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Mensagem por Shiota Qui 5 Mar 2015 - 15:46

cara, me empresta um pouco de ortografia? rsrs

também começarei a acompanhar a fanfic (ganhou mais um leitor, mesmo que um bem modesto), está parecendo-me ótima Very Happy

meu palpite para a criatura, seria um garbodor, que teria utilizado toxic spikes contra Serena (dai as picadas). A unica coisa que não vejo da descrição nele são os olhos vermelhos, será que ele estaria alterado por alguma coisa? Veremos em breve, hehe Wink

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Mensagem por Weird von Gentleman Sex 13 Mar 2015 - 20:29

Pessoal, desculpem a demora na postagem, mas isto de procurar emprego é um trabalho árduo (curriculums, entrevistas, etc)... Comecemos com os agradecimentos do costume  Laughing

@ Alice: Muito obrigado pelo comentário! Apesar de a FF ser mais negra, eu gosto sempre de explorar o lado romântico das personagens. Não que seja para destemperar o mauzão, mas porque quando um romance dá errado ou acontece qualquer coisa desse género, é muito mais eficaz na produção de um sentimento do leitor, do que um episódio mais assustador. Agora só resta saber o que acontece com o Tris e a Serena. E nunca esquecendo que ele tem uma noiva à espera!

@ DZ: Obrigado pelos elogios! Eu quis muito que esta FF mexesse com os sentimentos dos leitores e a única forma eficaz de o fazer era construir personagens reais e às quais todo o mundo pudesse se relacionar. Eu no fundo não quero ser reconhecido por nenhuma FF, nem nada desse estilo. Mas gostava muito que os meus leitores dissessem "Poxa, esse Tristan/Alfred/Serena é mesmo parecido comigo! Isso me aconteceu também". Por que vocês no fundo estão assistindo à vida de outra pessoa. Ou de vocês próprios...  Laughing

@ Isaac: Primeiro que tudo... Muito bem vindo! Obrigado pelo seu comentário! Ortografia não posso emprestar, não... Mas se precisar de ajuda ou opiniões, isso eu posso até dar! Quanto ao seu palpite, lamento dizer que essa criatura não é um Garbodor. É algo mais... Vegetal  Laughing



E como hoje é Sexta-Feira 13, não podia deixar de postar um novo capítulo, claro! Arrepiante? Vocês diram!

4| Mais dúvidas, menos certezas


O médico chegou de manhã. Era um homem jovem, bem constituído, com um cabelo castanho claro manchado de madeixas louras, sobrancelhas a condizer e olhos de gato, negros como azeviche, mas capazes de perscrutar a alma de uma pessoa. Dono de uma voz dura e aparentemente inflexível, não deixava de possui um certo encanto na maneira como falava connosco. Os três sabíamos que a situação era grave, mas o jovem médico tentava ao máximo alimentar as nossas esperanças, sem nunca deixar de lado as hipóteses mais negras. Falava comigo e com o Alfred calma e sossegadamente, com o seu tom ríspido, mas estranhamente terno, numa tentativa vã de não despertar os nossos demónios interiores.

Enquanto auscultava o magro e pálido peito da Serena, os seus finos lábios apertavam-se de cada vez que o fraco coração dela emitia uma batida. Nesse momento, não pude deixar de me sentir culpado. Se não tivesse sido eu, se não tivesse sequer aparecido, se não a tivesse obrigado a relembrar aquela manhã atroz, se não a tivesse deixado…

- O coração ainda bate, mas está muito fraco. – Concluiu o médico, após realizar a auscultação, interrompendo-me os pensamentos. - A fraqueza instalou-se, mas ela continua a lutar. – Olhou o Alfred com aqueles olhos perscrutantes, como se estivesse a tentar entrar na sua alma. – A sua irmã não nasceu para ser vencida.

O Alfie fez um aceno com a cabeça, de lábios cerrados e cabeça altiva. Aquela expressão não me era desconhecida; vira-a de todas as vezes que ele lutava pela sobrevivência da sua família. A sua dureza não era mais do que uma máscara que escondia a face de um homem que chorava pela irmã, mas que não podia deixar ninguém ver. Eu tinha-o visto chorar no bar do velho Filly, mas isso fora um deslize. Agora estava a castigar-se por ter deixado as emoções soltarem-se da sua rédea.

- Que devemos fazer agora, Dr. Aidon? – Perguntei. O Alfie estava demasiado tenso para falar e se o fizesse acabaria por deixar cair a máscara, o que o deixaria ainda mais magoado. 

- Trate-me por Sebastian, por favor. – Pediu o jovem médico, exibindo um sorriso algo fúnebre. Depois, dirigiu-se à pasta de couro negro que tinha trazido consigo e remexeu-a até encontrar um pequeno frasco opaco. Abanou para se certificar de que não estava vazio e em seguida estendeu-mo. – Administrem-lhe estes comprimidos três vezes por dia. Não serão tão eficazes quanto um almoço ou um jantar, mas pelo menos não corremos o risco de desidratação ou subnutrição excessiva.

- E ela vai sobreviver apenas com três comprimidos? – Perguntou o Alfie, sem perceber o sentido da ordem do médico. Para um homem que nunca tomou um único comprimido e apenas remediava dores de cabeça e cansaço com cataplasmas e papas de aveia, aquilo era demasiado extravagante. 

Sebastian Aidon sorriu debilmente, como se tivesse sido uma criança ingénua a fazer-lhe aquela pergunta.

- Pelo menos não irá perecer por falta de energia ou por desidratação. – Respondeu o médico, sem dar certezas. – Mas até conhecermos os resultados da análise ao sangue que recolhi, nada mais podemos fazer. – Pegou no tubo cheio de sangue vermelho e opaco, que minutos antes tinha colhido da fina veia do braço da Serena, e observou-o à contraluz como se o estivesse a analisar. – Pelo que a sua irmã descreveu, o ataque desta… criatura misteriosa pode não ter sido mais do que um ato de defesa por parte de algum animal selvagem venenoso, por isso temos de ter a certeza de que toxina se trata para poder administrar o antídoto correto. – Voltou a guardar o tubo na sua pasta. – E convém sermos o mais rápidos possível, pois muitas das toxinas demoram tempo a agir, mas quando o fazem, são mais velozes que um cavalo esporeado.
 

Não consigo descrever a impotência que me invadiu, naquele momento. A Serena prostrada na cama, num intermitente coma que eu induzira com a minha inconveniente curiosidade; o Alfred com um olhar vazio, mas cheio de angústia, caminhando por mais um calvário na sua vida. E que podia eu fazer? Ficar ali impávido e sereno, a observar todo o desenrolar das suas vidas, como se de um estrangeiro me tratasse. Mas que era eu senão um estrangeiro? 

- Não há mesmo mais nada que possamos fazer, Doutor? – Dei por mim a perguntar.

- A única coisa que há a fazer neste momento é esperar pelo resultado das análises. Se bem que se tivéssemos um vislumbre de qual o tipo de animal que atacou a menina Thomas, seria consideravelmente mais fácil. – Respondeu Sebastian Aidon, na sua calma e ríspida voz. - Bem meus senhores, creio que o melhor será tratar de analisar o sangue da menina Thomas o mais rapidamente possível. Peço-vos apenas que siga a minha prescrição o mais rigorosamente possível. – Arrumou os seus instrumentos médicos na pasta e pegou no chapéu, dirigindo-se à porta.

O Alfred recuperou a sua consciência quando o médico se despediu e acompanhou-o à rudimentar porta de madeira. Um último relance dos seus olhos negros permitiu-me perceber que também ele se sentia impotente. E quando um médico se sente impotente quanto ao tratamento do seu paciente, como nos devemos nós sentir? A única coisa que há a fazer neste momento é esperar pelo resultado das análises. Se bem que se tivéssemos um vislumbre de qual o tipo de animal que atacou a menina Thomas, seria consideravelmente mais fácil, dissera ele sem esperança. Mas como iriamos nós saber que tipo de criatura tinha atacado a Serena? Teria sequer sido um animal, ou teria ela ingerido algum tipo de bagas que lhe toldassem a visão e lhe apagassem os verdadeiros factos, substituindo-os por ilusões? Ou será que havia mesmo uma criatura demoníaca a viver no coração da floresta, capaz de atacar um ser humano para consumir a sua carne? Perguntas para as quais não havia respostas. Mas elas tinham de existir! Só tinha de arranjar uma maneira…

- É isso! – Exclamei, esmurrando levemente o ar. O Alfie olhou para mim confuso. – Ele disse que seria mais fácil arranjar um antídoto, caso soubéssemos o que atacou a Serena. Só temos de saber o que foi. – Ele ainda continuava a olhar para mim, vazio de pensamentos. – Temos de encontrar a criatura, Alfred!

- A criatura… - Repetiu, saboreando cada sílaba da palavra. Aquilo pareceu ser suficientemente forte para o despertar do seu estado adormecido. 

- Sim, isso mesmo! Tu lembraste onde encontraste a Serena? Lembraste qual o caminho até lá?

Ele estremeceu. A ideia de voltar àquele lugar deixava-o tenso e apreensivo, como um animal traumatizado. Ainda assim movimentou a cabeça, em jeito de consentimento. 

Sinceramente, também eu estava apreensivo, pois não tinha tido tempo suficiente para organizar os meus pensamentos e encontrar um fio condutor lógico. Não sabia no que devia acreditar ou temer, mas a cada hora que passava, o corpo da Serena torcia-se e retorcia-se, definhando e caminhando num passo acelerado para o abismo. Não havia tempo a perder e Sebastian Aidon tinha deixado isso bem claro. Para além disso, a minha visita a Aspen tinha um propósito principal: encontrar o meu tio (ou o que restasse dele…) e, por isso, uma viagem até à floresta podia ser a maneira ideal de ajudar a Serena e encontrar alguma pista que levasse ao meu tio. 

Quando o relógio soou as dez e meia da manhã, eu e o Alfie estávamos já a caminho do local onde ele tinha encontrado a irmã. Tínhamos apenas tido tempo para deixar a Serena aos cuidados da tia Belle e arranjar uma mochila velha com duas sandes e uma garrafa de água, para o caso de algum de nós precisar. No entanto, o Alfie tinha insistido também em levar uma faca de mato, não fosse surgir a necessidade de a usar. Noutra ocasião, eu talvez me tivesse oposto à decisão de andar armado, mas não sabíamos o que iriamos encontrar ao certo, por isso quer fossem bagas alucinogénias, quer fosse uma criatura demoníaca, teríamos uma defesa, ainda que fraca.

Rapidamente chegámos à entrada da floresta: um ponto em que a estrada de um asfalto primitivo dava lugar a um trilho de terra batida e onde um nevoeiro verde de folhagem nos tapava o horizonte. Naquele sítio nada mais havia senão copas de árvores e troncos altivos. O cheiro a pinheiro e flores no ar depressa me transportou para as manhãs de primavera, em que os três costumávamos brincar à porta da floresta. Foi também ali que vi o meu tio pela última vez… Parece que foi ontem que o vi despedir-se de mim com um “Volto já!”, dirigindo-se para o lago, incauto que aquela despedida seria a definitiva. 
Não vale a pena gastar tinta a descrever a visão que se tem, ao entrar na floresta. Imaginem apenas um mundo onde verde e castanho são as cores que dominam e onde os únicos sons são o restolhar da erva por baixo dos nossos pés e o suave cantarolar de uma carriça ou e um chapim. Há anos que dava tudo para voltar àquele lugar, mas naquele dia só me apetecia fugir dali. Uma atmosfera sombria pairava sobre as nossas cabeças e, muito embora o sol ainda estivesse na sua hora jovem, a floresta estava coberta por um véu de escuridão, dada a dificuldade dos raios de luz atravessarem as copas. 

Se não fosse o Alfie, eu tinha-me perdido rapidamente nos conjuntos de trilhos que fluíam pelo chão da floresta como rios desaguando e nascendo uns dos outros. Era ele que me apontava qual o caminho a seguir, como se de uma bússola se tratasse, tomando o caminho da esquerda numa bifurcação e depois o da direita, noutra. Aqueles trilhos eram os veios das suas mãos, as mãos de um lenhador que passara vinte anos a experimentar todos e cada um deles em busca da melhor madeira. 

Passadas algumas bifurcações, chegámos a um local onde uma angular pedra marmórea se erguia. À sua volta, dezenas de pequenas pedras, cópias em miniatura do gigante, cobriam o chão. A Pedra Mãe, relembrei a mim mesmo. Olhei em redor, para os ramos, em busca de fitas que a Serena tivesse utilizado para marcar o caminho de volta. Rapidamente encontrei um farrapo de roupa cor-de-rosa, presa a um raminho de um arbusto. Não faltava muito para chegarmos à clareira das bagas. Bastaria seguir as fitas e depressa... 

- TRIS! – O grito do Alfred preencheu o ar da floresta, como uma nuvem. 

Rodei a cabeça, com os pelos da nuca eriçados de pavor, e dei de caras com uma assombrosa visão. O Alfred estava caído inanimado, junto da Pedra Mãe, com um pequeno fio de sangue a percorrer-lhe o rosto, desaguando em grossos pingos, sobre as minúsculas cópias da rocha. 

- ALFRED! – Gritei eu, batendo ao de leve no seu rosto ensanguentado, de modo a que recuperasse a consciência. – ALFRED! ALFRED!

Mas nada. Peguei na sua mão e numa manobra desajeitada tentei sentir o seu pulso. Esperei um pouco e nada. Esperei ainda mais um pouco… Mais um pouco… Tinha de sentir qualquer coisa, o Alfred não era homem para me deixar assim; não enquanto a sua irmã moribunda o esperava em casa. 

Ao fim de algum tempo, senti um leve batimento. Depois outro e outro. O Alfie ainda vivia. 

No entanto, eu sentia a ameaça presente à nossa volta. Reuni todas a minhas forças e levantei o corpo inanimado do meu companheiro, sentido o seu corpo quente, mas já perigosamente arrefecido. Arranquei a faca de mato do seu cinto e coloquei-a no meu, tentando equilibra-lo o melhor possível para não aterrar no chão e sofrer mais ferimentos. 

Era certo que o que quer que tivesse atacado o Alfie não nos queria ali. Estávamos no território de alguém. Ou de algo… Talvez estivéssemos perigosamente perto do território da criatura que atacara a Serena, mas com o Alfie naquela condição, era melhor encerrar por ali a jornada e confiar na perícia e rapidez do Dr. Aidon. 

Mas quando tentei dar dois passados na direção contrária à da Pedra Mãe, algo me impediu de continuar. Olhei para o Alfred, na esperança de o encontrar desperto e de pés fincados no chão, na teimosia de continuar. Tentei uma vez mais fugir daquele sítio, desta vez arrastando o seu corpo, já que as forças começavam a abandonar-me por aquela altura. Contudo, quando o puxei pelos ombros, senti uma resistência ainda maior e depois um puxão, como se algo o estivesse a puxar para o outro lado. Olhei para os seus pés e vi que estavam presos por uma espécie de raízes azuladas, que se contorciam como vermes e começavam a trepar-lhe pelas pernas acima. Tirei a faca de mato do cinto e dei um golpe no emaranhado de raízes, soltando-lhe os pés. Um líquido vermelho, semelhante a sangue, escorreu das raízes que se contorciam com mais vigor, agora que as tinha apunhalado. 

Só a muito custo consegui arrastar o Alfred para o meio da folhagem, o mais rápido possível, para longe da Pedra Mãe. Quando fiquei sem forças, tomei um momento para recuperar o fôlego e a minha curiosidade aproveitou-se da situação. Ergui a cabeça devagar, como um animal à espreita de um predador, e olhei para o sítio onde o Alfie tinha caído. O emaranho de raízes que prendia os pés do meu companheiro e se contorcera com o corte, estava no chão, banhado pela mistura de sangue e liquido viscoso. Senti um odor estranho, como se tivesse passado por um cadáver ou algo apodrecido, mas depois de olhar em meu redor constatei que nada havia; apenas plantas. A Pedra Mãe soerguia-se sobre as suas miniaturas, agora cobertas de vermelho, sossegadamente no meio da floresta. 

Subitamente, ouvi restolhar e algo saiu do meio da vegetação junto à rocha. Era uma criatura pequena, no tamanho de um cão, semelhante a um tubérculo, mas com quatro robustas pétalas acastanhadas, ainda por abrir. Veios imperfeitos rasgavam a sua figura, em torno dos seus olhos vermelhos mas baços, como acontece numa cenoura ou numa beterraba. De um veio central, mais profundo que os outros, um fio de seiva pegajosa escorria em direção ao chão. Caminhava desajeitadamente à custa de dois aglomerados de raízes modificados, que se assemelhavam a uma forma rudimentar de pés e, de cada um dos lados do corpo, possuía outros aglomerados que formavam mãos. Uma delas estava cortada, assemelhando-se a um coto, vertendo pingos de líquido viscoso vermelho vivo.

- Glooooooooom. – Silvou a criatura, enquanto caminhava em direção ao emaranhado de raízes que prendia os pés do Alfie.

Fiquei a observar a criatura, reparando-lhe todos os traços e comparando com a descrição que a Serena me havia fornecido. Parecia uma criatura feia e grotesca, com membros formados por raízes aglomeradas, de um lado e de outro do corpo, dissera ela. A meio, uma fenda vertia seiva branca e pegajosa, tornando o ar saturado de um aroma doce e pungente. Não havia dúvidas de que aquela era a criatura que a Serena descrevera e que tinha atacado o Alfred, como apontava o corte que sofrera no membro direito.

Levei a mão ao cinto, devagar, para agarrar na faca de mato e preparar-me para o que fosse acontecer a seguir. Contudo, em vez da lâmina fria, a minha mão tocou apenas o ar. Levei os olhos ao cinto e constatei inutilmente que a faca não estava ali. Numa tentativa desesperada de a encontrar, comecei às apalpadelas no chão à minha volta. Só quando olhei em frente, de novo para a criatura é que percebi onde a tinha deixado. 

- Gloooooooom. – A criatura avançava na minha direção, com um dos membros amputado, mas com a faca no outro. 


Então? Era assim tão dificil perceber que criatura era hahaha?
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Mensagem por Shiota Sex 13 Mar 2015 - 22:06

Oi Weird o/

Gostei muito desse capítulo, ainda que nunca havia imaginado antes um gloom sem um dos braços correndo atrás de alguém com uma faca na mão, rsrs (pra mim eles sempre foram, digamos, "do bem") ou que fosse tão perigoso a esse nível (claro que não é quando se estar com um charmander/charmeleon ao seu lado por exemplo XD) mas talvez se você tivesse falado sobre a "baba" dele, eu acho que tinha adivinhado kkkk.
Creio que algum outro Pokémon virar salvar-los, já que não deve ser muito fácil se defender de uma criatura com altura de no máximo os seus joelhos, com raiva de ter perdido um de seus braços, defendendo seu território, com uma faca de mato em sua mão enquanto você tem que defender você e seu amigo inanimado sem defesa alguma... ou quem sabe até o tio do Tristan apareça?(não ponho muita fé nisso) Esperemos para descobrir...
Outra coisa que esqueci de colocar no comentário anterior: estou torcendo por Tristan e Serena, mas ainda não vimos o outro lado da moeda, Doris. Se ele ficar com Serena, magoará outra mulher. Se ficar com Doris, magoará (ainda mais) Serena, tendo uma chance de 90% do Alfie matar ele kkkkk. A unica solução seria um "triângulo amoroso", mas não acho que eles sejam desse tipo...
A proposito, Alfred é quase que meu sobrenome hehe (que é Alfredo)
Boa sorte e já esperando o próximo capítulo o/

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Mensagem por DarkZoroark Dom 15 Mar 2015 - 9:26

Gentleman o/
Bem, acho que não há muito para falar previamente devido ao fato de eu ter vindo comentar dentro de um período de tempo relativamente curto, então vamos ao review:
Dando um overview geral à principio, o capítulo foi, de fato, excelente. Todo o clima de angústia - pelo menos do meu ponto de vista - e impotência a princípio para mais tarde terminar com uma sensação de medo instalado na mente do Tristan - novamente, tirando conclusões com base no que observei - deixou a história do mesmo bem interessante. Finalmente uma história sobre Pokémon em que aparece um médico regular e não apenas mais uma Enfermeira Joy. Não tenho nada contra a personagem, mas é dose ler em praticamente toda santa história apenas ela(s) sendo citada(s) como capaz de medicar os outros. Isso traria a questão de que os seres humanos são praticamente imortais em grande parte das histórias, mas vou deixar este tópico de lado para não me desviar demais do propósito deste post. Resumindo, gostei bastante deste detalhe.
Outro ponto bem legal foi a forma com que o veneno agiu. Não é muito comum, apesar de ser realista, que toxinas demorem a agir. Em geral, assim que o personagem é acometido por envenenamento começa a sentir os sintomas no mesmo instante. Enquanto que, de fato, é a reação normal há casos - como o que descreveste neste capítulo - em que o mesmo leva mais tempo para agir. Realmente bem interessante ter visto isso.  Observação à parte, estes costumam ter maior chance de fatalidade.
Fiquei realmente surpreso ao ver que a criatura misteriosa tratava-se de um Gloom. A princípio julgava que seria um Weepinbell ou Victreebell apoiando-me no fato de que ao menos no mangá é mostrado que possuem uma boa quantidade de sucos digestivos no interior de seus corpos. Considerei também que pudesse ser um Gulpin ou um Swalot, embora com menor probabilidade para tal. De toda forma, foi uma escolha bem original. Apesar de fazer parte dos "clássicos 151" que meio mundo diz ser a melhor das gerações, Oddish e suas formas evolutivas não são Pokémons vistos rotineiramente em histórias. Em parte creio que seja devido ao fato de não serem tão populares quanto outras espécies, se bem que boa parte das histórias não chega a um ponto em que sejam introduzidos. Realmente, bem legal ter visto um em ação aqui.
Por falar nisso, devo dizer que esse deve ser o Gloom mais esperto que já vi em uma história, ou ao menos o que possui o maior "instinto de predador", digamos. Na realidade, creio que esta seja uma das primeiras e poucas vezes que cheguei a ver Pokémons empregando métodos de caça. Devo dizer que gostei bastante de tal inovação. A utilização de vinhas provenientes, do que me pareceu, do Leech Seed para prender as vítimas é uma estratégia bem legal. Outro ponto que me deixou, admito, boquiaberto foi a cena final do capítulo. Pokémons utilizando armas, mesmo que brancas, é algo que eu nunca vi antes e na realidade nem cheguei a pensar que veria. Um Gloom então... Sei lá, sempre achei a espécie tendo um certo "retardo mental", na falta de um termo mais apropriado. Foi uma cena que realmente destaca ainda mais a sua história das outras.
Erros não encontrei nenhum e, como de costume, sua escrita continua muito boa. Vou ficando por aqui, dizendo que espero pelo próximo capítulo. ninja

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Mensagem por Alice Le'Hills Dom 15 Mar 2015 - 20:43

Hey Gentleman!

Bem, devo dizer que adorei o capítulo, principalmente por, finalmente, ter um Pokémon. Gostei da escolha do Gloom. Não é um Pokémon que eu tenha visto com frequencia em fics.

Coitada da Serena, em coma. Espero que ela fique bem, para que ela e o Tris fiquem juntos. Nada contra a Dóris, mas sei lá. Eu queria entender mais sobre o universo da fic. Eu realmente tenho a impressão de que a fic se passa numa época onde os Pokémon não existiam, ou não eram comuns. É interessante pensar como essa história vai se desenrolar.

Espero que o Tris e o Alfie fiquem bem. Não sei não, mas tenho a impressão de que o alguém irá salvá-los. Será o tio do Tris? Ah, não adianta eu ficar aqui especulando. Só me resta esperar pelo próximo capítulo.

É isso. Boa sorte com a fic!

See ya!

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Mensagem por Killer123 Sex 20 Mar 2015 - 22:02

Hello Weird!

Desculpe por não ter lido antes, eu queria entender um pouco melhor sobre sua escrita, já que é bem complexa, mas isso dá um "charme" para sua fic!

Eu li os três primeiros capítulos, apesar de ter gostado muito, eu senti a falta dos nossos queridos ou não monstrinhos de bolso. Mas agora eu vi que você quer utilizar eles de maneira diferente. Como se fosse demônios ou melhor criaturas raras que se escondem nas entranhas de uma floresta negra. Eu comecei a desconfiar disso a partir do capítulo 2, e depois do incidente com a Serena, já tinha minha teoria pré-definida.

Eu já estou shippando a Serena com o nosso querido protagonista.Apesar de sentir um pouco triste sabendo que ela pode morrer a qualquer momento.

Bem é só isso!
Boa sorte!
lol!

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