Beware of Ghosts...

A noite era chuvosa naquele dia, raios e trovões brilhavam no céu vez ou outra, era tarde, já se passava da meia-noite. As luzes de todas as casas haviam desaparecido, e uma se destacava, bem no centro da cidade, era a única em que se ouviam barulhos. Madeiras nela rangiam, e junto com o barulho dos trovões lá fora ecoavam por dentro dela, passos se ouviam, havia alguém lá, perambulando por entre os corredores e salas a mesma.

- Mas que... – Um homem de estatura média levanta da cama, cabelos desajeitados, jeito moleque e barba mal feita, aparentava ter vinte e oito ou vinte e nove anos. – O que foi isso? – E retirando a remela dos olhos a tal pergunta é feita, com um ar de dúvida e de desprezo. – Bom, acho que terei de cuidar disso. – No momento, vira-se e pega um bastão de beisebol, escorado na parede ao lado de sua cama.

Aquele homem parecia assustado, e ao mesmo tempo determinado, e foi assim que ele se reparou com uma figura inusitada, na cozinha, sentado em uma cadeira com um sanduíche na mão, era um garoto, de mais ou menos cinco anos.

- Fi... Filho? – O homem larga o bastão no chão e vai em direção ao tal garoto. – O que você tá fazendo aqui? – A pergunta é feita, terminada com um cafuné na cabeça do garotinho.

- Eu não consigo dormir pai. – Uma mordida no sanduíche foi o que terminou a afirmação do garoto.

- Não consegue dormir hein? Certo, lhe contarei uma história que meu pai me contava. – Puxando uma cadeira ele se senta e olha fixamente para seu filho. – Certa vez, nessa cidade mesmo, um andarilho aparece, carregado de dois Pokémon, Murkrow e Umbreon...

Ecruteak City, uma cidade ampla e de Pokémons variados, se destacava, principalmente, pela suas construções, uma cidade pacata e civilizada, com pessoas humildes e generosas.

- Cidade nova, um ar novo, o que será que tem aqui hein parceiros? – Com os Pokémons em seus ombros, o homem alto e formoso lança a pergunta aos seus “parceiros”. – Vocês estão com fome? – Com uma sacudida de cabeça do pequeno Pássaro Negro a dúvida foi respondida. – Oh, estou sem nenhum dinheiro, teremos de fazer aquilo, é o único jeito. – Uma expressão de determinação e confiança surge em sua face, ele realmente estava falando “daquilo”.

Os três se encontravam em uma rua estreita e fechada, placas se destacavam lá, acima das portas grandes e robustas que localizavam-se em meio as barracas de compras daquele beco, “Halfstreet 12”, era isso o que a placa dizia, era um beco de compras, as várias barracas de lá vendiam tanto verduras quanto frutas. O andarilho e seus Pokémons localizaram seu alvo, “Odd Fruit, frutas e variados”. O andarilho se dirige até ela sozinho e de imediato começa a falar com seu dono, distraído, nem percebe que é roubado pelos Pokémon, sua barraca estava totalmente vazia, e os três correndo desesperadamente, enquanto comiam uma maçã, cada um.

- Murk e Umb, por ali, podemos nos refugiar naquela construção. – De imediato, o andarilho aponta para uma torre, alta e desengonçada. – Porque será que o velho deixou de nos seguir após entrarmos nessa Rota? Bom, isso não importa, o que importa é que agora temos comida de sobra, e o nome dessa torre... Nome... O que? Essa torre não tem nome? Mesmo assim, entraremos. – Abrindo uma das portas gigantescas da grande torre, o homem e seus Pokémons a adentram.

A torre era ampla e gigantesca, a sala onde os três haviam entrado tinha velas e almofadas por todos os lados, mas o que mais chamou a atenção deles foi uma placa, “...ado com os Pokémons G...”, não se podia ler o resto, isso era o mais visível, a mesma estava quebrada e suja.
O local era mal iluminado e sujo, parecia abandonado, mas o que havia de tão ruim para abandonarem a maior construção da cidade? O que aconteceu de tão ruim para não haver mais vida lá?

- Murk, Umb, olhem, tem escadas ali. – O homem então, aponta para um local rodeado por fogos roxos, e uma escada verticalmente para cima e para baixo. – Para qual vamos? – A pergunta é feita e de imediato, Umb pula para a escada que desce, ele queria ver o que tinha ao fundo daquele lugar, parecia curioso.
Pois bem, os três desceram cuidadosamente, as escadas estavam velhas e rangiam, pareciam estar ali a mais de 100 anos, e a cada andar que desciam o ar ficava mais denso e a sala mais mal iluminada, mas algo na quarta sala chamou a atenção do homem, era algo que brilhava tão intensamente, e no pilar onde ela estava havia algo escrito.

“Os céus irão gritar
Os mares irão rugir
As florestas se desvairarem
E o lendário começo iniciará”

- O que? Isso não tem nem pé nem cabeça, está tudo sem sentido. – Confuso, o garoto pega o artefato luminoso e o guarda em seu bolso, não era reconhecível, tinha uma forma de pena de várias cores, parecia de cristal, não era uma pena comum. – Bom, vamos prosseguir, então.

Os três continuaram sua descida, até o final, logo chegaram nele, não era grande coisa, um salão mal iluminado e com pouco espaço, parecia que aquilo era um depósito, mas ali nada havia, apenas ele e seus Pokémon, a pena em seu bolso ainda brilhava, mais intensamente agora, parecia ter um tipo de ressonância ou algo assim, tirou-a do bolso e gritos atordoantes foram ouvidos.

- Pokémons?! – Grita com um certo ar de desespero. – Pokémons, aqui?! – Após a pergunta feita, um Pokémon aparece em sua frente, era quase irreconhecível, não tinha corpo, flutuava e tinha apenas boca e olhos, um sorriso sarcástico de dar arrepios estampava-se em sua face. – Ga... Ga... Gastly! – O homem aponta para o Pokémon que aparecera em sua frente, com um tom de medo. – Umb, Tackle! – Ordena o seu Pokémon, desesperadamente, nem se lembrando que Pokémons Ghosts não sofrem ataques físicos.

A pequena raposa negra corre diretamente ao seu alvo, e após um longo pulo tenta o acertar, falhando, cai ao chão, o pequeno gás flutuante apenas ri da sua cara, lambendo a pequena raposa, que revida com um Pursuit, deixando o Pokémon fraco, ele apenas some nas trevas, e o homem, aliviado, apenas agradece o seu Pokémon e sobe as escadas novamente. Mas, algo lá em cima estava diferente, era um ar, um ar mais denso, ele parecia confuso, tudo estava girando para ele, Umb e Murk não pareciam entender, mas logo o ataque foi surtindo efeito, tanto no homem quanto nos Pokémon, os três ali, adormecem num sono profundo. E ao fundo, uma risada arrepiante se ouvia, junto com a sombra de um misterioso Pokémon.

Adorei o estilo de post, a variante para as opositoras fontes, me fazem aceitar só de vista, fora que o enredo é poucas vezes utilizado como chamaris, quanto ao tamanho, não é interessante fazer capítulos com 15 paginas do word acaba havendo o desgaste, também não pode ser pequeno, o importante é conseguir fazer o leitor se prender no seu texto, sua história é muito boa vou acompanhar.

Ahoy Leo o/
Como já disse, o Cap ficou muito bom.
A narração e a descrição estavam boas, podiam ter sido melhores, mas tudo bem.
Eu vi que em duas vezes na Fic, você escreveu "o que". Quando isto é uma pergunta, deve ter acento circunflexo no final.
Sobre a história, achei ela bem inovadora e interessante. Espero o próximo manolo o/

Muito boa a fic, muito bom o capítulo, gostei do mistério, gostei de como descreveu, ortografia perfeita, espero ansiosamente o próximo.

Leo, olá. Vamos comentar, sim?

A história está interessante, como já disse. Morty, homenagem ao meu GL favorito lol. Não achei erros aparentes, mas a narração está confusa, e poderia ter descrito mais. Acho também, que a história está se desenrolando rápido demais, mas acho que tem que ser, pra uma three-shot...

É isso Leo, espero o próximo cap o/











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