The Golden Gate~

~Prólogo: The Golden Gate

Era um mundo estranho, planeta desconhecido, galáxia desconhecida, tudo que se sabia até o momento que o único lugar que foi habitado pelos humanos nesse mundo era mais ou menos algo do tamanho da nossa Europa. Países ? Só um no momento, liderado por um rei que vai ficar sem rainha por um boom tempo.
Uma das coisas mais notáveis desse lugar é que quando uma pessoa morre, não é o fim não. Um pesquisador louco ( pra variar ) pegou a canoa, jogou ela no oceano que parecia sem fim e remou como se estivesse fugindo do Armagedon, motivo, a morte da amada. Ele gritava ao povo que se as teorias estivessem corretas, ele ia voltar com a amada em poucas horas. O povo, claro, ficou com dó, achou que essa era a saída que o cara achou, remar até morrer em busca da falecida amada, mas é ai que eles se enganam ..
Um canoa aparece na praia do local, curiosos que como só humanos são, foram olhar e se deparam com o bendito pesquisador, que tinha tido um ataque de loucura em poucas horas e remado pro fim do mundo e do lado dele a amada tão procurada, ambos com as roupas mal colocadas e de mãos dadas.
Após o amanhecer do mesmo dia, o pesquisador começou a anunciar: "Existe um lugar, duas vomitadas de tanto beber água salgada a partir de cem metros da praia, onde as abrigam almas, de animais e humanos, aguardando para serem chamadas". O rei inconformado com a teoria do sujeito, mandou três tropas irem investigar esse tal lugar, resultado, dentre os trinta homens, a maioria voltou com mulheres, alguns com cachorros, etc. O rei abriu aquele sorriso, mandou construir uma grande ponte que ligasse o reino e aquele lugar mágico, "Uma ponte de ouro", ordenou o rei, "Isso vai ser algo que vai marcar a historia".

1 ano depois ...

O pais estava lotado, tão lotado que foram obrigados a construir casas que boiassem nos lagos, presas a beirada do reino. As benditas almas ? Sim, elas existem, e como existem! Algumas almas lutavam em torneios, outras varriam as casas, outras só matavam a saudade mesmo. Coisa legal nas almas, é que em todas uma "poeira" dourada sai ao bater uma leve brisa, que em certos casos davam um bonito efeito, tanto que até tinham almas servindo de luz paras os postes das ruas!
Mas bem, a parada começa em uma arena, arena estilo roma mesmo, dois humanos lutavam espada a espada, enquanto ao lado deles, suas almas parceiras de batalha também tinham suas dificuldades. A batalha era entre um tigre e um elefante, sai golpes tão ferozes que a maioria da plateia cobria o rosto em certas cenas. No topo da arena, estava la, o rei, vendo a batalha sangrenta rolar, claro, já que o vencedor ia se tornar general das tropas do reino. Ao lado do rei tinha um gato peludo, dormindo, o brilho que saia da sua calda denunciava que aquele era a majestosa mascote-alma do rei.
A batalha ia rolando, cada time tinha seus altos e baixos, mas em certo ponto da batalha algo confuso aconteceu. Um flash de luz estourou do centro da arena, cegando muitos, ao recuperarem a visão, a cena era de um massacre: grande parte do publico morto, com sangue no corpo. O rei se assustou com a imagem, e antes que pudesse fazer algo, os escudeiros reais já o ajudava a evacuar o local. Ao por o primeiro pé na carruagem, avistou uma almofada vermelha com bordados amarelos em um dos bancos, logo lembrou e gritou: "Meu gato!". Um escudeiro correu ao local onde o rei estava, e ao chegar perto do felino, outro flash de luz aconteceu. Dessa vez o escudeiro tava morto, e todas as almas ali presente aviam sumido, incluindo o gato. A única coisa que se via era a poeira dourada sendo varrida pelo vento, junto com o ar de suspeita.

Uma das coisas mais notáveis desse lugar é que quando uma pessoa morre, não é o fim não. Um pesquisador louco ( pra variar ) pegou a canoa, jogou ela no oceano que parecia sem fim e remou como se estivesse fugindo do Armagedon, motivo, a morte da amada.

Capítulo 1 - Cold War pt.1

Na arquibancada que rodeava a arena, as crianças engoliam seu próprio catarro, junto com as lágrimas, chorando pela morte de seus pais. Os guardas do rei tentavam acalma-las, mas na realidade eles também queriam estar chorando assim, já que a "missão" tão importante de proteger a arena tinha falhado. O rei entrava enfurecido em seu castelo, derrubando os vasos tão caros, jogando vinho na cara dos garçons que andaram praticamente o castelo todo só pra entregar a bebida pro rei.

- CADE O MEU GATO?! - Berrava o rei barbudo, batendo com suas botas de couro no chão e derrubando qualquer objeto que via pela frente.

-Éhh .. S-senhor, não sabemos o que aconteceu com seu mascote, mas todas as almas sumiram, não é só você que esta nessa situação .. - Gaguejava um dos conselheiros do rei.

O rei encarou-lhe nos olhos, abriu lentamente a boca, de forma que o conselheiro pudesse sentir o cheiro da pequena refeição que a majestade fez a horas atras:

- O QUE VOCÊ DISSE?! ESTA INSINUANDO QUE MEU BELO GATO SE COMPARA COM AQUELAS PRAGAS SARNENTAS?!

-Ja-jamais senhor. Mas existe varias possibilidades que possam explicar isso, e aquele pó dourado que cercava na arena, será que as almas foram mortas? - Dizia o conselheiro pro rei, que já tinha virado as costas pra ele.

O rei saca de seu cinto uma adaga dourada, e com um rápido giro corta a garganta de seu conselheiro. Os guardas tentam socorre-lo, enquanto o comandante tentava acalmar o rei. Furioso, ele pegou a adaga e perfurou a armadura do soldado, que caiu no chão e começou a sangrar. Os outros foram pra cima do rei, tentar desarma-lo e acalma-lo, já que ele estava em estado de choque. Toda a meia-duzia de soldados foram mortos, a adaga penetrava facilmente na armadura dos cavaleiros.

- Você fez tudo isso porque seu gato gordo sumiu? - Dizia um homem pálido, barba um pouco comprida e cabelo que ia até a cintura, ambos morenos, vindo do corredor leste.

Antes que o rei pudesse ir pra cima do homem, um furão escalava o corpo do rei e, com uma mordida, desarmava ele.

- Nós vamos recuperar seu gato. - Dizia o homem enquanto pegava a adaga da boca do furão.

Enquanto isso, uma garota que tinha perdido seus pais no desastre da arena se dirigia para a ponte, a fim de pegar seus pais de volta.

Ao chegar no local, sentia seu corpo molhado, como se estivesse dentro da água, porem não boiava.

Ao andar um pouco, avistou seu procurado pai, dormindo apoiado em um urso polar.

"Meu pai é bem corajoso" pensou a garota.

Ao chegar perto, sentiu uma voz em seu pensamento "Emilly?".

A garota não sabia o que fazer, antes que pudesse pensar em algo, o urso polar mordeu sua camisa e começou a leva-la pra fora da li.

"Prometi pra seu pai que cuidaria de você"

- O QUE VOCÊ DISSE ?! ESTA INSINUANDO QUE MEU BELO GATO SE COMPARA COM AQUELAS PRAGAS SARNENTAS ?!

- O QUE VOCÊ DISSE ?! ESTA INSINUANDO QUE MEU BELO GATO SE COMPARA COM AQUELAS PRAGAS SARNENTAS?!