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Fugitivos - Paz Armada [+16]

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Fugitivos - Paz Armada [+16] Empty Fugitivos - Paz Armada [+16]

Mensagem por Jovem-Pensador Sáb 9 maio 2015 - 19:28

AVISO:

HISTÓRIA:

PERSONAGENS:

EQUIPES & ELITES:

CIDADES E VILAREJOS:

[OFF]:

Prólogo

O longo cabelo castanho de Amy se movia graciosamente no ritmo leve da brisa do mar, enquanto ela observava diversos Wingull's voando em busca de Magikarp's. Seu rosto estava levemente rosado pelo excesso de luz solar, pois já fazia mais de meia hora que a garota havia parado ali para observar o mar, se perdendo em pensamentos avulsos, Amy logo se deparou com um dilema que de tempos em tempos ela vinha tentando ignorar: por onde começaria suas investigações.
Embora sua jornada tenha se dado inicio por causa desta pequena pergunta, seus planos ainda estavam meio instáveis, pois quando sentiu o gosto da liberdade e o vento soprando em seus rosto, se viu diante de experiencias totalmente novas, e queria ter a chance de aproveita-las até o ultimo segundo...

Capitulos

Capitulo 01 - As ultimas paginas dão inicio a um novo livro.

MUSICA TEMA DO CAPITULO 01:

Prólogo [neste post]
Pagina 01 - [em breve]
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Mensagem por Killer123 Ter 12 maio 2015 - 23:11

Hey!

Achei bem interessante o prólogo, apesar do mesmo ter sido curto e ter demonstrado muito pouco da história. Não há muito que eu possa descrever, mas você possui uma bela escrita.

Bem é só isso!
Boa sorte!

________________
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Mensagem por Jovem-Pensador Sáb 7 Nov 2015 - 17:35

Tulipa Negra - Continente dos Piratas

Volume I - O gosto amargo da liberdade

Capítulo I - Os primeiros passos são sempre os piores



As ruas da cidade de Jourfirst estavam todas enfeitadas com bexigas nas cores azul e branca, a pavimentação de pedras Portuguesas estava cheia de confetes prateados e os prédios estavam com algumas guirlandas de papel nas sacadas. Embora a cidade tenha evoluído, com a introdução de aeroporto e um enorme zoológico Pokémon, boa parte das construções ainda mantinham um aspecto vintage, o que moradores acreditavam ser o ponto chave para tantos turistas apreciarem a cidade.

O clima estava agradável, as pessoas eram simpáticas, havia sorrisos para todos os lados, era quase como uma cidade utópica, e perfeição em excesso sempre parecia suspeito aos olhos atentos de Amy Katherine Hudson, uma garota de altura mediana e um longo cabelo castanho que normalmente ficava preso, pois odiava ter que deixa-lo solto em lugares abertos porque embaraçava muito fácil, tinha grandes olhos azuis que transpareciam bondade e pureza, o que não era realmente o que ela gostaria de passar para as pessoas, suas vestes eram um pouco largas, usava uma camiseta branca que chega até suas coxas e uma calça jeans não muito apertada, em sua bolsa havia alguns botons de livros e filmes que ela amava, e o maior era de um Ralts, seu Pokémon preferido.

Aquela era a famosa comemoração da semana santa, um evento que segundo alguns panfletos que Amy conseguiu na entrada da cidade, ocorre todo ano, pelo que leu aquela era a única cidade que aceitava turistas, as outras cidades não tinham aeroportos ou hotéis para os receberem, somente os centros Pokémon eram  preparados para acolher adolescentes e adultos que decidiram embarcar em uma jornada.

A música era alta e bastante animada, em uma das ruas pela qual a jovem passou estava acontecendo um lindo e grandioso desfile, com enormes bonecos infláveis e muitos jovens vestidos de anjos, mas tudo aquilo não teve valor algum a partir do momento em que ela localizou uma antiga biblioteca na esquina contrária ao desfile, era um sobrado de madeira que parecia ser estreito por dentro, havia uma placa esculpida a mão com uma bela letra de forma onde estava escrito “Devoradores de livros”, e aquele simples nome foi o suficiente para conquistar Amy, que já esboçada um sorriso brilhante.

Ao entrar percebeu que o chão de madeira fazia um leve rangido a cada passo que dava, o lugar tinha cheiro de madeira e páginas antigas, a grande maioria das estantes estavam empoeiradas e enormes pilhas de livros eram vistas em todos os cantos.

- Em que posso ajudá-la? – Um senhor de idade surgir por de trás de uma das pilhas de livros, era calvo, mas os poucos cabelos que tinha eram de um branco quase reluzente, andava um pouco curvado e a passos lentos, ao seu lado vinha uma pequena criatura amarela andando sobre quatro patas, pelo que Amy conseguiu ver se parecia com um velho Pikachu, pois sua calda em forma trovão estava caída e seu pequeno rosto tinha diversas marcas de expressões.

- Am... Eu estava só dando uma olhadinha. – Respondeu um pouco sem graça enquanto recebia um sorriso simpático do senhor que parou a sua frente, quando ele sorriu seus olhos ficaram levemente fechados e suas bochechas rosadas, pela simpatica que ele esbanjava ela decidiu puxar assunto. – O senhor mora a muito tempo por aqui?

- Meu bisavô foi um dos fundadores desta cidade. – Seu sorriso foi se desmanchando enquanto ele andava vagarosamente até uma poltrona almofadada, o pequeno Pikachu passou pela perna de Amy e se perdeu entre as montanhas de livros. – Mas creio que não seja os relatos de um velho bibliotecário que você esteja buscando não é mesmo minha querida?

- Na verdade... – Estava muito entusiasmada, mas se conteve, pois o que havia aprendido com seu avô era que não podia confiar em moradores de uma cidade a qual guardava algum segredo, todos eram suspeitos. – Gostaria de entende mais sobre a semana santa, parece uma espécie de comemoração aos deuses.

- Ah sim. – Seu sorriso novamente se fez presente e com um olhar maroto ele se voltou para uma das estantes logo a cima da jovem, parecia estar revivendo varias memórias de um tempo glorioso em sua mente, e com o pensamento ainda distante ele se pôs a falar: - A comemoração da semana santa é como a reencarnação das comemorações que nossos avós e bisavós faziam todo ano para agradecer ao senhor pela farta colheita.

- É como uma festa da uva. – Comentou mais para si mesma do que para o homem que ainda olhava aéreo para um ponto qualquer da biblioteca, “Parece um evento bem comum” pensou. – O senhor não teria nenhum livro se aprofundando mais no assunto?

- Sinto muito querida, muitos dos meus livros foram queimados na... – Por um breve instante ele pareceu estar se alto condenando mentalmente pelo que acabará de dizer, então com um sorriso novamente em seu rosto ele se levantou de sua poltrona e falou: - Acho que usei o termo errado, como é que os jovens dizem atualmente? Queima de estoque?

Amy soltou uma espécie de grunhido baixou e limitou-se a simplesmente respondeu um “acho que sim...”, sentia que estava tão próxima de conquistar algum tipo de resposta, mas não poderia pressionar um velhinho para obtê-las. Então se despediu do senhor e voltou para as ruas, o clima dentro da biblioteca estava tão agradável que havia se esquecido o quanto o dia estava quente e quão forte estava o sol, pegou seu boné na mochila, o ajeitou na cabeça e continuou a caminhar pela cidade.

~~×~~


Estava se aproximando do porto e queria fazer uma pausa, então se sentou sobre uma das pedras que ficavam de encontro ao mar e pegou duas pokebolas de sua bolsa amarrotada, apertou o pequeno botão branco do centro e as jogou para cima, quando se abriram no ar emitiram uma luz branca e dela surgiram duas pequenas criaturas, uma delas se sustentava por quatro patas, tinha uma pelagem macia laranjada e um olhar doce, o outro parecia estar exausta pois mal havia saído da pokebola e já estava deitada, sua pele era rosada e seu rosto sorridente, Growlithe e Slowpoke, era o nome daquelas duas criaturinhas, ela também tinha um Snorlax, mas ele odiava calor, e como não havia nenhuma sombra por perto Amy achou melhor não tirá-lo da pokebola, pois com certeza lá dentro estaria bem mais fresco.

Growlithe foi seu primeiro Pokémon e talvez por isso ele seja o mais apegado a ela, pois embora adorasse seus outros dois companheiros, sentia que eles conseguiriam viver muito bem sem sua ajuda.

O pequeno Growlithe se aproximou de forma um pouco acanhada e brincalhona de sua treinadora e se deitou ao seu lado, e em poucos segundos já estava em um sono profundo, a garota sempre se surpreenderá com a facilidade que o Pokémon tinha para dormir, mas sabia que essa facilidade só vinha quando ele dormia ao seu lado.

Enquanto passava a mão sobre a pelagem de seu pequeno companheiro, assistia Slowpoke se divertir naquela imensidão azul e após alguns minutos ele voltar para a superficie onde também capotou de sono.

O céu estava completamente azul, sem nenhum nuvem, e por algumas horas Amy se permitiu esquecer o que estava fazendo ali, na realidade tudo aquilo soava como uma perda de tempo, pois desde que saiu pela porta de casa estava com uma imensa vontade de voltar, ser acolhida pelos seus livros e seu pequeno universo particular, mas tentava a todo instante relembrar o motivo para estar fazendo isso, queria deixar de ler sobre os grandes investigadores e ser um deles, e para isso sabei que precisaria sair de sua zona de conforto.'
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Mensagem por Jovem-Pensador Sáb 14 Nov 2015 - 9:56

Tulipa Negra - Continente dos Piratas

Volume I - O gosto amargo da liberdade

Capítulo II - Fuga do convento.


A Igreja da Santidade era uma espécie de enorme casarão de pedra e mármore branca, alguns detalhes nas janelas e nas bordas do telhado eram de madeira escura, mas o grande destaque estava em sua aparência rústica, que lembrava a de uma casa dos barões do café, havia até mesmo plantações que rodeavam a construção e uma pequena estufa nos fundos.

Sons de vidros sendo quebrados e alguns gritos eram facilmente escutados por quem estava passando pela rua, o que não era algo comum, ouvir tanta baderna vindo da igreja, mas o mais peculiar era poder escutar em alto e bom som a voz de uma freira.

- Pecadora imunda! – Esbravejava ela quase cuspindo as palavras. – Onde pensa que vai com essa saia?

Havia duas freiras paradas em frente a uma garota, elas estavam em um apertado escritório empoeirado, o ambiente não tinha nenhuma janela, era rodeado de livros antigos e em um dos cantos uma pequena cama surrada que parecia estar prestes a cair estava com uma montanha de trapos em cima dos lençóis. Uma das freiras tinha uma régua de madeira em suas mãos e olhava de forma ríspida para a garota, a outra segurava uma bíblia em seus braços e mantinha um olhar piedoso para a menina.

A jovem mantinha-se parada com os olhos arregalados e marejados, estava prestes a chorar, mas tentava usar suas últimas forças para se conter, não queria dar esse gostinho a senhora a sua frente. Seus olhos azuis eram de uma inocência inigualável, sua pele branca deixava qualquer toque visível, como se levasse beliscões a todo instante, seu cabelo loiro era comprido mas ela sempre o mantinha preso em um rabo de cavalo, pois segundo as regras, mulheres não deveriam se dar ao luxo da vaidade, a única coisa que coloria seu rosto era seu óculos de leitura que tinha a armação vermelha.

- Me responda quando eu falar com você. – Irritada a freira deu uma reguada no criado mudo próximo a jovem. – O que planejava fazer? Cortejar os estrangeiros?

- D-de modo a-algum, senhora. – Suas palavras relutavam para sair, sentia como se tivesse uma pressão de ar em sua garganta que a impedisse de dizer qualquer coisa, suas mãos já estavam ficando suadas pelo nervosismo e sabia que suas tremedeiras estavam se tornando visíveis, mas ainda sim se recusava a chorar.

- Por favor Anastácia, você já está exagerando, ela é só uma garota. – Dizia a outra freira com a bíblia. – Ela só queria conhecer o mundo.

- Estenda as mãos. – Ordenou Anastácia ignorando completamente tudo que a irmã havia falado.

A garota arregalou ainda mais os olhos ao ouvir tal ordem, sabia o que ela iria fazer, e não queria que aquilo acontecesse, mas se desobedecesse sua punição seria ainda maior, então ainda trêmula ela esticou suas mãos, sua respiração ficou mais pesada e audível,  ate que o primeiro estalo foi escutado seguido de uma dor insuportável, não conseguiu se conter e soltou um grito agudo acompanhado de algumas lágrimas que escapou. A freira que estava ao lado continuava imóvel observando a tortura que a jovem sofria.

A cada reguada que a freira dava nas mãos da garota seus olhos ganhavam um brilho mais intensificado, estava claramente gostando de ver o sofrimento da menina. Foram sete reguladas incessantes, sete que correspondiam aos sete pecados capitais, e com um sorriso sarcástico no rosto vendo aquelas delicadas mãos ficando roxas e algumas feridas se abrindo ela se virou e saiu pela porta dizendo:

- Espero que tenha aprendido a lição. – Sua voz soava quase debochada.

A outra mulher que segurava a bíblia não disse mais nada, apenas deixou o pequeno escrito de cabeça baixa.

- Annabeth, você tem que sair daqui. – Dizia para si mesma com a respiração ainda altera e suas mãos ardendo. – Você vai acabar enlouquecendo desse jeito.

Correu até sua cama e pegou uma velha mochila de couro que escondia atrás de algumas caixas de sapato vazias, naquela bolsa ela guardava objetos que encontrava pela igreja, como pedras brilhantes, fones de ouvido e até mesmo embalagens de preservativos. Tirou tudo da bolsa exceto algumas pedras que talvez pudessem ser trocadas por dinheiro e colocou suas poucas roupas dentro.

Embora tivesse acabado de ser pega no flagra tentando sair da igreja para ver o desfile, agora estava mais decidida do que nunca, já fazia tempo que planejava fugir por definitivo, mas nunca arranjara a coragem necessária para isso, então precisaria aproveitar esses últimos pingos de adrenalina causados pela raiva que estava sentindo para se arriscar a fazer o que sempre quisera.

Colocou a mochila sobre as costas e com muita cautela saiu do pequeno escritório onde ficou a maior parte de seus dias por dezesseis anos. Não fez questão de dar uma última olhada para trás, apenas continuou a passos cuidadosos andando pelo corredor da igreja que também servia como casa para todas as freiras da cidade – que não eram poucas -, e enquanto caminhava ouvia conversas avulsas de diferentes cômodos, algumas vozes ela não conseguiu distinguir pela distancia e por estarem abafadas, já outras podiam ser escutadas em alto e bom som, uma dessas era a de Anastácia, conversando com alguém provavelmente sobre Annabeth.

- Ela está cada vez mais incontrolável. – A voz meio rouca da mulher ainda estava alterada pela raiva. – Tão promíscua quanto a mãe.

Aquela havia sido a gota d'água, por muito pouco a jovem não entrou naquela sala para tirar todas as satisfações possíveis sobre o que a freira tinha contra ela e sua mãe, mas os milissegundos de lucidez que teve foram o bastante para lembra-la que qualquer show que desse seria o suficiente para ser trancada dentro daquele escritório por mais dezesseis anos.

Esperou até que sua respiração voltasse ao normal então continuou a andar pelo corredor, no fim do mesmo havia uma pequena janela aberta, quando se aproximou percebeu que ela daria direto na plantação de tulipas negras do padre, aquela não era a melhor saída, pois a janela era bem estreita, mas não havia outra opção.

Enquanto tentava achar a melhor posição para sair pela janela, pode escutar o som peculiar de saltos sobre o piso de madeira, quanto mais alto o som ficava mais rápido o coração de Annabeth batia, o desespero foi tão grande que ela simplesmente enfiou sua perna direita para fora da janela e simplesmente jogou o resto do seu corpo, ralando seu braço e a perna esquerda caindo com tudo sobre as flores cheias de espinhos, fazendo com que sua bolsa quase ficasse enroscada na saída.

A adrenalina era tanta que nem ao menos teve tempo de sentir a ardência dos machucados que fez e que já estavam começando a sangrar, apenas se levantou e correu o mais rápido que pode em direção ao portão de entrada, orando para que ele estivesse aberto, e para sua sorte, estava.

Um sorriso enorme se abriu em seu rosto enquanto lágrimas eram levadas pelo vento junto com seus cabelos esvoaçantes, se sentia em uma corrida olímpica prestes a alcançar a linha de chegada, tudo parecia estar em câmera lenta naquele momento, e assim que passou pelo portão abriu seus braços e não parou de correr, só poderia descansar quando estivesse o mais longe possível daquela igreja.


~~x~~


O som do desfile que acontecia um pouco distante dali preenchia o silêncio das ruas vazias por onde Annabeth passava, a garota andava a passos lentos com os braços cruzados, não sabia aonde estava e nem para onde ir, naquele momento os ferimentos que fez por ter pulado a janela já começavam a arder, e sua vontade de voltar para a igreja era maior do que tudo, mas não conseguia se recordar do caminho para voltar, estava começando a se desesperar novamente.

Foi quando ouviu alguém correndo atrás dela, olhou assustada esperando encontrar alguma das freiras que a havia seguido, porém o que viu foi um jovem que aparentava ter dezenove anos correndo ate ela, normalmente ela ficaria assustada, mas o jovem corria com um sorriso tão simpático no rosto que tudo que ela pode fazer foi ficar parada esperando que ele a alcançasse.

Quando ele se aproximou o suficiente, sem mais nem menos, pegou a bolsa da garota e a arrancou de seus braços com certa brutalidade, e enquanto continuava correndo olhou para trás com um sorriso e disse:

- Valeu ai gatinha. Eu estava mesmo precisando de uma dessas.


~~x~~


Já eram quase seis horas, o sol estava quase se pondo, o céu com aquela coloração alaranjada característica de fim de tarde, os diversos Pokemons pássaros que sobrevoavam o mar em busca de alimentos agora estavam indo embora em direção a floresta que ligava Jourfirst a Bleerintow, e quando Amy olhou para seu Growlithe para admira-lo dormindo ele subitamente levantou uma de suas orelhas, logo em seguida a jovem pode escutar o pedido de ajuda de uma garota.

- Alguém me ajuda pelo amor de Deus! – Gritava aos soluços.

Assim que Amy se levantou seu pequeno Growlithe fez o mesmo quase que automaticamente, ela foi até o seu Slowpoke que ainda estava deitado, o pegou em seus braços e correu até a fonte dos gritos que não parecia estar muito distante dali.
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