Lavander Town
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Pokémon Mythology :: Jogos :: Game Boy :: Geração I
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Re: Lavander Town
e tudo mentira que inventam menos o raticate do gary ele pode ter depositado ele no pc ou pode ter morrido mesmo
enzo pikachu- Membro
- Idade : 23
Alerta :
Data de inscrição : 16/03/2010
Frase pessoal : it burns frase do ganon no legend of zelda cd-i
Re: Lavander Town
babeceiro escreveu:agora já ouvi tema de lavander town...
um pouco assustador,e de facto deve causar problemas em crianças,quando a ouvi fiquei com a cabeça um pouco a dor,se calhar é pk algumas partes são mt agudas e depois o instrumento n sei o que faz sons mt graves se calhar é isso e até da um climazinho mas n de mt medo
Eu e meu colega escutamos por dez ou quinze segundos com muito barulho de gente conversando,mas foi suficiente para eu e ele ficarmos atordoados e com dor de cabeça.E era o LEAF GREEN!Imagine o Red!
________________
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Chess RPG [Finalizado]
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Níveis de Dificuldade em Pokémon
Sonic and Shadow- Membro
- Idade : 25
Alerta :
Data de inscrição : 20/10/2011
Frase pessoal : Ilário
Re: Lavander Town
cara eu nao fico com dor de cabeça meu coraçao é que acelera...
a musica de lavender town parece instigar a nossa mente a pensar em nossos medos e terrores...
a musica de lavender town parece instigar a nossa mente a pensar em nossos medos e terrores...
RuinQueen- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 19/10/2011
Frase pessoal : maresia, sente a maresia...
Re: Lavander Town
- Spoiler:
- canoff escreveu:achei a historia
Durante os primeiros dias desde o
lançamento de Pokemon Red e Green no Japão, no dia 27 de fevereiro de
1996, houve um aumento substancial nas mortes de adolescentes entre 10 e
15 anos.
As crianças eram geralmente encontradas mortas por
suicídio, quase sempre pulando de alturas vertiginosas. Algumas, no
entanto, foram ainda mais bizarras. Em alguns casos crianças serraram
seus lábios, outros colocaram o rosto dentro do forno ligado, e umas
poucas asfixiaram-se enfiando o braço na própria garganta.
Aquelas
que foram salvas antes de cometerem suicídio, mostraram um comportamento
disperso e aleatório. Quando questionadas sobre o porquê de tentarem se
machucar, elas apenas respondiam em gritos caóticos e tentavam arrancar
os próprios olhos. Uma das poucas ligações lógicas entre os casos, era o
GameBoy. Elas não costumavam falar nada, mas quando alguém mecionava
sobre Red ou Green, os gritos surgiriam e elas fariam qualquer coisa
para deixar o quarto onde estavam.
As autoridades confirmaram que
os jogos suspeitos tinham, de alguma forma, uma conexão com as mortes.
Era um caso estranho, por que muitas crianças que possuíam o mesmo jogo
não mostravam nenhum comportamento anormal. A polícia não tinha escolha
além de seguir esta pista, já que não contavam com outra alternativa.
Coletando
todos os cartuchos que as crianças haviam comprado, eles selaram e
guardaram tudo, como forte evidência para futuras referências. Decidiram
primeiramente falar com os próprios programadores. A pessoa com quem
falaram foi o diretor dos jogos originais, Satoshi Taijiri. Quando
informado sobre as mortes por trás dos jogos, ele parecia um pouco
desconfortável, mas não admitia nada. Ele conduziu os policiais aos
principais programadores do jogo, pessoas responsáveis pelo conteúdo.
Os
detetives conheceram Takenori Oota, um dos chefes da programação.
Direfentemente de Satoshi, ele não parecia desconfortável - apenas muito
conservado - explicando que era impossível usar algo como um jogo para
causar tantas mortes, também utilizando o argumento de que nem todas as
crianças foram afetadas, ele culpou o incidente a algum tipo de
coincidência excêntrica, ou histeria em massa. Ele parecia estar
escondendo algo, mas não dava chances para suspeitas. Finalmente disse
algo interessante.
Takenori ouviu um rumor sobre a música de Lavender
Town, um dos lugares no jogo que acabou deixando algumas crianças
doentes. Era o único rumor que não tinha explicação.
Ele
direcionou os detetives a Junichi Masuda, o compositor das músicas da
série. Masuda também ouviu os boatos, mas novamente afirmou que não
havia evidência de que sua música era a causa. Para comprovar, ele tocou
exatamente o som do jogo e demonstrou que nem os detetives nem ele
próprio sentiram algo estranho: a música não afetou ninguém. Apesar de
ainda terem suspeitas em Masuda e sua música de Lavender, parecia que
chegaram a mais um beco sem saída.
Voltando para os cartuchos que
apreenderam das casas das crianças, eles decidiram olhar os jogos mais
diretamente. Viram os nomes dos personagens, geralmente "Red", ou outro
nome simples, no entanto, o interessante estava no tempo jogado e o
número de Pokemons que eles haviam capturado. Os investigadores chegaram
à estonteante percepção de que não foi a música de Lavender que causou
tantos efeitos maléficos nas crianças, era impossível chegar àquela
parte do jogo em tão pouco tempo e com apenas um Pokemon em seu
inventário. Isso levou-os a concluir que algo no início do jogo tinha
que ser o responsável.
Se não era a música, deveria ser algo
dentro dos primeiros minutos do jogo. Eles não possuíam escolha além de
deixar os jogos de lado e voltar aos programadores. Pedindo uma lista de
toda a equipe para Takenoshi, eles descobriram que, surpreendentemente,
um daqueles programadores tinha cometido suicídio logo após a liberação
do jogo. Seu nome era Chiro Miura, um homem muito obscuro que
contribuiu com pouco para o jogo. Mais interessante ainda, ele pediu que
seu nome não aparecesse nos créditos do jogo e assim foi feito.
Procurando
por evidências no apartamento de Chiro, eles encontraram muitas
anotações em marcador permanente. A maioria estava amassada ou riscada,
dificultando a leitura. As poucas palavras que eles conseguiram
encontrar na bagunça eram "Não entre", "Cuidado" e "VENHA, SIGA-ME" em
negrito. Os detetives não sabiam ao certo que isto significava, mas
sabiam que tinha alguma ligação. Pesquisando mais, descobriram que Chiro
era grande amigo de um dos designers de mapas, Kohji Nisino. Desde a
morte do amigo, ele havia se trancado em seu apartamento, saindo raras
vezes durante a noite para buscar algo que poderia precisar. Ele disse
aos amigos e familiares que estava em luto pelo seu amigo Chiro, mas não
fazia muito sentido, já que os relatos indicavam que ele se trancou
pouco antes de Chiro se matar.
Foi complicado, mas as autoridades
finalmente persuadiram Nisino a falar. Parecia que ele não havia
durmido há dias, com anéis escuros embaixo dos olhos. Ele fedia, suas
unhas cresciam sujas e seu cabelo estava oleoso, grudando na testa e
nuca. Falava em murmúrios, mas pelo menos tinha algo a dizer. Quando
questionado se sabia de alguma coisa sobre as crianças que morreram
depois de serem expostas ao jogo e como isso teria conexão, ele
respondia cautelosamente, escolhendo bem suas palavras antes de
responder. Disse que seu amigo Cirno teve uma idéia interessante para o
jogo: algo que ele queria tentar desde que ouviu que o projeto estava
começando. Nisino conhecia Takenori, o diretor e programador principal,
há muito tempo, então ele poderia facilmente colocar um programador
medíocre no projeto com um pouco de persuasão. Chiro convenceu Nisino a
colocá-lo no projeto.
Nissino, durante toda a conversa, parecia
ficar mais arrasado a cada pergunta. Os detetives forçavam-no mais e
mais, procurando totalmente em sua mente por qualquer rascunho de
conhecimento que este homem teria sobre o jogo e as intenções de Chiro.
Foi
quando perguntaram sobre as anotações encontradas na casa de Chiro que
ele entrou em colapso. Debaixo do sofá onde Nisino estava, ele puxou uma
pistola, apontando diretamente para a polícia enquanto se afastava
alguns passos. Tão rápido como começou, ele levou a pistola ao rosto.
"Não
me siga..." murmurou Nissino enquanto enfiava a pistola na boca e
puxava o gatilho. Foi muito rápido para a polícia ter qualquer reação.
Estava feito. Nisino suicidou-se, repetindo o que estava escrito nos
papéis de Chiro.
Parecia que o caso não teria resolução. O time
que criou o jogo original estava se dispersando e tornando mais difícil
de encontrar. Era como se eles estivessem tentando guardar um segredo.
Quando a polícia finalmente conduziu uma conversa com alguns dos
programadores ou qualquer outra pessoa que contribuiu com partes do
jogo, mesmo os mais obscuros designers de monstros, parecia que eles não
tinham nada de interessante a dizer. A maioria nem conhecia Chiro, os
poucos que conheciam, só viram uma ou duas vezes enquando ele trabalhava
em seu próprio projeto. Ao longo de tudo isso, a única confirmação era
que Chiro foi o responsável pelas partes iniciais do jogo.
Passara,
alguns meses depois que as primeiras crianças cometeram suicídio e a
taxa de mortes diminuiu significativamente. Parecia que o jogo não
estava mais causando aqueles efeitos bizarros nas crianças. O
recolhimento dos jogos foi cancelado. Eles começaram a acreditar que
talvez Takenori estivesse certo e tudo não passava de uma coincidência
ou histeria em massa... até que recebram a carta.
Ela foi dada a
um dos próprios detetives diretamente na rua. Uma mulher o deu a carta:
ela parecia muito fraca, magra e doente. Deu a carta para ele
rapidamente, dizendo que era algo que precisavam ver e, sem mais nenhuma
palavra, desapareceu na multidão. O detetive levou ao seu escritório,
chamou os outros, abriu e leu em voz alta.
Era uma carta escrita pelo
próprio Chiro, mas que não foi encontrada em seu apartamento. Eles
haviam limpado o local procurando pistas e respostas, então de onde quer
que a carta tenha vindo, não foi pêga na casa dele. Estava assinada
para ser dada a Nisino. Começou um pouco formal, um "olá", "como vai
você", "lembranças à família", essse tipo de coisa. Depois de um ou dois
parágrafos normais, eles chegaram a uma parte onde Chiro pedia a Nisino
que colocasse-o no time do jogo. Uma posição de programador no
Red/Green.
Conforme a carta ia continuando, a caligrafia parecia
ficar mais distorcida. Ele falava de uma idéia gloriosa, uma maneira de
programar algo nunca visto em nenhum jogo. Disse que certamente não iria
revolucionar apenas a indústria dos jogos, mas tudo ao redor. Ele
começou a dizer que era muito simples programar essa idéia no jogo. Nem
sequer deveria adicionar qualquer programação estrangeira, poderia usar a
que já estava no próprio jogo. Neste momento, os detetives percebram
que isso tornaria impossível detectar qualquer obscuridade na
programação. Era a maneira perfeita de esconder qualquer coisa.
A
carta terminava abruptamente. Não havia "adeus", nem "diga oi para a
família", sem notas, sem agradecimentos. Não havia nada disso. Era
apenas seu nome escrito de maneira tão rígida no papel que quase o
rasgou: "Chiro Miura".
Essa foi a peça final que os detetives
procuravam. Não havia mais suspeitos no caso. Chiro programou algo nas
primeiras partes do jogo - algo enlouquecedor. Para aumentar as chances
de sucesso, o time de programação teria que trabalhar em pares, até o
próprio Chiro. Seu parceiro era Sousuke Tamada. Se alguém conhecesse o
segredo do jogo, esse teria que ser Sousuke. Esta era a última esperança
de desvendar todo o caso de uma vez por todas.
Eles descobriram que
Sousuke teria providenciado muito da programação do jogo e parecia ser
alguém normal, um cara bom e trabalhador. Os detetives foram facilmente
recebidos em sua casa, um lugar simpático, entraram pela sala de estar,
onde sentaram. Sousuke não sentou, no entanto. Ele estava perto da
janela do piso do segundo andar, olhando para a rua movimentada. Sorria
um pouco.
Não houve testemunhas para os eventos que se sucederam.
A única coisa que sobrou desta conversa foi uma gravação na mesa em
frente aos dois detetives que estavam encarregados de falar com Sousuke.
O que segue, é a gravação sem edições:
"Sousuke Tamada, por quais partes você foi responsável nos jogos Pokemon Red e Green?", perguntou o primeiro detetive.
"Eu era programador". Sua voz era leve e amigável, quase amigável demais.
"É correta a informação de que os programadores trabalhavam em times?", perguntou o detetive.
Pôde-se ouvir o som de pés se movendo no chão, vagarosamente. "Você está certo", disse Sousuke depois de um momento de silêncio.
"E
o nome de seu parceiro era--", o detetive foi interrompido pela voz
misteriosa de Sousuke. "Chiro Miura... Este era seu nome, Chiro Miura".
Outro
momento de silêncio, parecia que os detetives estavam desconfiados com
esse homem. "Você poderia nos dizer se Miura alguma vez agiu estranho?
Algum comportamento particular que você observou enquanto trabalhavam
juntos?"
"Na verdade, eu não o conheço tão bem. Nós não nos
encontrávamos frequentemente, apenas uma vez ou outra para trocar dados,
ou quando o time inteiro era chamado para relatório... Eram as únicas
vezes que eu realmente o vi. Ele agia normal tanto quanto eu poderia
dizer. Ele era um homem baixo, eu acho que isso afetou sua
consciência... ele agia de maneira mais fraca do que qualquer outro
homem que conheci. Mas ele estava disposto a fazer muito mais trabalho
para ganhar reconhecimento, disso eu sei."
Silêncio. "Sim?" perguntou o detetive, forçando-o a continuar. "O que você acha?"
"Eu
acho que ele era um home muito fraco. Acho que ele queria provar algo
para si mesmo, independentemente do que teria que fazer...acho que ele
queria fazer seu próprio reconhecimento por algo especial, algo que
pudesse fazer as pessoas esquecerem sobre sua aparência e prestar
atenção na poderosa mente que vivia dentro de sua cabeça...
Infelizmente, porém... hihi... ele não tinha muita 'mente' para
continuar seu projeto."
"Por que você diz isso?", perguntou o segundo detetive.
"Bem,
é a verdade", respondeu Sousuke rapidamente. Seus pés poderiam ser
ouvidos se movendo pelo piso. "Ele não tinha nada de especial, por mais
que quisesse acreditar nisso. Você não pode ter grandeza, mesmo se
acreditar nisso. É impossível... de alguma forma, eu acho que o próprio
Chiro sabia disso, em algum lugar dentro dele, sabia que era verdade."
Os
detetives estavam em silêncio novamente, não sabiam como manter a
conversa. Depois de um momento, eles continuaram. "Você poderia nos
dizer qual era a parte do jogo que Chiro era encarregado? Em que ele
trabalhava exatamente?"
Sousuke respondeu mais rapidamente que antes.
"Nada... quero dizer, nada importante. Ele trabalhou em algumas partes
obscuras no início do jogo". Uma pausa, então mais um pouco de
informação. "Era a parte do Professor Carvalho, para ser exato. Ele
trabalhou em algumas peças do Carvalho... quando ele te vê pela primeira
vez..."
"O quê mais?" forçou o policial. Sousuke sabia de mais
alguma coisa, eles poderia ouvir em sua voz. "Sabemos que você tem
conhecimento sobre as mortes das crianças. Sabemos que foi Chiro o
responsável, ele programou alguma coisa no jogo."
"O que você está insinuando?" perguntou Sousuke. Parecia que ele estava tentando manter a voz.
"Estamos
insinuando que, se você foi parceiro de Chiro, então tem mais
informações. Se está escondendo algo de nós, você poderia ser
responsável pelas mortes daquelas crianças tanto quanto o próprio
Chiro!"
"Vocês não podem provar nada!", gritou Sousuke.
"Diga-nos o que Chiro fez ao jogo!"
"ELE FEZ O QUE EU O MANDEI FAZER!!!"
Silêncio. Completo silêncio.
"Vocês
querem saber, huh?", perguntou Sousuke finalmente quebrando o terrível
silêncio. "Vocês querem saber sobre o quê tudo isso se trata? Chiro era
um idiota! Ele faria qualquer coisa por um pouco de atenção, QUALQUER
COISA. Ele não poderia programar uma m*rda sequer. No entanto, a única
coisa que ele sabia fazer, era ser manipulado. Você diria o que ele
deveria fazer e ele o faria. Nem mesmo questionaria. Apenas ouvir aquele
agradecimento quando ele recebe o produto acabado era sua maior
satisfação. Tudo que ele queria."
Dois clicks vieram dos detetives, armas poderia ser ouvidas.
"Eu
poderia controlá-lo sem problemas. Ele era muito parecido com
Takenori... vocês não sabiam disso, é claro, mas eu fui quem trouxe toda
a idéia do jogo. A idéia da operação inteira. Eu apenas disse ao meu
companheiro o que fazer, e ele me seguiu sem questionar, Ele não sabia
de nada, assim como Chiro."
O som de uma janela abrindo poderia ser ouvido. Os detetives apontaram as armas para Sousuke
"Não se mova! Ou iremos atirar!"
"Deixe-me
contar uma coisa sobre a mecânica do jogo", continuou o suspeito. Sua
voz estava mais apressada, mas ainda mantinha o vigor. "Considere isso
uma dica, ok? Se cvocê andar ao redor das áreas com grama, um Pokemon
pode aparecer e você terá a chance de batalhar com ele. É uma parte
necessária do jogo todo, sabe?"
"Saia de perto da janela! Nós não avisaremos novamente!"
"No
começo do jogo, você tem que andar na grama antes de Carvalho aparecer e
você receber seu primeiro Pokemon, entende? Em circuntâncias normais,
foi programado que enquanto você estiver nessa área, nenhum Pokemon irá
aparecer... eu modifiquei. Manipulei aquele Chiro, disse a ele o que
colocar no programa, dei a ele todas as instruções de como proceder. Ele
o fez impecavelmente. É raro, mas pode acontecer: ANDAR SOBRE AQUELE
GRAMA PODE GERAR..."
"Sousuke, nós não queremos atirar!"
"Atire!!"
gritou Sousuke, rindo ao mesmo tempo. "Atirar em MIM? Você é tão
patético quanto Chiro! Uma vez que ele encontrou a verdade, não havia
volta! Foi tudo sua culpa, no fim das contas. Ele suicidou-se por causa
disso! Se você está tão determinado em terminar seu maldito caso, então
jogue a porr* do jogo você mesmo! Gire a rode, e quem sabe, você pode
descobrir o segredo..."
Um tiro pôde ser ouvido, alto o bastante
para distorcer o audio. Sons de gritos e murmúrios. A mesa do gravador
estava destruída. Silêncio e então risadas. Sousuke estava rindo,
dizendo "Venha, siga-me... venha, siga-me..." e então, nada. O gravador
continuou rodando até a fita acabar, mas não havia mais nada.
A
polícia havia chegado rapidamente ao local e, para o horror de todos,
descobriram Sousuke e os dois detetives mortos. Todos levaram tiros, mas
sem depois de lutar. Os detetives tinham sido baleados múltiplas vezes,
pelo menos 10 de cada, antes de morrer, levaram tiro no meio dos olhos.
O próprio Sousuke estava claramente morto com dois tiros no peito,
diretamente no coração. O jogo estava causando um massacre. Pelo menos
100 crianças morreram. Nissino, o amigo inexperado, morto. Chiro, o
brinquedo manipulado, morto. Os dois detetives, mortos. E agora, até o
criador, o causador desta atrocidade, Sousuke, morto. O jogo estava
depurtando todas as intenções originais: ao invéns de entreter, matava a
todos que ficavam envolvidos.
O líder da investigação decidiu
deixar o caso de lado. Os principais suspeitos estavam mortos, então não
havia razões para continuá-lo. Todas as evidências foram trancadas,
colocadas na escuridão, onde pertenciam. Durante algum tempo, todos
falavam do caso, murmurinhos e fofocas, mas com o passar dos anos, o
caso foi se dissolvendo. Eventualmente, ele estava apenas na memória
daqueles que o experimentaram de perto.
Dez anos se passaram. 27 de
Fevereiro de 2006. O detetive que trancou as evidências anteriormente,
estava relembrando o bizarro acontecimento. Na verdade, ele não estava
mais no ramo, contudo ainda possuía acesso a todos os arquivos e poderia
ajudar quando quisesse. A lembrança o fez voltar e abrir uma caixa
selada que escondia todas as provas coletadas.
Ele leu
atenciosamente as cartas e as anotações... ele se lembrou da mulher que
apareceu na rua segurando aquela carta, que supostamente resolveria o
caso inteiro. Imaginou quem ela seria e de onde teria vindo. Talvez
fosse a mãe de Chirou ou de Sousuke. Era muito tarde para pensar nisso.
Tarde demais...
Selando a caixa novamente, ele viu uma outra atrás
dessa. Puxando, ele leu a nota no topo "Evidência #2104A". Abriu e olhou
dentro: eram exatamente 104 cartuchos Pokemon Red e Green, todos em
perfeito estado... intocados desde o último dia em que foram vistos, 10
anos atrás.
Ele pegou um: Pokemon Red. Não havia visto um por
muito tempo. Não sabia o que viria a seguir, mas mesmo assim chegou a
uma mesa, pegou um velho GameBoy de dentro da caixa e viu que ainda
funcionava. O aparelho era de seu filho, que havia morrido a poucos anos
atrás. Sua esposa também partira. Colocando o cartucho na parte de trás
do GameBoy, ele ligou o sistema.
A tela inical veio, então a opção "Continue" ou "Start a New Game".
Tanaka. Esse era o nome da criança. Aquela que jogou priomeiro. Ele estava provavelmnte morto, junto com todos os outros.
"New Game"
Estava normal. Ele andou, falou com a mãe e foi para fora. Começou a andar na grama.
Em sua cabeça, ele ainda ouvia as palavras de Sousuke... "Venha, siga-me.."
Estava chegando gradativamente mais perto. Talvez um passo ou dois.
"Gire a roda, quem sabe você pode descobrir o segredo..."
Ele
entrou na grama. A tela não fez nada. Nada mesmo. Estava apenas lá, e o
detetive completamente paralizado, como se o tempo ao seu redor
estivesse congelado. A tela ficou escura e então acendeu novamente. O
fundo verde com um texto aparecendo:
"Come follow me, come follow me, come follow me. I miss you dad, I miss you my husband. I miss you so much."
Lágrimas
desceram de seus olhos, caindo no peitoral. Telas e mais telas de
textos apareciam, ele rapidamente apertava o botão A para continuá-lo.
Era sua esposa e seu filho. Eles estavam falando, chamando-o, chorando.
Eles queriam vê-lo, eles amavam-no, e ele também.
"Eu também amo vocês", murmurava o homem em um sussurro, a voz rachando.
"Venha, siga-me. Renasça. Nós queremos vê-lo, abraçá-lo e estar com você para todo o sempre e sempre e sempre e sempre."
"E SEMPRE E SEMPRE..."
"Não nos deixe, nós podemos te ver. Sentimos saudades. Venha, siga-me. Nós amamos voc---"
A
tela escureceu. Os olhos do detetive se arregalaram. A tela acendeu
novamente e Carvalho estava tirando-o da grama. "Venha, siga-me", dizia
Oak.
"NÃO", gritou o homem, jogando o aparelho no chão. Ele
rapidamente voltou atrás, procurando o GameBoy, trazendo a tela de volta
para seu rosto. "Traga-os, traga-os de volta para mim". O jogo
continuou normalmente. "Traga minha esposa, meu filho, ME ESUTE!
Traga-os de volta para mim AGORA!!!"
Vozes... ele ouvia vozes,
centenas de vozes. Virou-se, olhando para trás. Na pequena sala, estavam
crianças, muitas crianças. Algumas sem olhos, algumas com feridas na
garganta, com o corpo completamente queimado. Todas estavam gritando,
gemendo, aproximando-se.
"Traga de volta minha mãe, traga de
volta meu pai, traga de volta meu bichinho, TRAGA DE VOLTA MINHA ALMA".
Todas gritavam, procurando pelo jogo; as bocas exalando profundo ódio e
horror. "Eu não quero que eles partam, traga-os de volta, traga-os de
volta para mim!"
"Não." falou o detetive. "É MEU! MINHA família está aqui, não toque!". O terror estampado em seu rosto.
"Venha,
siga-me..." disse uma voz. O detetive olhou ao redor e, próximo a uma
velha mesa, estava Sousuke. Ele estava em pé, era alto, lindo e
radiante. Com um leve sorriso "Venha, siga-me..."
O homem pulou,
tentando escapar das crianças. Levantando o GameBoy com as mãos. "O-o
que está acontecendo? Onde está minha família?"
Sousuke sorria
generosamente. "Eu te mostrarei. Eu te ajudarei a ficar longe destes
monstros. Apenas siga-me". Sousuke se abaixou e abriu uma gaveta na mesa
velha. O detetive, empurrando as crianças tentando se fastar, olhou
para dentro.
Coberta em poeira, lá estava sua velha arma, de quando
ele ainda trabalhava na polícia. Ele não a usava há muitos anos, por
isso a deixou de lado, não queria se lembrar das coisas que fez com
ela..
Mas agora, aquilo não era apenas um objeto que causava dor e
agonia. Era brilhante, era a própria luz. Era algo que poderia
libertá-lo. "Apenas siga-me", disse Sousuke, sacando a arma e colocando
nas mãos do detetive. Ele segurou e então levou às têmporas. "Apenas
puxe o gatinho. É tudo."
O detetive se virou. As crinças estavam
agarrando-o, segurando suas pernas e puxando. Elas chegaram ao jogo, ele
se virou para Sousuke, e sorriu.
"Minha família... eu irei seguí-los."
Puxou o gatinho.
Seu
cérebro espatifou na a parede e ele caiu no chão, morto. Alguns dias
depois o corpo foi achado. Estava no chão, sangue por toda parte. Em uma
mão, segurava uma arma vazia, e na outra, um GameBoy com Pokemon Red. A
bateria tinha acabado, estava vazia, apenas a tela escura permanecia.
Este
era a última morte que as autoridades iriam permitir. Todos os 104
cartuchos foram queimados. Eles não iriam mais provocar ninguém.
No
entando, este não é o fim da história. É dito que o código sobreviveu, e
até mesmo passou para outras línguas do jogo. Se você tem um velho jogo
de Pokemon, apenas ponha-o em um clássico GameBoy, ative o sistema e
gire a roda. Quem sabe, talvez você descubra o segredo...
OFF:Essa Creppypasta daria um filme incrivel!
On:Acho que vocês já viram o clipe da musica de lavander, na hora em que o fantasma aparece, minha cabeça dói, meu coração acelera e eu fico paralizado apenas esperando acabar...
vitflamo- Membro
- Idade : 25
Alerta :
Data de inscrição : 06/06/2011
Frase pessoal : Quanto tempo kk
Re: Lavander Town
vitflamo escreveu:]
- Spoiler:
canoff escreveu:achei a historia
Durante os primeiros dias desde o
lançamento de Pokemon Red e Green no Japão, no dia 27 de fevereiro de
1996, houve um aumento substancial nas mortes de adolescentes entre 10 e
15 anos.
As crianças eram geralmente encontradas mortas por
suicídio, quase sempre pulando de alturas vertiginosas. Algumas, no
entanto, foram ainda mais bizarras. Em alguns casos crianças serraram
seus lábios, outros colocaram o rosto dentro do forno ligado, e umas
poucas asfixiaram-se enfiando o braço na própria garganta.
Aquelas
que foram salvas antes de cometerem suicídio, mostraram um comportamento
disperso e aleatório. Quando questionadas sobre o porquê de tentarem se
machucar, elas apenas respondiam em gritos caóticos e tentavam arrancar
os próprios olhos. Uma das poucas ligações lógicas entre os casos, era o
GameBoy. Elas não costumavam falar nada, mas quando alguém mecionava
sobre Red ou Green, os gritos surgiriam e elas fariam qualquer coisa
para deixar o quarto onde estavam.
As autoridades confirmaram que
os jogos suspeitos tinham, de alguma forma, uma conexão com as mortes.
Era um caso estranho, por que muitas crianças que possuíam o mesmo jogo
não mostravam nenhum comportamento anormal. A polícia não tinha escolha
além de seguir esta pista, já que não contavam com outra alternativa.
Coletando
todos os cartuchos que as crianças haviam comprado, eles selaram e
guardaram tudo, como forte evidência para futuras referências. Decidiram
primeiramente falar com os próprios programadores. A pessoa com quem
falaram foi o diretor dos jogos originais, Satoshi Taijiri. Quando
informado sobre as mortes por trás dos jogos, ele parecia um pouco
desconfortável, mas não admitia nada. Ele conduziu os policiais aos
principais programadores do jogo, pessoas responsáveis pelo conteúdo.
Os
detetives conheceram Takenori Oota, um dos chefes da programação.
Direfentemente de Satoshi, ele não parecia desconfortável - apenas muito
conservado - explicando que era impossível usar algo como um jogo para
causar tantas mortes, também utilizando o argumento de que nem todas as
crianças foram afetadas, ele culpou o incidente a algum tipo de
coincidência excêntrica, ou histeria em massa. Ele parecia estar
escondendo algo, mas não dava chances para suspeitas. Finalmente disse
algo interessante.
Takenori ouviu um rumor sobre a música de Lavender
Town, um dos lugares no jogo que acabou deixando algumas crianças
doentes. Era o único rumor que não tinha explicação.
Ele
direcionou os detetives a Junichi Masuda, o compositor das músicas da
série. Masuda também ouviu os boatos, mas novamente afirmou que não
havia evidência de que sua música era a causa. Para comprovar, ele tocou
exatamente o som do jogo e demonstrou que nem os detetives nem ele
próprio sentiram algo estranho: a música não afetou ninguém. Apesar de
ainda terem suspeitas em Masuda e sua música de Lavender, parecia que
chegaram a mais um beco sem saída.
Voltando para os cartuchos que
apreenderam das casas das crianças, eles decidiram olhar os jogos mais
diretamente. Viram os nomes dos personagens, geralmente "Red", ou outro
nome simples, no entanto, o interessante estava no tempo jogado e o
número de Pokemons que eles haviam capturado. Os investigadores chegaram
à estonteante percepção de que não foi a música de Lavender que causou
tantos efeitos maléficos nas crianças, era impossível chegar àquela
parte do jogo em tão pouco tempo e com apenas um Pokemon em seu
inventário. Isso levou-os a concluir que algo no início do jogo tinha
que ser o responsável.
Se não era a música, deveria ser algo
dentro dos primeiros minutos do jogo. Eles não possuíam escolha além de
deixar os jogos de lado e voltar aos programadores. Pedindo uma lista de
toda a equipe para Takenoshi, eles descobriram que, surpreendentemente,
um daqueles programadores tinha cometido suicídio logo após a liberação
do jogo. Seu nome era Chiro Miura, um homem muito obscuro que
contribuiu com pouco para o jogo. Mais interessante ainda, ele pediu que
seu nome não aparecesse nos créditos do jogo e assim foi feito.
Procurando
por evidências no apartamento de Chiro, eles encontraram muitas
anotações em marcador permanente. A maioria estava amassada ou riscada,
dificultando a leitura. As poucas palavras que eles conseguiram
encontrar na bagunça eram "Não entre", "Cuidado" e "VENHA, SIGA-ME" em
negrito. Os detetives não sabiam ao certo que isto significava, mas
sabiam que tinha alguma ligação. Pesquisando mais, descobriram que Chiro
era grande amigo de um dos designers de mapas, Kohji Nisino. Desde a
morte do amigo, ele havia se trancado em seu apartamento, saindo raras
vezes durante a noite para buscar algo que poderia precisar. Ele disse
aos amigos e familiares que estava em luto pelo seu amigo Chiro, mas não
fazia muito sentido, já que os relatos indicavam que ele se trancou
pouco antes de Chiro se matar.
Foi complicado, mas as autoridades
finalmente persuadiram Nisino a falar. Parecia que ele não havia
durmido há dias, com anéis escuros embaixo dos olhos. Ele fedia, suas
unhas cresciam sujas e seu cabelo estava oleoso, grudando na testa e
nuca. Falava em murmúrios, mas pelo menos tinha algo a dizer. Quando
questionado se sabia de alguma coisa sobre as crianças que morreram
depois de serem expostas ao jogo e como isso teria conexão, ele
respondia cautelosamente, escolhendo bem suas palavras antes de
responder. Disse que seu amigo Cirno teve uma idéia interessante para o
jogo: algo que ele queria tentar desde que ouviu que o projeto estava
começando. Nisino conhecia Takenori, o diretor e programador principal,
há muito tempo, então ele poderia facilmente colocar um programador
medíocre no projeto com um pouco de persuasão. Chiro convenceu Nisino a
colocá-lo no projeto.
Nissino, durante toda a conversa, parecia
ficar mais arrasado a cada pergunta. Os detetives forçavam-no mais e
mais, procurando totalmente em sua mente por qualquer rascunho de
conhecimento que este homem teria sobre o jogo e as intenções de Chiro.
Foi
quando perguntaram sobre as anotações encontradas na casa de Chiro que
ele entrou em colapso. Debaixo do sofá onde Nisino estava, ele puxou uma
pistola, apontando diretamente para a polícia enquanto se afastava
alguns passos. Tão rápido como começou, ele levou a pistola ao rosto.
"Não
me siga..." murmurou Nissino enquanto enfiava a pistola na boca e
puxava o gatilho. Foi muito rápido para a polícia ter qualquer reação.
Estava feito. Nisino suicidou-se, repetindo o que estava escrito nos
papéis de Chiro.
Parecia que o caso não teria resolução. O time
que criou o jogo original estava se dispersando e tornando mais difícil
de encontrar. Era como se eles estivessem tentando guardar um segredo.
Quando a polícia finalmente conduziu uma conversa com alguns dos
programadores ou qualquer outra pessoa que contribuiu com partes do
jogo, mesmo os mais obscuros designers de monstros, parecia que eles não
tinham nada de interessante a dizer. A maioria nem conhecia Chiro, os
poucos que conheciam, só viram uma ou duas vezes enquando ele trabalhava
em seu próprio projeto. Ao longo de tudo isso, a única confirmação era
que Chiro foi o responsável pelas partes iniciais do jogo.
Passara,
alguns meses depois que as primeiras crianças cometeram suicídio e a
taxa de mortes diminuiu significativamente. Parecia que o jogo não
estava mais causando aqueles efeitos bizarros nas crianças. O
recolhimento dos jogos foi cancelado. Eles começaram a acreditar que
talvez Takenori estivesse certo e tudo não passava de uma coincidência
ou histeria em massa... até que recebram a carta.
Ela foi dada a
um dos próprios detetives diretamente na rua. Uma mulher o deu a carta:
ela parecia muito fraca, magra e doente. Deu a carta para ele
rapidamente, dizendo que era algo que precisavam ver e, sem mais nenhuma
palavra, desapareceu na multidão. O detetive levou ao seu escritório,
chamou os outros, abriu e leu em voz alta.
Era uma carta escrita pelo
próprio Chiro, mas que não foi encontrada em seu apartamento. Eles
haviam limpado o local procurando pistas e respostas, então de onde quer
que a carta tenha vindo, não foi pêga na casa dele. Estava assinada
para ser dada a Nisino. Começou um pouco formal, um "olá", "como vai
você", "lembranças à família", essse tipo de coisa. Depois de um ou dois
parágrafos normais, eles chegaram a uma parte onde Chiro pedia a Nisino
que colocasse-o no time do jogo. Uma posição de programador no
Red/Green.
Conforme a carta ia continuando, a caligrafia parecia
ficar mais distorcida. Ele falava de uma idéia gloriosa, uma maneira de
programar algo nunca visto em nenhum jogo. Disse que certamente não iria
revolucionar apenas a indústria dos jogos, mas tudo ao redor. Ele
começou a dizer que era muito simples programar essa idéia no jogo. Nem
sequer deveria adicionar qualquer programação estrangeira, poderia usar a
que já estava no próprio jogo. Neste momento, os detetives percebram
que isso tornaria impossível detectar qualquer obscuridade na
programação. Era a maneira perfeita de esconder qualquer coisa.
A
carta terminava abruptamente. Não havia "adeus", nem "diga oi para a
família", sem notas, sem agradecimentos. Não havia nada disso. Era
apenas seu nome escrito de maneira tão rígida no papel que quase o
rasgou: "Chiro Miura".
Essa foi a peça final que os detetives
procuravam. Não havia mais suspeitos no caso. Chiro programou algo nas
primeiras partes do jogo - algo enlouquecedor. Para aumentar as chances
de sucesso, o time de programação teria que trabalhar em pares, até o
próprio Chiro. Seu parceiro era Sousuke Tamada. Se alguém conhecesse o
segredo do jogo, esse teria que ser Sousuke. Esta era a última esperança
de desvendar todo o caso de uma vez por todas.
Eles descobriram que
Sousuke teria providenciado muito da programação do jogo e parecia ser
alguém normal, um cara bom e trabalhador. Os detetives foram facilmente
recebidos em sua casa, um lugar simpático, entraram pela sala de estar,
onde sentaram. Sousuke não sentou, no entanto. Ele estava perto da
janela do piso do segundo andar, olhando para a rua movimentada. Sorria
um pouco.
Não houve testemunhas para os eventos que se sucederam.
A única coisa que sobrou desta conversa foi uma gravação na mesa em
frente aos dois detetives que estavam encarregados de falar com Sousuke.
O que segue, é a gravação sem edições:
"Sousuke Tamada, por quais partes você foi responsável nos jogos Pokemon Red e Green?", perguntou o primeiro detetive.
"Eu era programador". Sua voz era leve e amigável, quase amigável demais.
"É correta a informação de que os programadores trabalhavam em times?", perguntou o detetive.
Pôde-se ouvir o som de pés se movendo no chão, vagarosamente. "Você está certo", disse Sousuke depois de um momento de silêncio.
"E
o nome de seu parceiro era--", o detetive foi interrompido pela voz
misteriosa de Sousuke. "Chiro Miura... Este era seu nome, Chiro Miura".
Outro
momento de silêncio, parecia que os detetives estavam desconfiados com
esse homem. "Você poderia nos dizer se Miura alguma vez agiu estranho?
Algum comportamento particular que você observou enquanto trabalhavam
juntos?"
"Na verdade, eu não o conheço tão bem. Nós não nos
encontrávamos frequentemente, apenas uma vez ou outra para trocar dados,
ou quando o time inteiro era chamado para relatório... Eram as únicas
vezes que eu realmente o vi. Ele agia normal tanto quanto eu poderia
dizer. Ele era um homem baixo, eu acho que isso afetou sua
consciência... ele agia de maneira mais fraca do que qualquer outro
homem que conheci. Mas ele estava disposto a fazer muito mais trabalho
para ganhar reconhecimento, disso eu sei."
Silêncio. "Sim?" perguntou o detetive, forçando-o a continuar. "O que você acha?"
"Eu
acho que ele era um home muito fraco. Acho que ele queria provar algo
para si mesmo, independentemente do que teria que fazer...acho que ele
queria fazer seu próprio reconhecimento por algo especial, algo que
pudesse fazer as pessoas esquecerem sobre sua aparência e prestar
atenção na poderosa mente que vivia dentro de sua cabeça...
Infelizmente, porém... hihi... ele não tinha muita 'mente' para
continuar seu projeto."
"Por que você diz isso?", perguntou o segundo detetive.
"Bem,
é a verdade", respondeu Sousuke rapidamente. Seus pés poderiam ser
ouvidos se movendo pelo piso. "Ele não tinha nada de especial, por mais
que quisesse acreditar nisso. Você não pode ter grandeza, mesmo se
acreditar nisso. É impossível... de alguma forma, eu acho que o próprio
Chiro sabia disso, em algum lugar dentro dele, sabia que era verdade."
Os
detetives estavam em silêncio novamente, não sabiam como manter a
conversa. Depois de um momento, eles continuaram. "Você poderia nos
dizer qual era a parte do jogo que Chiro era encarregado? Em que ele
trabalhava exatamente?"
Sousuke respondeu mais rapidamente que antes.
"Nada... quero dizer, nada importante. Ele trabalhou em algumas partes
obscuras no início do jogo". Uma pausa, então mais um pouco de
informação. "Era a parte do Professor Carvalho, para ser exato. Ele
trabalhou em algumas peças do Carvalho... quando ele te vê pela primeira
vez..."
"O quê mais?" forçou o policial. Sousuke sabia de mais
alguma coisa, eles poderia ouvir em sua voz. "Sabemos que você tem
conhecimento sobre as mortes das crianças. Sabemos que foi Chiro o
responsável, ele programou alguma coisa no jogo."
"O que você está insinuando?" perguntou Sousuke. Parecia que ele estava tentando manter a voz.
"Estamos
insinuando que, se você foi parceiro de Chiro, então tem mais
informações. Se está escondendo algo de nós, você poderia ser
responsável pelas mortes daquelas crianças tanto quanto o próprio
Chiro!"
"Vocês não podem provar nada!", gritou Sousuke.
"Diga-nos o que Chiro fez ao jogo!"
"ELE FEZ O QUE EU O MANDEI FAZER!!!"
Silêncio. Completo silêncio.
"Vocês
querem saber, huh?", perguntou Sousuke finalmente quebrando o terrível
silêncio. "Vocês querem saber sobre o quê tudo isso se trata? Chiro era
um idiota! Ele faria qualquer coisa por um pouco de atenção, QUALQUER
COISA. Ele não poderia programar uma m*rda sequer. No entanto, a única
coisa que ele sabia fazer, era ser manipulado. Você diria o que ele
deveria fazer e ele o faria. Nem mesmo questionaria. Apenas ouvir aquele
agradecimento quando ele recebe o produto acabado era sua maior
satisfação. Tudo que ele queria."
Dois clicks vieram dos detetives, armas poderia ser ouvidas.
"Eu
poderia controlá-lo sem problemas. Ele era muito parecido com
Takenori... vocês não sabiam disso, é claro, mas eu fui quem trouxe toda
a idéia do jogo. A idéia da operação inteira. Eu apenas disse ao meu
companheiro o que fazer, e ele me seguiu sem questionar, Ele não sabia
de nada, assim como Chiro."
O som de uma janela abrindo poderia ser ouvido. Os detetives apontaram as armas para Sousuke
"Não se mova! Ou iremos atirar!"
"Deixe-me
contar uma coisa sobre a mecânica do jogo", continuou o suspeito. Sua
voz estava mais apressada, mas ainda mantinha o vigor. "Considere isso
uma dica, ok? Se cvocê andar ao redor das áreas com grama, um Pokemon
pode aparecer e você terá a chance de batalhar com ele. É uma parte
necessária do jogo todo, sabe?"
"Saia de perto da janela! Nós não avisaremos novamente!"
"No
começo do jogo, você tem que andar na grama antes de Carvalho aparecer e
você receber seu primeiro Pokemon, entende? Em circuntâncias normais,
foi programado que enquanto você estiver nessa área, nenhum Pokemon irá
aparecer... eu modifiquei. Manipulei aquele Chiro, disse a ele o que
colocar no programa, dei a ele todas as instruções de como proceder. Ele
o fez impecavelmente. É raro, mas pode acontecer: ANDAR SOBRE AQUELE
GRAMA PODE GERAR..."
"Sousuke, nós não queremos atirar!"
"Atire!!"
gritou Sousuke, rindo ao mesmo tempo. "Atirar em MIM? Você é tão
patético quanto Chiro! Uma vez que ele encontrou a verdade, não havia
volta! Foi tudo sua culpa, no fim das contas. Ele suicidou-se por causa
disso! Se você está tão determinado em terminar seu maldito caso, então
jogue a porr* do jogo você mesmo! Gire a rode, e quem sabe, você pode
descobrir o segredo..."
Um tiro pôde ser ouvido, alto o bastante
para distorcer o audio. Sons de gritos e murmúrios. A mesa do gravador
estava destruída. Silêncio e então risadas. Sousuke estava rindo,
dizendo "Venha, siga-me... venha, siga-me..." e então, nada. O gravador
continuou rodando até a fita acabar, mas não havia mais nada.
A
polícia havia chegado rapidamente ao local e, para o horror de todos,
descobriram Sousuke e os dois detetives mortos. Todos levaram tiros, mas
sem depois de lutar. Os detetives tinham sido baleados múltiplas vezes,
pelo menos 10 de cada, antes de morrer, levaram tiro no meio dos olhos.
O próprio Sousuke estava claramente morto com dois tiros no peito,
diretamente no coração. O jogo estava causando um massacre. Pelo menos
100 crianças morreram. Nissino, o amigo inexperado, morto. Chiro, o
brinquedo manipulado, morto. Os dois detetives, mortos. E agora, até o
criador, o causador desta atrocidade, Sousuke, morto. O jogo estava
depurtando todas as intenções originais: ao invéns de entreter, matava a
todos que ficavam envolvidos.
O líder da investigação decidiu
deixar o caso de lado. Os principais suspeitos estavam mortos, então não
havia razões para continuá-lo. Todas as evidências foram trancadas,
colocadas na escuridão, onde pertenciam. Durante algum tempo, todos
falavam do caso, murmurinhos e fofocas, mas com o passar dos anos, o
caso foi se dissolvendo. Eventualmente, ele estava apenas na memória
daqueles que o experimentaram de perto.
Dez anos se passaram. 27 de
Fevereiro de 2006. O detetive que trancou as evidências anteriormente,
estava relembrando o bizarro acontecimento. Na verdade, ele não estava
mais no ramo, contudo ainda possuía acesso a todos os arquivos e poderia
ajudar quando quisesse. A lembrança o fez voltar e abrir uma caixa
selada que escondia todas as provas coletadas.
Ele leu
atenciosamente as cartas e as anotações... ele se lembrou da mulher que
apareceu na rua segurando aquela carta, que supostamente resolveria o
caso inteiro. Imaginou quem ela seria e de onde teria vindo. Talvez
fosse a mãe de Chirou ou de Sousuke. Era muito tarde para pensar nisso.
Tarde demais...
Selando a caixa novamente, ele viu uma outra atrás
dessa. Puxando, ele leu a nota no topo "Evidência #2104A". Abriu e olhou
dentro: eram exatamente 104 cartuchos Pokemon Red e Green, todos em
perfeito estado... intocados desde o último dia em que foram vistos, 10
anos atrás.
Ele pegou um: Pokemon Red. Não havia visto um por
muito tempo. Não sabia o que viria a seguir, mas mesmo assim chegou a
uma mesa, pegou um velho GameBoy de dentro da caixa e viu que ainda
funcionava. O aparelho era de seu filho, que havia morrido a poucos anos
atrás. Sua esposa também partira. Colocando o cartucho na parte de trás
do GameBoy, ele ligou o sistema.
A tela inical veio, então a opção "Continue" ou "Start a New Game".
Tanaka. Esse era o nome da criança. Aquela que jogou priomeiro. Ele estava provavelmnte morto, junto com todos os outros.
"New Game"
Estava normal. Ele andou, falou com a mãe e foi para fora. Começou a andar na grama.
Em sua cabeça, ele ainda ouvia as palavras de Sousuke... "Venha, siga-me.."
Estava chegando gradativamente mais perto. Talvez um passo ou dois.
"Gire a roda, quem sabe você pode descobrir o segredo..."
Ele
entrou na grama. A tela não fez nada. Nada mesmo. Estava apenas lá, e o
detetive completamente paralizado, como se o tempo ao seu redor
estivesse congelado. A tela ficou escura e então acendeu novamente. O
fundo verde com um texto aparecendo:
"Come follow me, come follow me, come follow me. I miss you dad, I miss you my husband. I miss you so much."
Lágrimas
desceram de seus olhos, caindo no peitoral. Telas e mais telas de
textos apareciam, ele rapidamente apertava o botão A para continuá-lo.
Era sua esposa e seu filho. Eles estavam falando, chamando-o, chorando.
Eles queriam vê-lo, eles amavam-no, e ele também.
"Eu também amo vocês", murmurava o homem em um sussurro, a voz rachando.
"Venha, siga-me. Renasça. Nós queremos vê-lo, abraçá-lo e estar com você para todo o sempre e sempre e sempre e sempre."
"E SEMPRE E SEMPRE..."
"Não nos deixe, nós podemos te ver. Sentimos saudades. Venha, siga-me. Nós amamos voc---"
A
tela escureceu. Os olhos do detetive se arregalaram. A tela acendeu
novamente e Carvalho estava tirando-o da grama. "Venha, siga-me", dizia
Oak.
"NÃO", gritou o homem, jogando o aparelho no chão. Ele
rapidamente voltou atrás, procurando o GameBoy, trazendo a tela de volta
para seu rosto. "Traga-os, traga-os de volta para mim". O jogo
continuou normalmente. "Traga minha esposa, meu filho, ME ESUTE!
Traga-os de volta para mim AGORA!!!"
Vozes... ele ouvia vozes,
centenas de vozes. Virou-se, olhando para trás. Na pequena sala, estavam
crianças, muitas crianças. Algumas sem olhos, algumas com feridas na
garganta, com o corpo completamente queimado. Todas estavam gritando,
gemendo, aproximando-se.
"Traga de volta minha mãe, traga de
volta meu pai, traga de volta meu bichinho, TRAGA DE VOLTA MINHA ALMA".
Todas gritavam, procurando pelo jogo; as bocas exalando profundo ódio e
horror. "Eu não quero que eles partam, traga-os de volta, traga-os de
volta para mim!"
"Não." falou o detetive. "É MEU! MINHA família está aqui, não toque!". O terror estampado em seu rosto.
"Venha,
siga-me..." disse uma voz. O detetive olhou ao redor e, próximo a uma
velha mesa, estava Sousuke. Ele estava em pé, era alto, lindo e
radiante. Com um leve sorriso "Venha, siga-me..."
O homem pulou,
tentando escapar das crianças. Levantando o GameBoy com as mãos. "O-o
que está acontecendo? Onde está minha família?"
Sousuke sorria
generosamente. "Eu te mostrarei. Eu te ajudarei a ficar longe destes
monstros. Apenas siga-me". Sousuke se abaixou e abriu uma gaveta na mesa
velha. O detetive, empurrando as crianças tentando se fastar, olhou
para dentro.
Coberta em poeira, lá estava sua velha arma, de quando
ele ainda trabalhava na polícia. Ele não a usava há muitos anos, por
isso a deixou de lado, não queria se lembrar das coisas que fez com
ela..
Mas agora, aquilo não era apenas um objeto que causava dor e
agonia. Era brilhante, era a própria luz. Era algo que poderia
libertá-lo. "Apenas siga-me", disse Sousuke, sacando a arma e colocando
nas mãos do detetive. Ele segurou e então levou às têmporas. "Apenas
puxe o gatinho. É tudo."
O detetive se virou. As crinças estavam
agarrando-o, segurando suas pernas e puxando. Elas chegaram ao jogo, ele
se virou para Sousuke, e sorriu.
"Minha família... eu irei seguí-los."
Puxou o gatinho.
Seu
cérebro espatifou na a parede e ele caiu no chão, morto. Alguns dias
depois o corpo foi achado. Estava no chão, sangue por toda parte. Em uma
mão, segurava uma arma vazia, e na outra, um GameBoy com Pokemon Red. A
bateria tinha acabado, estava vazia, apenas a tela escura permanecia.
Este
era a última morte que as autoridades iriam permitir. Todos os 104
cartuchos foram queimados. Eles não iriam mais provocar ninguém.
No
entando, este não é o fim da história. É dito que o código sobreviveu, e
até mesmo passou para outras línguas do jogo. Se você tem um velho jogo
de Pokemon, apenas ponha-o em um clássico GameBoy, ative o sistema e
gire a roda. Quem sabe, talvez você descubra o segredo...
OFF:Essa Creppypasta daria um filme incrivel!
On:Acho que vocês já viram o clipe da musica de lavander, na hora em que o fantasma aparece, minha cabeça dói, meu coração acelera e eu fico paralizado apenas esperando acabar...
Caramba essa parada do coração acelerar é muito estranha.
________________
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35 Análises! ^^
Mr.G- Membro
- Idade : 25
Alerta :
Data de inscrição : 18/07/2011
Re: Lavander Town
draco trainer escreveu:vitflamo escreveu:]
- Spoiler:
canoff escreveu:achei a historia
Durante os primeiros dias desde o
lançamento de Pokemon Red e Green no Japão, no dia 27 de fevereiro de
1996, houve um aumento substancial nas mortes de adolescentes entre 10 e
15 anos.
As crianças eram geralmente encontradas mortas por
suicídio, quase sempre pulando de alturas vertiginosas. Algumas, no
entanto, foram ainda mais bizarras. Em alguns casos crianças serraram
seus lábios, outros colocaram o rosto dentro do forno ligado, e umas
poucas asfixiaram-se enfiando o braço na própria garganta.
Aquelas
que foram salvas antes de cometerem suicídio, mostraram um comportamento
disperso e aleatório. Quando questionadas sobre o porquê de tentarem se
machucar, elas apenas respondiam em gritos caóticos e tentavam arrancar
os próprios olhos. Uma das poucas ligações lógicas entre os casos, era o
GameBoy. Elas não costumavam falar nada, mas quando alguém mecionava
sobre Red ou Green, os gritos surgiriam e elas fariam qualquer coisa
para deixar o quarto onde estavam.
As autoridades confirmaram que
os jogos suspeitos tinham, de alguma forma, uma conexão com as mortes.
Era um caso estranho, por que muitas crianças que possuíam o mesmo jogo
não mostravam nenhum comportamento anormal. A polícia não tinha escolha
além de seguir esta pista, já que não contavam com outra alternativa.
Coletando
todos os cartuchos que as crianças haviam comprado, eles selaram e
guardaram tudo, como forte evidência para futuras referências. Decidiram
primeiramente falar com os próprios programadores. A pessoa com quem
falaram foi o diretor dos jogos originais, Satoshi Taijiri. Quando
informado sobre as mortes por trás dos jogos, ele parecia um pouco
desconfortável, mas não admitia nada. Ele conduziu os policiais aos
principais programadores do jogo, pessoas responsáveis pelo conteúdo.
Os
detetives conheceram Takenori Oota, um dos chefes da programação.
Direfentemente de Satoshi, ele não parecia desconfortável - apenas muito
conservado - explicando que era impossível usar algo como um jogo para
causar tantas mortes, também utilizando o argumento de que nem todas as
crianças foram afetadas, ele culpou o incidente a algum tipo de
coincidência excêntrica, ou histeria em massa. Ele parecia estar
escondendo algo, mas não dava chances para suspeitas. Finalmente disse
algo interessante.
Takenori ouviu um rumor sobre a música de Lavender
Town, um dos lugares no jogo que acabou deixando algumas crianças
doentes. Era o único rumor que não tinha explicação.
Ele
direcionou os detetives a Junichi Masuda, o compositor das músicas da
série. Masuda também ouviu os boatos, mas novamente afirmou que não
havia evidência de que sua música era a causa. Para comprovar, ele tocou
exatamente o som do jogo e demonstrou que nem os detetives nem ele
próprio sentiram algo estranho: a música não afetou ninguém. Apesar de
ainda terem suspeitas em Masuda e sua música de Lavender, parecia que
chegaram a mais um beco sem saída.
Voltando para os cartuchos que
apreenderam das casas das crianças, eles decidiram olhar os jogos mais
diretamente. Viram os nomes dos personagens, geralmente "Red", ou outro
nome simples, no entanto, o interessante estava no tempo jogado e o
número de Pokemons que eles haviam capturado. Os investigadores chegaram
à estonteante percepção de que não foi a música de Lavender que causou
tantos efeitos maléficos nas crianças, era impossível chegar àquela
parte do jogo em tão pouco tempo e com apenas um Pokemon em seu
inventário. Isso levou-os a concluir que algo no início do jogo tinha
que ser o responsável.
Se não era a música, deveria ser algo
dentro dos primeiros minutos do jogo. Eles não possuíam escolha além de
deixar os jogos de lado e voltar aos programadores. Pedindo uma lista de
toda a equipe para Takenoshi, eles descobriram que, surpreendentemente,
um daqueles programadores tinha cometido suicídio logo após a liberação
do jogo. Seu nome era Chiro Miura, um homem muito obscuro que
contribuiu com pouco para o jogo. Mais interessante ainda, ele pediu que
seu nome não aparecesse nos créditos do jogo e assim foi feito.
Procurando
por evidências no apartamento de Chiro, eles encontraram muitas
anotações em marcador permanente. A maioria estava amassada ou riscada,
dificultando a leitura. As poucas palavras que eles conseguiram
encontrar na bagunça eram "Não entre", "Cuidado" e "VENHA, SIGA-ME" em
negrito. Os detetives não sabiam ao certo que isto significava, mas
sabiam que tinha alguma ligação. Pesquisando mais, descobriram que Chiro
era grande amigo de um dos designers de mapas, Kohji Nisino. Desde a
morte do amigo, ele havia se trancado em seu apartamento, saindo raras
vezes durante a noite para buscar algo que poderia precisar. Ele disse
aos amigos e familiares que estava em luto pelo seu amigo Chiro, mas não
fazia muito sentido, já que os relatos indicavam que ele se trancou
pouco antes de Chiro se matar.
Foi complicado, mas as autoridades
finalmente persuadiram Nisino a falar. Parecia que ele não havia
durmido há dias, com anéis escuros embaixo dos olhos. Ele fedia, suas
unhas cresciam sujas e seu cabelo estava oleoso, grudando na testa e
nuca. Falava em murmúrios, mas pelo menos tinha algo a dizer. Quando
questionado se sabia de alguma coisa sobre as crianças que morreram
depois de serem expostas ao jogo e como isso teria conexão, ele
respondia cautelosamente, escolhendo bem suas palavras antes de
responder. Disse que seu amigo Cirno teve uma idéia interessante para o
jogo: algo que ele queria tentar desde que ouviu que o projeto estava
começando. Nisino conhecia Takenori, o diretor e programador principal,
há muito tempo, então ele poderia facilmente colocar um programador
medíocre no projeto com um pouco de persuasão. Chiro convenceu Nisino a
colocá-lo no projeto.
Nissino, durante toda a conversa, parecia
ficar mais arrasado a cada pergunta. Os detetives forçavam-no mais e
mais, procurando totalmente em sua mente por qualquer rascunho de
conhecimento que este homem teria sobre o jogo e as intenções de Chiro.
Foi
quando perguntaram sobre as anotações encontradas na casa de Chiro que
ele entrou em colapso. Debaixo do sofá onde Nisino estava, ele puxou uma
pistola, apontando diretamente para a polícia enquanto se afastava
alguns passos. Tão rápido como começou, ele levou a pistola ao rosto.
"Não
me siga..." murmurou Nissino enquanto enfiava a pistola na boca e
puxava o gatilho. Foi muito rápido para a polícia ter qualquer reação.
Estava feito. Nisino suicidou-se, repetindo o que estava escrito nos
papéis de Chiro.
Parecia que o caso não teria resolução. O time
que criou o jogo original estava se dispersando e tornando mais difícil
de encontrar. Era como se eles estivessem tentando guardar um segredo.
Quando a polícia finalmente conduziu uma conversa com alguns dos
programadores ou qualquer outra pessoa que contribuiu com partes do
jogo, mesmo os mais obscuros designers de monstros, parecia que eles não
tinham nada de interessante a dizer. A maioria nem conhecia Chiro, os
poucos que conheciam, só viram uma ou duas vezes enquando ele trabalhava
em seu próprio projeto. Ao longo de tudo isso, a única confirmação era
que Chiro foi o responsável pelas partes iniciais do jogo.
Passara,
alguns meses depois que as primeiras crianças cometeram suicídio e a
taxa de mortes diminuiu significativamente. Parecia que o jogo não
estava mais causando aqueles efeitos bizarros nas crianças. O
recolhimento dos jogos foi cancelado. Eles começaram a acreditar que
talvez Takenori estivesse certo e tudo não passava de uma coincidência
ou histeria em massa... até que recebram a carta.
Ela foi dada a
um dos próprios detetives diretamente na rua. Uma mulher o deu a carta:
ela parecia muito fraca, magra e doente. Deu a carta para ele
rapidamente, dizendo que era algo que precisavam ver e, sem mais nenhuma
palavra, desapareceu na multidão. O detetive levou ao seu escritório,
chamou os outros, abriu e leu em voz alta.
Era uma carta escrita pelo
próprio Chiro, mas que não foi encontrada em seu apartamento. Eles
haviam limpado o local procurando pistas e respostas, então de onde quer
que a carta tenha vindo, não foi pêga na casa dele. Estava assinada
para ser dada a Nisino. Começou um pouco formal, um "olá", "como vai
você", "lembranças à família", essse tipo de coisa. Depois de um ou dois
parágrafos normais, eles chegaram a uma parte onde Chiro pedia a Nisino
que colocasse-o no time do jogo. Uma posição de programador no
Red/Green.
Conforme a carta ia continuando, a caligrafia parecia
ficar mais distorcida. Ele falava de uma idéia gloriosa, uma maneira de
programar algo nunca visto em nenhum jogo. Disse que certamente não iria
revolucionar apenas a indústria dos jogos, mas tudo ao redor. Ele
começou a dizer que era muito simples programar essa idéia no jogo. Nem
sequer deveria adicionar qualquer programação estrangeira, poderia usar a
que já estava no próprio jogo. Neste momento, os detetives percebram
que isso tornaria impossível detectar qualquer obscuridade na
programação. Era a maneira perfeita de esconder qualquer coisa.
A
carta terminava abruptamente. Não havia "adeus", nem "diga oi para a
família", sem notas, sem agradecimentos. Não havia nada disso. Era
apenas seu nome escrito de maneira tão rígida no papel que quase o
rasgou: "Chiro Miura".
Essa foi a peça final que os detetives
procuravam. Não havia mais suspeitos no caso. Chiro programou algo nas
primeiras partes do jogo - algo enlouquecedor. Para aumentar as chances
de sucesso, o time de programação teria que trabalhar em pares, até o
próprio Chiro. Seu parceiro era Sousuke Tamada. Se alguém conhecesse o
segredo do jogo, esse teria que ser Sousuke. Esta era a última esperança
de desvendar todo o caso de uma vez por todas.
Eles descobriram que
Sousuke teria providenciado muito da programação do jogo e parecia ser
alguém normal, um cara bom e trabalhador. Os detetives foram facilmente
recebidos em sua casa, um lugar simpático, entraram pela sala de estar,
onde sentaram. Sousuke não sentou, no entanto. Ele estava perto da
janela do piso do segundo andar, olhando para a rua movimentada. Sorria
um pouco.
Não houve testemunhas para os eventos que se sucederam.
A única coisa que sobrou desta conversa foi uma gravação na mesa em
frente aos dois detetives que estavam encarregados de falar com Sousuke.
O que segue, é a gravação sem edições:
"Sousuke Tamada, por quais partes você foi responsável nos jogos Pokemon Red e Green?", perguntou o primeiro detetive.
"Eu era programador". Sua voz era leve e amigável, quase amigável demais.
"É correta a informação de que os programadores trabalhavam em times?", perguntou o detetive.
Pôde-se ouvir o som de pés se movendo no chão, vagarosamente. "Você está certo", disse Sousuke depois de um momento de silêncio.
"E
o nome de seu parceiro era--", o detetive foi interrompido pela voz
misteriosa de Sousuke. "Chiro Miura... Este era seu nome, Chiro Miura".
Outro
momento de silêncio, parecia que os detetives estavam desconfiados com
esse homem. "Você poderia nos dizer se Miura alguma vez agiu estranho?
Algum comportamento particular que você observou enquanto trabalhavam
juntos?"
"Na verdade, eu não o conheço tão bem. Nós não nos
encontrávamos frequentemente, apenas uma vez ou outra para trocar dados,
ou quando o time inteiro era chamado para relatório... Eram as únicas
vezes que eu realmente o vi. Ele agia normal tanto quanto eu poderia
dizer. Ele era um homem baixo, eu acho que isso afetou sua
consciência... ele agia de maneira mais fraca do que qualquer outro
homem que conheci. Mas ele estava disposto a fazer muito mais trabalho
para ganhar reconhecimento, disso eu sei."
Silêncio. "Sim?" perguntou o detetive, forçando-o a continuar. "O que você acha?"
"Eu
acho que ele era um home muito fraco. Acho que ele queria provar algo
para si mesmo, independentemente do que teria que fazer...acho que ele
queria fazer seu próprio reconhecimento por algo especial, algo que
pudesse fazer as pessoas esquecerem sobre sua aparência e prestar
atenção na poderosa mente que vivia dentro de sua cabeça...
Infelizmente, porém... hihi... ele não tinha muita 'mente' para
continuar seu projeto."
"Por que você diz isso?", perguntou o segundo detetive.
"Bem,
é a verdade", respondeu Sousuke rapidamente. Seus pés poderiam ser
ouvidos se movendo pelo piso. "Ele não tinha nada de especial, por mais
que quisesse acreditar nisso. Você não pode ter grandeza, mesmo se
acreditar nisso. É impossível... de alguma forma, eu acho que o próprio
Chiro sabia disso, em algum lugar dentro dele, sabia que era verdade."
Os
detetives estavam em silêncio novamente, não sabiam como manter a
conversa. Depois de um momento, eles continuaram. "Você poderia nos
dizer qual era a parte do jogo que Chiro era encarregado? Em que ele
trabalhava exatamente?"
Sousuke respondeu mais rapidamente que antes.
"Nada... quero dizer, nada importante. Ele trabalhou em algumas partes
obscuras no início do jogo". Uma pausa, então mais um pouco de
informação. "Era a parte do Professor Carvalho, para ser exato. Ele
trabalhou em algumas peças do Carvalho... quando ele te vê pela primeira
vez..."
"O quê mais?" forçou o policial. Sousuke sabia de mais
alguma coisa, eles poderia ouvir em sua voz. "Sabemos que você tem
conhecimento sobre as mortes das crianças. Sabemos que foi Chiro o
responsável, ele programou alguma coisa no jogo."
"O que você está insinuando?" perguntou Sousuke. Parecia que ele estava tentando manter a voz.
"Estamos
insinuando que, se você foi parceiro de Chiro, então tem mais
informações. Se está escondendo algo de nós, você poderia ser
responsável pelas mortes daquelas crianças tanto quanto o próprio
Chiro!"
"Vocês não podem provar nada!", gritou Sousuke.
"Diga-nos o que Chiro fez ao jogo!"
"ELE FEZ O QUE EU O MANDEI FAZER!!!"
Silêncio. Completo silêncio.
"Vocês
querem saber, huh?", perguntou Sousuke finalmente quebrando o terrível
silêncio. "Vocês querem saber sobre o quê tudo isso se trata? Chiro era
um idiota! Ele faria qualquer coisa por um pouco de atenção, QUALQUER
COISA. Ele não poderia programar uma m*rda sequer. No entanto, a única
coisa que ele sabia fazer, era ser manipulado. Você diria o que ele
deveria fazer e ele o faria. Nem mesmo questionaria. Apenas ouvir aquele
agradecimento quando ele recebe o produto acabado era sua maior
satisfação. Tudo que ele queria."
Dois clicks vieram dos detetives, armas poderia ser ouvidas.
"Eu
poderia controlá-lo sem problemas. Ele era muito parecido com
Takenori... vocês não sabiam disso, é claro, mas eu fui quem trouxe toda
a idéia do jogo. A idéia da operação inteira. Eu apenas disse ao meu
companheiro o que fazer, e ele me seguiu sem questionar, Ele não sabia
de nada, assim como Chiro."
O som de uma janela abrindo poderia ser ouvido. Os detetives apontaram as armas para Sousuke
"Não se mova! Ou iremos atirar!"
"Deixe-me
contar uma coisa sobre a mecânica do jogo", continuou o suspeito. Sua
voz estava mais apressada, mas ainda mantinha o vigor. "Considere isso
uma dica, ok? Se cvocê andar ao redor das áreas com grama, um Pokemon
pode aparecer e você terá a chance de batalhar com ele. É uma parte
necessária do jogo todo, sabe?"
"Saia de perto da janela! Nós não avisaremos novamente!"
"No
começo do jogo, você tem que andar na grama antes de Carvalho aparecer e
você receber seu primeiro Pokemon, entende? Em circuntâncias normais,
foi programado que enquanto você estiver nessa área, nenhum Pokemon irá
aparecer... eu modifiquei. Manipulei aquele Chiro, disse a ele o que
colocar no programa, dei a ele todas as instruções de como proceder. Ele
o fez impecavelmente. É raro, mas pode acontecer: ANDAR SOBRE AQUELE
GRAMA PODE GERAR..."
"Sousuke, nós não queremos atirar!"
"Atire!!"
gritou Sousuke, rindo ao mesmo tempo. "Atirar em MIM? Você é tão
patético quanto Chiro! Uma vez que ele encontrou a verdade, não havia
volta! Foi tudo sua culpa, no fim das contas. Ele suicidou-se por causa
disso! Se você está tão determinado em terminar seu maldito caso, então
jogue a porr* do jogo você mesmo! Gire a rode, e quem sabe, você pode
descobrir o segredo..."
Um tiro pôde ser ouvido, alto o bastante
para distorcer o audio. Sons de gritos e murmúrios. A mesa do gravador
estava destruída. Silêncio e então risadas. Sousuke estava rindo,
dizendo "Venha, siga-me... venha, siga-me..." e então, nada. O gravador
continuou rodando até a fita acabar, mas não havia mais nada.
A
polícia havia chegado rapidamente ao local e, para o horror de todos,
descobriram Sousuke e os dois detetives mortos. Todos levaram tiros, mas
sem depois de lutar. Os detetives tinham sido baleados múltiplas vezes,
pelo menos 10 de cada, antes de morrer, levaram tiro no meio dos olhos.
O próprio Sousuke estava claramente morto com dois tiros no peito,
diretamente no coração. O jogo estava causando um massacre. Pelo menos
100 crianças morreram. Nissino, o amigo inexperado, morto. Chiro, o
brinquedo manipulado, morto. Os dois detetives, mortos. E agora, até o
criador, o causador desta atrocidade, Sousuke, morto. O jogo estava
depurtando todas as intenções originais: ao invéns de entreter, matava a
todos que ficavam envolvidos.
O líder da investigação decidiu
deixar o caso de lado. Os principais suspeitos estavam mortos, então não
havia razões para continuá-lo. Todas as evidências foram trancadas,
colocadas na escuridão, onde pertenciam. Durante algum tempo, todos
falavam do caso, murmurinhos e fofocas, mas com o passar dos anos, o
caso foi se dissolvendo. Eventualmente, ele estava apenas na memória
daqueles que o experimentaram de perto.
Dez anos se passaram. 27 de
Fevereiro de 2006. O detetive que trancou as evidências anteriormente,
estava relembrando o bizarro acontecimento. Na verdade, ele não estava
mais no ramo, contudo ainda possuía acesso a todos os arquivos e poderia
ajudar quando quisesse. A lembrança o fez voltar e abrir uma caixa
selada que escondia todas as provas coletadas.
Ele leu
atenciosamente as cartas e as anotações... ele se lembrou da mulher que
apareceu na rua segurando aquela carta, que supostamente resolveria o
caso inteiro. Imaginou quem ela seria e de onde teria vindo. Talvez
fosse a mãe de Chirou ou de Sousuke. Era muito tarde para pensar nisso.
Tarde demais...
Selando a caixa novamente, ele viu uma outra atrás
dessa. Puxando, ele leu a nota no topo "Evidência #2104A". Abriu e olhou
dentro: eram exatamente 104 cartuchos Pokemon Red e Green, todos em
perfeito estado... intocados desde o último dia em que foram vistos, 10
anos atrás.
Ele pegou um: Pokemon Red. Não havia visto um por
muito tempo. Não sabia o que viria a seguir, mas mesmo assim chegou a
uma mesa, pegou um velho GameBoy de dentro da caixa e viu que ainda
funcionava. O aparelho era de seu filho, que havia morrido a poucos anos
atrás. Sua esposa também partira. Colocando o cartucho na parte de trás
do GameBoy, ele ligou o sistema.
A tela inical veio, então a opção "Continue" ou "Start a New Game".
Tanaka. Esse era o nome da criança. Aquela que jogou priomeiro. Ele estava provavelmnte morto, junto com todos os outros.
"New Game"
Estava normal. Ele andou, falou com a mãe e foi para fora. Começou a andar na grama.
Em sua cabeça, ele ainda ouvia as palavras de Sousuke... "Venha, siga-me.."
Estava chegando gradativamente mais perto. Talvez um passo ou dois.
"Gire a roda, quem sabe você pode descobrir o segredo..."
Ele
entrou na grama. A tela não fez nada. Nada mesmo. Estava apenas lá, e o
detetive completamente paralizado, como se o tempo ao seu redor
estivesse congelado. A tela ficou escura e então acendeu novamente. O
fundo verde com um texto aparecendo:
"Come follow me, come follow me, come follow me. I miss you dad, I miss you my husband. I miss you so much."
Lágrimas
desceram de seus olhos, caindo no peitoral. Telas e mais telas de
textos apareciam, ele rapidamente apertava o botão A para continuá-lo.
Era sua esposa e seu filho. Eles estavam falando, chamando-o, chorando.
Eles queriam vê-lo, eles amavam-no, e ele também.
"Eu também amo vocês", murmurava o homem em um sussurro, a voz rachando.
"Venha, siga-me. Renasça. Nós queremos vê-lo, abraçá-lo e estar com você para todo o sempre e sempre e sempre e sempre."
"E SEMPRE E SEMPRE..."
"Não nos deixe, nós podemos te ver. Sentimos saudades. Venha, siga-me. Nós amamos voc---"
A
tela escureceu. Os olhos do detetive se arregalaram. A tela acendeu
novamente e Carvalho estava tirando-o da grama. "Venha, siga-me", dizia
Oak.
"NÃO", gritou o homem, jogando o aparelho no chão. Ele
rapidamente voltou atrás, procurando o GameBoy, trazendo a tela de volta
para seu rosto. "Traga-os, traga-os de volta para mim". O jogo
continuou normalmente. "Traga minha esposa, meu filho, ME ESUTE!
Traga-os de volta para mim AGORA!!!"
Vozes... ele ouvia vozes,
centenas de vozes. Virou-se, olhando para trás. Na pequena sala, estavam
crianças, muitas crianças. Algumas sem olhos, algumas com feridas na
garganta, com o corpo completamente queimado. Todas estavam gritando,
gemendo, aproximando-se.
"Traga de volta minha mãe, traga de
volta meu pai, traga de volta meu bichinho, TRAGA DE VOLTA MINHA ALMA".
Todas gritavam, procurando pelo jogo; as bocas exalando profundo ódio e
horror. "Eu não quero que eles partam, traga-os de volta, traga-os de
volta para mim!"
"Não." falou o detetive. "É MEU! MINHA família está aqui, não toque!". O terror estampado em seu rosto.
"Venha,
siga-me..." disse uma voz. O detetive olhou ao redor e, próximo a uma
velha mesa, estava Sousuke. Ele estava em pé, era alto, lindo e
radiante. Com um leve sorriso "Venha, siga-me..."
O homem pulou,
tentando escapar das crianças. Levantando o GameBoy com as mãos. "O-o
que está acontecendo? Onde está minha família?"
Sousuke sorria
generosamente. "Eu te mostrarei. Eu te ajudarei a ficar longe destes
monstros. Apenas siga-me". Sousuke se abaixou e abriu uma gaveta na mesa
velha. O detetive, empurrando as crianças tentando se fastar, olhou
para dentro.
Coberta em poeira, lá estava sua velha arma, de quando
ele ainda trabalhava na polícia. Ele não a usava há muitos anos, por
isso a deixou de lado, não queria se lembrar das coisas que fez com
ela..
Mas agora, aquilo não era apenas um objeto que causava dor e
agonia. Era brilhante, era a própria luz. Era algo que poderia
libertá-lo. "Apenas siga-me", disse Sousuke, sacando a arma e colocando
nas mãos do detetive. Ele segurou e então levou às têmporas. "Apenas
puxe o gatinho. É tudo."
O detetive se virou. As crinças estavam
agarrando-o, segurando suas pernas e puxando. Elas chegaram ao jogo, ele
se virou para Sousuke, e sorriu.
"Minha família... eu irei seguí-los."
Puxou o gatinho.
Seu
cérebro espatifou na a parede e ele caiu no chão, morto. Alguns dias
depois o corpo foi achado. Estava no chão, sangue por toda parte. Em uma
mão, segurava uma arma vazia, e na outra, um GameBoy com Pokemon Red. A
bateria tinha acabado, estava vazia, apenas a tela escura permanecia.
Este
era a última morte que as autoridades iriam permitir. Todos os 104
cartuchos foram queimados. Eles não iriam mais provocar ninguém.
No
entando, este não é o fim da história. É dito que o código sobreviveu, e
até mesmo passou para outras línguas do jogo. Se você tem um velho jogo
de Pokemon, apenas ponha-o em um clássico GameBoy, ative o sistema e
gire a roda. Quem sabe, talvez você descubra o segredo...
OFF:Essa Creppypasta daria um filme incrivel!
On:Acho que vocês já viram o clipe da musica de lavander, na hora em que o fantasma aparece, minha cabeça dói, meu coração acelera e eu fico paralizado apenas esperando acabar...
Caramba essa parada do coração acelerar é muito estranha.
parece uma discarga de adrenalina como se estivesse numa montanha russa!
Se quer ouvir também:
- Spoiler:
- O fantasma aparece dos 8:30 adiante(Aviso: não deixe as caixas de som num volume muito alto, ok)
https://www.youtube.com/watch?v=MK2iLnTR9V8
vitflamo- Membro
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Alerta :
Data de inscrição : 06/06/2011
Frase pessoal : Quanto tempo kk
Re: Lavander Town
Nunca teria coragem de ouvir(pelo menos sozinho não).
________________
Avatar e Sign by DeltaK
35 Análises! ^^
Mr.G- Membro
- Idade : 25
Alerta :
Data de inscrição : 18/07/2011
Re: Lavander Town
- Spoiler:
- vitflamo escreveu:draco trainer escreveu:vitflamo escreveu:
- Spoiler:
- canoff escreveu:achei a historia
Durante os primeiros dias desde o
lançamento de Pokemon Red e Green no Japão, no dia 27 de fevereiro de
1996, houve um aumento substancial nas mortes de adolescentes entre 10 e
15 anos.
As crianças eram geralmente encontradas mortas por
suicídio, quase sempre pulando de alturas vertiginosas. Algumas, no
entanto, foram ainda mais bizarras. Em alguns casos crianças serraram
seus lábios, outros colocaram o rosto dentro do forno ligado, e umas
poucas asfixiaram-se enfiando o braço na própria garganta.
Aquelas
que foram salvas antes de cometerem suicídio, mostraram um comportamento
disperso e aleatório. Quando questionadas sobre o porquê de tentarem se
machucar, elas apenas respondiam em gritos caóticos e tentavam arrancar
os próprios olhos. Uma das poucas ligações lógicas entre os casos, era o
GameBoy. Elas não costumavam falar nada, mas quando alguém mecionava
sobre Red ou Green, os gritos surgiriam e elas fariam qualquer coisa
para deixar o quarto onde estavam.
As autoridades confirmaram que
os jogos suspeitos tinham, de alguma forma, uma conexão com as mortes.
Era um caso estranho, por que muitas crianças que possuíam o mesmo jogo
não mostravam nenhum comportamento anormal. A polícia não tinha escolha
além de seguir esta pista, já que não contavam com outra alternativa.
Coletando
todos os cartuchos que as crianças haviam comprado, eles selaram e
guardaram tudo, como forte evidência para futuras referências. Decidiram
primeiramente falar com os próprios programadores. A pessoa com quem
falaram foi o diretor dos jogos originais, Satoshi Taijiri. Quando
informado sobre as mortes por trás dos jogos, ele parecia um pouco
desconfortável, mas não admitia nada. Ele conduziu os policiais aos
principais programadores do jogo, pessoas responsáveis pelo conteúdo.
Os
detetives conheceram Takenori Oota, um dos chefes da programação.
Direfentemente de Satoshi, ele não parecia desconfortável - apenas muito
conservado - explicando que era impossível usar algo como um jogo para
causar tantas mortes, também utilizando o argumento de que nem todas as
crianças foram afetadas, ele culpou o incidente a algum tipo de
coincidência excêntrica, ou histeria em massa. Ele parecia estar
escondendo algo, mas não dava chances para suspeitas. Finalmente disse
algo interessante.
Takenori ouviu um rumor sobre a música de Lavender
Town, um dos lugares no jogo que acabou deixando algumas crianças
doentes. Era o único rumor que não tinha explicação.
Ele
direcionou os detetives a Junichi Masuda, o compositor das músicas da
série. Masuda também ouviu os boatos, mas novamente afirmou que não
havia evidência de que sua música era a causa. Para comprovar, ele tocou
exatamente o som do jogo e demonstrou que nem os detetives nem ele
próprio sentiram algo estranho: a música não afetou ninguém. Apesar de
ainda terem suspeitas em Masuda e sua música de Lavender, parecia que
chegaram a mais um beco sem saída.
Voltando para os cartuchos que
apreenderam das casas das crianças, eles decidiram olhar os jogos mais
diretamente. Viram os nomes dos personagens, geralmente "Red", ou outro
nome simples, no entanto, o interessante estava no tempo jogado e o
número de Pokemons que eles haviam capturado. Os investigadores chegaram
à estonteante percepção de que não foi a música de Lavender que causou
tantos efeitos maléficos nas crianças, era impossível chegar àquela
parte do jogo em tão pouco tempo e com apenas um Pokemon em seu
inventário. Isso levou-os a concluir que algo no início do jogo tinha
que ser o responsável.
Se não era a música, deveria ser algo
dentro dos primeiros minutos do jogo. Eles não possuíam escolha além de
deixar os jogos de lado e voltar aos programadores. Pedindo uma lista de
toda a equipe para Takenoshi, eles descobriram que, surpreendentemente,
um daqueles programadores tinha cometido suicídio logo após a liberação
do jogo. Seu nome era Chiro Miura, um homem muito obscuro que
contribuiu com pouco para o jogo. Mais interessante ainda, ele pediu que
seu nome não aparecesse nos créditos do jogo e assim foi feito.
Procurando
por evidências no apartamento de Chiro, eles encontraram muitas
anotações em marcador permanente. A maioria estava amassada ou riscada,
dificultando a leitura. As poucas palavras que eles conseguiram
encontrar na bagunça eram "Não entre", "Cuidado" e "VENHA, SIGA-ME" em
negrito. Os detetives não sabiam ao certo que isto significava, mas
sabiam que tinha alguma ligação. Pesquisando mais, descobriram que Chiro
era grande amigo de um dos designers de mapas, Kohji Nisino. Desde a
morte do amigo, ele havia se trancado em seu apartamento, saindo raras
vezes durante a noite para buscar algo que poderia precisar. Ele disse
aos amigos e familiares que estava em luto pelo seu amigo Chiro, mas não
fazia muito sentido, já que os relatos indicavam que ele se trancou
pouco antes de Chiro se matar.
Foi complicado, mas as autoridades
finalmente persuadiram Nisino a falar. Parecia que ele não havia
durmido há dias, com anéis escuros embaixo dos olhos. Ele fedia, suas
unhas cresciam sujas e seu cabelo estava oleoso, grudando na testa e
nuca. Falava em murmúrios, mas pelo menos tinha algo a dizer. Quando
questionado se sabia de alguma coisa sobre as crianças que morreram
depois de serem expostas ao jogo e como isso teria conexão, ele
respondia cautelosamente, escolhendo bem suas palavras antes de
responder. Disse que seu amigo Cirno teve uma idéia interessante para o
jogo: algo que ele queria tentar desde que ouviu que o projeto estava
começando. Nisino conhecia Takenori, o diretor e programador principal,
há muito tempo, então ele poderia facilmente colocar um programador
medíocre no projeto com um pouco de persuasão. Chiro convenceu Nisino a
colocá-lo no projeto.
Nissino, durante toda a conversa, parecia
ficar mais arrasado a cada pergunta. Os detetives forçavam-no mais e
mais, procurando totalmente em sua mente por qualquer rascunho de
conhecimento que este homem teria sobre o jogo e as intenções de Chiro.
Foi
quando perguntaram sobre as anotações encontradas na casa de Chiro que
ele entrou em colapso. Debaixo do sofá onde Nisino estava, ele puxou uma
pistola, apontando diretamente para a polícia enquanto se afastava
alguns passos. Tão rápido como começou, ele levou a pistola ao rosto.
"Não
me siga..." murmurou Nissino enquanto enfiava a pistola na boca e
puxava o gatilho. Foi muito rápido para a polícia ter qualquer reação.
Estava feito. Nisino suicidou-se, repetindo o que estava escrito nos
papéis de Chiro.
Parecia que o caso não teria resolução. O time
que criou o jogo original estava se dispersando e tornando mais difícil
de encontrar. Era como se eles estivessem tentando guardar um segredo.
Quando a polícia finalmente conduziu uma conversa com alguns dos
programadores ou qualquer outra pessoa que contribuiu com partes do
jogo, mesmo os mais obscuros designers de monstros, parecia que eles não
tinham nada de interessante a dizer. A maioria nem conhecia Chiro, os
poucos que conheciam, só viram uma ou duas vezes enquando ele trabalhava
em seu próprio projeto. Ao longo de tudo isso, a única confirmação era
que Chiro foi o responsável pelas partes iniciais do jogo.
Passara,
alguns meses depois que as primeiras crianças cometeram suicídio e a
taxa de mortes diminuiu significativamente. Parecia que o jogo não
estava mais causando aqueles efeitos bizarros nas crianças. O
recolhimento dos jogos foi cancelado. Eles começaram a acreditar que
talvez Takenori estivesse certo e tudo não passava de uma coincidência
ou histeria em massa... até que recebram a carta.
Ela foi dada a
um dos próprios detetives diretamente na rua. Uma mulher o deu a carta:
ela parecia muito fraca, magra e doente. Deu a carta para ele
rapidamente, dizendo que era algo que precisavam ver e, sem mais nenhuma
palavra, desapareceu na multidão. O detetive levou ao seu escritório,
chamou os outros, abriu e leu em voz alta.
Era uma carta escrita pelo
próprio Chiro, mas que não foi encontrada em seu apartamento. Eles
haviam limpado o local procurando pistas e respostas, então de onde quer
que a carta tenha vindo, não foi pêga na casa dele. Estava assinada
para ser dada a Nisino. Começou um pouco formal, um "olá", "como vai
você", "lembranças à família", essse tipo de coisa. Depois de um ou dois
parágrafos normais, eles chegaram a uma parte onde Chiro pedia a Nisino
que colocasse-o no time do jogo. Uma posição de programador no
Red/Green.
Conforme a carta ia continuando, a caligrafia parecia
ficar mais distorcida. Ele falava de uma idéia gloriosa, uma maneira de
programar algo nunca visto em nenhum jogo. Disse que certamente não iria
revolucionar apenas a indústria dos jogos, mas tudo ao redor. Ele
começou a dizer que era muito simples programar essa idéia no jogo. Nem
sequer deveria adicionar qualquer programação estrangeira, poderia usar a
que já estava no próprio jogo. Neste momento, os detetives percebram
que isso tornaria impossível detectar qualquer obscuridade na
programação. Era a maneira perfeita de esconder qualquer coisa.
A
carta terminava abruptamente. Não havia "adeus", nem "diga oi para a
família", sem notas, sem agradecimentos. Não havia nada disso. Era
apenas seu nome escrito de maneira tão rígida no papel que quase o
rasgou: "Chiro Miura".
Essa foi a peça final que os detetives
procuravam. Não havia mais suspeitos no caso. Chiro programou algo nas
primeiras partes do jogo - algo enlouquecedor. Para aumentar as chances
de sucesso, o time de programação teria que trabalhar em pares, até o
próprio Chiro. Seu parceiro era Sousuke Tamada. Se alguém conhecesse o
segredo do jogo, esse teria que ser Sousuke. Esta era a última esperança
de desvendar todo o caso de uma vez por todas.
Eles descobriram que
Sousuke teria providenciado muito da programação do jogo e parecia ser
alguém normal, um cara bom e trabalhador. Os detetives foram facilmente
recebidos em sua casa, um lugar simpático, entraram pela sala de estar,
onde sentaram. Sousuke não sentou, no entanto. Ele estava perto da
janela do piso do segundo andar, olhando para a rua movimentada. Sorria
um pouco.
Não houve testemunhas para os eventos que se sucederam.
A única coisa que sobrou desta conversa foi uma gravação na mesa em
frente aos dois detetives que estavam encarregados de falar com Sousuke.
O que segue, é a gravação sem edições:
"Sousuke Tamada, por quais partes você foi responsável nos jogos Pokemon Red e Green?", perguntou o primeiro detetive.
"Eu era programador". Sua voz era leve e amigável, quase amigável demais.
"É correta a informação de que os programadores trabalhavam em times?", perguntou o detetive.
Pôde-se ouvir o som de pés se movendo no chão, vagarosamente. "Você está certo", disse Sousuke depois de um momento de silêncio.
"E
o nome de seu parceiro era--", o detetive foi interrompido pela voz
misteriosa de Sousuke. "Chiro Miura... Este era seu nome, Chiro Miura".
Outro
momento de silêncio, parecia que os detetives estavam desconfiados com
esse homem. "Você poderia nos dizer se Miura alguma vez agiu estranho?
Algum comportamento particular que você observou enquanto trabalhavam
juntos?"
"Na verdade, eu não o conheço tão bem. Nós não nos
encontrávamos frequentemente, apenas uma vez ou outra para trocar dados,
ou quando o time inteiro era chamado para relatório... Eram as únicas
vezes que eu realmente o vi. Ele agia normal tanto quanto eu poderia
dizer. Ele era um homem baixo, eu acho que isso afetou sua
consciência... ele agia de maneira mais fraca do que qualquer outro
homem que conheci. Mas ele estava disposto a fazer muito mais trabalho
para ganhar reconhecimento, disso eu sei."
Silêncio. "Sim?" perguntou o detetive, forçando-o a continuar. "O que você acha?"
"Eu
acho que ele era um home muito fraco. Acho que ele queria provar algo
para si mesmo, independentemente do que teria que fazer...acho que ele
queria fazer seu próprio reconhecimento por algo especial, algo que
pudesse fazer as pessoas esquecerem sobre sua aparência e prestar
atenção na poderosa mente que vivia dentro de sua cabeça...
Infelizmente, porém... hihi... ele não tinha muita 'mente' para
continuar seu projeto."
"Por que você diz isso?", perguntou o segundo detetive.
"Bem,
é a verdade", respondeu Sousuke rapidamente. Seus pés poderiam ser
ouvidos se movendo pelo piso. "Ele não tinha nada de especial, por mais
que quisesse acreditar nisso. Você não pode ter grandeza, mesmo se
acreditar nisso. É impossível... de alguma forma, eu acho que o próprio
Chiro sabia disso, em algum lugar dentro dele, sabia que era verdade."
Os
detetives estavam em silêncio novamente, não sabiam como manter a
conversa. Depois de um momento, eles continuaram. "Você poderia nos
dizer qual era a parte do jogo que Chiro era encarregado? Em que ele
trabalhava exatamente?"
Sousuke respondeu mais rapidamente que antes.
"Nada... quero dizer, nada importante. Ele trabalhou em algumas partes
obscuras no início do jogo". Uma pausa, então mais um pouco de
informação. "Era a parte do Professor Carvalho, para ser exato. Ele
trabalhou em algumas peças do Carvalho... quando ele te vê pela primeira
vez..."
"O quê mais?" forçou o policial. Sousuke sabia de mais
alguma coisa, eles poderia ouvir em sua voz. "Sabemos que você tem
conhecimento sobre as mortes das crianças. Sabemos que foi Chiro o
responsável, ele programou alguma coisa no jogo."
"O que você está insinuando?" perguntou Sousuke. Parecia que ele estava tentando manter a voz.
"Estamos
insinuando que, se você foi parceiro de Chiro, então tem mais
informações. Se está escondendo algo de nós, você poderia ser
responsável pelas mortes daquelas crianças tanto quanto o próprio
Chiro!"
"Vocês não podem provar nada!", gritou Sousuke.
"Diga-nos o que Chiro fez ao jogo!"
"ELE FEZ O QUE EU O MANDEI FAZER!!!"
Silêncio. Completo silêncio.
"Vocês
querem saber, huh?", perguntou Sousuke finalmente quebrando o terrível
silêncio. "Vocês querem saber sobre o quê tudo isso se trata? Chiro era
um idiota! Ele faria qualquer coisa por um pouco de atenção, QUALQUER
COISA. Ele não poderia programar uma m*rda sequer. No entanto, a única
coisa que ele sabia fazer, era ser manipulado. Você diria o que ele
deveria fazer e ele o faria. Nem mesmo questionaria. Apenas ouvir aquele
agradecimento quando ele recebe o produto acabado era sua maior
satisfação. Tudo que ele queria."
Dois clicks vieram dos detetives, armas poderia ser ouvidas.
"Eu
poderia controlá-lo sem problemas. Ele era muito parecido com
Takenori... vocês não sabiam disso, é claro, mas eu fui quem trouxe toda
a idéia do jogo. A idéia da operação inteira. Eu apenas disse ao meu
companheiro o que fazer, e ele me seguiu sem questionar, Ele não sabia
de nada, assim como Chiro."
O som de uma janela abrindo poderia ser ouvido. Os detetives apontaram as armas para Sousuke
"Não se mova! Ou iremos atirar!"
"Deixe-me
contar uma coisa sobre a mecânica do jogo", continuou o suspeito. Sua
voz estava mais apressada, mas ainda mantinha o vigor. "Considere isso
uma dica, ok? Se cvocê andar ao redor das áreas com grama, um Pokemon
pode aparecer e você terá a chance de batalhar com ele. É uma parte
necessária do jogo todo, sabe?"
"Saia de perto da janela! Nós não avisaremos novamente!"
"No
começo do jogo, você tem que andar na grama antes de Carvalho aparecer e
você receber seu primeiro Pokemon, entende? Em circuntâncias normais,
foi programado que enquanto você estiver nessa área, nenhum Pokemon irá
aparecer... eu modifiquei. Manipulei aquele Chiro, disse a ele o que
colocar no programa, dei a ele todas as instruções de como proceder. Ele
o fez impecavelmente. É raro, mas pode acontecer: ANDAR SOBRE AQUELE
GRAMA PODE GERAR..."
"Sousuke, nós não queremos atirar!"
"Atire!!"
gritou Sousuke, rindo ao mesmo tempo. "Atirar em MIM? Você é tão
patético quanto Chiro! Uma vez que ele encontrou a verdade, não havia
volta! Foi tudo sua culpa, no fim das contas. Ele suicidou-se por causa
disso! Se você está tão determinado em terminar seu maldito caso, então
jogue a porr* do jogo você mesmo! Gire a rode, e quem sabe, você pode
descobrir o segredo..."
Um tiro pôde ser ouvido, alto o bastante
para distorcer o audio. Sons de gritos e murmúrios. A mesa do gravador
estava destruída. Silêncio e então risadas. Sousuke estava rindo,
dizendo "Venha, siga-me... venha, siga-me..." e então, nada. O gravador
continuou rodando até a fita acabar, mas não havia mais nada.
A
polícia havia chegado rapidamente ao local e, para o horror de todos,
descobriram Sousuke e os dois detetives mortos. Todos levaram tiros, mas
sem depois de lutar. Os detetives tinham sido baleados múltiplas vezes,
pelo menos 10 de cada, antes de morrer, levaram tiro no meio dos olhos.
O próprio Sousuke estava claramente morto com dois tiros no peito,
diretamente no coração. O jogo estava causando um massacre. Pelo menos
100 crianças morreram. Nissino, o amigo inexperado, morto. Chiro, o
brinquedo manipulado, morto. Os dois detetives, mortos. E agora, até o
criador, o causador desta atrocidade, Sousuke, morto. O jogo estava
depurtando todas as intenções originais: ao invéns de entreter, matava a
todos que ficavam envolvidos.
O líder da investigação decidiu
deixar o caso de lado. Os principais suspeitos estavam mortos, então não
havia razões para continuá-lo. Todas as evidências foram trancadas,
colocadas na escuridão, onde pertenciam. Durante algum tempo, todos
falavam do caso, murmurinhos e fofocas, mas com o passar dos anos, o
caso foi se dissolvendo. Eventualmente, ele estava apenas na memória
daqueles que o experimentaram de perto.
Dez anos se passaram. 27 de
Fevereiro de 2006. O detetive que trancou as evidências anteriormente,
estava relembrando o bizarro acontecimento. Na verdade, ele não estava
mais no ramo, contudo ainda possuía acesso a todos os arquivos e poderia
ajudar quando quisesse. A lembrança o fez voltar e abrir uma caixa
selada que escondia todas as provas coletadas.
Ele leu
atenciosamente as cartas e as anotações... ele se lembrou da mulher que
apareceu na rua segurando aquela carta, que supostamente resolveria o
caso inteiro. Imaginou quem ela seria e de onde teria vindo. Talvez
fosse a mãe de Chirou ou de Sousuke. Era muito tarde para pensar nisso.
Tarde demais...
Selando a caixa novamente, ele viu uma outra atrás
dessa. Puxando, ele leu a nota no topo "Evidência #2104A". Abriu e olhou
dentro: eram exatamente 104 cartuchos Pokemon Red e Green, todos em
perfeito estado... intocados desde o último dia em que foram vistos, 10
anos atrás.
Ele pegou um: Pokemon Red. Não havia visto um por
muito tempo. Não sabia o que viria a seguir, mas mesmo assim chegou a
uma mesa, pegou um velho GameBoy de dentro da caixa e viu que ainda
funcionava. O aparelho era de seu filho, que havia morrido a poucos anos
atrás. Sua esposa também partira. Colocando o cartucho na parte de trás
do GameBoy, ele ligou o sistema.
A tela inical veio, então a opção "Continue" ou "Start a New Game".
Tanaka. Esse era o nome da criança. Aquela que jogou priomeiro. Ele estava provavelmnte morto, junto com todos os outros.
"New Game"
Estava normal. Ele andou, falou com a mãe e foi para fora. Começou a andar na grama.
Em sua cabeça, ele ainda ouvia as palavras de Sousuke... "Venha, siga-me.."
Estava chegando gradativamente mais perto. Talvez um passo ou dois.
"Gire a roda, quem sabe você pode descobrir o segredo..."
Ele
entrou na grama. A tela não fez nada. Nada mesmo. Estava apenas lá, e o
detetive completamente paralizado, como se o tempo ao seu redor
estivesse congelado. A tela ficou escura e então acendeu novamente. O
fundo verde com um texto aparecendo:
"Come follow me, come follow me, come follow me. I miss you dad, I miss you my husband. I miss you so much."
Lágrimas
desceram de seus olhos, caindo no peitoral. Telas e mais telas de
textos apareciam, ele rapidamente apertava o botão A para continuá-lo.
Era sua esposa e seu filho. Eles estavam falando, chamando-o, chorando.
Eles queriam vê-lo, eles amavam-no, e ele também.
"Eu também amo vocês", murmurava o homem em um sussurro, a voz rachando.
"Venha, siga-me. Renasça. Nós queremos vê-lo, abraçá-lo e estar com você para todo o sempre e sempre e sempre e sempre."
"E SEMPRE E SEMPRE..."
"Não nos deixe, nós podemos te ver. Sentimos saudades. Venha, siga-me. Nós amamos voc---"
A
tela escureceu. Os olhos do detetive se arregalaram. A tela acendeu
novamente e Carvalho estava tirando-o da grama. "Venha, siga-me", dizia
Oak.
"NÃO", gritou o homem, jogando o aparelho no chão. Ele
rapidamente voltou atrás, procurando o GameBoy, trazendo a tela de volta
para seu rosto. "Traga-os, traga-os de volta para mim". O jogo
continuou normalmente. "Traga minha esposa, meu filho, ME ESUTE!
Traga-os de volta para mim AGORA!!!"
Vozes... ele ouvia vozes,
centenas de vozes. Virou-se, olhando para trás. Na pequena sala, estavam
crianças, muitas crianças. Algumas sem olhos, algumas com feridas na
garganta, com o corpo completamente queimado. Todas estavam gritando,
gemendo, aproximando-se.
"Traga de volta minha mãe, traga de
volta meu pai, traga de volta meu bichinho, TRAGA DE VOLTA MINHA ALMA".
Todas gritavam, procurando pelo jogo; as bocas exalando profundo ódio e
horror. "Eu não quero que eles partam, traga-os de volta, traga-os de
volta para mim!"
"Não." falou o detetive. "É MEU! MINHA família está aqui, não toque!". O terror estampado em seu rosto.
"Venha,
siga-me..." disse uma voz. O detetive olhou ao redor e, próximo a uma
velha mesa, estava Sousuke. Ele estava em pé, era alto, lindo e
radiante. Com um leve sorriso "Venha, siga-me..."
O homem pulou,
tentando escapar das crianças. Levantando o GameBoy com as mãos. "O-o
que está acontecendo? Onde está minha família?"
Sousuke sorria
generosamente. "Eu te mostrarei. Eu te ajudarei a ficar longe destes
monstros. Apenas siga-me". Sousuke se abaixou e abriu uma gaveta na mesa
velha. O detetive, empurrando as crianças tentando se fastar, olhou
para dentro.
Coberta em poeira, lá estava sua velha arma, de quando
ele ainda trabalhava na polícia. Ele não a usava há muitos anos, por
isso a deixou de lado, não queria se lembrar das coisas que fez com
ela..
Mas agora, aquilo não era apenas um objeto que causava dor e
agonia. Era brilhante, era a própria luz. Era algo que poderia
libertá-lo. "Apenas siga-me", disse Sousuke, sacando a arma e colocando
nas mãos do detetive. Ele segurou e então levou às têmporas. "Apenas
puxe o gatinho. É tudo."
O detetive se virou. As crinças estavam
agarrando-o, segurando suas pernas e puxando. Elas chegaram ao jogo, ele
se virou para Sousuke, e sorriu.
"Minha família... eu irei seguí-los."
Puxou o gatinho.
Seu
cérebro espatifou na a parede e ele caiu no chão, morto. Alguns dias
depois o corpo foi achado. Estava no chão, sangue por toda parte. Em uma
mão, segurava uma arma vazia, e na outra, um GameBoy com Pokemon Red. A
bateria tinha acabado, estava vazia, apenas a tela escura permanecia.
Este
era a última morte que as autoridades iriam permitir. Todos os 104
cartuchos foram queimados. Eles não iriam mais provocar ninguém.
No
entando, este não é o fim da história. É dito que o código sobreviveu, e
até mesmo passou para outras línguas do jogo. Se você tem um velho jogo
de Pokemon, apenas ponha-o em um clássico GameBoy, ative o sistema e
gire a roda. Quem sabe, talvez você descubra o segredo...
OFF:Essa Creppypasta daria um filme incrivel!
On:Acho que vocês já viram o clipe da musica de lavander, na hora em que o fantasma aparece, minha cabeça dói, meu coração acelera e eu fico paralizado apenas esperando acabar...
Caramba essa parada do coração acelerar é muito estranha.
parece uma discarga de adrenalina como se estivesse numa montanha russa!
Se quer ouvir também:- Spoiler:
- O fantasma aparece dos 8:30 adiante(Aviso: não deixe as caixas de som num volume muito alto, ok)
https://www.youtube.com/watch?v=MK2iLnTR9V8
Eu nao sei,parece mesmo uma montanha russa!Parece que seu coração vai pular pra fora!Será que é a musica ou sera que é tudo culpa das lendas que a gente ouve e depois fica com tanto medo que seja verdade que acontece isso?É dificil saber...Eu queria ter coragem e jogar Pokémon Red e ver se a lenda do canoff é verdadeira.É dificil,agente até acha que é mentira,mas tem um pouco de medo que seja verdade e que a gente morra.Eu ja li creepyypastas(nao sei como se escreve),mas antes de ler eu ja tinha medo de Lavander.Nao sei,meu colega falava que a musica "dava medo",era "assustadora",ele ficava com os batimentos "rápídos e fortes".Nunca mais o vi desde entao... Zoera!Mesmo assim...Quando eu passava por aquela cidade eu nao tinha muito medo,mas só de entrar na torre eu ja queria ir o mais rapido possivel para a saida...Eu queria derrotar logo Gary,pegar a pokéflauta,um Gastly ou Haunter e sair de lá.Tem um ponto na torre que é chamado de "zona purificada",onde seus pokémons sao recuperados.Entao seria a torre amaldiçoada mesmo???????É tantos misterios a se resolver em Lavander...que poucos devem descobrir as respostas e terem tempo de contar... Mesmo assim,os misterios de Lavander nunca vao acabar,afinal,é uma cidade fantasma.E uma cidade fantasma sempre vai ter lendas horriveis sobre ela.
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Re: Lavander Town
Eu também não tive coragem de ouvir sozinho, eu chamei um amigo meu para ouvir comigo (ele tava com tanto medo quanto eu).draco trainer escreveu:Nunca teria coragem de ouvir(pelo menos sozinho não).
Lembro que no dia em que ouvi a parte do fantasma, minha cabeça doeu muito depois e eu acabei não dormindo de noite...
@EDIT:
Comecei a xeretar a internet e incontrei uma Creepypasta sobre lavander:
http://medob.blogspot.com/2010/11/som-misterioso-no-jogo-pokemon.html
Como diz na Creepypasta a musica de lavander nas versões antigas continha o I-doser, que é uma droga (literalmente) que estimula sentimentos nas pessoas. Minha pergunta é: ele que nos da medo quando vemos o fantasma de Lavander town?
PS: Mais sobre o I-doser:
http://pt.wikipedia.org/wiki/I-Doser
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Re: Lavander Town
vixi vai todo mundo morrer do coraçao assim
inclusive eu
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Re: Lavander Town
Eu achei a música até que lgl não senti medo e sobre fazer um filme seria de terror isso sim.
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Re: Lavander Town
Eu acho que a cidade de lavander é só como qualquer outra, apenas que as pessoas acham que ela tem alguma coisa porque a música é tensa...
Então me considerem anormal. Eu gosto da musiquinha de lavander. Fico cantando ela quando tou sem nada pra fazer o.O
Só se a música que eu ouvi não é a de lavander mesmo. É uma musiquinha que tocou no fundo de um dos PM Cast de creepypastas (se não me engando era a do creepypasta #2). Confiram e vejam se é mesmo.
Sobre o que vocês disseram, eu não acho que essa música altera alguma coisa em nós, mas a gente acha que ela altera, porque sentimos uma coisa em relação a ela. É o mesmo que acontece com alguém que toma placebo pra dor de cabeça e acha que tá tomando remédio, quando na verdade são só balinhas. É o que a gente acha que faz com que isso aconteça (ex: se uma pessoa ouve histórias de dor de cabeça quando ouve a música de lavander, dai ela ouve a música e não fica com dor de cabeça realmente, mas como ela acha que isso vai acontecer com ela, ela fica com uma dor de cabeça "falsa")
Mafagafa mafagafando o/ chau
Então me considerem anormal. Eu gosto da musiquinha de lavander. Fico cantando ela quando tou sem nada pra fazer o.O
Só se a música que eu ouvi não é a de lavander mesmo. É uma musiquinha que tocou no fundo de um dos PM Cast de creepypastas (se não me engando era a do creepypasta #2). Confiram e vejam se é mesmo.
Sobre o que vocês disseram, eu não acho que essa música altera alguma coisa em nós, mas a gente acha que ela altera, porque sentimos uma coisa em relação a ela. É o mesmo que acontece com alguém que toma placebo pra dor de cabeça e acha que tá tomando remédio, quando na verdade são só balinhas. É o que a gente acha que faz com que isso aconteça (ex: se uma pessoa ouve histórias de dor de cabeça quando ouve a música de lavander, dai ela ouve a música e não fica com dor de cabeça realmente, mas como ela acha que isso vai acontecer com ela, ela fica com uma dor de cabeça "falsa")
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Re: Lavander Town
Joguei pokémon red hoje,nao aconteceu nada,mas só deve dar na original japonesa
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Re: Lavander Town
a história é a seguinte:
a lavander town tinha uma torre a pokemon tower , e nessa torre se guardava os restos mortais de todos os pokémons que morriam em tumbas nessa torre, por isso ela ficou mal assombrada.
A lenda da creppypasta:(resumida)
dois garotos jogavam gameboy um deles percebeu algo de diferente na música da lavander town, ele tocou a música em um espectrômetro e depois morreu,o seu amigo foi xeretar no notebook do amigo dele então lá estava anotado:''eu tinha razão, tinha algo por traz da música'', daí veio aquele vídeo tocando a musica da lavander town em que no minuto 8:53
aparece o fantasma da torre de lavander town.
A verdade:
a música não foi comprovada que altera o estado emocional dos seres humanos, essa música está cheia de tons binatural, que causam esses efeitos(existe até um programa pra isso que causa efeitos parecidos com os das drogas , considerado um jeito''saudável'' de se drogar.
O espectrômetro:
É um instrumento óptico utilizado para medir as propriedades das luz em uma determinada faixa do espectro eletromagnético.
Sua estrutura basicamente se resume a existência de uma rede de difração e um captador. A rede faz com que a luz incidente sobre a abertura do espectrômetro se divida em feixes de onda aproximadamente monocromáticos (quanto maior a qualidade da rede de difração melhor a aproximação para "monocromático"). Já esses feixes incidem sobre os captadores que são sensores fotovoltaicos. Deste modo, temos uma leitura da intensidade luminosa de cada comprimento de onda que existe na composição de nosso feixe incidente. Com isso podemos caracterizar uma série de materiais quanto à sua absorção luminosa, fluorescência, transmissão entre outros.
Complicado?
Pois resumindo ,o espectrômetro é instrumento capaz de captar ondas eletromagnéticas.
Quando é tocado nesse aparelho a música da lavander town e o fantasma aparece ,foram essas as ondas captadas pelo aparelho.
Tem até um cara que ralou tanto para que a imagem da música não fosse escutado nenhum ruído para que na hora em que os outros colocarem a musica no espectrômetro parecesse um fantasma.
Espero ter ajudado.
a lavander town tinha uma torre a pokemon tower , e nessa torre se guardava os restos mortais de todos os pokémons que morriam em tumbas nessa torre, por isso ela ficou mal assombrada.
A lenda da creppypasta:(resumida)
dois garotos jogavam gameboy um deles percebeu algo de diferente na música da lavander town, ele tocou a música em um espectrômetro e depois morreu,o seu amigo foi xeretar no notebook do amigo dele então lá estava anotado:''eu tinha razão, tinha algo por traz da música'', daí veio aquele vídeo tocando a musica da lavander town em que no minuto 8:53
aparece o fantasma da torre de lavander town.
A verdade:
a música não foi comprovada que altera o estado emocional dos seres humanos, essa música está cheia de tons binatural, que causam esses efeitos(existe até um programa pra isso que causa efeitos parecidos com os das drogas , considerado um jeito''saudável'' de se drogar.
O espectrômetro:
É um instrumento óptico utilizado para medir as propriedades das luz em uma determinada faixa do espectro eletromagnético.
Sua estrutura basicamente se resume a existência de uma rede de difração e um captador. A rede faz com que a luz incidente sobre a abertura do espectrômetro se divida em feixes de onda aproximadamente monocromáticos (quanto maior a qualidade da rede de difração melhor a aproximação para "monocromático"). Já esses feixes incidem sobre os captadores que são sensores fotovoltaicos. Deste modo, temos uma leitura da intensidade luminosa de cada comprimento de onda que existe na composição de nosso feixe incidente. Com isso podemos caracterizar uma série de materiais quanto à sua absorção luminosa, fluorescência, transmissão entre outros.
Complicado?
Pois resumindo ,o espectrômetro é instrumento capaz de captar ondas eletromagnéticas.
Quando é tocado nesse aparelho a música da lavander town e o fantasma aparece ,foram essas as ondas captadas pelo aparelho.
Tem até um cara que ralou tanto para que a imagem da música não fosse escutado nenhum ruído para que na hora em que os outros colocarem a musica no espectrômetro parecesse um fantasma.
Espero ter ajudado.
________________
Metas:
( )Armar o meu perfil
( )Arranjar uma assinatura melhor
( )Conseguir um 3ds
( )Ter um nick verde ou dourado
( )Fazer estágio de Staff redação ou news editor
( )Ter 1 amigo no fórum
( )Ter 10 amigos no fórum
( )Ter 20 amigos no fórum
( )Montar minha lojinha
( )Terminar minha fanfic
( )conseguir fazer metade da lista
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Frase pessoal : Meu sonho é tornar os sonhos realidade
Re: Lavander Town
Ossa me caguei todo quando li a história do caleff, quando eu acabei de ler, minha campanhia tocou, nossa meu pai tinha chegado todo quebrado e com uma cara terrivel de quem acabou de sair do hospital (obvio ele tinha acabado de sair do hospital) corri pro meu quarto e me escondi debaixo da minha cama.
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Bar by Hypno
~Dark- Membro
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Data de inscrição : 13/10/2011
Frase pessoal : Hey sir
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