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[One-Shot]A Última Batalha Pikalove


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[One-Shot]A Última Batalha

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Mensagem por Kyun Dom 18 Set 2011 - 22:42

Olá Pessoal da PM ^^
Bem, os que me conhecem sabem que sou um Fã de FanFics. Há um tempo atrás escrevia uma de Pokémon e depois fiz uma de outro Tema. Porém, perdi um pouco do tempo que tinha antes e tive que parar com as Fics. Agora, voltei a escrever e pretendo voltar, pelo menos, com a Fic de Pokémon. Mas enquanto ainda resolvo isso, decidi fazer uma One-Shot.
A Última Batalha não é muito grande, não tem tanta ação, mas achei que ficou bem interessante. Porém, a Avaliação deixo para vocês ^^
Aqui está:

-----x-----


A Última Batalha


Estátua da Liberdade – Nova Iorque


O rugido estrondoso do trovão marcava o início da tempestade. O céu, que a pouco se encontrava azul, agora estava negro e iluminado pelos relâmpagos.

Aquele era um sinal de que dentro de poucos segundos a batalha final se iniciaria. A guerra que diria qual dos dois Reinos inimigos, Erion e Athla, era o melhor.

Agora, sentado no topo da Estátua da Liberdade, penso na vida que teria se eu fosse... Normal...

Há alguns anos, eu, Erick Cyren, e minha irmã Juliet Cyren, sofremos um... Tipo de acidente...


Pão de Açúcar – Rio de Janeiro ~ 2 Anos antes


— Nossa! A paisagem daqui é linda! – Minha irmã estava muito animada com o passeio.


Estávamos a turismo no Pão de Açúcar, no Rio de Janeiro.

Enquanto o bondinho subia, víamos a bela vista ao nosso redor.

Apenas nós dois estávamos na cabine, onde havia apenas um banco, uma porta para a saída que ficava trancada no trajeto, e uma tela de vidro onde víamos o exterior, e ás vezes, nossos próprios reflexos.

Meus cabelos de tom prateado estavam um pouco bagunçados. Trajava uma blusa preta com detalhes retilíneos brancos, calça jeans e tênis brancos.

Minha irmã mais nova, Juliet, se encontrava com os cabelos, longos e castanhos, presos em um rabo-de-cavalo, desajeitado, devido ao vento. Estava com uma camiseta vermelha, calça jeans preta e tênis brancos, iguais aos meus.

Já tínhamos percorrido metade do percurso, quando minha irmã abaixou a cabeça com uma expressão um pouco estranha...


— O que houve? – Perguntei curioso em saber o que parecia preocupá-la.
— Não sei ao certo... Senti uma sensação estranha... – Ela não parecia tão bem quanto a alguns minutos atrás.
— Que tipo de sensação?
— A de que algo ruim vai acontecer... – Quando disse isso, pude ver uma lágrima deslizar pelo seu rosto.


A lágrima chegou ao queixo de Juliet e então caiu no chão, e foi neste momento que tudo começou.

Repentinamente, a cabine onde estávamos começou a balançar. Pensei que talvez pudesse ser o vento, mas do lado de fora ao menos estava ventando. Confesso que senti medo naquela hora.


— O que está acontecendo? – Disse minha irmã com uma expressão pior do que antes. Agora eu via terror em seus olhos.
— Não deve ser nada... Talvez um problema nos cabos... – Disse, tentando acalmá-la, mas nem eu acreditava no que havia dito.


Procurei algum botão, algo que me fizesse ter comunicação com alguém do lado de fora. Nossos celulares apagaram e logo após, a cabine parou de andar e suas luzes se apagaram.

Como já era fim de tarde, o sol já se fora, e ficamos numa completa escuridão.

Se não bastasse o transporte estar balançando, e sem luz, quando olhei para fora, pude ver um dos cabos começando a partir. Percebi que Juliet não tinha visto e fiz o máximo possível para que isso não ocorresse. Porém, não adiantou.

Pouco tempo depois, a cabine começou a “cambalear” no ar. O que indicava que dentro de minutos, ou até segundos, poderia desabar no chão, e assim, eu e minha irmã morreríamos.


— Vamos cair! Socorro! – Gritava minha irmã, totalmente desesperada, seu rosto estava repleto de lágrimas.


Tentei derrubar a porta de saída, mas ela era muito resistente e nem ao menos se moveu.

Depois disso, o que menos desejávamos aconteceu. O objeto que nos transportara tão bem até onde fomos, começou a cair em queda livre, em direção ao chão.

Neste instante, não sei como fiz aquilo, somente fiz. Segurei minha irmã e então, como se tivesse sido injetado uma dose de adrenalina em mim, empurrei a porta com uma força tão incrível que eu mesmo não acreditei. Faltava pouco para que nós tombássemos no chão.

Coloquei Juliet presa nas minhas costas e mandei que ela se segurasse firme. Pulei para a parte de cima da cabine, em seguida, uma força estranha fluiu pelo meu corpo e dei um salto. No primeiro instante achei que não adiantaria de nada, porém, percebi que estava indo mais alto que normalmente conseguiria.

Ao chegar à altura dos cabos, pude ouvir o estrondo do vagão explodindo. Foi aí que notei que estava começando a cair. Apesar de ter sido um salto incrível, não fora o suficiente para tirar-nos de perigo, já que não havia onde nos segurar ou pisar.

Senti minha irmã soluçar de tanto chorar, e apertar forte suas mãos em meu peito. Fechei fortemente meus olhos, não queria ver nossa queda... Ou melhor dizendo... Nossa morte.
Mas... Assim como antes, algo inexplicável aconteceu. Senti meus pés tocarem algo suavemente. Abri meus olhos e não pude acreditar no que via. Estávamos no chão. Sem nenhum arranhão. Como se tivéssemos aterrissado calmamente, ou sido tele transportados...

Bem, não lembro muito bem o que aconteceu depois, apenas que senti a palma de uma mão encostar-se ao meu ombro, depois, minha visão escureceu e eu desmaiei.


Castelo Erion – Ilha Ather ~ 2 Anos antes


Acordei com uma incrível dor de cabeça. Abri os olhos lentamente, e mal pude distinguir o que estava ao meu redor.

O local onde eu me encontrava era sereno. Um quarto que, apesar de pequeno, era bem arrumado e limpo. As paredes de cor dourada brilhavam com a luz do sol que entrava pela única janela que havia ali. Ocupando o pequeno espaço, tinha apenas uma cama, onde eu estava deitado, um criado-mudo ao lado, e uma porta de bronze em um dos cantos do quarto.

Olhei para meu corpo e reparei que estava trajando um conjunto de roupas inteiramente branco.

Decidi então levantar, porém ao tocar meu pé no chão, ouvi o som da porta se abrindo. Minha irmã, vestindo um conjunto igual ao meu, entrou na sala, com um extenso sorriso no rosto.


— Finalmente acordou! – Disse com uma expressão alegre.
— Onde... Onde estamos? – Perguntei.
— Não sei ao certo, Batryel me disse que estávamos na Ilha Ather, no Castelo do Reino Erion... Não entendi muito bem, já que nunca ouvi falar nesse lugar.
— Ilha Ather... Também nunca ouvi falar...
— Venha, ele quer falar com você! – Juliet pegou-me pelas mãos e começou a me puxar para fora do quarto.
— Ele quem? – Perguntei confuso com aquilo tudo.
— O Rei Batryel. – Falou aquilo como se fosse a coisa mais normal do mundo...


Ao sair pela porta, chegamos a um corredor, extenso e com várias portas nas laterais. Porém, sem pensar, ela me puxou até a última porta, na ponta do local.

Ao adentrarmos no salão, quase me ceguei com a luz. Acho que aquela sala seriam dez quartos, iguais ao que eu dormi, juntos. A cor das paredes era de um tom dourado claro, acredito que todos os quartos do Castelo seriam assim. Nos fundos, um altar, no qual havia, no topo, um trono, ocupado pelo Rei. A parede dos fundos possuía cinco imensas janelas, que faziam com que o salão ficasse completamente iluminado. No centro da sala, havia alguns bancos, e nas laterais, estátuas.

No trono, o Rei Batryel olhou-nos com um sorriso.


— Vejo que acordou, Erick. – Sua voz, um pouco rouca, soou pelo salão. O homem possuía cabelos loiros e curtos que chegavam quase aos ombros. Trajava uma armadura completa dividida entre tons de dourado e prateado. Atrás dele, havia uma enorme bandeira, com um símbolo que parecia ser uma ave.
— Sim... – Continuava confuso com todos aqueles acontecimentos repentinos. – Me desculpe senhor... Mas... Onde estamos?
— No Castelo de meu Reino, Erion, localizado na magnífica e enorme, Ilha Ather.
— Mas... Como... Eu e minha irmã chegamos aqui?
— Bem, sentem-se que explicarei tudo.


Sentamos no primeiro banco que havia. Estava curioso em saber a história. Apesar de estar um pouco assustado. Não sabia o que estava por vir.


— Bem, logo após vocês caírem da Cabine do Bondinho, e aterrissarem, achei melhor trazê-los para cá, antes que Peryth tentasse matá-los novamente. – Disse o Rei com um tom de voz calmo.
— E quem é esse Peryth? E por que ele quis nos matar? Como você sabia que estávamos lá? Ainda estou confuso. – Perguntei.
— Entendo, mas espere, vou lhes explicar do começo. Há anos, na Ilha Ather, existem dois Reinos inimigos, Erion e Athla. Cada Reino é dono de uma extremidade da Ilha. Antigamente todos viviam em paz, até que Peryth, Rei de Athla, tentou dominar meu território. Desde então, os dois Reinos se tornaram inimigos e estão em constantes guerras.
“Há uma lenda que surgiu, que após algum tempo de guerras, uma última batalha aconteceria na Ilha Ather, entre os dois Reinos. E quem saísse vitorioso, receberia toda a Ilha.”
“Com medo de perder seu território, Peryth faz de tudo para enfraquecer-me, para que percamos esta última batalha, quando ela acontecer.”
— Mas o que isso tem a ver conosco? – Perguntei, queria alguma resposta direta.
— Calma... Já irei chegar neste ponto... – Disse o Rei, porém era difícil me acalmar. – Bem, como ia dizendo... Neste tempo, todas as pessoas que descobrimos que têm... Hmm... Habilidades Especiais... Nós vamos até elas e as Recrutamos para nosso Reino.
“Então achamos vocês dois, que possuem dons incríveis e que ao menos sabiam. Porém, Peryth também os descobriu, e sem querer que se unissem ao nosso Reino, tentou matá-los. Foi isso que aconteceu no Bondinho...”
“Quando vi que tinham conseguido sobreviver, tele transportei-os até o Castelo, para que ficassem em segurança.”
— Mas então... As coisas que aconteceram na Cabine, que fizeram ficarmos vivos... – Disse Juliet parecendo um pouco mais tranquila do que eu.
— Sim... Foram vocês que fizeram.
— Nossa! – Pensei que a reação de Juliet seria diferente. – Que legal! E como fizemos?
— Bem, esta parte eu não sei muito bem, apenas conheço seus dons. – Virou para mim. – Erick, você possui habilidades de um exímio guerreiro, pode manejar uma Katana com uma extrema facilidade, além de poder dar saltos de alturas incríveis. Outro poder interessante e curioso, é que você pode conjurar Asas douradas. – Virou-se para Juliet e prosseguiu. – Você, jovenzinha, possui talentos de Magia incrivelmente poderosos. Podendo controlar até os Elementos da Natureza.


Pude ver os olhos de Juliet brilharem com a notícia.


— Precisamos de vocês dois para nosso Reino... – Disse o Rei, seu tom de voz mudou de alegre para sério. – A Última Batalha se aproxima, e com os poderes de vocês dois, podemos vencer esta guerra.
— Não podemos! – Disse, levantando do banco. – Isso é muito arriscado, não posso deixar que nada aconteça à minha irmã!
— Mas Erick... – Juliet começou a falar, mas parou.
— Erick. Entendo seu ponto de vista, mas aqui estarão mais seguros. Treinaremos vocês o máximo possível.
— Não pode tomar as decisões por mim Erick! – Disse minha irmã, numa atitude que me surpreendeu.
— Mas Juliet...
— Eu já decidi, ficarei e lutarei pelo Reino de Erion.
— E você Erick...? – Perguntou o Rei, confiante.
— Aceito ficar, irei proteger minha irmã.
— Que assim seja.


Batryel piscou os olhos e em seguida senti algo no meu braço. Parecia queimar. Mas não doía, era uma sensação suave. Levantei a manga da camisa e olhei. Em meu braço direito, havia aparecido uma marca, a mesma da bandeira.


Estátua da Liberdade – Nova Iorque ~ Dias atuais


É bom sentir o vento passar pelo meu rosto. Ameniza a sensação de medo que estou sentindo, sabendo que dentro de alguns minutos começará uma sangrenta batalha.

A Katana presa na bainha me dá a sensação de segurança. Nunca saio sem ela. É como se fosse uma parte de mim. É tão importante como minha irmã.

Fiquei ali sentado por mais um tempo. Até que ouvi um som de água atrás de mim, sabia que era minha irmã, pois ela gostava de usar seu Tele Porte usando o Elemento Água.


— Vai começar... – Disse, com uma voz um pouco preocupada.
— Tudo bem. – Levantei e fui até ela. – Vai dar tudo certo.


Minha irmã me abraçou e então, juntos, nos transportamos para o Castelo Erion.

Ao chegar, vi todos se preparando para a batalha. Eu, o líder dos Guerreiros, fiquei na linha de frente, junto com os outros Cavaleiros e Cavaleiras.

Juliet ficou junto dos outros Magos e Arqueiros, localizados num ponto estratégico. Preparados para Ataques Surpresas.

No canto do Castelo, Batryel e seus Cavaleiros Reais se preparavam. E em outro ponto, Zaru, o Domador, estava juntando os Monstros que eram de nosso Reino.

Um raio caiu dos céus e atingiu um ponto no meio do Campo de Batalha.

Então começou...

Eu e os Cavaleiros ficamos em posição de Guarda, esperando o Ataque, havíamos treinado por muito tempo, e nossa estratégia não iria falhar. Esperávamos um Ataque direto, porém, nossos planos foram destruídos.

Repentinamente vimos um Belth – Monstro parecido com um Rinoceronte, com corpo preto e partes de aço, e com 3 metros de altura – correndo em nossa direção.


— Zaru, solte o Dranio! – Dranios são uma espécie de dragão, com cauda de leão, possuem 4 metros de altura, e também, possuem um “colarinho” feito de bolas de aço.


O monstro percorreu o caminho até o Campo de Batalha e derrubou facilmente o Belth.


— Cuidado! Deve ter sido apenas uma distração! – Disse, e infelizmente acertei.


Logo, veio uma dezena de flechas em minha direção e dos Cavaleiros. Porém, os Magos criaram uma defesa que nos protegeu.


— Obrigado! – Agradeci, olhando para os Magos, principalmente para minha irmã.


Estava esperando o momento em que eu iria começar a batalhar... E não demorou muito. Com um grito de “Atacar” vindo do outro lado, eu, e os outros Cavaleiros, percebemos que chegara nossa vez. Corremos para o Campo de Batalha, ao encontro dos outros guerreiros que vinham correndo em nossa direção.

Será que sobreviveria? Só esperando para ver...

Senti um vento passar pelos meus ouvidos e então ouvi algo.


— Estarei com você. – Disse Juliet calmamente.


Quando houve o encontro das duas tropas, a batalha começou. Logo conjurei minhas asas, retirei minha Katana da bainha, e voando, com minha incrível rapidez, comecei meus ataques. Com sorte estava conseguindo escapar de todos os golpes, apesar de alguns acertarem minha resistente armadura.

Com cortes, estava conseguindo varrer uma boa parte do exército inimigo.

Algumas horas depois, a tropa do Reino de Athla já estava toda morta, todos caídos no chão molhado pela tempestade que começou a cair.

Infelizmente, metade de meu exército também havia morrido. Algo que lamentava... Todos eram meus amigos e me receberam muito bem quando cheguei ao Castelo Erion.

Ainda com a adrenalina correndo pelo sangue, sentei na terra molhada. Estava encharcado de suor misturado com água da chuva. Mas mal tive tempo de descansar, logo ouvi o som de mais inimigos chegando, agora era a Tropa Darkus, o exército oficial do Rei Peryth, constituído de fortes guerreiros e assassinos.

Recuei com meus guerreiros, até me aproximar do Castelo. Precisávamos de toda ajuda possível, pois aquela batalha seria finalmente a última.

Os Cavaleiros Reais se uniram a nós. Os Magos e Arqueiros também. Ambos iríamos fazer de tudo para proteger nosso Castelo e o nosso Rei.

Rapidamente a tropa inimiga chegou perto de nós e então, começou a Última Batalha.

Enquanto atacava, olhei para o lado e vi que os dois Reis lutavam ferozmente. Aquela era a primeira vez que estava vendo Peryth. O homem tinha uma horrível aparência. Cabelos grisalhos caídos pelos ombros, uma armadura negra, e uma capa azul escuro.

O brilho das faíscas, produzidas pelas Espadas de ambos se chocando era quase cegante.

Voltei a me preocupar com minha luta, qualquer erro poderia ser fatal.

Percebi que Zaru já soltara todos os monstros, pois algumas vezes, vi alguns atacando os assassinos.

Olhei para trás, preocupado com minha irmã. Senti uma apreensão ao ver que apenas cinco Magos estavam de pé. Felizmente minha irmã era uma.

Após um tempo batalhando, estava começando a ficar cansado, porém a frenesi da batalha me mantinha firme, aguentando os ataques. Minha esquiva agora era muito necessária, pois uma boa parte da minha armadura fora destruída. Meu espírito de luta me mantinha concentrado na batalha, apesar de muitas vezes querer olhar para os lados, para me informar da situação de meus amigos.

Horas se passaram e finalmente o exército inimigo havia sido morto. De nosso exército, sobraram apenas eu e um Cavaleiro Real.

A primeira coisa que fiz foi olhar para as outras batalhas, porém nenhuma estava acontecendo. Fiquei confuso. Já tinha terminado? Assim? Não podia ser... Algo estava errado...

Corri para dentro do Castelo, chegando diretamente no Salão do Rei, e o que vi foi a pior coisa da minha vida. Parecia ter acontecido uma carnificina ali. Corpos e mais corpos ensaguentados no chão.

Desesperei-me. No Altar, que estava destruído, vi o Rei abaixado. Parecia estar chorando. Agora que a adrenalina tinha acabado, senti uma sensação de aperto no coração. Aquilo não podia ser bom. Onde estava Juliet? Não a vira em nenhum lugar. Não... Ela tinha que estar bem...

Aproximei-me lentamente. Batryel ouviu meus passos e virou a face para me ver. Seu rosto era de tristeza, muitas lágrimas. Foi então que meu corpo paralisou com a visão que tive. Um corpo...

Havia um corpo caído no chão, e... Não podia ser... Não...

Não queria acreditar, mas infelizmente era verdade. O corpo de Juliet estava ali, caído. Com um corte profundo no torso. Eu a deixei desprotegida, e isso aconteceu... Eu não a protegi...


— Isso não pode estar acontecendo... – Não conseguia me mexer... As lágrimas percorriam meu rosto.
— Vou deixá-lo sozinho com ela. – O Rei se levantou e começou a andar para fora do salão, acompanhado pelo Cavaleiro Real.
— Obrigado...


Ajoelhei-me ao lado de Juliet e passei a mão pelo seu rosto.


— Eu prometi que iria lhe proteger... E não cumpri... Queria poder fazer você voltar... Mas não posso...


Soluçava de tanto chorar. Não podia acabar assim. Não conseguiria viver sem minha irmã. Ela era a única família real que me sobrara, era tudo que eu tinha. Sem ela eu não seria ninguém. Então percebi que viver sem estar com ela não era a opção que eu queria, e que sem ela, era melhor não viver.

Peguei minha Katana... Pensei em todos os momentos felizes que vivi com Juliet. Estava certo do que iria fazer em seguida. Meu último ato com minha querida Katana... Fechei os olhos fortemente e então o fiz. Cravei a espada em meu peito.

Caí no chão ao lado de minha irmã. Segurei as mãos dela. Com o sangue saindo, consegui apenas dizer uma última frase.


— Agora... Estaremos para sempre juntos...


-----x-----

Bem... Foi isso pessoal. Espero que gostem. Qualquer erro que acharem, por favor, me avisem, será de grande ajuda.
Não esqueçam de Comentar =D

Obrigado, e Até a próxima ^^

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Mensagem por Solo Typlo Seg 19 Set 2011 - 12:25

Pelos deuses, lol, no começo achei que era uma OS de Percy Jackson -q
Anyway, gostei da historia ^^ Ficou bem escrita e interessante, mas em algumas partes achei que poderia ter tido um pouco mais de descrição... hm, principalmente no campo de batalha.
Não vi erros ortográficos, eu nunca vejo -q. Acho que poderia ter um rápido FlashBack dos irmãos conseguindo suas armas preferidas e o treinamento com as mesmas :ç Faça dessa historia uma fic, okvlw.

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Mensagem por Kyun Qui 29 Set 2011 - 21:30

Typlo! -q

Vlw pelo comentário.
Vou ver se melhoro algumas partes. Tentarei colocar a história deles recebendo suas armas, seria interessante mesmo.
E sobre transformar em Fic... Nem sei. Não estou com tantas ideias para fazer isso =/

Mas Obrigado pelo Coments =)

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