[News]Retrospectiva 2009
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[News]Retrospectiva 2009
Estive pensando em criar um tópico assim. Aqui colocarei em forma de notícias os fatos que marcaram 2009, e irei atualizando sempre. Gostaria que vocês comentassem e sugerissem notícias, ou as postassem, para não esquecermos esse ano, ele não vai passar despercebido
1ª Notícia:
1. O que é a gripe suína?
A gripe suína é uma doença respiratória aguda dos porcos, que pode ser transmitida para criadores e tem capacidade de se propagar rapidamente. A epidemia teve início no México e, em poucos dias, já atingia os Estados Unidos, o Canadá, a Espanha e a Grã-Bretanha.
2. Quais os sintomas?
Os sintomas da gripe suína são similares aos da gripe comum, porém, mais agudos. Segundo o Ministério da Saúde, é comum o paciente apresentar uma febre repentina acima de 38 graus, acompanhada de problemas como tosse, dor de cabeça, dor nos músculos e nas articulações e dificuldade na respiração. Os sintomas podem ter início no período de três a sete dias após contato com o influenza A (H1N1).
3. Qual é o agente causador da doença?
O vírus da gripe suína é o influenza A (H1N1), novo subtipo do vírus da influenza, o causador da gripe. O subtipo se formou dentro do organismo suíno. Isso porque, assim como no ser humano, os vírus da gripe sofrem mutação contínua no porco, um animal que possui, nas vias respiratórias, receptores sensíveis aos vírus da influenza suínos, humanos e aviários. O organismo do porco funciona como um tubo de ensaio, combinando vírus e favorecendo o aparecimento de novos tipos. Esses vírus híbridos podem provocar o surgimento de um novo tipo de gripe, tão agressivo como o da gripe aviária e tão transmissível quanto o da gripe humana. Ainda uma novidade para o sistema imunológico humano, esse vírus poderia desencadear uma pandemia de gripe.
4. Quais são as formas de contágio?
A gripe de origem suína não é contraída pela ingestão de carne de porco, mas por via aérea, de pessoa para pessoa, principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas, e em locais fechados. Isso porque, de acordo com os Centros de Controle de Enfermidades dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), a temperatura de cozimento (71º Celsius) destrói os vírus e as bactérias presentes na carne de gado suíno.
5. A doença gripe suína tem cura?
Sim. Há um medicamento antiviral, o Tamiflu - que contém oseltamivir, substância já usada contra a gripe aviária. Indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), ele está disponível na rede pública para ser usado apenas por recomendação médica, a partir de um protocolo definido pelo Ministério da Saúde. O remédio só faz efeito se for tomado até 48 horas a partir do início dos sintomas. O Ministério da Saúde está controlando o remédio - cujo estoque afirma ser suficiente para o país - para evitar a automedicação. De acordo com o ministério, a prática levaria ao mascaramento de sintomas, ao retardamento do diagnóstico e até à vitória do vírus.
6. Existe vacina contra o mal?
Só para porcos. Para o ser humano, não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus da influenza. Segundo a OMS, autoridades de saúde dos Estados Unidos tomaram os primeiros passos para iniciar a produção de uma vacina contra o vírus, mas não há previsão para o desenvolvimento dela. A vacina contra a gripe humana não protege contra o mal causado pelos porcos.
7. Há medidas preventivas que possam ser tomadas no dia-a-dia?
O Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária (Inbravisa) está repassando aos que o procuram cinco recomendações dadas pelos Centros de Controle de Enfermidades (CDC, na sigla em inglês), dos Estados Unidos. São elas: 1) evitar contato direto com pessoas gripadas; 2) ficar em casa se estiver em período de transmissão da doença (até cinco dias após o início dos sintomas); 3) cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar; 4) lavar as mãos frequentemente (principalmente antes de comer ou de tocar os olhos, nariz ou boca e depois de tossir, de espirrar e de usar o banheiro); 5) usar máscara cirúrgica em locais de grande concentração de pessoas, como aeroportos, ruas movimentadas e shopping centers. As autoridades sanitárias americanas também orientam, como forma de aumentar a resistência do organismo, que as pessoas se vacinem contra a gripe comum, tenham no mínimo 8 horas de sono por dia, bebam líquidos em abundância, consumam alimentos nutritivos e pratiquem exercícios físicos. De acordo com a Inbravisa, as dicas do CDC devem ser seguidas pelos brasileiros. A elas, o Ministério da Saúde recomenda que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, o que ajuda a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias e que se evite tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies.
8. Quais são os países afetados até o momento?
Até 6 de maio, havia 1.893 casos confirmados em 23 países. O México seguia na liderança em número de infecções, com 942 casos oficiais, incluindo 29 mortes, mas já começava a retomar a normalidade, com a reabertura dos restaurantes e das universidades. Os Estados Unidos vinham em segundo lugar, com 642 infectados e duas mortes. Outros países com casos confirmados da doença eram o Canadá (165), Espanha (73), Reino Unido (28), Alemanha (9), Nova Zelândia (6), Itália (5), Israel (4), França (5), El Salvador (2), Coreia do Sul (2), Áustria (1), China - área de Hong Kong - (1), Colômbia (1), Costa Rica (1), Dinamarca (1), Guatemala (1), Irlanda (1), Holanda (1), Portugal (1), Suécia (1) e Suíça (1).
9. O que a OMS diz a respeito?
Em 6 de maio, o nível de alerta da OMS para a gripe suína estava em 5, em escala que vai de 1 (baixo risco de casos humanos) a 6 (transmissão sustentável e eficiente entre humanos). O último grau indica pandemia (epidemia de vasto alcance, talvez global). Em 25 de abril, no início da epidemia do influenza vírus A (H1N1), esse termômetro estava no nível 3.
10. Quais as recomendações do Ministério da Saúde a viajantes internacionais?
Aos passageiros que deixam o Brasil com destino a países afetados pela epidemia, o Ministério da Saúde recomenda evitar locais com aglomeração de pessoas e contato direto com pessoas doentes, assim como evitar tocar olhos, nariz ou boca, cobrir o nariz e a boca com um lenço descartável ao tossir ou espirrar, lavar as mãos freqüentemente e não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Também é recomendado levar na mala máscaras cirúrgicas descartáveis, seguir com rigor as instruções das autoridades sanitárias locais, não usar medicamentos sem orientação médica e procurar assistência médica, informando história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes, em caso de adoecimento. Aos viajantes que voltam ao país e apresentarem sintomas da doença até 10 dias após saírem de áreas afetadas, a orientação é para procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima e informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.
11. A internet oferece fontes seguras de informação sobre o assunto?
Sim. No Brasil, o Ministério da Saúde está disponibilizando informações em seu site. Em nível global, são também fontes confiáveis os sites da OMS (em inglês, com opções de espanhol e francês), da Organização Panamericana de Saúde (Opas, em inglês e espanhol) e dos Centros de Controle de Enfermidades dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês, idioma do site).
Fonte: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/gripe_suina/gripe-suina.shtml
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1ª Notícia:
GRIPE SUÍNA
1. O que é a gripe suína?
A gripe suína é uma doença respiratória aguda dos porcos, que pode ser transmitida para criadores e tem capacidade de se propagar rapidamente. A epidemia teve início no México e, em poucos dias, já atingia os Estados Unidos, o Canadá, a Espanha e a Grã-Bretanha.
2. Quais os sintomas?
Os sintomas da gripe suína são similares aos da gripe comum, porém, mais agudos. Segundo o Ministério da Saúde, é comum o paciente apresentar uma febre repentina acima de 38 graus, acompanhada de problemas como tosse, dor de cabeça, dor nos músculos e nas articulações e dificuldade na respiração. Os sintomas podem ter início no período de três a sete dias após contato com o influenza A (H1N1).
3. Qual é o agente causador da doença?
O vírus da gripe suína é o influenza A (H1N1), novo subtipo do vírus da influenza, o causador da gripe. O subtipo se formou dentro do organismo suíno. Isso porque, assim como no ser humano, os vírus da gripe sofrem mutação contínua no porco, um animal que possui, nas vias respiratórias, receptores sensíveis aos vírus da influenza suínos, humanos e aviários. O organismo do porco funciona como um tubo de ensaio, combinando vírus e favorecendo o aparecimento de novos tipos. Esses vírus híbridos podem provocar o surgimento de um novo tipo de gripe, tão agressivo como o da gripe aviária e tão transmissível quanto o da gripe humana. Ainda uma novidade para o sistema imunológico humano, esse vírus poderia desencadear uma pandemia de gripe.
4. Quais são as formas de contágio?
A gripe de origem suína não é contraída pela ingestão de carne de porco, mas por via aérea, de pessoa para pessoa, principalmente por meio de tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas, e em locais fechados. Isso porque, de acordo com os Centros de Controle de Enfermidades dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês), a temperatura de cozimento (71º Celsius) destrói os vírus e as bactérias presentes na carne de gado suíno.
5. A doença gripe suína tem cura?
Sim. Há um medicamento antiviral, o Tamiflu - que contém oseltamivir, substância já usada contra a gripe aviária. Indicado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), ele está disponível na rede pública para ser usado apenas por recomendação médica, a partir de um protocolo definido pelo Ministério da Saúde. O remédio só faz efeito se for tomado até 48 horas a partir do início dos sintomas. O Ministério da Saúde está controlando o remédio - cujo estoque afirma ser suficiente para o país - para evitar a automedicação. De acordo com o ministério, a prática levaria ao mascaramento de sintomas, ao retardamento do diagnóstico e até à vitória do vírus.
6. Existe vacina contra o mal?
Só para porcos. Para o ser humano, não existe vacina contra esse novo subtipo de vírus da influenza. Segundo a OMS, autoridades de saúde dos Estados Unidos tomaram os primeiros passos para iniciar a produção de uma vacina contra o vírus, mas não há previsão para o desenvolvimento dela. A vacina contra a gripe humana não protege contra o mal causado pelos porcos.
7. Há medidas preventivas que possam ser tomadas no dia-a-dia?
O Instituto Brasileiro de Auditoria em Vigilância Sanitária (Inbravisa) está repassando aos que o procuram cinco recomendações dadas pelos Centros de Controle de Enfermidades (CDC, na sigla em inglês), dos Estados Unidos. São elas: 1) evitar contato direto com pessoas gripadas; 2) ficar em casa se estiver em período de transmissão da doença (até cinco dias após o início dos sintomas); 3) cobrir a boca e o nariz com um lenço de papel ao tossir ou espirrar; 4) lavar as mãos frequentemente (principalmente antes de comer ou de tocar os olhos, nariz ou boca e depois de tossir, de espirrar e de usar o banheiro); 5) usar máscara cirúrgica em locais de grande concentração de pessoas, como aeroportos, ruas movimentadas e shopping centers. As autoridades sanitárias americanas também orientam, como forma de aumentar a resistência do organismo, que as pessoas se vacinem contra a gripe comum, tenham no mínimo 8 horas de sono por dia, bebam líquidos em abundância, consumam alimentos nutritivos e pratiquem exercícios físicos. De acordo com a Inbravisa, as dicas do CDC devem ser seguidas pelos brasileiros. A elas, o Ministério da Saúde recomenda que o ambiente doméstico seja arejado e receba a luz solar, o que ajuda a eliminar os possíveis agentes das infecções respiratórias e que se evite tocar os olhos, nariz ou boca após contato com superfícies.
8. Quais são os países afetados até o momento?
Até 6 de maio, havia 1.893 casos confirmados em 23 países. O México seguia na liderança em número de infecções, com 942 casos oficiais, incluindo 29 mortes, mas já começava a retomar a normalidade, com a reabertura dos restaurantes e das universidades. Os Estados Unidos vinham em segundo lugar, com 642 infectados e duas mortes. Outros países com casos confirmados da doença eram o Canadá (165), Espanha (73), Reino Unido (28), Alemanha (9), Nova Zelândia (6), Itália (5), Israel (4), França (5), El Salvador (2), Coreia do Sul (2), Áustria (1), China - área de Hong Kong - (1), Colômbia (1), Costa Rica (1), Dinamarca (1), Guatemala (1), Irlanda (1), Holanda (1), Portugal (1), Suécia (1) e Suíça (1).
9. O que a OMS diz a respeito?
Em 6 de maio, o nível de alerta da OMS para a gripe suína estava em 5, em escala que vai de 1 (baixo risco de casos humanos) a 6 (transmissão sustentável e eficiente entre humanos). O último grau indica pandemia (epidemia de vasto alcance, talvez global). Em 25 de abril, no início da epidemia do influenza vírus A (H1N1), esse termômetro estava no nível 3.
10. Quais as recomendações do Ministério da Saúde a viajantes internacionais?
Aos passageiros que deixam o Brasil com destino a países afetados pela epidemia, o Ministério da Saúde recomenda evitar locais com aglomeração de pessoas e contato direto com pessoas doentes, assim como evitar tocar olhos, nariz ou boca, cobrir o nariz e a boca com um lenço descartável ao tossir ou espirrar, lavar as mãos freqüentemente e não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Também é recomendado levar na mala máscaras cirúrgicas descartáveis, seguir com rigor as instruções das autoridades sanitárias locais, não usar medicamentos sem orientação médica e procurar assistência médica, informando história de contato com doentes e roteiro de viagens recentes, em caso de adoecimento. Aos viajantes que voltam ao país e apresentarem sintomas da doença até 10 dias após saírem de áreas afetadas, a orientação é para procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima e informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.
11. A internet oferece fontes seguras de informação sobre o assunto?
Sim. No Brasil, o Ministério da Saúde está disponibilizando informações em seu site. Em nível global, são também fontes confiáveis os sites da OMS (em inglês, com opções de espanhol e francês), da Organização Panamericana de Saúde (Opas, em inglês e espanhol) e dos Centros de Controle de Enfermidades dos Estados Unidos (CDC, na sigla em inglês, idioma do site).
Fonte: http://veja.abril.com.br/idade/exclusivo/perguntas_respostas/gripe_suina/gripe-suina.shtml
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Última edição por Sir Bakujirou S. em Seg 27 Jul 2009 - 5:20, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Editado...)
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Frase pessoal : U CABRA MÁXU MAIZI AMADO DA PÊEMI <3
Re: [News]Retrospectiva 2009
Baku, irei dar uma pesquisada.
Léo, irei colocar sim a morte de Michael Joseph Jackson.
Bem, agora a 2ª notícia:
Entenda porque a crise começou:
Crise imobiliária
Tudo começou com a crise imobiliária dos EUA. Essa crise começou por lá porque os bancos estavam oferecendo uma quantidade muito grande de crédito imobiliário, o que acabou incentivando por demais o setor. O problema é que os bancos não faziam um estudo decente sobre as possibilidades financeiras dos clientes, achando que bastaria cobrar juros mais altos para se protegerem da inadimplência e aumentar os lucros. Só que o tiro saiu pela culatra…
Como existia muito crédito na praça, os americanos foram às compras felizes e contentes porque estavam adquirindo a sua casa própria. Só que com isso o preço dos imóveis subiu muito e chegou ao ponto que alguns que originalmente valiam US$80 mil estavam sendo vendidos por US$200 mil.
O que aconteceu? Desgostosos por pagar preços exorbitantes nos imóveis e nos juros da sua hipoteca, os americanos começaram a deixar de pagar os bancos. Mas isso ainda não é o maior problema, o problema é que essa situação não aconteceu apenas em alguns casos isolados, aconteceu em massa.
“Mas os americanos pararam de pagar as suas hipotecas só por causa disso?”
Não. Os bancos não ofereciam crédito apenas para compra de imóveis. O crédito é oferecido para tudo, incentivando o consumo em diversas áreas. O problema é que isso aumenta muito o endividamento e as pessoas acabam por muitas vezes não conseguir pagar suas dívidas.
Com a crise já instaurada mas sendo negada por todos, começou a existir menos crédito na praça e o preço dos imóveis diminuiu por haver menos procura por eles. Nesse momento, muitos americanos viram seus imóveis desvalorizarem muito chegando ao cúmulo de eles deverem um valor absurdamente maior do que o valor que o imóvel realmente valia naquele momento. Ou seja, pessoas que compraram um imóvel por US$200 mil viram seu preço despencar para menos de US$100 mil. Assim, muitas pessoas acharam que não valia a pena continuarem pagando a hipoteca, mesmo que tivessem seus imóveis executados (retomados pelos credores, os bancos) judicialmente.
Como a inadimplência estava crescendo assustadoramente, os bancos começaram a sentir falta de dinheiro novo, dinheiro esse com que já contavam para várias outras operações financeiras. Esses empréstimos que os bancos fizeram são considerados por muitos um tipo dos chamados “ativos podres”.
O que é um ativo? E um passivo?
Existem inúmeras definições para esses termos, mas falando simplesmente, um ativo é alguma coisa que dá dinheiro para uma determinada pessoa enquanto o passivo o tira.
Por exemplo, se você tem uma casa e a aluga por um preço maior do que o que você gasta com impostos e manutenção, essa casa é um ativo. Quando você tem uma casa e não a aluga ou a aluga por um preço mais baixo que o que você gasta com impostos e manutenção, você tem um passivo.
Por isso que os bons economistas não consideram (na maioria das situações) a casa própria um ativo, tal como muitos gerentes de banco dizem. Fique esperto!
O monstro chamado recessão
Ouvimos muitas pessoas falando em recessão. Você sabe o que é isso?
A recessão acontece quando há uma grande diminuição no crescimento econômico de uma determinada região ou país. Os resultados são devastadores e incluem a diminuição do salário dos empregados, redução da produção e da oferta de serviços, desemprego etc.
“E agora? Estamos em recessão?”
O governo diz que não, mas alguns economistas afirmam que muitos países já estão em recessão. Tecnicamente falando, a recessão acontece quando o PIB de um país diminui por dois meses consecutivos e o Brasil ainda não se encaixa nesse quadro.
@Atualização em 05/02/2009
A leitora Katia Campos deixou um comentário nos fazendo a pergunta abaixo e achei pertinente completar o artigo com mais essa informação.
E como a crise afeta o Brasil?
A economia mundial está vivendo um momento único na história. Estamos vivendo uma crise causada por outras crises. É é nisso que os governantes e grandes economistas estão trabalhando: uma forma de proteger outros países quando uma crise acontece em algum ponto isolado.
Mas como essa fórmula mágica ainda não apareceu, enfrentamos a crise também aqui no Brasil. Vários são os fatores que colaboram para isso. Veja alguns abaixo:
1. Ativos podres
Várias empresas brasileiras possuiam ativos estrangeiros que perderam muito do seu valor de mercado. Assim, estão mais cautelosos sobre os seus investimentos externos.
2. Crise de crédito
Como essas empresas não estão fazendo bons investimentos externos, buscam fazer melhores investimentos aqui no Brasil. Isso significa que elas estão aumentando os juros do crédito para assegurar bons rendimentos nos seus ativos e compensar a falta de rendimento e o prejuízo dos ativos externos.
3. Recessão
Com os juros do crédito mais altos, os brasileiros vão diminuir o consumo de bens duráveis e muitas vezes, até mesmo de bens não duráveis. Isso pode vir a causar uma recessão em um futuro próximo.
4. Crise nas montadoras
Como até meados de 2008, as montadoras estavam tendo um volume recorde de vendas, sua produção aumentava cada dia mais até que chegou a crise. Com o crédito a juros mais altos, a quantidade de veículos sendo em oferta diminuiu consideravelmente.
E por aí vai… É como os especialistas sempre dizem: a crise é uma bola de neve.
Fonte: http://www.produzindo.net/entenda-a-crise-economica-que-estamos-vivendo/
Léo, irei colocar sim a morte de Michael Joseph Jackson.
Bem, agora a 2ª notícia:
CRISE ECONÔMICA
Entenda porque a crise começou:
Crise imobiliária
Tudo começou com a crise imobiliária dos EUA. Essa crise começou por lá porque os bancos estavam oferecendo uma quantidade muito grande de crédito imobiliário, o que acabou incentivando por demais o setor. O problema é que os bancos não faziam um estudo decente sobre as possibilidades financeiras dos clientes, achando que bastaria cobrar juros mais altos para se protegerem da inadimplência e aumentar os lucros. Só que o tiro saiu pela culatra…
Como existia muito crédito na praça, os americanos foram às compras felizes e contentes porque estavam adquirindo a sua casa própria. Só que com isso o preço dos imóveis subiu muito e chegou ao ponto que alguns que originalmente valiam US$80 mil estavam sendo vendidos por US$200 mil.
O que aconteceu? Desgostosos por pagar preços exorbitantes nos imóveis e nos juros da sua hipoteca, os americanos começaram a deixar de pagar os bancos. Mas isso ainda não é o maior problema, o problema é que essa situação não aconteceu apenas em alguns casos isolados, aconteceu em massa.
“Mas os americanos pararam de pagar as suas hipotecas só por causa disso?”
Não. Os bancos não ofereciam crédito apenas para compra de imóveis. O crédito é oferecido para tudo, incentivando o consumo em diversas áreas. O problema é que isso aumenta muito o endividamento e as pessoas acabam por muitas vezes não conseguir pagar suas dívidas.
Com a crise já instaurada mas sendo negada por todos, começou a existir menos crédito na praça e o preço dos imóveis diminuiu por haver menos procura por eles. Nesse momento, muitos americanos viram seus imóveis desvalorizarem muito chegando ao cúmulo de eles deverem um valor absurdamente maior do que o valor que o imóvel realmente valia naquele momento. Ou seja, pessoas que compraram um imóvel por US$200 mil viram seu preço despencar para menos de US$100 mil. Assim, muitas pessoas acharam que não valia a pena continuarem pagando a hipoteca, mesmo que tivessem seus imóveis executados (retomados pelos credores, os bancos) judicialmente.
Como a inadimplência estava crescendo assustadoramente, os bancos começaram a sentir falta de dinheiro novo, dinheiro esse com que já contavam para várias outras operações financeiras. Esses empréstimos que os bancos fizeram são considerados por muitos um tipo dos chamados “ativos podres”.
O que é um ativo? E um passivo?
Existem inúmeras definições para esses termos, mas falando simplesmente, um ativo é alguma coisa que dá dinheiro para uma determinada pessoa enquanto o passivo o tira.
Por exemplo, se você tem uma casa e a aluga por um preço maior do que o que você gasta com impostos e manutenção, essa casa é um ativo. Quando você tem uma casa e não a aluga ou a aluga por um preço mais baixo que o que você gasta com impostos e manutenção, você tem um passivo.
Por isso que os bons economistas não consideram (na maioria das situações) a casa própria um ativo, tal como muitos gerentes de banco dizem. Fique esperto!
O monstro chamado recessão
Ouvimos muitas pessoas falando em recessão. Você sabe o que é isso?
A recessão acontece quando há uma grande diminuição no crescimento econômico de uma determinada região ou país. Os resultados são devastadores e incluem a diminuição do salário dos empregados, redução da produção e da oferta de serviços, desemprego etc.
“E agora? Estamos em recessão?”
O governo diz que não, mas alguns economistas afirmam que muitos países já estão em recessão. Tecnicamente falando, a recessão acontece quando o PIB de um país diminui por dois meses consecutivos e o Brasil ainda não se encaixa nesse quadro.
@Atualização em 05/02/2009
A leitora Katia Campos deixou um comentário nos fazendo a pergunta abaixo e achei pertinente completar o artigo com mais essa informação.
E como a crise afeta o Brasil?
A economia mundial está vivendo um momento único na história. Estamos vivendo uma crise causada por outras crises. É é nisso que os governantes e grandes economistas estão trabalhando: uma forma de proteger outros países quando uma crise acontece em algum ponto isolado.
Mas como essa fórmula mágica ainda não apareceu, enfrentamos a crise também aqui no Brasil. Vários são os fatores que colaboram para isso. Veja alguns abaixo:
1. Ativos podres
Várias empresas brasileiras possuiam ativos estrangeiros que perderam muito do seu valor de mercado. Assim, estão mais cautelosos sobre os seus investimentos externos.
2. Crise de crédito
Como essas empresas não estão fazendo bons investimentos externos, buscam fazer melhores investimentos aqui no Brasil. Isso significa que elas estão aumentando os juros do crédito para assegurar bons rendimentos nos seus ativos e compensar a falta de rendimento e o prejuízo dos ativos externos.
3. Recessão
Com os juros do crédito mais altos, os brasileiros vão diminuir o consumo de bens duráveis e muitas vezes, até mesmo de bens não duráveis. Isso pode vir a causar uma recessão em um futuro próximo.
4. Crise nas montadoras
Como até meados de 2008, as montadoras estavam tendo um volume recorde de vendas, sua produção aumentava cada dia mais até que chegou a crise. Com o crédito a juros mais altos, a quantidade de veículos sendo em oferta diminuiu consideravelmente.
E por aí vai… É como os especialistas sempre dizem: a crise é uma bola de neve.
Fonte: http://www.produzindo.net/entenda-a-crise-economica-que-estamos-vivendo/
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Lembranças
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Data de inscrição : 14/06/2009
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