Esse não é o Seiya que conheço... não é o Seiya que viajou até os Elíseos comigo. – Indagava Hyoga tentando despertar a raiva de Seiya.

- Sou eu mesmo! Só aprendi a não gostar mais de guerras e mortes, mesmo que sejam de inimigos, eles também são seres humanos! – Gritava Seiya visivelmente irritado.

- Então o que dizem é verdade, você virou um covarde. – Disse Hyoga em um tom irônico.

O sangue de Seiya começava a esquentar, ia ficando nervoso, e com raiva. Até que não agüentava mais, com um grito tenebroso ele liberou seu cosmo que agora estava emanando dele um cosmo com força inimaginável.

- Você não tem o direito de me chamar de covarde! Não passou pelo que passei! Mais irei com você por prova de nossa amizade, e pelo meu dever como um Cavaleiro de Atena! – Gritou Seiya emanando um cosmo ainda mais poderoso.

- Sim... Esse é o Seiya que conheço. – Afirmou Hyoga com uma voz de satisfação

Espero que tenham gostado, nao revelei muito para nao perder a graça porém muitas aventuras aguardam nossos cavaleiros.

por **Bakujirou** Qui 3 Dez 2009 - 20:37

Eu me lembro de quando curtia os CdZ... Vou acompanhar a fic, me pareceu interessante. A narrativa tá boa, mas os capítulos e o prólogo são pequenos pra fic...

Espero que possas continuá-la...

Edit: Trancado!

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