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Revenge

4 participantes

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Mensagem por -Ice Qui 18 Abr 2013 - 20:13

Olá, amigos da PM, eu estive um tempinho ausente, mas durante esse tempo o meu cérebro já trabalhava para uma outra fanfic, dessa vez eu decidi sair um pouco do tema pokémon pra tentar algo mais parecido comigo.

Revenge Image001
Até onde você iria por vingança?

► A minha pior lembrança ◄

Eu sangrava, não sabia mais quanto tempo aguentaria, eu estava em meus últimos minutos de vida, e a única coisa que eu podia ver... A única coisa no alcance do meu campo de vista era a única pessoa viva que ainda se preocupava comigo. Ela chorava enquanto tentava parar meu sangramento, mas nós dois sabíamos que seria inútil, eu não ia conseguir terminar minha missão, e a única coisa era se despedir da pessoa que eu amava.
Eu olhei para seus lindos olhos azuis e cheio de lágrimas e dei um sorriso, ela tentou fazer o mesmo mas ainda estava muito preocupada com minha vida.

- Eu... te... - a palavra amo não saiu da minha boca quando eu fechei os olhos para sempre. Antes de morrer, eu pensei no motivo porque tudo isso teria acontecido.


A primeira coisa que me lembrei foi da noite que mudara minha vida, eu mal imaginava no que ia acontecer enquanto olhava pela janela do meu quarto. Me lembro vagamente de como estava chovendo e eu via meu próprio rosto refletido no vidro, um garoto alto e magro de cabelos castanhos que mal imaginava como a pior notícia da minha vida chegaria aos dezessete anos.

Eu sabia que os adolescentes naquela idade sofriam com problemas de acne ou com amores não correspondidos. Sim, eu tinha os dois e se preocupava com ambos, mas a má notícia foi quando a porta da sala abriu-se com uma batida, eu fui correndo até lá e vi minha irmã, ela tinha uma aparência bastante similar a minha. Com cabelos castanhos e fofos, a diferença era que ela tinha apenas seus catorze anos. Ela entrou correndo, sujando o chão de água da suja e me abraçou, ela chorava e soluçava.

- O que foi? - minha voz não pareceu tão preocupada quanto eu realmente estava.
- Ela morreu.

Julie não precisou dizer mais nada. Eu sabia do que ela tinha falado. Ela e minha mãe tinham saído para visitar meu avô já faziam algumas poucas horas...

- O que aconteceu!? - perguntei, assustado
- Venha aqui!

Ela segurou meu braço e me levou para fora, ignorando a chuva, o chão molhado... Ela me levou para uma rua tumultuada. As pessoas estavam em círculos em volta de algo em especial, policiais jogavam um cara sujo de sangue para dentro de uma viatura, Julie deu outro soluço. Nós dois fomos abrindo caminho no meio da multidão.

Quando chegamos no centro do círculo eu a vi. Minha mãe estava deitada no chão, os cabelos castanhos na cara e a barriga... Havia um corte em seu estômago, ela sangrava e já não estava mais viva. Enquanto minha irmã me olhava de longe, eu me ajoelhei perto de minha mãe e fechei seus olhos, assim mesmo com o sangue em volta... ela estava dormindo.

Perto de mim, uma faca estava no chão, uma faca pintada com o sangue de minha mãe na ponta... Hoje em dia eu me pergunto se, quando eu olhei para aquela faca, eu saberia que minha vida mudaria para sempre.


Nove dias já se passaram, eu já estava perto da maior idade então podia cuidar da minha irmã sozinha, nós dois continuamos em casa, mas quase nunca estávamos lá, eu desisti da minha faculdade de arquiteto para trabalhar em um mercado perto de casa no período em que minha irmã estudava, eu me recusava a deixar que ela abandonasse os estudos, afinal algum de nós tinha que ser alguém na vida.

Eu estava empacotando uma caixa de tomates quando vi um jornal velho no chão, a imagem principal era o corpo de um homem caído no chão com a legenda em negrito: Outro assassinato em Noth Winds deixa policiais curiosos

Enquanto eu levava para dentro a caixa de tomates eu pensei no assunto. Nos últimos dias alguém estava causando muitos problemas na cidade, assassinando uma pessoa atrás da outra. Eu me perguntava se os policiais perceberam que todas as vítimas eram pessoas de meia idade, casadas e com filhos.

Como eu sabia disso? Essa é uma outra história para outro dia.

Bom, isso não foi um prólogo, mas sim um capítulo normal, eu o deixei pequeno para manter um clima que vocês descobrirão depois. Como todas as outras, essa minha fanfic terá bastante mistérios.
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Mensagem por Kurosaki Lucas Sex 19 Abr 2013 - 9:34

Isso tem alguma relação com a nova série que passa na Globo? Revenge? Se sim, vai ser bom para você, conforme for acompanhando poderá ter mais ideias, só não tente deixar a história parecida com ela. Nesse primeiro capítulo não tem muita semelhança aparente. Apesar dessa família me lembrar um pouca da família ricaça de Hamptons, só que de classe emergente na sua fanfic. Inclusive o início do capítulo, que no caso, na história de Revenge, no primeiro capítulo se não me engano o noivo de Amanda começa sendo assassinado.
Sua escrita é boa, mas um pouco corrida, em meu comentário pessoal eu achei que você não se preocupou muito em descrever o que o personagem estava sentindo naquela hora, pulando para algo mais a frente e dar rumo à história, pode ser bom, pode ser ruim, mas enfim, poderia por mais emoção. A personagem de Julie está perfeita, emotiva e espontânea, sim, gostei.

Enfim, sobre ortografia, não vi nada de errado.

E sobre o meu comentário pessoal da história, até que eu curti, mas está um pouco clichê para mim atualmente histórias sobre vingança, vou esperar outros atrativos na sua fanfic. Eu já havia planejado uma fanfic parecida, Sweet Revenge, mas no caso seria uma intriga entre família mesmo, sem ninguém de fora, parecido com a trama que vai chegar na Globo agora, Amor à vida. ahurhauas a
Enfim, cara, sei lá, eu gostei, mas não sei muito o que falar. Tente ser exclusivo na trama, mas não perca o foco.

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mas felizmente eu sigo bem, desculpem o sumiço amores*
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Mensagem por Nivans Sáb 20 Abr 2013 - 0:29

Ice, gostei bastante dessa fanfic também. Bem diferente das suas outras, vi que essa tem um clima mais obscuro que, sinceramente, gostei bastante. Tive a impressão da história ter corrido um pouco, assim como o Kuro. Ainda acho que você poderia aprofundar-se mais no lado psicológico do protagonista e creio que, se fizer isso, pode deixar tudo ainda mais interessante. Usar-se da primeira pessoa para tratar de algo como foi a perda da mãe do protagonista e os sentimentos do mesmo pode ser legal ao meu ver. Ah, por falar nele, senti a falta de um nome para o mesmo nesse capítulo...

A coisa que mais atrapalhou nesse comecinho foi a repetição um pouco de desnecessária de ''eu'' ao decorrer do texto, que pode ser facilmente arrumada com uma revisão. Não vejo necessidade de citar nenhum erro por enquanto.

Curti bastante a ideia da fic e quero ver como vai ser o desenrolar dela daqui em diante. Talvez o garoto acabe tentando achar esse assassino incansavelmente? -q Sei que você gosta de surpreender seus leitores, Ice, e espero isso aqui também!

Té mais! \o

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Mensagem por -Ice Sáb 20 Abr 2013 - 12:14

Kuro: Olá. Em primeiro lugar, eu já sabia que alguém compararia a fic com a série da Globo, mas não, não tem nada haver. Eu tive a ideia antes de a série começar a passar, mas não postei porque estava escrevendo minha outra fanfic ainda.
Sobre a escrita eu tentei deixar de um jeito que deixasse tudo com um clima mais sombrio, acho que até agora eu consegui.
Estranho ser clichê o tema vingança '-' Mas enfim, obrigado por comentar e espero que continue lendo.

neXus: Hey. O tema obscuro já tinha até nas minhas fics de pokémon mesmo, era só procurar Wink Quanto ao da história ser corrida, você quis dizer sobre a narração ou sobre o espaço? Dependendo do que for acho que dá pra melhorar. Quanto ao de primeira pessoa, eu escolhi principalmente por se tratar de algo bastante psicológico. Quanto ao nome eu não coloquei de propósito mesmo, Até o capítulo dois vocês só vão saber o seu sobrenome.
O "Eu" eu não sei muito como substituir, mas tentarei revisar mais, se eu conseguir mudar eu mudo.
Até, também espero que você continue lendo.


► O meu chefe não passou no teste ◄


Acabei meu trabalho no mercado. Todas as caixas de frutas estavam arrumadas na dispensa e os produtos nas prateleiras. Eu ia em direção ao caixa, onde meu chefe estava, para avisar que terminara o que tinha que fazer.

- Mas já, Johnson? - indagou ele, surpreso, eu não gostava quando pessoas me chamavam pelo sobrenome, era como se me odiassem - Parece que está com pressa novamente.
- Sim - eu disse, rangendo os dentes

Eu já ia acrescentar que estava indo embora quando ouvimos um grito vindo da rua, nós dois corremos até a porta do estabelecimento ver o que tinha acontecido.
Um homem estava caído, ensanguentado no chão, um outro (com o rosto tapado por uma máscara de hóquei) arrancava sua carteira e tudo o que via nos bolsos.

O homem com a máscara viu eu e meu chefe, olhando perplexos para a cena e saiu correndo, enfiando tudo que furtada nos bolsos da jaqueta.

- Temos que ajuda-lo! - eu gritei e fui em direção ao homem ferido, mas meu chefe virou de costas e voltou para o mercado.
- E porque? Ele vai fazer alguma falta em sua vida? Não esqueça que o seu pagamento mensal é amanhã.

Ele simplesmente saiu de lá, ele deixou eu e o homem ferido sozinhos na rua. Como podiam haver pessoas tão desprezíveis?

- Eu... eu vou te levar para algum lugar - gaguejei - U...Um hospital.

Tarde demais, o homem tinha o pescoço cortado, nem mesmo eu o levaria a tempo para um hospital.


Cheguei em casa, ainda eram dezesseis horas, faltavam duas para Julie chegar da escola.
Me sentei em uma cadeira e passei a mão no rosto, lembrei do dia em que minha mãe fora assassinada. Eu tinha voltado para o local não muito depois, havia uma mulher lá, ela tinha uma expressão preocupada, sabia que eu era filho da mulher que morreu, eu ainda lembro do que ela me disse quando me viu na rua: "Todos viram o que aconteceu com a sua mãe. Ela foi assassinada e todos da rua viram, mas ninguém teve coragem de ajudar."

Eu ainda sinto raiva quando me lembro dessas palavras, como alguém podia ver outra pessoa morrer sem... sem ajudar? A minha missão agora era me livrar desses humanos desalmados, todo dia depois do trabalho eu fazia um teste com uma pessoa qualquer, com esse teste eu tentava descobrir se essa pessoa ajudaria ou não a minha mãe caso visse, se eu soubesse que essa pessoa não ajudaria...

Mas eu tinha que fazer esse teste apenas com pessoas de meia idade, que já tinham filhos. Caso essa pessoa fosse uma desalmada que não ajudaria uma pessoa morrendo, eu a eliminaria e deixaria seus filhos sentirem o que é perder uma mãe.

E o meu pai? Eu ainda me pergunto se ele se lembra de mim, ele e minha mãe se divorciaram quando eu tinha apenas quatro anos de idade, eu e Julie ficamos com ela e ele se mudou para o Japão. Mas não gosto de lembrar disso.

De um jeito ou de outro, hoje eu não precisarei fazer um teste para ver quem eliminar, meu chefe me provou que não ajudaria minha mãe caso ela estivesse morrendo em sua frente, não passou no teste. Hoje minha vingança será com ele.

Peguei uma chave no bolso e destranquei uma gaveta que eu não deixava Julie mexer. Lá estava uma faca de açougue tingida na ponta com o sangue de minha mãe, que a essa altura já se misturara com o de outras certas pessoas. A verdade era que, desde que eu vi essa faca perto de minha mãe, eu senti que era com ela que eu devia me vingar.


Meu chefe, George Bruns, morava no andar de cima do mercado, o que tornava fácil de o achar em caso de vingança, meu relógio de pulso apitou às dezessete horas, o mercado ia fechar.
Como eu conhecia bem o estabelecimento, escondi-me entre as caixas quando vi Bruns fechando a porta, me certifiquei de que a faca de açougue estava no bolso.

Ele subiu as escadas atrás do corredor oito que levavam para sua casa no segundo andar, eu sabia que sua esposa e seus filhos estavam em uma praia em Miami, e demorariam para voltar. De qualquer modo, eu tinha que terminar isso antes que Julie voltasse da escola.

Cinco minutos depois dele, eu subi as escadas com passos leves, a porta da sala estava entreaberta, dava para ouvir a televisão ligada, mas eu tinha que ter certeza que ele não estava lá. Eu não queria me mostrar pois gostava de brincar com as pessoas antes de matá-las, eu tinha que assusta-lo.

Dezessete e quinze, eu ainda estava com o ouvido colado à porta, ouvi a televisão ser desligada. Esperei alguns minutos e abri a porta, não havia ninguém na sala. Fui indo em direção a cozinha quando ouvi uma porta abrindo e Bruns saindo do quarto, eu me deitei entre o sofá e a parede.

- Quem está aí? - ele perguntou para o nada, eu devia ter percebido que deixei a porta escancarada, enquanto devia estar apenas entreaberta. Havia também marcas de pés descalços no chão lustrado, as marcas apontavam para trás do sofá, o lugar onde eu estava. - E... Eu estou armado! Saia do sofá com as mãos para o alto.

Eu não acreditava na história de ele estar armado, mas seria divertido me mostrar agora, levantei.

- Johnson? - indagou ele, estava com uma camiseta branca que mostrava do seu umbigo para baixo e um shorts havaiano, tinha uma lata de cerveja na mão, eu sorri. - Me explique o que está fazendo! Explique agora.

Da minha cintura para baixo não era possível ver graças ao sofá, então eu guardei a faca por baixo da calça e caminhei até Bruns.

- Bu. - caçoei - Eu estava brincando com você, senhor Bruns.
- Como chegou aqui!? - ele gritou - Eu já fechei o mercado!
- É - eu sorri - Eu já terminei meu trabalho no mercado, mas ainda tenho que fazer o meu segundo trabalho de hoje.

Bruns não disse mais nada, estava estupefato demais para falar algo, como eu vi que não tinha mais o que fazer para brincar com ele, arranquei a faca do bolso.

- Não se preocupe - eu disse, quando ele fez uma cara assustada - Feche os olhos, nem vai doer.

Eu imaginei o que ele pensou segundos antes de eu fazer um movimento certo com a faca em seu pescoço. Certamente algo como "Johnson, está demitido!".


Quando cheguei em casa já eram dezessete e quarenta e cinco, guardei a faca na gaveta e tranquei, faltavam apenas quinze minutos para Julie chegar, eu fingi que estava arrumando meu quarto.

Bom, acho que não tenho nada a declarar sobre esse capítulo, agora já da pra ter uma ideia sobre o enredo da fic. Até
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Mensagem por Joeh Sex 10 maio 2013 - 2:25

Dae, Ice. A iniciativa parece ser boa, o enredo também. A linguagem está boa. Porém, achei alguns erros, alguns sobre pontuação, outros bobos, mas que tiram a concordância de algumas frases. Posso citar um exemplo:

O homem com a máscara viu eu e meu chefe, olhando perplexos para a cena e saiu correndo, enfiando tudo que furtada nos bolsos da jaqueta.

Enquanto o sujeito é "O homem com a máscara", o verbo indica que o sujeito é nós. E, caso não queira ficar repetindo algumas palavras, use pronomes oblíquos. Como em "viu eu e meu chefe", poderia ser "viu-nos", entendeu?
Tirando isso, é uma boa Fic e parece ter futuro.
Ah, quando falou sobre a máscara de hóquei, achei que era o Jason.

Até e boa sorte.


Black: Fanfic trancada por inatividade. Caso queira reabri-la mande uma MP a qualquer FFM.

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