Olá, pessoal! Posto aqui minha segunda fanfic. Essa fic tem um estilo Mystery Dungeon. Espero que gostem
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Kimori, o Pequeno TreeckoCapítulo 1 - O Nobre Lucario- Você pode me ouvir, Kimori?
Kimori parecia estar inconsciente, tudo ao seu redor estava escuro, e quando conseguiu abrir os olhos viu seu pai ali, em meio aquela escuridão.
Kimori é um pequeno Treecko do Povo Pokémon do Sul de Sinnoh. Seu pai, um Sceptile, o Rei Jukain.
- Pai! – disse Kimori por finalmente conseguir vê-lo – Onde o senhor está? Nunca tive sequer uma pista de seu paradeiro.
- Lamento por não ter entrado em contato, filho. Venho tentando isso há dias, mas foi difícil até me manter vivo. Por acaso consegui encontrar uma pequena pedra dos sonhos, mas não durará muito tempo.
A Pedra dos Sonhos era realmente algo muito raro de se achar. Poucos humanos sabiam de sua existência e apenas alguns povos pokémons conheciam. Com tal pedra, era possível se comunicar com alguém através dos sonhos. Uma rocha pequena como a de Jukain duraria apenas alguns minutos, então, ele tinha que ser breve.
- Estou no Mundo Distorcido! – disse o pai de Kimori desesperado – Fui raptado por Giratina que está atrás de mim há um bom tempo aqui. Aparenta esse local ter um tempo diferente, assim como um espaço todo irregular. Enfim, queria muito que minha aldeia não se envolvesse nisso, mas preciso ser resgatado para que certa família não tome o poder e acabe com nosso povo. Se você já fosse um Grovyle, tornaria minha responsabilidade a sua...
Kimori acordou um pouco ofegante e deu de cara com um lindo céu estrelado. O pequeno Treecko que estava dormindo ao ar livre, se levantou e foi comunicar ao Governo Provisório sobre seu sonho. O Governo que assumiu logo após o desaparecimento do rei era fraco e não acredita nas palavras daquela “criança”. Alguns membros da família Tileus, que assim como a família de Kimori é composta de Treeckos, Grovyles e Sceptiles, reprimiram o pobre Treecko da família Vyleos, que até então, há pouco tempo estavam no poder.
Os Vyleos e Os Tileus tinham uma rixa enorme, como aquelas que vemos em alguns filmes e novelas. Os Tileus tinham fama por um governo ditatorial e Os Vyleos por um governo democrático.
O Povo Pokémon do Sul não era somente habitado por famílias de Sceptiles, havia também outras espécies e de diversificados tipos.
Um nobre Lucario, chamado Rukar, ficou a favor de Kimori e acreditou no pequenino que saiu invadindo o local de reuniões importantes, o Palácio. Rukar reuniu suas tropas e ainda chamou aqueles que queriam vir com eles, mas poucas tropas foram.
Rukar nem precisava de uma equipe de reconhecimento de área, ele é perito no assunto relacionado ao Mundo Distorcido. Alguns até diziam que Rukar nasceu no Mundo Distorcido e por sorte conseguiu sair de lá. Ele não confirma tal história, prefere ficar em silencio e ignorar tais parábolas.
Rukar estava quase saindo quando...
- Rukar! Posso ir junto? – perguntou Kimori
- É muito perigoso e você sabe disso! - respondeu Rukar
- Mas é que...
- Não se preocupe, pois eu trarei ele de volta
Em tempos assim, Kimori adorava ir à cabana de Zanka, um poderoso Alakazam. Lá, aquele Treecko confuso e triste poderia acalmar seu espírito. Em noites de sexta-feira, Kadabras e Alakazams meditavam para elevar e controlar seus poderes psíquicos.
- Traremos nosso rei de volta! – berrou Rukar com energia.
- Sim!!! – disse as tropas que iriam àquela empreitada.
Rukar foi correndo com sua tropa. Ele precisava achar rapidamente seu rei antes que os Tileus tentassem um golpe de estado, e contra aquele frouxo governo provisório eles venceriam.
O nobre e comandante de tropa, Lucario, foi até um local onde pela última vez viu um portal de abrir. A energia ali estava mais concentrada do que em outros locais. Pokémons como Alakazams, Kadabras, Grumpigs e outros psíquicos, reuniram suas energias em um ataque Psíquico conjunto para conseguirem uma abertura no portal fechado.
Depois de uma hora e meia passada, o portal conseguiu ser finalmente aberto a um tamanho que apenas um Joltik conseguiria passar, e ainda sim o era difícil controlá-lo e expandí-lo. O senhor Zanka tinha que ser convocado.