[Gameplay] Half Blood RPG

Era o primeiro dia do ano no calendário do acampamento, e, como de costume, Sr. D. começou um discurso:
- Bem vindos de volta, semideuses! É bom vê-los novamente, ou não. Este ano teremos muitas atividades novas no acampamento, entre elas... - Ele foi interrompido por uma voz vinda da casa grande.
- Sr. D! Quíron! É o oráculo! O que está acontecendo?!
A multidão de heróis se agita, atrás deles, uma múmia, velha, com uma aura verde se aproxima lentamente, senta, e fala:
''Os triunfantes não permanecem para sempre nesse posto, a guerra está longe de ser vencida. As pedras preciosas estão prestes a aparecer, entretanto, os velhos tesouros começaram a desaparecer.''
- O que significa isso?! Estou assustado! O que está acontecendo Sr. D?! - Gritava a multidão.
- E-eu não sei! O oráculo nunca sai do porão.
Uma voz forte acalma os ânimos.
- Esperem - E Quíron atrai os olhares para si - Eu conheço essa profecia, é muito antiga. Eu e Sr. D. não descobrimos o que significava na época, ela ficou esquecida...
Um jovem envolto por um capuz sai da multidão e sobe ao palco onde Sr. D. e Quíron estão. Ele abaixa seu gorro, e uma luz incrível faz todos desviarem o olhar.
- Eu sou Poseidon, e trago-lhes uma mensagem. Os seus amigos desapareceram, foram investigar o sumiço de peixes no litoral do Japão a pedido meu. Era uma armadilha dos titãs. Eles estão acordados, porém muito, muito fracos. Precisamos de novos heróis para encontrá-los! Seus nomes são: Spiritomb, filho de Hades; Tommy Silvana, filho de Hermes; Fia Flambeau, filha de Héstia; Lya, filha de Selene; Lucas Antonielli, filho de Ícelo.
Poseidon some em uma grandiosa nuvem de fumaça.
- Bem, sem muita cerimônia, vocês 5 me acompanhem, o resto deve ir para os chalés.
Vocês são levados até o arsenal do acampamento, Quíron sai por um minuto e pede para esperarem.

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Narrativa de interação. Apenas façam os personagens interagirem uns com os outros, este não será opcional.

Começo meio sem jeito
-Olá a todos, eu sou Spiritomb filho de Hades.

A garota ergue a mão levemente e aponta pra si mesma:
-Lya, prazer.

Depois de meditar um pouco,me levanto e digo:
-Oi.Sou Tommy Silvanna,mas pode me chamar de Tom.

Eu já conhecia todos, então dei uma risadinha sem jeito.

Ser veterano no acampamento tem suas vantagens.

Quíron os deixa esperando por um tempo, chega com a chave e abre uma porta que dá para uma escada. Após descê-la, vocês chegam a uma sala escura, com diversas máquinas, fornalhas e armas. O lugar está lotado de filhos de Hefesto.
Um garoto macrelo, branco devido à ausência de luz do Sol, se aproxima e se apresenta, seu nome é Michael.
- Sejam bem-vindos, meu nome é Michael e explicarei o que farão por aqui. Veem as escrivaninhas? Trabalhem juntos com meus irmãos e tenham ideia de como serão suas armas, após colocar tudo no papel, tudo será passado para mim, verei se o que planejaram pode ser construído a tempo.

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No RPG passado eu apenas dei opções de armas, agora vocês podem escolher. Basicamente, criem suas armas e eu determinarei se estão OP ou não.

Comecei a andar e olhei o lugar,o fogo das fornalhas o iluminava ,a maioria das armas me pareciam poderosas,corri em super velocidade a uma carteira com uma folha de papel e uma caneta e escrevi o nome de tres armas-um arco e flecha comum e um par de sapatos com asas,como os que meu pai usa e um escudo-eram bem simples,mas era o que queria,me levantei e uma pessoa estava vindo para escrever.

Desenhei uma lira de prata.

Armas? Não era lá muito lutadora, mas eu tinha uma ideia.

Coloquei meu isqueiro favorito em cima da mesa e desenhei uma faca em torno dele, de modo que o isqueiro ficava no punhal agora e quando aceso queima a lâmina.

Dano extra de fogo não é uma má ideia.

Todos olhavam satisfeitos e conversavam sobre suas armas. Exceto Spiritomb, que olhava atentamente para o fogo de uma fornalha. Após algum tempo, percebia-se que as chamas estavam mudando de cor, e ficaram negras, irradiando uma aura negativa. Todos gritaram para que Spiritomb saísse dali, mas era tarde. As chamas haviam-no sugado para algum lugar.

Spiritomb - Desaparecido
Um clima de silêncio tomava conta do lugar, ninguém ousava dizer uma única palavra, até que Quíron quebrou o silêncio.
- Bem, isto de fato foi uma perda e tanto... Garotos, não há mais volta agora, se quiserem realmente salvar a todos nós, terão que correr esse risco.
Todos pareciam nervosos, porém, não pareciam querer voltar atrás.
- Vocês precisam partir hoje, os inimigos já sabem quem são vocês, não estarão mais seguros aqui, parados, no acampamento do que viajando. Boa sorte.

Algumas horas se passam, e, às 17:00 da tarde, vocês se direcionam para a saída do acampamento, onde uma carruagem os aguarda.
Após se acomodarem, os outros semideuses batem palmas, e a carruagem leva vocês embora, 10 metros, 15, 20, lentamente foram saindo da vista de long island.

A carruagem faz sua primeira parada em uma região com um lago, florestas ao  redor e um pequeno monte com uma caverna cujo é possível ver o fim. Será o primeiro lugar onde vocês irão acampar.

Saindo daquela sala escura,fico pensando no que aconteceu com o spiritomb e de repente tropeco em algo,eu havia tropecado em um livro que tinha o nome"Half Blood"acho que isso ira me ajudar no futuro, depois usei minha velocidade para chegar primeiro na carruagem, escondi o livro no bolso secreto do meu casaco e fiquei esperando os outros.

Bem, por aquilo eu não esperava.

Como filha das lareiras, eu geralmente sou a única que consegue usar a sua chama para me transportar. E aquela chama negra com certeza não foi obra minha nem da minha mãe.

Também, nenhuma chama é tão poderosa a ponto de incinerar uma pessoa viva tão rapidamente assim. Logo a hipótese mais provável era o transporte mesmo.

Tentei rastrear o destino do garoto, mas o rastro das cinzas era incerto e confuso. Deixaria para mais tarde. Peguei uma grande quantidade das cinzas do local e coloquei num saco plástico. Talvez se eu continuasse tentando rastreá-lo durante a viagem eu poderia ter sucesso.

Vi um dos garotos tropeçar em um livro, mas nem dei bola pra isso. Subi na carroça e comecei a brincar com minha faca-isqueiro. Provavelmente precisaria pensar em um nome para ela. Também precisaria conhecer melhor os meus colegas, que pareciam ser um bando de lobos solitários individualistas.

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edit by jp: vsf micro eu amo suas narrações
tchau

Fui até as margens do lago e dedilhei minha lira. A música soava como um apelo, era como se dissesse algo.
- Pule. Afogue-se. Nada mudará.
- Fique. Viva. Nada mudará.
- Pare de tocar. Nada mudará.
O ultimo acorde soou tão suave, porém tão profundo como o resto da música.
Saltei.