[Remake] Pokémon - Três Destinos

Olá pessoal.
Acho que alguns aqui se lembram da minha fic Pokémon - Três Destinos
Pois bem, decidi continuá-la.
Agora em forma de remake, vou refazê-la
Devem se lembrar (quem chegou a ler a antiga) que a fic era voltada para a mesma situação vista por três ângulos diferentes.
Sem mais delongas, o Prólogo.

----------------------------------------------------------------------------------------------------------- Frio. Aqui é sempre assim. Pallet. Os becos não são os lugares mais confortáveis pra viver. Sem casa, sem comida. Apenas eu e meu Growlithe. Procurados. Sempre tendo que me esconder por entre os becos. A roupa preta, algo que ajuda para disfarçar. Pegando comida, apenas para sobreviver. Conheço tudo e todos por aqui. O que me ajuda. Problema maior, nunca teve. Apenas uma gangue que vive me infernizando. Eles não sabem com quem se metem. Apenas não agi porque um Professor, um tal de Elm. Ele diz que está só de passagem. As vezes me ajuda com um pouco de comida. Não preciso dele. Sei me virar. Meu Growlithe, meu único companheiro. Talvez meu único amigo. Não preciso de mais ninguém. 13 anos. Nada me importa. Um alvoroço agora. Todos os pirralhos querendo pegar seu primeiro pokémon. Para sair em sua “jornada”. Ficar pegando pokémons por aí. Não se importam com nada. Parar para pensar, não. Grande coisa. Prefiro ficar aqui. No meu canto. Não sei. Apenas fico aqui, com meu Growlithe. É minha vida. É minha escolha.







- 13 anos. Está certo, admito que é um tanto tarde pra começar minha jornada. Mas está de bom tamanho. Amanhã mesmo vou encontrar um tal de Professor Carvalho. Todos falam dele. Deve ser um velho rabugento. Ninguém vai me impedir de pegar meu inicial. Pretendo amanhã mesmo já viajar por aí, quem sabe eu faça novos amigos, capture muitos pokémons. Quem sabe até conheça alguma amiga...É, vamos lá. Amanhã é o dia, que eu saio dessa casa (e puxa, até que enfim), e vamos ver o que tem nesse continente. Todo mundo fala, até hoje não vi grande coisa. Mas agora, em 2010, Kanto está bem diferente, mais “enturmada”. Pokémons de Hoenn, Sinnoh e até Johto. Está bem melhor aqui. E é isso que eu vou explorar. Acho que o tal professor vai me dar minhas pokébolas, uma pokedéx, como sempre. É sempre assim. Nada muda aqui em Pallet, é tudo tão pacato, tão clichê. E o Ash Ketchum fica se exibindo por aí: Ah, num sei o que, eu vim de Pallet...E que nome legal, puxa vida, incrível. Eu moro em Palha! Mas logo isso vai mudar, muito em breve, que ótimo!








- Ei Edmond. Edmond, esses são meus pés. Desculpe, o Edmond é um bom empregado, sempre ajudando. Ai....eu não gosto disso. Muitas mordomias. Eu quero me virar. Agir por mim mesma. Por isso que agora com 13 anos eu estou saindo em jornada. Hoje eu e meu pai fizemos umas compras e amanhã eu saio. Já tenho meu pokémon, capturei ele com uma Premier Ball. Viram o que eu disse? Chega dessas mordomias. Amanhã “a princesa sai do palácio”. Meu pai insiste que eu me sobressaia, porque nossa família é tradicional e sei lá o que...Cansei de ouvir essa história. A partir de amanhã serei apenas mais uma coordenadora. E logo conquistarei o Festival de Coordenadoras de Kanto. Ah, eu sonho com isso todo dia. Meu pokémon? Verdade, esqueci de mostrar minha bela Budew. Saia Mousoir! Nome francês, dado pela minha mãe. Realmente não gosto disso, e aposto que nem a minha Budew. Mas amanhã vai mudar tudo. Mal posso esperar...

Olá Caioloko! =D


Bem, eu lembro já ter lido a sua fic, mas não me lembro tanto assim... xD

Enfim, você escreve muito bem, não percebi nenhum erro, a unica coisa que eu achei que ficou repetitivo, é o excesso de pontos...

Veja:

Frio. Aqui é sempre assim. Pallet. Os becos não são os lugares mais confortáveis pra viver. Sem casa, sem comida. Apenas eu e meu Growlithe. Procurados.

Tente deixar assim:

Frio... Aqui é sempre assim, Pallet, onde os becos não são os lugares mais confortáveis pra viver... Sem casa, sem comida. Apenas eu e meu Growlithe.


Bem, não fez muita diferença, mas pelo menos não fica tão repetitivo.

Não tenho nada a criticar, está tudo bom, a leitura está bastante agradavel, e a história bem original, aliás... Três pontos de vista, uma idéia muito original! Nota 10! =D

Bom... É isso, aguardo o primeiro capitulo!

Um abraço, até mais! õ/

Gostei, vamos ver como a história se desenvolve...

Concordo com o CarlosHenrique... Muitos pontos...

Vamos ver o 1º capitulo...

Bem, só tem o prólogo, não dá pra saber muita coisa. Parece legal ver as coisas de vários pontos de vista diferentes.

Eu sabia que você tinha uma fic (essa) mas nunca tive interesse em lê-la. Parece que eu perdi alguns caps bons.

Eu diria que os três iriam pegar os três iniciais, mas, parece que o caio não vai.

Boa sorte com a fanfic. Estou ansioso pelo proximo cap.

Oi pessoal.

Então, eu quiz usar mais pontos pra dar um tom diferente a história. Não sei dizer. Mas algo mais misterioso, pausado, entendem. Vou tentar mudar no próximo capítulo, porque este já estava pronto =/


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Solitário, andava pelas ruas de Kanto. Apenas ele e seu Growlithe. Impossível notar sua aparência fria e misteriosa, como se tivesse algo para esconder. Calça Jeans, Camiseta e casaco preto. Trajava-se bem até. Mas este fato não combinava com sua aparência. Apenas algo brilhava em meio aquela escuridão de sua pessoa, em contraste com seus trajes sujos: Uma pequena pedra vermelha. Um amuleto. Era possível notar no acessório pequenas marcas agrupadas, com certeza feitas a mão, formavam a figura de um Arcanine.

- Ei Growlithe. Precisamos arranjar comida. Vou falar com o Otto.

Otto talvez fosse a única pessoa que o ajudasse, fora é claro de Elm: um professor que estava de passagem por Kanto. Caio não gostava muito dele, sempre que possível o evitava.

Logo aproximou-se de um pequeno casebre. Na porta alguém já o esperava. Um senhor. Devia ter uns 40 anos. Usava uma calça preta e uma camisa azul clara. Em uma das mãos uma pequena bengala. Na outra uma sacola. Assim que Caio se apresentou, entregou-a à ele.

- Aqui tem um pouco de comida pra você. Não consegui nada pro seu Growlithe – dizia o senhor. Parecia ter ficado triste com o desapontamento do garoto.

- Obrigado mesmo assim – dizia Caio, ainda frio como sempre – Venha Amigo, vamos pegar comida pra você. – Seu tom de voz mudava com seu Growlithe. Um bom sinal.

Virando a esquina, como já sabia, encontrou uma pequena loja de comida pokémon. Colocou a mão no bolso e retirou alguns trocados. Pouco que tinha recolhido no último fim de semana. O suficiente para alimentar o pokémon.

- O que deseja, ó meu rapaz? – dizia o dono do local, sotaque português, bigode preto, grande. Luso-americano. Notavam-se traços dos Estados Unidos em suas vestes.

- Apenas um pouco de comida para meu Growlithe. Quanto dá para pegar com isto? – oferecendo o dinheiro.

- Não muito, o suficiente – dizia o português, indo para o fundo da loja, e colocando em um saco um pouco de comida pokémon.

Saiu da loja, foi para fora da parte industrial da cidade. Queria descansar um pouco! Conhecia o caminho até um lugar com sombra, uma árvore onde era possível ver toda a cidade de lá de cima, o lugar mais tranqüilo que conhecia, gostava de ir lá. Alimentava seu Growlithe enquanto descansava. Até que...

Como sempre algo vinha a interrompê-lo. Uma pequena discussão. Um rapaz, devia ter 13 anos também, camisa vermelha, shorts amarelo. Usava um boné amarelo também. Uma figura comum por ali, um treinador. Vinha trazendo um pokémon ao seu lado: um Bulbassaur. Em sua frente, parado, um assaltante! Totalmente de preto, mas deixava revelar seu rosto. Cabelos negros, nariz achatado e uma cicatriz embaixo do olho direito. Uma pequena faca apontada para a vítima. Rosto familiar. Imediatamente pulou da árvore e foi correndo em direção ao assaltante. Apenas parou do seu lado dizendo:

- Ei, Lucas. Deixe o garoto em paz.

- O conhece? – respondeu o assaltante.

Caio se virou para o outro rapaz. Assustado, suando frio. Virou para Lucas dizendo:

- Sim.

O bandido enfim saiu de perto esbravejando de raiva.







Gustavo mal sabia o que fazer. Acabara de sair do laboratório e já fora assaltado.

- 5 Minutos de treinador e me acontece isso – tremia o garoto.

- Ora, cale a boca e me passe a grana!

Eram 8h00 da manhã; As 7h30 teria saído de casa:

- Até mãe. Vou falar com o velho do laboratório e já volto.

- Moleque! Mais respeito com quem vai te dar um pokémon.

O simpático garoto, em sua faixa de 12/13 anos aparentava um menino qualquer. Usava um shorts amarelo, com listras pretas. Camiseta vermelha e boné amarelo. Era possível ver um cordão dentro de sua camisa. Percorria o caminho até o laboratório com um pouco de pressa. De repente, uma pedra. Caiu de cara no chão. Mas não vamos ver detalhes. Logo se levantou e caiu de novo na mesma pedra. Tentativas depois ele desviou. Chegou ao laboratório.

- E aí coroa. Tudo...O-oi, quem é você? – Suspreendendo-se com o que via. Uma garota linda. Devia ter uns 13 anos. Usava uma saia vermelha, uma camisa branca e uma mochila amarela. Assustou-se com a entrada do garoto. Ela respondeu com um tapa:

- Não te interessa. Não sou coroa coisa nenhuma, seu bruto. – E saiu correndo.

- Mas... -Virou-se e outra surpresa. Um Muk quase pulando encima dele.

- Ei, aqui embaixo – Uma voz que vinha do chão – Embaixo do Muk.

- E aí coroa. Vamos, agarre minha mão.

Depois da ajuda, o velho se identificou:

- Meu nome é Professor Carvalho. Eu sou o Professor pokémon da região de Kanto e...

- Exibido! – Gustavo pensando alto.

- Caham...Bem, acho que está aqui para pegar seu primeiro pokémon. Vem logo nessa sala.

Uma sala totalmente bagunçada. Claro que muitos já passaram por lá. Em uma mesa, um armário especial para pokébolas. Deveria ter uns 30 espaços. Mas apenas 3 tinham alguma coisa.

- Eu tinha 5 Gligars, 5 Phanphys, 5 Wailmers, 5 Numels, 5 Elekids, 2 Magbys, 1 Bulbassaur, 1 Charmander e 1 Squirtle.

- Eu quero um Gligar!

- Saíram voando pela janela…

- Phanpy?

- Cavaram túneis e fugiram. Veja estes buracos.

- Wailmer?

- Quando eu acordei o aquário estava vazio.

- Numels?

- Derreteram as pokébolas e escaparam.

- Elekids?

- Roubados.

- Magbys?

- Evoluíram e eu os soltei.

- Meu deus. Então vai o Squirtle.

- Acabou de ser levado pela garota. Uma dessas pokébolas está vazia.

- E essa pokébola. – Gustavo taca a pokébola e sai o mesmo Muk que estava encima do professor.

- Ah! – Exclamou o velho – Essa é a minha. Viu o que você fez? Pegue esta outra e suma daqui.

- Mas e a Pokedéx e minhas pokébolas?

- Pegue encima da mesa. Agora SUMA!

Rapidamente pegou as coisas e saiu correndo dali.

- Ei, vamos ver que bicho é você!

Pegou a pokébola que estava em seu bolso. Tacou-a para cima e de lá um raio branco criou a imagem do pokémon. Um pequeno quadrúpede verde, com manchas pelo corpo e um bulbo em suas costas. Olhos vermelhos e “cara de tacho”.

- Puxa! Um Bulbassaur. Que legal. Vamos amigo

- Bulba?

Naturalmente o pokémon não estava entendendo nada. Fora indo junto com o treinador até que foi forçado a parar. Viu seu treinador pasmo, assustado. Olhou para frente, um homem de preto, com uma faca apontada para Gustavo....

- Vamos. Passe a grana.

O treinador ficava intacto de medo. De repente, eis que de alguma forma aparece um treinador. Calça jeans, camiseta e jaqueta preta. Parecia conhecer o bandido.

- Ei, Lucas. Deixe o garoto em paz. – Disse o desconhecido, dirigindo-se para o bandido

- O conhece? – respondeu o assaltante.

O desconhecido olhou para Gustavo. Em seguida voltou-se para o assaltante e disse friamente.

- Sim.

O bandido enfim saiu de perto esbravejando de raiva.

- Ei, valeu cara, mas porque você fez isso?

- Não sei. Agora saia.

- Não, eu quero uma explicação!

- Vai continuar me seguindo? – Esbravejou o homem misterioso.

- Ora, vamos...me explique e...Ei o que é isso no meu ombro?

- Acho que veio dos céus. Há!Há!Há!

- Argh! Seu Pidgeot nojento!!









- Pai. Vamos. Não quero perder meu inicial.

- Tudo bem filha. Vá de Pidgeot, vou deixá-la ir sozinha. – falava com classe o simpático senhor.

- Pai você adora se exibir. De qualquer jeito vamos logo. Quero pegar um Squirtle. Ei, Pidgeot! Venha!

Julie era uma menina de família tradicional de Kanto. Tentava não demonstrar isso, usando roupas comuns. Naquele dia, estava com uma saia vermelha e uma camiseta branca, com uma pequena pokébola desenhada na manga. Levava sua bolsa amarela, discretamente embaixo do braço. Montou no Pidgeot e saiu voando pela janela.

- Vamos lá Pidgeot, voe bem rápido. É assim que eu gosto – tentava dar ordens ao pokémon, mas infelizmente ele não as ouvia.

Chegou logo ao Laboratório.

- Olá, alguém aqui? – Dizia abrindo a porta.

- Eu! Prazer bela garota, eu sou o Prof. Carvalho. Acho que veio pegar um Pokémon não é?

- Sim. Me chamo Julie e quero um Squirtle. Eles são tão fofos!

- Ah, sim. Deixe-me ver. Aqui a pokébola dele. Pode solta-lo se quiser e...ei. Essa não! Esse é o meu Muk!

Uma gosma roxa sai da pokébola e monta encima do Professor.

- Ai, o que eu faço professor?

- Deixa. Pega a pokébola do Squirtle ali na mesa. Tem algumas pokébolas e uma Pokedéx junto. Eu me viro com esse Muk. Até

Julie pega os objetos, seu Squirtle e vai saindo. Quando a porta se abre e quase ela tromba com um garoto.

- E aí coroa. Tudo...O-oi, quem é você? – Dizia o garoto. Usava um shorts amarelo, camiseta vermelha e boné amarelo. Julie irritada deu-lhe um tapa dizendo:

- Não te interessa. Não sou coroa coisa nenhuma, seu bruto. – E saiu correndo.

- Mas... – Não terminou de ouvir ele e fechou a porta.

- Vamos voltar Pidgeot.

Estavam voando de volta quando algo surpreende a garota.

- Ei Pidgeot. Desça um pouco. Parece que há alguém naquela árvore.

O pokémon vai caindo suavemente em seu vôo até atingir o solo. A garota apenas observa a cena de longe. O rapaz parecia atraente, junto com seu Growlithe encima de uma árvore. Calça Jeans. Camiseta preta. Julie começou a sentir algo. De repente, o rapaz desse da árvore.

- Ai, será que ele viu? Vamos Pidgeot.

Enquanto o pássaro subia ela pensava:

- Quem será aquele garoto. Ei vejam, ele está lá...junto com aquele idiota do laboratório, aff. Mas, ei...Pidgeot! Que falta de educação. Bem encima do...Há!Há!Há! Bem encima do mané que me chamou de Coroa. Ele está bravo. Vamos embora, hihi...

Espero que gostem ^^

Remake *o* KIBON
Como não lembrar da Fic que nos fez virar amigos! Lembra do banner ? kkkkk
Não vi muitos erros ortográficos e o tamanho está bom, Parabéns.
Enfim, ganhou um leitor, quem sabe eu volte pro fórum das fics

Até Mais

Olá pessoal. Vim postar mais um capítulo.
Este está com menos pontos ^^"
E está mais definido. Uma parte comédia, outra mistério, romance e talz ^^
Espero que gostem...Não sei se ficou meio curto u-u...

Ah! E não se esqueçam de ler Kinju - Um novo Continente (Gcamilo) & Pokémon Adventure V2 (Near)

Enfim, aqui está:

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- Até quando vai me seguir, hein? – Já dizia com raiva.

- Ora cara, você me salvou. Algum motivo deve ter. – Insistia Gustavo, querendo saber de qualquer modo o que fora aquilo.

- Tem, e quando eu descobrir, te aviso, tá legal? Tchau! – Ironizava Caio. Gustavo desistira de segui-lo e virou a esquerda.

Decidiu voltar para a cidade, talvez falar com Elm. Estranhamente sentia vontade de conversar com ele. No meio do caminho foi barrado. Um sujeito, 20 anos. Camisa vermelha, calça preta. Possuía cabelos negros escondidos por um boné vermelho. Identificou-se como Red.

- Ei cara. Deve ser um treinador. Quero uma batalha para anexar em minhas vitórias.

- Não conte com isso. Vamos Growlithe.

- Saia Blastoise. Use Rapid Spin!

- Evasiva. – Growlithe consegue escapar por ser mais rápido.

- Repita Rapid Spin! – Dessa vez Growlithe cai.

- Ora. Vamos Growlithe, use...

- Hidro Pump! – Growlithe desmaia. – Rá, que coisa fácil. Só mais um otário.

- Você vai se arrepender. – E saiu sem poder fazer nada.

Estava bravo pela derrota. Não suportava lembrar do estranho treinador se gabando. Vontade de socá-lo, chutá-lo ou fazer qualquer coisa com ele, mas seu Growlithe não deixaria. Provavelmente o “Red” poderia até mandar seu Blastoise pra cima dele. Decidiu não arriscar, continuou seu caminho para encontrar Elm.

Chegou a um grande escritório. Vários livros espalhados na mesa, Pokébolas abertas no chão, e no meio de tudo um senhor. Encarou Caio de cima abaixo.

- Porque me procurou agora? – Dizia espantado o professor.

- Sabe cara. Pela primeira vez senti vontade de sair, em jornada. Não sei, andar por aí, estou cansado de roubar, não quero isso.

- Você mudou desde que eu te conheci! – Afirmava o professor – Antes não queria saber de nada. Embora eu ainda não goste desse seu jeito frio e irônico...

- O senhor não tem que aprovar nada! – Já esbravejava o garoto – Eu sou assim e ponto final.

- Não devia falar assim comigo, pois eu sei que precisa de mim. Você não tem dinheiro, você não tem pokébolas, pokedéx, poções, nada!

- Sinto muito.

- De qualquer forma, boto fé em você. Vou te ajudar, tenho todo esse material aqui comigo. Apenas queria saber o porque dessa reviravolta.

- Eu também não sei. Apenas quero.

- Aposto que conheceu alguma treinadora que te interessou.

- Não acho que seja por isso – olhou para Elm com uma cara incompreensível, do mesmo jeito frio – Apenas tenho meus motivos.

- É. Já vi que você não quer falar. Bem, aqui estão as coisas, faça bom proveito.

Caio saiu da sala do professor. Não parecia feliz e abobado como os outros garotos que pulavam e saltitavam serelepes apenas por ter nas mãos um celular que falava sozinho sobre cada pokémon que vissem. Achava isso uma idiotice.

- Agora acho que vou começar como todo mundo: Rota 1...Vamos Growlithe, vamos andar...

Saindo da cidade pelo mesmo caminho que tinha vindo, sempre pensando no tal treinador, Red. Queria se vingar, e um outro motivo também o incentivava, mas eu como narrador tenho que calar a boca senão vocês vão sacar que ele tá...

- Fala e você morre!

Erm...Onde estávamos? Ah, é claro. Continuava até chegar na saída de Pallet.

- Rota 1. É aqui. Vamos ver no que vai dar.

Andou mato adentro, vários treinadores passavam por ele. Estava perdido....Ou talvez...

- Ei!









- Desisto. Você não vai me contar né? Fui! – Disse o garoto revoltado, virando em direção a sua casa.

Abriu a porta suavemente, sem poder esconder a felicidade. Estava de volta em sua casa, mas agora com um Pokémon! Não via a hora de sair em jornada.

- MÃE! Olha meu Bulbassaur!!

- Nossa, que bicho feio.

- Mãe, ele é sensível.

- Tá. Isso foi estranho. De qualquer forma: Puxa filho. Que legal – Deu pra notar a ironia né?

- Mãe, para com essa ironia...Agora que já dei um oi, até. Quero sair logo.

A mãe exclamava:

- Meu Deus, que pressa. Bom, vai logo, mas quero sempre que você me ligue – Já abrindo a porta falava a mãe.

O garoto saiu, foi em direção a uma pequena mata que tinha lá perto, conhecida como Rota 1. Não era uma floresta tão fechada, podia-se ver quase totalmente o céu, alguns Pidgeys voando, de vez em quando podia-se ver até um Buterfree, mas certamente deveria ter dono, pois treinadores era o que não faltava ali, volta e meia Gustavo trombava com um, cantava outra, arranjava encrenca com outro...Pelo chão rastejavam Ratattas, Caterpies, uma diversidade.

- Ei, Bulbassaur. Vamos treinar? Só pra dar um tom mais “normal” pra essa fic...Veja ali aquele Weedle. Ataque-o com Ice Beam!

Bulbassaur ficou intacto.

- Ora, que Bulbassaur é esse que não sabe Ice Beam, humpf! Exijo devolução! Mas enquanto isso, Razor Leaf você sabe né? – Bulbassaur solta folhas que vão como uma navalha no Weedle (coincidência, o ataque traduzido é Folha Navalha).

Weedle cai, mas usa String Shot, deixando Bulbassaur imóvel.

- Livre-se daí ó pai! Tackle, sei lá.

Bulbassaur cai, pois não consegue se livrar.

- Ah é assim? Tome isso. – O louco pega uma pedra e taca na cabeça do Weedle.

O pokémon se vira para Gustavo e pula em sua cara.

- Ah, tira isso de cima! Socorro, um inseto! Bulbassaur, Razor Leaf.

Bulbassaur consegue cortar a teia, e utiliza Razor Leaf no Weedle, que esquiva e o ataque acaba atingindo Gustavo.

- Nossa valeu Bulbassaur. Agora é só tacar uma Pokébola em mim –ironiza o treinador.

Ironicamente ainda Bulbassaur pega uma pokébola do bolso de Gustavo e usa seu chicote para lançá-la nele...

- Ai! Ora, volte para sua Pokébola. Depois dessa vou descansar.

Começa a andar em círculos, com o que chama de descansar. Sentou-se embaixo de uma árvore e começou a fuçar na sua bolsa que havia pego antes de sair de casa.

- Vejamos, uma poção, uma corda, umas pokébolas, um mapa, um Eevee Shiny...

É O QUE?

- Pegadenha do Malandro! Há!Há!Há!

E ele continuou, idiota, andando...

- Ih, olha ali o garoto que me salvou. Acho que vou falar com...

- Ei!

- Han? Quem disse isso? – Gustavo olha para trás e vê a garota que encontrou no laboratório – Eles devem estar me perseguindo. Puxa, como ela é linda. Ei, cadê eles? Sumiram de repente. Acho que estou delirando, melhor voltar a andar.

Continuou andando, sem rumo, apenas para se distrair...











- Pai! Voltei! – exclamava a garota.

- Oh, olá filha. Diga-me, que pokémon você pegou?

- Um Squirtle, e vou ser coordenadora!

O pai olhou-a com espanto, e ao mesmo tempo desprezo.

- Como assim coordenadora? – o tom de voz do senhor havia mudado – E a tradição da família de grandes treinadores?

- Não quero saber Pai! Eu tenho que fazer o que eu gosto, não acha?

- É, já vi que não adianta falar. Quer seguir o exemplo de sua mãe... Começou até com o mesmo inicial dela.

Julie decidiu não falar mais nada. Foi para seu quarto, retirou Squirtle da pokébola, dizendo:

- Saia amiguinho. Quero que conheça meu quarto.

Squirtle saiu, e ficou maravilhado com o cômodo. Era grande, paredes em tons de rosa, em uma parede a cama e uma escrivaninha que “portava” o computador, do outro lado um armário enorme e no meio dele um buraco para a televisão. Algo calculado na planta da casa, um belo detalhe, chique como a origem daquela família.

- Agora vamos sair. Minha bolsa já está arrumada – o Squirtle concordou – Só preciso avisar meu pai.

Foi até a sala, onde estava sentado em um sofá verde escuro o senhor. Não fora descrito anteriormente. Usava uma camisa quadriculada, calça preta, calçava chinelos, estava cansado.

- Pai. Está na hora, vou indo. – dizia a filha, talvez um pouco triste – Mas sempre que possível eu ligo...

- Quero logo notícias suas, minha filha. – o pai também triste – Sempre que puder...

A filha se despediu. Saiu triste, mas se deu conta de tudo que iria passar. Estava feliz por começar. Eufórica decidiu correr para fora da cidade, seu Squirtle no ombro para não cansá-lo antes de alguma batalha.

Chegou na saída de “Palha”. Uma pequena floresta se mostrava a sua frente, chamavam-na de Rota 1. Era por onde deveria começar sua jornada.

- Pronto Squirtle? Aqui começamos – O pokémon sorriu, maravilhado.

Começou a andar, havia escolhido um caminho onde não havia muitos treinadores. Via Rattatas andando pelo chão, não os queria. Até que diante de todo aquele mato viu um rosto familiar.

- Ei!

O rapaz se virou:

- Falou comigo? – Respondeu friamente.

- Sim. Eu conheço você. É o rapaz da árvore.

- O que você quer?

- Uma batalha contra seu Growlithe. 1x1.

- Como quiser. Growlithe, pode ir – dizia o tal treinador.

- Squirtle, vá! Use Tackle!

- Evasiva e Ember. - Growlithe escapa por ser mais rápido e atinge Squirtle, sem muitos danos.

- Ah eu te odeio! – esbravejava a menina.

- Não foi isso que eu ouvi você falar escondida...- Dizia o rapaz, ainda frio.

- É O QUE? Argh, Squirtle, Water Gun. – Growlithe cai ferido.

- Levante-se, vamos acabar com isso. Bite!!!

- Acabe antes Squirtle, Water Gun.

Os dois pokémons estavam prestes a se chocar quando ouve-se uma explosão.

- Cuidado!!!!!

Fora a última coisa que Julie escutara. Estava desacordada...