[14+] Trovadores

@Trillan
Brigado por ter gostado *-* A alma de escritor do Umbreon_ICE me acertou em cheio.

@Mud
CARAI DEIXA DE SER ASSIM, VOCÊ ESCREVE MELHOR E FIM DE PAPO

@Tree
Hmm... agora vou passar a dar aulas nas minhas fics /trollfac

@Daavid
E_E BGDÃO nem sabia que esse jogo eczistia, mas agora que você me explicou parece mesmo.

@FTM
Brigado como sempre por estar lendo C:

@Trillian
Tarde demais amiga, aqui está o próximo capítulo.

@Tree
Interessante você ter notado isso. Mais tarde eu explicarei, mas resumindo, existe uma "Linha Temporal", a qual faz com que todos os fatos não interfiram no futuro. Ou seja, eles estavam predestinados a conhecer o avô do Kyle. Mas de vez em quando algumas ações saem para fora dessa Linha Temporal, o que causa as mudanças drásticas no futuro.
Não se preocupe com isso, só continue lendo õ/

@Mud
-q maldito novo acordo, mal consigo ver seus movimentos. Preguiça de editar, se algum FFMod quiser colocar na biblioteca, ele que mude esses erros...

Avisando que desta vez eu demorei pois viajei para a praia para pegar algumas cocotinhas dlç ;D

::Capítulo 04:: Com passos lentos, uma pessoa descia as escadas da casa da fazenda Steiler. Ainda de pijamas e abraçada ao travesseiro, Layla estava com os olhos marcados, úmidos com as lágrimas e a tristeza que sentia em seu interior. Não havia arrumado o cabelo, logo estava com uma aparência pior que a Lady Gaga usando cimento como tinta de cabelo. -- Dia, moça. - cumprimentou Mack. Ela vagarosamente encarou o loiro que estava sentado no sofá, e tentou soltar um sorriso para ele, mas logo se virou e foi até a cozinha. Dina ajudava-a a andar, pois a cada dois passos ela tropeçava em seu próprio pé. Doki deveria estar dormindo, mas não é nada muito relevante. Roserade a cumprimentou, quando se sentou ao balcão, oferecendo-a o que sobrou da comida. Ela mal tocou no alimento, o que comprovava seu estado de depressão profunda. -- Layla... ocê tá bem? - perguntou Mack, embora a resposta fosse óbvia. -- Hoje era o aniversário dele... - respondeu, baixo, quase sussurrando. Mack suspirou, e olhou para o alto, pensando no que seu neto poderia estar fazendo agora. ••• Era um grande anfiteatro. Algo parecido com um coliseu. A plateia formava um "U" em volta do campo de batalha circular, cuja única entrada era pelos camarins do fundo. No campo de batalha estava Lune, em seu trono, acompanhada de seu Masquerain. À sua frente estavam dois cavaleiros, um de armadura esverdeada e o outro, avermelhada. O pimentão se virou para a senhora feudal, e perguntou-lhe. -- Senhora, qual é o motivo de escolher justamente o Pequeno Feudo da Floresta Branca? - disse, num tom irônico. A voz era suave, até um pouco feminina, mas era firme. - A seleção poderia ter sido feita em um local mais apropriado, como o Feudo das Praias, ou no... -- Mais nenhuma palavra. - cortou-lhe a loira. - Eu sei que aqui acontecerá algo bastante interessante... Ela levantou os olhares, avistando assim uma multidão de homens na platéia, esperando por sua vez de serem avaliados. Haviam algumas mulheres, mas apenas uma pessoa chamava sua atenção: Kyle Steiler, e é claro, Wott. Então, lentamente, ela aumentou seu tom de voz. Ele ficou incrivelmente alto, como se ela tivesse usado um Hyper Voice, ou algo assim. -- Atenção futuros cavaleiros da terra de Isshu. Quando seu nome for chamado, favor comparecer à arena para o teste, executado pelo capitão Razor. O cavaleiro esverdeado deu um passo à frente, e removeu seu capacete, revelando ser um jovem de pouco mais de 19 anos, com cabelos curtos e escuros. Seus olhos verdes "combinavam" com a armadura, dando assim um charme extra para ele. Então ele esticou seu braço, e detrás dele apareceu uma espécie de serpente verde, que escalou seu dorso até atingir seu antebraço. Lá, abraçou o protetor de braço e esticou a cauda, formando assim uma "garra" improvisada. -- Iron Tail. - sua voz era mais atraente que sua aparência, visto que algumas garotas da platéia saltaram de curiosidade sobre o rapaz. O Servine começou a se cobrir com uma camada de fuligem acinzentada, até ficar da cor de um parafuso. Sua cauda estava afiada como uma lâmina, que refletia a luz do sol de meio dia. -- Aquele que conseguir dar um golpe em minha armadura será admitido no exército. - anunciou. - Começando por... deixe-me ver... -- Ace Backerman. - ajudou Lune. -- ...Ace Backerman! O homem se levantou, e com um Kirlia, dirigiu-se ao campo de batalha. ••• Layla andava pela cidade com Mack e Kelly. Eles precisavam de fazer as últimas compras, visto que a fazenda ofereceria a comida daquele dia em diante. Eles carregavam algumas sacolas de papel contendo verduras e pão, e até um pouco da maionese que Kyle estocava em sua antiga casa. Eles continuavam andando pela cidade, o que animava um pouco a garota, mas o aperto em seu coração era muito grande. Logo eles se cansaram, e sentaram na beirada da fonte da praça principal. -- Ah, antes que'u esqueça, o Roger me mandô te entregá isso. Ele pegou uma luva branca, feita de um tecido suave. Nela estava um símbolo estranhamente familiar, o qual Layla reconheceu imediatamente. -- Mas... ela só foi fundada em 1717... -- O quê? -- Nada, nada... mas eu sei o que ele quis dizer com isso. Ela pegou uma das sacolas de papel, e colocou a luva dentro dela, de modo que três dedos ficassem para fora da embalagem. E em pouco tempo, assim como previra, alguém veio caminhando em sua direção: um jovem, de cabelos castanhos, e óculos, usando uma espécie de terno, fez uma reverência e perguntou-lhe: -- Quem te deu esta luva? -- Foi um irmão teu. - respondeu rapidamente. O rapaz ficou pensativo, mas logo entendeu o que estava acontecendo. -- Kyle? -- Sim, ele mesmo. -- Disculpa, mas não tou entendeno. O caipira coçou a cabeça, mas logo o estranho estendeu a mão, cumprimentando-os. -- Sou Hilbert Touya, mas sou conhecido como Hilbert. -- Layla Mogul, prazer. -- Mack Steiler. Mas quem é você? -- Eu? Sou daqueles que vieram de outra época. Layla levantou-se, tentando impedí-lo de falar, mas Mack interrompeu-a. -- Eu já sei, meu neto me explicou tudo. Layla ficou perplexa, mas foi interrompida por Hilbert. -- Ótimo, agora tenho mais tempo para apresentar-lhes aos outros membros. -- Que outros membros? - perguntou a garota. -- Os membros da Resistência. ••• -- Kyle Steiler. - anunciou o cavaleiro. O garoto se levantou, um pouco com medo, mas Wott animou-o com algumas caretas. Ele finalmente chegou ao centro da arena circular, na qual já tinham acontecido mais de setenta lutas naquele dia. Embora apenas dez deles (nove homens e uma mulher) conseguiram entrar no exército. -- Um Dewott... interessante... - concluiu o verdinho. - Não são muito comuns por aqui. Ele levantou uma Oran Berrie para sua "lâmina", a qual devorou o fruto com uma só bocada. Logo então lançou uma espada nas mãos de Kyle, a qual recusou imediatamente. Wott entregou-lhe uma de suas conchas, que ao tocar nas mãos do garoto tornara-se uma verdadeira espada de conchas. Isso assustou os dois cavaleiros, mas a senhora feudal já sabia. Ela apenas se posicionou mais confortável em sua cadeira, pois sabia que seria uma luta interessante. Kyle empunhou a espada de conchas em posição de combate, mostrando que estava pronto para a luta. Wott fez o mesmo, emitindo uma aura azulada da sua "lâmina". Razor correu em direção aos inimigos, e lançou-lhes um golpe na direção da barriga, sendo facilmente desviado. O garoto e a lontra deram a volta, atingindo a traseira do homem, e tentaram cravar-lhe a espada nas costas, mas a lâmina se inverteu e conseguiu impedir o impacto da lâmina na armadura. A espada agora estava mole, como se fosse um chicote. -- Chicote de Vinhas? (Vine Whip) Razor soltou um pequeno sorriso, e tentou chicotear o garoto. Este conseguiu desviar, mas o Servine foi mais rápido, e Cresceu (Growth) sua cauda de tamanho, conseguindo assim agarrar-se ao braço que Kyle empunhava a espada. O cavaleiro tocou a serpente com a outra mão, e ordenou que usasse Absorver (Absorv). As três folhas da cauda do Servine abriram cortes no braço do garoto, e começaram a absorver sua energia. Gritando de dor, ele ajoelhou-se, e passando a espada para a outra mão, tentou acertar a cauda da cobra. Esta rapidamente largou o braço da vítma, e voltou ao tamanho normal, de modo que desviasse da espada de conchas. Quase se gabando da vitória, o cavaleiro preparou um último golpe no garoto. Mas então que ele se lembrou: onde estava o Dewott? Obviamente, olhou para trás, e viu a lontra, com as mãos juntas, fazendo uma espécie de selo de mão. Então abriu sua boca, e dela saiu um poderosíssimo jato de água fervente (Scald) que acertaria em cheio o cavaleiro. Acertaria. Mas não acertou. A serpente se esticou novamente, acertando desta vez o chão, e com o impacto fez um pequeno tornado com suas folhas (Leaf Tornado) conseguindo assim jogar o cavaleiro para o alto por alguns segundos. Ainda no ar, ele usou outro chicote de vinhas na pequena lontra, que foi arremessada longe. Mal tocou o chão ele se virou para o garoto. Mas o que ninguém esperava, aconteceu. Kyle havia "engolido" o jato de água fervente, e como uma bexiga d'água, regurgitou o jato, agora mais potente, no cavaleiro. A água conseguiu queimar a pele do cavaleiro, além de enferrujar a amadura. Então, imóvel e queimado, ele olhou para a senhora feudal, e compreendeu sua intenção. O garoto e a lontra se encontraram novamente, e como que sincronizadamente, empunharam ambos as espadas, levantaram-se, e deixaram-nas no pescoço do cavaleiro, simbolizando o fim da batalha. Aplausos. Muitos aplausos, tanto da platéia quanto do cavaleiro pimentão. Kyle sentou-se no chão, ainda sentindo a dor dos cortes profundos da cobra em seu braço. Wott cuspiu uma bola de água em suas patas, e moldou-a em forma de um anel ao redor do corte, acelerando seu processo de regeneração (Aqua Ring). Com um Solar Beam, o Servine secou a armadura que o cavaleiro usava. Deste modo, eles apertaram as mãos, e o garoto voltou à platéia. Eles já tinham o décimo primeiro cavaleiro. ••• Era uma biblioteca, próxima ao bar onde Layla quase fora estrupada. O lugar era composto de basicamente três cômodos: um grande, de dois andares, com as estantes; o banheiro; e a "área restrita para funcionários". Layla, Mack e Hilbert atravessaram a grande porta de madeira, dando acesso ao saguão principal. Com um lustre de velas, o local ficava quase sempre iluminado pelos Litwick que guardavam o local como se fosse a própria casa deles. Com passos curtos, eles atravessaram o cômodo, fazendo sons abafados no assoalho de carpete. Então pararam diante da porta que dava acesso à área restrita. Como se fosse um anfitrião, Hilbert tocou-a. Em menos de três segundos, a porta foi aberta por um Reuniclus. A sala restrita revelou em seu interior uma escada em espiral de ferro, que dava acesso à um subnível da biblioteca. O local era simples, e inclusive aconchegante. Tinha uma lareira e três sofás, formando um retângulo ao redor de uma belo tapete com a silhueta de Victini bordada nele. Numa das paredes havia uma tapeçaria, e na outra haviam duas portas. Sentados nos sofás estavam dois jovens, com a mesma idade do primeiro. -- Ethan, encontramos a última futurista. - apresentou Hilbert. - Layla Mogul, amiga de infância de Kyle. -- E quem é ele? - perguntou um dos garotos, apontando para o loiro. Ele tinha olhos azuis e um cabelo escuro com uma franja estranha, mas legal ao mesmo tempo legal. -- Um ancestral de Kyle, já sabe da situação e pretende nos ajudar. -- Mack Steiler, prazer sô. Mack esticou a mão para cumprimentá-lo, mas foi surpreendido pela silhueta de um Typlosion atrás dele. O grande pokémon caminhou em direção à lareira, e acendeu-a com uma brasa fraca, logo depois se aconchegando no tapete e se preparando para dormir. A luz da lareira agora iluminava melhor o local, revelando além dos apresentados uma silhueta sentada no sofá. Os garotos se sentaram no sofá disponível, pois os dois garotos monopolizavam os outros assentos. -- Hehe... este é meu Typh. Aquele deitado no sofá é Lucas Kouki, e seu Lucario. - apresentou Ethan. O moreno apontou para o outro garoto, que estava deitado no sofá. Olhando mais atentamente, podia-se ver que estava dormindo. Ele tinha cabelos escuros, mais azulados, e exalava uma aura tranquilizante. -- E onde está Bren? - perguntou Hilbert. -- No banho... pela terceira vez. - suspirou Ethan. -- Me deixe recaptular... você de cabelo castanho é Hilbert, você de franja esquisita é Ethan... -- Ei! -- ... este aqui é Lucas, e ainda tem o Bren. São só vocês quatro? -- Com vocês dois e Kyle, somos sete. Layla então se lembrou de uma de suas aulas de história. A guerra do século XV. Seus nomes eram familiares, lembrou-se de tê-los visto na reportagem sobre as descobertas no Ancient Castle. Mas não podiam ser eles. Afinal, eles não eram desta época. Ou eram? -- Mais aqui, quê que cês querem com essa reticências? -- Resistência. - corrigiu Hilbert. -- Ora, Landlos não te contou o por quê de nos ter enviado no tempo? - perguntou Ethan. -- Não... - suspirou Layla. Sua fala foi interrompida quando uma das portas se abriu. De lá, saiu um garoto de cabelos pretos e olhos vermelhos, usando apenas uma toalha para tampar seu corpo. Da porta saiu uma bela Milotic, provavelmente o "chuveiro" improvisado do garoto. -- Ethan, me empresta o Typh denovo? Preciso aquecer a água, já que não temos chuveiro elétrico. -- Como podem ver, este é Bren. - apresentou-lhes Ethan. -- Bren, cubra-se. Temos uma garota no recinto. - disse-lhe Hilbert, envergonhado. O garoto rapidamente voltou para dentro do banheiro, acompanhado de Typh. Ethan cobriu sua face em vergonha, e completou. -- Esse cara... maldito nudista... -- Enfim, o que queriam dizer mesmo? - perguntou novamente Layla. - Sobre Landlos e etc... -- Ah sim. Ele nos enviou para impedirmos a criação da equipe terrorista mundialmente conhecida. A Equipe Plasma. ••• Novamente na sala redonda, as sete garotas se reuníram. Lune se levantou, e entregou a cada uma um desenho de um brasão. -- Sugiro este para ser o brasão do novo exército real. -- Eu aprovo. - disse Trix. - É bem simples, fácil de ser reconhecido... -- Também simboliza Cristo. - concluiu a garota do Shedinja. Sua cadeira tinha dois Pokémon cravados, sendo respectivamente as evoluções do Nincada. -- Aff Cisa... você e seus papos religiosos e espirituais... - criticou a garota do Galvantula. -- Ao contrário de você, Mione, eu tenho fé. -- Parem a briga, as duas! - berrou Trix. - Agora que estou... raivosa... decido que será este o emblema oficial! Todas assentiram, com medo. Lune soltou um sorriso, e logo continuou. -- Agora preciso de sugestões de nomes. -- Bem, acho que pode ser algo com P. - brincou Mione. -- Que tal Plasma? Afinal, é a essência de todo o universo... -- Nome aceito. - e assim foi criado o maior exército da história de Isshu. Ou melhor, do mundo de Pokémon.

                               
Um dos Símbolos Católicos                                 Símbolo do Time Plasma

Sim, qualquer semelhança é mera coincidência -q

-- Ele possúi (seria possui) mesmo aquela habilidade... digo, o Torrent? – perguntou o cavaleiro vermelho.
-- Você não viu com os seus próprios olhos? Lune me disse que ele conseguiu absorver o ataque de seu parceiro e redirecioná-lo para o inimigo. Não é qualquer um que consegue fazer isso.

O cavaleio(cavaleiro) vermelho virou o olhar para o garoto, que aninhava o Dewott agora em seu colo. O sorriso de tranqüilidade (tranquilidade, NO) nele era excepcional, inclusive conseguiria até mesmo impedir um exército com esta paz interior.