Yo pessoal, estou com um pouco de pressa esse mês, muita coisa a fazer, mas não esqueci da fic. Foi mal, estou sem tempo para comentar os coments, mas obrigado a todo mundo e fiquem com um dos que mais gostei de escrever:
Capítulo 9- Meu anel vira uma prótese dentária
A noite caiu rapidamente. A manhã nublada já indicava que o frio da barriga dos competidores seria tremendo. E não é para menos, eu mesmo já estava querendo fazer xixi de nervoso.
Anne e eu tomamos café-da-manhã juntos. Apenas uma banana me serviu de suprimento. Não vi Kyle naquela mesa dessa vez, talvez ele tivesse sono demais, ou quem sabe estava cansado e sem fome.
Eu, como bom amigo que sou, peguei uma pera para ele não ficar sem ter o que comer. Quando cheguei ao corredor onde conheci meu amigo, ouvi um barulho estridente dentro do quarto dele. Corri até a porta, mas estava trancada.
- Não! Para! Isso é caro! Eu só pedi uma coisa! Sossega! – Gritava Kyle.
Bati na porta e disse:
- Oi! É o Archie! Tá tudo bem aí?
O barulho cessou e demorou mais um minuto para o vegano abrir a porta:
- Claro que estou bem! Só aí! Entra!
Notei que os cabelos desgrenhados da criatura estavam mais desarrumados do que o normal. Seu quarto, que era até que arrumadinho estava um inferno.
- O que aconteceu aqui? – Indaguei com uma cara de estranhamento.
- Nada Ach. Foi só eu tentando me barbear de novo. Você me trouxe uma pera? Valeu! – Respondeu ele pegando o fruto de minha mão e o mordendo.
Olhei com ironia para a cara dele e falei:
- Você se barbeando? Conta outra! Nem pelos na cara você tem!
- É por isso que me barbeio. – Respondeu o garoto sorrindo.
Definitivamente, ele não ia falar o que planejava tão cedo. E eu também não engoliria essa história.
***
Respirei fundo ao ficar de cara do maior estádio de Jubilife. Pessoas entravam como formigas dentro do formigueiro. Ao topo dele, uma faixa enorme dizia “Torneio Culinário Pokémon”. A cúpula cinza e dourada refletia os poucos raios solares que ali estavam.
- Nossa! É enorme! – Falei boquiaberto.
- Vamos entrar! – Disse Anne animada, me puxando. Ela trajava um vestido amarelo com faixas brancas em volta, lembrando um ovo frito. Os tamancos amarelados eram piores do que uma gema.
- Só aí! – Respondeu Kyle, que usava uma camiseta laranja e calças jeans.
Dei mais alguns passos e entrei junto deles na recepção.
Era uma sala de entrada até que grandinha. Um balcão verde repartia o cômodo em dois. Três filas se formavam nele. A primeira era para as pessoas entrarem e assistirem ao espetáculo. A segunda era de atendimento preferencial. E a terceira, seria a entrada dos participantes e dos jurados.
- Nossa fileira é aquela. – Ressaltou Kyle.
Andei até o local e no caminho, tropecei no meu próprio pé, é claro, mais um capítulo de minha genialidade espalhafatosa. Caí em cima de um garoto mal humorado. Era pra me ferrar ainda mais.
- Olha por onde anda desastrado! – Gritou ele irritado, me empurrando para trás.
O menino trajava uma camiseta vermelha de rock. Tinha um colar de caveira envolta ao pescoço, cabelos castanhos medianos e olhos do mesmo tom. Sua pele era bem clara, sua calça era da Kecleon Klain, e seu tênis da Air Didas, preto com listras rubras.
- Não liga pra ele não Archie. – Disse Anne solenemente – Esse aí é Joe Grapebell, um sujeitinho sem amigos, que fugiu de casa e decidiu se tornar um chef de cozinha. Ano passado ficou em segundo lugar na competição.
Atrás dele, um cachorrinho pequeno e furioso como o dono rugiu para mim. Tinha tons de laranja com listras pretas nas costas. Um tufo de cabelo branco cobria seus olhos. Reconheci como um Growlithe. E o infernal Pokémon mordeu minha mão com força.
- Ai! Isso dói! – Berrei.
- Que idiota. – Falou minha amiga, me ajudando a levantar.
Joe riu e entrou normalmente na ala de cozinheiros.
- Se eu pegar aquele medíocre, eu espanco aquela cara de Stunfisk! – Respondi ávido de raiva.
Assim, mostrei meus documentos para a moça da recepção, igualmente meus amigos e entrei no quarto feito para os cozinheiros.
Dentro de lá, tudo parecia ser bem limpinho. As paredes eram brancas com textura repicada, armários de metal cobriam parte do espaço. Bancos de madeira se posicionavam no centro. Uma TV de LED estava pendurada no fundo, diante aos que estivessem sentados.
Olhei atentamente aos indivíduos da sala. Além de mim, Kyle e Anne, mais treze participantes estavam lá. Grande parte era masculina, mas meninas também embelezavam o local. Entre os meninos, notei a presença de gêmeos e de Joe, é claro.
Atentei aos armários. Cada um tinha o nome de um dos concorrentes. Procurei o meu e não tardei ao achá-lo. Um identificador a laser pediu meu cadastro do torneio e meu CPF. Coloquei ambos e a trava de metal se soltou da porta acinzentada.
Dentro do compartimento estavam alguns itens. Um avental branco, uma touca de redinha, um chapéu de chef, um papel impresso, uma caixinha metálica de tons azuis e prata e uma cestinha de palha. Olhei a impressão do papel digitado:
Instruções de Uso
Avental e Chapéu – Uso obrigatório para o torneio.
Touca – Para competidores de cabelo grande, é recomendável o uso.
Stock – Caixa de alumínio dobrável, especial para colocar os emblemas de vocês.
Cesta – Guarda joias em geral e celulares, é proibido o uso de utensílios pessoais nos torneios.
Comecei a colocar a vestimenta habitual, mas na hora de guardar o meu anel de jade, percebi que ele sumira. Era um dos poucos legados de meu pai, não andava sem ele, minha ligação com Blicee estava viva só por causa daquela pedrinha no aro dourado e agora percebo que ele sumiu. O dia não era dos melhores.
- Devo ter o deixado cair. Lembro de colocá-lo de manhã, até na entrada o sentia. De lá para cá, só mudou que conheci o...
Olhei para o roqueiro maléfico, que no exato momento tirava seu colar de caveira. Mas para minha surpresa, ele não tinha furtado o anel.
- Estranho. Se não está com o desgraçado, devo ter perdido no saguão de entrada.
Uma imagem veio em minha mente depois de olhar minha mão. Marcas de mordida e um Growlithe com uma jade no estômago.
- Tava bom demais pra ser verdade. – Comentei sozinho.
Repentinamente, a TV liga e aparece um homem jovem e com um topete cor de caramelo.
- Bem-vindos ao Torneio Culinário de Jubilife! – Gritou o narrador do concurso - Espero que vocês se divirtam e que cozinhem com amor e harmonia dos Pokémons. Temos uma plateia grande e uma comissão técnica de acabar com qualquer um. Peço para que os números de um a dez se encaminhem ao palco e preparem a comida. Bom apetite e até mais!
Meu número era o dezessete, então fiquei para a próxima leva. Já Kyle e Joe tinham sido sorteados e foram naquela vez.
A LED se iluminou e mostrou a cozinha no palco. Ela era grande e ampla, várias ilhas estavam localizadas separadamente. Panelas diferentes estavam penduradas nas duas maiores, com dez pias, um dezena de fornos, fogões, geladeiras e refrigeradores. No menor dos balcões, frutas, legumes e verduras montavam pirâmides. Os outros alimentos estavam embaixo das bancadas. Cada participante ficaria em um lugar, cinco por ilha. Tudo era perfeito nos olhos de qualquer um.
- Uau! – Falei junto de Anne – É enorme!
Uma sineta tocou e um cronômetro gigante estava pendurado no centro do teto, igual às partidas de basquete. Eles tinham uma hora para fazer o prato.
Ao lado, vi o emblema do torneio. Era uma cenoura, se assemelhava a um ímã da geladeira de casa. Mas tinha retoques de ouro e parecia ser resistente. Cada lugar era um alimento diferente. Esperava contente para ganhar aquela cenourinha de porcelana.
Quanto aos jurados, só seriam revelados no fim da segunda leva. Depois, os dois melhores de cada uma passavam. E haveria meia hora para cada uma das semifinais. Na final, o prato mais saboroso ganhava.
O tempo era equivalente. Uma hora nas eliminatórias, meia hora nas semi, e quinze minutos na finalíssima.
Observava os pratos veganos do meu amigo. Uma salada de pepino e abobrinha era feita com delicadeza e vontade, Swinub ajudava nos temperos, Darumaka na chama do fogão, onde ele parecia fazer um molho e por fim, a Ninjask serrilhava repolho.
Já Joe, usava três Pokémons de espécies diferentes. O primeiro parecia um triângulo amarelo com olhinhos pequenos. Ele congelava algumas berries, notei que era um Snorunt.
O outro se assemelhava a um humano, só que da cor de meu cabelo. Ele batia massas rapidamente e percebi que era um Tyrogue.
E para minha surpresa, tensão e alívio, Growlithe estava esquentando um ensopado ao lado do roqueiro. Entretanto, olhei para sua bocarra estraçalhadora de mãos e conclui que:
Dica do Archie: Cães alaranjados não escovam os dentes.
A jade e meu anel estavam presos no molar do bichano. O difícil era saber como conseguir aquela joia de volta.
Passou-se um longo tempo, tudo corria bem para todos, até que um apito anunciou:
- Falta um minuto!
Eles se apressaram e enfeitaram cinco réplicas para cada prato. Aparentemente, os cento e cinquenta estavam esplêndidos.
- Acabou! – Anunciou o apresentador de topete.
As delícias saíram de vista e os competidores voltaram cansados a sala.
- Como foi Kyle? – Perguntou Anne esperançosa.
- Foi simplesmente legal. Só aí! – Respondeu ele habitualmente.
E agora seria nossa vez, pensei. Eu, minha amiga e mais oito competidores fomos até a arquibancada fantástica.
O esquema de regras era igual, então nem me preocupei. O sinal foi dado e iniciei minha competição.
Libertei Aipom e Torchic sorridentes da Pokébola. Os dois entraram em ação. Minha lista de alimentos já estava decorada na mente dos meus Pokémons. Creme de leite, batata palha, espaguete, profiteroles, chuchu, condimentos diversificados, chocolate em pó, mostarda, manjerona, salpicão, Tamato Berry, bacon e queijo parmesão.
O macaquinho foi para a pirâmide de hortaliças. Apanhou dois chuchus grandes, um talo de manjerona e um de salpicão.
Já meu amiguinho penoso correu até a parte de temperos, bicando sal, pimenta e orégano.
Eu apanhei uma frigideira e uma panela vermelha da minha ilha. Liguei o filtro com pressa e as gotas adentravam no vasilhame rubro. Coloquei manteiga para fritar no outro recipiente. Em seguida, apanhei uma tábua e uma faca da gaveta mais próxima. Fui até a geladeira e procurei por porco. Achei na segunda prateleira o bacon, arranquei a gordura e comecei a cortá-lo em cubos.
- Chic, mantenha o fogo aceso a 180º! Jogue o aipo fatiado nele, se necessário bique-o! Aip, a entrada é com o senhor, use a terceira mão para descascar o legume e arranje cinco bowls!
Os dois confirmaram e foram rapidamente ao trabalho. Enquanto isso terminava de fatiar a carne. Joguei todo o conteúdo na manteiga frita e em seguida abri o pacote de macarrão. Quebrei no meio para uma maior capacidade e o joguei na panela com água.
Meu próximo passo foi o molho de Tamato, o auge da receita. Apanhei páprica e cravo-da-índia na bancada e joguei numa tigela. Peguei uma colher de pau e misturei ambos com azeite de oliva e parmesão ralado. Por fim, acrescentei pimenta em pó. Depois, coloquei mais uma panelinha fervente no fogão, contendo meia dúzia das ardilosas frutas.
- Perfeito. Aipom, como está?! – Indaguei curioso.
Meu parceiro lilás já fervia o chuchu no fogo baixo e misturava o resto. Cinco bowls já estavam separadas com batata palha e mostarda, do jeito que planejara no dia anterior.
- Excelente! Torchic?
O pequenino deixava a chama na temperatura certa e desligou a frigideira bem na hora. Procurei por manjericão e não tardei a achar. Joguei no molho com veracidade enquanto bolhas avermelhadas saíam dele.
Por fim, me restava o Hot Cake. Peguei a batedeira e bati o profiteroles com o achocolatado. Em seguida, pensei em colocar nozes, o que me pareceu uma boa ideia. Piquei a frutinha após quebrá-la e salpiquei na massa. Levei ao micro-ondas com calda quente e essência de baunilha. Após isso, cobri com açúcar de glacê. E voilá, cinco bolinhos quentes feitos em menos de dez minutos. Meu amigo macaco terminara a entrada e só faltava o molho, que não tardou a ficar pronto.
Preparei artesanalmente tudo que faltava e lavei a louça. O tempo voava, mas vi Anne indo bem com sua sopa também. Faltavam dois minutos quando já tinha lavado o último garfo sujo. A bebida que havia escolhido para acompanhar era suco de laranja com acerola, entretanto, não teria de fazê-lo.
A sineta final tocou e me retirei do local.
Agora, tudo estava nas mãos dos jurados.
***
Não demorou para que carinhas famosas aparecerem no corpo do júri.
A primeira era uma moça loira e elegante, seu nome eu sabia de cor, Valéria Constantine da revista Arte além do Standart, onde receitas maravilhosas eram exploradas. O segundo era o já esperado chef Andrew, meu ídolo que seria juiz em todos os torneios. O terceiro se assemelhava a um Golem vermelho, Gary Powker, o gerente da gelateria Vanillite de Jubilife. O quarto jurado era uma moça indiscreta com cabelo verde água e olhos azuis, Renata Danker, famosa por tomar vinte Milk shakes seguidos em menos de dez minutos e não passar mal, um recorde histórico. Por fim, mas não menos importante, Gerard Hangover, empresário do ramo culinário, conhecido por fundar o restaurante em auto-mar, La Remoraid Del Cielo.
Com exceção da quarta, todos eram muito respeitados no ramo artístico. Minhas chances eram uma em cinco, não sei o que faria.
Foi então que o apresentador apareceu na TV da salinha de espera.
- E agora, as semifinais. O primeiro a passar é Joe Grapebell.
Aplausos eclodiram e o garoto nem ligou.
- O segundo da primeira leva é Kyle Argent.
Ovacionei meu amigo, ao menos um de nós tinha passado.
- Da segunda leva, passaram:
A tensão era grande, minhas unhas se seguravam para não serem roídas.
- Anne Marquêz e Archie Rankoff.
A ficha não tinha caído para mim, corri e abracei meus amigos, festejando. Os outros cozinheiros estavam meio frustrados, eu entendo, mas conseguira passar para as finais. E mais, talvez o mais jovem cozinheiro a fazer isso.
Entretanto, as lutas ficariam de acordo com a leva. Minha melhor amiga era minha próxima adversária.
- Os jurados decidiram o tema da próxima etapa. Vocês deverão fazer um tira gosto e um doce utilizando o alimento deste torneio: Cenoura!
Olhei estupefato para a tela e pensei. Seria algo volátil, coisas deliciosas e criativas seriam úteis.
- Kyle, Joe, venham até aqui e comecem a cozinhar!
Os dois foram e minha expectativa passava despercebida a cada momento.
***
Yuuki assistiu Joe Grapebell, seu ex-amado vencer Kyle Argent com orgulho e arrogância. O menino desconhecido tinha ido bem, havia feito uma Ceasar Salad com tomates caquis e cenoura, claro. De sobremesa, Biscoito de soja e do legume obrigatório.
Entretanto, o roqueiro tinha feito suflê e bolo, ambos com toque especial. Talvez os jurados tivessem gostado do modo de flambar do Growlithe, ou do gosto especial de Shitake no salgado.
Agora, naquele momento, disputava um casal. Uma menina que parecia uma omelete ambulante, apesar de bonita. E um menininho, talvez quinze anos. Porém, ele chamara atenção de Yuuki. O cabelo dele era lilás e apesar de bizarro, ele parecia ser amigável e gentil. Do jeito que ela gostava.
A campainha sibilou fortemente e despertou a menina do transe. Depois de passado algum tempo, o anúncio fora dado:
- Com uma inovação de Sushi de Cenoura e Sorvete Laranja, Archie Rankoff é finalista, um prodígio!
O espanto foi geral, surpresos, todos balbuciavam.
- Como aquele garoto conseguiu?
- Ele é lindo!
- Não tem chances contra o Joe.
E afinal seria do seu ex-amado contra seu novo brinquedinho. Afinal, ela gostara de Archie Rankoff.
***
- Comecem!
A voz do cara de topete caramelo ecoou nos meus ouvidos, corri, pois só tinha quinze minutos. Era para fazer um prato quente contendo cenoura. Torchic aquecera o fogão e Aipom tinha pegado os três ingredientes que pedi: ovo, salsa e presunto de Parma. Apanhei mussarela e batatas na geladeira. Tinha de dar certo.
***
- O que ele vai fazer? – Indagou Anne na salinha de espera, se trocando após a derrota.
- Vejamos. Frigideira mais ovo e frios, só pode ser omelete! – Respondeu Kyle.
- Que Arceus o proteja! – Rezou a menina.
***
E o tempo corria nos olhares astutos dos jurados. Com menos de um minuto, ergui a panela e virei no ar três vezes o alimento. Acrescentei azeite e ralei cenoura para colocar um pouco em cima. E no último segundo, conseguira montar cinco pratos de omelete com a louça lavada e o suor escorrendo.
Voltamos para a sala para aguardar o resultado final.
Passaram uns três minutos quando fomos chamados de volta. Uma mesa de cedro gigantesca colocava o quinteto especialista na decisão final daquele primeiro torneio.
As bandejas de prata em cada lugar representavam os dez pratos. Valéria Constantine abriu ambas e deu uma garfada em cada comida. Ela olhou para mim e para ele. Então, disse:
- Quem fez a omelete?
Ergui a mão o mais devagar que pude.
- Está impecável! Tem meu voto prodígio!
A plateia aplaudiu e sorri. Mais dois e a vitória seria minha.
Foi a vez de Renata Danker degustar do prato de ovo e do Ratatouille de Joe.
- Amo legumes, contudo, prefiro Milk Shakes. O mais docinho foi o segundo, voto nele.
A competição empatara e o sarcasmo no sorriso de meu rival aumentou.
O dono da gelateria, Gary Powker, deu uma garfada em cada um e escolheu:
- Joe Grapebell, meus parabéns, elejo você.
Minha ansiedade aumentava e a ironia de certas pessoas também.
Andrew foi o próximo. Comeu o Ratatouille normalmente, mas ao mastigar meu prato, falou:
- Que maravilha! Parma deu um toque especial a receita. Voto em Archie Rankoff.
Meu mundo explodiu, o chef que era o dono do torneio me elogiara! Eu podia perder que ficaria feliz.
Gerard Hangover abriu a última bandeja e comeu minha humilde receita. Assim que a salivou, pareceu contente. Entretanto, não esperava que a reação com a comida caipira fosse melhor:
- Meus parabéns Joe, seu prato é ótimo! E declaro que o campeão é...
Repentinamente, o empresário engasgou. Um ataque de tosse tremendo. Depois de meio minuto, cuspiu um pequeno objeto na mesa.
- O que é isso?
Notei que era meu anel de jade. Ele se soltara da gengiva do Growlithe e fora parar na boca do jurado.
- Isso não é nada higiênico. Não posso tolerar, com todo respeito, Archie Rankoff é o vencedor desse concurso.
Saltei de alegria e comemorei como nunca. Aquele poderia ser o dia mais feliz de minha vida. Andrew me entregou a cenoura de porcelana e coloquei em meu Stock.
Raivoso, Joe pegou a joia da mesa de júri e chutou ela longe. Aquilo me frustrou um pouco, mas estava extasiado com a minha doce vitória. Meu rival se virou e deu de costas ao torneio.
***
Acordei olhando a cenourinha reluzente. Antes, o garoto com bicadas na cara, sem calça, que fizera uma sauna no hotel, sempre sofrera. Mas, naquele dia posterior fui ovacionado e aplaudido, até autógrafos foram pedidos para mim.
Tudo estava indo muito bem, Kyle e Anne me deram as congratulações e íamos decidir o próximo destino.
Entretanto, uma garota entrou no centro e ela segurava algo que me parecia familiar. A menina se aproximou e disse:
- Acho que isso é seu...
E olhei ao anel de jade. Estava intacto e limpinho. Era muita sorte para apenas dois dias.
- Puxa, obrigado.
Ela se virou e correu.
- Espere, qual é o seu nome?
Mas o som não chegou aos ouvidos dela. Seja quem fosse eu tinha gostado dela.
Continua...
Patrocínio: Revelações. Lutas. Mitologia. E brigas internas entre amigos. Tudo isso e muito mais na fanfic: Pokémon Silver World! Feita por Pikachu385
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EDIT: Valeu Kakro ^ ^