Pokemon Mysterious - Sweet Darkness

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Apresentação: Ola, aqui quem lhes fala é o Agente Carlos! Esperem escutei algo.... Certo não era nada. Prestem atenção em tudo, nunca se sabe quando os pilantras daquela equipe podem aparecer. Se forem me acompanhar sejam sigilosos, vistam-se com algum disfarce, mas sem levantarem suspeitas. Até mais novato!




Carlos: Agente Sênior da Organização Secreta criada em Johto. fora ele e os demais tenentes, ninguém jamais viu o rosto do líder. Carlos possui relações com o passado de Giovanni, o líder, da equipe da Rocket.

Lenora também lhe é conhecida, mas pouco se sabem o porque. Quer descobrir? Então comece a ler.

Pokémons:

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ATENÇÃO! No decorrer da história demais personagens aparecerão e o main post será atualizado aos poucos.

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Prólogo: Objetivos

Como tudo era calmo naquele lugar, provavelmente, em outras ocasiões, ele diria que isso seria suspeito, mas sabendo bem sobre aquela cidade conhecia a calma que se mantinha sobre Nuvema.

Seu carro preto era o único á vista por toda a cidade, seu destino o laboratório de Juníper onde ambos teriam uma conversa sobre os objetivos de sua missão. Olhava a paisagem do lado de fora e pode avistar alguns pokémons do tipo grama e voadores.

Aproximava-se agora do laboratório, que nessa hora deveria estar vazio, onde a professora se encontrava junto da reserva onde seus pokémons e os dos demais treinadores em viagens repousavam.

Treinadores, todos ignorantes e confiantes demais. Quando criança ele sempre sonhava em se tornar um Mestre Pokémon, mas com o passar dos anos via com novos olhos aquele tipo de titulo. Ele seria reconhecido e teria fama, pois tinha a força necessária para se tornar um, mas ao ver o que alguns treinadores eram capazes de fazerem para vencerem, desistiu.

Escolheu servir á um caminho onde àquelas criaturas poderosas trabalhassem em conjunto com os humanos, algo mais forte do que os simples treinadores. E não falava dos líderes de ginásio que se acham superiores aos demais treinadores e muito menos aos membros da Elite dos Quatro.

Descobriu por meio de um documento no escritório de seus pais, já falecidos, sobre uma organização que tentava por meio do trabalho em equipe entre ser humano e pokémon, resolver e acabar com todo e qualquer tipo de mal que afligisse o mundo e os continentes em individual.

A O.A.P.H. (Organização de Agentes de Pokémons e Humanos) trabalhava com esses fatores, derrubando e destruindo as equipes que juravam dominar o mundo ou criar um novo.

Já servia a esta agencia de espiões por assim dizer durante trinta anos, agora já com seus quarenta completos ele buscava ainda poder fazer mais pelas criaturinhas que tanto amava.

- Chegamos. – Dizia ele enquanto estacionava o carro. Pegou uma esfera vermelha e branca e a colocou no bolso.

Andou até a porta de madeira verde e tocou três vezes a campainha, um dling-dlong soou pelo local até que após alguns minutos a professora atendeu. Vestia-se com uma saia verde clara, camisa regata branca, jaleco branco e mantinha os cabelos castanhos presos num coque.

- Bom dia, Carlos! – saudou a professora para o senhor que se encontrava em sua porta. – Entre que o café já está pronto!

Atravessaram o corredor pintado de branco até chegarem até a sala. Um cômodo bem arrumado. Uma poltrona marrom junto de mais um sofá da mesma cor, uma estante marfim onde uma grande televisão se encontrava junto de um belo aparelho de som.

- Sente-se que tratei o nosso café. – e assim o velho fez.

Pegou a pokébola em seu bolso e apertou um botão em seu centro fazendo com que o objeto aumentasse de tamanho em sua mão, apertou novamente o item e um feixe de luz prata liberou uma criatura de media estatura.

A pele possuía um tom azulado, puxado bem para o lilás, orelhas vermelhas e uma espécie de ‘’cocar’’ todo vermelho em sua cabeça. Possuía também garras afiadas e dentes afiados quese projetavam para fora, uma pedrinha amarela estava em sua testa.

- Weavile. – começou o agente Carlos. – Fique nos arredores da casa.

O pokémon assentiu e saltou para fora pela janela entreaberta, nesse momento Juníper voltava com uma bandeja de alumínio com algumas torradas e duas xicaras de café.

- Desculpe, mas é do que disponho no momento.

- Agradeço, pois isso já está ótimo, Juníper. – o velho já mastigava uma torrada com manteiga e bebericava seu café. – O cd com as ordens já chegaram?

A mulher assentiu e se levantou para pegar um envelope numa das gavetas da estante onde estavam os aparelhos eletrônicos, como a TV.

- Aqui. – entregou-lhe o pacote com o Cd e algumas folhas. – Ele disse que outras ordens serão dadas no decorrer de seu caminho.

Carlos assentiu. Pegou seu notebook de sua maleta que havia descido sem mesmo que a jovem mulher percebesse e colocou o Cd com os arquivos no aparelho, abriu-o e uma tela de vídeo foi aberta.

Um homem com o tosto no escuro, impossibilitando de ver-se sua face. Encontrava-se de frente para o agente sênior. Atrás dele estavam seus outros dois tenentes, sendo Carlos o terceiro.

‘’- Se estiver vendo este vídeo será porque a professora Juníper entregou-lhe ainda hoje, caso seja exatamente isso entre em contato comigo em duas semanas, em outra ocasião considerarei você como um agente morto.

- Lembre-se de que por toda esta região haverá pessoas dispostas á ajuda-lo e outras querendo fazer o contrario, mas seus objetivos principais são dois.

- O primeiro será investigar as atividades da equipe Rocket nessa região, fui informado de que uma frota dos helicópteros do líder Giovanne partiu de Kanto na quarta-feira de noite rumo á nova terra.

- O segundo será investigar um falso treinador, não sabemos exatamente se ele é líder de ginásio ou se passa por um viajante comum. Então aqui estão suas novas ordens: inscreva-se na liga de Unova e procure este treinador, conto com você’’.

Nesse momento o Cd fechará sozinha a transmissão e liberava um item bem diferente de antes, ele estava todo desconfigurado e até derretido em seu centro.

- I-inscrver-me?! – berrou o sênior. – Só pode ser brincadeira!

A mulher pediu que o velho a acompanhasse até seu laboratório onde adentraram a sala número um. Havia uma mesa com três pokébolas e entre elas um aparelho que armazenava todas as informações possíveis sobre as criaturas de Unova.

- Como você terá de participar da Liga – começou ela. – terá de ter um dos meus iniciais.

Carlos ainda estava consternado com o objetivo número dois de sua missão, teria de se passar por treinador! Isso seria frustrante...

- Não quero nenhum, farei ao menos essa tarefa com os meus próprios! – seus punhos estavam cerrados.

Assobiou alto e em questão de minutos o Weavile de antes surgiu entre eles, entrando pela porta semiaberta. O pokémon olhava para as três esferas na mesinha móvel sem muito entender.

- Terá três escolhas e somente um deverá ser pego. – continuou a professora cortando algo que o velho iria falar.

Pegou a primeira esfera, dilatou-a e arremessou-a ao ar liberando uma criatura semelhante a um porco de cor alaranjada com uma faixa preta em sua barriga, uma cauda em mola e uma esfera vermelha na ponta de seu rabinho em mola. Brasas saíram de seu focinho.

- Este é Tepig nosso pokémon inicial do fogo, uma boa escolha para aqueles que gostem de um companheiro brincalhão e devoto á sua amizade.

- Passo o presunto, que venha o próximo. – interferiu Carlos nada animado.

O porco não gostará de ser chamado de presunto e ameaçou ataca-lo com um Ember, porém com um olhar estreito do outro Pokémon noturno o silenciou fazendo com que se sentasse quieto ao chão.

Fez a mesma coisa com a segunda esfera libertando uma espécie de lagarto verde de barriga bege com um colarinho de folhas.

- Esta é a Snivy, a inicial do tipo grama. Astuta e veloz além de muito determinada. – sorriu a professora.

- Prefiro beijar um magikarp a ter essa como companheira. – o Weavile riu enquanto a pokémon o encarava silenciosamente, fora sua vez de se calar perante olhares agudos.

Agora repetia o processo com a ultima esfera, libertou uma lontra do mar de pele branca e azul com uma concha em sua barriga, orelhas azuladas e olhos na cor do mar. Dois dentinhos se projetavam para fora da boca num sorriso alegre.

- Este é Oshawott, o inicial do tipo agua. Teimoso, porém o menos agitado dentre os três, muito fiel ao treinador também é sua qualidade.

Não sabia por que, mas algo despertou interesse em Carlos sobre aquele pokémon. Não sabia se era obra daquele sorriso cativado ou da teimosia citada.

- Fico com a lontra. – respondeu Carlos enquanto os demais pokémons protestavam de diversas formas com guinchos e gritinhos.

Juníper lhe entregou a pokébola respectiva ao Oshawott, assim como uma Pokédex.

- Desse eu não preciso, meu relógio funciona como uma. – explicou o agente sênior.

Saíram da sala do laboratório e Carlos andou até seu carro onde colocou as pokébolas no local adequado á elas o porta-pokébolas de seu carro, agora três de seis lugares estavam completos restando somente mais três.

- Vá até a cidade de Striaton, há um ginásio por lá pode conseguir pistas! – fala a mulher enquanto o homem dava ré no veiculo. – Sua inscrição eu mesma farei! Boa sorte!

Carlos buzinou três vezes e então tomou rumo á cidade de Striaton, a estrada era de terra e não havia um trecho sequer com pavimentação adequada. Alguns Pidoves e Lilipups acompanhavam o carro em seu trajeto até se cansarem.

Pensava em como seria a tediosa missão de se passar por um treinador mais velho já que normalmente eles possuíam entre os dez até os dezessete anos. Raros eram os casos de velhos como treinadores novatos.


- Aqui está, Lucas, seu inicial! – A professora, Juníper, entregava outra pokébola para mais um treinador iniciante. O ultimo daquele longo dia.

O rapaz sairá sorridente do laboratório, pegará seu inicial e estava pronto para dar o primeiro, e pequeno, passo para a vitória sobre sua prima.

Caitlin seria derrotada e finalmente ela veria o quanto ele era digno de pertencer á família!

**

Capitulo 1 - As aparências enganam

- Já faz um tempo que estou andando. – pensou Carlos enquanto transpassava o arco da cidade de Striaton, suas pernas estavam cansadas e seus pés pouco doloridos, afinal havia deixado seu carro em Nuvema.

Andar pelas cidades de carro blindado com certeza chamaria a atenção daqueles em que o agente estava de olho, por isso combinou com a professora de manter seu veículo por lá.

Passou por diversas ruas até encontrar uma placa que instruía os viajantes, ou não, á chegarem a diversos locais, como um restaurante e ao ginásio.

Pensou um pouco e viu que comer algo lhe faria bem, dirigiu-se até o restaurante sem saber o que lhe aguardava.

Não teve o que muito procurar, pois o caminho era fácil e logo pode ver o grande prédio de aparência antiga que se dizia ser o restaurante. Deu um passo á frente até que um mordomo lhe parou.

O jovem possuía cabelos azuis como o mar e segurava uma bandeja com diversas garrafas de agua, sua roupa era a habitual roupa de serviçal. A calça preta, camisa branca e um colete preto sobre a camina, sapatos finos e pretos completavam o conjunto.

- Boa tarde, Senhor! – saudou o jovem. – não gostaria de uma garrafa de agua?

Mal houve tempo do velho responder e outro mordomo com a mesma roupa apareceu. Este, porém possuía os cabelos vermelhos.

- É claro que ele não quer agua! – respondeu indignado o outro. – Ele com certeza prefere nossos bolinhos banhados ao molho de pimenta, não?

Logo na entrada os mordomos já serviam aperitivos e uma bebida? Mas que diabos de restaurante era este? Enquanto pensava outro surgiu por detrás dos dois primeiros. As mesmas roupas, mas um cabelo diferente, este agora possuía os cabelos verdes como a grama.

- Irmãos, se acalmem, por favor! – pedia com gentileza o ultimo. – deixemos que o senhor ao menos adentre o estabelecimento.

E assim foi feito, mesmo que Carlos tenha sido arrastado até uma mesa perto de uma lareira. O dia estava quente e as roupas do agente não ajudavam-no no quesito de se refrescar, lembrou-se de que precisaria de uma troca de roupa, pois em sua maleta possuía apenas as que utilizava como agente.

Suas vestimentas formavam um conjunto. Calça e camisa branca, um quepe branco com um símbolo estranho inscrito, sapatos brancos e um casaco, também branco, com linhas douradas que iam até a gola alta.

- Não há um lugar mais fresco onde eu possa... – fora interrompido mais uma vez, porém agora era um rapaz que parecia estar muito cansado.

- Eu! – gritou ele ao entrar. Parou e tomou folego para seus pulmões. – Eu quero desafiar os líderes do ginásio!

Lideres de ginásio num restaurante? Ele não era da empresa de avaliação de ginásios, mas não precisava disso para saber que nesses horários o líder deveria estar em seu local de trabalho, pois sendo pontualmente duas e meia da tarde o horário de almoço já havia ficado para trás.

O rapaz possuía roupas leves, uma bermuda azul com uma camisa de mangas curtas em branco, tênis azul marinho, provavelmente da marca Al Stars. Uma mochila vinha em sua costa e ao seu lado uma lagartinha verde de barriga bege.

Carlos quase cuspiu o pouco de agua que ele havia aceitado do primeiro mordomo ao se sentar-se à mesa, aquela lagartixa era um dos iniciais de Juníper! O rapaz era mesmo um treinador iniciante.

- E – falou o primeiro.

- Nós. – completou o segundo.

- Aceitamos o convite. – terminou o ultimo.

Pera ai? Desde quando garçons eram lideres, sendo que eles somavam três ao todo?

- Mesmo? – o rapaz parecia ter tido levado um murro na cabeça, estava meio aturdido. – é que preciso recuperar meus pokémon...

O jovem corou, aliás, ele já deveria ter vindo com todos recuperados e de saúde completa para a batalha, mas sendo ele pouco teimoso queria ser o primeiro a lutar contra os irmãos lideres.

- Não se preocupe com isso. – intrometeu-se Carlos. – Posso dar um jeito nisso, mostre seus Pokémon.

Todos olharam para o senhor que parecia indefeso, mas resolveram não questionar. Carlos só estranhará o local das batalhas e o fato de possuir três líderes.

- Antes, peço que nos acompanhem até a arena. – o garçom de cabelos verdes apontou um controle para a lareira e clicou num botão vermelho.

As paredes se abriram em duas, numa passagem em forma de túnel, para um lugar onde a luz iluminava uma grande e quadrangular arena de terra e bem plana. Dos lados havia duas pequenas arquibancadas onde o agente foi-se sentar.

- Aqui, senhor! – o jovem liberou dois de suas criaturinhas.

Uma era um pombo de penas cinzentas e bico preto, as pernas eram rosadas e possuíam garrinhas afiadas. O velho coletaria as informações depois. O segundo era um cãozinho de pelos curtos e marrons, com uma cara felpuda e um rabinho abanando feliz.

- Certo, faça seu trabalho. – o velho maximizou uma de suas pokébolas liberando uma outra criatura, bem maior que as outras duas.

Esta possuía a pele rosada, e era de certa forma fofa pelos lados, em sua cintura vinha uma bolsa onde permanecia um ovo branco e belo. Uma saia de ‘’babados’’ adornavam sua cintura para baixo, não tocando os pés. Os mesmo babados vinham em seus antebraços e a criatura parecia possuir cabelos encaracolados.

- Blissey, use o Heal Pulse. – Carlos pedia com gentileza.

A Blissey concentrava na ponta de suas mãos duas esferas rosadas, colocou-as de encontro ao tórax do pombo desmaiado e do rosto ferido do cachorro. A esfera se estourou numa onda de energia restauradora curando os dois, vez a mesma coisa com a lagartixa que olhou para os lados.

- Vejo que não é natural de Unova, certo? – indagou o líder de cabelos verdes. Seus olhos brilhavam de excitação ao ver a Pokémon.

- Exato, sou natural das terras de Johto. – confirmou Carlos.

O líder assentiu entusiasmado, porém teve de desviar o olhar para a arena onde o rapaz já se encontrava posicionado.

- Com quem quer batalhar? – perguntava o de cabelos azuis. – deve escolher apenas um!

Mas que ginásio mais estranho! Três líderes e somente com um a batalha será feita, isso era intrigante no máximo, mas nada suspeito. Resolveu continuar a analisar os pokémons.



A voz computadorizada do estranho, e grande, relógio de Carlos informava-o sobre a nova espécie de pássaro. Apontou então para os outros dois enquanto o jovem titubeava em sua escolha para a batalha.





- Não pode batalhar contra os três? – o jovem acabará de pega-los numa emboscada.

Nunca havia sido pedido um combate entre os três, mas porque não aceitar? Ambos disseram que sim e se dois deles fossem derrotados o jovem levaria a insígnia.

- Certo. – o de cabelos vermelhos se colocava na outra ponta e já sacava uma de suas pokébolas. – Diga seu nome e de onde vem.

O jovem já se encontrava com o pequeno cão na arena.

- Me chamo Lucas! – sorria ele. – e venho da cidade de Nuvema.

- Que a batalha se inicie!

- Certo! – o líder de cabelos vermelhos arremessou a bola vermelha e branca. – Eu Chili vencerei você com meu Pansear!

A esfera se abriu em pleno ar e libertou de si um macaco vermelho e bege que possuía os pelos encaracolados no topo de sua cabeça. Mal teve tempo de conferir a criatura, pois a batalha já começava.

- Vamos, Pansear! – ordenou Chili. – use o Incinerate!

O macaco saltou para uma das pedras que se encontravam pela arena e então preparou um jato de chamas ardentes, semelhante á um Ember, porém mais forte. A rajada ia diretamente no cachorro.

- Desvie e o ataque com Take Down! – Lucas pedia.

O cachorro era esperto, pois dentre sua matilha era um jovem, porém famoso, caçador. Saltou para detrás de uma pedra e quanto achou seguro partiu para cima do macaco atirando-se por inteiro contra o oponente que fora atirado contra o solo.

- Droga! – resmungou o líder. – Scratch, Pansear!

As garras nas mãos do macaco brilharam e cresceram de tamanho, poucos centímetros, e com um golpe do braço esquerdo um forte arranhão fora dado no rosto do cão.

- Sequencia de Fury Swipes! – Ordenou sequencialmente Chili.

Agora ambos os braços atacavam velozmente o pequeno cachorro que mal teve tempo de contra-atacar. Em minutos o cachorro se encontrava totalmente ferido ao chão duro da arena, mas ainda estava de pé.

- Ele é resistente, mas por pouco tempo.

- Use o Leer! – pedia assustado o rapaz.

- Incinerate novamente! – e mais uma vez o líder de cabelos ardentes pedia ao parceiro de batalha.

Mais uma rajada de fogo voou em direção do cachorro desta vez o acertando em cheio no rosto. O golpe fora forte e o cão fora jogado contra a parede fria e dura do ginásio.

- Vitória de Chili e seu Pansear! – anunciou o de cabelos verdes. – mais uma derrota e insígnia perdida!

Os quesitos de batalha deles são fortes, e mesmo sendo lideres iniciais os Pokémon possuem fortes habilidades, pensava Carlos enquanto o rapaz se retirava correndo o ginásio.

- Ei! Você ainda pode virar basta que derrote o Cilan! – gritou o de cabelos azuis, mas Lucas já se encontrava fora do estabelecimento.

Talvez ele achasse que ainda não poderia derrota-los ou estava tremendamente envergonhado que sairá correndo, uma típica resposta de treinadores confiantes demais.

- Bem acho que agora é a minha vez. – falou calmamente o velho agente.

Desceu as arquibancadas e se posicionou no lugar que lhe correspondia. Retirou uma pokébola de seu cinto e a aumentou de tamanho, libertou seu outro Pokémon. Weavile.

- Não aceito um não como resposta! – foi logo dizendo. – que o de verde e azul batalhe comigo e após Chili se recuperar irei testa-lo também!

Os lideres ainda estavam raciocinando o motivo do jovem correr quando, Carlos, os desafiava. O mordomo de Cabelos azuis como o mar se colocou na outra ponta com um sorriso demasiado confiante.

- Sou Cress e este é meu parceiro! – o libertou também outra criatura.
Mais um macaco, porém de pelagem bege e azulada. Um tufo de pelos azuis se assemelhavam á uma onda em sua cabeça.

- Deem inicio á batalha. – bradou Cilan, o de cabelos verdes.

- Weavile, vá de Metal Claw! – pediu calmamente o agente.

As garras brancas do Pokémon noturno brilharam e cresceram consideravelmente de tamanho assumindo também aspectos metálicos. O Pokémon corria em direção do macaco, saltando de pedra em pedra, com as garras em riste.

- Ele parece forte. – dizia Cress enquanto arrumava seus cabelos. – Panpour, Water gun no solo para desviar!

O macaco soltou de sua boca um forte jato d’agua em direção do solo fazendo com que seu corpo fosse atirado para cima. Mesmo com este desvio, Weavile, pegou impulso numa ultima pedra e desferiu o golpe com suas garras em pleno ar, atirando o outro ao solo.

- Não lhe de chances, Weavile.

- Levante-se Panpour! – Cress demonstrava-se nervoso.

O macaco estava já em condição deplorável, e somente com um único golpe! Quanta força ainda possuía aquele Pokémon? Logo a resposta seria dada ao líder e ao macaco aquático.

- Mud Slap! – ordenou Cress aflito.

- Desvie. – pediu Carlos novamente. – e depois termine com o Shadow Ball!

O macaco envolveu suas mãos em energia da terra e desferiu um tapa no solo fazendo com que uma pequena onda de terra fosse à direção do oponente. Bastou um salto do outro para desviar do ataque.

Weavile ainda se encontrava no ar enquanto concentrava as energias obscuras do local, cada centelha de sombra e escuridão no lugar se dirigia ao centro das mãos da criatura azulada que sorria alegre. Uma esfera roxa fora arremessada na direção do macaco que estava ajoelhado ao solo.

O impacto causou uma fumaça branca pela arena que após se dissipar revelou um macaco caído incapacitado de continuar e um Weavile saudável e poderoso.

- Batalha encerrada, vitória do desafiante... – Cilan parou a narração, pois o nome do outro não havia sido dado.

- Carlos. – disse friamente o agente.

- Certo. – Cress se retirava do local com seu macaco nos braços.

Chili já voltará do centro com um Pansear recuperado e saudável novamente.

- Desta vez eu serei o oponente. – dizia Cilan ao se posicionar em seu local.

- Que venha o próximo. – saudou Carlos.

E então outra pokébola jogada para cima.

- Apareça minha marca! Pansage!

A esfera se abriu e dela revelou-se outro macaco, não mais surpreendendo o oponente, pois ele já havia pegado a linha de raciocínio. A cor dos cabelos dos garçons indicava o tipo de macaco que o desafiante viria a batalhar. Simples.

- Um macaco de grama, outro de fogo e por fim de agua! – ria sozinho o velho. – conheças teus oponentes e será meia batalha ganha!

Cilan se surpreendera com a habilidade do velho treinador. Dois pokémon de outra região e um de incrível força.

- Vamos pansage! – pediu Cilan iniciando a batalha.

- Espero que o seu dure mais! – Carlos deixou de rir para encara-lo serio.

O Weavile mantinha-se parado estático no mesmo lugar enquanto o macaco verde mudava de hora em hora para uma e outra pedra.

- Bullet Seed! – pediu o garçom.

Pansage salteava de pedra em pedra enquanto disparava de sua boca uma saraivada de sementes que estouravam em contato ao solo e demais pedras. O outro oponente era mais ágil e conseguirá desviar de todos os projeteis esverdeados.

- Nossa vez! – riu novamente o velho. – Ice Beam!

Cilan gritou para Pansage desviar do raio azul e branco que se concentrava no centro da boca do outro Pokémon.

A rajada congelante vinha rapidamente na direção do macaco que agora saltava para detrás das pedras em busca de proteção.

Quando quase toda a arena se encontrava congelada, Carlos cessou o ataque pedindo que o Weavile parasse.

- Devo golpeá-lo com tudo o que temos. – pensava Cilan irrequieto. – Solarbeam!

Agora o macaco se encontrava parado com os braços abertos como se fossem abraçar o sol, os olhos permaneciam levemente fechados e em seu topete em forma de arbusto uma esfera de luz solar, amarela, se formava.

Quando a energia estava completa as mãos beges do macaco agarraram a esfera e levaram-na para trás disparando um raio prata e amarelo para a frente na direção do pokémon noturno e gelo.

- Receba o ataque com o Night Slash! – pedia mais uma vez o treinador desafiante.

Agora as garras do Weavile estavam sendo envoltas pelas energias sombrias de antes, ambas cresceram de tamanho e ficaram semelhantes a laminas escuras. O pokémon começou a rodopiar em seu próprio eixo parecendo um pião vivo.

O raio solar acertou diretamente as garras de energia sombria, porém não houve impacto do golpe, muito pelo contrario. Ao fazer o movimento giratório o golpe estava sendo absorvido para as garras.

- Agora vá! – mandou Carlos.

O Weavile agora corria com as garras banhadas em energia negra, porém raios amarelados circundavam suas garras juntamente da primeira energia. O primeiro golpe levantou o macaco, por ter sido dado em seu queixo o segundo finalizará as forças restantes do oponente com a combinação de poderes aplicados em sua cabeça.

- Batalha encerrada! – anunciou Chili com seu Pansear do lado que olhava horrorizado para seu colega, Pansage, e depois para o desafiante e seu pokémon.

Cilan estava com os olhos arregalados. Nenhum treinador lhe havia interceptado o Solarbeam daquela maneira, aliás, nenhum havia sequer interceptado!

- Realmente esta durou... Pouco mais! – dizia Carlos para seu pokémon que sorria para ele. – Mas somente por diversão.
Aquilo assustara Cilan e Chili.

- Vamos, quero ver quanto as chamas desse macaco podem arder! – ria ainda mais o agente.

Cress havia perdido com somente um golpe, Cilan havia perdido para uma combinação poderosa e bem aplicada de dois golpes distintos restava agora á Chili tentar ganhar ou perder também.

- Eu vou ganhar! – dizia o jovem garçom em seu lugar com o macaco á frente.
Carlos retornava Weavile á pokébola.

- Veremos o que você fará contra ela. – arremessou sua terceira pokébola revelando a mesma Blissey de antes. – Se prepare que lá vem bomba!

Pansear olhava temeroso para a pokémon rosada, não sabia que força ela possuía, mas sabia como pokémon que nenhuma das criaturas daquele velho deveriam ser subestimadas.









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Fiquem atentos, pois, semana que vem chegarei com o capitulo dois que será:

- Pasear x Blissey! Lá vem o ovo!!

Pepe Akemi: A Pedido do membro, por uma Mp, fan fic trancada, se quiser reabri-la só mandar Mp de volta.