[MINI HIATO] Jogo Matrimonial - Parte 3

Jasper mirage's appears.

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Hi Hope, I have a gift for you! Bye!

Jasper mirage's gone.

Alanna sobe no telhado cambaleante, ainda vestindo sua roupa de enfermeira por baixo do seu casaco habitual.


- Ninguém me avisou que ser uma enfermeira era um trabalho tão chato. Por que você mentiu pra mim, Scrubs?

Ela então repara na comoção do pessoal reunido no telhado, e finalmente repara em Hope, cercada pelos outros estudantes.


- Oh, parece que alguém foi transformado numa garotinha dessa vez. - Alanna coça o queixo. - Quem foi?

-Poxa vou ter que dizer de novo? Essa é a Hope e eu estou cuidando dela desde que o Warren "Sumiu". Porra Alanna.

Estranho, as torres sumiram, porque disso? Se bem que isso pode ser bom né? Quer dizer... Sem torre sem monstros idiotas pra matar... Vou caminhando até o Bar e quando abro a porta já pergunto.


-Rod porque as torres sumiram? Não vamos ter que matar mais monstros? Diz que sim por favor...

Rod Serling estava sentado numa mesa do bar, tomando uma xícara de café e encarando o tampo da mesa. Era só ele lá, sozinho com todo o resto de infinito que fazia parte da zona, esperando as crianças para sua dose de vida diária. Por fim, elas chegaram. O homem abaixa a xícara de café e a pousa na mesa, se empertigando.

- Rod porque as torres sumiram? Não vamos ter que matar mais monstros? Diz que sim por favor... - Joestar entra no bar e fala.

- Porque as torres sumiram? - Rod, sem se virar para eles, respondeu num tom irritado, diferente do seu jovial habitual. - Joestar, isso é com os deuses, não comigo. Eles vão poder responder as dúvidas de vocês melhor do que eu... E não, as lutas não acabaram. Sinto muito.


Mas, ao ouvir o que Misaki dissera, o homem em preto e branco se levanta da sua cadeira e olha nos olhos da menina. - Misaki. - Sua voz agora era como a de um pai preocupado, que precisa explicar a vida para suas crianças. - Não, não apenas você, quero que todos vocês me ouçam. - Ele suspira. - Bem... Por onde começo, hein? ... Não deveria ser eu a explicar isso a vocês, mas... Para vocês faz uma semana, certo? Desde quando tudo isso começou. Vocês já devem ter notado que desde quando ganharam o poder de invocar uma essência, algumas coisas ficaram mais fáceis para vocês. Estudar, fazer exercícios, esportes... - Ele coça a nuca. - Coisas que melhoram o corpo e a mente.

Rod Serling faz menção de invocar um cigarro, mas hesita no meio do ato e continua a falar. - Isso é porque uma essência é algo, uma coisa que permite a vocês ultrapassarem os limites humanos. Ela faz parte da coisa mais intima a vocês, daquilo que é vocês de verdade. - Ele dá uma pausa. - A alma. A essência lhes concede poderes extradionarios, sim, mas há um limite para o corpo humano. Quanto mais você avança ao limite dele, mais coisas inusitadas vão acontecer... Sangue cristalizado... Eu não tenho ideia do que pode acontecer, me desculpem, isso está além dos machucados que eu posso curar... É algo além...  Além da imaginação.

As próximas palavras saem com muita dificuldade, Rod estava aparentemente muito triste em ter que dar a noticia para as crianças. Sua expressão é uma feita de dor e pesar.

-Não sou mais humano? Que historia é essa? Eu olho para um lado e para o outro, encaro meu próprio reflexo na janela do bar, ainda sou eu mesmo, eu olho para baixo, levanto minhas mãos e as encaro, minhas mãos são as mesmas de sempre, eu sou o mesmo de sempre. Eu levanto a cabeça e olho para Rod.


-Bem, humano ou não, acho que não faz diferença, ainda me sinto o mesmo, ainda pareço o mesmo e mesmo que eu tenha perdido completamente minha humanidade como você diz... Bem, eu ainda me sinto bem humano. Eu dou uma risada, me sento em um dos sofás do bar e relaxo... Não sou nem mais humano né? Bem, o que não tem remédio, remediado está já dizia minha avó.