Segredos em Jornada
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Segredos em Jornada
Segredos em Jornada
Sinopse
Leonard Hart ganha um ovo verde e uma estranha carta a respeito da morte recente de seus pais. Com isso foi forçado a viver com seus avós maternos e com brigas constantes do desejo de descobrir o motivo da morte dos pais até os seus dezessete anos quando, subitamente, desaparece de Viridian rumo a Hoenn. Leonard começa a desvendar segredos passados que deveriam ter ficado sob os panos.
Em Hoenn, terá de não ser pego pela polícia para ser deportado para Kanto enquanto lida com uma antiga e problemática amiga de infância com sonhos para vencer a Liga Hoenn, um Sneasel mais humano que o próprio treinador e o amor crescente por adrenalina e batalhas enquanto é perseguido por um motivo desconhecido.
Uma jornada pode esconder tantos segredos?
Personagens
Leonard Hart ganha um ovo verde e uma estranha carta a respeito da morte recente de seus pais. Com isso foi forçado a viver com seus avós maternos e com brigas constantes do desejo de descobrir o motivo da morte dos pais até os seus dezessete anos quando, subitamente, desaparece de Viridian rumo a Hoenn. Leonard começa a desvendar segredos passados que deveriam ter ficado sob os panos.
Em Hoenn, terá de não ser pego pela polícia para ser deportado para Kanto enquanto lida com uma antiga e problemática amiga de infância com sonhos para vencer a Liga Hoenn, um Sneasel mais humano que o próprio treinador e o amor crescente por adrenalina e batalhas enquanto é perseguido por um motivo desconhecido.
Uma jornada pode esconder tantos segredos?
Personagens
- Protagonistas:
- Leonard "Leo" Hart, dezessete anos
Leo é seu novo nome no continente de Hoenn. Com um passado marcado pela morte de seus pais e um desejo ardente de vingança, foi repreendido muitas vezes pelos avós a respeito de sua curiosidade, criando uma personalidade violenta e rude por constantes discussões e brigas escolares. A rebeldia e falta de educação são traços marcantes em suas conversas, cabeça-quente e que tem uma língua afiada e não sabe segurar as ofensas.
Com um metro e setenta e cinco, a pele entre o pardo e o branco, pesando setenta quilos. Leo tem cabelos castanhos lisos que costumam fazer franja sobre um dos olhos e para resolver o problema, usa uma touca preta que cobre seu cabelo inteiro. Leo usa uma camisa xadrez caipira de gola e botões e uma calça jeans com alguns rasgos rasos nos joelhos. Tem um porte físico magro com músculos principalmente nas pernas por correr atrás de seu Pokémon garra afiada, Sneasel.
Party Pokémon
1. Sneasel. Josh. Um Pokémon traiçoeiro, travesso e malicioso que sempre dá risadas sarcásticas ou pervertidas com as atitudes de seu treinador e que diferente do sério e grosso Leonard, Sneasel costuma rir e fazer brincadeiras e piadas. Ele costuma tentar imitar o que Leonard faz.
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Annabeth Wyatt, dezesseis anos
Annabeth é filha de um pesquisador e de uma organizadora da Liga Hoenn então nasceu em um berço de ouro e teve tudo que sempre quis, ao menos materialmente falando. Mudou-se várias vezes ao longo da sua vida, destaque nestas mudanças para Viridian, até fixar em Littleroot. Sempre chamada de princesa ou senhorita, Annabeth decidiu seguir os passos da sua mãe em ser uma treinadora para fugir da sombra dos seus pais. Graças a boa condição da família, é extremamente educada, cortês e elegante com suas atitudes e palavras.
Alcançando no sacrifício um metro e sessenta de altura e pesando cinquenta quilos é muito vista como uma menina de doze anos. Annabeth tem uma pele clara como papel, olhos azuis como o céu e um cabelo loiro volumoso preso em rabo de cavalo. Em sua jornada, está com um top preto que exibe o umbigo sob um casaco com camuflagem militar, está com calças ribana preta e tênis de corrida. Tem um corpo esguio e não tem um bom preparo físico para fazer exercícios por muito tempo.
Party Pokémon
1. Torchic BlazeDesconfiado e medroso em primeiro contato com as pessoas, é arisco com sua treinadora apesar de mostrar preocupação para sua mestra do seu modo. Mesmo que não goste de exibir carinho para sua treinadora e aparenta ser muito orgulhoso, gosta de estar em contato com Annabeth.
- Rivais:
- Lawrence King, dezessete anos
Em poucas e diretas palavras: exibido, esportista e carismático para todos; menos com Leo. Lawrence é o ex-namorado de Annie e vira e mexe os dois ficam às escondidas para matar a saudade física. É um dos que recebem os iniciais de Hoenn.
Supera a altura de um metro e oitenta e com uma constituição física saudável devido aos esportes que prática, Lawrence é bem formado na sua questão de músculos e tem bastante cuidado em ajeitar seu cabelo e rosto. O cabelo é quase na cor de ouro que o destaca na multidão e possui olhos escuros, sob o olho direito há uma cicatriz feita supostamente por um Beedril.
Party Pokémon
1. Mudkip Mudkip é um Pokémon energético e curioso com as coisas do mundo, esbanjando doçura e carinho com seu treinador ao seu método: mordidas. Tem um lado similar ao seu treinador de ser muito competitivo.
- Outros:
- Jin Hayabusa, dezesseis anos
Jin é um dos três sortudos que recebeu um inicial antes de partir em uma jornada, porém não tem ambição de competir na Liga Hoenn e nem no Grand Festival. Ele simplesmente quer ser um viajante, criador, desenhista e fotografo que acompanha Lawrence em suas aventuras e desventuras. Ele é elétrico e animado com tudo que faz, sempre recebendo as pessoas com gritos, abraços e exageros o que o torna uma pessoa fácil de ler e entender.
Jin quase não chega aos um metro e sessenta de altura e pesa cinquenta quilos deixando bem visível a clavícula por ser muito magro. Tem um cabelo tigela na cor negra que, na infância, diziam ser um capacete. Puxou um lado oriental da sua família tal como o sobrenome e por isso possui olhos mais estreitos e a coloração da pele levemente amarelada.
Party Pokémon
1. Treecko Green. Treecko é silencioso e orgulhoso com suas atitudes de um exemplar líder Pokémon. Aparenta ser inteligente e posar de forma mais despojada e intelectual, "mascando" o galho o tempo inteiro. Por mais da diferença de personalidade com teu treinador, ambos se dão bem.
Sumário
Prólogo (Neste post)
CONFIANÇA
1. Um Novo Dia
Prólogo (Neste post)
CONFIANÇA
1. Um Novo Dia
Observações
- Spoiler:
- Primeira fanfic de minha autoria neste fórum s2
Haverá violência com seres humanos. Possivelmente mortes também.
Pokémon morrem lutando em alguns ocasiões e não há revive para reverter a situação.
Palavrões estão ativados.
Haverá romance, mas nada pesado como ecchi ou hentai.
Divirtam-se s2
Prólogo
Uma criança chorando e gritando muitas vezes mostra que está saudável por chamar atenção e conseguir exprimir os seus sentimentos, porém quando um garoto de dez anos está sentado no sofá da casa dos avós com uma carta nas mãos e um ovo escuro no colo em prantos silenciosamente, algo está errado.
Os seus avós devem estar dormindo agora e a chuva violenta não ajudaria ninguém a ter vontade de ficar de pé. Um relâmpago corta o véu negro e ilumina a sala temporariamente, antes de deixar a criança no escuro outra vez. As lágrimas grossas caíam em cima da carta e ocasionalmente sobre o ovo.
O garoto amassou a carta e rangeu os dentes suprindo o grito e o alarde. A respiração sem controle e engasgada com as fungadas o fazia querer chorar ainda mais.
— Leonard? — Chamou uma voz cansada e um clique fez a sala ficar iluminada. — O que está fazendo aí? Lembra que amanhã vai ir brincar com a senhorita Wyatt? — A idosa vestida com uma camisola rosa brega e desbotado caminhou atrás do sofá.
— Vocês não iam me contar. — Leo sussurrou de cabeça baixa e os cabelos castanhos cobrindo os olhos. A sua avó ficou em silêncio. — Eles morreram.
A avó olhou para as mãos rugosas e respirou fundo, reabrindo a ferida que levara o dia todo tentando fechar. Sentou-se ao lado de seu neto e tentou dar um sorriso calmante para o menino, porém não conseguiu flexionar as bochechas.
— Não queremos que você sofra com isso, querido. — Ela colocou a mão no ombro de Leonard e o abraçou. — Nós avisamos a eles que era perigoso, mas-
— A culpa é sua! — Leo gritou e empurrou de sua avó e saiu do abraço caloroso da idosa. A mulher olhou preocupada para os olhos cor-de-mel que exibiam toda a angústia e sofrimento. — Se tivesse me deixado ir com eles, eu não teria sofrido! Eu... Eu od-
— Leonard Hart! — Gritou ruidoso e autoritário o homem da casa. O samba-canção e o aspecto caído do seu avô seminu não atribuíam imponência alguma, porém somente seu tom foi o suficiente para fazer o garoto se calar. — Não se atreva a dizer essas palavras. — Ele olhou para o avô, ainda no colo do seu neto, e franziu o cenho. — E não aceitamos Pokémon nesta casa.
Leo abraçou o ovo cor de musgo. Não iria permitir que seu avô levasse a última lembrança de seus pais para longe dele, jamais. Está na carta: o ovo é de Leo e ele vai ficar com ele.
— Não! — Gritou se levantando com o ovo Pokémon nos braços enquanto o avô anda com o rosto sério para arranca-lo das mãos dele. — Não vão tocar nele!
E Leonard correu. Correu para longe daquela casa e para longe da realidade. Talvez se corresse o suficiente, mesmo debaixo da chuva, conseguisse imitar aquele super-herói que consegue viajar no tempo, porém sabia que estava somente mentindo para si mesmo. A chuva encharcou suas roupas e ganhou três quilos de água acumulada e escorregou nas ruas de Pallet, bateu o joelho esquerdo contra o concreto deslizante e bateu o queixo no chão.
A cabeça zuniu com o impacto e gemeu de dor, porém sorriu ao ver que o ovo estava intacto a alguns metros de distância a sua frente. Ignorou até mesmo o ferimento aberto em seu joelho quando se levantou e caiu sentado sem apoio da perna canhota.
— Pelo menos você está bem... — Comentou a criança olhando para o buraco grotesco que ficou no seu joelho. A dor pouco a pouco aparecia novamente e o sangue saiu do joelho como lava de vulcão.
Foi então que aquele simples ovo não era mais um ovo. Era um Pokémon. O brilho inconfundível do nascimento começou e a casca rachou um pouco aqui, ali e acolá antes de despedaçar-se e deixar um bebê Pokémon surgir sob a chuva.
Uma pequena criatura estava enrolada, abraçando as suas pernas. Aparentemente era um Pokémon bípede e similar a um felino. A cor do seu corpo é preta esverdeado e três penas vermelhas brilhantes compunham a calda do Pokémon e uma única pena grande vermelha na orelha esquerda. A outra orelha é curta e pontuda. Tem olhos vermelhos, estreitos, como se a qualquer momento pudesse atravessar o corpo de Leonard com suas garras nas patas. Em sua testa e no centro do peito há algo oval e amarelo. Os cílios são bem evidentes, três riscos após os olhos.
Leonard nunca vira um Pokémon parecido. Para alguém que vivera a vida inteira em Viridian, raramente saindo até Pewter, jamais identificaria aquele Sneasel totalmente fora de seu habitat natural.
[...]
O avião ligava as suas turbinas enormes e as rodas deslizavam na pista de decolagem sentido ao continente de Hoenn. Os passageiros da aeronave ajustavam o cinto de segurança e as mais variadas reações era o divertimento das aeromoças. A maior parte, experientes em viagens internacionais, dormiam nas poltronas confortáveis, outros se comprimiam com medo de altura e tinham aqueles que tiravam selfies ou faziam vlogs, porém havia uma criança em especial que olhava a janela com o rosto apagado e os olhos azuis opacos.
Em dez anos de sua vida, aquela é a quinta vez que mudariam de lar por culpa do trabalho do seu pai, renomado pesquisador Pokémon. Por mais triste que fosse deixar os seus amigos para trás e tudo que aprendeu naquele continente de Kanto, uma chama da felicidade brilhava ao lembrar dos dois melhores anos da sua vida com tantos amigos e brincadeiras.
Mas doía ter que ir embora ser poder dar um adeus para seu melhor amigo. Tinha prometido a ele que brincariam no dia seguinte como sempre, não conseguiu ter coragem em dizer ao garoto que nunca mais se veriam.
— Senhorita Wyatt? — O seu responsável, sentado na poltrona ao lado, chamou ao ver que a criança não desgrudava os olhos da plataforma de decolagem.
Senhorita Wyatt não era como Annabeth queria ser chamada. Tinha os lados positivos de ser uma princesa dos pais e ser o legado de um gênio e uma competidora fervente, às vezes é divertido ter tudo que você quer com um sorriso ou cartão de crédito. Mas no tempo que passou em Kanto, foi a primeira vez que sentiu na pele que a influência de seus pais era inútil para ter amigos da sua idade.
Ainda mais com aquele baixinho revoltado. Annabeth sorriu soturna ao lembrar quando, por força do hábito, tentou comprar a amizade do briguento e quase levou um soco dele. Quem imaginaria que semanas depois, nunca mais se desgrudariam até o dia em que iria para Hoenn?
— Eu estou bem Kaled. Obrigada. — Annabeth respondeu para o seu guarda-costas que o próprio pai pediu para leva-la até ele, pois foi dias atrás para agilizar o trabalho.
— Qualquer coisa que precisar, diga-me, senhorita Wyatt. — O homem troncudo com as presas inferiores sobressaindo como um gorila deu um sorriso profissional na direção da garota. Por um momento, pensou em um Slaking trajado em um terno.
Annabeth olhou no reflexo da janela. A senhorita Wyatt, sua máscara, parecia zombar de si. Não queria ser chamada daquele jeito, sempre preferiu um simples Annie. A máscara que vestia funcionava graças a aparência, bonita desde cedo, o rosto cuidado por produtos caros, olhos azuis claros como céu em dias claros, um cabelo loiro pálido em rabo de cavalo. Sempre ouviu de cedo que era a cara de sua mãe.
E então o avião ganhou altura, primeiro um metro, dois, até chegar às nuvens. Annabeth fechou os olhos, em uma tentativa de dormir tranquilamente.
Fim do Prólogo
Última edição por Netflix em Sex 7 Jul 2017 - 23:46, editado 2 vez(es)
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Data de inscrição : 04/07/2017
Re: Segredos em Jornada
- Notas do Autor:
- Reparei nesses últimos três dias que o fórum está em um estado de morto-vivo... É uma pena, espero que ele volte a ficar todo vivo de novo. De qualquer forma, aproveitem o capítulo!
P.s: As músicas não são essenciais para o entendimento do capítulo, porém acho que seria interessante dar uma imersão maior com o som de uma música relaxante, não concordam?
1. Um Novo Dia
O relógio tocando o despertador ecoa no quarto da garota que estava debruçada com o rosto afundado no travesseiro macio. Preguiçosamente, a mão moveu-se e empurrou o relógio de cima do criado-mudo que se silenciou com a queda. A garota sentou na cama no silêncio mórbido do quarto com diversos bichos de pelúcias espalhados e roupas jogadas com a luz do sol entrando pela janela.
Annabeth Wyatt está cansada depois de ficar tanto tempo decidindo suas roupas para a jornada em Hoenn e decidindo qual Pokémon pegaria. Seguiria os passos de seu pai e começar com um Treecko? Ou seria como sua mãe e escolher um Mudkip?
Alongou o corpo esguio dentro do seu pijama – por sinal, seu pijama eram suas roupas íntimas – e tratou de ir ao seu banheiro pessoal fazer a higiene, tomar um banho e vestir a roupa que decidiu para a jornada. Littleroot foi a cidade que mais durou para ela, dos dez aos dezesseis anos, e agora tinha autorização de seu pai para seguir seus sonhos aventureiros.
A pequena senhorita Wyatt desapareceu e só resta Annabeth, uma aventureira pelos continentes. Com dezesseis anos e preparada teoricamente para qualquer problema, seria o dia que ganhará um Pokémon. Após tomar um banho longo e escovar os dentes e os cabelos mais volumosos e brilhosos, prendeu-os em um rabo de cavalo alto e vestiu suas roupas.
Um top preto que deixava expostos o seu umbigo e uma jaqueta com camuflagem militar por cima do top para se abrigar do frio das florestas densas a noite e de que tirava um pouco a aparência de uma garota frágil. Colocou a calça ribana preta que apertava suas pernas e o quadril, porém muito mais confortável para correr e saltar do que uma jeans. Por fim, sapatos de corrida com amortecedores.
Saiu de seu quarto tropeçando em pelúcias e pilhas de roupas e logo desceu as escadas circulares para a sala de estar. A televisão estava ligada e seu pai, Anthony Wyatt, parecia atento ao que era transmitido na televisão. Anthony era um homem de estatura média um pouco acima do peso com cabelo grisalho, influência de vários experimentos que já estouraram em seu rosto e que mudou a cor de seu cabelo de forma permanente.
— Esse garoto enxerido. — Comentou Anthony com a atenção voltada ao que a jornalista dizia. Annabeth arqueou a sobrancelha e aproximou-se do sofá.
“Estamos em Viridian, Kanto. Um caso de desaparecimento aconteceu esta madrugada quando os avós do desaparecido fizeram a queixa para a polícia local. O sumiço de Leonard Hart, de dezessete anos, causou grande revolta na cidade por acreditarem em um sequestro ou assassinato como aconteceu com os pais do garoto, Johanna e Josh Hart. Voltaremos assim que obtivermos mais informações”, disse a jornalista para a televisão mundial. Annabeth arqueou a sobrancelha em pensar que um simples garoto de Viridian levaria o caso até a tevê em outro continente.
Por um momento, pensou que já ouvira seu nome.
— Pai, eu estou de saída. — Disse a loira para o homem tenso. Curiosa, abraçou o pai por trás do sofá e beijou seu rosto.
— Tem certeza que não quer que eu lhe acompanhe, querida? — Indagou o grisalho sem olhar para sua filha, aparentemente o comercial do novo WcRonald era mais interessante.
— Não quero parecer que vou ganhar um Pokémon por sua causa. Tchauzinho. — Ela disse rindo descontraída antes de sair. Sabia o quanto o pai se importava com a questão de fazer parecer que tudo que ela conquistou foi por culpa dele e não de si própria.
Anthony não respondeu a despedida e esperou os sons dos passos ecoando no piso de madeira dissipar antes de desligar a televisão com as bochechas gordas suando e pegar o celular preto e discar para um número desconhecido.
— Encontrem o garoto e acabem com ele antes dele chegar em Hoenn. Não podemos permitir que ele descubra o que houve com Johanna e muito menos com Josh. —
Comandou o pesquisador ao se levantar com uma expressão vazia e dar um sorriso translúcido. — Homicídio não é crime se pensarem que foi um acidente. — E então desligou o telefone.
A bicicleta nunca foi tão útil para a loira como agora com os pedais parados enquanto a bicicleta descia o morro para o laboratório da cidade. Um sorriso brotou em seu rosto com a brisa do vento chocando em seu rosto e ao final do morro já conseguia enxergar a casa de Birch.
Assim que chegou em frente da casa de tijolos brancos, saiu de cima da bicicleta e a colocou encostada na parede e ajeitou seu casaco militar. Aproximou-se da porta e tocou a campainha.
Annabeth teria se assustado se nunca tivesse ouvido falar de Birch. Um homem enorme com uma barba cobrindo seu maxilar e um cabelo castanho desalinhado apareceu na porta com uma xícara de café e um sorriso, Annabeth notou manchas marrons no jaleco então presumiu que aquele mesmo café caiu muitas vezes sobre o pesquisador.
— Você deve ser Annabeth Wyatt. Por favor, entre. — Pediu o homem de aproximados um metro e noventa, saindo da porta. A loira acompanhou Birch em silêncio, fechando a porta atrás de e si.
Estantes e prateleiras repletas de enciclopédias e livros didáticos preenchiam a entrada do laboratório. Não via nenhum ajudante ou auxiliar então presumiu que o professor trabalhava sozinho ali e que não gostasse de ser interrompido em seu trabalho.
— Aninha! — Exclamou uma voz conhecida da loira e alguém a abraçar rapidamente na cintura e a erguer no ar.
— Jin! Não precisa de todo esse teatro sempre que me ver! — Riu a herdeira dos Wyatt com as bochechas coradas antes de ser descida pelo colega.
Jin Hayabusa tinha os olhos puxados por descendência asiática e um cabelo tigela preto que muitas vezes apelidava como “capacete”. Jin tinha a altura de Annabeth e uma pele amarelada e era magrelo, os ossos da clavícula estavam destacados na camisa polo azul. As calças vermelhas apertadas pareciam que foi inspirado em uma banda popular de Hoenn, os Restop.
— Claro que preciso! Estou vendo aqui a próxima campeã de Hoenn! — O oriental riu e deu um soco no ar com empolgação. — Porque honestamente você é muito mais legal que o Law.
— Obrigado pela honestidade, Jin. — Um adolescente com o cabelo loiro-dourado arrepiado e espetado proferiu no canto do cômodo. — E é bom te ver de novo, Wyatt. — Cumprimentou com um aceno para a garota e um sorriso de canto, levemente sedutor e malicioso.
Annabeth mordeu os lábios em resposta e acenou curta para ele. Lawrence King é o que completo o trio para receber Pokémon para a jornada e diferente de Jin, alcança um metro e oitenta e os músculos sob o suéter cinza é visível. Uma cicatriz está abaixo do olho direito do garoto, dito por ele que foi por um Beedrill.
— Ao que parece, todos já se conhecem. — A voz grossa acompanhada de um sorriso chamou a atenção dos três adolescentes. Birch carregava em suas mãos uma bandeja com três esferas bicolores em vermelho e branco com um botão central. — Agora será a hora que vocês tanto esperaram. Mas antes eu vou apresentar a vocês a Pokédex. — Disse Birch com um sorriso simpático ao libertar de suas cápsulas os respectivos iniciais da região.
Os três Pokémon eram totalmente diferentes um dos outros, sem nenhuma semelhança física entre eles. As três criaturas olhavam para os humanos com indiferença.
— A Pokédex será a principal ferramenta de vocês, mais importante que as Pokébolas de vocês. Ela é um mapa digital, um scanner para Pokémon selvagens e um telefone. — Apresentou Birch com uma Pokédex em mãos. Apontando a Pokédex para o Pokémon da direita, uma voz metálica e feminina disse:
Treecko, o Pokémon lagartixa de árvore, é calmo e nunca entra em pânico em qualquer situação. Se um inimigo maior que ele o encarar, Treecko devolverá o olhar com a mesma imponência.
Treecko é uma lagartixa verde-claro com meio metro de altura, a mandíbula e barriga são da cor vermelha e a sua calda – usada para bater nos inimigos – é um verde mais escuro que o corpo. Treecko tem três dedos em suas mãos que são muito úteis para fixar-se em superfícies. Treecko tem olhos amarelos com pupilas negras, intimidantes e potentes.
— Eu quero esse! — Jin falou levantando a mão, os olhos fixados no Pokémon lagartixa.
— Parece que não há objeções. Cuide bem do Treecko. — Disse o professor acenando com a cabeça para o Pokémon de grama ir até Jin.
— A partir de agora, seu nome é Green. — Sussurrou Jin se abaixando na altura do seu primeiro Pokémon. — E seremos bons amigos. — Birch sorriu com a frieza de Treecko em relação a tentativa inicial de Jin em fazer amizade e logo passou para o próximo Pokémon.
Mudkip, o Pokémon peixe da lama. Na água, Mudkip respira usando os espetos de suas bochechas. Se ficar frente a frente em uma batalha difícil, este Pokémon irá mostrar um poder incrível capaz de quebrar rochas.
Mudkip é quadrúpede com a cor de suas laterais e costas um azul vivo, enquanto a da barriga é um azul pálido. Tem uma única barbatana que funciona como uma calda e similar a um leque. As suas bochechas laranjas possuem três espetos cada uma que funcionam para sua respiração e que dá um aspecto mais amigável ao Pokémon de água. Uma crista no topo da cabeça, parecida com barbatana, é o que torna o Pokémon mais alto.
Annabeth ficou em silêncio ao ouvir a descrição do Pokémon de água. Com certeza seria muito útil em ter um Pokémon forte como diz a Pokédex e quando estava prestes a dizer que ficaria com ele... Porém Mudkip já tinha decidido quem o levaria e este alguém não foi ela.
Mudkip saltou no rosto de Lawrence e mordeu sua cabeça, ficando preso a ele enquanto o garoto dava um grito de susto e dor. Birch deu risada da situação e da expressão surpresa de Annabeth que agradeceu por não ter sido ela o alvo.
— Mudkip gosta de morder. Parece que já tem seu Pokémon, senhor King. — Disse Birch ainda aos risos antes de, finalmente, apontar a Pokédex para o último Pokémon que sobrou.
Torchic, o Pokémon pintinho, tem um lugar dentro de seu corpo onde mantém uma chama. Se der um abraço, irá sentir crescendo o calor da chama. Este Pokémon é coberto totalmente por um fofo casaco sob suas penas.
Torchic é um pintinho com um laranja vivo em suas penas e detalhes em amarelo como os dois tufos de penas como se simbolizassem asas minúsculos e as três penas no topo da cabeça. Seus pés de galinha são beges e bem afiados, prontos para arranhar se necessário. Tem um bico pequeno. O Pokémon de fogo tem um aspecto que atrai o público feminino e é bem fácil notar que suas penas devem ser fofas.
— O Torchic é seu, Wyatt.
Annabeth olhou para Torchic. Não era um Pokémon feio, mesmo que não parecesse tão forte quanto os outros dois. Por outro lado, Torchic não se aproximou de Annabeth e recuou alguns passos.
— O meu nome é Annabeth. — Disse se abaixando e estendendo os dedos para o Torchic que recuou ainda mais, desconfiado da nova treinadora. — Posso te chamar de... — Annabeth franziu o cenho e fez um bico, pensativa. Enquanto isso, Torchic parecia entrar em posição defensiva. — ... Blaze?
[...]
Ele ainda se perguntava como o localizaram tão rápido e o capturaram. Não tinham passado um único dia desde que pegou o primeiro avião de Viridian para Petalburgh e corrido com Sneasel para Littleroot. Estava exausto, mental e fisicamente falando.
Teve sorte de os policiais não terem pegado a sua Pokébola, assim poderia ter uma chance de fugir junto a Josh. O único problema é que está algemado na cadeira do escritório da policial Jenny. Grunhiu e tentou se soltar, porém as algemas machucavam as mãos do rapaz.
Leo olhou para si. Pegou a primeira roupa de tecido fino, no caso uma camisa xadrez de botões e gola alta, e saiu com as calças jeans para pegar o avião, quase esqueceu de pegar sua bolsa e documentos. Suspirou em olhar a bolsa em cima da mesa, se conseguisse soltar era só pegar e sair pela janela.
Fechou os olhos por um minuto e sorriu aliviado que quando os abriu, o Pokémon garra afiada estava parado ao seu lado com um sorriso malandro. Sneasel olhava para o seu treinador mostrando as garras como se exibisse que ele fosse a chave para sua saída.
— Josh estoura a algema antes que nós sejamos mandados para Kanto. — Mandou com um olhar sério para o Pokémon chamado Josh. Ele mostrou a língua para Leonard antes de golpear as algemas de forma precisa, rasgando o aço e libertando o garoto.
Leo não segurou o sorriso ao se levantar e massagear os pulsos avermelhados com o aperto do metal. Ajeitou a touca preta em sua cabeça e pegou a bolsa vermelha e branca a alusão de ser uma Pokébola.
Sneasel foi o primeiro que saiu do escritório ao abrir a janela e saltar para os fundos da delegacia, por sorte o escritório ficava no primeiro andar e não era difícil esgueirar o corpo para sair. Leonard, por outro lado, teve mais dificuldade por ser maior e não chamar atenção, ficando deitado por alguns segundos no gramado.
A porta do escritório foi aberta sem cerimônia e uma furiosa policial Jenny encarava a janela aberta com o vento balançando as persianas. O rosto avermelhado formava um contraste em seu cabelo azul e correu até a janela. A visão panorâmica da policial varreu a rua a procura do fugitivo, porém não o avistou.
Jenny segurou o celular e fez uma ligação dizendo friamente:
— Leonard Hart escapou. Montem uma blitz em Oldale. Ninguém entra e nem sai sem ter certeza de não ser Leonard Hart.
Continua no próximo capítulo...
- Preview do Próximo Capítulo:
- "Quando voltou a prestar atenção na estrada, alguém pulou em sua frente saindo da vegetação seguido por um vulto verde-escuro. Annabeth não teve tempo de frear e os olhos se cruzaram antes de bater contra o que pareceu."
"Olhando melhor para o ferimento, realmente precisaria de um médico. Um corte de seis a oito centímetros estava aberto e talvez precisasse de uns pontos no pior dos casos. Foi então que Leonard teve um pensamento genial.
— É isso!"
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Re: Segredos em Jornada
E aí, Netflix!
Eu sei, o fórum está morto, mas bem. Fazer o quê? Eu gosto de Fan Fics, ficarei por aqui por um bom tempo ainda, mesmo que eu também tenha dado uma sumida recentemente.
Enfim, gostei da tua Fan Fic. Você escreve bem, mas acho que faltou um pouco mais de detalhes em relação às passagens, entende? O plot está andando bem rápido em questão dos detalhes que você poderia ter explorado mais. Sei que isso é chatice minha, mas por exemplo, você poderia ter detalhado mais os iniciais quando estes apareceram, e não ter deixado para que a Pokédex os descrevesse. Já que eles serão os "protagonistas" quando o tema é Pokémon, você poderia ter os descrito de maneira menos genérica, explorando ainda mais a personalidade de cada um além de fazer um Mudkip mordedor e um Torchic tímido. E quando eu digo detalhes, eu digo tratá-los de uma forma presente, entende? Para que o leitor se sinta no lugar dos personagens.
Um exemplo seria você descrever coisas como o cheiro/toque, para sentirmos a imersão do que você quis passar. Poderia ser que Annabeth sentisse as plumagens macias e quentinhas do Torchic, ou até mesmo que por medo, ele desse uma bicada em sua mão e ela sentisse uma leve dor pela força do bico do pintinho. Acho que seria uma boa você dar mais ênfase pelas consequências de CADA ato dos personagens, isso deixaria a fic BEM mais original.
A cena do senhor Wyatt foi um tanto quanto desnecessária ao meu ver. Foi meio que um spoiler desnecessário que o pai da protagonista é um vilão para o outro protagonista. Você poderia ter guardado esse detalhe para ter revelado no futuro, gerando um ótimo plot-twist. Agora o personagem vai ser caracterizado como um vilão falso que gerará apenas raiva quando aparecer em alguma cena.
Eu também achei estranho as notícias sobre Leo serem transmitidas em OUTRO continente para algo não tão sério assim. Claro que os pais dele morreram, mas o fato de fugir de casa? Sei lá, não me convenceu muito não. É a mesma coisa que um cara da Argentina fugir de casa e passar no Jornal Nacional.
A dica que eu dou, é você reler os capítulos antes de postá-los e, caso não queira modificar algo para não mudar a história, você pode criar justificativas para isso. A fan fic é sua e então o universo presente também é seu. Você cria as SUAS regras e faz tudo o que você QUER, mas é necessário que você explique para o público para melhor interação e compreensão. Eu, por exemplo, teria explicado que o caso polêmico da morte misteriosa dos pais de Leo acabaram envolvendo Hoenn de alguma forma (Talvez um acidente misterioso que envolveu sua fronteira) e por comoção das pessoas pelo pequeno órfão, ele acabou virando uma semi-celebridade viral. O fato dele fugir de casa seria um total sensacionalismo da mídia e explicaria o porque a noticia ser televisionada.
São detalhes bobos que não mudariam a história.
Outra coisa, o nome do Sneasel é o mesmo nome do pai de Leo?
Okay, essas foram as minhas críticas construtivas, de resto, eu gostei bastante e irei acompanhar a fic sim. Você tem uma ótima narração e criou personagens, que embora por falta de detalhes ainda não foram tão explorados neste primeiro capítulo, me chamaram bastante a atenção. Mas isso é extremamente normal, o apego aos personagens surgem com o tempo e oportunidades de mostrá-los.
Então é isso, aguardo o segundo capítulo, meu amigo.
Um abraço!
Eu sei, o fórum está morto, mas bem. Fazer o quê? Eu gosto de Fan Fics, ficarei por aqui por um bom tempo ainda, mesmo que eu também tenha dado uma sumida recentemente.
Enfim, gostei da tua Fan Fic. Você escreve bem, mas acho que faltou um pouco mais de detalhes em relação às passagens, entende? O plot está andando bem rápido em questão dos detalhes que você poderia ter explorado mais. Sei que isso é chatice minha, mas por exemplo, você poderia ter detalhado mais os iniciais quando estes apareceram, e não ter deixado para que a Pokédex os descrevesse. Já que eles serão os "protagonistas" quando o tema é Pokémon, você poderia ter os descrito de maneira menos genérica, explorando ainda mais a personalidade de cada um além de fazer um Mudkip mordedor e um Torchic tímido. E quando eu digo detalhes, eu digo tratá-los de uma forma presente, entende? Para que o leitor se sinta no lugar dos personagens.
Um exemplo seria você descrever coisas como o cheiro/toque, para sentirmos a imersão do que você quis passar. Poderia ser que Annabeth sentisse as plumagens macias e quentinhas do Torchic, ou até mesmo que por medo, ele desse uma bicada em sua mão e ela sentisse uma leve dor pela força do bico do pintinho. Acho que seria uma boa você dar mais ênfase pelas consequências de CADA ato dos personagens, isso deixaria a fic BEM mais original.
A cena do senhor Wyatt foi um tanto quanto desnecessária ao meu ver. Foi meio que um spoiler desnecessário que o pai da protagonista é um vilão para o outro protagonista. Você poderia ter guardado esse detalhe para ter revelado no futuro, gerando um ótimo plot-twist. Agora o personagem vai ser caracterizado como um vilão falso que gerará apenas raiva quando aparecer em alguma cena.
Eu também achei estranho as notícias sobre Leo serem transmitidas em OUTRO continente para algo não tão sério assim. Claro que os pais dele morreram, mas o fato de fugir de casa? Sei lá, não me convenceu muito não. É a mesma coisa que um cara da Argentina fugir de casa e passar no Jornal Nacional.
A dica que eu dou, é você reler os capítulos antes de postá-los e, caso não queira modificar algo para não mudar a história, você pode criar justificativas para isso. A fan fic é sua e então o universo presente também é seu. Você cria as SUAS regras e faz tudo o que você QUER, mas é necessário que você explique para o público para melhor interação e compreensão. Eu, por exemplo, teria explicado que o caso polêmico da morte misteriosa dos pais de Leo acabaram envolvendo Hoenn de alguma forma (Talvez um acidente misterioso que envolveu sua fronteira) e por comoção das pessoas pelo pequeno órfão, ele acabou virando uma semi-celebridade viral. O fato dele fugir de casa seria um total sensacionalismo da mídia e explicaria o porque a noticia ser televisionada.
São detalhes bobos que não mudariam a história.
Outra coisa, o nome do Sneasel é o mesmo nome do pai de Leo?
Okay, essas foram as minhas críticas construtivas, de resto, eu gostei bastante e irei acompanhar a fic sim. Você tem uma ótima narração e criou personagens, que embora por falta de detalhes ainda não foram tão explorados neste primeiro capítulo, me chamaram bastante a atenção. Mas isso é extremamente normal, o apego aos personagens surgem com o tempo e oportunidades de mostrá-los.
Então é isso, aguardo o segundo capítulo, meu amigo.
Um abraço!
Rush- Membro
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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
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