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 As Peripécias de um Detetive em Crise

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Samm
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Samm


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MensagemAssunto: Re: As Peripécias de um Detetive em Crise   As Peripécias de um Detetive em Crise - Página 5 Icon_minitimeSáb 3 Out 2015 - 3:03

Oi oi!
Eu tava pra ler sua fic há um tempo, e não poderia estar mais arrependida de ter postergado tanto a leitura. Essa história é simplesmente genial! Adorei o protagonista ser mais velho e todo rabugento, e ele e o Wayne têm uma relação muito maneira. Num comentário geral, gostei pra caramba das referências à cultura pop e da narração em primeira pessoa dos primeiros capítulos. Senti falta dela no decorrer do tempo, mas como houve momentos em que se mostrou pontos de vista diferentes, ia ficar meio estranho a mudança constante entre primeira e terceira pessoa.

O enredo começou engraçadinho com piadas e alguns foras aqui e acolá, mas aí apareceram armas de fogo e cabeças rolando! Apesar do choque inicial (acho que ninguém esperava por aquilo), eu particularmente gostei, adoro esse tipo de coisa, e como o Albert é detetive, é sempre bom ter um caso interessante para ele investigar.

Sua narração é bem dinâmica, sempre me tirando umas risadas.  Minha única crítica é a repetição excessiva de palavras, o que torna a leitura um pouco cansativa. Fora isso, estou gostando de praticamente tudo!

Agora sobre o último capítulo. Esses dois protagonistas precisam ter mais cuidado, já é a segunda vez que eles vão parar no hospital ^^" Gostei da fangirl do Albert ter reaperecido, mas ela me é um pouco suspeita... Vamos ver como isso vai se desenrolar! A batalha na caverna foi boa, mas duvido que eles vão ser resgatados dessa vez, com a entrada bloqueada e tal.

Acho que é isso. Ansiosa pelos próximos capítulos e torço para que eles foquem mais no Albert, pois senti ele dando uma apagadinha... Conquistou mais uma leitora assídua!

Abraços e até breve ;D

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MensagemAssunto: Re: As Peripécias de um Detetive em Crise   As Peripécias de um Detetive em Crise - Página 5 Icon_minitimeDom 4 Out 2015 - 21:50

Eae, galera, cá estou para postar mais um capítulo, mas antes, os comentários:

Comentários:

Bem, esse capítulo tem a segunda batalha de ginásio do Wayne, então ele ficou um pouco grandinho, mas imagino que não seja muito problema isso. Ah, e eu pretendo editar o Main-post, essa semana com informações dos personagens antigos, dos novos personagens, etc. Aquele Main post tá com teia de aranha já. Além do mais, eu vou postar um mapa de Mixie para vocês se localizarem, mas é só pra ter uma base bem básica, pois é um rascunho do Paint, já que eu não tenho tempo pra fazer um mapa bonitinho -q, mas enfim. Sem mais delongas, o capítulo:

Capítulo 11


Já era final de tarde na cidade de Icewing. Claire e Albert tomavam um chá bem quente após ficarem por algumas horas naquela caverna. Não desmaiaram, tampouco de machucaram, mas aquela pedra foi realmente um empecilho para a dupla sair de lá. Era uma pedra muito pesada para o Delphox de Albert conseguir levitar e a dupla sair de lá. Mas, depois de muito tempo, e de o protagonista usar todos seus pokémons, eles conseguiram sair de lá, sãos e salvos. Foi tudo trabalhoso, mas sem dificuldades.
Wayne acompanhava a dupla que estava num restaurante qualquer da cidadezinha. Naquela hora o ginásio já estava fechado, então Wayne teria de esperar o dia seguinte para poder batalhar pela sua segunda insígnia, já que nesse dia, ele ficou mais tempo tentando convencer o Horsea a batalhar, do que treinando. Pulemos então esses pormenores.

-x-

Já era por volta de oito horas da manhã. A temperatura estava mais “quente” em relação ao dia anterior e não nevava, para sorte de nossos protagonistas. Os três tinham tomado um café da manhã na pousada que ficaram hospedados durante a noite. Se preparavam fisicamente e psicologicamente para saírem daquele local.

- É sério que vocês vão sair assim? - Disse o dono da pousada, apontando lá fora, mostrando que as ruas estavam tomadas por neve.
- Sim, eu preciso ir ganhar minha segunda insígnia e ir embora dessa cidade o mais rápido possível! - Reclamou Wayne. - Isso aqui não é frio. Isso é congelante.
- É, realmente. - Coçou a cabeça sem graça. - Bem, então esperem aqui que eu já volto.

Após poucos minutos, o homem calvo voltou segurando, com dificuldades, três pares de esqui, que jogou no chão, devido à dificuldade de carregá-los. Os três personagens olharam assustados.

- Pra que isso? - Perguntou Albert.
- Pra vocês andarem pela cidade.

Todos soltaram um sorriso amarelo. Cada um então pegou um par de esqui e todas aquelas baboseira necessárias.
Os três então saíram do ambiente com dois esquis amarrados às pernas e foram abrindo caminho entre a neve que cobria toda a cidade.

- Ok. Isso é muito patético. - Falou Albert.
- É melhor isso do que ficar com o pé preso. - Suspirou a moça.
- Sorte que o ginásio é na rua seguinte... - Suspirou o garoto.

Então eles vergonhosamente caminharam pela rua da pousada e chegaram até uma grande construção azul, que estava escrito “Icewing Gym”, que traduzido para o português fica algo como “Ginásio de Asa do Gelo”. Tinha uma espécie de escada para subir até o ginásio, para proteger o ambiente de “alagamentos”. Eles então tiraram aquelas coisas dos pés e a porta do ginásio abriu sozinha perante eles.
Lá dentro, era possível ver um campo boa parte coberto de gelo, com algumas pedras, além de possuir uma parte “normal”. Um homem branco estava do outro lado do campo de batalha. Ele possuía um cabelo azul, coberto por uma touca de mesma cor, tinha uma barba grande na cor negra. Trajava um suéter simples azulado, com um cachecol de mesma cor e uma calça jeans. Tinha por volta de trinta anos. Alisou a barba ao ver os três entrando.

- Sejam bem vindos ao ginásio de Icewing. - Falou. - Meu nome é Marshall Thomas e eu sou especialista do tipo gelo.
- Ah, não me diga! - Ironizou Albert. - É sério mesmo?
- Pois é, pois é... - Fez pouco caso. - Então, quem vai me desafiar?
- Eu! - Wayne gritou, emocionado. - Meu nome é Wayne.
- Ok. Os acompanhantes podem ficar ali. - Falou, apontando para a arquibancada. - Vocês estavam na pousada né? - Perguntou, olhando para os pares de esquis que Albert e Claire levavam para a arquibancada.
- Sim. Por quê? - Espantou-se o detetive.
- Porque toda vez chega um treinador com um esqui aqui... - Suspirou. - Todos dizem que o dono da pousada que deram. Como aqui só tem uma…
- Mas pelo valor que eles cobram, era obrigação deles darem pelo menos um par de esquis. - Reclamou Claire.
- É. - Marshall coçou a cabeça. - Enfim.

Os dois então seguiram para o local indicado para eles.

- Essa será uma batalha três contra três. - Anunciou um homem gordo, que certamente era o juiz. - A batalha termina quando todos um dos treinadores perder todos os três pokémons. Somente o treinador desafiante pode trocar de pokémons a qualquer momento. - Terminou. - Comece!
- Spheal, eu escolho você! - Disse o líder, arremessando uma pokébola no campo de gelo.
- Horsea, vai!

Uma pequena foca roliça saiu de um lado. Tinha a parte de cima do seu corpo azul e a parte debaixo branca, além disso, tinha dois dentes afiados para fora. Tinha também algumas bolinhas brancas espalhadas por seu pelo azul. Do outro lado, um pequeno cavalo-marinho azul bebê saiu da pokébola. Tinha pequenas nadadeiras que se assemelhavam a asas, além de algumas listras pretas na barriga branca. Possuía uma boca bem estranha e os olhos eram vermelhos e esbugalhados.

- Primeiro, Defense Curl e depois, Ice Ball!
- Smokescreen e depois, Water Gun!

Então, a foca fechou-se o máximo que pôde como uma bola e em seguida começou a brilhar seu corpo, como se tivesse endurecendo-o. Estava, na verdade, aumentando a sua defesa. Após isso, abriu a boca e expeliu uma pequena bola de neve, que realmente atingiu o cavalo-marinho, mas não foi dos golpes mais eficazes. Depois, o aquático abriu a boca e lançou uma grande cortina de fumaça, que cobriu todo o campo, afetando a visão do adversário, que não pôde ver de onde veio um jato d’água, que o acertou, porém também não foi muito eficaz o golpe.

- Já vi que essa merda vai demorar… - Reclamou Albert. - Duas merdinhas dessas lutando sendo que só possuem golpes não efetivos contra o outro. - Resmungou mais um pouco. - Me acorde quando acabar...
- Merda é sua mãe! - Gritou Wayne.
- Como é que é, seu viadinho? - Perguntou Albert.
- Isso aí, otário. Cai pra dentro. - Estendeu os braços.

Marshall e Claire riram ao ver a cena. Os dois protagonistas também riram em seguida, após a cena gravada, que constava no script do episódio. Porém, o líder não reagiu bem ao ouvir que seu Spheal era uma merda.

- Spheal, continue!
- Horsea, aproveite-se da cortina de fumaça e use novamente o Water Gun!

O bicho de gelo novamente criou uma bola de gelo, essa, porém, estava maior que a primeira. Ele logo a arremessou contra o adversário, mas errou, devido à grande fumaça que cobria o campo de batalha. Horsea então abriu a boca e mandou um poderoso jato d’água que atingiu Spheal, que recuou um pouco.

- Spheal, Hail!
- Mas que diabos! - Exclamou Wayne. - Horsea, Water Gun!
- O Horsea só sabe esse golpe? - Perguntou Albert, surpreso.
- Só. - Wayne coçou a cabeça.

Albert então deu um sorriso meio tímido e depois balançou a cabeça negativamente assistindo à luta.
De repente, o teto do ginásio abre sozinho, em seguida, uma grande chuva de pedras de gelo começa. Algumas dessas pedras acertam o cavalo-marinho que dá um gemido e recua um pouco, perdendo alguns pontos de HP. Mas, em seguida, ele abre a boca e manda novamente uma quantia de água, entretanto o adversário é mais esperto e desvia.

- Ice Ball!
- Horsea, Smokescreen!

O animal de gelo abriu a boca e criou uma pequena bola de gelo, que ele arremessou em direção ao oponente, que foi mais esperto e criou uma grande corrente de fumaça, que cobriu novamente o campo. Wayne e Horsea, no entanto, não contavam com a astúcia de Spheal, que começou a deslizar pelo campo e ao se aproximar de Horsea, começou a brilhar de várias cores, como se fosse a própria Aurora Boreal, então ele abriu a boca e um raio igualmente colorido saiu, atingido o cavalo-marinho e jogando-o longe, o debilitando bastante. Por fim, aqueles pedaços de gelo da chuva, bateram contra as costas do pokémon do garoto, que caiu no chão nocauteado. Wayne apenas suspirou.

- É, parece que o Horsea não estava tão pronto pra batalha. - Falou Albert.
- É, mas sem ele eu não iria ter três pokémons para lutar.
- Na cidade do segundo ginásio você só tem praticamente dois pokémons? - Surpreendeu-se Marshall.
- Sim. - Suspirou o garoto, triste.
- Isso é triste.
- É... - Concordou. - Mas enfim. Venipede!

Logo, uma pequena centopeia verde e roxa saiu da pokébola. Ligeiramente, abriu a boca e criou uma espécie de teia, que envolveu o corpo do adversário por completo.

- Mas o quê? - Admirou-se o líder.
- Parece que o jogo virou, não é mesmo? - Ironizou Wayne.
- Wayne, você está perdendo. - Lembrou Albert. - Não se empolga não.
- Não. Eu não estou perdendo. - Corrigiu. - Segure-o o máximo que puder e então arremesse-o longe, por fim, use o Rollout!
- Mas que bosta é essa? - Espantou-se o líder. - Evasiva e Aurora Beam!

O inseto então forçou ainda mais a sua “teia”, porém, a foca conseguiu fazer uma força a mais e escapou, pois a estrutura certamente não aguentaria muito tempo aquele peso todo. Em seguida, o pokémon palmas tomou-se novamente num brilho colorido e abriu a boca, mandando um raio de mesma cor contra o adversário, que desviou para o lado, virando uma bola logo em seguida. Com isso, começou a rolar pelo campo deslizante e atingiu em cheio Spheal, jogando-o bem longe e tirando bastante pontos de HP, porém ainda não suficientes para nocauteá-lo. Em seguida, Venipede gemeu de dor ao sentir aquelas pedras de gelo entrarem em contato com seu corpo quente.

- Esse Hail é de matar... - Analisou Wayne. - O campo me deixa em desvantagem clara. - Pensou. - Role por entre as pedras e ao se aproximar, Poison Sting!
- O que esse demônio está fazendo? - Perguntou Albert.
- Será que tem como você assistir à luta sem xingar o Wayne? - Perguntou Claire ao homem, que silenciou rapidamente.
- Defense Curl!

O venenoso então começou a rolar novamente pelo campo, dessa vez, no entanto, o pokémon começou a passar como um rolo compressor destruindo as pedras, atingindo ainda mais velocidade. A foca tentou desviar, mas a velocidade do inseto foi tão grande que parecia que ele era realmente um pokémon rápido, então o marítimo ficou parado, sem reação, até ser atingido e cair no chão, incrivelmente não sendo nocauteado. Todavia, aproveitando-se de sua força excessiva por causa da velocidade, o bicho abriu a boca e desferiu várias fagulhas de veneno contra seu oponente, que recebeu-as gemendo forte de dor e finalmente caindo no chão, nocauteado. Em seguida, todavia, o animalzinho sentiu aquelas pedras de gelo.

- Caramba. - Surpreendeu-se Marshall. - Que Venipede apelo esse.
- Pior que é mesmo. - Gabou o treinador.
- Anyway. - Cortou o líder.
- Que líder viado. - Reclamou Albert.
- Porra, maluco, cala a boca aí! - Esbravejou o líder. - Snorunt, venha!

Assim, uma pequena criatura saiu da pokébola. Tinha um formato indefinido e seu corpo era preto. Por cima do corpo possuía uma espécie de armadura laranja, sendo essa em formato triangular e que dava a impressão de que a parte negra era de mesmo formato. Seus olhos eram azuis.

- Poison Sting!
- Rodopie, usando o Ice Wind!

O inseto abriu a boca e arremessou várias agulhas de veneno contra o oponente, que começou a deslizar pelo campo, esquivando-se facilmente dos golpes. Em seguida, ele começa a rodopiar graciosamente enquanto sopra um forte vento gelado, que empurra Venipede para trás e além disso, o pokémon de gelo cria vários obstáculos de gelo, prejudicando a já limitada velocidade do adversário, que sofreu o dano do Hail.

- Então quer batalhar diminuindo a velocidade? - Analisou Wayne. - Venipede, use o String Shot no chão e depois comece a atirar para o alto.
- O quê? - Espantaram-se todos.
- Que bosta ele está fazendo? - Perguntou Albert.
- Snorunt, pule e depois, Water Pulse!

A centopeia então abriu a boca e começou a jogar uma teia em todo chão, criando uma espécie de rastro, desviando dos obstáculos criados pelo Ice Wind. Em seguida, ela então começou a seguir a trilha de teia e ao se aproximar do adversário, começou a atirar teia no chão, em seguida começando a “flutuar”, com auxílio do golpe que executava. Todos se surpreenderam ao ver a complexa rede de teias que Venipede tinha feito, que cobria boa parte do campo e ainda encurralava Snorunt. Parecia até uma teia feita por um Ariados. Em seguida, o inseto abriu a boca e desferiu várias agulhas, que foram caindo como mísseis em direção ao adversário, que criou dois clones de si. O venenoso então ficou surpreso com isso que nem percebeu quando o verdadeiro Snorunt subiu a teia e atingiu uma bola de água nele, derrubando-o de lá de cima. Venipede então gemeu novamente ao perceber aquelas pedras geladas caindo novamente.

- Bela estratégia, Wayne. - Apladiu. - Mas hoje não! Snorunt, Crunch!
- O Hail parou… - Analisou Wayne. - Evasiva e Rollout!
- Que sorte a sua. - Falou o líder.
- É, talvez.

O pequeno pokémon começou a correr o mais rápido que pôde, ele então deu um salto e desceu como um meteoro, com seus dentes parecendo trituradores, sem medo nenhum de morder o adversário, que rolou para o lado e em seguida fechou-se como uma bola e começou a rolar em direção ao bicho de gelo, que ainda estava se recuperando. A criatura então é jogada certa distância e dá duas cambalhotas para trás, caindo próxima a seu treinador.

- Continue! - Gritou o jovem.
- Double Team e em seguida, Water Pulse!

Logo, o inseto começou a rolar mais rapidamente, desviando facilmente dos obstáculos de gelo no caminho, indo em direção ao oponente, que criou novamente dois clones. O rolo compressor atingiu um dos clones. Então, o verdadeiro e a outra cópia abriram a boca, criando uma bola de água, que foi arremessada contra Venipede, arrancando bastante dano dele, fazendo-o recuar muito, mas não suficiente para nocauteá-lo.

- Caramba, esse pokémon não cansa não? - Surpreendeu o líder.
- Praticamente, não. - Respondeu, olhando para seu pokémon arfando. - String Shot e depois, Poison Sting!
- Hehe. - Riu o líder, retirando seu cachecol. - Agora a porra ficou séria.
- Eita. - Espantou-se Albert que estava pouco entretido com a luta. - O que você vai fazer?
- Dar uma Dawn Stone e evoluir o Snorunt agora mesmo!

Todos se espantaram, o que fez com que o líder desse gargalhadas.

- Eu deveria ter tirado foto da cara de vocês. - Riu. - Enfim. Snorunt, use o Water Pulse para bloquear esse String Shot e depois, use o Ice Wind!

Logo, o inseto abriu a boca e novamente soltou uma espécie de teia, porém, o oponente foi esperto e abriu a boca, criando uma esfera d’água, que o protegeu do golpe. No entanto, o bicho novamente abriu a boca, dessa vez para arremessar várias agulhas envenenadas, que foram barradas pelo vento gelado de Snorunt, que congelou todas as agulhas e as jogou de volta contra Venipede, que nem teve tempo de escapar e sentiu um golpe bem mais forte, já que foi uma “soma” de dois golpes. O resultado final mostrava Venipede no chão, nocauteado.

- Certo. - Suspirou Wayne, recolhendo seu pokémon. - Agora acabou a palhaçada! Machop, eu escolho você!

Então, o pequeno humanoide cinza saiu da pokébola, mostrando seus músculos, na tentativa de intimidar o adversário, mas ele falhou, falhou feio, falhou rude, pois a habilidade dele não era o Intimidate, portanto, o adversário só fez cara de deboche e suspirou.

- Ice Wind!
- Sério isso? – Riu Wayne. – Machop, deslize e, em seguida, use o Low Sweep!
- Desde quando o Machop sabe esse golpe? - Perguntou Albert Adams, supreso.
- Desde que eu ensinei esse golpe a ele. - Respondeu.
- Então quer dizer que você é o mister lova lova? – Falou o detetive. - Como você ensinou um golpe pro pokémon?
- Treinando, talvez. - Respondeu o jovem, sem ligar muito.

Mr. Adams percebeu que fez papel de trouxa e olhou para a cara de Claire, que sorria, então, entrou na sua pokébola e não falou mais nada.

Voltando ao que interessa. O pokémon de gelo abriu a boca e soprou levemente, porém criou um vento bem forte e gelado, que começou a formar vários obstáculos de gelo, que seguiram na direção do lutador, que utilizou-se do campo para patinar. Todos se surpreenderam com aquilo, afinal, ele nem era um pokémon Ice-type. Em seguida, o humanoide acerta um soco certeiro nas pernas de Snorunt, derrubando-o violentamente no chão, quebrando ainda o joelho do oponente. O bicho então gemeu muito alto e tentou se levantar com muita dificuldade. Sua velocidade tinha sido reduzida. Ele fez uma força enorme para que se mantivesse de pé, mas caiu no chão, nocauteado. Todos se admiraram com a vitória rápida do lutador, apesar do adversário já estar bem cansado. Além disso, o golpe tinha vantagem.

- Uau. - Surpreendeu-se o líder. - Como o Machop conseguiu deslizar tão facilmente no gelo?
- Talvez treinando o dia inteiro na Rota 6 sirva pra alguma coisa né.
- Realmente, serviu. - Falou o homem. - Agora, é bom que esteja preparado para o mister comedor de cus.
- Eita. - Gritaram os três juntos.
- Amaura, eu escolho você!
- Ah, é só o Amaura. - Suspiraram aliviados. Marshall bateu a mão contra a testa.
- Vocês vão ver se é um Amaura!

Assim, um pequeno pokémon azul saiu da pokébola. Era um quadrúpede e tinha uma forma que se assemelhava talvez a um dinossauro. Não obstante, era um dos fósseis de Kalos. Tinha uma espécie de chifre duplo, que não era bem um chifre, era mesclado entre tons de amarelo e vermelho. Possuía também algo que se assemelhava a um pequeno diamante e estava localizado ao lado de seu corpo rígido e duro, feito tanto de pedras como de gelo. Uma coisinha dessas realmente não botava medo em ninguém.

- Certo, Machop. Essa vai ser rápida. - Falou confiante. - Use o Low Sweep!
- De novo não né, man. – Suspirou o líder. - Thunder Wave!
- What a does the fucking hell?! - Espantou-se o treinador.
- Wayne, você é burro. – Falou Albert, fazendo o garoto recuar um pouco, assustado. – Além de falar inglês errado, o Amaura realmente aprende Thunder Wave. Dessa vez, por incrível que pareça, não é uma das invencionices do Black.
- Eita. Nem sabia.
- Paresse que o jogo virou, n eh mesmo? - Falou o líder. Claire e Albert bateram a mão contra a testa (pela milésima vez nesse capítulo, alguém bate a mão na testa).

O pequeno lutador então começou a deslizar, sua mão começou a brilhar e ele ia desferir um soco no adversário, que rapidamente desviou. Em seguida, Amaura começou a carregar uma energia elétrica em seu corpo, tomando-se num brilho obviamente amarelado, em seguida, disparou um pequeno raio elétrico que atingiu Machop, fazendo-o gemer e recuar um pouco. Algumas cargas começaram a percorrer o corpo do bicho, que estava paralisado.

- Certo. Pensa, Wayne, pensa. - Falou o garoto consigo mesmo. - Machop, tente deslizar e acertar o Karate Chop!
- Amaura, Aurora Beam!

O combatente então levantou a mão direita e a mesma começou a brilhar, em seguida, ele começou a deslizar facilmente pelo campo de batalha, até se aproximar de Amaura e com o lado da mão acertar a cabeça do pokémon pré-histórico, que rugiu bem alto e recuou um pouco, devido ao fato de o golpe possuir dupla vantagem sobre o pequeno pokémon. Ele, no entanto, levantou-se rapidamente e abriu a boca. Seus “chifres” tomaram-se num brilho arco-íris, como se fosse a Aurora Boreal; em seguida, o pokémon arremessou um grande raio também colorido, que atingiu Machop, jogando-o longe.

- Certo. - Falou o jovem. - Focus Energy e depois, use o Karate Chop!
- Evasiva e Take Down!

O pokémon lutador então fechou os olhos e começou a concentrar uma espécie de “aura” em volta do seu corpo. Ele então saiu do transe e começou a correr em direção ao adversário, que se posicionou e começou a correr também. Ambos então se chocaram; Machop com a mão e Amaura com a cabeça, sendo cada um jogado para um lado. O golpe, porém foi bem mais efetivo em Amaura, que sofre hit crítico e ainda tomou o dano do Take Down. Porém, o dinossauro parecia mais saudável do que o humanoide. Wayne olhou indignado.

- Ué, não era “só” um Amaura? - Ironizou o líder. - Parece que o jogo...
- Fala essa merda de novo e eu mato você, demônio dos infernos! - Gritou Albert.
- Nossa, calma. - Falou o líder, colocando o seu cachecol de volta. - Finalize com Aurora Beam!

Então Wayne começou a rir muito, mas muito mesmo. Machop, em seguida, fez o mesmo. Todos os outros três e mais o árbitro (que ninguém se importa), começaram a olhar com uma cara muito estranha para o garoto de tipo: “que bosta é essa?”. O jovem então parou de rir, secando uma lágrima que caiu.

- “Finalize”. Essa é boa. - Riu. - Machop, evasiva e em seguida, Low Sweep!
- Você quer armar uma estratégia só com “soco-soco-soco”? - Perguntou o detetive. - Creio que não seja das melhores.
- Realmente, não o é. - Suspirou. - Mas, é difícil ter um moveset variado em um pokémon como o Machop. - Falou. - A gente tem que ir na raça mesmo.

Os “chifres” de Amaura então começam a brilhar em um tom arco-íris. O pokémon abre a boca e de lá, solta um poderoso raio. O lutadorzinho tenta desviar, mas em vão, pois ficou estático ao sentir aquelas correntes elétricas passando por seu corpo. Recebeu, então, o golpe, e soltou um grito. Entretanto, ainda mantinha-se de pé e bem disposto. Obviamente, não conseguiu fazer o seu golpe.

- O Amaura tem dupla desvantagem. Mais dois golpes ele já vai pro saco. - Pensou Wayne. - É incrível ele ainda estar de pé. O jeito é usar o campo a nosso favor...
- Take Down! - Foi interrompido de seus devaneios pelo grito de Marshall.
- Certo. Desvie pelo gelo e ao se aproximar use o Karate Chop!

Novamente, ninguém entendeu a estratégia do garoto, que deu de ombros. O fóssil primeiramente começou a correr no ritmo mais frenético que pôde, vindo como um trator na direção de Machop, que se pôs de barriga no gelo e passou por baixo das pernas do adversário, deslizando e saindo do outro lado. Ele então acertou um golpe certeiro nas costas do pokémon, que estava desatento, após ter caído no conto do vigário. Então, ao ser atingido, ele deu um grito bem alto e chegou a cair no chão, lutando muito para se levantar. O líder estava apreensivo, seu pokémon se levantou com uma dificuldade absurda, dando ao humanoide uma vantagem imensa.

- Khendiria. - Falou Albert. - Wayne teve uma boa ideia.
- Eu sei muito sobre batalhas, por incrível que pareça. - Suspirou. - Não sei se te falaram, mas meu pai é um líder de ginásio.
- Pera! - Gritou o homem. - Bem que o nome não me era estranho! Então tu és filho do Phillipe Jackson?
- Teoricamente. - Falou. - Suponho que ele seja o único líder que tenha esse sobrenome... Enfim. - Cortou. - Machop, role e Karate Chop!
- Evasiva e Aurora Beam!
- Seu Amaura só tem dois golpes? - Perguntou o detetive.
- Na verdade, ele tem o Ancient Power também, mas contra o Machop não me parece boa ideia. - Falou, não ligando muito. Estava concentrado na luta que estava perdendo.

O combatente então não fez nada, ficou ali, estático, sem esboçar sequer uma reação. Seu treinador suspirou. Em seguida, o dinossauro abriu a boca e mandou um raio arco-íris, que atingiu o oponente, jogando-o longe, contra uma das pedras da arena. Porém, ele estava lá, de pé ainda, apesar de estar um pouco cansado.

- Vamos, Machop! - Incentivou o jovem. - Karate Chop de novo!
- Take Down!

A mão do humanoide então tomou-se num brilho branco, ele logo começa a correr em direção a Amaura, que faz o mesmo, numa velocidade avassaladora. Os dois então se chocam e são arremessados para longe, sendo que ambos levantam, com dificuldade. Quem se dá mal na história é o de gelo, que perde um pouco de HP devido ao efeito do Take Down.

- Chega. - Wayne ajeitou o cabelo, contando a vitória. - Low Sweep e depois você sabe o que fazer.

O bicho foi tão rápido que nem deu tempo do adversário pensar. Ele logo começa a deslizar pelo gelo, até se aproximar do animal de pedra. Ao se aproximar, ele então dá um violento chute no joelho do oponente, que urra de dor e cai no chão, completamente sem velocidade. Em seguida, Machop acerta um soco fatal na cara de Amaura, que cai de vez no chão, nocauteado.

- Amaura está fora de combate, Machop é o vencedor. - Anunciou o juiz NPC. - A vitória vai para Wayne Jackson, da cidade de Punchrock!
- Nem acredito! - Falou o jovem emocionado, levantando seu pokémon, que sorriu para o treinador.

Claire e Albert então desceram da arquibancada e foram cumprimentar o vencedor da batalha.
O árbitro então saiu e voltou dois minutos depois com uma caixa na mão e entregou-a para Marshall. O líder abriu-a e lá tinha um pequeno objeto. Ele tinha o formato de um floco de neve e era azul. Era a insígnia.

- Parabéns, você foi merecedor da Insígnia do Frio! Ou Cold Badge, ou como preferir. - Parabenizou o líder.
- É a Insígnia do Frio mesmo, porque olha... - Reclamou o jovem, pegando o objeto e guardando na sua caixa de insígnias.
- Vai voltar a falar sobre o frio? - Perguntou Claire. - Achei que já tivéssemos superado essa fase.
- Superamos. - Finalizou.

O líder apenas coçou a cabeça timidamente. O trio então pegou os esquis, se despediram do homem e saíram do ginásio de Icewing.

To be continued...


É isso, galerinha. Capítulo bobinho, apenas luta de ginásio -q. É isso e espero que comentem Very Happy

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MensagemAssunto: Re: As Peripécias de um Detetive em Crise   As Peripécias de um Detetive em Crise - Página 5 Icon_minitimeSeg 5 Out 2015 - 22:34

Eu li tudo e tava devendo o penúltimo capítulo mas aí tu postou esse então eu resolvi ler e focar só nele, porque se eu for comentar tudo... Já viu né AHAHAHAHA

Então, batalha de ginásio. Uma coisa que eu sempre odiava em batalhas de ginásio (pelo menos as do anime) era a falta de técnica por parte do Ash, entretanto, isso não é observado aqui (ou é e eu to sendo burro demais de falar isso). Nway, eu odeio pokémons do tipo de gelo então eu não tava muito esperançoso pra batalha mas acabou que eu gostei bastaaaante dela.

Enquanto leitor, eu fiquei meio confuso com certas passagens da história. Tipo, eu leio como se estivesse falando na minha cabeça mas eu acho que quando a gente escreve algo no papel, com exceção das falas por si só a narração tem que ser uma coisa mais formal.

Pra ilustrar isso, eu peguei esse trecho aqui:

Citação :
O bicho foi tão rápido que nem deu tempo do adversário pensar.

Meu eu que fala usaria deu nesse sentido. Meu eu que escreve usaria teve ou qualquer coisa que indicasse isso, mas que não remetesse a uma coisa falada. Ah, eu não sei se comentei mas acho interessante que os golpes sejam da cor de seu tipo, but... Pro tipo Ice tá complicado de ler o nome do ataque, eu tive que selecionar todos os ataques do tipo gelo. Tenta pensar em outra cor pro tipo Ice.

Sobre a batalha (e agora falando do geral que eu ali até agora) eu gostei muito, achei ela bem equilibrada (apesar de blergh pokémons de unova blergh) mas enfim, gostei do desenrolar dos confrontos. E no geral da história, tentando ser breve: está boa de ler, não tá me cansando e realmente tá me fazendo querer ler mais e mais. E isso é algo que eu prezo e MUITO pra um escritor: quando ele faz isso de dar expectativa ao leitor.

Pareceu meio genérico em relação aos outros capítulos, mas é aquilo, se eu comento tudo você ia passar dois dias lendo HAHAHAH

Keep writing!

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MensagemAssunto: Re: As Peripécias de um Detetive em Crise   As Peripécias de um Detetive em Crise - Página 5 Icon_minitimeSeg 5 Out 2015 - 22:53

E aí Black! Cara o capítulo foi fenomenal, cheio de easter eggs e frases escrotassuperlegais pra variar um pouco xD Eu adoro ler este tipo de narração, "divertida" que você faz, mesmo exagerando um pouco as vezes nunca perde a graça, é simplesmente impossível ler um capítulo de suas fics e não esboçar um sorriso, ou até mesmo algumas gargalhadas. Eu até mesmo havia me esquecido que o pai do Wayne tinha o meu nome... Como o tempo passou rápido, nem percebi que era o capítulo 11 já, achei que seria o 10, me desliguei bastante xP

A batalha foi bem legal, como o esperado o Horsea perdeu e perdeu feio, mas ele fez o possível... Lutar contra um pokémon de gelo possuindo apenas Smokescreen e Water Gun é meio complicado né... Só o Wayne mesmo. A batalha de Machop Vs. Amaura, talvez tenha sido uma das mais longas da fanfic, e apesar da dupla vantagem do lutador a batalha foi bem disputada, mas pelo visto este Amaura tinha a habilidade refrigerate, já que não nevou ou coisa do tipo quando ele entrou... Então explica a ineficácia de seus golpes em Machop, já que nem o Take Down surtia efeito -q O Albert quase se descontrolou hein, foi necessário que o mandassem calar a boca para que ele assistisse a luta sem ofender os combatentes -q Enfim, ele falhou, falhou feio, falhou rude -q De onde você tirou isso? Foi sensacional -q Quase tanto quanto "Parece que o jogo virou, não é mesmo?" Erros eu não vi nenhum, as partes que estava escrito "errado" você deixou em itálico, acredito que tenha sido proposital, para ser usado como gíria. Então por hoje é só, até o próximo capítulo e continue com o sucesso aí na fic.

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MensagemAssunto: Re: As Peripécias de um Detetive em Crise   As Peripécias de um Detetive em Crise - Página 5 Icon_minitimeQua 7 Out 2015 - 5:10

Black~ o/
Bem, primeiramente desculpe pela demora em sair o comentário. Passei a semana passada toda fazendo um trabalho e só agora me vi livre dele. Enfim, sem muito mais delongas, vamos ao review:
Olhando por cima a princípio, devo dizer que o capítulo foi muito bom. O toque de comédia foi particularmente expressivo neste capítulo. Apesar de que, como dito pelo xKai, tenha sido um pouco exagerada em alguns momentos, serviu bem para destacar a veia cômica da história. Fiquei sem entender um pouco a cena em que o Wayne provocou o Albert para uma luta corporal, mas deixando isto de lado deu para entender todas as referências.
A batalha ficou bem legal. Aliás, aproveito para ressaltar aqui que gostei bastante de que o ovo tenha chocado em um Horsea. Não é um Pokémon que vejo com muita frequência nas histórias. Acho uma pena, visto que, pessoalmente, acho tanto seu design quanto o de suas evoluções muito bom. Apesar de ser recém-nascido, devo dizer que me surpreendi um pouco com o desempenho relativamente bom que ele teve no combate. Sério, eu esperava que ele seria derrotado muito mais facilmente. Gostei bastante dos Pokémons dados ao Marshall. Não são escolhas comuns no mundo das Fanfics, mas todos são de espécies que eu sou grande fã. Amaura em particular é a primeira vez que eu vejo sendo usado. O uso de Thunder Wave no seu moveset foi outro ponto com o qual me identifiquei bastante - uso no meu, afinal. O blefe do líder, dizendo que iria evoluir um de seus Pokémons durante o combate, foi algo muito legal de ser visto e, tendo em vista sua posição na sociedade, inédito, de certa forma. Creio que seria interessante explorar essa opção futuramente para líderes.
Fiquei agradavelmente surpreso com o desempenho do Venipede e do Machop. Pelo visto o treino feito pelo Wayne no capítulo anterior fez seu trabalho. Tendo em vista que nenhum dos dois conseguiu fazer algo contra a maioria dos adversários que o Wayne e o Albert encontram pelo caminho, houve uma bela curva de desenvolvimento aí. A maneira com que vens usado o String Shot é realmente bem inovadora. Mesmo que seja um movimento que esteja sendo utilizado apenas no momento atual, é interessante ver as várias formas com que o tens empregado.
Quanto a erros, encontrei apenas um:

Black~ escreveu:
todas aquelas baboseira[...]
Faltou um "s" em "baboseiras".
Senti um pouco de repetição de certas palavras, mas fora isso estava tudo de boa. Bom, por enquanto é só. Aguardo seu próximo capítulo. ninja

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MensagemAssunto: Re: As Peripécias de um Detetive em Crise   As Peripécias de um Detetive em Crise - Página 5 Icon_minitimeQua 7 Out 2015 - 16:48

Fala, Black!

Desculpa a demora, mas enfim, cheguei. Cara, como eu gosto de batalhas de ginásio. Elas sempre são únicas e é impossível que sejam filler né, não por ser uma batalha, mas sim pelo fato do protagonista SEMPRE aprender com essa batalha. E bem, geralmente elas são bem intensas. Essa não foi exceção, pois mesmo com uma vantagem x4, o Machop teve bastante dificuldade em derrotar ein?

Como sempre, o capítulo foi recheado de referências e comédia, mas não vou negar que o Albert foi bem chato. Poxa, os caras batalhando e ele só zoando, mas eu acho que foi a intenção, pois mandaram ele até calar a boca. Pude perceber que o Albert está MUITO semelhante ao Lurly, só falta ele sair cantando as minas que ele vai ficar idêntico. Não sei se é a intenção, ou se é a saudade de escrever as aventuras de um líder de ginásio, mas eu acho que você deveria focar um pouco mais na personalidade do Albert.

E wow, parece que todo capítulo que passa eu penso que esse Venipede vai evoluir, mas sempre me engano. AUEHAUEH' Tirando que demorou, mas finalmente o Machop está sendo eficiente em batalha. Fiquei com pena do Horsea, o bicho acabou de nascer e já ta apanhando no campo de batalha. ): Pensei que você iria explorar a habilidade Refrigerate to Amaura, que transforma movimentos do tipo normal no tipo gelo, mas acho que você nem deu importância pra habilidade do bichinho. Eu sou suspeito de falar, pois até tinha me esquecido que ele existia. Amaura é um bichinho fofo pra caralho.

Eu pensei que o líder fosse evoluir o Snorunt pra Froslass mesmo quando ele brincou. Tive a mesma reação que os personagens, porque imaginei a reação do Albert. Acabou de apanhar pra um Froslass na Ice cave pra ver o Wayne apanhando pra outra no ginásio. UAHUAHEUA'

Enfim, gostei bastante do capítulo. Acho que o Wayne é o treinador mais noob de toda a área de fan fics (pelo menos no início) mas finalmente está evoluindo. Fico ansioso para ver como ele evoluirá ainda mais no futuro.

É isso! Um abraço cara! Até a próxima!

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MensagemAssunto: Re: As Peripécias de um Detetive em Crise   As Peripécias de um Detetive em Crise - Página 5 Icon_minitimeDom 11 Out 2015 - 18:43

Bem, cá estou para mais um capítulo, mas antes os comentários:
Comentários:

Sem mais delongas, o capítulo:

Capítulo 12


O trio tinha chegado novamente à pousada, eles já tinham devolvido os esquis ao generoso homem. Após entregarem os objetos, saíram do local, pois já iriam embora da cidade, então não haveria mais motivo para continuar ali naquela pousada.

- Vai voltar conosco, Claire? - Perguntou Albert.
- Não.
- Por que não? - Estranhou o homem.
- Eu ainda tenho mais algumas coisas pra resolver aqui. - Falou. - Encontro vocês em Rocksandelle.
- Rocksandelle? Que porra é essa? - Perguntou o homem, assustado.
- É a cidade que fica entre Nature e Mashland, cidade do terceiro ginásio. - Explicou.
- Mashland? - Perguntou o homem, surpreso.
- Sim. - Claire estranhou a pergunta repentina.
- Então quer dizer que a Mary Lucy é a terceira líder? - Falou o protagonista.
- Quem é Mary Lucy? - Perguntou Wayne.
- A líder do ginásio de Mashland.
- E desde quando você conhece Mashland? - Perguntou, surpreso. - Você morava em Punchrock!
- Quando você me conheceu. - Falou. - Não tinha dito isso antes, mas eu fiquei lá por alguns dias, pois teve um show do Imagine Flygons e fiz “amizade” com a líder, apesar de termos o contato depois disso. Aqueles sete dias foram muito bons...
- Que sete dias?

Albert não disse nada, olhou com uma cara de safado para o garoto. Claire entendeu na hora o que se tratava. Wayne demorou um pouquinho, mas logo entendeu também o que o homem quis dizer e deu um sorrisinho, fazendo uma cara de safado e apontando dois dedos para o detetive, que sorriu também. Claire ficou meio constrangida com aquilo.

- Mas sério, eu fiquei hospedado lá num hotel da cidade, pois realmente teria um show da banda, e eu conheci a líder nesse hotel, mas eu só falei um “oi” com ela. Enfim.
- Até lá então. - Disse Claire, acabando com o assunto.
- Até.

A dupla de protagonistas então se despediu da menina e seguiram rumo à temida Rota 6. Em alguns minutos, cruzaram poucos quarteirões e chegaram à única saída de Icewing. No momento, nevava. O lugar estava bem mais perigoso. Qualquer deslize na descida da montanha causaria um estrago na certa.

- Que lugar convidativo. - Ironizou Albert.
- É, Albert. - Concordou. - Mas é melhor a gente descer rápido e cauteloso para chegarmos logo à caverna. - Falou. - Que bom que pelo menos aquele dono da pousada nos deu um mapa da caverna também.
- Sim... - Falou. - Mas vê se não vai tentar capturar nenhum pokémon que você vir.
- Tá, tá.

Seguiram então por um estreito caminho, que descia em um zigue-zague até a caverna. Caminharam por uns vinte minutos e chegaram até a entrada da caverna, cobertos de neve e tremendo de frio. Não havia movimento nenhum na região, nem na rota nem na caverna. Eles logo adentraram a gruta.

O local lá dentro era o mesmo de sempre, frio e com ambiente hostil. Adentrando o lugar, pelo menos não se preocupariam com a neve. Os protagonistas então aproveitaram para limparem toda a neve que estava sobre a roupa.

Andam normalmente, olhando o mapa e a caverna, para se localizarem. Eles encontram uma escada e descem ao próximo andar. Logo que chegam, são surpreendidos. Um pequeno bicho negro estava olhando ao redor, como se estivesse perdido. Ele se assemelhava a uma fuinha, tinha orelhas vermelhas pontudas e garras afiadíssimas. Demonstrava certa preocupação.

- Um Sneasel! - Gritou Wayne, assustando o pokémon. - Não acredito! - Sacou a pokébola de Venipede.
- Qual parte do “não mexa com nenhum pokémon” você não entendeu?
- Albert, é um Sneasel! - Assustou o pokémon de novo, dessa vez fazendo-o correr. Albert bateu a mão na testa. - Sneaseis são raríssimos aqui em Mixie. Eles são comuns em Johto e em Sinnoh. Eu não posso perder essa oportunidade!
- E você não acha muito estranho que o único pokémon que tenha na caverna seja justamente um Sneasel? - Perguntou o homem.
- Você acha que...?
- Não, mas não devemos confiar né.
- Ah, Albert, to enrolando demais aqui, o Sneasel até fugiu! - Falou Wayne e saiu correndo atrás do pokémon.

O detetive suspirou fortemente e correu atrás do jovem.

Ele chegou e viu o menino realmente lutando contra o Sneasel. Ao lado do treinador, estava Venipede.

- Você não tá fazendo isso...
- Eu to.
- Beleza. Se a gente morrer não vai chorar depois.
- Detetive com medo da morte? Ué.

O homem não falou mais nada, percebeu que debater seria pior, então deixou Wayne fazer o que quisesse da vida. Ele encostou-se a uma pedra próxima e então começou a assistir à luta.

O adolescente ficou tão preocupado discutindo que nem viu a fuinha vir numa velocidade incrivelmente rápida e, com sua garra gigante e coberta por uma aura negra, arranhar a cara do Venipede com tanta força que chegou a jogá-lo no chão. Era um Night Slash.

- Eita. - Falou o moleque. Use o String Shot para segurá-lo e depois, use o Poison Sting!

O negro então novamente ia atacar, pois tinha usado o Quick Attack. Ele logo começou a correr muito rápido pela caverna, parecendo que estava se teletransportando pelo ambiente fechado. Ao se aproximar do inseto, porém, foi surpreendido por uma espécie de teia, que o amarrou, impedindo-o de prosseguir o golpe. Em seguida, o venenoso abriu a boca e desferiu várias agulhas venenosas. O pokémon dark, porém, era inacreditavelmente rápido, desviando facilmente do golpe.

- Que pokémon do demônio! - Gritou Wayne.
- Literalmente. - Falou Albert, impaciente com a luta.
- Certo, Venipede. Use o Rollout!

Sneasel levantou a mão e a sua garra, que já era grande, começou a crescer ainda mais, ele então acertou em cheio a face, fazendo um pequeno corte dessa vez. Era um Slash. O pokémonzinho então gemeu de dor, em seguida, todavia, ele fechou-se completamente e começou a rolar e como um rolo compressor veloz, atingiu em cheio o oponente, que dessa vez não conseguiu correr, arrancando um bom dano, pois o bicho era do tipo gelo.

Em seguida, o animal de gelo fez as suas garras crescerem novamente e serem envoltas por uma espécie de aura negra, criando uma grande garra negra, ele então arranha a face do oponente, fazendo outro corte no rosto do inseto, que gemeu.

- Nossa, ele é rápido. - Lamentou Wayne.
- Não me diga! - Falou Albert. - Você conhece o Sneasel, sabe onde ele aparece frequentemente, mas não sabe que ele é rápido?
- Ah, é, tanto faz. - Ignorou. - Venipede, use o Rollout de novo!

Logo, o venenoso tomou-se na forma de uma bola e começou a rolar muito rápido pelo campo, atingindo em cheio Sneasel, jogando-o longe, debilitando-o ainda mais. Em seguida, porém, o animal negro começou a se aproximar, e fez sua garra crescer ainda mais, arranhando a face de Venipede, que foi ainda jogado longe, bem mais cansado que Sneasel.

- Caramba, que pokémon forte! - Exclamou Wayne. O adversário olhava para o treinador, arfando.

O pokémon das trevas então começou a correr muito rápido, como se estivesse se teletransportando pelo ambiente. Venipede não sabia para onde olhar. Ficava tonto só de tentar achar o adversário, até que ele sente um golpe nas costas e é jogado longe, caindo no chão bastante debilitado. Todavia, o inseto levanta fazendo bastante esforço, em seguida, ele começa a correr, enquanto ele corria, suas mandíbulas começavam a crescer, ao se aproximar do oponente ele então morde-o, jogando-o muito longe e criando ainda uma espécie de alergia na pele do pokémon. Venipede tinha aprendido Bug Bite.

Em seguida, Wayne Jackson puxa uma pokébola do seu bolso e arremessa contra o pokémon caído no chão. Uma luz vermelha puxa o pokémon para dentro da pokébola e o objeto cai no chão. Balança três vezes e então para, com o botão do meio ficando com um brilho vermelho. Wayne tinha capturado Sneasel.

- Legal! - Gritou. - Agora tenho um Sneasel!
- Legal mesmo, fera. - Falou Albert, com seu ânimo típico. - Mas vamos andar porque temos mais um long way, without you my friend.
- Mas eu to aqui do seu lado...
- Deixa eu cantar em paz, garoto! - Falou. - Enfim, vamos andar, o caminho é longo.

A dupla então volta a caminhar pela caverna.

Após uma hora caminhando, estavam completamente exaustos. Pararam um pouco para descansarem as pernas. Wayne então sentou-se e fechou os olhos, relaxando completamente. Albert, no entanto, estava alerta. Olhou ao redor e nada encontrou. Entretanto, olhou para o chão e percebeu uma espécie de lenço vermelho, que tinha duas letras, que não eram visíveis. Ele então analisou o pano e guardou consigo, sem entender muito bem. Mas ele imaginava que aquilo lhe seria útil.

- E aí, Wayne. Vamos?
- Mas já?
- Já.

A dupla seguiu por mais quase duas horas pela caverna. O local era muito extenso e eles pararam várias vezes para descansar. Durante o trajeto acharam pouquíssimos pokémons, somente alguns Snorunts e Sneasels. Dessa vez, no entanto, Albert tinha achado algo, que poderia ser uma prova, ou ser somente um pano qualquer que estava no chão. De toda forma, saíram com uma vantagem enorme em relação à última vez que estiveram na caverna.

To be continued...


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MensagemAssunto: Re: As Peripécias de um Detetive em Crise   As Peripécias de um Detetive em Crise - Página 5 Icon_minitimeSáb 17 Out 2015 - 13:33

Fala tio preto! Cá estou para fazer mais um comentário, desta vez nem vou me desculpar pelo atrasado, fui o primeiro a comentar kkk Enfim, vamos ao que verdadeiramente interessa.

Albert e seu fascínio por Imagine Flygons... Melhor ele parar de ouvir "Demons" -q Perdão, no caso de imagine flygons o nome correto da música deve ser "Fairies" Razz De volta a maldita gruta de gelo e já dão de cara com um fucking Sneasel? Sorte demais eu diria, pensei, tal como o Albert, que isto daria uma merda das grandes... Mas o menino Wayne, desta vez, queimou a minha língua, e utilizando a nobre arte do protagonismo venceu esta batalha e capturou mais um pokémon para sua coleção... Ta na hora de começar a evoluir os pokémons agora kkk

Enquanto isso, nosso Albert que não deixa escapar sequer um detalhe encontra um pano velho no chão, e pega... Para uma pessoa normal, aquilo é apenas uma porra de um pano surrado... Mas o cara é um detetive de renome... Acredito que ele sabe o que está fazendo, ou não -q Bem, acho que não tenho muito mais a acrescentar, a não ser a minha grande curiosidade sobre este pano... Porra, como um fucking pano pode causar este efeito de suspense nas pessoas? O_O

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MensagemAssunto: Re: As Peripécias de um Detetive em Crise   As Peripécias de um Detetive em Crise - Página 5 Icon_minitimeTer 20 Out 2015 - 11:18

Eae, Black! Demorei mas cheguei.

Gostei pra caramba do capítulo, pois além de Wayne FINALMENTE capturar outro Pokémon, o capturado é um de meus Pokémons preferidos. Sério, acho que Sneasel é um dos pokémons mais maneiros de todos, ele é muito maneiro.

Eu gosto bastante dessa espécie pois além de ser bastante cool-looking, fofa e rara, ela consegue fazer um estrago no oponente no competitivo, se usada corretamente. Honestamente, prefiro Sneasel do que Weavile.

Esse ai também não foi muito diferente do que eu disse acima. Eita bichinho forte ein? Por um momento achei que Wayne teria que usar o Machop pra poder derrotá-la, ainda bem que o Venipede também ta bem fortinho e acabou aguentando o tranco.

Achei engraçada a parte que o Albert disse que conhecia a líder, conhecia bem até demais, mas em seguida negou. Honestamente deu impressão de que realmente rolou algo, mas ele não queria deixar explícito para Claire - talvez para criar um relacionamento com a menina, em um futuro distante.

E po, eu sempre dou risada quando o Imagine Flygons é citado. AUHAUEHUA'

Gostei bastante do cap, Black. Quero ver como o Sneasel vai ser uma adição importante para o Wayne, agora ele tem um Tank (Venipede) um Bulky Physical (Machop) e agora um Sweeper (Sneasel), e acho que dá pra fazer um combo daora fazer o Machop usar Low Sweep para o Sneasel brilhar no campo com sua velocidade monstruosa.

É isso Black, como sempre o cap foi muito legal e engraçado. Aguardo ansiosamente o próximo cap. Um abraço!
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MensagemAssunto: Re: As Peripécias de um Detetive em Crise   As Peripécias de um Detetive em Crise - Página 5 Icon_minitimeTer 20 Out 2015 - 17:54

Black~ o/
Primeiramente, peço desculpas por esta pequena demora em sair o comentário, mas por fim cheguei. Em suma, a faculdade está me matando neste final de ano. Bem, deixemos isto de lado e vamos ao review do último capítulo:
Olhando por cima a princípio, devo dizer que o capítulo foi muito bom. Apesar de curto e focado somente na captura do Sneasel, teve seu charme. Achei interessante o Wayne ter um passado com a Mary Lucy e uma certa amizade colorida com ela. Meio estranho que isso tenha acontecido durante a turnê de uma banda e eles nunca mais tenham tentado se encontrar, mas até da para entender. Não entendi muito porque dele tentar disfarçar posteriormente o que realmente houve, tendo em vista que os outros dois já haviam percebido o que ocorrera.
A batalha entre o Venipede e o Sneasel foi legal. Por um momento achei que seria necessário trazer o Machop para o campo, mas o Pokémon venenoso se saiu relativamente bem. Usaste bem a velocidade relativamente alta do Sneasel como uma vantagem durante o combate, mas senti um pouco de falta duma interação maior com o ambiente. Sei lá, pelo ambiente estar coberto de neve seria interessante pôr uma diferenciação na movimentação de ambos os Pokémons. Mostrar o centípede com dificuldades de locomoção enquanto a fuinha sombria deslizava tranquilamente pela arena seria legal de observar. Concordo com o xKai que o Venipede parece estar demorando um pouco demais para evoluir. Sei lá, Pokémons insetos - com exceção de Larvesta - em geral evoluem bem rapidamente. Por outro lado, acho interessante explorar esta forma do Pokémon o máximo que puder.
Encontrei apenas um erro:

Black~ escreveu:
[...]fiz “amizade” com a líder, apesar de termos o contato depois disso.
Creio que faltou um "perdido" nesse meio.
Bem, por enquanto é só. Não há muito mais que eu possa falar, somente que aguardo seu próximo capítulo.  ninja

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