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Pokémon Legendary Trios

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Mensagem por -Murilo Qua 2 Mar 2011 - 19:36

LEGENDARY TRIOS


~~x~~

The Book One

Legendary Birds


PRÓLOGO I

O sol já estava desaparecendo atrás das colinas, abrindo espaço para a noite na cidade da Ilha de Cinnabar, em Kanto.

As crianças que brincavam pelas ruas correm para suas casas ao ouvirem os chamados de suas mães. Mas uma criança em especial estava louca para chegar em casa. Essa criança era Josh, um garoto de nove anos muito esperto.

Josh tinha dois motivos para estar logo em casa. Um deles era para dormir logo, pois no outro dia completaria seu sonhado décimo aniversário. O outro era para escutar as histórias de sua avó ao PE da lareira.

De banho tomado e bem jantado, Josh já estava em sua cama, pronto para ouvir a história o dia.

A velha senhora logo aparece no quarto. Ela já ia pegar um dos muitos livros que havia na estante, quando um tremor pega todos de surpresa. A velha se apóia na parede, enquanto vê as estatuetas que estavam em cima da mesa caírem no chão e se quebrarem. Mas felizmente logo passa.

A senhora dá um suspiro, num sentido mai saudosistas do que qualquer outra coisa.

- Que história a senhora vai contar hoje vovó? – pergunta o menino tranquilamente, já acostumado com os tremores causados pelo vulcão em atividade.

A avó olha para o garoto com um olhar de quem tem uma novidade.

- Vou contar uma história diferente hoje. Uma historia que minha avó me contou quando eu fiz dez anos.

- Deve ter sido há séculos – pensa Josh, mas sem nada comentar.

A senhora senta na cama e toma fôlego para comemorar a falar.

- Há muitos e muitos anos, um pokémon muito especial, que ninguém nunca viu antes estava morrendo de velhice.

- Se ninguém nunca viu antes – interrompe o garoto – Como é que sua avó sabe dessa historia?

A velha olha para o menino numa expressão repreensiva, mas também por significar que não há resposta.

- Para não desaparecer para sempre – continua a senhora – Ele pôs um ovo enorme, que acabou se dividindo em três e se espalhando pelo mundo. De cada ovo nasceu uma ave lendária que passaram a viver onde nasceram.

- E onde eles estão? – indaga o menino impressionado com a história.

- Dizem que uma das aves, do tipo fogo vive dentro do vulcão da nossa ilha. Mas ninguém sabe dos outros.

- E o pokémon especial que pôs os ovos? – pergunta o menino.

- Diz a lenda que ele está adormecido na montanha mais alta do mundo, esperando o dia que seus filhos irão acordá-lo.

- Puxa! Que legal! – exclama o garoto pulando da cama – Quando eu fizer dez anos subirei até o vulcão capturar essa ave do fogo!

A velha ri do menino.

- Não seja bobinho. Isso é apenas uma lenda. E mesmo que fosse verdade, um garotinho como você nunca conseguiria pegar um pokémon lendário.

Mas o garoto já havia decidido pegar a ave de qualquer maneira.

PRÓLOGO II

As primeiras estrelas já apareciam no céu em todo o mundo pokémon, em especial na rica cidade de Goldenrod em Johto, onde uma garotinha de nove anos observava o céu pela janela de seu quarto. Seu nome era Kelly, uma garotinha de pais ricos, muito mimada.

Sua babá surge no quarto e logo se zanga ao ver a menina na janela.

- Kelly! – exclama ela – Não pegue friagem! Amanhã você vai fazer dez anos. Quer acordar resfriada?
A menina dá um suspiro, mas não se afasta da janela.

- Estou aproveitando para ver as estrelas antes que as luzes da cidade se acendam – fala ela sem tirar os olhos do céu.

- Que sorte hoje não está nublado – fala a babá – Quando me lembro de chuva, lembro também de uma história que minha mãe me contou quando fiz dez anos.

Kelly abaixa a cabeça triste, ao lembrar que seus pais não lhe davam muita atenção. Seu pai, ocupado com os negócios. Sua mãe, preocupada com as futilidades de uma dama da sociedade.

- Minha mãe me disse – começa a babá – que um pokémon muito especial e raro estava prestes a morrer, e para não desparecer pra sempre, ele pôs um ovo que se dividiu em três, e espalharam-se pelo mundo.

Kelly inicialmente não queria dar ouvidos àquela historia. Ma foi só ouvir o começo que logo se interessou.

- Um desses ovos – continua a babá – Ficou flutuando sobre os céus de Johto. No meio de uma tempestade, um raio atingiu o ovo, e este rachou, trazendo ao mundo um pokémon pássaro elétrico capaz de produzir descargas elétricas fortíssimas.

Kelly fica intrigadíssima. Um pokémon único como este que sua babá contou deve ser alvo de todos os treinadores. E como ela se tornaria uma no dia seguinte, também seria o seu. Pegaria o pássaro elétrico lendário custe o que custasse.

PRÓLOGO III

Já era madrugada e todos dormiam na Ilha Dewford em Hoenn. Todos menos um garoto de nove anos que estava em frente ao computador, fazendo pesquisas sobre pokémons. No dia seguinte, faria dez anos, e pretendia saber tudo sobre pokémons

A mãe surge na porta do quarto, já brava.

- Garoto, desligue isso agora! Exclama ela com o chinelo na mão – Já é tarde! Pra cama!

O menino faz uma cara chateada.

- Não estou com sono. Me deixe em paz – fala ele sem largar o mouse.

A mãe faz uma cara furiosa, pronto para dar uma surra, quando ela percebe os reais motivos da insônia do filho.

- Lucas, meu filho – fala a mãe indo até o garoto – Entendo que esteja nervoso porque amanha começará sua jornada.

O menino faz uma cara de concordância, mas não era esse o real motivo.

- Você precisa dormir pra acordar cedo amanha. Já sei! Vou lhe contar uma história de ninar!

Lucas olha com uma expressão incrédula para a mãe.

- Acho que já passei da idade de ouvir história de ninar – fala ele se levantando.

Mas a mãe não dá ouvidos. Ela pega o menino e o joga na cama.

- Meus pais me contaram quando eu fiz dez anos. Um pokémon muito forte e raríssimo estava nas ultimas e para garantir sua sobrevivência, ele pôs um ovo que se dividiu em três.

Para Lucas, aquela história já estava ficando sem pé nem cabeça. Onde já se viu um ovo de dividir?

- Um dos ovos – continua a mãe – Caiu dentro da Caverna granito, aqui em Dewford. Dele nasceu um pokémon de gelo fortíssimo.

Lucas começa a se interessar. Mesmo parecendo uma história absurda, parecia ter um pouco de verdade.
- Quer dizer que esse pokémon está na Caverna Granito? – pergunta ele já se vendo de posse do tal pokémon.

- Dizem que ele está na parte mais profunda – fala a mãe dando ênfase no “profunda” – Em uma câmara de gelo, onde nem o mais poderosos Flash é capaz de iluminar.

A imaginação de Lucas faiscava. Se ninguém conseguiu chegar até o pokémon de gelo, ele seria o primeiro a capturá-lo.

- Esse pokémon será meu! – pensa o garoto com os olhos brilhando – Conquistarei o mundo com ele. Serei um mestre!


Última edição por Murilo_Marcos em Qui 24 Mar 2011 - 10:50, editado 1 vez(es)
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Frase pessoal : Pq ñ podemos fugir da realidade se ela é uma droga


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Mensagem por Micro Qua 2 Mar 2011 - 19:45

Três prólogos? O REALMENTE?

Um terço da fic acabou de acontecer A_A
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Frase pessoal : destination unknown


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Pokémon Legendary Trios Empty Re: Pokémon Legendary Trios

Mensagem por Kameyo Venin Qui 3 Mar 2011 - 15:20

O.o Omg, que fanfic impecável... o.o Nossa, meus parabéns, Murilo, a fanfic tem de to pra ser uma das melhores! Gostei da ideia de divir em três prólogos um pouco sobre cada personagem, além de ter ficado naquele tom original. Sua ecrita também é muito atraente, não achei um erro de nadinha! Nem ortografia, nem gramática, descrição, organização... Está de muitos parabéns, rapaz. :3 Só isso aqui achei importante citar:


- Deve ter sido há séculos – pensa Josh, mas sem nada comentar.

Que maldade.... Q Mas enfim, eu acho que nesse voce poderia ter posto entre aspas ou em itálico, pra indicar que é pensamento... Eu achei que ra a fala dele, deu vontade de bater no moleque. LOL Mal-educado... u.u -qn HUAUHAHUA Zoeira. XD

Mas enfim, fora isso... impecável! Você é um detalhista humilde, ursufrui da descrição com palavras simples sem deixar o texto confuso, tem uma ótima organização e gostei do seu enredo!

Boa sorte com a fic! ^-^ E seja Bem-Vindo aqui na PM! Addiju. <3

________________

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Opa... Acho que voltei. -q

MENTIRA VOLTEI BODEGA NENHUMA
TO AQUI SÓ DANDO UNS ROLÊ
ABS

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Frase pessoal : Vou bater no Rush -q Pq a vid4 é lok4


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Mensagem por Difanatico Dom 13 Mar 2011 - 16:20

Realmente o Kameyo Venin tem razão, sua FF está muito bem organizada com um enredo bem atraente. Acho que a única coisa que você realmente pecou, mas não precisa se preocupar, foi a descrição você descreveu muito pouco o ambiente e tal, você compensou em um texto leve e agradável de ler. Espero o próximo capítulo.

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Frase pessoal : Tento terminar, mas nem sempre consigo, mas sigo p


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Mensagem por Lady Kirlia Dom 13 Mar 2011 - 17:02

olá! Murilo. li a sua fic e gostei muito! Muito mesmo! A narração focou ótima e a descrição também. A idéia dos três pássaros é bem legal, ainda mais sendo uma fic inter continental. A divisão dos prólogos também foi uma boa ideia. Mas percebi em alguns momentos que você descrevia bem em alguma parte e em outras não descrevia nada. Mas tirando isso ficoi ótimo. Não percebi erros ortografico nem de pontuação. Boa sorte na sua fic e aguardo o 1º cap.^^
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Pokémon Legendary Trios Empty Re: Pokémon Legendary Trios

Mensagem por -Murilo Qui 24 Mar 2011 - 11:00

Chapter 1 – Coração de Fogo


O povoado da Ilha de Cinnabar estava em polvorosa. O grande vulcão da ilha estava em atividade. Uma enorme nuvem de fumaça toxica saía da boca do vulcão, deixando os habitantes apavorados. Todos menos

Josh, um garoto de quinze anos.

- Finalmente! – pensa o rapaz saindo se sua casa e indo em direção ao vulcão.

Sua roupa azul e seu gorro vermelho se destacavam no meio da grama alta, vegetação comum ao pé do morro.

Josh então sente uma mão firme e delicada segurar seu ombro. Ele se vira e dá de cara com Karol, uma garota de quinze anos, sua melhor amiga.

- Onde você pensa que vai? – pergunta ela em tom de repreensão e preocupação.

- Chegou a hora! – fala Josh apertando os punhos – O vulcão está ativo! O pokémon lendário está lá!

A garota de cabelos e olhos azuis olha horrorizada para ele.

- Como pode pensar nisso agora?! – exclama ela entre lagrimas – As pessoas estão desesperadas tentando sair da ilha e salvar suas vidas... E você continua com essa história de pegar um pokémon que talvez nem existas!

- Ele existe! – brada Josh olhando fixamente para a garota – Eu entendo sua preocupação. Mas eu preciso pegar aquele pokémon de fogo!

E dizendo isso ele deu as costas para a garota e sauí correndo, rumo a boca do vulcão.

- Ai Josh – murmura Karol – Eu gosto tanto de você. Mas você nunca me ouve.

Lagrimas corriam pelo rosto da jovem ao ver seu amor ir em direção a provável morte.

Josh começava a subida da montanha. O chão onde pisava já estava esquentando, resultado da movimentação da lava dentro do vulcão. Mas ele não desistira.

Desde que completou dez anos ele vive tentando pegar o pokémon, mas sempre que subia ao vulcão nunca o encontrava. Mas agora, com o vulcão em plena atividade, ele o encontraria e pegaria o pokémon que a cinco anos sonha em capturar.

Ao chegar próximo a boca do vulcão, o calor já era infernal. Josh suava mais do que respirava, mas precisava continuar. A fumaça toxica começava a afetar seus olhos, que não desgrudavam da boca da cratera.

- Ele vai sair a qualquer momento – pensa ele tentando resistir à provação.

Lava incandescente já surgia do fundo da cratera. O calor aumentava a cada instante. Josh sentia seus pés em brasa. Estava quase desistindo. Quase desmaiando. Mas um grito estridente de ave lhe devolveu a esperança.

Josh tenta se concentrar no vulcão, mas o calor e a fumaça o deixava tonto. Estava quase perdendo os sentidos. Mas antes de desmaiar ele vê mechas de fogo se mexendo em meio a fumaça, lhe parecendo ser asas.

~~XX~~


Josh acorda atordoado. Ele olha ao seu redor e percebe que está em um quarto de hospital

- Está tudo bem – fala alguém de voz doce.

O garoto olha na direção da voz e vê que é Karol.

- Como eu vim parar aqui? – pergunta ele tentando se lembrar do que aconteceu.

- Uns pescadores te encontraram desmaiado ao pé do morro. O que aconteceu?

Josh arregala os olhos surpreso. Até onde se lembrava, havia desmaiado próximo à boca do vulcão. Como foi parar lá embaixo?

- Será? – fala ele sobressaltado – Foi ele! Foi ele com certeza!

Karol olha assustada para o garoto.

- Foi ele – exclama Josh segurando a mão da garota – O pokémon! Eu o vi lá em cima! Foi ele que me salvou!

Karol muda sua expressão para surpresa. Ela pega na testa do rapaz mas não percebe sinal de febre.

- Não está com febre – fala ela – Porque está delirando?

Josh apenas suspira e fecha os olhos, resignado. Nada tirava da sua cabeça de que foi o pokémon de fogo que o salvou. E agora, precisava retribuir o favor.

- Vai buscar um lanche pra mim – pede Josh fingindo uma súbita fome.

Karol conhecia bem o amigo e sabia que aquilo poderia ser um truque, mas foi assim mesmo.

- Eu volto já – fala ela séria – Não se mexa!

Foi só a garota sair que Josh se levanta rápido e pula a janela para a liberdade. Ele procura entre os bolsos suas pokébolas e corre para longe dali.

Josh olha ao seu redor e percebe que não está mais em Cinnabar.

- Onde será que eu estou? – fala ele tentando identificar as casas e prédios daquela cidade.

- Em Fuchsia – fala alguém atrás dele com uma voz grossissima.

Josh se vira na direção da voz e dá de cara com um homem alto, forte e barba por fazer. Sua expressão era de alguém sério tentando parecer ser gentil.

- O que aconteceu em Cinnabar? – pergunta Josh um pouco assustado com a altura do homem.

O homem olha fixamente para o garoto, como que analisasse todo o seu corpo.

- A cidade foi destruída pela lava. Tudo foi queimado e soterrado.

Josh sente um aperto no peito ao pensar em sua casa e todas as suas lembranças se sua falecida avó que se perderam para sempre sob as chamas.

- Me diga uma coisa – fala o homem voltando a encarar o menino – Você esteve lá em cima, na boca do vulcão, certo?

Josh confirma com um aceno com a cabeça.

- Viu algo estranho lá? Estranho entre as chamas?

O garoto fica em choque. Sua busca pelo pokémon de fogo era algo totalmente secreto, confidenciado apenas com sua amiga Karol.

- E-eu não sei do que está falando! – fala ele sem conseguir disfarçar o nervosismo.

O homem percebe que o garoto está nervoso. Suas mãos tremiam e o suor brotava de sua testa.

- Deixa eu te falar uma coisa – fala o homem em tom ameaçador – Aquele pokémon será meu!

Josh estava apavorado. Seu sonho, seu objetivo estava sendo ameaçado por alguém que provavelmente teria mais chance que ele.

O olhar do homem era o puro ódio e raiva. Chamas pulavam para fora de sua íris. Já o olhar de Josh era o puro terror, mas também revolta. Não permitiria que o sonho de sua vida fosse roubado por outro.

O homem dá as costas para o menino e desaparece por entre as ruas.

- Eu tenho que fazer alguma coisa – pensa o menino – Tenho que pegar aquele pokémon antes daquele sujeito!

\~~X~~/


Karol volta da cantina com uma bandeja na mão. Ao entrar no quarto ela toma um susto ao ver que Josh não estava. Ela corre até a janela à procura dele e tem uma surpresa ao vê-lo voltando para o hospital.

- Onde você estava?! – grita ela furiosa – Como é que você sai assim, sem mais nem menos?

Josh ainda estava transtornado com a conversa que teve com o homem estranho. Mas agora era preciso calma para pensar no que fazer.

- Preciso da sua ajuda! – fala ela sem se importar com a preocupação da amiga – Preciso que venha comigo até o vulcão de Cinnabar capturar aquele pokémon.

A raiva de Karol fica ainda maior ao ouvir tal pedido.

- Você enlouqueceu é? – fala ela despejando sua indignação sobre o garoto – Você quase morreu se ao menos chegar perto! E ainda quer me levar?

Josh sabia que ela não aceitaria logo de cara, mas tinha um trunfo infalível para essas situações.

- Tudo bem – fala ele virando as costas – Eu te chamei por chamar. É melhor mesmo que eu vá SOZINHO.

Karol conhecia Josh à anos e sabia de todos os seus truques para conseguir o que queria. Mas conhecia
também sua teimosia e caso não aceitasse ele realmente iria sozinho.

- Tudo bem – fala ela pulando a janela – Vou mas é pra ficar de olho em você e evitar que faça alguma catástrofe.

O garoto se vira para ela com um sorriso cínico nos lábios.

- Eu sabia que você não iria me abandonar! – fala ele dando um beijo na face da garota.

Karol fica ruborizada e tenta disfarçar o máximo possível seu nervosismo.

- Er... Como é que vamos voltar pra Cinnabar – pergunta ela pra mudar de assunto.

O garoto olha pro céu em busca de idéias.

- Ninguém vai aceitar nos levar para uma ilha destruída – fala a garota tentando fazer o menino mudar de idéia.

Josh já havia pensado nisso e tinha uma idéia. Mas prefere não comentar seu plano.

- Vamos até o porto – fala ele – Vamos até Cinnabar.

\~~X~~/

Um rapaz de aparentemente quinze anos todo vestido de preto e um estranho cachecol branco no pescoço andava de um lado para o outro, enquanto apreciava a vista marina. Ela estava ali não por turismo, mas porque estava esperando alguém.

Um homem também vestido de preto surge para o contentamento do garoto. O mesmo homem que ameaçou Josh.

- Falou com ele? – interpela o garoto ansioso.

- Claro – fala o homem tranqüilo – Deixei ele apavorado. Vai fazer de tudo pra chegar em Cinnabar e pegar o pokémon antes de nós.

Um sorriso maligno surge na boca do menino.

- E quando ele for tentar capturá-lo, eu vou aparecer e pegar o pegar o pokémon pra mim!

Os dois soltam gargalhadas malignas, que acabam espantando os Spearows que estavam por ali.

\~~X~~/

Josh e Karol chegam ao porto, e como ele previa vários barcos estavam ancorados. A brisa marinha invadia suas narinas e balançavam seus cabelos.

- Vamos pegar um barco! – fala Josh correndo para os barcos que não haviam donos por perto.

- Vamos roubar um barco? – fala Karol espantada – Você está obcecado com essa história.

Josh prefere não dar muita atenção ao que a amiga diz. Ele corre os olhos ao seu redor e logo vê um barquinho em boas condições.

Ele corre até ele e já vai entrando, quase se desequilibrando e caindo no mar.

- Vamos ter que ir remando – fala ele entregar o remo à amiga.

Karol pega o remo como quem recebe um pacote com fezes de Grimer.

Eles embarcam na canoa e partem mar adentro.

A viagem estava sendo tranqüila. Karol estava apreciando a paisagem e se maravilhando com os Magikarps e Goldeens que pulavam para fora d’água e com as silhuetas de Tentaculs e Tentacruéis.

Mas Josh estava preocupado demais para ver paisagem marinha. Ele não conseguia tirar da cabeça o que o homem estranho disse.

“Aquele pokémon será meu!”

- Não vai não - pensa ele colocando mais força na remada – Eu não vou permitir!

O barquinho chega tranquilamente em Cinnabar.

A situação em que a cidade estava era desoladora. Os garotos ficam atônitos ao verem as casas em ruínas. Tudo havia sido queimado, deixando apenas as cinzas e os escombros.

- Que tragédia aconteceu aqui! – exclama Karol sem ter a menor idéia de onde fica a sua casa.

Josh também estava muito assustado, mas sua preocupação maior era o vulcão.

- Vamos subir – fala ele decidido em direção ao morro.

Karol coloca sua mão sobre o ombro do amigo.

- Ainda dá tempo de desistir – fala ela em tom de suplica – Quer mesmo fazer isso?

Josh prefere nem responder. Nem precisava. Ambos sabiam que não tinha mais volta.

Começa a subida ao morro. O vulcão ainda não havia cessado sua atividade, devida a temperatura ainda
quente no solo.

A cada metro que subiam, o calor aumentava. Josh e Karol já estavam suando. Principalmente devido ao gorro que ambos usavam.

Ainda faltavam alguns metros para se chegar ao topo, e a vegetação já não existia naquele ponto. Karol já estava demonstrando cansaço. Suas pernas já encontravam resistências em continuar a subida. Josh
percebe a situação da amiga.

- Você não precisa continuar – fala ele preocupado – Eu vou sozinho!

- Não! – exclama a garota segurando a mão dele – Eu disse que iria com você e não voltar atrás com a minha palavra.

Josh fica emocionado. Ele tem inúmeros amigos, mas nenhum era tão companheiro e fiel como Karol. Ele sabia dos reais sentimentos que a garota nutria por ele, e talvez já fosse hora de corresponder.

Os dois chegam ao topo. O chão estava quentíssimo e o calor era insuportável. A mesma fumaça toxica que afetou Josh anteriormente, voltava a prejudicá-lo.

- Tá muito quente! – exclama Karol já dando sinais de querer desmaiar.

- Calma! – fala Josh apoiando a garota – Tente ficar acordada!

Mas para ele também estava difícil. O calor somado com a fumaça não o deixava se concentrar.

De repente, eles ouvem um grito estridente de ave.

- É ele! – fala Josh emocionado – Ele vai aparecer a qualquer momento.

Da boca do vulcão sai um jato de lava escaldante. Do meio das chamas, um pokémon pássaro amarelo
surge voando.

Os garotos ficam admirados. Josh imediatamente saca sua pokédex e aponta para a ave de fogo.

“Moltres, o pokémon chama – diz a voz eletrônica da pokédex – Este pokémon lendário espalha chamas com cada batida de asas. Dizem que ele trás o verão mais cedo nas regiões frias”

- Eu vou capturá-lo! – exclama o garoto sacando uma pokébola – Vai Graveler!

Um pokémon de pedra cinzento de quatro braços é liberado da pokébola.

- Graveler use o Stone Edge! – ordena o garoto apontando para o pássaro.

O Graveler concentra a sua energia e faz surgir várias pedras flutuantes ao seu redor. Depois ele as lança contra Moltres.

O outro pokémon desvia do ataque, e do alto lança um poderosíssimo Heat Wave.

- Graveler, desvie com o Gyro Ball!

O pokémon dá um salto, girando em torno de si mesmo, e escapando da onda de calor. Ele vai girando e acerta em cheio o Moltres.

O pássaro cai no chão, mas não desmaia.

- Graveler, use o Earthquarke para derrubar pedras!

Do alto, Graveler se joga com toda a força sobre o chão, criando uma onda de energia que treme todo o solo, e levanta várias pedras qye caem sobre Moltres.

- Capture-o agora! – grita Karol ainda não acreditando que viu o tal pokémon de fogo.

Josh pega uma pokébola vazia nervosamente. Ele já ia lançá-la, quando alguém segura o seu braço. Josh se vira e dá de cara com um garoto de sua altura, todo de preto. E atrás dele, um homem também de preto, segurando Karol. O mesmo que o abordou em Fuchsia.

- Ai ai rapazinho – fala o garoto debochando – Você caiu no que eu chamo de armadilha psicológica.

Josh estava atordoado. Não sabia se deveria socorrer Karol ou tentar capturar Moltres.

- Quem é você? – pergunta ele nervoso – Como sabia do moltres?

O garoto de preto sorri cinicamente, como se estivesse adorando ver o sofrimento do outro.

- Minha avó era amiga da sua, e ela também me contou a história de Moltres. Eu ambicionava capturá-lo, mas pretendia fazer isso secretamente, enquanto que você gritava aos quatro ventos que queria pegá-lo.

Josh já estava sentido ódio e desprezo pelo garoto.

- Quando eu vi você subir o morro quando o vulcão estava em erupção, eu te segui, pois eu temia que você o pegasse antes de mim! Quando cheguei ao topo, eu vi você desmaiar, e o pássaro sair do meio das chamas. Eu fiquei tão admirado que não conseguia me mexer. Foi então que eu vi Moltres te segurar com as garras e o levar morro abaixo.

Josh e Karol ficam paralisados de surpresa, principalmente Karol, por não ter acreditado no amigo.

- Percebi então que se você voltasse aqui, Moltres apareceria de novo. Então eu pedi ao meu amigo que te amedrontasse, pois sabia que viria correndo.

Josh estava a ponto de chorar de ódio e preocupação. Ele se vira para trás e percebe que Moltres já estava acordando.

- Agora EU vou capturá-lo! – fala o garoto sacando uma pokébola.

Josh tem um acesso de fúria e se joga sobre o garoto para derrubá-lo. O garoto acaba caindo no chão, mas o homem vem socorrê-lo e prender Josh.

O garoto se levanta, sacode a poeira e joga a pokébola sobre Moltres. Josh sente seu mundo desabar ao ver o raio vermelho atingir Moltres e o sugar para dentro da pokébola.

Mas para surpresa de todos, Moltres não desiste de sua liberdade e sai da pokébola.

- Mais que droga! – grita o garoto negro – Ele escapou!

Moltres sai voando, espalhando chamas a cada batida de suas asas, assim como disse a pokédex.

Todos ficam admirados com a bela cena, mas também decepcionados, porque a ave desapareceu por entre as nuvens, provavelmente pra sempre.

- Tudo isso é culpa sua! – grita o garoto de preto – Vou acabar com você!

Josh já havia perdido a paciência com aquele garoto irritante.

- Não tenho medo de você! – exclama ele confiante e desafiador – Vamos resolver isso em uma batalha! Vá Graveler!

O pokémon, que já estava do lado de fora, se porta na frente de Josh para a batalha.

O garoto negro abre um sorriso, como se já tivesse vencido.

- Aceito o seu desafio! – fala ele pegando uma pokébola – Eu vou vencer! Vai Victreebel!

Uma planta carnívora gigante e surge na frente de Graveler.

- Um tipo grama – pensa Karol preocupada – Josh está em desvantagem.

- Victreebel use o Razor Leaf! – ordena o garoto confiante.

O pokémon balança seu corpo lançando várias folhas afiadíssimas.

- Graveler desvie usando o Gyro Ball! – fala Josh tranquilamente.

Graveler dá um salto, se enrola, e gira em alta velocidade, desviando das folhas.

- Victreebel agarre-o com seu Vine Whip!

Victreebel lança cipós escuros e agarra Graveler, o segurando na sua frente.

- Era isso que eu queria! – exclama Josh sorrindo – Agora Graveler! Acabe com ele usando o Flamethrower!

- O que? Flamethrower? – grita o outro garoto ao ver o Graveler lançar um jato de fogo da boca e atingir
seu Victreebel em cheio.

O pokémon de planta cai no chão fora de combate e todo chamuscado. Seu treinador corre até ele
desesperado.

- Vamos embora! – aconselha o homem puxando o garoto – Moltres foi embora! Não temos mais o que
fazer aqui!

O garoto trás de volta seu pokémon, e se deixa levar pelo homem. Eles desaparecem morro abaixo.

Josh cai de joelho, feliz com a vitória, mas também desanimado. Karol surge ao seu lado e o abraça.

- Vai ficar tudo bem - fala ela – Moltres vai voltar com certeza.

Lágrimas brotavam dos olhos de Josh. Ele as enxuga rapidamente e se levanta.

- Minha avó falou que Moltres iria para a montanha mais alta do mundo, onde está o pokémon que pôs o
ovo do qual ele nasceu.

As lágrimas agora eram as de Karol. Ela sabia que Josh não desistiria de capturar a ave. Ele iria embora atrás do pokémon. Iria abandoná-la.

- Você vai atrás dele não é? – fala ela não escondendo sua tristeza.

Josh também estava triste. A última coisa que queria era magoar sua amiga.

- Você pode vir comigo – fala ele segurando as mãos da garota.

Karol suspira triste, e retira suas mãos das deles.

- Essa aventura não é minha – fala ela virando as costas – Eu só iria atrapalhar.

- Não! – exclama Josh segurando o ombro de Karol.

Karol se solta outra vez e vai embora sem dar tchau.

- Eu vou voltar – murmura Josh baixinho – Eu prometo.
-Murilo
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Mensagem por Tree_Thi Qui 24 Mar 2011 - 12:57

OPAAA,

Mais uma fic u,u

Cara muito legau sua fic
O que voce precisa melhorar é a descriçao dos locais, e vc tb as vezes come letras e nao poe ponto final, tome cuidado com isso.

Coitado do Josh foi abandonado pela Karol xD

Bom por enquanto é isso

Ate mais

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Leia minha mais nova fic:

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~A ligação humana e pokemon como nunca vista antes~


e

Leia também, a fic da Silyn, minha grande aliada *-*

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~Pokemon Project Z~
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Pokémon Legendary Trios Empty Re: Pokémon Legendary Trios

Mensagem por Gus Qui 24 Mar 2011 - 20:43

Olá. =]


Sua fic tem um enredo interessante. Mas, poderia descrever mais os fatos, você trabalha bem o modo indireto e gostei da sua narração :3 O capítulo foi bem organizado e boa destacada no titulo. Não achei erros de pontuação, mas achei uns três de concordância >.< mas, nada prejudicial :a Bom, tem futuro como escritor ^^

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