A Fantástica Mitologia: Fábulas Pokémon

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[SOUNDTRACK [Soko ni Sora ga Aru Kara - pokemon song] recomendada pra ler, se a música terminou mas a leitura tá caminhando pro final, recomece]

Sinnoh Fable




Em Sinnoh existem muitos contos sobre como o continente surgiu e como foi instalado a vida na terra... Mas, um deles me atraiu muito a atenção e espero que vocês também possam sentir o mesmo que sinto, cada vez que conto sobre ele...

"Floaroma Town", este é o nome da cidade mais bela de toda a região de Sinnoh, seus moradores são abençoados por terem uma visão magnífica, com campos e mais campos de flores de diversas espécies em todo o lugar em que se olha.

Mas, Floaroma nunca foi sempre assim. Em tempos remotos, aconteceu um desastre que deixou um rastro de desolação... Tudo porque os pokémon se RECUSARAM A VOLTAR a aparecer para os humanos, seja em: gramados, nas florestas, bosques, etc...

O tal desastre foi desencadeado a partir de um incidente, que envolveu um homem jovem e forte e seu pokémon alvo como as nuvens celestiais e coberto por pequenos arbustos em suas costas. Mesmo tendo uma aparência pequena e inofensiva, ele tinha muita força e sempre obedecia o humano com muito gosto e determinação. Mas tudo mudou a partir do dia em que o homem começou a MALTRATAR o ingênuo e pobre criatura. Alguns dias depois, o homem vai se deitar em sua cabana e então, o pequeno pokémon de planta some na penumbra da noite. Ao acordar, o homem procurou o seu pokémon e não entendendo o porquê, estranhou que não houvesse nenhum pokémon em todo o perímetro da Floaroma Town. Ele então, resolve carregar seus equipamentos e parte numa busca atrás do seu pokémon, pois, mesmo uma pessoa que não tenha muitas boas qualidades, sabe dar valor a uma amizade, mesmo aquelas em que a amizade de um pokémon e treinador é criada. E ele estava sentindo um peso que ele não compreendia muito bem o que era. Estava sentindo-se culpado... Ele ficava preocupado com isso e muito o incomodava esta sensação de culpa. Pretende se redimir, se ainda tivesse a chance de o fazê-lo. Ele estava atrás da redenção de algum erro que tenha cometido.

Inverno, primavera, verão e outono. E novamente inverno. Depois de mais de um ano procurando, o homem trilhou por muitos lugares, caminhou sobre os vales, desbravou desfiladeiros, atravessou florestas, cruzou nas trilhas das montanhas, se deslocou em céu e no mar, nos campos abertos e nas colinas... Até que ele finalmente conseguiu reencontrar seu pokémon.

- Por que estás fugindo de mim? - foi a primeira coisa que o homem resolveu perguntar, pois ele queria saber a verdade sobre o motivo dele ter fugido.
- Você foi rude conosco. Usou o seu chicote para obrigarnos a cumprir suas tarefas fúteis e usou sua espada contra outros pokémon que discordavam do modo em que foram tratados. Usou da força e do medo pra aprisionar-nos. Não contente, fostes de má vontade, nos humilhando para assim, conseguir se divertir com a forma em que éramos maltratados. - assim dizia o pequeno pokémon de planta, mas não com a boca e sim com o poder telepático, então complementou - ... Decidimos que os humanos não nos veriam e sofreriam muito da nossa ausência. E, além disso, toda a terra de Floaroma se transformaria num local amaldiçoado, onde não brotará mais qualquer vida ou quaisquer vegetal novamente.

O homem sentiu-se culpado e expressava sua rendição. Chorava ruidosamente e ajoelhado, implora pedindo que faça os pokémon voltarem novamente e não condenassem todas as pessoas de Floaroma, pois todos estão tão preocupados e tristes que não sabem mais o que fazer... Em seguida, o homem pegou a espada de sua bainha e também o seu chicote da calça. Num curto movimento, encravou sua espada no chão e rompeu o seu chicote com as mãos, inutilizando-o.

- Isso jamais se repetirá, cravo a minha espada e o meu chicote para que eu possa conseguir o seu perdão... - o homem se ajoelha e seu timbre de voz estava mudando por conta das lágrimas e do forte baque emocional que estava sofrendo. Quando conseguiu forças, continuou - ... Assim como eu aqui estou me humilhando e pedindo o seu perdão, todos os homens de Floaroma também estão se lamentando pela ausência dos pokémon. E jamais ousarão fazer crueldades ou se divertir às custas de outro pokémon novamente... Isso é uma promessa!

O pokémon enfim, aceitou e perdoou-o. Então, fez um pedido ao seu antigo dono.
- ... Peço-te ainda mais uma coisa. Me traga uma flor que tenha a mesma cor do sangue e que tenha uma doce essência da gramínea verde das florestas... Se o trouxer, vou poder voltar a encontrar os pokémon e assim, chamá-los para cultivar as terras sempre floridas de Floaroma.

O homem não demorou a atender a exigência do pokémon. Ele teve a curiosidade de pegar uma flor que nascia numa pequena clareira, dentro de um pequeno e estranho jardim florido, no desfiladeiro ali próximo. No mesmo dia, retornou com a flor requisitada e então, o pokémon tocou nela e começou a mudar sua forma. Dai, explicou.

- Esta flor é chamada de Gracídea. Ela só nasce nos solos arenosos e de pouco ou nenhum nutriente entre as rochas mais sólidas. E, somente pessoas que tem no coração um sentimento forte de gratidão, podem tocar nas flores de Gracídeas e as retirar do solo sem matá-las. Você realmente demonstrou isso, ao me dar esta flor. Por isso, estou partindo agora.

O homem chorou muito, mas não de tristeza, mágoa ou culpa. Estava chorando de felicidade e porque não, pelo alívio que sentia ao ver que o seu pokémon conseguiu a prova que ele precisava demonstrar.

Dias se passam e pokémon de várias partes do globo voltaram pras terras incultiváveis e também trabalhavam constantemente pra remover a maldição lançada pelo pokémon branco. O tempo passa e, mais uma vez, os campos belos de Floaroma germinaram no raiar do primeiro dia da primavera. E, para comemorar este dia, o homem resolveu cultivar a mesma flor que encontrou semanas atrás. E então, ensinou a todo homem e criança o que tinha de especial naquela flor. E ensinou também a grandiosidade de demonstrar o sentimento sincero e humilde, para com a sua vida como para tudo o quanto faz ou recebe.

Mesmo que aquele homem jamais volte a ver (em vida) aquele pokémon branco novamente, no leito de sua morte, escreveu estas palavras que foram transmitidas para as gerações futuras que não cometam o mesmo tipo de erro que desencadeia a destruição de jardins tão belos e criados com muito esforço, por pokémons e por homens:

"Se a humanidade é feita de muitas qualidades e defeitos, podemos usar a gratidão como a responsável por nos ajudar a suportar as nossas dores e sempre nos guiarmos no caminho correto... E, caso cometamos alguns erros, os mesmos serão um dia corrigidos.  E, por mais que você possua os campos floridos mais lindos e perfeitos, eles um dia morreram por um descuido seu.

E se um dia, este mesmo campo desolado e sem vegetação pode também renascer, nós podemos expurgar os sentimentos negros dentro de nosso corpo e assim, encontrar um sentimento doce e tão vivo quanto o vermelho do sangue que pulsa em nosso coração.

Por mais que tenha o ofendido, eu buscarei-te onde estiverdes e assim, demonstrar o meu profundo pesar e ansiar pelo seu perdão. Pois o coração é uma bússula tão eficaz quanto sensível. Por isso, trouxe as mais belas e misteriosas flores de Gracídea e as cultivei na cidade. Pois a gratidão é uma das coisas mais belas deste planeta.

E só a redenção e o perdão nos fará abrir nossas pétalas, convidando a todos para presenciar e comprovar os nossos sentimentos sinceros e puros."

Adorei, no começo havia perdido a vontade de ler pois era grande, mas quando comecei a ler o conto, criou-se uma vontade incontrolável de ler o one shot inteiro, cool *--*

cara, 1 palavra pra isso: Incrível. Assim como o ander, eu também não tive vontade, mas fui continuando, continuando, adorei.

Sinnoh Fable ficou muito bom, agora, tomara que Johto Fable fique pronto logo!

EDIT: A outra ainda está com problema na visualização...

EDIT²: Acabei de ler todas as histórias do livro de contos e realmente achei elas magníficas, mais um parabéns para o Baku.

Gostei ^^

Desde o começo já percebi qual o pokémon central da fábula, mesmo sem você citar o nome xD

Johto Fable concluida. Quem quiser, venha apreciar. Eu tive uma ideia pra uma fic... mas ela não foi escrita. Tive um sonho inspirador... Terei de ver como farei isso...
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Agradeço pelos comments povo, e só por conta disso, vou lhes trazer o segundo conto que a muito tempo, queria enfim, entender e agora, vou lhes presentear com ele. É sobre Ho-Oh e Lugia, dois dos pokémon que mais aprecio de Johto. Divirtam-se e critiquem se não gostaram dela... Porque... É algo complicado escrever...


Johto Fable


Em tempos antigos, muito antigos, na época feudal onde os homens do campo dependiam apenas do difícil trabalho no campo em suas fazendas agrícolas e também pecuárias (criação de Miltanks e Taurus) e os homens que tão pouco podiam trabalhar em campo e os faziam no mar pescando... Eles todos agradeciam aos dois pokémon lendários e guardiões do Céu e do Mar, davam graças: primeiro, pela generosa fartura e de inúmeros pedidos atendidos; e segundo, pela proteção dada àqueles que se perderam no mar ou que foram salvos de um ataque de algum pokémon muito feroz. Os homens todos da região de Johto conheciam as torres de Ecruteak, local onde poderia ser realizado as preces e agradecer pela generosidade de ambos os poderosos pokémon.

Ou pelo menos costumava ser assim. Nesta época, sem guerras, também havia pessoas mal intencionadas e, naquele dia, um burocrata com diversas propriedades e terrenos muito vastos resolveu arquitetar um plano para se beneficiar. O plano consistia numa maneira mesquinha, egoísta e profana de conseguir mais poder e riqueza. Se apoderar de uma das aves. Mas, você se pergunta, porquê ele iria fazer isso e COMO? Antes de responder à pergunta, vamos falar mais um pouco sobre como aqueles pokémon agiam: Ho-Oh voava pelos céus de Johto, sobrevoando os campos das fazendas em suas vigílias. Enquanto Lugia acompanhava (debaixo d'água), as embarcações que levavam os pescadores, sempre sob a luz do luar. Mesmo ambos serem poderosos o suficiente pra dar conta de tudo sozinhos e de evitar qualquer rebeldia contra eles, os pokémon guardiões nunca estavam "sozinhos". Eles possuiam um VASTO NÚMERO de GUARDA-COSTAS: cardumes de Mantines, Kingdras e Tentacruels protegiam o monstro marinho e bandos de Pidgeots, Crobats (lógicamente, de hábitos noturnos) e Fearows protegiam a ave das sete cores do arco-íris.

E, durante todo o ano, em aproximadamente 2 semanas, ambos os guardiões repousavam de suas tarefas e permaneciam nas torres na cidade de Ecruteak, regozijando-se das oferendas realizadas: Ho-Oh descansava na torre conhecida como Tin Tower, nas 2 semanas do começo do outono e se alimentava das oferendas dadas a ele pelos homens que cultivavam arroz e diversas outras espécies de vegetais e agradeciam pelas fartas colheitas no campo. E nas 2 semanas antes do verão chegar, Lugia pousava na torre oposta ao do Ho-Oh, onde descansava e se alimentava das oferendas dos peixes, ofertadas pelos pescadores gratos pela constante proteção e pela fartura de peixes.

E existia a questão dos seguidores. Como se sabe, os homens que trabalham no campo agradecem apenas ao Ho-Oh pela sua generosa bondade e os pescadores nada falam ou ousariam falar sobre como Ho-Oh pois ele nunca olhava por
eles. O mesmo é verídico para o inverso. A questão era que sendo um seguidor da ave dos céus, você não seria muito bem visto diante dos seguidores da ave dos mares. Espero que isso fique bem claro pra explicar o plano do homem agora...

O plano do homem mesquinho e nefasto, consistia jogar os próprios seguidores contra o Ho-Oh, usando um impostor pra causar toda a revolta e não levantar suspeitas. Num dia belo e ensolarado, um dos dias em que o Ho-Oh viria pra regozijar-se da época de oferendas (primeiras semanas do outono), ele comandou um Ditto que se transformou na ave celeste e incendiou e destruiu quase todas as plantações, fazendo com que, praticamente todas as oferendas sejam perdidas ou comprometidas. E isso era uma forma de adquirir mais terras, como explicarei logo... Depois do acontecido, muitos dos seguidores do Ho-Oh ficaram se perguntando se este ataque havia mesmo acontecido de verdade, pois ficaram confusos e se perguntavam se isso não seria uma punição aplicada pelos maus comportamentos que andaram tendo. Muitos deles se revoltaram com o ataque (provocado pela falsa deidade celeste) e não permitiram que os campos de arroz e outros vegetais fossem perdidos. O homem então fez uma proposta pra àquelas pessoas que perderam todas as plantações no incêndio, dizendo que se vendessem as terras pra ele, poderiam se redimir da punição aplicada pelo Ho-Oh. Os que se revoltaram, o homem afirmou que já chegou a hora de que os homens protestem sobre a forma de trabalho escravo que estão tendo, para alimentar a ave mesquinha, a ave que durnte anos, veio consumindo oferendas enormes do fruto do trabalho na terra. Mas o momento do ataque poderia aguardar. Pois eram muitos os pokémon que viriam a proteger o Ho-Oh e o próprio pokémon lendário era muito poderoso.

Na proximidade do verão, o mesmo homem armou uma pra cima dos seguidores do Lugia. Mas ele não usou o mesmo artifício. Não, desta vez... Ele enviou o seu Ditto que já tinha se transformado antes em Ho-Oh naquele episódio do incêndio e o fez agora, atacar todas as embarcações, fazendo com que seja perdido, o principal meio de transporte e de trabalho dos pescadores. E não contente, também ousou retirar os peixes guardados pelos pescadores. Mas, fez isso tudo pra que provocasse a ira dos pescadores contra o falso Ho-Oh. Logo depois do episódio, todos os seguidores de Lugia estavam se reunindo pra fazer um ataque, foi quando o homem ganancioso então se pronunciou e falou que já tinha armado uma revolta contra o lendário e que ia o capturar pessoalmente. Com isso, ele conseguiu um grande número de pokémon e pescadores que dominavam a água, a principal fraqueza da ave celestial.

E assim, conseguiu armar um exército muito grande, tanto de pokémon e quanto de pessoas revoltadas. Eles então invadiram os átrios sagrados onde Ho-Oh descansava tranquilamente e começaram a batalha contra os "pokémon que
protegem o Ho-Oh". Quando eles sucubiram aos ataques, eles conseguiram enfim, pertubaram o sono do lendário guardião dos céus, porém, não conseguiram o capturar. O homem tentou usar o seu Ditto e demais pokémon
aquáticos contra o lendário guardião. Ho-Oh ficou descontrolado depois do ataque, passou a atacar todas as pessoas que se aproximavam. O homem ainda proferiu que não só os próprios seguidores dele estavam frustrados como os seguidores do Lugia, o outro guardião que seria reverenciado por eles e por ser o verdadeiro protetor dos homens de bem do continente de Johto. Isso o deixou muito irado, ainda mais saber que ele estava sendo esquecido pelo Lugia, passou a atacar a torre onde Lugia repousava e assim o caos se instaurou na cidade. Muitos pokémon, homens, mulheres, crianças, velhos perderam as vidas numa guerra desnecessária que ia alimentar apenas os desejos de um só homem profano, mesquinho, orgulhoso e ganancioso que queria possuir um dos lendários à todo custo e arquitetou jogar os seguidores e provocar a ira dos sagrados guardiões para concluir sua meta. Mas o que ele trouxe foi apenas desgraça, morte e destruição.

Horas depois do ocorrido, Ho-Oh lança o último golpe sobre a torre e a incendeia e lá dentro, ele percebe que três almas
estavam presas ali dentro da torre. Eram os pokémon que seguiam o Ho-Oh, um Fearow, um Pidgeot e um Crobat. Com pena de deixar seus leais súditos pokémon, ele então os abençoou e os deu nova vida. Depois da torre queimar e arder até virar cinzas, o lendário pokémon assoprou as cinzas das penas de suas asas sobre as três almas e criou então, a
encorporação da chuva, a incorporação do raio e a incorporação do fogo. Conhecidos atualmente como Suicune, Raikou e Entei. Eles juraram que iam seguir fielmente seu papel de vigiar os passos dos homens de Johto até a sua volta. E assim, Ho-Oh foi enfim, sumindo dos céus e também da visão das pessoas de Johto. Naquele dia, Lugia também jamais fora visto novamente.

O que aconteceu a partir deste ponto é bem incerto saber. Mas, segundo os relatos que se encontram nos arquivos históricos da cidade é que foi passada uma pequena inscrição, feita pelos próprios servos do Ho-Oh:
- "E, sabendo das armações do homem e da guerra que ele proclamou contra o guardião dos céus, Ho-Oh, invocou sua ira sobre nossas cabeças e não contente, ainda fez com que o Ho-Oh voltasse sua ira pra todos os que seguiam a ave guardiã dos mares enluarados e atacou a torre de Lugia. As aves se enfrentaram algumas vezes enquanto as chamas ardiam sobre a torre queimada de Lugia. Porém, numa tentativa desesperada, três dos seguidores fiéis ao Ho-Oh salvam as pessoas que estavam presas na torre e num último ato de generosidade, soprou nova vida e os transforma na
encorporação do vento do norte e do frescor do amanhecer, na encorporação dos relâmpagos das chuvas e na encorporação do fogo, sempre lembrandado-nos que estamos sendo vigiados, seja por céu, terra ou mar. Os pokémon estão nos vigiando a cada passo que tomamos e eles sempre estarão prontos pra revidar qualquer tentativa de rebeldia. Ninguém estará à salvo ou escapará deles. Nem o homem, nem o pokémon que se levantar contra eles.".

Li todas as one-shots agora. Gosto muito desse tipo de história, é bom ter uma explicação sobre alguns dos mistérios do mundo pokémon. Confesso que gostei mais da primeira, aquele lugar cheio de flores acima de Floaroma é um dos meus pontos favoritos no mundo pokémon.

Ri demais com a receita. Sobremesa de Jigglypuff FTW.

Gostei muito de todas, muito bem escrita, mas a que mais recompensou a leitura, foi o conte de Floaroma.

"Se a humanidade é feita de muitas qualidades e defeitos, podemos usar a gratidão como a responsável por nos ajudar a suportar as nossas dores e sempre nos guiarmos no caminho correto... E, caso cometamos alguns erros, os mesmos serão um dia corrigidos. E, por mais que você possua os campos floridos mais lindos e perfeitos, eles um dia morreram por um descuido seu.

E se um dia, este mesmo campo desolado e sem vegetação pode também renascer, nós podemos expurgar os sentimentos negros dentro de nosso corpo e assim, encontrar um sentimento doce e tão vivo quanto o vermelho do sangue que pulsa em nosso coração.

Por mais que tenha o ofendido, eu buscarei-te onde estiverdes e assim, demonstrar o meu profundo pesar e ansiar pelo seu perdão. Pois o coração é uma bússula tão eficaz quanto sensível. Por isso, trouxe as mais belas e misteriosas flores de Gracídea e as cultivei na cidade. Pois a gratidão é uma das coisas mais belas deste planeta.

E só a redenção e o perdão nos fará abrir nossas pétalas, convidando a todos para presenciar e comprovar os nossos sentimentos sinceros e puros."

Essa última parte foi realmente bonita, só uma coisa que acho que deveria ter mudado, o fato do pokemon conversar por telepatia, se coloca-se que ele falava normalmente com a boca daria um ar mais antigo, de um conto fantasioso. *imagina o pokemon, sobre duas patas, olhando para o homem* epic.