O Último Mago - Levi Silva
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O Último Mago - Levi Silva
Prólogo:
Inglaterra, Ano 500 d.C.
Dizem que quando chega à hora da morte, tudo se torna claro. Thaliesin sabia agora que isso era verdade. Quando caiu no chão com fortes dores, apertando o peito com a mão, percebeu a dimensão terrível do seu erro.
Algumas pessoas se aproximavam, cercando-o e tentando ajudar. Mas Thaliesin não queria ajuda. Era tarde demais.
Levantou a mão esquerda, tremendo, e ergueu o livro. Olhem para minha mão! Gritava ele em sua mente. As pessoas em volta olhavam, mas ele percebia que não estavam entendendo.
Em um de seus dedos havia um anel dourado entalhado. Por um breve instante, as inscrições do anel reluziram sob sol do Império Britânico. Thaliesin sabia que essa seria a última vez que o veria.
Capítulo 1 - Finalmente a Sós
Estavam em seu hotel preferido nos Estados Unidos. Mikhael olhava para ela, sorrindo.
- Então, querida, o que me diz? Vamos nos casar?
Deitada na cama, ela devolveu o olhar. Aquele cara era o homem certo. Para sempre. Enquanto admirava seus profundos olhos negros, em algum lugar distante uma campainha começou a tocar. Ela tentou abraçá-lo, mas seus braços encontraram apenas o vazio.
O ruído do telefone acabou despertando Susan Bossworth do seu sonho. Ela suspirou, sentou-se na cama e tateou em volta, procurando o telefone.
- Alô?
- Oi, Sue, é o Mikhael. Eu te acordei?
Ela sorriu, rolando na cama.
- Estava sonhando com você. Vem pra cá ficar comigo.
Ele riu.
- Ainda está escuro lá fora.
- Humm - ela murmurou sensualmente -, então você tem mesmo que vir pra cá. Podemos dormir um pouco antes de viajar amanhã.
Ele começou a rir.
- É por isso que estou ligando. Vamos ter antecipar a nossa viagem.
Susan acordou totalmente, como se tivesse levado um soco.
- O quê?
- Mil desculpas. Vamos ter que viajar hoje. Podemos partir para Painswick agora? Vou tentar conseguir um quarto em algum hotel.
- E então, conseguiu? – perguntou Susan.
- Sim. Consegui um quarto num hotel pequeno com vista pra uma floresta. Já estou indo para aí. – disse Mikhael.
- Mikhael! – Gritou ela. – O que está...
Ele já havia desligado.
* * * * *
Mais tarde, naquela mesma manhã, eles sentiam-se em paz. Susan resolveu tomar um banho. Entrou na banheira e afundou a cabeça na água, pronta para relaxar. Aos poucos, a água quente foi ficando morna, depois fria, ela estava se preparando para sair do banho quando viu Mikhael. Foi em sua direção com pressa, enrolada apenas na toalha, espalhando água pelo chão enquanto o abraçava.
- Finalmente conseguimos! – disse ela. – Finalmente podemos viver juntos.
- Sim. – respondeu Mikhael beijando-lhe a boca.
De pé, sem camisa, ele olhava as gotas de água escorregando sobre a pele de Susan, percorrendo seu belo corpo até morrerem aos seus pés. Excitado, beijou-a e a deitou suavemente nos lençóis brancos da cama. Enquanto passava as mãos pelo corpo nu de sua amada, pensava no que estavam fazendo e no que poderia acontecer a eles.
Última edição por Levizinho_PokemonMaster em Seg 8 Out 2012 - 10:59, editado 1 vez(es)
Levizinho_PokemonMaster- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 06/10/2012
Frase pessoal : "We all alive in a Pokemon World!!!"
Re: O Último Mago - Levi Silva
Legal a história. Não encontrei erros que pudessem "ferrar" ou danificar a fic. Porém eu acho que você deveria ter colocado um botão de classificação indicativa. Fora isso, eu achei o prólogo minúsculo e o capítulo seguiu o mesmo rumo. Aumente o tamanho deles e sua fanfic ficará ótima! Aguardo o próximo chapter. Bjks da Rin-chan.
By~Murilo: Post abaixo apagado. O autor não deve responder aos comentários se não for postar um capítulo.
By~Murilo: Post abaixo apagado. O autor não deve responder aos comentários se não for postar um capítulo.
________________
Pikachuzinha- Membro
- Idade : 23
Alerta :
Data de inscrição : 21/07/2012
Capítulos 2 e 3 de "O Último Mago"
Capítulo 2 - Aberta a Temporada de Caça
Trezentos metros acima das águas plácidas do oceano, Abaddon voava em direção à cidade de Painswick, atrás de sua presa. Olhou para frente. Abriu mais as gigantescas e imponentes asas vermelhas, e com um único bater, aumentou sua velocidade. Só conseguia pensar em sua caçada e na carnificina que ela causaria. Estava ansioso para ver pessoas morrendo sob suas poderosas mãos.
Depois de alguns dias, ele pousou na porta de um hotel. Uma cabine de segurança com um guarda bloqueava sua passagem.
O guarda olhava aterrorizado para a criatura a sua frente. Um ser cinza, com orelhas pontudas e com olhos e asas que eram vermelhos como o fogo. Gigantesco. Apontou sua arma para o monstro e disparou enquanto ele caminhava em direção a entrada do hotel.
O guarda observou Abaddon enquanto ele vinha andando em sua direção, notou que o ferimento à bala já não existia mais. Não havia sangue. Não havia marca alguma.
- O que é você? – gritou o guarda aterrorizado – O que você quer?
Abaddon começou a rir. Olhou para o guarda por um tempo, até que sorriu exibindo as longas e afiadas presas. Depois disse:
- Procuro por dois artefatos místicos que estão neste país. Você sabe algo sobre eles?
- Não, não sei! – disse o guarda, tremendo de medo. – E não me importa! Eu vou te matar!Seu monstro de merda!Eu vou te Matar!
Ao ouvirem o primeiro disparo, os outros guardas correram para ver o que estava acontecendo. Foram para o local e, juntos, atiraram em Abaddon até que suas balas se esgotaram. Abaddon ria. Levantou uma de suas mãos cinzentas e murmurou algo que os guardas não entenderam, logo após, todos os guardas caíram mortos.
Abaddon percebeu que sua aparência lhe causaria problemas neste país e resolveu se disfarçar. Caminhou até em canto isolado onde ninguém o veria, e assumiu a forma de jovem humano alto, com a pele branca como a neve e cabelos negros como a noite. Seus olhos mudaram do vermelho habitual para azul. Estava pronto para se infiltrar entre os humanos e começar sua caçada.
Capítulo 3 - Encontro Secreto no Meio da Noite
Ela estava adorando aquela tarde fresca de outono em que os dois ficaram deitados na grama. Sozinhos. Afastados do mundo e de todos que os impediam de ficarem juntos. Mikhael riu, começando a lembrar de como tudo começou.
A fase inicial do relacionamento fora lenta e inocente, desde criança que se conheciam. Cresceram juntos. Mikhael tentou se relacionar com as outras garotas que lhe chamavam a atenção, mas nunca conseguiu deixar de amar Susan. Era uma verdade que ele não conseguia negar. Nunca se sentiu tão atraído por nenhuma outra mulher. Desde criança Susan tinha feições delicadas e olhos verdes brilhantes, sempre fora bonitas e graciosas, mas certamente havia ficado ainda mais atraente na adolescência. Ao longo dos anos, ganhou belas e graciosas curvas, um corpo torneado e um abdômen perfeito. Conforme os anos se passaram, os dois começaram a sentir algo diferente do amor fraterno entre irmãos. Apaixonaram-se um pelo outro. Foi durante uma viajem de fim de semana para a casa de campo de sua família que os dois tiveram sua primeira experiência amorosa. Enquanto Susan estava deitada na cama, descansando da viagem, Mikhael foi até ela e a beijou longa e amorosamente, tomando-a em seus braços e tirando a camisola dela com um gesto suave. Ele tinha 19 anos, ela 17. Passaram-se quatro anos desde aquela noite mágica. Fora antes da inesperada interrupção da mãe. Desde então, o relacionamento dos dois foi proibido por sua família. Mas agora era diferente, tinham fugido de casa e estavam em outro país, longe de todos aqueles que os condenavam. Uma nova vida num lugar onde ninguém os conhecia e ninguém os julgaria. Não os condenariam por se amarem. Agora poderiam viver juntos.
Depois da tarde refrescante, Mikhael estava deitado ao lado de sua amada. Adormeceu embalado pelo perfume de Susan. Enquanto dormia teve um sonho em que via um homem vestido com uma túnica preta, com a aparência de um mago. Ele estava em um pântano escuro e coberto por uma névoa densa que o impossibilitava de ver além do velho mago. O homem se aproximou um pouco dele, mas não o suficiente para que Mikhael visse seu rosto, e lhe disse:
- Tenha cuidado, Mikhael. Você e Susan correm perigo. Neste mundo há forças que você desconhece. Elas o perseguirão para onde quer que você vá.
Após dizer isso, o homem desapareceu na névoa. Mikhael acordou assustado. Desde a infância tinha pesadelos com o mesmo velho, mas há tempos eles não o perturbavam mais. Levantou-se e foi até a varandinha do quarto. Olhando para a lua cheia, sentiu o vento atrapalhar seu cabelo. Ouvia as ondas do mar. Sentia-se como se estivesse sendo transportado para outro lugar, mas algo estava errado. Percebeu que estava sendo observado. Virou-se rapidamente e viu uma silhueta no meio das árvores que cercavam o hotel. Correu pela noite, adentrando cada vez mais na densa mata que cercava o hotel, seguindo a sombra que havia visto. Quando então chegou a uma clareira. Lá estava uma pessoa com uma capa preta que cobria completamente o rosto e o corpo. A pessoa se virou para ele e disse com uma voz feminina:
- Você e a mulher que ama, correm perigo. Fujam antes que seja tarde.
- Quem é você? – perguntou Mikhael.
A mulher tirou a capa negra que vestia, revelando as orelhas pontudas, o belo rosto e o corpo perfeito, coberto apenas por uma curta túnica de linho vermelho. Os cabelos lisos e loiros realçavam ainda mais a beleza de seus olhos azuis. Ela sorriu e disse:
- Eu sou a sacerdotisa dos elfos da floresta, sou a responsável por te proteger.
- Me proteger? Proteger de quem ou do quê? – perguntou Mikhael – Você não sabe quem eu sou!
A elfa sorriu e caminhou em sua direção. Ao se aproximar, olhou para ele e disse:
- Eu sei muito bem quem é você. Você é Mikhael Bossworth, descendente de, Thaliesin, o mais poderoso dos magos humanos. Eu também sei que sua família manteve os ensinamentos sobre Magia e que você é considerado um gênio por todos da sua família. Também é de meu conhecimento que você e sua irmã se amam e fugiram para viver juntos.
Impressionado com a exatidão com que a mulher falava, Mikhael afastou-se e puxou sua varinha de dentro da camisa.
-Você quer duelar comigo? – perguntou a elfa. – Você não sabe que fomos nós, os elfos, quem inventaram a Magia e que fomos nós que a ensinamos aos humanos?
- É lógico que eu sei. – retrucou Mikhael – Mas eu sou o melhor mago da minha família. Vou te vencer e depois você vai embora e me deixará viver em paz!
Mikhael estendeu a varinha na direção da mulher e pronunciou as palavras para fazer o encantamento que desejava.
- Fulmine Coccinea – gritou ele.
Raios vermelhos saíram de sua varinha indo em direção a mulher. Explosão. Folhas e galhos voaram por toda a parte levantando muita poeira.
- Isso é o que você chama de feitiço? - caçoou a mulher. – Eu vou te mostrar um verdadeiro feitiço.
Ela levantou sua mão direita revelando a varinha, estendeu-a para o céu e disse:
- Pluvia Radius
O céu mudou do azul escuro da noite para roxo, raios caiam por toda parte. Então um enorme raio caiu bem em cima da cabeça de Mikhael, levando grande parte do lugar onde ele estava pelos ares e levantando uma nuvem de destroços.
- Isso é um verdadeiro feitiço moleque. – disse ela.
Quando a poeira baixou, um enorme dragão de pedra estava na frente de Mikhael. A elfa não conseguiu conter sua surpresa e disse:
- Você usou um feitiço de proteção em um espaço muito pequeno de tempo, garoto.
- Isso é resultado de uma vida estudando Magia – respondeu Mikhael saindo de trás do dragão que desmoronou e desapareceu completamente.
- Como você foi capaz de invocá-lo se o seu primeiro feitiço foi tão fraco? – quis saber a elfa.
- Quando eu usei Fulmine Coccinea, o feitiço dos raios escarlates, eu o usei com menos de 10% da sua força total. Essa força é mais do que suficiente para matar um ser humano. Se você fosse humana, teria morrido. Meu objetivo era saber se você era realmente uma elfa.
- Desculpe por menosprezá-lo. – disse a mulher. – Você é realmente um descendente de Thaliesin. Mas seus poderes podem não ser o suficiente para proteger sua irmã das criaturas que os perseguirão. Mesmo com nossos poderes combinados...
- Isso será impossível. – interrompeu Mikhael antes que a elfa pudesse terminar a frase. – Eu fugi de casa e não vou voltar. Não existe no mundo dos humanos, lugares que ensinam Magia. Terei que me virar com o que já sei.
- Isso não é bom. – disse a mulher. – E eu não posso te ensinar, pois isso chamaria muita atenção. Mas eu acho que tenho algo que talvez possa te ajudar.
A mulher foi até a floresta e trouxe um livro com uma capa vermelha na qual havia uma lua entalhada. Em cima do livro, um anel de ouro com inscrições em latim. Ela os entregou a Mikhael.
- Tome. Leve isso. – disse ela. – Isso vai te ajudar.
- O que são essas coisas? – perguntou Mikhael.
- Esses são os itens que pertenceram a Thaliesin. O Livro de Magia Antiga e o anel de Galadriel, o primeiro mago elfo amigo de um humano.
Mikhael olhou novamente para os itens em sua mão. Já ouvira falar deles, mas pensava que só existiam nas lendas que sua família contava. Olhou para a mulher e agradeceu a ajuda. Ela lhe perguntou se sua irmã, Susan, também usava magia, ele respondeu que sim, mas que ela ainda era fraca em combinar magias de elementos diferentes. Após isso, Mikhael disse que deveria voltar para o hotel antes que Susan acordasse. Ele virou-se para voltar quando ela o chamou. Ao virar-se, ela o abraçou e disse:
- Não se esqueça que não só você, mas Susan também corre perigo. Fique mais forte e a proteja. Eu sempre estarei lá para lhe ajudar quando precisar. Até outro dia, mestre Mikhael. Chame-me sempre que precisar de ajuda.
Ela se virou e caminhou em direção a floresta. Quando estava prestes a desaparecer na escuridão, ouviu a voz de Mikhael gritando:
- Como poderei chamá-la se nem ao menos sei seu nome? Você ainda não me disse qual é!
Ela olhou para ele, sorriu e disse:
- Eu sou Svana.
*****
Mikhael já tinha voltado e estava sentado na mesa, estudando o livro que Svana o havia entregado quando Susan acordou. Enrolada apenas nos lençóis, ela foi até a mesa onde ele estava.
- Onde você arrumou esse livro? – perguntou Susan, ainda sonolenta.
- É uma longa história. – respondeu Mikhael. – nem sei por onde começar!
Susan riu e o beijou rapidamente.
- Que tal do começo? – brincou ela.
Mikhael lhe contou todos os acontecimentos da noite anterior. Susan, enciumada, se irritava cada vez que Mikhael falava de Svana. De repente, Mikhael parou de falar, virou-se para Susan e a beijou, dizendo:
- Não seja boba. Eu não a amo. Eu apenas a acho atraente. É só isso.
- Você a acha atraente? – enfureceu-se Susan. – E o que você acha de mim, hein? Você me acha mais atraente do que aquela elfa loira?
Mikhael a puxou e a beijou, acariciando seu rosto. Susan tentou resistir, mas não conseguiu e cedeu a paixão que sentia pelo irmão. Enquanto Mikhael a beijava, olhou para ela e disse:
- Isso responde a sua pergunta?
- Eu acho que sim. – disse Susan enquanto Mikhael beijava-lhe o pescoço.
Durante aquela manhã chuvosa, eles expressaram com seus corpos o amor que sentiam um pelo outro. Podiam lhes chamar de pecadores. Podiam os acusar de cometer incesto. Podiam lhes condenar ao inferno. O que importava naquele momento eram unicamente o amor e a paixão entre eles. Que se dane o mundo e as pessoas que nos acusam. Pensava Mikhael. Só queria estar com Susan, o resto não importava. Após acordar, Mikhael ficou observando sua linda mulher dormir, e dizia para si mesmo que a protegeria de qualquer coisa. Mesmo que tivesse que matar ou ser morto, ele a protegeria de tudo. Precisava ficar mais forte. Mikhael levantou-se da cama, foi para a mesa, abriu o livro que Svana o havia dado e pôs-se a estudá-lo com toda a concentração que tinha, estava decidido a aprender tudo o que ali estivesse escrito. Precisava aprender mais sobre Magia. Ficaria mais forte para proteger Susan custasse o que tivesse custar, ele a protegeria até de Deus se necessário fosse.
By~Murilo: Trancado por inatividade. Caso queira reabri-la contate um FanFic Moderador.
Trezentos metros acima das águas plácidas do oceano, Abaddon voava em direção à cidade de Painswick, atrás de sua presa. Olhou para frente. Abriu mais as gigantescas e imponentes asas vermelhas, e com um único bater, aumentou sua velocidade. Só conseguia pensar em sua caçada e na carnificina que ela causaria. Estava ansioso para ver pessoas morrendo sob suas poderosas mãos.
Depois de alguns dias, ele pousou na porta de um hotel. Uma cabine de segurança com um guarda bloqueava sua passagem.
O guarda olhava aterrorizado para a criatura a sua frente. Um ser cinza, com orelhas pontudas e com olhos e asas que eram vermelhos como o fogo. Gigantesco. Apontou sua arma para o monstro e disparou enquanto ele caminhava em direção a entrada do hotel.
O guarda observou Abaddon enquanto ele vinha andando em sua direção, notou que o ferimento à bala já não existia mais. Não havia sangue. Não havia marca alguma.
- O que é você? – gritou o guarda aterrorizado – O que você quer?
Abaddon começou a rir. Olhou para o guarda por um tempo, até que sorriu exibindo as longas e afiadas presas. Depois disse:
- Procuro por dois artefatos místicos que estão neste país. Você sabe algo sobre eles?
- Não, não sei! – disse o guarda, tremendo de medo. – E não me importa! Eu vou te matar!Seu monstro de merda!Eu vou te Matar!
Ao ouvirem o primeiro disparo, os outros guardas correram para ver o que estava acontecendo. Foram para o local e, juntos, atiraram em Abaddon até que suas balas se esgotaram. Abaddon ria. Levantou uma de suas mãos cinzentas e murmurou algo que os guardas não entenderam, logo após, todos os guardas caíram mortos.
Abaddon percebeu que sua aparência lhe causaria problemas neste país e resolveu se disfarçar. Caminhou até em canto isolado onde ninguém o veria, e assumiu a forma de jovem humano alto, com a pele branca como a neve e cabelos negros como a noite. Seus olhos mudaram do vermelho habitual para azul. Estava pronto para se infiltrar entre os humanos e começar sua caçada.
Capítulo 3 - Encontro Secreto no Meio da Noite
Ela estava adorando aquela tarde fresca de outono em que os dois ficaram deitados na grama. Sozinhos. Afastados do mundo e de todos que os impediam de ficarem juntos. Mikhael riu, começando a lembrar de como tudo começou.
A fase inicial do relacionamento fora lenta e inocente, desde criança que se conheciam. Cresceram juntos. Mikhael tentou se relacionar com as outras garotas que lhe chamavam a atenção, mas nunca conseguiu deixar de amar Susan. Era uma verdade que ele não conseguia negar. Nunca se sentiu tão atraído por nenhuma outra mulher. Desde criança Susan tinha feições delicadas e olhos verdes brilhantes, sempre fora bonitas e graciosas, mas certamente havia ficado ainda mais atraente na adolescência. Ao longo dos anos, ganhou belas e graciosas curvas, um corpo torneado e um abdômen perfeito. Conforme os anos se passaram, os dois começaram a sentir algo diferente do amor fraterno entre irmãos. Apaixonaram-se um pelo outro. Foi durante uma viajem de fim de semana para a casa de campo de sua família que os dois tiveram sua primeira experiência amorosa. Enquanto Susan estava deitada na cama, descansando da viagem, Mikhael foi até ela e a beijou longa e amorosamente, tomando-a em seus braços e tirando a camisola dela com um gesto suave. Ele tinha 19 anos, ela 17. Passaram-se quatro anos desde aquela noite mágica. Fora antes da inesperada interrupção da mãe. Desde então, o relacionamento dos dois foi proibido por sua família. Mas agora era diferente, tinham fugido de casa e estavam em outro país, longe de todos aqueles que os condenavam. Uma nova vida num lugar onde ninguém os conhecia e ninguém os julgaria. Não os condenariam por se amarem. Agora poderiam viver juntos.
Depois da tarde refrescante, Mikhael estava deitado ao lado de sua amada. Adormeceu embalado pelo perfume de Susan. Enquanto dormia teve um sonho em que via um homem vestido com uma túnica preta, com a aparência de um mago. Ele estava em um pântano escuro e coberto por uma névoa densa que o impossibilitava de ver além do velho mago. O homem se aproximou um pouco dele, mas não o suficiente para que Mikhael visse seu rosto, e lhe disse:
- Tenha cuidado, Mikhael. Você e Susan correm perigo. Neste mundo há forças que você desconhece. Elas o perseguirão para onde quer que você vá.
Após dizer isso, o homem desapareceu na névoa. Mikhael acordou assustado. Desde a infância tinha pesadelos com o mesmo velho, mas há tempos eles não o perturbavam mais. Levantou-se e foi até a varandinha do quarto. Olhando para a lua cheia, sentiu o vento atrapalhar seu cabelo. Ouvia as ondas do mar. Sentia-se como se estivesse sendo transportado para outro lugar, mas algo estava errado. Percebeu que estava sendo observado. Virou-se rapidamente e viu uma silhueta no meio das árvores que cercavam o hotel. Correu pela noite, adentrando cada vez mais na densa mata que cercava o hotel, seguindo a sombra que havia visto. Quando então chegou a uma clareira. Lá estava uma pessoa com uma capa preta que cobria completamente o rosto e o corpo. A pessoa se virou para ele e disse com uma voz feminina:
- Você e a mulher que ama, correm perigo. Fujam antes que seja tarde.
- Quem é você? – perguntou Mikhael.
A mulher tirou a capa negra que vestia, revelando as orelhas pontudas, o belo rosto e o corpo perfeito, coberto apenas por uma curta túnica de linho vermelho. Os cabelos lisos e loiros realçavam ainda mais a beleza de seus olhos azuis. Ela sorriu e disse:
- Eu sou a sacerdotisa dos elfos da floresta, sou a responsável por te proteger.
- Me proteger? Proteger de quem ou do quê? – perguntou Mikhael – Você não sabe quem eu sou!
A elfa sorriu e caminhou em sua direção. Ao se aproximar, olhou para ele e disse:
- Eu sei muito bem quem é você. Você é Mikhael Bossworth, descendente de, Thaliesin, o mais poderoso dos magos humanos. Eu também sei que sua família manteve os ensinamentos sobre Magia e que você é considerado um gênio por todos da sua família. Também é de meu conhecimento que você e sua irmã se amam e fugiram para viver juntos.
Impressionado com a exatidão com que a mulher falava, Mikhael afastou-se e puxou sua varinha de dentro da camisa.
-Você quer duelar comigo? – perguntou a elfa. – Você não sabe que fomos nós, os elfos, quem inventaram a Magia e que fomos nós que a ensinamos aos humanos?
- É lógico que eu sei. – retrucou Mikhael – Mas eu sou o melhor mago da minha família. Vou te vencer e depois você vai embora e me deixará viver em paz!
Mikhael estendeu a varinha na direção da mulher e pronunciou as palavras para fazer o encantamento que desejava.
- Fulmine Coccinea – gritou ele.
Raios vermelhos saíram de sua varinha indo em direção a mulher. Explosão. Folhas e galhos voaram por toda a parte levantando muita poeira.
- Isso é o que você chama de feitiço? - caçoou a mulher. – Eu vou te mostrar um verdadeiro feitiço.
Ela levantou sua mão direita revelando a varinha, estendeu-a para o céu e disse:
- Pluvia Radius
O céu mudou do azul escuro da noite para roxo, raios caiam por toda parte. Então um enorme raio caiu bem em cima da cabeça de Mikhael, levando grande parte do lugar onde ele estava pelos ares e levantando uma nuvem de destroços.
- Isso é um verdadeiro feitiço moleque. – disse ela.
Quando a poeira baixou, um enorme dragão de pedra estava na frente de Mikhael. A elfa não conseguiu conter sua surpresa e disse:
- Você usou um feitiço de proteção em um espaço muito pequeno de tempo, garoto.
- Isso é resultado de uma vida estudando Magia – respondeu Mikhael saindo de trás do dragão que desmoronou e desapareceu completamente.
- Como você foi capaz de invocá-lo se o seu primeiro feitiço foi tão fraco? – quis saber a elfa.
- Quando eu usei Fulmine Coccinea, o feitiço dos raios escarlates, eu o usei com menos de 10% da sua força total. Essa força é mais do que suficiente para matar um ser humano. Se você fosse humana, teria morrido. Meu objetivo era saber se você era realmente uma elfa.
- Desculpe por menosprezá-lo. – disse a mulher. – Você é realmente um descendente de Thaliesin. Mas seus poderes podem não ser o suficiente para proteger sua irmã das criaturas que os perseguirão. Mesmo com nossos poderes combinados...
- Isso será impossível. – interrompeu Mikhael antes que a elfa pudesse terminar a frase. – Eu fugi de casa e não vou voltar. Não existe no mundo dos humanos, lugares que ensinam Magia. Terei que me virar com o que já sei.
- Isso não é bom. – disse a mulher. – E eu não posso te ensinar, pois isso chamaria muita atenção. Mas eu acho que tenho algo que talvez possa te ajudar.
A mulher foi até a floresta e trouxe um livro com uma capa vermelha na qual havia uma lua entalhada. Em cima do livro, um anel de ouro com inscrições em latim. Ela os entregou a Mikhael.
- Tome. Leve isso. – disse ela. – Isso vai te ajudar.
- O que são essas coisas? – perguntou Mikhael.
- Esses são os itens que pertenceram a Thaliesin. O Livro de Magia Antiga e o anel de Galadriel, o primeiro mago elfo amigo de um humano.
Mikhael olhou novamente para os itens em sua mão. Já ouvira falar deles, mas pensava que só existiam nas lendas que sua família contava. Olhou para a mulher e agradeceu a ajuda. Ela lhe perguntou se sua irmã, Susan, também usava magia, ele respondeu que sim, mas que ela ainda era fraca em combinar magias de elementos diferentes. Após isso, Mikhael disse que deveria voltar para o hotel antes que Susan acordasse. Ele virou-se para voltar quando ela o chamou. Ao virar-se, ela o abraçou e disse:
- Não se esqueça que não só você, mas Susan também corre perigo. Fique mais forte e a proteja. Eu sempre estarei lá para lhe ajudar quando precisar. Até outro dia, mestre Mikhael. Chame-me sempre que precisar de ajuda.
Ela se virou e caminhou em direção a floresta. Quando estava prestes a desaparecer na escuridão, ouviu a voz de Mikhael gritando:
- Como poderei chamá-la se nem ao menos sei seu nome? Você ainda não me disse qual é!
Ela olhou para ele, sorriu e disse:
- Eu sou Svana.
*****
Mikhael já tinha voltado e estava sentado na mesa, estudando o livro que Svana o havia entregado quando Susan acordou. Enrolada apenas nos lençóis, ela foi até a mesa onde ele estava.
- Onde você arrumou esse livro? – perguntou Susan, ainda sonolenta.
- É uma longa história. – respondeu Mikhael. – nem sei por onde começar!
Susan riu e o beijou rapidamente.
- Que tal do começo? – brincou ela.
Mikhael lhe contou todos os acontecimentos da noite anterior. Susan, enciumada, se irritava cada vez que Mikhael falava de Svana. De repente, Mikhael parou de falar, virou-se para Susan e a beijou, dizendo:
- Não seja boba. Eu não a amo. Eu apenas a acho atraente. É só isso.
- Você a acha atraente? – enfureceu-se Susan. – E o que você acha de mim, hein? Você me acha mais atraente do que aquela elfa loira?
Mikhael a puxou e a beijou, acariciando seu rosto. Susan tentou resistir, mas não conseguiu e cedeu a paixão que sentia pelo irmão. Enquanto Mikhael a beijava, olhou para ela e disse:
- Isso responde a sua pergunta?
- Eu acho que sim. – disse Susan enquanto Mikhael beijava-lhe o pescoço.
Durante aquela manhã chuvosa, eles expressaram com seus corpos o amor que sentiam um pelo outro. Podiam lhes chamar de pecadores. Podiam os acusar de cometer incesto. Podiam lhes condenar ao inferno. O que importava naquele momento eram unicamente o amor e a paixão entre eles. Que se dane o mundo e as pessoas que nos acusam. Pensava Mikhael. Só queria estar com Susan, o resto não importava. Após acordar, Mikhael ficou observando sua linda mulher dormir, e dizia para si mesmo que a protegeria de qualquer coisa. Mesmo que tivesse que matar ou ser morto, ele a protegeria de tudo. Precisava ficar mais forte. Mikhael levantou-se da cama, foi para a mesa, abriu o livro que Svana o havia dado e pôs-se a estudá-lo com toda a concentração que tinha, estava decidido a aprender tudo o que ali estivesse escrito. Precisava aprender mais sobre Magia. Ficaria mais forte para proteger Susan custasse o que tivesse custar, ele a protegeria até de Deus se necessário fosse.
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