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(Review) The Legend of Zelda: Spirit Tracks Pikalove


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(Review) The Legend of Zelda: Spirit Tracks

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(Review) The Legend of Zelda: Spirit Tracks Empty (Review) The Legend of Zelda: Spirit Tracks

Mensagem por Ness_64 Dom 25 Jul 2010 - 18:25

Bem, depois de um longo tempo sem participar (e de ser ignorado por aqui quando o faço, como sempre), decidi trazer o meu projeto de reviews ao seu próximo passo.
Podem esquecer o que eu disse: Não estou avaliando o jogo após jogá-lo um pouco. Mas irei avaliar jogos que já joguei, e checar detonados, guias e afins antes de chegar a uma decisão (afinal, pode ter algo no jogo que deixei deslizar).
Neste review irei avaliar um novo quesito: A história. É um fator que considero importante na qualidade de um jogo novo (já que os antigos eram bons sem nem ter uma história como as dos jogos de hoje), mas que acabei esquecendo de avaliar nos meus reviews anteriores.
Anyway, let's begin.

- - - - -


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Jogo: The Legend of Zelda: Spirit Tracks
Data de Lançamento:
América do Norte - 7 / 12 / 2009
Austrália - 10 / 12 / 2009
Europa - 11 / 12 / 2009
Japão - 29 / 12 / 2009


Comentários de Abertura
21 de Fevereiro de 1986, 22 de Agosto de 1987 e 27 de Novembro de 1987. Nessas 3 datas, o Japão, a América do Norte e a Europa (respectivamente) conheceram o início de uma série que atualmente é adorada pelos Nintendistas, juntamente com Mario: a série The Legend of Zelda.
Aquele jogo recebeu uma sequência que não agradou muito, e desde então foi ganhando mais e mais jogos.
Até Dezembro de 2009, o jogo mais novo era Phantom Hourglass, que inovou muito bem no conceito de uso da Stylus do DS. Alguns fãs já esperavam uma sequência após terminar o jogo (coisa comum na série), e a mesma veio na data já citada. Seu nome era The Legend of Zelda: Spirit Tracks.
O que mais chamou a atenção era o veículo de Link para locomoção: um trem. Algo nunca usado antes na série, fez com que a época em que Link vive parecesse ter uma tecnologia já avançada, mas ainda de modo considerado antigo.

Gráficos
Os gráficos estão levemente melhores que os de Phantom Hourglass (acostume-se, vou fazer muitas comparações). O jogo usa um estilo de gráficos cel-shading, fazendo com que tudo pareça um desenho animado.
Este estilo já havia sido usado em Wind Waker (do GameCube, antecessor de Phantom Hourglass na história), mas tenho que admitir que este estilo de gráfico é perfeito para o DS.
Falando um pouco do gráfico, eu acho que as cut-scenes em 3D, os efeitos dos itens, os personagens e o mapa foram muito bem trabalhados, e montar o trem de Link do jeito que você quiser deu milhares de possibilidades, sendo que a maioria delas pode ficar bem interessante.
Porém, este estilo gráfico é considerado infantil para grande parte das pessoas, o que pode afastá-las do jogo por considerá-lo fácil, mas isso é um assunto que iremos ver mais adiante (mesmo sendo pouca coisa).

Nota: 9,0 / 10,0

Áudio
Uma característica memorável na série Zelda são suas músicas, e com esse jogo não é uma exceção.
Quem não gosta de ouvir o efeito de um puzzle sendo resolvido após um puzzle bem complicado, que atire a primeira pedra. Os gritos de Link foram melhorados, parecendo levemente melhores que os de Phantom Hourglass (ao mesmo tempo que deixa Link parecer uma criança/pré-adolescente).
Se os efeitos já estão bons, o que dizer das músicas? A qualidade delas me surpreendeu, não só pelo fato de serem boas, mas também porque por alguns segundos, achei que algumas delas nem pareciam ser possíveis do DS suportar. Ouça essa música aqui e veja do que estou falando: Já ouviu algo assim antes no DS?
Mas claro, como nem tudo é perfeito, as músicas são repetitivas demais. Algumas delas simplesmente são remixes da música do OverWorld (quando você anda por aí com seu trem) - a própria música que coloquei mais acima tem uma parte da música do OverWorld - e as que não são costumam repetir bem mais rápido do que o esperado. Ouça esta música, por exemplo.
Claro, este fator não é suficiente para estragar sua qualidade (ou seja, isto não aconteceu). Mas se não gosta de músicas repetitivas (mesmo de boa qualidade), prefira primeiro experimentar ouvir as desse jogo. Caso não goste, prefira deixar o seu DS (ou a caixa de som de seu PC) no mudo.
Nota: 9,2 / 10,0

Jogabilidade
A série Zelda é conhecida por usar uma fórmula que mistura puzzles, RPG e ação de um jeito que poucos jogos conseguem copiar com sucesso, e Phantom Hourglass fez isso tudo com um uso muito inteligente da caneta Stylus do DS.
Spirit Tracks é a sequência de Phantom Hourglass, logo seria óbvio que o jogo usa a mesma jogabilidade com alguns melhoramentos onde PH pecou.

Para começar, rolar com Link ficou mais fácil, basta simplesmente dar um "clique duplo" com a caneta enquanto Link corre. Embora não seja mais "realista" (já que em PH era só riscar rapidamente enquanto corria), ficou bem mais fácil de usar (sendo que eu achava isso uma missão impossível em PH).
Agora, falando da principal inovação do jogo: O trem. O controle do trem parece difícil de início, mas basta 5 minutos de jogo (10~15 para os mais leigos) que você já aprende o básico. As batalhas são ainda mais fáceis, e seguem do mesmo jeito que em PH - apenas clique com a caneta nos inimigos que Link irá atirar neles com um canhão.

Não basta isso, a customização do seu trem pode deixá-lo horas jogando para conseguir as peças, já que para consegui-las é necessário trocar tesouros com Linebeck II, o neto de Linebeck, o dono do barco que Link usava em PH, e que é igual ao avô (com exceção de que usa uma espécie de cartola amarela). E por que isso é tão importante? Bem, se quiser que seu trem dure mais tempo naquelas batalhas difíceis, use-o com peças de um mesmo set, pois isso faz com que o número de corações aumente. Sem mencionar que para conseguir tais tesouros é necessário jogar todos os dias, pois uma das maneiras de ganhá-los é por um sorteio que ocorre todos os dias.

Falando dos puzzles ficaram bem mais difíceis, mas sua dificuldade crescente ainda faz com que você continue persistindo para passá-lo, só para ver que tem outro mais difícil ainda. Para mim, esse foi sempre o charme da série e o motivo para eu usar detonados a partir da segunda metade dos jogos...

Os itens ficaram bem interessantes de se usar, como o Whirlwind, em que Link sopra uma espécie de cata-vento para criar um tornado de folhas (em que você deve apontar com a Stylus e soprar no microfone do seu DS), ou o Whip, um chicote em forma de cobra que pode estontear ou matar os inimigos, em que apesar de ser uma arma no "estilo Hookshot", é usado simplesmente tocando onde você quer usá-lo. Sem mencionar a Spirit Flute, que deve usar a Stylus em conjunto com o microfone.

As lutas contra chefes para mim foram o ponto alto do jogo. Quase todas (senão todas) usam as duas telas do DS, e mesmo se a luta em si usar só uma tela, é necessário olhar a outra para saber os movimentos do chefe. Veja este vídeo, por exemplo. Uma pena que por jogar em emulador, algumas lutas minhas ficaram rápidas demais enquanto outras ficaram com um lag do cara***...

Começando a falar dos contras do jogo, alguns puzzles realmente tiram a impressão de "jogo infantil", sendo que o jogo é para todas as idades. Em outras palavras, alguns pontos têm soluções bem criativas, mas difíceis demais de descobrir. Sem mencionar que a dificuldade crescente acompanha o tédio crescente. Não entendeu? Simples. Vá na última ida à Tower of Spirits. Só para chegar na última parte da dungeon, são uns 3 minutos SÓ subindo as escadas para chegar lá! Não basta isso, eu vi um canal do YouTube que o cara que gravava o vídeo, só para passar da última parte, gravou uns 3 vídeos, pois além da dungeon ser longa, é bem difícil e dá certa raiva passar pelo mesmo local várias vezes só por ter esquecido algo. Mas acredito que isso seja algo típico da série Zelda, um problema que talvez não tenha como remediar... Mas posso estar errado.

O trem realmente foi uma boa novidade na série, mas foi muito mais limitado. Enquanto em PH você tinha um mar aberto para explorar, em Spirit Tracks você só tem os trilhos entre as cidades. E para aumentar os lugares para ir, você tem que obter as 20 Force Gems, que só ficam disponíveis na segunda metade do jogo. Os portais de teleporte facilitaram, mas enquanto em PH você poderia se teleportar em qualquer lugar do mar, em ST você deve ir até um dos portais de teleporte que deseja, e tem vezes que o portal fica lá do outro lado do mapa, e o que isso leva? Usar outro para chegar no portal que você quer ir. Isso aumenta a exploração e o replay, mas pode ter algo muito tedioso. Some tudo isso à sidequests entre cidades e pelo OverWorld, e você ficará horas e horas passando pelo mesmo lugar.

Por fim, a jogabilidade ficou excelente, mas um tanto repetitiva. E onde deveria inovar, não o fez.
Nota: 8,8 / 10,0

História
Antes, vou deixar claro uma coisa óbvia: Esta seção poderá conter spoilers sobre o jogo, então sinta-se livre para pular esta se quiser ler o resto do review. Depois não diga que não lhe avisei...

A história começa com Link indo para uma cerimônia em que ele vai conseguir seu certificado de maquinista (e finalmente deixar de ser um aprendiz quando o assunto é "mexer com trens"), mas a Princesa Zelda (a pessoa que lhe entrega o certificado) está estranhando alguma coisa no Chanceler (Chancelor) Cole, um personagem de início bem "sombrio", digamos.
Após fugir com Link em segredo, no meio do caminho para a Tower of Spirits, Cole e um misterioso homem chamado Byrne atacam o trem de Link e Alfonzo (o mestre do nosso herói, um maquinista e antigamente o melhor espadachim do reino), e após Alfonzo perder de modo vergonhoso a rápida luta contra Byrne, Cole atira um feitiço que "mata" Zelda.
Depois, o fantasma de Zelda escapa do corpo e começa a seguir Link após reencontrá-lo, e juntos eles seguem para a Tower of Spirits, onde encontram uma Lokomo guardiã, Anjean.
Ela diz que Cole e Byrne roubaram o corpo de Zelda para ressuscitar o Demon King, Malladus, que foi selado entre os eventos de PH e ST por correntes que agora são as Spirit Tracks, mas que por causa de Cole e Byrne estão perdendo a força.
Mas para que Malladus volte com força total, ele precisa de um corpo. Um corpo de um membro da Família Real. E adivinha de quem é?
Cabe a Link e Zelda pararem os planos de Cole e Byrne e recuperarem o corpo de Zelda, mas para isso é necessário antes fortalecer os Spirit Tracks nos templos dos realmos da floresta, neve, oceano e fogo.

Uma história bem interessante, e bem trabalhada, mas não perfeita (claro!), pois lembra traços de histórias dos jogos anteriores, por alguma estranha razão.
Porém, é a primeira vez na série que algum dos personagens principais (que não seja o Link) morre.
Sim, a seção história falará mais da história do que minha opinião sobre ela, pelo menos neste review.
Nota: 9,4 / 10,0

Diversão
Geralmente, não acho Zelda um jogo tão divertido quando falamos nos puzzles (principalmente porque não vejo muita diversão nesses jogos, só entretenimento), mas a ação e as cutscenes deste jogo é o que o salva de uma nota baixa aqui.
Se você entende inglês, algumas cenas do jogo podem ser bem divertidas de se ver, como as cenas do começo, quando Link é acordado por Niko (um dos piratas de Tetra em Wind Waker e Phantom Hourglass, que já está bem velho neste jogo).
Certos quebra-cabeças são bem legais de se resolver, embora difíceis de descobrir (como já foi dito).

Precisamos lembrar que divertido nem sempre significa engraçado, então algumas coisas podem fazer você ficar com um leve sorriso no rosto (se entender os textos nas cutscenes, por exemplo), mas não a ponto de rir como um louco.

Por fim (sim, esta seção agora será bem curta), o que realmente me diverte são as batalhas contra chefes. Além da música ser bem intensa, porém com um ritmo bom de se ouvir - o que reforça o fato da luta ser contra o chefe da dungeon - como vi um usuário do Orkut dizer há tempos atrás, "A diversão nos jogos de Zelda sempre foi descobrir como derrotar o chefe, e não o esforço para derrotá-lo". Se for checar detonados/guias, recomendo NÃO ler a parte do chefe, você vai gostar mais da luta descobrindo sozinho como vencê-la.
Nota: 8,9 / 10,0

Fator Replay
O fator replay deste jogo para mim foi bem alto.
Pegar os Heart Containers, caçar os coelhos espalhados pelo OverWorld, as 20 Force Gems, peças para o trem, tesouros, portais de teleporte... Se você quiser completar tudo, prepare-se para horas e mais horas de jogo.
Mas também é necessária muita paciência, considerando que o trem costuma demorar para ir até os lugares (principalmente nas viagens mais longas). Mas isso não significa que ele é lento, os lugares é que geralmente são bem distantes uns dos outros.
Se você tiver a paciência para pegar tudo, vá em frente. Caso contrário, pegue pelo menos alguns Heart Containers, pois a menos que você esteja indo o jogo todo com 3 corações, ninguém merece ir para o Final Boss com um life baixo de dar pena...
Nota: 9,0 / 10,0

Comentários Finais
Spirit Tracks foi um bom jogo, melhor do que Phantom Hourglass, mas achei algumas coisas um tanto repetitivas.
Assim como disse em Final Fantasy IV DS, a menos que você não tenha feito nenhuma sidequest, não há muita coisa para fazer após fechar o jogo.
Se gosta de puzzles e ação no mesmo jogo, eu recomendo este jogo. Sua história pode ser bem legal se você ir acompanhando (o que significa que você deve saber inglês ou ter o cartucho europeu em espanhol), mas não espere tanta coisa nova perto do final do jogo, apesar da história ficar mais interessante nesse ponto.

Nota Final: 9,4 / 10,0
Nota Média: 9,05 / 10,0


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Última edição por Ness_64 em Dom 25 Jul 2010 - 18:26, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Botar a cor no título do tópico.)
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Mensagem por Bakujirou Seg 26 Jul 2010 - 16:21

Demorei pra postar... Eu estava fazendo várias coisas ao mesmo tempo e então, fechei o web browser inteiro, /halp.

A série de Zelda é intrigante, mas não acompanho os últimos games... GC/Wii/NDS, achei muito bom o review, achei bem dinâmico as avaliações dele.

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Mensagem por Allan Seg 26 Jul 2010 - 23:34

To baixando o jogo. Alguém me manda um patche pra mim jogar usando o r4 shdc?
obrigado

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