[GP] O Jogo

por laser queer Sex 14 Mar 2014 - 19:07

Prólogo

Já eram vinte em ponto quando os garotos deram um salto, assustados com a soma do som das abalroadas da porta e das badaladas do relógio. Estavam quase todos reunidos, ausentava-se até então apenas a única (biologicamente falando) garota do grupo. Foram necessárias apenas 7 batidas na peça de madeira compensada, o famoso "ta-ta-ta-ta-ta, ta-ta", para que pudessem saber quem desejava entrar no covil do mal. Andersão se dispôs a levantar e a rodar a maçaneta com um suspiro frouxo e demorado.

- Então - disse Poe, o homem de meia idade que balançava nervosamente um cigarro entre os dedos -, vamos começar?

Lohane adentrou a sala, nervosa. Estava ligeiramente molhada - algumas gotas de chuva conseguiram desviar os grandes janelões do corredor exclusivamente para lhe umedecer parte do cabelo -, porém a sua raiva acompanhava facilmente o ritmo da pesada chuva que esbravejava ao fundo. Suas vestes, intactas, chamavam a atenção dos meninos com seu brilho, enquanto deixavam os cantos escuros da sala para concentrarem-se na mesa de madeira podre, farta de alimentos e folhas - algumas em branco - nunca tão desnecessárias. A menina meteu-se entre uma das cadeiras.

- Vocês nerds podiam pelo menos prever chuvas às vezes, para quem ainda se importa com a própria aparência - disse ela, com um tom arrogante e ríspido.

Poe lançou-a um olhar severo e cerrado.

- Tudo bem - disse novamente ela, tentando se redimir -, vamos.

E ele começou:

- Tudo bem... onde paramos? - Houve uma pausa rápida. - Ah sim, vocês terminaram a ficha dessa nova aventura e precisamos começar a história. Ok, todos já sabem as regras, certo? Então vamos começar.

Narração escreveu:Reproduzir bem baixinho.
Assim como em todo bom RPG, vocês estão em uma taverna. O sol acabara de se por e toda a claridade dos locais mais abarrotados iam ficando por conta das gigantes luminárias públicas; com a exceção de um único lugar, onde não só a iluminação, mas também a cozinha, o bar e a organização eram controlados por um poderoso senhor, através da magia. Pequenas fadinhas de diversas cores rasgam rapidamente o ar, portando grandes, pesadas e abarrotadas bandejas, para lá e para cá. Pessoas dançavam em cima da mesa, enquanto outros apenas cantavam, batiam palmas ou conversavam. Vez ou outra era possível encontrar pessoas dormindo ou vomitando nos cantos. Aquele era, sem dúvidas, o ponto mais fantástico daquele lado da cidade.

Oooooook, hora do off. Essa primeira narração foi bem curtinha porque eu ainda preciso de algumas informações sobre os personagens de vocês. E desculpem pela narração horrível, eu sou todo errado assim mesmo.
Acho que vocês já perceberam que o Poe é o narrador, então não sei se preciso falar algo sobre ele além de que ele é um dos professores de Física do campus. Basicamente, vocês devem dizer as suas classes (pode ser qualquer uma, mas usem o bom-senso), os nomes dos personagens, se são[/size] conhecidos (podem se separar em diferentes grupos, não conhecer ninguém, tentar conhecer na hora, todos podem se conhecer, coisas assim, podem usar o Login pra fazer esse tipo de coisa, se quiserem), a idade e, se quiserem, um pouco mais sobre a personalidade ou história. Tentem fazer isso dentro da narração, mas não precisa ser demorado. Dessa vez eu controlei bastante alguns personagens, desculpem, mas precisava começar o RPG, né? Enfim, boa sorte para vocês. Caso queiram atacar alguém, por favor rolem um D20. Qualquer coisa amais que necessite de um dado eu aviso no Gameplay e qualquer dúvida é só me mandar MP. Boa sorte!

por Micro Sáb 15 Mar 2014 - 21:10

Velho inútil moribundo, não sabe nem dar aula de física e acha que pode ser Deus nessa salinha escura e molhada. Pensei rispidamente, reclamando do status dos meus cabelos. Eles estavam PÉSSIMOS. E nenhuma garota é uma garota de verdade sem seus cabelos.

- Então é pra escolher uma raça e uma classe? Eu serei uma Drow Ranger.

Na verdade eu não tinha conhecimento nenhum dos RPGs. Só manjo dos paranauê que meu irmão mais novo joga online. Parece que tem uma raça de amazonas negras mágicas chamadas Drow que são bastante fortes. E o Ranger eu peguei da Ordem dos Arqueiros mesmo.
Mas nem preciso me preocupar em batalhas. Com certeza um desses virjões tetudos vai querer dar a vida pra me defender mesmo. Ai como eu sou bandida, eu me assusto às vezes.

Mas agora era hora de entrar na personagem. Peguei um pano negro seco de dentro da minha mochila e joguei pelos ombros, cobrindo minha cabeça e meus ombros, como se estivesse oculta. Mas deixando meus seios bem aparentes, até sobressaindo do resto do visual. Precisaria de um pouco de Sex Appeal se quisesse viver nesse jogo.
Agora eu era uma Drow Ranger que se escondia dos outros num canto escuro e mais silencioso da taverna.

- Mais uma garrafa de rum, balconista.

Jogando meus peitos em cima do balcão, pedi minha bebida. Minha idade não era aparente: eu parecia ter uns vinte e poucos anos. Era uma Drow Ranger bastante conhecida no mercado negro, logo locais mais "alegres" como esse desconheciam meu nome.

- Meu nome é Kelly. Grace Kelly.

ok aqui foi um puta dum texto enorme, nunca mais faço isso sério

por laser queer Qua 25 Jun 2014 - 23:24

Narrador escreveu:Mal havia o senhor do outro lado da peça de madeira assentido em direção à garota, quando fez-se um enorme estrondo ao canto oposto do recinto. Uma fumaça rarefeita tomara rapidamente o lugar, e na mesma velocidade se dispersara. Algumas figuras revelavam-se, andando em cima dos tijolos agora caídos, em direção ao centro do bar.

Tinham todos uma feição de estupidez. Seus olhos e bocas eram baixos em demasia, enquanto o nariz parecia querer saltar para a testa, não fossem as sinofres bem presentes. Os membros pareciam desproporcionais em todos os sentidos. Pareciam irritados com alguma coisa e faziam questão de deixar isso bem claro gritando, entre bufadas e berros sem sentido, coisas como "saiam da frente", "estamos irritados", e até mesmo "pra que lado é o banheiro?". O menor, que até então se escondia entre as pernas de seus parceiros, saltou no ombro de um qualquer para se pronunciar. Seu ar de liderança não deixava restar dúvidas de que era o chefe.

- Vamos - sua voz era extremamente estridente, tão incômoda quanto sua aparência -, Ronaldo, apareça. Não queremos mais problemas ainda pra você, certo?

Os fregueses surpreenderam-se com o estrondo do buraco na parede, porém a maioria voltou às suas atividades antiquadas antes mesmo de ouvir o final da pergunta, indiferente. Aquela parecia ser uma situação comum àquele lugar.

- Ele não está, senhor - disse o homem que atendera Kelly, sem antes entregar-lhe a garrafa e devolvendo-a à estante. - Talvez o encontre aqui em algumas semanas. Se quiser, posso deixar um recado.

O troll, nem um pouco feliz, e agora ainda mais nervoso e com um tom ainda mais desagradável, retrucou:

- Não! Eu sei que ele está aqui! Eu preciso do dinheiro que ele me deve e nem eu, nem ninguém sairá enquanto não o tiver em minhas mãos.

OFF: Só posta se quiser, Micro. E os outros players também. As inscrições ainda estão abertas. Desculpem a demora.

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