Jogo Matrimonial - Parte 2

Alanna bate com força no próprio peito.

- Não se preocupe, o tempo cura todas as feridas da carne!


- Mas, heh, acho que eu posso ser um pouco mais cuidadosa dessa vez. - Alanna passa a mão na nuca. - Obrigada pela preocupação.

"Você se preocupa demais, afinal, mesmo se formos feridos depois ficaremos novos em folha de qualquer jeito, mas eu entendo, não sabemos ainda oque acontece se alguém morrer, e bem, o Rod já deu a dica de não morrer então... bem, talvez seja uma boa ideia respeitar nossos limites." Digo enquanto olho de canto de olho pro Ken.



"Bem, tudo vai dar certo se trabalharmos juntos... provavelmente." limpava a garganta "E quanto ao desejo, bem, podemos decidir isso quando for a hora. Nem sabemos se vamos mesmo ganhar, então não adiantar ficar se afobando por isso agora. Quanto essa carta... Não entendi muito bem, mas se derrotarmos oque tem na torre alguma coisa boa vai acontecer com ela certo? Então saberemos exatamente oque ela faz depois, por enquanto vamos nos concentrar em derrotar seja lá oque estiver nessa torre."

Vejo uma figura escura no meio da neve, ao olhar mais de perto percebo algo macabro, a fumaça negra saindo do... rosto da criatura me faz me perguntar oque se esconde por debaixo dela. Ela também segurava a cabeça de oque aparentava ser um demônio em sua mão, ver aquilo em junção do frio absurdo me deu um calafrio que percorreu toda a minha espinha. Me corpo exitou por um momento, mas respirei fundo e tentei me acalmar.

Escutando as palavras de Noah, tiro o sabre da bainha lentamente, estava realmente frio pra porra, mesmo com uma pegada firme, meu sabre tremia tanto que mal dava perceber o fio da espada. Seguro o sabre trêmula, a carta de minha arcana se forma no ar e lentamente começa a cair, ao chegar a altura da minha visão a parto ao meio com meu sabre.

"D-do f-fundo do abismo mais p-profundo, d-do t-topo da montanha m-mais alta, p-parta as g-geleiras c-com o p-poder da jus-justica! D-Descenda, No-nova Cruz!" dizia com uma voz trêmula enquanto encolhia os ombros, abraçando a mim mesma e morrendo de frio.

Nova Cruz aparecia com seus trapos e sua cruz, se aproximando de mim, a essência me envolvia em seus trapos que começavam a brilhar, a luz refletia na neve e no gelo se tornando algo que quase chegava a incomodar. Nova Cruz então recua, me revelando vestida do jeito que estava na luta contra o gigante. De alguma forma eu não me sentia mais com tanto frio, e parecia mais fácil andar na neve.



Com tudo preparado decido comentar o plano do Noah.

"... Mas oque? você quer ir para a linha de frente? ...Espero que essa ideia seja boa mesmo..." preferi não questionar muito, vamos só ver no que vai dar. Me movimentava para a esquerda do monstro, mantendo ainda uma certa distância de qualquer forma, já que do lado esquerdo ficaria mais próxima do machado, bem, ao menos eu ficaria longe daquela aberração na mão dessa coisa. Movimento meu sabre em forma vertical, o som criado pelo sabre se mistura com o barulho do vento da montanha, formando uma sinfonia bizarra que mais uma vez me da um calafrio. Não era nada animadora pra o inicio de um combate... porém, com isso as cópias de luz do sabre se formam ao meu redor e começam a flutuar, aponto o sabre para a estranha criatura e seguindo a sinfonia os sabres criados voam em direção a ela.
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HP: 600/600

Alanna corre na direção da caçadora de demônios e ao ter uma certa aproximação, começa a circular pela direita, seu taco sendo envolvido pela fumaça negra. Ela se aproxima cuidadosamente enquanto os golpes de Noah e de Misaki a acertam, e espera ela esboçar qualquer reação.

No primeiro sinal de movimento do inimigo, porém, Alanna avança e tenta golpear-lhe as pernas ou o peito com Lucille.


- Você é o mesmo ferro velho de ontem, não é? Então você consegue se lembrar quando eu amassei a sua cabeça e você quase me cortou no meio. Temos contas para acertar, então!


- Vamos, eu vou ser sua oponente!

- Abra, Kadabra, Alakazam!
Invocava minha criatura de batalha e ela se materializava na minha frente.
- Como voce disse Noah! eu posso escolher entre atacar com Tufao ou corrente de ar, entao... Fariseu use um Tufao naquela coisa monstro ali!

O vento frio bate contra meu casaco, eu gosto do clima daqui.

O inimigo é bem menor que eu e que sua ultima forma e parece mais fraco, mas não irei subestima-lo, afinal ele ainda tem um machado enorme.



-Que tal eu arrancar sua cabeça estupida de novo huh?

Eu avanço contra a guerreira com toda minha velocidade mas no ultimo momento antes de ataca-la eu desvio para a direita com movimento rápido e desfiro um golpe em suas costelas.

off: vou ficar off hoje e amanha, eu nao sei se pode, mas o jasper vai estar tocando raios como sempre, bye

e sobre a briga, finjam que é outro dia em outro horario

Se tivesse um rosto, agora a guerreira estaria sorrindo um feio conjunto de dentes estragados e amarelados. Um som de baque, a caveira batendo no chão, largada pela a sua dona. As duas estão lá, olhando no rosto e no projeto de rosto uma da outra. O vento uiva, a neve caí. Os olhos da garota ardem em determinação. Alanna, certeira de que iria conseguir, desfere uma forma de meia lua com o taco coberto de fumaça negra no ar e pretende acertar o peito do monstro. A guerreira tenta desviar do golpe, mas não consegue, a arma raspa contra a sua carne e lhe dá um dano de 10. Só raspa, já que Alanna se desconcentra e  deixa o bastão escorregar em mãos, uma das causas sendo o vento frio cortante. A arma caí aos seus pés e uma fina camada de neve se forma em sua superfície. 

Se aproveitando desse momento de desconcentração, o monstro ataca Alanna. A garota só percebe quando já esta no chão, caída a pelo menos um metro de distância da inimiga. Uma camada de gelo cobre seu peito e ela sente uma dor mediana, dano de 72, como se alguém tivesse metido a mão em seu peito e a empurrado. Felizmente, seu bastão está do seu lado. Pelo menos o vento fez algo bom! Parece que a inimiga é rápida.



Enquanto a monstro ainda se vangloriava na sua cabeça de sobrenatural sobre o ataque dado, Miranda divagava sobre seus fetiches esquisitos e orquestra um ataque interessante. Porém, no mesmo momento em que Quitéria aparecia cara-de-fogo a cara-de-fumaça-preta para a inimiga, esta mesma já desaparecia e reaparece em outro canto da montanha, sua caveira junto dela novamente.