O melhor idioma/base para o pensar

Pois bem. Eu, já faz alguns dias, fiquei intrigado com uma coisa, estive pensando sobre os vários idiomas desenvolvidos pela humanidade, cada qual com a sua importância, obviamente foram criados para comunicação, mas intimamente, isso é fruto da necessidade da organização de ideias, já que precisávamos de um meio de catalogar, separar e distribuir informações, por padrões, semelhanças e relações entre os pensamentos sobre o mundo e nós.
Então, se a linguagem surgiu para esta necessidade, qual idioma faz isso melhor?
Talvez não haja diferença nesse quesito, é possível. Mas existem muitas diferenças entre as línguas, então, mesmo assim, isso me leva a questionar:

Citação :

qual povo, do passado ou presente, recebeu a graça de pensar no idioma com o maior nível de clareza e potencial?

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A princípio, eu penso que venha a ser uma linguagem com mais detalhes, variações e possibilidades, ou seja, inglês é um exemplo, mas não tenho muito conhecimento sobre outros idiomas. No entando, rebatendo minha própria ideia, é preciso, além da variedade, ser um idioma no qual seja fácil traduzir pensamentos "brutos" em palavras compreensíveis para os outros falantes. Então sei lá '-'

nada de flood/flame/dar no tópico. é claro

pode trancar saporra cancerígena, né
idioma que presta é

Não sei se eu entendi bem, mas nosso idioma é otimo para se manifestar.
No nosso por exemplo existem palavras que não existem em outros, saudade por exemplo, ela define tão bem um sentimento, e é difícil falar dele sem essa palavra...

Mas acho que qualquer idioma, você conhecendo bem e sabendo usar as palavras, ele se torna favorável..

eu acho inglês uma lingua muito seca

Na linguística estudamos a não existência de uma hierarquia em questão da complexidade entre as línguas, não existe uma que seja mais ou menos complexa que qualquer outra. Alguns absurdos são ditos como "Não é possível estudar ciências sem conhecer o inglês" ou "Não é possível estudar filosofia sem conhecer o alemão", mas esses são equívocos, porque toda língua, com exceção das mortas, pode sofrer modificações assim que necessário, novas palavras e expressões podem ser criadas ou integradas ao leque vocabular dela. Logo não existiria um idioma melhor para se pensar, isso vai variar de pessoa para pessoa no que tange ao domínio dela, qual língua ela melhor domina ou se sente confortável com.

Assim que, existe a possibilidade de alterar uma língua, já que elas são "vivas", os idiomas caminhariam para a uma certa unificação (não geral, é claro, pois não existe nenhuma necessidade). A princípio seria diferenciar o ser de estar ou o você de vocês no inglês, por exemplo, algo como o quase recente acordo ortográfico. No entanto, isso culminaria numa grande perda de cultura, então não seria interessante, ou não é. Penso assim pois, como o Guillerjo disse, dependendo do conhecimento do interlocutor e como ele lida com seu idioma, é possível expressar praticamente, ou qualquer pensamento, sem utilizar termos mais exatos.
Isso me leva à outra pergunta. Ao longo dos séculos as línguas e dialetos vêem evoluindo e "se misturando", pegando um substantivo de um, uma expressão de outro, pode-se encontrar milhares de relações e mesmas origens em termos de diversos idiomas, até porque muitos se originaram de uma língua mãe. Mas, olhando para as línguas do mundo atual, com suas diferenças (e semelhanças), valeria a pena absorver estrangeirismos ou talvez "matar" a língua e preservar a sua essência?

Claro que a longo prazo.