[GAMEPLAY] B.M.E.E.K.

- Gyu... ele era tão jovem. - Ela bebe a cerveja toda na caneca.

- Mas tudo bem! A vida segue! - Guinevere se levanta da mesa, e atira a caneca numa direção aleatória, segundo pra fora do bar, no momento exato para presenciar a abertura do olho de Konrad.

Ela põe as duas mãos no ombro do rapaz, tentando fingir calmaria, apesar de se tocar que algo estranho estava acontecendo ali.

- E-eu quero ser preso. PRESO

"Sinto muito, Senhor Ernest, um pouco mais será necessario para que o senhor consiga a minha confiança"

Ela então nota a atitude de Konrad ficando pior


"Err... senhor Konrad? O senhor está bem?"

- Para cooperar com alguém, esse alguém tem que confiar pelo menos um pouco em você Senhor Ernest, uma boa maneira de conseguir isso é não ofendendo um colega de trabalho, vamos lá Sr. Ernest, eu sei que você é capaz

Então Leana chega a taverna falando sobre o comportamento de Konrad



- Temo que não seja uma performance Senhorita Leana

Kenji coloca a mão no ombro de Konrad



- Você está bem Senhor Konrad? Deseja mesmo ser preso? Se sim... Por que?

Konrad tremia. Seus ombros repulsavam os toques.

Disparou em cima de Ernest, com força descomunal, derrubando-o. Josias fugiu para perto de Camelia. Sua mão esquerda começou a estrangulá-lo. A tatuagem do corcunda tinha mudado, permanecia estática, mas estava diferente. Estava aberta e olhava para baixo, como se encarasse Ernest. Seus olhos estavam abertos e, tensos, piscavam muito e pareciam querer fechar-se.



Abriu a boca, não era a voz de Konrad. Era grossa numa frequência quase inaudível.

"Eu sou o abismo. O multiplicador dos silêncios. Veja-me."

Konrad estava desesperado. Movia sua mão em direção do rosto de Ernest, ela tremia, parecendo estar sendo contida por ele.



O peso de Konrad aumentava, ele sentia o triplo de seu tamanho, nesse ritmo poderia matar Ernest esmagado.

A mão se aproximava, e tudo parecia assustadoramente silencioso.


O toque na garganta de Ernest havia parado. A mão esquerda, tremelicante, sacou uma adaga.

Konrad parou de tremer.



Demônios dançavam em sua mente, sua cabeça parecia estar prestes a explodir, sentia gritos desesperadores assolando seus ouvidos.



Dois dedos em um movimento. Sussurrou a si.
"Eu te suprimo."

Kenji se aproxima rapidamente de Konrad, com uma pomada caseira em mãos



- Não nos assuste desse jeito Senhor Konrad, acho que será melhor se nós voltássemos para a mansão e descansássemos, principalmente você

Kenji usou uma folha como atadura e tratou o ferimento de Konrad



- Eu acho que já tivemos emoções demais por uma noite, vamos terminar o dia?

- Santa merda! - Guinevere esta completamente paralisada, uma única gota de suor escorre de seu rosto, e alguns longos segundos se passam até que ela consiga se forçar a tomar algum tipo de ação. 

A garota estende sua mão na direção do homem corcunda, e um pulso de energia o envolve, gerando uma espécie de bolha a sua volta.

Um escudo.

Guinevere apenas se afasta um pouco, assustada, sem saber exatamente como prosseguir.

Senta-se no chão, abraçando as próprias pernas.

A tatuagem se fechou. Não em um movimento fluído, ela apenas estava subitamente diferente. Konrad virou-se esforçadamente para Kenji, Guinevere, Ernest, os encarava com pesar. Seu corpo tremia, com pouca intensidade. Virou para baixo, encarando sua mão ainda sangrando.

- Desculpa. Me desculpem.

Caiu ao chão, desmaiado.

Camila pega Josias em suas mãos e carrega o rato consigo até perdo de Konrad


"Não precisa se desculpar, contanto que isso não cause mais danos"


"Senhora Leana, pode reconectar os dedos do Senhor Konrad?"

"Eu carregarei o Senhor Josias"

Camelia diz fazendo carinho no rato, segurando o com uma mão e acariciando com a outra. Ela anda até Guinevere e oferece ajuda para se levantar


"Não entendo como uma pessoa com um escudo tão grande possa ter tanto medo"