Olá, visitante! Você pode aproveitar mais o fórum se conectando ou registrando!
Conte uma história, poste uma arte ou um vídeo! Confira os guias de jogos, tire suas dúvidas e compartilhe sua jogatina. Disputa batalhas online com jogadores e participe dos RPGs. Converse sobre qualquer coisa, poste memes, faça novos amigos! Seja bem-vindo!
Aproveite e entre em nosso Discord está na barra de menu!
Pokémon Mythology
Olá, visitante! Você pode aproveitar mais o fórum se conectando ou registrando!
Conte uma história, poste uma arte ou um vídeo! Confira os guias de jogos, tire suas dúvidas e compartilhe sua jogatina. Disputa batalhas online com jogadores e participe dos RPGs. Converse sobre qualquer coisa, poste memes, faça novos amigos! Seja bem-vindo!
Aproveite e entre em nosso Discord está na barra de menu!
Pokémon Mythology
Gostaria de reagir a esta mensagem? Crie uma conta em poucos cliques ou inicie sessão para continuar.
Idade : 29 Alerta : Data de inscrição : 25/11/2012
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 24 Jan 2018 - 6:13
Me concentro tentando ouvir o que aqueles caras tão falando, mas é um pouco longe demais pra escutar ou enchergar o movimento dos labios deles. Aquela no meio parece ser igual a nós, mas é de se esperar, com mais de trezentos undeads no japão é obvio que alguns deles iam trabalhar com o governo.
- ...
Lily é sem duvida nenhuma mais lenta do que a shadow dessa menina e aqueles caras provavelmente são capazes de me derrubar com ataques a distância ainda por cima, então acho que um resgate não é uma opção viável. Também é bem possivel que eles tentem recrutar ele de alguma forma, então acho que por hora o melhor é só assistir. Se apenas tivesse um jeito de enchergar um pouco melhor...
- Eu duvido muito que isso vá funcionar mas... não custa nada tentar. Here goes nothing.
Invoco minha shadow mais claramente e a coloco pra observar a situação usando aquele um olho no meio da estrutura dela. Fecho os olhos e me concentro, tentando achar algum jeito de ver pela visão dela e ouvir pela audição dela, ambas que provavelmente seriam muito melhores do que a minha. Se for necessario eu poderia aproxima-la um pouco, já que eles parecem estar preocupados demais com o Hush pra perceber algo em seus pontos cegos de visão. Mesmo que eles percebam, contanto que eu continue aqui acho que eu posso retornar minha shadow até mim mais rapidamente do que simplemente mover ela, assim como a shadow daquele Kenta fez que eu ataquei ele.
Ele Membro
Idade : 29 Alerta : Data de inscrição : 14/01/2015
Frase pessoal : ok, but why?
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 24 Jan 2018 - 10:24
- Realmente deve ser algo sério se estão nos segurando aqui. Talvez uma guerra de gangues.
Natsuki pensa se talvez essa emergência não tivesse alguma coisa a ver com os outros Undead portadores de Shadows.
Nah, ninguém seria burro o bastante de arrumar encrenca no PRIMEIRO DIA, certo?
Rush Membro
Idade : 29 Alerta : Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 24 Jan 2018 - 10:50
Hush pilotava sua moto em alta velocidade pelas estradas que saíam da Zona da Fé para a cidade. Embora Nex já tivesse desaparecido de seu campo de visão, ele não parecia se preocupar. De fato, Hush gostava de uma caçada.
Quando percebeu a presença de alguns veículos fortificados do que aparentava ser da elite bélica japonesa. Ele pensou em alguma estratégia sem que precisasse necessariamente destruí-los, afinal, ele sentia que não era necessário matá-los por não ter nenhum tipo de rancor pelos homens e por eles não terem nada com a destruição e humilhação de sua antiga vida. No entanto, antes que pudesse fazer qualquer coisa, eles atiraram em sua moto e o lançaram a alguns metros, destruindo o veículo e parcialmente as suas vestimentas.
Hush ficou atordoado pelo golpe surpresa. Ele não mirou com Hunter para um contra-ataque. Não tinha intenção de matá-los, mesmo que tivesse certeza de que conseguiria. Para a sua surpresa, antes de qualquer atitude, eles o neutralizavam com tiros que nunca havia visto na vida: Feixes de luz, semelhantes, mas não iguais aos ataques de Hunter.
Eles não miraram no Undead em si, mas em Hunter especificamente. A dor ainda era sentida.
—... Hunter!
A sequência de feixes destruíram Hunter em menos de cinco minutos. Aquilo basicamente quebrou as pernas de Hush. Destruíram moralmente o ego em achar que humanos eram inferiores. Eles haviam destruído uma Shadow sem ao menos sofrerem com isso. O rapaz se arrependeu em não ter contra-atacado, mas na organização deles, ele não soube se seria uma batalha que poderia ter vencido.
Paralisou de pé, apenas aguardando mais feixes de luz o acertando. Nada aconteceu.
Eles chamaram reforços. Para a surpresa de Hush... Uma Undead.
Uma garotinha... Mas Hush não a subestimou. Suas asas, o seu olhar... Ela estava muito além de seu poder. Hush não era nada comparado a ela. Foi aí que um braço esquelético surgiu de suas costas e o levantou - sem o machucar -, e o imobilizou de maneira que os dois fizessem contato visual.
—... In-Incrível...
— Você... É incrível...
Hush abaixou a cabeça, foi aí que ela questionou sobre o seu nome. Ele abriu os olhos, sustentando o contato visual. Chiyoko percebeu que não havia insegurança ou medo no olhar, mas um grande respeito pela garota. É como se Hush soubesse que ele havia perdido e o tom de sua voz exalava aceitação.
—... Boa tarde. Meu nome é Hush Haan Harress.
—... O seu é Chiyoko, estou certo? Ouvi o nome sendo proferido pelos soldados.
—... Eles... Heh... Me pegaram.
—... Você... Você é...
—... Você é como nós...
Hush sussurrou as palavras em um tom que ele queria que apenas ela pudesse ouvir, mas os soldados com certeza haviam equipamentos para escutá-lo.
—... Uma zombie?
Hush fechou os olhos e esboçou um sorriso de canto.
—... Você... É o ser mais extraordinário que eu já vi.
Unit DAN Membro
Idade : 84 Alerta : Data de inscrição : 07/01/2015
Frase pessoal : Poderia ser pior
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 24 Jan 2018 - 11:18
-... A Garota pisca duas vezes mas seus olhos continuam encarando Hush. -Você pode me responder algo por favor Hush? Porque você destruiu o bairro de Inubashiri? O que você tinha a ganhar matando tantos Humanos?
________________
Rush Membro
Idade : 29 Alerta : Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 24 Jan 2018 - 12:05
Hush não se importou em não ser respondido, afinal, ele estava em enorme desvantagem. Ao escutar a pergunta, ele desmanchou o sorriso de seu rosto e continuou a encarar a garota nos olhos.
—... Porquê eu os destruí? Oras... Você deve saber muito bem o porquê eu fiz isso.
—... A Zona da Fé, ou Inubashiri, é um lugar podre. Um lugar tóxico. Uma praga. Tudo o que eles tocaram foi corrompido. Era um ninho de cobras que esperavam você cometer apenas um vacilo para darem o bote e arrancarem tudo de precioso que você possui.
— Eu vi aquelas pessoas daquele lugar destruírem a minha família, destruírem os poucos amigos que tive. Transformar meu pai em um alcoólatra que descontava sua frustração em minha mãe e meus irmãos. Vi minha mãe morrer de overdose pela facilidade de circulação de drogas pelas ruas. Vi os poucos trabalhadores morrendo com o latrocínio. Vi mulheres sendo estupradas por serem atraentes.
— Eu vi a falsidade se manifestando em falsas acusações contra mim. Fui morto pelo julgamento de um povo ignorante e que, sem provas, além de tirar a minha vida, tiraram a vida de meus irmãos. Estupraram a minha irmã mais nova, espancaram meu irmão mais novo até a morto, e fizeram outro irmão assistir antes de o executarem também com tiro de algo que pareceu ser uma espingarda.
— Eles queriam ser dominantes. Queriam mostrar que eles que mandavam por serem perigosos. A polícia nunca deu conta deles. Eles eram a praga do país.
— E é por isso que eu voltei dos mortos. Para extingui-los. O local agora se erguerá do zero e terá uma segunda chance a ser próspero.
— Eu não me importo com o meu destino. Eu não me arrependo do que eu fiz.
— Eu matei todos. Todos.
— T o d o s.
Hush ficou um tempo em silêncio.
—... Agora... Eu estou finalmente livre.
— Sou um Undead. Dedicarei o resto da minha existência sendo um. Ou matando Shadow Bodies, ou morrendo como um. Eu não tenho mais propósito em ser um humano ou me entregar aos desejos triviais de um. Essa foi a minha ascensão.
— Achei, realmente, que eu era invencível para combater os Shadow Bodies. Mas aparentemente eu não estou consigo me defender sem que haja violência. Agora foi um exemplo claro disso.
Hush apontou com a cabeça para os soldados.
—... Não estou os desmerecendo, mas eu escolhi em não matá-los para não desperdiçar sangue de quem não esteve envolvido nisso. Eu não os odeio por destruírem Hunter. Não os odeio por me neutralizarem e me deixarem vulnerável como eu estou agora.
—... Eu... Não os odeio e nem odeio você. Não sinto mais raiva. Não sinto mais nada, além de paz.
—...
—... O porquê de eu ter os destruído, você me perguntou...
—... A resposta mais sincera e direta que eu posso te dar, sem querer me vitimizar ou tentar me inocentar, é...
— Porquê eu pude.
— Agora, o mundo dos humanos é um lugar mais seguro e inocente, porém forte e justo. Os direitos humanos irão conscientizar o mundo inteiro com o que aconteceu. As pessoas de tornarão melhores, por empatia, talvez. É a seleção natural das coisas. Eu fui um agente responsável apenas para agilizar a evolução de uma sociedade geral que demoraria talvez uma eternidade para se concretizar.
— Eu sou a pessoa que eles precisam odiar, que eles precisam temer... Para que eles se tornem melhores.
— Eu sou o demônio.
— Agora que você escutou minha declaração, eu estou pronto para o seu julgamento, senhorita Chiyoko.
Unit DAN Membro
Idade : 84 Alerta : Data de inscrição : 07/01/2015
Frase pessoal : Poderia ser pior
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 24 Jan 2018 - 12:52
A garota olha em volta do bairro, casas com buracos imensos feitos por Hunter, outras pegando fogo, inúmeras pessoas despedaçadas pela Shadow do garoto, o local parecia mais uma zona de guerra do que um bairro pobre. Chiyoko então levanta a sobrancelha e olha para cima, notando algo sobrevoando o bairro de Inubashiri.
-We're being watched. Ela diz em inglês sem nenhum sinal de sotaque, os soldados apontam suas armas para cima em direção a Lily.
-One of yours?
-No... Must be one of the new team that showed on your report... But don't shoot, let this be a warning to whoever is watching this that this is what happens to Undeads who step out of line. A garota passa a mão em seus cabelos longos e volta a encarar Hush.
-Hush... Você vai morrer hoje, você vai morrer de novo. A garota diz com seu tom gentil de sempre, era assustador como uma criança de onze anos falava de um modo tão sério e adulto.
Chiyoko soltava Hush de sua Shadow e atrás da garota e dos soldados uma figura massiva começa a se manifestar, uma besta imensa e reptiliana com pedaços de maquinaria por seu corpo surgia. Suas asas mecânicas tinham quinze metros de envergadura cada e no total sua altura era de dez metros mas seu cumprimento total contando com uma poderosa cauda mecânica era de dezesseis metros.
Era a coisa mais poderosa que Hush já viu em toda sua vida, esta era a verdadeira forma de uma Shadow em seu poder máximo, o pináculo da força de destruição de um Undead, era quase um ser perfeito feito apenas para destruir tudo em seu caminho sem nenhum esforço.
-Eu estou fazendo isso pelo bem de todos nesta cidade, Undeads não podem fazer o que quiserem com a humanidade, crianças com poderes demais em suas mãos e não sabem o mal que causam e hoje é só mais um cruel exemplo disso... Eu e estes soldados não podemos deixar que pessoas como você destruam o mundo. Eu entendo o seu ponto Hush, eu também me tornei uma Undead em circunstancias cruéis e não estaríamos tendo esta conversa agora se você apenas tivesse matado aqueles que lhe fizeram mal. Seu erro foi exagerar e por isto você vai morrer. Você tem alguma coisa a dizer por ultimo? Pense bem pois são as ultimas coisas que você irá dizer em sua vida. A garota dá um sorriso leve, ela continua encarando Hush nos olhos, mesmo com o garoto no chão.
________________
Rush Membro
Idade : 29 Alerta : Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 24 Jan 2018 - 13:28
Hush não havia percebido que eles estavam sendo observados. Pelos comentários de Chiyoko, tratava-se de uma das recentes Shadow que os observava no ar. Deveria ser Endo.
— Ele não irá interferir e não faz parte disto. Fizemos uma aliança na primeira noite contra a Shadow Body, provavelmente está nos observando apenas. Com licença.
Hush não sabia exatamente onde Endo estava, mas olhou na mesma direção que Chiyoko.
—... Bom ter trabalhado contigo, mesmo que brevemente.
Hush então escutava o julgamento final. Ela iria... O executar.
Hush engoliu seco. Seu coração bateu forte, mesmo que não precisasse. A memória genética da adrenalina em sentir a morte vindo mais uma vez dilatava suas pupilas. Foi aí que a garota o soltou e a Shadow se manifestou. Ela era... Extraordinária.
—... Senhorita Chiyoko, você está equivocada. Toda Inubashiri me fez mal. Se fossem apenas os que me mataram... Mas eles sabiam o que iria acontecer e não fizeram nada, absolutamente nada para salvar meus irmãos.
—... Apenas aguardaram ansiosos o grande dia para se deliciarem com a minha família extinta. Todos eles foram culpados.
— Mas isso não tira a minha culpa. Senhorita Chiyoko, eu não irei permitir que você me mate até eu completar minha vingança. Ainda preciso matar Nex por ter sido a garota que causou a minha morte e a morte de meus irmãos quando me acusou falsamente de estuprá-la por não querer sofrer as consequências por ter traído o líder da gangue Hazzard, Bash Van Straaten. Infelizmente... Ela ainda está viva e não poderei morrer até matá-la.
—... Minhas últimas palavras?
Hush recuou apenas um passo e curvou lentamente o seu corpo. Fechou os seus punhos com tanta força que as unhas perfuraram a pele e causaram finos fluxos de sangue escorrerem pelas mãos. Flexionou levemente os joelhos e franziu as sobrancelhas enquanto ainda esboçava o sorriso diabólico. Sentiu o vento atingir o corpo e balançar as vestimentas rasgadas. Os olhos prateados refletiram a luz do ambiente, dando destaque em sua cor clara.
O Undead estava em posição de combate. Ele sabia, mesmo se ele ainda tivesse Hunter, seria uma luta que ele nunca iria poder vencer. Hush havia blefado, no fundo e no fundo, ele não gostaria de deixar de existir. Não queria morrer pela segunda vez. Não, ele iria lutar para sobreviver aquilo. Ele ainda tinha muitas lutas a travar contra Shadow Bodies. Ele tinha muitas estratégias a seguir com Endo. Ele ainda precisava procurar Nex e o moleque de Bash. Sua vingança ainda não estava completa.
Seria contra a sua natureza aceitar a morte sem ao mesmo poder lutar contra. Se aquilo era inevitável ou não, ele não se importava. Ele nunca se importou contra as improbabilidades de vencer, ele apenas vencia. Essa foi a sua história. Essa foi a sua curta história.
Hush entrava em posição defensiva.
— Minhas últimas palavras são essas...
— Eu não permitirei que você me mate.
— Eu continuarei existindo para sempre até concluir meu objetivo.
— Nem que eu volte dos mortos mais uma vez.
— Meu nome... Meu nome é Hush Han Harres, e eu nunca vou desistir da minha existência.
Seus punhos molhados com seu próprio sangue estavam cerrados, mas visivelmente trêmulos. Ele não respirava, mas seu coração continuava a bater fortemente em seu peito. Ele iria enfrentar a Shadow mesmo que estivesse desarmado. Iria lutar contra todas as tuas forças. Lutaria contra qualquer Shadow, sendo Shadow Body ou não, e contra qualquer Undead que tentasse o matar.
Ele não atacava a garota e não pretendia matá-la, mesmo impossível se ele quisesse. Mesmo se ele vencesse da Shadow, ele ainda teria que lidar com os soldados, e mesmo se por ventura ele conseguisse derrotá-los, ele ainda teria que enfrentar os outros Undeads. Era impossível, mas ele não se importava. Ele não iria desistir.
Ele era Hush.
E Hush nunca desiste.
Por mais improvável que a situação fosse.
Hush...
Apenas aguardava
o movimento da Shadow.
< O u t p u t
Unit DAN Membro
Idade : 84 Alerta : Data de inscrição : 07/01/2015
Frase pessoal : Poderia ser pior
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 24 Jan 2018 - 14:52
Hush esperava o próximo passo de sua oponente mas a garota permanecia encarando Hush direto seus olhos.
-... -Palavras estranhas para alguém que já está morto.
Com isso, as garras da criatura imensa atrás de Chiyoko atingiam o corpo de Hush em velocidade super sônica, todos em um raio de três quilômetros incluindo Hono, Kazuo, Juliet e Endo ouviam o som muito similar a um tiro de canhão vindo do bairro de Inubashiri, a mão deformada da besta havia atingido o corpo de Hush com tamanha força que uma cratera de cinco metrôs se formou em volta do seu punho, o corpo de Hush era atravessado instantaneamente a onda de impacto mandava o a parte de cima torço de Hush 10 metros no ar com tanto seus tímpanos quanto seus globos oculares explodindo fora das orbitas, seu abdômen e todos os seus órgãos internos foram instantaneamente achatados e não eram nada além de manchas de sangue e pedaços rubros espalhados pela cratera, o que sobrou de sua cintura para baixo permanecia em pé por alguns momentos antes de cair mole pelo chão sem vida.
A parte superior do torço de Hush então caia pelo chão, todos os seus ossos quebrados e um buraco em seu cranio que vazava parte do cerebro do garoto, sua boca estava aberta e cheia de duas bolsas estouradas do que havia sobrado de seus pulmões, que foram quase expulsos imediatamente para fora do seu corpo na hora do impacto. Hush estava morto.
-I'm done here, you americans cover this up and clean this mess...
-What about the Civilians? Did you spot any witnesses? Um dos soldados pergunta.
-Yes, two of them were trying to escape so i killed them. Now if you would excuse me, this smell of death is disgusting and i want to go home. A Shadow da garota evaporava, de suas costas as duas imensas asas mecanicas de sua Shadow surgiam novamente e a Chiyoko subia aos ares em um instante, atravessando as nuvens logo depois em uma velocidade estupenda.
Horas depois dos anúncios as quatro horas da tarde é que a escola e a policia liberam todos para sairem do colégio, vários alunos protestam e reclamam do ocorrido mas eventualmente todos chegam em casa são e salvos.
Não demora muito e já no começo da noite absolutamente todos o noticiários do japão estavam cobrindo exatamente a mesma historia: Hush Han Harres, dezessete anos comete atentado terrorista no bairro de Inubashiri na cidade de Tokinomiya após matar própria família no maior massacre realizado na historia do Japão. Trezentos e quarenta e sete pessoas foram mortas durante o atentado antes do garoto cometer suicídio usando uma veste de explosivos improvisados.
Noticias na TV, Jornais e Sites online contavam todos a mesma noticia que tomou cobertura internacional, uma pagina da Wikipedia já estava em seu nome, imageboards o glorificavam e produziam memes com o garoto e naquela noite por um momento, todos no mundo sabiam quem era Hush Han Harres mas ninguém fora de seu time de Undeads realmente sabiam de sua verdadeira historia.
Já é de tarde e a situação parece ter se acalmado, exceto no bairro de Kasodani no qual inúmeras ambulâncias e caminhões de bombeiros correm para Inubashiri, nenhuma voltava levando algum sobrevivente, o bairro de Inubashiri estava completamente fechado pelas autoridades e alguns helicópteros patrulhavam o local.
O resto da cidade apesar da atmosfera pesada se movia como de costume.
> I n p u t
________________
Ele Membro
Idade : 29 Alerta : Data de inscrição : 14/01/2015
Frase pessoal : ok, but why?
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 24 Jan 2018 - 15:12
- Inacreditável. - Natsuki comenta, bebendo seu chá da tarde em frente da televisão de seu quarto.
- Mas talvez seja melhor assim. Nos livramos de um dos elementos problemáticos do grupo. - Natsuki toma um gole de seu chá.
- Também é uma informação preciosa. Se Hush-san morreu, alguma coisa matou ele. Quer dizer que existe algum tipo de defesa contra shadows. Poderiam ser só outros undeads, mas alguém está encobrindo o que realmente aconteceu, o que implica algum tipo de organização. Seria polícia? A Força de Defesa Nacional? Ou algum outro tipo de grupo? De qualquer forma, eles conseguem matar um undead armado com uma shadow tão poderosa como o Hunter. - Ela termina seu chá e coloca a xícara em cima de sua escrivaninha. - É possível que eles nos procurem no futuro. É melhor não chamar atenção.
- Muito obrigada, Hush-san. Sua morte foi extremamente oportuna e útil.
Gehrman Fanfic Mod
Idade : 25 Alerta : Data de inscrição : 27/04/2011
Frase pessoal : NÃO TEM MEDCO
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 24 Jan 2018 - 16:46
Quando eu voltei do supermercado com as minhas compras, papai estava trancado no quarto como sempre, então tive a oportunidade de fazer um jantarzinho bem... Básico, eu diria. Ele havia deixado a televisão ligada, como sempre... Quando eu vou desligá-la para evitar gasto de energia, eu acabo percebendo que a notícia que passava estava relacionada com a pessoa que eu havia encontrado ontem. Qual era o nome dele...? Ah, Hush.
Ah... Ah... Minha nossa. Trezentos e quarenta e sete? Eu... Nossa. Bem, considerando tudo que ele fez ontem e a primeira impressão que tive da personalidade dele... Era de se esperar. Ele segurou minha mão várias vezes, mas... Eu não senti amor vindo dele. Não amor... Aos outros. Senti algo mais... Egoísta. Bem... Eu não sentirei falta dele.
Mas... A morte dele me faz pensar, e bastante... Essa parte de suicídio no final é o que mais se destaca. Ele realmente cometeria suicídio? Mesmo que ontem estivesse falado tanto, tanto e tanto que... Ser Undead era infinitamente melhor que ser um humano? Ele não se mostrava como o tipo que... Se mataria sem mais nem menos, ainda mais logo depois de... Matar essa quantidade tão absurda de pessoas. Eu não sei quase nada sobre como o... Uh... Governo funciona, mas... Será que ele fez alguma coisa relacionado a isso? Tinham os carros de polícia, teve a bala de canhão que eu ouvi bem de longe...
Bem, é melhor eu parar de pensar por agora. Está ficando tarde, e eu preciso dormir. Logo logo irei caçar algum... Shadow Body, ou algo assim, não é? Imagino qual seja a opinião do grupo sobre tudo que aconteceu... Pego o controle remoto da televisão, e rapidamente aperto o botão de desligar, e logo finalizo minha janta para que eu consiga lavar logo o prato para ir dormir.
Subitamente, ouço uma gargalhada alta e irritante. Eu ouvia aquele riso idiota quase todas as noites, e pelo visto, vou ter que continuar lidando com ela... Mesmo que eu tivesse morrido. A risada vinha de um lugar bem próximo de mim... Próximo até demais. Era simplesmente meu pai rindo sozinho no quarto dele, provavelmente depois de ter visto uma coisa engraçada na televisãozinha velha do quarto dele... E ele ainda faz isso deixando a televisão da sala de estar ligada. Não há motivo dele continuar gastando energia sem parar e achar engraçado quando vê alguma coisa.
- Julieeeeeet! - Ele exclama bem alto o meu nome, praticamente socando a porta para abri-la. O cheiro de cerveja barata de mercado era a característica distinta do quarto dele. A cada fim de semana, quando eu preciso fazer uma limpeza geral na casa inteira, sempre tenho que jogar fora pelo menos trinta garrafas fora. É triste. É chato, é irritante. Antes que eu pudesse comentar sobre a quantidade absurda de coisas erradas ele já tinha feito, ele começa a gritar sobre o que viu na televisão. - Ei, ei, ei... Juliet, você viu o documentário? Trezentas e quarenta e sete pessoas! Que cara fudido... Aposto que a vida dele era uma bosta... - Ele bebe mais um gole da garrafa de forma tão descuidada que ele até deixa cair um pouco do líquido na roupa dele, e consequentemente, no chão. Aquela... Foi a gota d'água. - Mas é, não é... Ju? Uma bosta, né? Aposto que ele...
- Você deixou a televisão da sala ligada enquanto ia ver televisão no seu quarto. Você não para de gastar nosso dinheiro em bebida. Você ri que nem um maluco e irrita os vizinhos, e faz eles virem aqui pra reclamar da gente. Você bebe e suja o chão da casa inteiro, deixando um cheiro horrível. E aposto que você não... Ligou para o dedetizador, não é? - Eu havia percebido umas baratas saindo do quarto dele e do banheiro, dando um aspecto sujo e deplorável para essa casa. Quando eu digo aquilo, toda a risada gigantesca que vinha da boca suja e desdentada dele havia cessado. Como sempre, ele parecia não gostar de ser julgado.
- Oi... O que tá acontecendo contigo? Você não era assim. - Ele bebe mais um pouco, até esvaziar a garrafa por completo. - Você ficava quietinha, só respondia as coisas balançando a cabeça pra mim. Hoje tu me falou algo bem idiota quando saiu pra ir pra escola, e eu deixei você ir sem castigo... Mas agora é sério, que porra tá acontecendo contigo, Ju?
- ... - Algo... Bem... Idiota? - Não diga isso. Não diga que o que eu falei hoje mais cedo foi algo... Idiota. - Ele me olha feio, achando estranho sobre o que eu tinha dito. - Você é um.. Inútil. Você não tenta melhorar. Você não quer melhorar. A nossa maior sorte é que... A vovó ainda manda dinheiro da aposentadoria dela para a gente, pois ela é gentil. Você gasta o dinheiro dela em coisas desnecessárias e esquece que ela é sua mãe que sempre te amou... Não importando as consequências. - Ele começa a me mandar calar a boca, mas eu continuo falando. Era possível perceber que meu rosto contorcia-se cada vez mais... Eu não sentia mais nada naquele momento além de puro desgosto e raiva por aquele homem imprestável. - Sabe alguém que amou além da vovó? A mamãe. Ela me amava, mas... Ela odiava você mais ainda. Eu vi quando ela foi embora. Ela foi embora sabendo que... Tudo seria mais fácil se ela fosse sozinha. E ela foi, sempre tendo você em mente. - Ele gritava para eu fechar logo a minha boca, mas eu continuava. - Você deveria usar o dinheiro da vovó em algo útil, como um psicólogo, ou só deveria parar de preguiça e... Achar um emprego. Você não ama sua família. Você não quer saber de nada. Você...
Antes que eu pudesse continuar, ele levanta sua voz muito alto, gritando que eu não entendia nada. O som irritante que sua garganta fazia ao pronunciar aquelas palavras eram o bastante para causarem um leve calafrio em mim. Ele gritou assim quando me matou. São exatamente... As mesmas palavras. As mesmas palavras que negavam meu conhecimento de qualquer coisa, já que eu sou... Uma criança.
A garrafa de vidro vazia era levantada para o alto. Um movimento vertical que, para uma pessoa normal, seria fatal. A cabeça humana não é resistente o bastante para aguentar uma batida de um objeto feito de vidro sem sofrer algum tipo de dano permanente. O movimento é rápido, mas eu consigo perceber isso e acredito que... O fato de eu ser um Undead é o motivo. Eu posso esquivar facilmente. Eu posso parar a garrafada facilmente com uma só mão. Se eu posso fazer tanta coisa com tanta facilidade e evitar que esse monstro continue com o que ele está fazendo... Então... Como que eu não estou me movendo? Medo? Eu tenho medo dele? Dele? De todas as pessoas, eu tenho medo... Dele?
Eu ouço o impacto do objeto. É alto e claro; nunca ouvi o som de um utensílio de vidro que fosse tão... Alto quanto o que eu acabei de ouvir. Meus olhos estavam fechados; mesmo que eu tivesse sido o alvo daquilo, eu não senti nada físico, mas algo... Mais... Complexo. Eu não quero olhar para o meu pai. Eu não quero saber o motivo de eu não ter sido afetada diretamente pela garrafada. Será que é porque eu sou Undead? Ele quebrou alguma coisa sem querer? Eu não sei. Mas... Se tem algo que ser uma Undead me ensinou, é que... Eu preciso me manter atenta a... Tudo. Eu lentamente abro meus olhos, e quando eu achava que ia ver meu pai simplesmente parado enquanto via meu crânio ser machucado... Ele ajoelha-se no chão e me abraça.
Ele não dizia uma única palavra, mas eu conseguia ouvir os choros desnecessariamente altos dele. Como que isso pode acontecer? Como que um homem tenta matar a própria filha, e logo depois a abraça com o carinho e amor que todo pai deveria dar para sua criança? Eu não entendia. Em tantos anos de convívio, aquilo tudo foi... A ação mais cruel que ele já fez, seguida da ação mais bondosa que ele já fez. Eu não entendo. Eu não consigo entender. Que pessoa suja. Que pessoa hipócrita e insana. Como que ele... Como que ele acha isso normal? Tentar matar alguém e então perceber que estava errado? Isso não é normal. Indecente. Idiota. Imprestável.
Enquanto ele me abraçava e continuava a chorar, eu olho para a minha direita. Grappler. Agora sim, eu havia entendido como o impacto não me afetou diretamente. Ele somente... Colocou a mão encima da minha cabeça, e me... Defendeu. Um simples gesto, mas que ainda assim me salvou se eu não tivesse feito nada. Grappler... Grappler... Ele estava ali por mim. Isso eu sabia, e me deixava confortável.
Porém... Mesmo que ele estivesse ali por mim... Não quer dizer que se importe comigo. Eu fixamente olhava para dentro de seu único olho, percebendo que Grappler... Não possuía nenhuma expressão.
...
Depois de um tempo, meu pai acabou dormindo enquanto chorava, e eu deixei ele dormindo no chão. Eu vou para o banheiro, escovo os dentes, e imediatamente vou para meu quarto e deito na cama, sem trocar meu uniforme da escola. Eu começo a pensar, querendo pegar no sono.
Hush matou quase trezentos e cinquenta pessoas. Eu não sei qual era o motivo dele para matar, mas ele tinha um motivo... Mesmo que fosse um motivo idiota.
Sim... Ele... Tinha um motivo.
________________
cfox: APARECI NO MULTISHOW
ana Moderador
Idade : 26 Alerta : Data de inscrição : 08/01/2011
Frase pessoal : ta dentro dos limites
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 24 Jan 2018 - 17:29
So with sadness in my heart
I feel the best thing I could do is end it all and leave forever
whats done is done, it feels so bad, what once was happy now is sad
I'll never love again, my world is ending
--
Hush Han Harres
✝ 2000 - 2017 ✝
"Meu nome... Meu nome é Hush Han Harres, e eu nunca vou desistir da minha existência. "
--
Bash Van Straaten
✝ 1996 - 2017 ✝
" Você não fez nada do que fez para protegê-los. Tu fez isso só por você, brother. Só por você. "
--
Seth Van Straaten
✝ 2011 - 2017 ✝
"Cadê o papai, mãe? Ele falou que iria com a gente... "
ana Moderador
Idade : 26 Alerta : Data de inscrição : 08/01/2011
Frase pessoal : ta dentro dos limites
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 24 Jan 2018 - 20:15
A hora do jantar era um dos únicos momentos que a família Honomoto se enquadrava no que se esperava de um conjunto unido. Não havia muita coisa além das três pessoas em volta da mesa e a comida sobre ela, geralmente algum prato simples e alguns acompanhamentos. Era uma verdade não dita que a senhora Honomoto não sabia cozinhar bem, mesmo que ela sempre tentasse alguma receita nova e acompanhasse religiosamente programas de cozinha.
Hoje, todos os olhos olhavam atentos para TV, tentando absorver todos os detalhes daquele caso.
- Foi naquele bairro que a gente morava, lembra de lá? O pessoal muito esquisito, muito mal educado...
- Nunca davam bom dia, nunca davam boa noite e foi um garoto de lá que fez isso! Os pais eram drogados provavelmente, daquele tipo que nem sabe o que os filhos fazem fora de casa e não conhece eles. Diferente da nossa Hono, não é Hono?
Hono olhava para a foto de Hush que aparecia atrás do apresentador do jornal, havia derrubado a sopa de Miso no seu colo.
Hush havia matado um bairro inteiro com a sua shadow. Alguém conseguiu parar ele e ele acabou morto, Hush não parecia o tipo que se mataria. Na verdade, ela até achava bom que Hush estivesse morto agora: O que ele poderia fazer se ganhasse ainda mais poder? Algo maior do que acabar com um bairro inteiro? Era melhor para todo mundo ele não poder fazer mais nada... Mas, e as outras pessoas da equipe? E ela mesma? Seria capaz de fazer algo assim? E as pessoas que morreram? Quem iria chorar por elas? Alguém se importava com aquelas pessoas pobres, quee foram mortas tão facilmente?
O mundo realmente era um lugar traiçoeiro.
- Hono? Algum problema?
Última edição por ana em Qua 24 Jan 2018 - 20:30, editado 1 vez(es)
Kanvelyn Membro
Idade : 28 Alerta : Data de inscrição : 07/06/2017
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 24 Jan 2018 - 20:25
O tom brincalhão de Kazuo sumiu instantaneamente quando percebeu o que estava acontecendo. A pessoa que estava no meio daquela confusão toda parecia familiar, mas ele não queria acreditar naquilo. O garoto conseguiu visualizar parcialmente os eventos que tomaram lugar em Inubashiri, mas uma coisa que ele conseguiu ver nitidamente era aquela enorme e grotesca Shadow. Mesma a alguns bons metros de distância, ele conseguia sentir o poder que emanava da gigantesca criatura que eliminou a pessoa de cabelos prateados em poucos segundos. Kazuo retira os binóculos da sua face, enquanto os ventos que vinham daquele lugar faziam com que seus longos cabelos dançassem sobre a brisa do ar.
- ... Não pode ser. Hush...?
Sem muito tempo para pensar, Kazuo desce da cerca e desce lentamente o edifício que estava, pensando no que tinha acontecido naquele local. Ainda confuso, o garoto sobe em Tantruder e segue o rumo em direção a uns dos bairros com uma média de dinheiro acima do normal, Yakumo. Enquanto ele parava em semáforos ou até mesmo vendo de canto de rosto enquanto dirigia sua moto, ele podia ver o noticiário anunciando a tragédia do bairro Inubashiri e de seu recém conhecido, Hush. Kazuo provavelmente não questionaria as notícias se não tivesse ouvido a frase “e cometeu suicídio”. Mesmo com o temperamento forte do jovem, ele não era burro o suficiente pra fazer aquilo. O gangster também lembrou de quando ele agradeceu Akira por ter lhe ajudado, e sabia que Hush não agia fora de um raciocínio básico, o que era ainda mais estranho. Mesmo com sua personalidade forte, ele parecia seguir os seus ideias como um verdadeiro... Gangster. E além do mais, Hush era o que mais parecia interessado na ideia de voltar a vida quando todos conversavam com Aí... Sem contar que o motoqueiro presenciou o momento em que o jovem partiu desse mundo mais uma vez. Algo definitivamente estava muito errado.
- Aquele símbolo... Aqueles soldados... Aquela shadow...
Perdido em pensamentos, o rapaz nem se dá conta que finalmente chega em seu destino. Ele estacionava a sua bike no estacionamento de um pub requintado. A fachada do lugar era simples, porém sutil e sofisticada. Alguns pequenos detalhes em sua estrutura de madeira davam um charme único ao lugar, juntamente com um letreiro constituídos de leds vermelhos e azuis que diziam “Crow’s Pub”, “Open”. Mesmo com a aura elegante do lugar, Kazuo entra não se importando com vestimentas. Os clientes que estavam lá dentro percebiam a audácia do mesmo, jogando olhares frios ao rapaz, como se estivessem o julgando. Não se importando nem um pouco com a hostilidade dos outros, Kazuo senta no balcão que surpreendentemente estava vazio. Não demorou muito até uma figura aparecer em frente a ele.
- Seja bem vindo, querido cliente. O que deseja?
- Hey Masta. Eu quero o de sempre.
- Entendido.
Sempre mantendo sua elegância, o barman de meia idade parecia se divertir enquanto preparava a bebida para Kazuo. Suas mãos graciosamente dançavam juntamente com a coqueteleira. Não demorou muito até ele servir Kazuo, mantendo sobre uma pose nobre e sofisticada.
- Deseja mais alguma coisa, cliente?
- ... Você tem 5 minutos.
- ... Entendido.
O barman fazia uma breve reverência, dirigindo-se a outro funcionário do estabelecimento. Kazuo por sua vez, levanta do bar e vai até uma porta com o aviso de “Acesso proibido para estranhos”, levando consigo o copo que o senhor de meia-idade tinha feito para ele. Após atravessar a porta, o jovem encontrava um corredor longo que levava a várias salas separadas. Andando lentamente, ele ia passando porta por porta, lendo os letreiros que nomeavam os cômodos. “Cozinha”, “estoque”, “seguranca”, entre vários outros... Até que finalmente chegava no último, “Staff”. Kazuo respirou fundou e abriu a porta.
Uma sala de tamanho médio porém confortável entrava na visão do jovem. Um grande sofa estava no meio da sala e em frente a ele, um rack com uma grande TV e vários aparelhos eletrônicos na mesma, e por fim, uma pequena mesa localizada um pouco mais próximo ao sofá, lotada com revistas inúteis. Um pouco a direita estava um pequeno balcão com várias bebidas nas estantes, assim como um pub comum. E a sua esquerda haviam algumas mesas de bilhar e cadeiras com uma grande mesa redonda com 6 lugares. Assim que Kazuo abriu a porta, um jovem rapaz que estava a se deliciar com seus alimentos nutritivos, olha para Kazuo.
- Hoho, olha quem chegou! Até achei que você tinha morrido.
Ele soltava uma breve risada, voltando a comer sua fruta. Aquele era conhecido como o mais novo elite da gangue de Kazuo, Sasaki Kuho. Um traiçoeiro rapaz que se especializava em partes mais furtivas, tendo habilidades extraordinárias em disfarces.
- Bem vindo de volta, Kazuo!
Uma figura dócil e gentil aparece ao lado de Kazuo, guiando-o até o sofá no meio da sala. Essa era a tesoureira da sua gangue, Sasaki Miho. Apesar da sua aparência jovem e doce, ela era a mais velha entre todos do grupo, e a mais assustadora.
- Finalmente decidiu aparecer, seu líder desnaturado! Eu estava até pensando que finalmente tinha me tornado dona dessa espelunca!
Uma garota que aparentava ter a mesma idade de Kazuo surgia da mesa de bilhar. Essa era Sasaki Kawa. Com uma personalidade forte e punhos ainda mais fortes, ela era basicamente o músculo do grupo.
- Como se alguém fosse seguir alguém como você, sua gorda.
Afirmou uma voz vindo da mesa redonda. Um dos mais importantes membros da elite da gangue de Kazuo estava ali, e seu nome era Sasaki Naho, o informante do grupo. PS: ele ama lolis.
- Quem você tá chamando de gorda, punk de quatro olhos?! Talvez você queira ir pro caixão um pouco mais cedo...
- Vamos vamos, aqui não é lugar de brigar. Eu trouxe algo para acalmar seus nervos...
Por fim, o último integrante de sua gangue aparece com um sorriso e carisma perfurando os céus. O grande vice-lider da gangue, Sasaki Masta. Não se sabe muito sobre ele ou se seu nome realmente é esse, mas isso não muda o fato de ele ser um membro importante.
Apesar de todos os membros terem o mesmo sobrenome de Kazuo, nenhum deles é ligado por laços de sangue. Todos ali foram membros recrutados pela facção de Kazuo, Kawakami. Com Kawa e Naho ainda brigando, o líder senta no sofá e começa a ver a TV, que ainda apresentava o noticiário sobre o garoto Hush. Após pensar por alguns segundos (e todos já estarem se matando enquanto Masta tenta separa-los), Kazuo fecha os olhos e fala em um tom mais firme com eles.
- Calem-se e agrupem-se aqui.
Todos instantaneamente paravam de brigar e ficavam a olhar Kazuo. Não demorou muito até eles se aquietarem e seguirem para o sofá. Assim que todos estavam em pé em volta do jovem, ele se encostou no sofá e cruzou suas pernas.
- Eu tenho um pedido para vocês. Kuho, eu preciso que você vá até Inubashiri e junte informações sobre o incidente. Parece que não há testemunhas, então parece que o terreno é o último sobrevivente. Porém, não se arrisque, e se caso ver esse símbolo em algum dos guardas ou veículos, evacue imediatamente.
Kazuo pega uma caneta que estava jogada na mesa, e em uma parte em branco de uma das revistas, ele desenha o símbolo que tinha visto mais cedo, mostrando-o para todos e assim, guardando em seu bolso.
- Naho e Masta, eu preciso que vocês busquem informações sobre Hush Haan Harress. Eu quero o histórico desse jovem totalmente decifrado, inclusive membros de sua família.
Masta apenas acenava com a cabeça, enquanto Naho ajeitava seus óculos, dizendo sua frase favorita.
- Miho, eu preciso que você faça as finanças mais cedo do que o esperado, e Kawa... Bem... Seja você mesma e nunca desista.
Miho posiciona sua mão na frente de seus lábios, abafando sua risada. Kawa parecia se irritar instantaneamente com Kazuo, e todos riam. Não importa o quão esquisitos eles eram, uma coisa era clara: eles amavam e respeitavam Kazuo. O jovem que também tinha caído na gargalhada, sai da sala e segue para a sala da diretoria, aonde na verdade, era seu quarto particular. Após um breve banho, ele coloca suas roupas e deita na sua cama. Mesmo que ele não se cansasse fisicamente, seu corpo estava mentalmente cansado de seu longo dia.
Okiru Membro
Idade : 29 Alerta : Data de inscrição : 25/11/2012
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 24 Jan 2018 - 21:40
Retorno minha shadow e pulo por de trás do prédio com ela, usando o impulso da gravidade pra acelerar o movimento dela enquanto descia diagonalmente. Chegando ao chão me misturo a multidão e tento não chamar muita atenção, mesmo que seja aparente que eles não tem interesse nenhum em mim, é melhor que eles não saibam a minha cara por enquanto.
- Oof... é uma pena perder o usuário da shadow que possivelmente tem o maior poder de ataque entre as nossas, mas não tinha nada a ser feito.
- Além do mais, ele é o unico que realmente chegou a falar comigo depois de tanto tem...
Por hora eu tenho esse tanto de informação sobre essa divisão anti-undead, mas a existência de uma era obvia desde o inicio, afinal com tanto poder pra fazer merda, é impossivel que nenhuma das milhares de pessoas com esse poder não tenham feito merda com ele antes. Talvez o mais interessante disso tudo foi ver o nível que uma shadow pode chegar, os termos estrangeiros que eles usam e a aparência de uma das undeads que trabalha pra eles. Mesmo assim por hora eu não tenho nada o que fazer, mas também to menos afim de fazer as coisas que eu queria fazer antes.
Vou até a loja de conveniencias, compro um cup noodles, agua e uma garrafa de saquê. Pego um hashi descartável antes de sair, tanto de jornal do lado de fora e acendo um fogo numa lata de lixo usando o meu isqueiro, deixando a agua pra esquentar em cima de uma tampa de ferro. Depois de um tempo, jogo a agua dentro do copo de macarrão e subo na minha shadow.
- Não tem mais motivo pra ficar naquele barraco, bora Lily...
Comando minha shadow mesmo sabendo que não é necessário dar nenhum comando verbal, não que tenha algum ponto negativo em fazer isso de qualquer forma. Levanto voo procurando algum apartamento vazio nas redondezas, melhor que isso, eu poderia simplesmente entrar em um hotel ou coisa do tipo. Depois de alguns minutos, finalmente acho um lugar que parece decente e silenciosamente começo arrombar a janela dele, entrando no quarto e deixando a luz da noite entrar.
- Nada mal não é Lily? Essa TV certamente não vai funcionar, mas tem uma cama e isso é tudo que importa.
Sento na cama e começo a comer o cup noodles, tomo a agua do negócio e logo depois jogo o copo vazio pra fora do quarto. Deixo a coluna reta e começo a "meditar". Se tem algo que eu aprendi hoje é que esconder nosso estado de undead pode ser bem util, então vou esperar até as três horas da manhã tentando controlar meu corpo melhor. Mesmo que eu não precise respirar, eu posso encher meus pulmões de ar. Do mesmo jeito, mesmo que meu sangue não precise correr, possívelmente se eu me concentrar o bastante eu deva ser capaz de controlar os musculos do meu coração, fazendo com que eu aparentasse ser uma pessoa normal... ao menos fisicamente.
not!Kuma Membro
Idade : 25 Alerta : Data de inscrição : 14/01/2016
Frase pessoal : que isso cara
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 24 Jan 2018 - 21:58
Mexendo entre sites e fóruns, Kenta percebe uma notícia se repetia em todos os sites. Uma notícia, que o chocou profundamente.
Citação :
Hush Han Harres, dezessete anos comete atentado terrorista no bairro de Inubashiri na cidade de Tokinomiya após matar própria família no maior massacre realizado na historia do Japão. Trezentos e quarenta e sete pessoas foram mortas durante o atentado antes do garoto cometer suicídio usando uma veste de explosivos improvisados.
A cabeça de Kenta dói e seu corpo fraqueja, sua pressão havia abaixado. Suas mãos tremem, até ele levar uma delas a sua boca.
- Isso é mentira... Isso é mentira, certo? Haha...
Kenta não acreditava que apenas algumas horas atrás, ele mesmo teria tentado matar Hush. Isso seria surreal demais, Kenta sabia que Hush era perigoso, mas isso era demais. Ele matou 347 pessoas, dentre elas, crianças, idosos e mulheres, era o maior genocídio na história do Japão, um fato extremamente assustador. E o mais estranho era o fato dele ter cometido suicídio, Hush jamais faria isso, ele era orgulhoso demais e confiante demais pra fazer um ato de tamanha loucura. Algo estava errado, mas a cabeça de Kenta, ignorou esses fatos e apenas demonstrou ao jovem menino, flashes de memória da luta entre os dois. Os atos cruéis, atos de raiva, mas principalmente atos de fraqueza.
Kenta odiava Hush, mas no fundo ele sabia que nunca conseguiria matar o garoto. Então, Kenta deveria estar feliz, é... Ele deveria estar feliz, afinal o alvo que ameaçava sua vida havia sido eliminado, mas então por que? Por que haviam lágrimas no rosto de Kenta? Por que elas não paravam? O shounen estava em dor por ver todas aquelas mortes e quem poderia ser futuramente um colega, estava morto.
A cena é surpreendida com a bela irmã de Kenta entrando no seu quarto, para ver como estava o seu irmão.
- Irmão...
Ela sabia que Kenta não aguentaria uma notícias daquelas. Então ela lhe dá um abraço bem apertado no irmão imóvel, e acariciando levemente sua cabeça.
- Vai ficar tudo bem, irmãozão... Vai ficar tudo bem... Eu não sei se você conhecia alguma daquelas pessoas, mas saiba que estamos aqui pra você, então vai ficar tudo bem... Fico feliz que você não tenha saído de casa e se machucado...
Citação :
Fico feliz que você não tenha saído de casa e se machucado...
Citação :
Fico feliz que você não tenha se machucado...
Essas palavras se repetiram várias vezes na cabeça do jovem rapaz, a preocupação que sua irmã havia com o seu bem estar. Isso marcou profundamente Kenta, ele sabia que ter o mesmo destino de Hush não era uma opção. Ele realmente teria que ser mais forte, não somente pra proteger aqueles que ele amava, mas sim a ele mesmo também. Ficar mais forte, ficar mais forte, nunca desistir, nunca desistir... Era o que passava na cabeça do jovem.
Naquela mesma noite, a própria mãe de Kenta havia chegado mais cedo do trabalho, ela notava que era um momento em que a família precisava ficar unida. O jantar seguiu normalmente, apenas Kenta que parecia cabisbaixo e nem tocou direito em sua comida. E então todos foram dormir em silêncio, menos Kenta, ele estava sentado em sua cama, no seu quarto escuro, refletindo do que seria o seu futuro, ele sentia medo e incerteza, mas ele sabia que teria que seguir em frente. Foi ai que um pensamento antigo começa a passar na cabeça de Kenta.
Ficar mais forte, ficar mais forte, nunca desistir, nunca desistir...
Os punhos tremiam de emoção, logo eles eram molhados pelas lágrimas de Kenta, que pressiona com mais força ainda o seu punho, fazendo que com as unhas fizessem pequenos cortes. Logo o rapaz limpa a suas lágrimas, respira fundo e se olha no espelho, mais precisamente no seu próprio olho. Era visível as marcas de choro, porém o que mais chamava a atenção era o brilho no olho meio molhado, a esperança ainda residia dentro de Kenta.
Ele teria que se preparar, ser uma nova pessoa, uma pessoa mais forte. Então Kenta tem uma ideia genial... Só o que lhe restava era derrotar a próxima Shadow Body e ficar mais forte.