A aventura em Sinnoh

Quem conhece a antiga César Journey? Caso não conheça basta apenas pesquisar no google. Ela foi uma fan fic que chegou até o capitulo 30, mas eu decidi parar, pois era sempre a mesma coisa: "a historia é clichê", "não use o nome dos personagens antes da fala"... E no ultimo ano eu fui melhorando, em fevereiro (primeiro aniversario da César Journey), eu comecei a fazer uma fan fic, e estou postando aqui hoje. (para quem queira que seu personagem apareça na fic, a primeira temporada já foi escrita inteira.



—Eu tinha apenas quatro anos... quatro anos quando tudo isso aconteceu comigo – disse um menino sentado em uma poltrona em frente a televisão – se eu soubesse que um dia eu me arrependeria de ter tentado ajudar aquele Bidoof.

Esse menino estava com uma expressão muito triste no rosto, não chegava a chorar, mas mesmo assim era triste. Ele olhava para a televisão sem nem mesmo piscar, no monitor passava um Bibarel e um Torterra lutando.

O menino fecha os olhos começa a se lembrar dele mesmo com apenas quatro anos, passeando perto do lago da cidade feliz da vida, até que viu um Bidoof deitado no chão, todo machucado.

—Essa não! Um pokemon ferido! – ele pegou o Bidoof no colo e o levou até sua casa, lá ele cuidou desse Bidoof como se fosse seu próprio filho.

Pouco tempo depois Bidoof se curou e evoluiu para Bibarel, que acabou se tornando o melhor amigo do menino. Aos poucos Bibarel foi ficando mais forte e aprendeu Surf, o que ajudou a levar o menino nas costas em quanto nadava.

Bibarel um dia levou o menino até uma ilha ao sul de Twinleaf, e lá eles encontraram muitos pokemon selvagem. Eles andaram até que o menino pisou em um galho que se quebrou fazendo muitos Starlys saírem voando daquele lugar, inclusive um Schyter, que sai na direção do menino para atacá-lo, mas Bibarel usa o Pound que derruba Schyter. O pokemon inseto logo depois sai voando e com sua lamina faz um corte na mão do menino que cai no chão e desmaia.

Quando o menino acorda ele estava deitado em uma cama com uma enfermeira Joy olhando para ele.

—Ainda bem que você acordou, tudo bem? – pergunta a enfermeira sorrindo

—Cadê o Bibarel? Onde ele está? – pergunta o menino

A enfermeira Jô de repente para de sorrir.

—Aquele pokemon deixou você sozinho quando Schyter apareceu. – disse a enfermeira Joy

—Ele tentou me salvar!

—Você está meio sem memória, o pokemon não te salvou, ele fugiu do local. – disse a enfermeira Joy.

Então o menino abre os olhos e ouve alguém batendo na porta.

—Pode entrar! – disse ele

Então um menino loiro e magro abre a porta.

—César! Que bom vê-lo novamente! – disse o menino

—Luiz Gabriel, tudo bem? – disse César

Esperava mais comentários, por favor gente, comentem se acharem algum erro ou algo do tipo, só desse modo eu consigo melhorar:


—O que você veio fazer aqui? – pergunta César

Luiz Gabriel ficou olhando para César com uma expressão surpresa: aquele menino que um dia foi bonito e arrumado agora parecia que viveu na selva nos últimos anos. Seu cabelo que sempre foi bonito e penteado, agora é uma “juba”, as roupas dele que eram arrumadas e bonitas agora é uma camisa de manga comprida e toda desbotada (com certeza para esconder a cicatriz feita pelo Schyter). Mas ele continuava limpo e com os dentes brancos.

—É... eu vim por que eu não te vejo já fazem quase oito anos, o que foi? – perguntou Luiz

—Você sabe que eu não falo nisso. – respondeu César, desanimado.

—Esqueça aquele caso do Schyter. – disse Luiz – Sua mãe me convidou para irmos dar uma volta... e aproveite para ir cortar o cabelo.

—Tudo bem, tudo bem. Vamos! – disse César saindo pela porta

—VOCÊ NÃO VAI TROCAR DE ROUPA? – gritou Luiz para César, que já tinha descido as escadas.

—ESQUECI! – disse César subindo de novo.

Depois de muito tempo sem sair de casa, César finalmente voltou a ver Twinleaf, e não tinha mudado nada, César deu uma breve olhada ao lugar onde um dia encontrou um Bidoof ferido, agora era uma pequena praia com uma família sentada vendo o mar.

—Pouca coisa mudou, Twinleaf continua sendo a de sempre! – disse Luiz reparando que César estava olhando aquele lugar. – E agora vamos cortar o seu... “cabelo”.

Eles vão andando até que chegam onde César ia cortar o cabelo, ele estava tranqüilo até que o homem chega com um Schyter.

—Como você quer cortar? – pergunta o homem passando a mão sobre o bigode.

—E-e-eu n-não quero m-mais c-cor-cortar! – disse César olhando as laminas do Schyter.

—Pode cortar de um tamanho normal. – disse Luiz

—Eu não quero cortar! – disse César

—É nervosismo, esse Schyter não vai te fazer nada – disse Luiz Gabriel

César apenas fechou os olhos, e quando o homem disse que estava pronto César finalmente abriu os olhos, o cabelo estava normal, como sempre esteve antes dele se acidentar com aquele Schyter na ilha. César se levantou e saiu de perto daquele Schyter.

—Pague César! – disse Luiz saindo do barbeiro

—Eu estou sem dinheiro – falou César

Luiz já tinha passado a porta, mas voltou para falar com César.

—Por que você não falou antes de virmos aqui?

—Relaxem, sai de graça para treinadores pokemon – continuou o homem

—Mas nós não somos... – começou César

—Legal sai de graça para treinadores, tchau! – disse Luiz pegando César pelo braço e saindo da loja. – Pronto, agora você parece gente, agora vamos a Sandgem, o professor Rowan quer falar com nós.

César ficou parado olhando ao Luiz.

—Você não vai? – perguntou Luiz

—Nunca, o professor Rowan estuda PO-KE-MONS! – disse ele

Luiz pegou César pelo braço novamente e o arrastou até a cidade de Sandgem.

César nunca havia saído de Twinleaf, e viu Sandgem como se fosse um lugar distante, quando era vizinha de sua cidade natal. Lá se destacavam as muitas casas, e uma em especial, que parecia um hospital.

—É lá naquela casa grande e branca – disse Luiz apontando para aquela casa – vamos lá!

Eles andaram até que finalmente chegaram, lá estava escrito em cima da porta “LABORÁTÓRIO”. Um velho com barba e sobrancelhas grossas saiu de lá.

—Olá professor! – disse Luiz entusiasmado

—São vocês Luiz Gabriel e Celso? – perguntou Rowan

—César, professor – corrigiu César.

—Ah, tudo bem Selma – disse o professor.

César estava com as veias saltadas enquanto Luiz olhava rindo para ele.

—É CÉ-SAR! – disse ele claramente

—Vamos ao importante, entrem aqui no laboratório, venham! – disse Rowan entrando

Os dois entraram e viram o verdadeiro laboratório, havia uma placa com três pokemon, provavelmente os iniciais, Piplup Turtwig e Chimchar.

Eles continuaram andando até chegarem em uma sala onde as paredes eram cobertas de prateleiras com milhares de pokebolas.

—Aqui estão todos os pokemon capturáveis de Sinnoh, e é claro, os não capturáveis são os lendários. – disse Rowan

—Incrível! – exclamou Luiz – Não é legal, César?

Luiz olhou para trás e viu César pendurado no ventilador.

—ME TIRA DESSA SALA DA MORTE!

—Qual o problema com o Cérby? – perguntou o professor

—Ele não gosta de pokemon. – disse Luiz olhando para o professor com um tom de vergonha no rosto.

—O QUE!? – gritou ele, tão forte que ecoou pela cidade inteira.

O grito foi tão forte que César caiu do ventilador.

—O que tem a dizer, jovem? – perguntou Rowan

—Meu nome é César? – sugeriu ele.

O professor ficou olhando para ele, e então o levou para fora da sala.

—Como um menino de 9 anos...

—12, professor – continuou César

—12 anos que mora no mundo pokemon não pode gostar de pokemon? Em? – perguntou Rowan

—É que não deve ter outro mundo para eu morar. – disse César.

Luiz finalmente saiu da sala e foi ao lado de César

—É um problema de infância, professor. – disse ele – Ele tem uma cicatriz no braço que foi feita por um Schyter, desde então ele tem medo de pokemon.

—Há, um problema de infância, vamos Shésar, vou te mostrar o que você está perdendo – disse o professor.

—Professor, é muito difícil falar meu nome certo? – perguntou César.

—É, só que parece nome de menina – disse o professor.

—O senhor já me chamou de Selma, e diz que César é nome de menina? – pergunta ele.

O Luiz entra no meio dos dois.

—Ah, parem de discutir isso, professor leve ele para dar uma volta na cidade. – sugeriu Luiz – Eu vou também. O senhor sabe tudo sobre a cidade não é mesmo?

—Sei, agora vamos logo, eu aproveito e mostro para o César como são os pokemon vistos de outro ângulo. – disse o professor.

Eles andaram por muito tempo até que chegaram em um parque e se sentaram para descansar um pouco. Eles estavam sentados quando Luiz Gabriel cutuca o ombro de César, quando ele olha Luiz aponta o dedo para uma menina sentada alimentando um Turtwig.

—Hei, professor – disse César cutucando o professor – já que você conhece tanto sobre a cidade quem é aquela menina sentada ali?

—Minha filha – disse o professor Rowan lentamente.

—Nossa César! Você está gostando da filha do professor? – exclamou Luiz

—Mas você... Vamos voltar ao laboratório logo. – disse César.

Eles foram andando até o laboratório, e quando chegaram, o professor Rowan se sentou em sua cadeira e foi ver o computador dele.

—Professor, eu e o César podemos ir à sala de pokebolas outra vez? – perguntou Luiz.

—Vão – respondeu o professor.

Poucos minutos depois César e Luiz voltam assustados.

—As pokebolas sumiram! – disse César.

Continua...

Obs: Feliz aniversario PM!