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Última edição por not!Kuma em Ter 30 Jan 2018 - 19:26, editado 1 vez(es)
ana Moderador
Idade : 26 Alerta : Data de inscrição : 08/01/2011
Frase pessoal : ta dentro dos limites
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Ter 30 Jan 2018 - 19:21
Hono vai de mansinho até Ai. - Você pode parar eles? A noite foi... Ruim pra ele.
- ... Alias, você está bem?
Kanvelyn Membro
Idade : 28 Alerta : Data de inscrição : 07/06/2017
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Ter 30 Jan 2018 - 19:30
Kazuo voltava seu olhar para Kenta, e felizmente estava ao lado de Akira, entrando assim na frente do mesmo e segurando o punho de Kenta. Ele então levou rapidamente a mão até a suas costas e novamente, tirou o revolver de sua calça, mas dessa vez encostando o cano da arma na cabeça do rapaz que mais parecia um animal selvagem.
-... Eu não dou a mínima pra o que você está sentindo. Você é o único culpado por ter terminado daquele jeito idiota e patético.
Já prevendo que o garoto iria fazer algo, Kazuo chuta o joelho do mesmo e o empurra para baixo com o braço que estava segurando a mão dele, fazendo com que o garoto caisse no chão e Kazuo senta-se na barriga do mesmo, ainda com a arma a queima-roupa na cabeça dele.
- Te deram uma nova chance para se juntar a seus amigos, a sua família, e você está querendo pular fora? Eu tinha pensado que você era alguém que podia ser mudado, Kenta, mas eu acho que me enganei. Ah, já sei, talvez eu deva encerrar a sua vida agora, e ir atrás da sua família... Afinal, todos devem ser tão miseráveis quanto você, e assim você não ficaria sozinho no inferno.
O sorriso de Kazuo dessa vez, parecia frio e sem vida.
not!Kuma Membro
Idade : 25 Alerta : Data de inscrição : 14/01/2016
Frase pessoal : que isso cara
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Ter 30 Jan 2018 - 19:39
Com o rosto ao meio dos fios e cabos, e com o peso de Kazuo em suas costas, Kenta fica imóvel. Então ele lembra do trauma que acabou de passar e o menino de desmancha em lágrimas, ele não havia prestado atenção no Kazuo tinha pra falar, seus ouvidos estavam entupidos por pura raiva e ódio.
Agora ele estava chorando, como ele nunca havia chorado antes. Suas lágrimas começam a se misturar com o seu ranho e a baba que saia da sua boca. Não era uma cena particularmente bonita.
Kenta desejava que Kazuo só atirasse de uma vez e acabasse com tudo ali, mas seu subconsciente dizia o contrário, juntando todo esse shake de emoções e traumas, o menino começa a chorar ainda mais.
________________ penislongo
Kanvelyn Membro
Idade : 28 Alerta : Data de inscrição : 07/06/2017
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Ter 30 Jan 2018 - 19:44
Kazuo percebe que o rapaz finalmente tinha se acalmado. Sem dizer mais nada, ele guardava novamente a sua arma na cintura, e saia de cima de Kenta, ficando agachado ao lado dele. O rapaz levou suas mãos até a cabeça do jovem e a colocou contra seu peito, fazendo leves cafunes no rapaz enquanto ele finalmente desabafava todas as suas mágoas.
-... Não se preocupe, Ken-boi. Você não está sozinho nessa, confie no Grande Sasaki Kazuo.
Junim - kun Membro
Idade : 25 Alerta : Data de inscrição : 07/09/2014
Frase pessoal : Whatever
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Ter 30 Jan 2018 - 20:27
Toda a cena ocorreu diante dos meus olhos, não tentei impedir Kazuo, eu confiava nele, sabia que não faria merda, me abaixei ao lado dele quando ele abraçou Kenta e começou a acariciar o mesmo
- Kenta... Eu sei que você passou por algo horrível, mas descontar em ninguém vai te fazer esquecer isso, sabe o que tu tem que fazer? Ficar mais forte e confiar na gente, quero dizer... por sua causa o shadow body ficou com a guarda completamente aberta, e impedimos ele de fazer isso com alguma dessas garotinhas por exemplo... tem momentos da sua vida que tipo, você tem que falar que isso não é sobre fracasso, é sobre dar mais um passo... Se necessário eu vou te bater quando eu te ver fazendo merda, mas somos parceiros nessa
________________
Unit DAN Membro
Idade : 84 Alerta : Data de inscrição : 07/01/2015
Frase pessoal : Poderia ser pior
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Ter 30 Jan 2018 - 21:47
Ai se levantava com dificuldade, assim que ela ficava de joelhos a garota caia de novo no chão tossindo bastante, Hono ajudava AI a se recompor.
AI não parecia diferente de uma garota humana magra e fraca.
-Estou... Estou bem... AI tosse mais um pouco. -Desculpe-me mas eu... Não posso deliberadamente tirar ninguém do jogo... Ah, Nex eu troquei a sua Shadow enquanto Kenta estava me enforcando. Ai tem mais uma crise de tosse, se apoiando em Hono para não cair no chão, AI então se levanta novamente e ajeita sua postura, sua expressão muda para uma mais irritada e ela olha para Kenta.
-Consiga sete mil pontos, consiga sete mil pontos e você poderá sair do jogo se é isso que você quer tanto. -Isto vale para todo o resto também, sete mil pontos é o suficiente. Ai então tossia uma ultima vez antes de estender seu braço para frente, todos são atingidos por uma brisa de ar e seus corpos se desintegram instantaneamente no vento.
-Tenham uma boa noite e... Continuem lutando.
Todos acordam em suas respectivas casas (ou o que sobrou delas) as seis da manhã, hoje é sábado e para os que vão para escola hoje não é um dia de aula.
Nex retorna aos escombros de sua casa, o fogo que havia se espalhado pelo bairro de Inubashiri por culpa de Hush havia destruído seu Lar, Nex não tinha mais nada sobrando e agora se encontrava em uma zona fechadas a cidadãos.
Já Endo acordava no mesmo quarto de Hotel que havia passado seu dia exceto que, desta vez ele não estava sozinho. -Yo... What the fucking fuck? Who the fuck are you? Quem ser você? Why are you in my room and how the hell did you get in? I din't see you get in... At all.. Era uma moça alta, maquiada e estrangeira, sua pele era escura e ela usava roupas de marca além de vários brincos, ela falava um pouco de japonês mas com dificuldades.
Era estranho como uma mulher que tinha roupas tão caras estivesse naquele hotel.
Bem, o que vocês vão fazer hoje?
> I n p u t
________________
ana Moderador
Idade : 26 Alerta : Data de inscrição : 08/01/2011
Frase pessoal : ta dentro dos limites
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Ter 30 Jan 2018 - 21:58
Hono, deitada na sua cama e pensa na cena que acabou de acontecer na sala:
Citação :
-Estou... Estou bem...
Hono pensa alto:
- Ai... Ela é diferente do que eu tinha imaginado... Ela gosta de estar lá? Ela tem escolha?
- Quem é você, Ai? O que é esse jogo? Nem você sabe, não é, Pancake?
Hono olha para o criado mudo e Pancake aparece lá.
- Claro que não sabe.
Última edição por ana em Ter 30 Jan 2018 - 22:03, editado 1 vez(es)
Okiru Membro
Idade : 29 Alerta : Data de inscrição : 25/11/2012
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Ter 30 Jan 2018 - 22:02
- Yo, what up nigga?
Eu devia só dar o fora daqui logo, mas talvez seja engraçado ver a reação dela, só pra descontrair um pouco depois dessa noite.
Unit DAN Membro
Idade : 84 Alerta : Data de inscrição : 07/01/2015
Frase pessoal : Poderia ser pior
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Ter 30 Jan 2018 - 22:59
A moça se espanta quando Endo fala.
-Who're you calling a nigga you white ass cracker? Some daqui... Oque... O que você está fazer aqui?? Como você chegar aqui? Você não aparecer criminoso então porque você estar aqui? Você não ir roubar minhas calcinhas não é? Espera, você é garota ou garoto... Shit man... What the fuck. A moça senta em sua cama, balançando os cabelos, ela parecia cansada demais pra tentar lutar contra os eventos que se desenrolavam. __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Enquanto isso na casa de Aiko, a garota acordava em seu quarto, ouvindo sons estranhos do lado de fora a garota que estava sem sono algum decide checar. Há uma ambulância do lado de fora de seu jardim e algumas pessoas estão reunidas e se encontram em posição de reza.
-Ah nossa...
-A senhora Nishimura... Eu... Esperava que ela fosse viver mais
-Como vai ficar a netinha dela?
-Tadinha...
Dois enfermeiros saem da ambulância.
________________
Okiru Membro
Idade : 29 Alerta : Data de inscrição : 25/11/2012
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Ter 30 Jan 2018 - 23:05
- Why I am here?
- Because I am that ninja.
- And my gender is also ninja.
- I am SUPER NINJA, you know? Japan and shit.
- Now if you excuse me, american bitch. My ninja people need me.
- Pshoooo!
Invoco Lily parcialmente nas minhas costas, coloco meu punho direito a frente e saio voando pela janela.
Gehrman Fanfic Mod
Idade : 25 Alerta : Data de inscrição : 27/04/2011
Frase pessoal : NÃO TEM MEDCO
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Ter 30 Jan 2018 - 23:16
Mesmo sendo sábado, o mesmo de todo dia acontece. Acordo, visto minhas roupas, preparo o café da manhã, e... me preparo para sair de casa. A única diferença dos outros dias era que meu pai estava no quarto dormindo; é raro ele fazer isso, pois quase todos os dias ele... fica sentado no banco do quintal bebendo e olhando para o horizonte, como ele sempre faz.
Como papai não ligou ontem para o dedetizador e várias baratas haviam infestado meu quarto, já começo o dia com uma ligação rápida para a empresa de dedetização para que eles pudessem vir o mais cedo possível para acabarem com esses... insetos irritantes. Depois, eu reflito sobre... O que eu devo fazer de manhã. Não poderei ir hoje para o encontro com Kazuo e os outros, então já vou me adiantar e enviar uma mensagem para ele. Meu telefone... É bastante ruim e um pouco lento, mas... É útil. Enfim...
kazuo escreveu:
kazuo nao sei se voce esqueceu mas eu nao vou pra reuniao hoje me diga o que aconteceu nela quando for a hora amanha eu com certeza vou ai obrigada
Pronto. Agora, segunda parte sobre o que devo fazer... Ah. Vou para o mercadinho perto de casa comprar mais comida... É claro que meu pai esqueceu de fazer isso ontem, além da ligação para o dedetizador. Bem... Vamos lá. Ponho meus sapatos na porta de casa, e logo saio para caminhar.
Como sempre, o caminho para o mercado é extremamente tedioso. Pessoas andando para lá e para cá... Grupos de amigos rindo e fazendo muito barulho... Adultos que trabalham no fim de semana... Lojinhas ocupadas por pessoas que quererem fazer compras e planos para o domingo... O som das folhas balançando ao vento... É sempre a mesma coisa. Eu já me acostumei tanto... Que não vejo mais a iluminação nem a cor das coisas. Talvez eu nunca tivesse me interessado por tudo... Pois é estranho. Eu não diria que é algo visual, mas algo... Emocional...
De qualquer forma, eu dou-me uns leves tapinhas na bochecha, e continuo caminhando na direção do mercadinho. Como sempre, algumas pessoas estranham a minha... aparência. Minhas olheiras, meu cabelo desarrumado e sem ser lavado faz dias, minha camisa repleta de manchas de líquidos, minha calça rasgada e com furos em locais aleatórios... Não é nada demais. Eu já me acostumei. Afinal, eu sempre me esqueço desses olhares com o passar do tempo. Não é nada demais... Eu tenho certeza.
A caminhada continua. Que sono... Queria dormir por mais um tempo, mas eu acho chato. Eu gosto de ficar acordada... Por algum motivo. Eu acho engraçado como, mesmo acordada, pode-se sonhar caso você esteja muito cansada. Eu vou caminhando pela rua, não pensando muito sobre o que pode acontecer. Se eu esbarrar em alguém, é só pedir desculpas, e continuar com meu sonho matinal. O que mais importa é aproveitar esse sábado... Quando eu comprar a comida e voltar, vou ter um longo dia pela frente.
Subitamente, esbarro em alguém, e... Esqueço de pedir desculpas, e somente continuo andando para a frente.
- Juliet? - Parece que alguém chamou meu nome, mas deve ser impressão. - Ei, Juliet! - Eu... Reconheço essa voz. Ainda assim... Deve ser impressão. - Juliet, sou eu! Eeeeeei! - Ou... Será que não é impressão? Olho para trás, e... Ah, que surpresa.
Kaito Kawano:
- ...Kaito? - Eu esfrego um pouco meus olhos, achando que era algum sonho, mas... Ah, era realmente ele. Kaito. Não entendo como eu não reconheci ele logo de cara, pois... Esse é o casaco azul que ele sempre usa quando vai para a escola perto da minha. E também, seus olhos... Seus olhos grandes, e com aparência tão... Boba.
- Sim, sou eu! Não percebeu pelo casaco? - Ele dá um de seus clássicos risinhos, e logo... Começa a acariciar minha cabeça. Até ele sabe... O casaco é sua marca registrada.
Kaito... Kawano. Dezessete anos... Sangue tipo... A positivo. Eu lembro de quando nos conhecemos... Três anos atrás. Papai havia brigado com a mamãe, então para evitar qualquer problema para mim... Eu fui para o parque perto de casa, tendo vestido um casaco que papai achou no lixo, que era... Grande demais para mim. Lá, eu... encontrei um rapaz mais velho. Seu rosto repleto de sangue, seu braço machucado. Como havia apenas um banco no parque, eu decidi sentar perto dele, mas eu não queria falar com ele. Subitamente, ele começou a puxar assunto sobre várias coisas, dizendo que... Queria desabafar com alguém. Ficamos aproximadamente duas horas conversando, e... No final de toda aquela explicação, ele só... Sorriu para mim. Ele agradeceu por tudo que eu havia feito por ele, se recompõe, e logo me diz seu nome... Kaito Kawano. Por pura coincidência... Era o mesmo sobrenome que o meu. Ele ia embora rapidamente, e falou "a gente se vê alguma outra hora", e... Eu pedi para ele parar. Eu falei meu nome, Juliet Kawano, e ele logo se... Surpreendeu. Tínhamos realmente o mesmo sobrenome. Enfim... Eu percebi que ele estava com muito frio, e... Dei o casaco para ele, antes que ele fosse embora.
O sorriso dele, combinado com seus olhos comicamente grandes... Por algum motivo, me deixaram feliz. Ele havia passado por tantas coisas que nem eu. Era alguém que... Era parecido comigo. Depois daquele dia, aleatoriamente temos nos... Encontrado, de forma bem aleatória. Ele sempre quer trabalhar para sustentar a sua mãe, então ele sempre tem que alternar entre... A escola e seus empregos. Como sempre, mesmo tendo passado por... Muitas coisas, ele... Sempre... Consegue sorrir.
- Então! - Ele exclama, parecendo ter percebido que eu estava sonolenta... Como sempre. - Parece que você não tem dormido muito bem... Suas olheiras estão maiores do que o normal...! - Ele carregava com ele uma mochila, e dentro dela, havia uma garrafa d'água... Ainda estava gelada. - Se quiser beber pra dar uma acordada, pode beber! - Eu pergunto se ele tem certeza se posso, e ele responde... - Mas é claro que pode! Vendo você desse jeito, não posso deixar de ajudar a minha melhor amiga!
- ...Obrigada. - Eu rapidamente bebo a água que ele havia me oferecido... E acabo percebendo que acidentalmente bebi a garrafa toda. - Ah... Desculpa, eu... Bebi tudo. - Eu dou para ele de volta a garrafa.
- Hohohoho... - Ele fecha um dos olhos, e começa a comicamente analisar a garrafa de plástico vazia, fazendo uma voz boba e... Engraçada. Ele a olha de vários ângulos, como se fosse um... Cientista. - Bem, bem, bem... Vendo assim, a garrafa está vazia, e minha querida assistente Julietinha diz que bebeu tudo... Porém! - Como um malabarista, ele joga a garrafa vazia para dentro de sua mochila, e logo... Pega outra garrafa, que também estava gelada. - Tcharaaaaaaam! Pelo visto, há mais uma aqui! Então... Nem tudo que eu tinha foi bebido! Parece que o Professor Kaito consegue derrotar o destino novamente! Hohohohoho!
Eu rio, e... Ao ver isso... Ele também.
- Isso foi... Muito bobo. - Eu digo, simplesmente... Constatando o óbvio.
- Bem, você sorriu, então... acho que valeu a pena! - Ao dizer isso, ele senta-se em um banquinho próximo, e relaxa seu corpo, parecendo cansado... Mesmo que tivesse um outro banco, eu continuo em pé. - E então, o que é que você veio fazer aqui hoje? Comprar comida no mercadinho da dona Kiyotaka?
- ...Sim. Papai esqueceu de pedir uma parte da comida para ele, então... Vou comprar mais. - Eu suspiro. - Também tive que ligar para o dedetizador mais cedo, para... Tirar as baratas de casa. Ele tem estado... Muito instável recentemente.- Ele balança a cabeça para cima e para baixo, mostrando que ele havia compreendido o que estava passando comigo. Agora, é minha vez de perguntar... - Mas... E você? Está acordado bem cedo, e... Você não disse que trabalhava pra uma das lojas no Shopping de Yakumo nessa quarta, e que... Você trabalhava cedo...? É bem longe do Shopping até aqui...
- Ah, pois é, me deram licença... - Ele morde o lábio inferior, parecendo ter dificuldades em dizer o que ele queria falar. - ...Minha mãe tropeçou enquanto cozinhava ontem, e acabou quebrando o braço. Aí então, pedi licença pro seu Tanaka pra poder cuidar dela nesse fim de semana. O maior problema nem é o dinheiro, pois eu tenho guardado uma boa quantidade; afinal, eu trabalho muito, você sabe! O problema é que o posto médico perto de casa tem ficado bem cheio esses dias, então para ela receber alta... Pode demorar um pouquinho. Quero ter certeza que o braço dela esteja melhor até eu poder voltar a trabalhar.
- Você é um... Ótimo filho. - Depois de ter feito todas essas ações benevolentes em direção a sua mãe... Eu tive que dizer aquilo.
- Hehehehe! É óbvio, né? Mamãe sempre me chamou de "filhotinho da mamãe", então tenho que sempre estar perto dela, não importa a situação! - Ele novamente começa a acariciar meu cabelo... Até que ele se lembra de algo que completamente fechou a felicidade seu rosto. - Isso me lembra... Você ouviu ontem, né? Todo o caos que aconteceu lá na Zona da Fé?
- ...Sim. - Hush, seu imprestável... - Será que... A sobrelotação no posto médico é... Por causa daquilo tudo?
- Olha... Não sei. A galera da tevê falou que só gente morta foi encontrada… Nenhum ferido. Dá pra acreditar? Nunca vi algo desse nível…! - Ele estava pensativo, apertando seu lábio inferior com os dedos indicador e o polegar… É um costume dele. - De qualquer forma, ouve o que eu tô te falando… Toma cuidado e não passa por lá, hein? Não quero que você se machuque, ouviu? Pessoas legais como você não merecem ficar perto de onde há gente malvada!
É irônico ele dizer isso, sabendo que… Papai quase me matou ontem. Se eu não fosse uma Undead e não tivesse uma Shadow… Eu estaria morta novamente. Falando nisso… Será que ele… Sabe disso tudo?
- Ah… Kaito. Você por acaso… Sabe o que é… Uma Shadow?
- Shadow? - Ele começa a pensar. - Putz, isso é uma palavra em inglês, não é? Deixa eu ver se eu lembro… - Bom… Ele parece saber o que é Shadow, mas não o que é uma Shadow… - Ah! Significa “sombra”, né? Acertei? Acertei?! Tenho estudado bastante de madrugada, então eu sei de quase tudo de inglês!
- ...Acertou. Muito bem. - Para tentar desviar do verdadeiro do propósito, eu somente digo aquilo. Nós dois continuamos a rir juntos, e conversamos mais um pouco sobre… Situações aleatórias, como sempre fazemos. Ele é… A única pessoa que eu consigo chamar de… Amigo, afinal. Conversar com ele sempre… Me ajuda. Sempre faz eu me sentir… Mais positiva. Kaito é… Uma ótima pessoa.
- Opa. - O celular dele começa a tocar… Aparentemente, era um amigo dele. Ele levanta-se do banquinho em que sentava, e começa a bater levemente na parte traseira de suas calças para tirar a poeira acumulada. - Ai, ai, ai! Verdade! Me desculpa, Juliet! Vou ter que ir, combinei de ir encontrar o Wakamoto hoje pra ele me ajudar a coletar frutas pro almoço! - Ele alonga um pouco seu corpo… Entusiasmado como sempre, e pronto para correr. - A gente se vê depois, tchauzinho! Toma cuidadoooooo!
Ele vai correndo, acenando sua mão levantada enquanto... ia em disparada para o ponto de encontro com seu amigo. Ele nem me dá chance de dizer tchau… Ele é, realmente, muito… Apressado.
Agora que Kaito já foi embora… O que é que eu fui fazer aqui…? Ah, sim. O… Mercadinho. Vou até ele, faço as compras necessárias, e simplesmente… Sigo o caminho de volta para casa.
Vendo de uma certa forma… Eu estou feliz de Kaito não saber o que é um Undead ou uma… Shadow. Além de tudo, ele merece… Felicidade. Ele já sofreu tanto quando seu pai ainda estava em casa, e… Agora que mora somente com sua mãe, está bem mais feliz, e sua maior motivação na vida é... Se tornar um professor que possa... Ensinar tantas coisas boas para os jovens. Se ele algum dia morrer… Espero que não… Espero que jamais participe do... Jogo.
Vou caminhando calmamente de volta para minha casa… Tenho a impressão de que hoje será um dia bom. Talvez... Algo aconteça no caminho...?
________________
cfox: APARECI NO MULTISHOW
Rush Membro
Idade : 29 Alerta : Data de inscrição : 10/06/2012
Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 31 Jan 2018 - 1:37
I - O Deck:
As fortes luzes piscavam em branco e azul, mesclando-se assustadoramente com a poluição sonora de múltiplas conversas simultâneas. Os sábados eram muito movimentados na Zona da Fé, principalmente durante a noite. Eventos musicais com o propósito de encher a cara e dançar ao som de diversos DJs e MCs era a principal atração entre os moradores, então grande parte das vozes vinham de jovens.
Nex estava com um vestido justo que realçava o seu corpo. Seu cabelos azul-escuro estava preso em um rabo de cavalo e como um evento incomum ela havia se maquiado. Embora estivesse muito bem arrumada e ainda mais linda do que de costume, ela não parecia muito animada. Sentia a falta de seu filho, mas Bash insistiu em levá-lo com ele para outra cidade. Nex odiava aquilo. Bash ia para viagens de "negócios" e ainda levava o seu filho. A última coisa que ela queria era o envolvimento de Seth no ramo das drogas, mesmo ainda sendo uma pequena criança.
Sabendo que iria ficar furiosa, Bash lhe permitiu que fosse para um dos bailes da Zona da Fé, no famoso "Deck". Nex nunca havia ido sozinha para se divertir, dançar ou beber. Sempre que ia, Bash se ocupava com assuntos de negócios e ela ficava de canto, esperando. Hoje não ia ser diferente, pois, mesmo sem Bash, ela estava com um de seus capangas como segurança.
—... Finalmente.... Achei que você nunca iria ficar pronta.
— Se você não gosta de esperar, fique a vontade para se retirar. Me sentiria muito mais segura sem você.
—... Não seja tola.
—... Você não aguentaria cinco minutos sem mim.
— Você só não vai embora porque tem medo de Bash, convenhamos.
—... Heh. Acredite nisso, se quiser. Eu realmente não me importo.
—... Só não... Só não entendo o porque se arrumar assim. Não é como... Se você fosse em outra cidade. É apenas o Deck.
— Me perdoe, mas ao invés de um segurança Bash contratou um fiscal da moda?
—... Tanto faz. Se você quer se produzir para ir dançar algum Hip Hop e se encher de catuaba adulterada, você que sabe.
— Se você quer se meter na minha vida, você que sabe também.
— Oh. Lembrei. Você se mete na minha vida porque você está sendo pago para isso. Bom trabalho, por sinal.
—... Eu estou tão feliz quanto você.
— De tantas coisas, pelo menos uma em que podemos concordar.
—... Tanto faz.
06:56 AM.
Nex havia acordado na saída da Zona da Fé, passando pelos escambros que seriam as sequelas do genocídio de Hush. O canto dos pássaros era o único sinal de vida que lá havia, porém as pessoas que antes perambulavam pelo bairro... Extintas. Exceto por Nex, embora ela não estivesse tecnicamente viva.
Demorou para ingerir aquelas informações. O genocídio, a morte de Bash e Seth. Ela ainda não havia se acostumado com aquilo, porém viu que o medo pode arrancar-lhe a sanidade como aconteceu com o tal Undeadman. Ela seria forte. Ela não iria ficar... Daquele jeito.
Sentiu pena de AI. A garota havia levado um tapa e depois sido sufocada, ambos na mesma noite. Nex imaginou que os Undeads descontavam toda a sua raiva, frustração e medo na pobre AI. Perguntou-se na frequência das agressões ou na gravidade, mas não quis pensar muito no assunto, afinal, era bem depressivo.
Nex segurava uma maleta blindada que um dia pertenceu a Bash. Dentro dela havia bastante dinheiro, este que carregou quando fugia de Hush. Por um lance do destino talvez, a maleta estava jogada perto de onde havia acordado, entre algumas rochas, mesmo que sua moto e o cadáver de seu filho não estivessem. Havia a possibilidade de um dos funcionários do governo ter a achado mas não conseguir desvendar a sua senha, então escondeu para voltar mais tarde e tentar arrombar a maleta. Infelizmente, aqui não seria possível. Se tinha uma coisa que Bash não economizava, era a segurança de seu dinheiro.
Ela abriu a maleta e contou o dinheiro com os olhos. Havia aproximadamente pouco mais de quinhentos mil dólares, o suficiente para sair dali e morar por um tempo em uma casinha isolada com Seth. Agora, esse dinheiro não tinha mais propósito. Seu filho estava morto. O futuro que tanto desejou um dia se realizar agora nunca iria vir. Ela era uma casca vazia de algo que não teria mais relevância no mundo.
Chegou a pensar que desperdiçou a sua vida em vão.
Nex chacoalhou o seu rosto negativamente, tentando cessar os riscos de lágrima que escorriam pelas bochechas. A sua vida agora tinha um novo propósito e... Lembrou das palavras de Kazuo.
Ela iria viver pela lembrança de Seth. Enquanto ela existisse, ele também iria existir. Claro que... Hush também existiria.
Ela não manifestou Hunter. Não ousaria usá-lo fora do jogo.
Finalmente chegou a cidade grande, com nada mais que suas roupas e uma maleta. Nex fedia a sangue, poeira e lágrimas.
-x-
14:30
Nex se hospedou em um hotel, tomou um banho e comprou roupas novas. Tudo no dinheiro, sem papo torto. Notou que os vendedores ou funcionários da recepção já a olhavam com um olhar desconfiado da origem do dinheiro, mas não o negaram. Também foi a um salão de beleza, pintando o cabelo e colocando algumas extensões, além da manicure e pedicure. Fez uma limpeza de pele e comprou diversas maquiagens.
Em seguida, ela comprou drogas em algumas biqueiras escondidas da cidade. A localização era muito óbvia para Nex já que ela havia crescido nesse ramo. Comprou aproximadamente quinze mil dólares em drogas. Cocaína, heroína, maconha, codeína e cigarros. Além disso, fora das biqueiras ela conseguiu encontrar alguns contatos que lhe vendessem cogumelos e ácidos.
Ela passou por algumas viaturas policiais, mas após o grande incidente do dia anterior, ela nem ao menos foi parada. É como se ela fosse uma fantasma.
20:55
Voltando no hotel, ela cumprimentou o recepcionista que mal a reconheceu graças a mudança drástica da aparência, e subiu de elevador em seu quarto na cobertura. Era uma suíte luxuosa com uma belíssima vista para a cidade graças a uma parede inteira de vidro.
Nex colocou a mochila cheia de drogas em cima de uma mesa de jantar e com as sacolas de compras foi ao banheiro para se vestir. Ela comprou roupas extravagantes demais, de cores vivas e justas, além de um óculos verde-lima que era moda entre os jovens adultos baladeiros. Se olhou no espelho e mal pode se reconhecer.
— Olá. Meu nome é Nex Veridi. Não Nexverdantsa, apenas Nex. Me chame de Nex.
Em seguida desmanchou o sorriso. Nex parecia treinar vários discursos, como se tentasse praticar a sua atuação e se tornar mais sociável.
— Maldito... Shadow Body! Ele é muito poderoso!
— Sinto muito... AI. Você não merece nada pelo que você passou ontem.
— Eu sinto falta... De meu filho.
— O-Olá, senhor Sasaki. Você está... Bem revigorado hoje.
— Endo! Vamos formar uma estratégia com Lilly e Hunter! Sei lá! Algo do tipo!
— Tch. Quem você quer enganar, Nex?
Ela saiu do banheiro e pegou a sacola de drogas, puxando a mesa de jantar para perto do sofá, o que foi incrivelmente fácil. Em seguida, ela jogou todas as drogas na mesa e as organizou.
Bolou aproximadamente três baseados que pareciam charutos. Alinhou quinze carreiras de cocaína. Misturou a codeína em um copo de vodca. Colocou os cogumelos em uma vasilha como se fossem petiscos, e por fim... Colocou os ácidos debaixo da língua. Usaria a heroína por último.
Com uma cédula de cem dólares, ela fez um tubo e começou a cheiras as carreiras de pó em cima da mesa. Aspirou com cheiradas profundas, abusando do que sabia que seria o seu limite. Após os tecos, ela batia em sua narina direita com o polegas enquanto puxava a respiração com força, como se fosse espirrar. Pegou um punhado de cogumelos e os colocou na boca, mastigando-os rapidamente. Para ajudar a descer, ela tomou um longo gole do copo com vodca misturada com codeína.
Voltou a cheirar as linhas esbranquiçadas de pó, que sumiam por onde o tubo da cédula passava. Sentiu o ácido se dissolvendo em baixo da língua.
Pegou um dos baseados e acendeu, em seguida bebendo mais um gole da vodca com codeína e comendo mais um punhado de cogumelos. Quando soltou a fumaça do baseado, ela decidiu pegar um cigarro e o acender, trocando turno entre o fumo e a maconha. Após terminar o tabaco, ela voltava a cheirar.
Cheirar
Cheirar
Cheirar
Cheirar
C h e i r a r
Nex se levantou com um forte berro, dando um fortíssimo chute na mesa que a lançou voando contra a parede e quebrou-se em centenas de pedaços. Ela pegou a garrafa de vodca e virou para cima, fazendo com que o excesso da bebida que descia pela garganta escorresse pela boca. Ela não desvirou, em goladas longas ela acabou matando a vodca de uma vez. Jogou a garrafa com força na parede.
Foi aí que ela teve a brilhante ideia.
Nex pegou os pedaços de vidro com as mãos e colocou sobre o balcão de mármore na cozinha. Os moeu com socos, independente dos cortes que fizessem em suas mãos, os destroçando até que virassem pó. Com a mesma cédula, ela cheirou uma carreira de vidro moído, gritando de dor em seguida. Seu nariz sangrou imediatamente.
Ao invés de bater suavemente na narina com o polegar, ela deu um tapa na ponta do nariz. Aquilo doía como um inferno.
Correu até a geladeira e abriu o freezer, tirando várias pedras de gelo e as mastigando. Enquanto mastigava com a boca aberta, destroçando os cubos de gelo com os dentes, ela colocou alguns sobre a narina que sangrava.
Fechou a porta do freezer com um soco tão forte que fez um buraco. Ela se irritou com a sua força. Como o freezer não resistiu a sua força? Como ele ousa não resistir?
Deu outro soco, e depois outro, e depois mais um. Uma sequência de socos que simplesmente reduziu a geladeira a pedaços manchados com sangue e água gelada. Deu chutes na geladeira que bateram contra a parede e voltavam em sua direção, a obrigando a repetir a ação para afastá-la, como um saco de pancadas. Nex gritou.
— Como você ousou me abandonar?!
Correu até a pia e abriu a torneira. A água escorreu.
Ela retirou uma faca de cozinha e olhou o seu reflexo na lâmina. Aproximou a faca em seu rosto e... A mordeu. Com força.
Ela quebrou a lâmina da faca com os dentes, cuspindo os pedaços que cortaram os lábios.
A dor lhe irritou ainda mais.
Correu novamente para a sala e notou que a mesa estava destruída. As drogas estavam espalhadas pelo chão. Nex se desesperou e correu até elas, se agachando e cheirando o pó que conseguia encontrar e comendo os cogumelos perdidos. Pegou outro baseado e o acendeu. Foi nesse momento em que a TV a encarou. Nex encarou a TV. Ambas fizeram contato visual.
Nex deu um salto e lançou um soco na tela da TV, abrindo um buraco horrendo. Em seguida ela se aproximou e beijou a sua tela quebrada, a manchando com o batom vermelho.
A este ponto começaram a ligar para o telefone do quarto para verificarem qual era o motivo dos berros e do barulho. Ela se assustou, havia sido pega! Ela fumava o baseado e pegou o último que ainda estava inteiro, em seguida pegou a maleta e ateou fogo nas roupas velhas que estavam dentro de uma banheira.
Escutou o som de batidas na porta que rapidamente se tornavam socos.
Fodeu.
Nex correu o mais rápido que pode em sua velocidade sobre-humana e pulou da parede de vidro que se estilhaçou em milhões de pedaços, mergulhando como uma atleta. Enquanto caía, ela se aproximou das paredes e conseguiu encostar a sola do pé, descendo o restante do prédio com uma enorme corrida. Ao invés de colidir contra o chão, ela apenas usou os seus reflexos e força de Undead para continuar correndo, mesmo com a diferença de angulo de noventa graus, e correu velozmente para longe, com a velocidade de uma moto.
Sua capa voava para trás com o vento e seus óculos a protegiam de qualquer detrito que fosse prejudicar a visão durante a velocidade de sua corrida. Por fim ela deu um forte salto na parede de um prédio e se impulsionou em outro próximo dele, fazendo esse zigzag até chegar no terraço, onde finalmente pode sentar e olhar para o céu.
Ela foi dar um trago no baseado, mas percebeu que ele havia apagado com o vento.
not!Kuma Membro
Idade : 25 Alerta : Data de inscrição : 14/01/2016
Frase pessoal : que isso cara
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 31 Jan 2018 - 13:07
The shadow of a supposed Hero
Kenta acorda pelado em seu quarto, os eventos que aconteceram com ele naquela madrugada ainda o atormentavam, mas dessa vez ele estava mais "calmo". Ele não lembra de ter atacado Ai, mas sim as palavras de Kazuo.
Citação :
Te deram uma nova chance para se juntar a seus amigos, a sua família, e você está querendo pular fora? Eu tinha pensado que você era alguém que podia ser mudado, Kenta, mas eu acho que me enganei. Ah, já sei, talvez eu deva encerrar a sua vida agora, e ir atrás da sua família... Afinal, todos devem ser tão miseráveis quanto você, e assim você não ficaria sozinho no inferno.
Ele começa a suar frio, como se não bastasse o abuso, ele teria que lidar com uma ameaça a sua família, a família que ele jurou proteger... Mas Kenta não conseguiria proteger eles, não no estado que ele estava agora. Ele estava envolvido em sua própria cabeça, um labirinto fodido que sempre levava a lugar nenhum. Ao fundo ele escuta uma voz familiar que o chama, e ela vai ficando cada vez mais próxima.
- ONII-CHAN!
Era a sua irmã que o chamava, quando Kenta percebeu ele estava em seu uniforme, ele estava passeando com a sua irmã.
- Onii-chan, você tá bem? Você não escutou nada que eu te falei até agora? Além disso, você nem tocou na sua comida ontem de noite e hoje, e também está usando uniforme num sábado, então me diga onii-chan, o que está acontecendo?
Ela para a caminhada e o segura no braço. A força que ela exercia no seu braço identificava facilmente a sua preocupação. Então, Kenta, com suas olheiras, olhos caídos e sem vida, olhava para a sua irmã que estava trêmula de preocupação. Mas ele não podia dizer o que estava acontecendo, mesmo que ele quisesse, ninguém iria acreditar e mesmo se acreditassem, não saberia a consequência que poderia acontecer com a sua irmã. Então Kenta olha para o chão.
- Eu estou bem, Yumi. Não se preocupe, eu só não consegui dormir muito bem... hahaha... ...
A sua irmã então levanta o braço até o rosto, ela estava escondendo suas lágrimas. Afinal, era fácil ver que Kenta não estava nada bem e ele havia mentido para a sua irmã.
- ONII-CHAN, SEU IDIOTA!
Logo ela sai correndo na frente, e Kenta ficava para trás olhando para os seus pés. Ele sentia o vento assoprando em seus cabelos, ele estava sozinho ali.
- Desculpe Yumi...
Então ele segue o seu caminho para um parque, ele se senta em um dos bancos. O céu estava muito limpo e azul, e o barulho de crianças brincando e falando ao fundo. Mas Kenta começa a prestar atenção as pessoas a sua volta e sua visão ficava turva, e o menino começava a suar frio, principalmente quando ele via pessoas gesticulando seus braços. Então uma criança levanta a mão para pegar a bola, ele olha fixamente para a mão, e os pingos de suor começam a surgir mais, então ele olhava para outro lado, e lá ele via uma mão, então para o outro e lá estava, ficou se repetindo assim, onde ele olhava havia braços e mãos. A respiração começa a ficar mais ofegante e o garoto começa a ficar encharcado pelo suor, sua visão ficou embaralhada e sua cabeça leve. Até o momento que é interrompido.
- Hey, você está bem?
Era um estranho, que gentilmente apoiava a sua mão em seu ombro. A sensação de toque. Toque. Mãos. Braços. Toque. Mãos. Braços. Toque. Toque. Toque. Kenta empurra a mão para longe, então ele se levanta e sai da sala correndo. Ele corre sem parar, sua respiração era pesada e ofegante, ele estava começando a ficar sem fôlego, então ele desabotoa sua camiseta e folga a gravata. E ele corre para mais longe ainda, até parar em um beco, ele logo apoia as suas costas na parede e desliza até encontrar o chão. Então ele ainda tremendo esconde o seu rosto, e então começa a chorar. Kenta era inútil e ele se sentia inútil, uma merda, um fracasso e um ninguém. Então ele sente um forte aperto em seu coração. Uma ferida que iria demorar muito tempo para cicatrizar.
Ryouchi Kenta estava longe de estar bem. Ele se sentia completamente sozinho. Ele não poderia envolver a sua família, ele não havia amigos, ele não havia ninguém. Ele não podia confiar no seu grupo, ele não poderia confiar em si mesmo. Afinal, Ryouchi Kenta era só um coitado chorão, alvo de dó e pena. Ele nunca havia desejado por isso em toda a sua vida.
Kenta estava perdido e caído, dentro de um poço extremamente profundo e escuro. Sem uma luz para lhe mostrar esperança, a mente do menino estava completamente quebrada.
________________ penislongo
izzy Membro
Idade : 24 Alerta : Data de inscrição : 06/10/2016
Frase pessoal : puta merda que nego filho da puta
Assunto: Re: [Gameplay] Second Wind Qua 31 Jan 2018 - 14:09
Esther acorda novamente na sua cama.
"Huh... Esse sonho estranho de novo... É, tudo indica que provavelmente não é um sonho..."
Ela se levanta lentamente da cama, e olha pela janela. O céu sobre o bairro de Fujiwara está limpo e claro. Tudo parece tão, tão pacíf--
*BANG* *BANG* *BANG*
"Esther? Senhorita Esther? Saia desse quarto, você já se escondeu aí por tempo demais!"
Era Asuza, Sanada Asuza, a empregada chefe da mansão da família Lindwurm. Ela tinha um hábito de... perturbar Esther.
"Ugh... Ela de novo... Acho que não posso sair pela porta da frente dessa vez." Esther pensa por um momento. "Tô um pouco preocupada com os meus outros amigos... Especialmente o Kenta-kun... Já sei!" Ela fecha os olhos e sussurra. "Howler, me tira daqui!"
E com a ajuda de sua Shadow, a pequena garota voa pela cidade em busca dos outros Undeads que não saem da sua cabeça.