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[Remake] A guerra de Sinnoh

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Mensagem por -Ice Qui 15 Ago 2013 - 16:34

Olha eu aqui de novo o/ Enfim gente, desculpem-me pela demora, mas o intervalo entre os capítulos será imprevisível, mas nunca passando de duas semanas, antes de tudo vamos aos comentários:

Spoiler:


III
César

Os três garotos olharam estupefatos para o que acabara de chegar, Dan. Ele parecia um nerd gamer sorridente, talvez fosse ele que Rowan falara que estava vindo de Unova para ajudar... Talvez não, o garoto parecia ser muito jovem para isso, apesar de que era preciso ser bastante inteligente para acabar com a energia de uma casa.

Dan pegou seu tablet e guardou no bolso de trás da calça (o aparelho parecia ser uma versão menor), e em seguida sorriu.

- Desculpem-me pelo susto. Eu sou Danniel Juniper, prazer em conhecê-los.

Tinha algo em Danniel que não agradara nem um pouco César, talvez fosse sua aparência tão geek, ou talvez sua chegada sem educação tivesse dado uma visão não tão boa sobre ele. Luiz também parecia não ter gostado da visita, diferente de Jennifer, que estava tão vermelha que suas sardas desapareceram de seu rosto.

- Agora que todos estão aqui. - Rowan se virou de costas e foi em direção à sala, dando à entender para os quatro que era para segui-lo. Durante o caminho, ele foi dizendo: - Todos vocês já devem ter ouvido falar na equipe G.U.M,  esses caras que andam sequestrando adolescentes e depois devolvendo-os ninguém sabe porquê.

Os quatro assentiram, e então Rowan sentou em uma poltrona, e os outros quatro se espremeram em um sofá de couro no meio da sala.

- Na verdade eu sei o motivo. Eles estão procurando não apenas um adolescente em especial, mas sim seis.
- Seis? - exclamou Luiz - E esses somos nós?
- Creio que não, se não vocês já estariam pegos.

César olhou para fora pela janela, não era possível ver a cidade graças ao monte de árvores pelo caminho, mas ele imaginou sua mãe chegando em casa e sendo repreendida por dois G.U.M.s nervosos por seu filho ter escapado. Em seguida, ele falou:

- Se eles acharem algum dos jovens que procuram, o que vão fazer com ele?

Como resposta, Rowan encolheu os ombros.

- Nós cinco esperamos que ele não ache nenhum deles, certo? - os garotos assentiram - Mas eles já pegaram um dos jovens.

Os que estavam no sofá se entreolharam com dúvida, nunca foi dito em nenhum jornal ou em qualquer outra mídia que um garoto tinha sido sequestrado pela equipe G.U.M sem ser devolvido.

César tentou vasculhar em sua cabeça para achar algo, mas não lhe vinha a mente nenhum garoto desaparecido.

- Mas não é para isso que eu os chamei aqui. - concluiu Rowan - Cinco jovens estão espalhados por Sinnoh, e preciso de alguém para me auxiliar a procurá-los.
- Não! - exclamou César - Os G.U.M.s estão me procurando, eu fugi deles e agora eu e minha mãe estamos em perigo.
- Quanto mais rápido os jovens forem achados, mais rápido a equipe será derrotada e você e sua mãe estarão em segurança.

Então ele foi obrigado a assentir, se era para a segurança de sua família, ele não podia recusar, afinal é a única coisa que ele ainda tem.

- Eu já estou velho de mais para sair por aí, portanto César e Luiz podem fazer isso para mim. Os dois são os mais jovens entre vocês quatro e portanto podem ter um melhor desempenho.

"Que ótima lógica, duas crianças de doze anos se sairiam melhor do que um velho andando pelo mundo para destruir uma equipe criminosa", pensou César, com um sorriso amarelo no rosto.

- Já Danniel e Jennifer são muito inteligentes e podem me auxiliar aqui em casa usando a tecnologia, algo que já é muito novo para mim.

Todos assentiram aceitando suas tarefas, e César foi obrigado a fazer isso também, pensando apenas em sua mãe, e como ela podia se ferrar se ele não fizesse isso.

- E é isso? - perguntou - Eu e Luiz sairemos em uma jornada para achar seis jovens aleatórios e derrotar a equipe G.U.M?
- Não é só isso. - respondeu Rowan, se levantando. - Eu tenho alguns presentinhos.


--x--
[color=black]

Um homem muito velho estava deitado em uma cama enquanto duas figuras, um homem alto de cabelos negros e uma mulher ruiva, olhavam para ele.

- Temos logo que achar aquela pedra! - exclamou o homem.
- Se acharmos os meninos, achamos a pedra. - respondeu a mulher - Mas o único que sabe quem está com a pedra é ele - ela apontou com a cabeça para o velho - Que já não tem mais energia para nos contar nada.

A porta do lugar escuro onde estavam se abriu violentamente, e um G.U.M entrou, aterrorizado.

- César Snow fugiu!
- Seus inúteis. - exclamou o homem - Por isso ainda não chegamos a lugar nenhum. Já foram dois que vocês deixaram escapar.
- Mas nós trouxemos alguém de extrema importância dele para cá. - o soldado G.U.M apontou para a porta onde outro estava entrando com alguém desmaiado nos ombros. Uma mulher de cabelos castanhos estava inconsciente. - A mãe dele.

O homem sorriu.


Capítulo chato, eu sei, mas espero que a parte final compense isso, já que até eu fiquei com tédio ao escrever esse capítulo '-'  Até mais.


Última edição por -Ice em Sáb 9 Nov 2013 - 17:45, editado 4 vez(es)
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Mensagem por xKai Qui 15 Ago 2013 - 17:53

Não foi chato, só não teve ação. Não precisa ter porrada em todo capítulo xD

Achei bem interessante o capítulo, gostei especialmente do diálogo... Porque só na ficção que nerds conseguem chamar a atenção das garotas? -q  Talvez role algo entre Danniel e Jennifer...  Ou talvez não... Me pergunto o que a equipe G.U.M fará com a mãe de César, achei bem estranho eles estarem falando sobre ele enquanto ela já havia sido sequestrada... É bem complicado, estou com pena do César. Me pergunto qual será a reação dele, eu não sei o que faria se soubesse que minha mãe foi sequestrada, eu entraria em colapso. :\


Até o próximo Very Happy

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Mensagem por Drack Sex 16 Ago 2013 - 20:31

Como vai? Terminei de ler sua fic ontem, mas fiquei com preguiça de escrever um comment.

Sua fic até agora está bem escrita e com uma história bem desenvolvida. Como alguns já citaram aqui, sua narração é bem direta e bem feita, mas visto que sua estória é um pouco mais séria, acho que uma recheada, digamos assim, não faria mal. De todo modo, sua escrita é muito bacana e agradável de ler.

Sua história ainda está bem misteriosa, focando-se bastante na equipe G.U.M. Ainda não tenho muita opinião sobre ela, mas me parece bem mais organizada e séria que as equipes que você normalmente vê por aí, com muitas figuras interessantes nela. Mas muito sobre ela está meio em branco, o que me deixa ansioso pra saber o que vai mas vai rolar. Só uma coisa me deixou meio confuso com essa equipe, por que eles só mandaram só dois carinhas para pegar o César? Eles mostraram bastante interesse nele no final deste último capítulo, e acho que mandar uns cinco não iria afetar tanto a missão, mas whatever -q

Eu gostei bastante do César, ele é um personagem mais fechado por causa de suas prováveis dramáticas experiencias de vida e talz, além de não ser burro e entender sobre a situação onde se encontra. Sério, ele foi o único que achou estranho o Rowan mandar dois garotos de doze anos para derrotar uma organização criminosa que está ativa durante sete anos? xD Os outros personagens não se destacaram muito (principalmente a Jennifer), mas ainda é bem cedo na fic, então acho que eles vão ganhar o espaço necessário no decorrer da mesma.

Não entendi muito bem o porquê das pessoas falarem que não tem muita coisa acontecendo na fic, pois pra mim cada capítulo teve várias coisas acontecendo, sempre seguindo com o enredo; mas eu sou eu, e eu sou estranho, então :PMas é só isso, vou acompanhar e boa sorte com a sua fic o/

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Mensagem por Absol Elite Ter 20 Ago 2013 - 13:25

Na boa, o mínimo que esse professor tem que arrumar pros garotos é um Dragonite e um Tyranitar. Mandar os dois sozinhos pra derrubar uma organização criminosa foi maldade xD

Eu achava que eles é que seriam os escolhidos, mais dois personagens que ainda iriam aparecer. Agora é esperar pra ver o que acontece, quero só ver a reação do César quando descobrir que pegaram a mãe dele. Hehe.

Estou gostando muito, próximo capítulo estarei aqui de novo
Até o/

@3DSFood: FanFic trancada por inatividade. Caso queira re-abrir a mesma, envie uma MP a qualquer FFM.
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Mensagem por -Ice Dom 13 Out 2013 - 16:33

Depois de alguns meses (acho que foram dois -q) fora, eu voltei para o fórum e espero, antes de tudo, terminar essa fanfic, então vamos lá o/

Spoiler:

Enfim gente, no começo desse cap vocês vão notar o nome Luiz (e nos anteriores vai estar escrito César), isso porque o nome no começo do capítulo é sobre qual personagem vai ser o ponto de vista da narração (isso vai ser importante depois), podendo ter vários capítulos seguidos com o mesmo personagem.

Vocês provavelmente não entenderam, mas com o passar dos capítulos vai ficar clara a minha ideia.

IV
Luiz

O dia de Luiz estava uma mistura de excitação com medo. Ele e seu pai vinham planejando há dias um plano para derrotar a equipe G.U.M, e o plano começou quando seu pai mandou ele ir buscar seu melhor amigo César, quem não via há anos, mas só agora que seu pai estava revelando coisas importantes que ele ainda não tinham conversado, como a chegada daquele nerd pomposo do Danniel Juniper, e sobre a equipe G.U.M querer seis jovens, tudo estava demais para ele.

- Presentinhos? - perguntou César com uma cara de dúvida, e Luiz percebeu como fora esquisito o pai falar presentinhos naquela situação, era como perguntar à uma pessoa que perdeu a perna se ela queria alguns band-aids.

Rowan abriu um sorriso para os garotos, e ia falar algo até que foi interrompido por um barulho ensurdecedor. Luiz, que estava sentado no sofá de costas para a janela, sentiu sua nuca queimar assim que o móvel foi empurrado para frente junto com estilhaços de vidro, que lhe renderam uma bela (e provavelmente eterna) cicatriz um pouco acima da nádega direita.

Quando ele levantou a cabeça para ver a sala viu que não foi apenas o sofá que foi atingido pela explosão, Rowan foi arremessado contra a lareira e por sorte não foi queimado, César gritou um palavrão quando foi atingido nas costas por uma penteadeira em chamas, enquanto Danniel e Jennifer foram arremessados cada um para um lado da sala.

Eles ouviram passos vindos de onde a janela virara um grande rombo na parede, e Luiz se sentiu um pouco constrangido por estar caído que quatro embaixo do sofá, ainda tentando aliviar a dor de um caco de vidro que fora parar em um lugar bastante sensível.

- Que família mais bonita! - um homem louro com um rabo-de-cavalo abriu um sorriso, ele tinha um rosto jovem porém com rugas que adicionavam uns cinco anos de idade para ele, usava uma camiseta cinza com um G gravado e uma jaqueta de motoqueiro muito grande para o corpo magricela dele.

Rowan se esforçou para ficar de pé e encarou o homem que chegou.

- Fiquem todos vocês atrás de mim! Não quero que ninguém se machuque.
- Se machucar? - disse o homem louro, enquanto dava uma risada fria. - Ninguém disse em machucar as crianças, você é que devia ficar atrás delas, afinal, meu único motivo para estar aqui é você, Professor Rowan.

O jeito desdenhoso como o homem falara Professor Rowan fez Luiz perceber que os dois eram inimigos há mais tempo do que os últimos quatro minutos, mas como seu pai nunca falara para ele sobre isso?

- Saiam daqui, vocês quatro! - exclamou Rowan, sem tirar os olhos do homem louro - Danniel, leve Jennifer em segurança para , Luiz, você sabe o que fazer, vão!

Jennifer correu para abraçar o pai, mas Danniel puxou ela e levou-a para fora de casa, enquanto Luiz olhou pela última vez para seu pai e levou César para um outro quarto da casa.

- O que vamos fazer? - perguntou César, ao chegarem no cômodo, lá era a "oficina" onde Luiz e seu pai trabalharam para fazer os planos contra a equipe G.U.M nos últimos meses, agora ela estava toda bagunçada, os projetos e pokébolas estavam jogados para todos os lugares, enquanto o chão estava cheio de papéis amassados, mas era no canto do quarto que estava o que eles queriam, uma mochila amarela e surrada cheia de poeira, Luiz a pegou.
- Estamos com pressa, sem perguntas!
- E seu pai?

Ele não respondeu, seu pai o dissera que teriam situações difíceis, e ele teria que escolher o melhor para o plano continuar como planejado.

- Sem perguntas. - repetiu, e em seguida pulou a janela única janela do quarto e fez um sinal para César o seguir, então os dois voltaram para o bosque que separava Sandgem da "nova casa" deles, não havia sinais de Danniel e Jennifer, o que significava que provavelmente os dois já estavam indo para o lugar citado anteriormente.

Era realmente muito estranho chegar na cidade agora, as luzes dos comércios estavam acesas e as pessoas conversavam alegremente conforme andavam pelas ruas, os carros estavam andando enquanto seus motoristas xingavam uns aos outros, tudo muito calmo, todos estavam agindo normalmente, o que era perturbador, pois o pai de Luiz estava se sacrificando lá atrás, e as outras pessoas estavam levando um dia normal.

- Precisamos ir à um lugar rápido e trocar de roupa. E tem algumas delas aqui para você, só espero que sirvam. - disse Luiz, olhando para as roupas atuais de César, uma calça preta de moletom e uma camiseta branca manchada, ambas com cortes sujados de sangue graças aos estilhaços da janela que voaram com a explosão.

Os dois foram, então, apressados para uma parte escura da cidade, e Luiz tirou da mochila roupas para os dois, uma camiseta cinza com um shorts preto e sapatos nike verdes para ele e uma camiseta branca e verde com calças jeans escuras, uma jaqueta preta e um par de tênis de corrida para o amigo. Os dois vestiram as roupas (que felizmente eram do tamanho certo) e enfiaram as antigas na lixeira mais próxima, não precisariam delas pesando na mochila de Luiz.

- Você não acha meio estranho? - perguntou César - Aquele homem usava uma camiseta com o G da equipe G.U.M, mas se ele fosse da equipe G.U.M mesmo, não acha que ia querer nos pegar acima de tudo, afinal, não fomos nós os únicos a fugirem deles?
- Sim. - respondeu Luiz - Mas papai disse que já era inimigo antigo da equipe G.U.M, e também disse que as chances de nós sermos os garotos que eles procuram eram extremamente baixas, afinal, tinham apenas dois G.U.M.s atrás de você na sua casa.
- Estou morrendo de fome, não podemos ir comer?

Luiz negou com a cabeça.

- Agora vamos dormir. É meia noite e devemos sair às seis da manhã para começar a busca, cada um tem três horas de sono enquanto o outro fica de vigia. Pode começar dormindo, você deve estar mais cansado.
- Não, durma primeiro você, não estou muito cansado, posso ficar de vigia.

Luiz não protestou e deitou-se usando a mochila como travesseiro, não demorou muito para o garoto fechar os olhos e dormir, mas não sem notar como o amigo estava estranho, foi possível ver, nos olhos dele, que ele estava com medo ao dizer que não ia dormir, mas não com medo da equipe G.U.M, tinha mais alguma coisa, César tinha algum segredo.


Última edição por -Ice em Sáb 9 Nov 2013 - 17:44, editado 2 vez(es)
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Mensagem por Hughh Seg 14 Out 2013 - 18:01

-Ice-kun! Comecei a ler hoje sua fan-fic e li com muito prazer os quatro capítulos!

Não sou muito bom em achar erros, entretanto não vou nem comentar -q E é agora \o/ Finalmente jornada! Será que o César vai ter um pokémon e parar com a frescurinha? LOL

Veio um pensamento meio aleatório na minha cabeça: A Mulher do prólogo tem alguma coisa com o Luiz e a Jennifer... Slá... Me veio isso na cabeça -q

Aguardando o quinto capítulo!!

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Mensagem por Rush Qua 16 Out 2013 - 13:00

Boa tarde, Ice. (:


Faz um tempo que não comento por aqui... Vi que você ficou ausente do fórum, e espero que você não desista desse remake. :/ Esses últimos dois capítulos ficaram muito bons. Você melhorou bastante na questão de detalhar. Só senti falta desses detalhes durante os diálogos, onde tudo pareceu mais "seco". Bom, esse ponto negativo não aconteceu nesse último capítulo.


Uma coisa que não me agradou, foi as consequências emocionais e físicas. Tu não mostrou a forma que os garotos sentiram, só disse que eles estavam assustados, com medo, alegres ou etc. Não explorou o sentimento dentro deles.


Você disse que Luiz ficou com uma cicatriz que provavelmente seja permanente, mas não explorou a dor que ele sentiu, nem o susto que os personagens levaram ao arrombarem a parede da casa do Professor.


Bom, a narração está excelente e a história me deixou bastante curioso. Irei continuar acompanhando.


Um abraço, até mais. (:
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Frase pessoal : Agora você não tem mais waifu!


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Mensagem por -Ice Sáb 19 Out 2013 - 20:07

Comentários:

Demorei, eu sei, mas aqui está o capítulo, espero que gostem.

V
Luiz

- Ei, cara, acorde. - a voz rouca de César dizia.

Luiz resmungou mas decidiu abrir seus olhos, e a primeira coisa que viu foi a luz do sol nascendo batendo nos seus olhos grudentos de sono, e então ele se levantou.

- Que horas são!? - perguntou, assustado.
- Seis da manhã, hora que você disse que era para sairmos. - respondeu César, com um sorriso amistoso no rosto.
- Mas e a minha vigia? Você ficou todo esse tempo acordado? - perguntou novamente, sentindo-se mal por seu amigo, mas o garoto não parecia estar sequer cansado, ele estava, como sempre, com aquelas olheiras fundas e o cabelo despenteado, mas ainda tinha uma cara de quem estava sem sono.

César colocou no chão algumas frutas azuis.

- Não se preocupe com isso, quando deram três horas, eu achei que você devia dormir mais, e eu nem estava com sono mesmo, então fui pegar algumas frutas para quando você acordasse.

Luiz ia protestar, mas lembrou-se da noite anterior, do modo como o garoto recusara-se a dormir, e agora teve certeza que realmente tinha algum segredo, mas decidiu não falar nada, apenas pegou uma fruta e comeu.


Minutos mais tarde, os dois estavam bem acordados e prontos para partir, agora iam deixar Sandgem, e não tinham a mínima de ideia de quando - e se - iam voltar.

Após alguns segundos de conversa, Luiz convenceu César de que seria uma má ideia voltar para ver se Rowan estava bem, podia ter armadilhas por lá.

O sol ia nascendo no horizonte enquanto os garotos iam ao norte, andaram silenciosamente até chegarem no final de Sandgem, onde haviam duas estradas, uma aparentemente perigosa que levaria para o esconderijo de Rowan e a outra que levaria os dois garotos para Jublife, e eles escolheram a segunda.

- É meio estranho. - comentou Luiz - Sair de casa, buscar cinco garotos em perigo, você não acha?
- Tudo é meio estranho para mim hoje em dia. - respondeu César, e, em seguida, tocou o antebraço esquerdo, como se tivesse algo por baixo da blusa preta.
- E... os pokémon? - Luiz sabia que tocara em um assunto delicado, mas não estava a fim de ter outro silêncio constrangedor entre os dois.

César, novamente, passou a mão no antebraço esquerdo por cima da blusa, e sem seguida falou:

- A mesma coisa de oito anos atrás, eu ainda não gosto deles.
- Então acho que você não gostará muito de ver isso...

Os olhos negros de César fuzilaram Luiz, que pegou a mochila amarela e abriu um bolso da frente, pegando dois objetos esféricos, vermelho em cima e branco em baixo, o de cabelos negros olhou para os objetos com desdém.

- Você não espera que eu as use, certo? - perguntou.
- Se você não quiser, eles ficarão na minha mochila, mas uma hora ou outra você vai precisar delas.

César não disse mais nada, apenas continuou andando, e Luiz o seguiu, deixando as PokéBalls em secundário na sua mente, pois tudo o que conseguia pensar era no antebraço de César, porque ele tinha que ter tantos mistérios, e porque não os contar para seu melhor amigo?

Passaram-se cerca de cinco minutos de silêncio até que César disse algo.

- Ei, olhe aquilo!

A rota duzentos e um era bem estranha mesmo, tinha uma estrada no meio para os carros passarem com uma calçada para bicicleta e outra para pedestres, tudo isso com uma quantidade enorme de mato e areia adicionados no meio, mas o que o garoto apontou era ainda mais macabro, uma casa no meio do mato que não parecia ser visível para as pessoas que ali passavam, talvez porque a maioria nem prestava atenção na parte rural da estrada, ou talvez porque a grama alta tapasse a casa para quem não prestasse atenção, mas ela não parecia abandonada, não, ela não estava abandonada, certamente tinha alguém ali.

- Vamos! - exclamou Luiz, indo em direção à casa, sem nem reparar se seu amigo (já tinha dúvidas em chamá-lo assim depois dos segredos que ele não podia saber) estava o seguindo.
- Cara. - disse César ao alcançar Luiz, quando os dois já estavam com mato até o peito. - Mesmo que aquela casa esteja habitada, porque temos que ir lá?
- Eu não sei porque, mas temos! - respondeu.

Era meio estranho dizer isso, mas era verdade, Luiz sentia como se uma voz gritasse dentro dele: Ei, entre naquela casa, pode ter algo lá dentro!, mas ele decidiu não falar nada, seria estranho dizer aquilo em palavras.

Chegaram.
A porta da casa não estava trancada, mas um caixote colocado cuidadosamente na sua frente deixava clara a ideia: Não entre! Os garotos, é claro, não ligaram e chutaram o caixote para o lado, abrindo a porta com um rangido.

A sala principal era uma mistura de filme de terror com a casa de uma avó, o chão era um carpete sujo e o papel de parede com estampas de Sol e Lua estava rasgado, os móveis, cheios de teia de aranha, eram tão antigos que podiam ter pertencido à uma família de dinossauros. A pista mais clara de que alguém esteve ali foram as pegadas deixadas no carpete sujo do chão que iam à porta que estava na frente deles.

- É seguro ir? - perguntou César.

Luiz quase disse "Meus instintos dizem que sim", mas em vez disso apenas assentiu.

Então eles seguiram as pegadas e abriram a porta e se depararam com a figura mais horrível que ambos podiam ver: um velho usando roupas muito antigas estava desmaiado em uma cama no centro do cômodo. Ele parecia estar lá há muito tempo, pois tinha longos cabelos grisalhos encaracolados que desciam até sua cintura muito magra e haviam teias de aranha em cima dele.

- Quem está aí? - gritou uma voz vinda do fundo de um corredor à esquerda deles, e Luiz sentiu seu estômago se contrair de medo quando disse um sinônimo bem mal educado de "Agora estamos ferrados". Mas algo dentro dele não conseguia se mexer, e fez ele ficar parado lá por um tempo, enquanto passos pesados aproximavam-se deles.


Última edição por -Ice em Sáb 9 Nov 2013 - 17:43, editado 3 vez(es)
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Mensagem por -Ice Qua 23 Out 2013 - 19:40

Sem comentários, okay.

VI
Takuya

Takuya estava sentado imóvel a tanto tempo que quem o visse podia jurar que ele era uma estátua, mas agora ele nem ligava mais para o que os outros pensavam, sua vida estava indo de mal a pior, afinal.

Tudo começou há oito anos atrás, ele ainda era jovem, tinha apenas sete anos quando ele teve seu primeiro sonho. Os sonhos, principalmente os das crianças, são estranhos, acontecem em um universo improvável de existir, mas o que Takuya teve com essa idade era diferente, era nítido e real, além de perturbador.

Ele estava bem mais velho, talvez com quinze ou dezesseis anos, de pé ao lado de um garoto de cabelos negros, os dois olhavam para um vulto laranja gigante, parecido com um dragão bípede, e de repente tudo ficou azul, parecendo que pegava fogo, porém da cor azul, e depois tudo escureceu.

Depois desse, uma série de outros sonhos vieram, todos eles com Takuya aos quinze ou dezesseis anos, mas teve um em particular que mudou sua vida: Um homem alto de cabelos negros e curtos, usando um terno e uma faixa escrito "Presidente de Sinnoh" e acenava para o público, seu sorriso enganava todos, mas, mesmo sonhando, Takuya sabia que aquele era um sorriso falso, aquele homem queria algo grande, e a presidência foi o meio dele alcançar isso.

Depois o sonho mudou, ele viu a cidade de Sandgem, mas lá estava tendo uma guerra, várias pessoas usando um terno cinza batalhavam com os cidadãos, e pareciam estar levando a melhor, e então Takuya acordou e se sentiu na obrigação de contar tudo para seu pai, um homem de negócios muito rico e importante, mas que não deu ouvidos à ele, fazendo com que o garoto fosse procurar o atual presidente para falar sobre o sonho.

Mas é claro que ninguém ia acreditar nele, um garoto de sete anos falando sobre um sonho que com certeza era "uma previsão do futuro"? E então aconteceu de novo, o mesmo sonho, com o mesmo homem e a mesma guerra, tudo acontecendo de novo, e vários sonhos idênticos uns aos outros acontecendo, mas Takuya não pôde fazer nada, apenas guardar seus sonhos para si mesmo, e escrevê-los em um diário parecia a melhor ideia.

Tudo estava bem até alguns meses depois, antes do aniversário de oito anos de Takuya, quando uma turma se denominando a "equipe G.U.M" apareceu, e todos ficaram em pânico, e Takuya mandou seu diário ao presidente em uma caixa, o diário continha todos os seus sonhos, que foram acontecendo, um a um, enquanto a equipe G.U.M causava pânico. O presidente, com medo de um dos sonhos, o do homem sorridente que era o novo presidente, mandou internarem Takuya por delírios, e o garoto permaneceu internado por seis anos, e a única pessoa que ia o visitar era a irmã Komari, que estava triste por ter que passar a infância longe do irmão.

Mas tudo isso mudou há duas semanas atrás, quando ele recebeu a notícia de que um homem veio buscá-lo para sair do hospital, ele estava liberado. O homem era aquele se seus sonhos, o mesmo de cabelos negros e curtos, mas que, com certeza, ainda não era presidente. Ele o levou para uma casa abandonada na rota duzentos e um onde estava lá até agora, trancado em um quarto a cadeado, parado como uma estátua.

- Ei, garoto! - gritou uma voz masculina do outro lado da porta, era o homem dos sonhos de Takuya, com o mesmo terno, os mesmos cabelos negros e olhos castanhos sem brilho. Ele deu um soco na porta que se abriu, segurava em sua mão direita um prato de arroz que ele colocou na frente de Takuya. O garoto apenas olhou para a comida.
- Isso está envenenado? - perguntou, mesmo sem ter certeza de que o homem diria a verdade. De qualquer jeito, ele não comeria.
- Sabe que eu preciso de você vivo.
- Eu não te direi nada.

Desde que fora parar ali, Takuya era interrogado no final de cada dia, sempre a mesma pergunta que sempre ficava sem resposta.
O homem o segurou pela camiseta.

- Eu sei que você é um deles, garoto insolente, agora me diga, o que tinha naquela página rasgada? É sobre a pedra?

Takuya já estava preparado para dar uma resposta que o homem não gostaria nem um pouco, mas o barulho do rangido de uma porta o interrompeu, e ambos olharam para a direção de onde o ruído veio.

- Quem está aí? - perguntou o homem, e em seguida foi andando com passos pesados em direção à sala, ainda agarrado Takuya pela manga esquerda da camisa.


Não tenho muita coisa pra falar sobre esse capítulo, apenas que um novo personagem foi adicionado à história, espero que gostem dele.


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Mensagem por Claymore- Qua 23 Out 2013 - 20:08

Sjua fic ta legal mas... Quando eles usam os pokémons e.e?
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Mensagem por -Ice Qui 31 Out 2013 - 15:12

Demorei um pouco mais dessa vez, mas aqui estou eu, espero que gostem do capítulo.

Comentários:

VII
Takuya

Certamente aquilo era um resgate, Takuya ficara esperançoso ao saber que alguém achara aquela casa no meio do mato, ele finalmente poderia ver a luz do Sol depois de semanas.

Aquela também era a primeira vez que via os outros cômodos daquela casa, já que fora levado para lá inconsciente e acordou no quarto trancado, onde estava até então.
Eles foram para o que poderia ser a sala principal da casa, julgando por sua aparência. Bonita? Sim. Assustadora? Também. O chão de carpete parecia não ser varrido há séculos, e a parede estampada com Sóis e Luas estava toda arranhada, os móveis também eram bem antigos, porém elegantes, Todos em volta de uma cama com... aquilo deitado era um velho desmaiado?

O que Takuya mais queria ver ali era seu resgate, mas todas as suas esperanças de sair de lá acabaram quando ele viu os dois garotos. O mais alto devia ter uns treze anos, era ruivo e sardento, com intensos olhos azuis, era bastante magro, usava uma camiseta cinza, um shorts preto e sapatos tão verdes que pareciam brilhar no escuro. O outro também era magro, tinha cabelos negros e despenteados que desciam até a nuca e olhos da mesma cor com olheiras fundas. Sua camisa era branca e verde e usava calças jeans escuras, além de um tênis de corrida preto, ele tinha um olhar de quem desconfiava de qualquer coisa, como se um cara fosse pular de trás de um dos móveis, e ele já estava preparado para isso. Certamente seria um cara assustador, se não fosse tão baixinho.

O homem de terno pareceu estupefato quando viu os dois garotos, e pareceu ficar nervoso também, pois soltou o braço de Takuya, como se ele fosse menos importante que os outros dois.

- Você! - exclamou o garoto de cabelo negro, apontando o dedo indicador para o homem - Seu filho...
- É bom te ver também. - disse o homem, limitando-se à um sorriso. Por um momento, Takuya pensou que os dois fossem velhos amigos ou algo assim, mas o homem fez um movimento rápido com a mão, pegando uma Pokéball e arremessando no chão. Um pokémon serpente roxo e preto saiu, sibilando.

O garoto ruivo tirou da mochila de suas costas uma PokéBall e a arremessou no chão.

- Yanmega! Aerial Ace!

Do objeto circular saiu uma libélula verde gigante, que brandiu as asas, liberando uma forte rajada de vento contra a serpente, que cambaleou para trás e sibilou, irritada.

- Poison Jab. - ordenou o homem, tão calmo quanto se fica ao jogar bingo com os amigos.

A cauda da cobra ganhou um tom de cor roxo e atacou Yanmega, que foi jogada para trás.

Depois disso tudo virou uma confusão, Seviper dando golpes venenosos e Yanmega usando movimentos voadores, os dois se chocavam e criavam fumaça, ficando difícil de enxergar.

Takuya começou a abanar com a mão, espantando a fumaça, até que alguém segurou seu braço direito, ele ia atacar a pessoa até ver que era o garoto de cabelo negro.

- Quem é você? - perguntou.
- Sou Takuya Yagiri. - ele queria mentir, mas quando o garoto o tocou ele sentiu algo... algo que o fez confiar que esse garoto era confiável. - Me ajude, tenho que achar um diário preto.
- Vamos sair daqui. - disse o garoto.

Takuya não sabia como, mas sabia que o garoto estava com medo, ele sentia isso, os dois seguiram até a porta mais próxima.

Eles entraram em um quarto meio pequeno, tinha apenas uma beliche com uma cômoda de uma gaveta do lado e um guarda roupa na parede esquerda, o chão de lá também era carpete.

- Esse diário é seu? - perguntou o garoto, soltando Takuya, que assentiu.

Os dois começaram a procurar, reviraram a gaveta única da cômoda e o guarda roupa, até que o menino de cabelo negro gritou:

- Aqui! - ele ergueu o diário preto e surrado. - Mas o que é que tem nesse... Ai!

Takuya ficou tão feliz por ver seu diário recuperado que não prestou atenção quando uma mulher ruiva entrou correndo no quarto e desferiu um golpe com uma faca no punho do menino de cabelos negros, ele até se sentiu mal por saber que o garoto tinha se machucado por sua causa, mesmo sem saberem o nome um do outro.

- Finalmente você veio para a morte, César Snow. - disse a mulher ruiva, enquanto o garoto gemia enquanto o pulso jorrava sangue. - Sua mãe está presa em uma de nossas bases G.U.M, levará séculos para você a encontrar, a menos que aceite cooperar conosco.
- Não faça isso! - gritou Takuya - Eles querem você para ver se você é um dos...

A ruiva apontou a faca para a garganta de Takuya.

- Você, Yagiri... - ela fez com a mão um sinal que Takuya não entendeu pois estava muito ocupado bolando um plano para saírem dali com o diário, mas tinha algo nessa moça que o assustava, ela tinha uma cara desprovida de emoções, com olhos azuis que pareciam estar se tornando cinzentos e sem vida, ela lembrava a Takuya alguém.

César Snow tomou a iniciativa, ele tinha enrolado o pulso cortado com papel higiênico, mas com o outro que ainda estava bom ele deu um soco no nariz da mulher ruiva, que cambaleou para trás, Takuya aproveitou a oportunidade e correu até o diário, finalmente pondo as mãos nele depois de tanto tempo. Ele não teve tempo de comemorar pois um grito alto ecoou por toda a casa.

- Luiz! - exclamou César Snow, jogando a mulher ruiva para o lado e seguindo para o cômodo de onde saíram, Takuya o seguiu.

A fumaça da colisão de ataques tinha sumido na sala, mas o cheiro de veneno misturado com suor ainda estava no ar. O garoto ruivo estava caído no chão não muito longe de seu pokémon, derrotado, ele agarrava a perna sangrando enquanto urrava de dor. O homem de terno sorriu.

- Uma coisa interessante sobre o veneno de Seviper: Quanto mais você se mover, mais rápido ele se espalhará.
- Idiota! - berrou César Snow, indo na direção do homem, mas o pokémon cobra sibilou e o garoto recuou, assustado, fazendo o homem de terno sorrir ainda mais.
- Acabou, os três garotos que mais me deram trabalho, todos em uma sala só, nas minhas mãos.

Foi então que Takuya se deu conta da importância daqueles dois, eles não tinham ido lá para salvá-lo, o destino os levou até lá, eles eram... O importante agora era os três saírem dali em segurança, mas como fariam isso?

O garoto de cabelo negro, César Snow, parecia estar tendo uma briga dentro de si, até que murmurou:

- Que seja só dessa vez.

Então ele mergulhou na direção da mochila amarela surrada do seu amigo e pegou de lá uma PokéBall.

- Saia daí e me ajude, por favor... - disse ele, ao arremessar a PokéBall em direção ao chão, prendendo a respiração quando um raio vermelho saiu dela, apresentando um lince azul e preto com uma cauda de estrela.


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Mensagem por -Ice Sex 8 Nov 2013 - 15:55

Enfim galera, sei que é chato o autor ficar pedindo comentários, mas é ainda mais chato você passar um tempo escrevendo um capítulo e imaginando o que as pessoas acharão dele para ninguém dizer nada. Mas comentando ou não, eu não desistirei da fic.

VIII
Luiz

Luiz certamente não estava tendo o que se chama de um dia bom, depois de ver a casa de seu pai ser destruída, vivenciar a dor de ter um pedaço de vidro enfiado em uma das nádegas, saber que seu melhor amigo guardava um segredo dele e achar uma casa misteriosa abandonada em uma rota, ele achou que nada podia piorar.

Estava errado, é claro. Logo ao chegarem na casa, encontraram um homem misterioso que César parecia conhecer (outro segredo, que ótimo!) junto a um menino estranho. O tal Takuya Yagiri era bem esquisitão, seu cabelo cor-de-palha desgrenhado descia até a altura dos ombros, ele era muito branco e seus olhos era intensamente verdes. O mais esquisito é que ele usava uma roupa de hospital suja, que parecia uma toga igual à que os egípcios usavam na antiguidade (ou chineses, Luiz não era muito bom em história).

Depois de muitas coisas ruins, ele esperava que finalmente acontecesse algo de bom, mas estava errado novamente, ele perdeu a batalha para o homem misterioso e ainda levara uma mordida venenosa na perna.

O ponto alto do dia? O seu amigo, que tinha medo de pokémon há oito anos estava prestes a batalhar contra o homem e a Seviper, pena que ele parecia não saber o que fazer.

Luxray! rugiu o pokémon para César, esperando uma ordem, o que fez o homem misterioso de terno rir ainda mais.

- Usa o Thunderfang! - gritou Luiz.

O pokémon o obedeceu, suas presas cresceram e ganharam uma tonalidade amarelada e soltaram faíscas, o lince avançou e mordeu Seviper, que sibilou irritada e pulou para trás, sem atacar, estava paralisada.

- É, usa isso aí de novo! - disse César, parecendo se animar um pouco com a ideia de batalhar com pokémons.

O garoto esquisitão, Takuya, agarrou Luiz pelo braço e o arrastou para fora da casa, os dois foram para o meio do mato da rota duzentos e um.

- Você está me sequestrando? - perguntou Luiz - Meu pokémon ainda está lá dentro, eu...
- Estou te tirando de perto da batalha - disse Takuya - Você está envenenado, temos que ver algo para cuidar disso.

Luiz ficara tão agitado ao ver seu melhor amigo batalhando que se esquecera completamente da perna envenenada, de repente a dor das presas de Seviper o mordendo correu por seu corpo novamente. Takuya guardou no bolso de sua veste de hospital um livrinho preto.

- O que é isso? - perguntou Luiz, apontando com a cabeça para o bolso da veste de Takuya, onde o livrinho fora guardado.
- Meu diário. - respondeu, meio desconfortável.
- Ah, você tem um diário. Bastante másculo, não?

O garoto fingiu não ter ouvido isso.

- Tem alguma coisa na sua mochila que ajude?
- Depende, Poções de pokémon funcionam em humanos?

Takuya bufou, ele pareceu estar ficando nervoso com Luiz.

- Se é a sua única chance, podemos tentar. - ele mexeu na mochila de Luiz e tirou um frasquinho roxo e cinza. - Beba isso.

O garoto ruivo obedeceu. Ele nunca tinha bebido uma poção de de pokémon antes, mas sempre imaginou que o gosto era bom, como Nutella ou Doritos, mas nunca esperou sentir sabor de urina (ele também nunca bebera urina antes, mas o sabor devia ser esse).

- Credo, os pokémons bebem isso mesmo?

Apesar do gosto ruim, sua perna logo começou a melhorar, a cor voltou ao seu rosto e ele ficou disposto novamente.

Ele não teve tempo de falar mais nada, a porta da casa abriu, e César saiu de lá correndo, tropeçando nos próprios pés, ele tinha uma expressão de pavor no rosto, mas não olhou para trás quando saiu da casa.

- Corram! - exclamou ele - Eu acho que consegui paralisá-los, mas não vai demorar muito tempo até eles virem nos buscar, vamos logo!


-x-


Se ter uma das pernas envenenada era doloroso, correr usando ela era pior ainda. Luiz não sabia dizer se sentia-se feliz por sair daquela casa, mas também cansado por passar metade da rota duzentos e um correndo, e seu estômago estava começando a doer muito mesmo.

- Vamos parar. - suplicou ele, arfando, enquanto ainda corriam para se distanciar daquela casa horrível, Takuya com suas pernas longas estava na frente, seguido por Luxray carregando Yanmega e por César no meio e Luiz estava muito atrás, gemendo a cada passo que era obrigado a dar.

Os três foram diminuindo a velocidade até parar completamente e em seguida despencaram no chão. Apesar de estar vendo estrelas, Luiz conseguiu enxergar que estavam quase no final da rota duzentos e um, deitados perto de uma árvore que fornecia uma bela sombra.

- Eu acho que deixei alguma coisa para trás. - disse ele, retornando seu Yanmega para a PokéBall. César fez o mesmo com Luxray, mas em seguida afastou o objeto de perto dele.
- Nunca... mais... batalho...

Luiz se lembrou de seu pai, quando ele disse para que o garoto fosse para a casa de César, de algum modo, ele sabia que o garoto precisava da ajuda de seu filho, e estava certo, pois ele estava sendo atacado por dois G.U.M.s. Isso podia ser adicionado à lista de coisas que não contam para Luiz.

Ao se lembrar do dia em que encontrou-se com César, ele não pôde deixar de reparar em como o garoto mudara, parecia estar crescendo para o tamanho de uma criança de doze anos normal, chegando ao ombro de Luiz, também tinha tomado mais sol, reduzindo sua palidez, o cabelo negro e descontrolado crescera ainda mais.

- E então, o que descobrimos ao ir para a casa? - perguntou César, franzindo a testa.
- Achamos um garoto louro e magrelo. - Luiz apontou para Takuya - Podemos adotá-lo?
- Muito engraçado. - repreendeu o garoto com roupa de hospital. - Mas obrigado por me ajudarem. Devo uma para vocês.

Luiz sorriu, milhares de maneiras de usar a "ajuda" de Takuya ao seu favor, mas afastou todas da cabeça, precisava ser mais sério agora que estavam em perigo.

- Sabe alguma coisa sobre... hum... seis garotos que talvez estejam sendo procurados pela equipe G.U.M? - perguntou.

Os olhos de Takuya perderam o brilho por alguns segundos, ele sabia.

- Sim. - respondeu - Mas vou contar a vocês no caminho para Jublife, não podemos ficar muito tempo parados ou vamos ser pegos.


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Mensagem por Pikato Sex 8 Nov 2013 - 16:56

Olá Ice, cara eu resolvi comentar para aplaudir mesmo seu esforço. Houve uma epoca no forum em que eu passei por esta fase, ninguém comentava na minha fic e eu me esforçava de todo modo para fazé-la. Surpreendentemente foi nela em que me sucedi bem, está até na biblioteca, foi a que mais rendeu um enredo bom. Então o que tenho te falar é simples, não desista, mesmo que pareça impossível, alguem irá surpreendé-lo com um comentário, como estou fazendo agora.

Sabe, eu não li muito a estória, devo confessar, mas só por esse capítulo percebi a sua determinação e a forma como você escreve, mesclando elementos de ação, humor e situações inusitadas. Sem contar, no nível de sua escrita que é boa, cito como exemplo o sibilou, nunca usei esta palavra, e vou confessar não sei o significado dela também.

Eu gosto de Sinnoh e acho legal você basear sua estória nela, acho que o principal motivo da parada de comentários seja a volta repentina da fic, tipo alguns membros estão se matando de estudar por causa do final de ano. Esse deve ser um dos motivos.

Te deixou com um conselho bem útil, tente fazer um resumo dos capítulos, acho que isso iria atrair mais leitores e assim eu também descobriria mais algumas coisas da fic.

Bem, meu comentário não se centrou no capítulo, mas na fic em si que tem um bom enredo. Mas gostei dessa batalha e do cara ser "poisionado". Enfim, boa sorte, espero que você não desista.

Ps: Muda a cor do amarelo para uma mais fraca, está doendo a visão, tentar ler desse jeito.

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Mensagem por -Ice Sex 15 Nov 2013 - 17:28

Gente, eu gostaria de avisar que eu fiz uma mudança na fanfic, a história continuará igual, mas agora eu tirei o título de todos os capítulos por causa da falta de criatividade, e coloquei os números dos capítulos como algarismos romanos. No main post eu também coloquei um mini resumo da história de cada personagem, até agora foram só César e Luiz, mas eu vou editando conforme aparecerem novos personagens (só aqueles que tiverem um capítulo narrado por ele que terão um resumo no main post).
Spoiler:

IX
César

Apesar de não demonstrar na frente dos dois garotos, César estava prestes a chorar.

Desde que saíra de sua casa para ir àquela missão estúpida, seu maior medo -tirando os pokémon, é claro- era perder a mãe, que deixara sozinha em casa, onde os G.U.M.s podiam ir e pegá-la. E foi exatamente isso que fizeram, de acordo com a mulher ruiva que encontrara naquela casa abandonada.

Agora sua consciência estava pesando, era ele que os G.U.M.s queriam, e sua mãe era apenas uma isca, que podia ser morta a qualquer momento. Se César tivesse se entregado no dia anterior, ela nunca teria sido pega, e ele teria sido devolvido, afinal, não era um dos seis garotos que eles procuravam.

Mas não tinha como mudar o passado, então ele tinha que se concentrar no presente, ele tinha que pegar os seis garotos para Rowan, e um deles estava com os G.U.M.s, então talvez na hora de resgatá-los, ele trouxesse sua mãe de volta, também. E Takuya, por mais esquisito que fosse, sabia algo sobre esses garotos, então ele tinha que ouvi-lo.

Os três se levantaram da grama que estavam deitados e começaram a andar em direção à Jublife, que devia estar a mais ou menos meio quilômetro deles.

- Então, sabidão, conte-nos sobre os seis jovens. - disse Luiz.

Takuya parecia estar escolhendo as palavras certas para dizer.

- Bem... vocês conhecem a Profecia? - perguntou.

Os dois responderam em uníssono, César disse não e Luiz disse sim.

- É um objeto místico - explicou Takuya - Segundo dizem, a Profecia guarda algo de importante que acontecerá no futuro. Se você a encontrar, pode ouvir isso, e então ela se transportará para algum lugar aleatório de Sinnoh, tornando quase impossível achá-la duas vezes.
- Sim, mas a Profecia é uma lenda. - disse Luiz - E, mesmo se fosse verdade, segundo a lenda, ninguém a acha desde o começo do século vinte.
- Mas eu acredito que a lenda seja verdadeira. - disse Takuya, tirando aquele seu diário preto do bolso da veste de hospital. - Esse é meu diário, é nele que eu guardo meus sonhos...

Luiz riu com o nariz.

- É pior do que eu pensava. - ele ia dizer mais, mas César olhou para ele com seu melhor olhar de cale a boca.
- Como eu ia dizendo, - ele também fuzilou Luiz com o olhar - meus sonhos não são... normais, eles são muito reais e assustadores, e eu os escrevo no diário pois acho que um dia vou precisar deles. E parece que não sou só eu, aquele homem na casa abandonada tinha o diário guardado e estava o examinando, tinha um sonho em especial que ele queria ver, mas não vamos falar disso agora.

Os pelos da nuca de César arrepiaram, ele também tinha sonhos reais e assustadores, mas decidiu não dizer nada.

- Há um tempo atrás, eu tive um sonho onde aparecia a Profecia, errr... aqui! - ele abriu o diário em uma página no meio e mostrou para os dois, dizia:

Três homens estavam andando em uma floresta escura e úmida, pareciam estar procurando alguma coisa... O mais alto, que tinha cabelo preto gritou alguma coisa para os outros dois e eles foram correndo em direção à um brilho azul, a origem desse brilho é uma PokéBall de cristal flutuando no ar, eles parecem felizes por terem achado ela.
Parece que a PokéBall está falando alguma coisa, e eles estão ouvindo-a, parecem interessados, o que será que é?
Um pokémon selvagem apareceu, é um Onix, ele parece bravo. A PokéBall sumiu, os três homens estão desesperados, o Onix está os atacando, um deles foi atingido no peito, ele parece sem ar! Os três se separaram...


- Depois disso eu acordei. - disse Takuya. - Depois que fui para aquela casa, o homem que vocês viram lá começou a me perguntar sobre esse sonho em especial, e eu não pude deixar de reparar que ele é o homem que foi atingido pelo Onix. Ele acredita que eu sonhei com mais do que isso, só não quis colocar aqui a última parte do sonho.
- Ele é meu tio. - explicou César - George L. Snow. Quando estávamos batalhando, ele me chamou para fazer parte da equipe G.U.M.

Os três ficaram em silêncio, até que Takuya voltou a falar.

- Ele percebeu que a última página do diário está rasgada, e acha que é nela que está o resto do sonho, e eu achava que era por isso que ele me mantinha preso, mas também tem outro motivo. Às vezes ele ficava nervoso falando sobre uma profecia, então me lembrei da antiga lenda de Sinnoh, e então associei as coisas, a PokéBall de cristal é a Profecia, e esse homem, George, acredita que no resto do meu sonho está a resposta para onde a Profecia foi parar.
- Sim, mas... e os seis jovens? - perguntou Luiz.
- Uma vez eu ouvi uma conversa entre esse homem e uma outra mulher, ele disse que tinha que saber onde a Profecia estava, e isso seria um grande passo para eles prenderem os outro cinco jovens. Então eu deduzi novamente, a Profecia falava algo sobre seis jovens, e eles estavam tentando prender esses jovens, se precisavam de mais cinco... eu era um deles.

César e Luiz se entreolharam, igualmente estupefatos, finalmente tinham encontrado um dos seis, uma parte de sua missão já estava feita, agora faltava menos para eles conseguirem... Então Takuya era o garoto que Rowan falou que os G.U.M.s tinham pego... Rowan!

- Takuya - disse César - Você sabe quem são os três homens do seu sonho?
- Só reconheci o seu tio - disse ele. - Os outros dois eu não faço a mínima ideia de quem são.
- Luiz, seu pai! - exclamou César - Ele sabia sobre os seis jovens não sabia? Só podia ser ele outro dos homens, ele sabia sobre a Profecia o tempo inteiro... Mas quem será o terceiro homem? Será que ele quer usar o que sabe sobre a Profecia para o bem como Rowan ou para o mal como George?
- Calma aí cara. - disse Luiz - Nosso principal objetivo são os seis jovens, nós temos que achá-los para...
- Como assim seu principal objetivo? - perguntou Takuya.

Os dois garotos explicaram a Takuya sobre a missão deles, sobre Rowan e as outras coisas que aconteceram com eles até agora.

- ... e agora só precisamos dos outros cinco. - terminou Luiz.
- Entendi... - disse Takuya, que não parecia tão animado quanto os outros dois. - Olha, não conseguiremos nada se andarmos todos juntos, vamos fazer assim: Eu vou sozinho para Oreburgh, tem algo me dizendo que meu próximo destino é lá, enquanto vocês dois vão para Jublife, tem um cara lá chamado Cause Kruss, falem com ele, ok?

César queria contrariar, mas o rosto decidido de Takuya deixava claro que ele não seria contrariado facilmente.

- Certo. - ele fez um sinal positivo - Vamos nos encontrar em Eterna, daqui a uma semana, e vemos o que fazer, que tal?
- Ah. - Luiz pegou sua mochila e tirou de lá algumas vestes. - Coloque alguma coisa mais decente, ninguém vai levar a sério um cara com roupa de hospital andando por aí.

Takuya abriu um largo sorriso. No sol do meio dia, ele podia ser confundido com uma garota bem feia graças ao seu cabelo desgrenhado até os ombros, mas mesmo assim parecia bem simpático, talvez eles se tornassem grandes amigos quando tudo isso acabasse.

- Até daqui a uma semana. - disse ele, e foi correndo para Jublife e virou em direção à Leste, onde Oreburgh devia ficar.


@3DSFood: FanFic trancada por inatividade .Caso queira re-abrir a mesma, envie uma MP para qualquer FFM.
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