Violet Hill: Where the Dreams come True!
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Re: Violet Hill: Where the Dreams come True!
Olá pessoal! o/
Vini Cat: Sempre escapa algum errinho xD
Lugia_XD: Que bom que gostou!! Bem-vindo ao tópico!
Tropius: Dúvidas fazem parte xD
Brandt: Você veio! Que bom que gostou! Sua teoria para as pokébolas está certíssima, só que elas ainda existem porém os pokes já não gostam muito.
Articuno10: Que pena, tbm ja tive decepções com amigos...
Eu quis matar a Chloe e até me pediram pra fazer isso xD Ela pegou um
Cyndaquil, a Cady pegou um Totodile e sim a Ninetales owna! *-*
Sir Bakujirou S.: Que honra vc por aqui! Bem os nomes da cidade vão ser em inglês mesmo, é cool ;D, e o well bem não sei se já reparou mas é uma mania minha xD
Esse cap foi meio difícil porque a fic toma outro rumo e eu tinha que explicar algumas coisas tipo o porquê de terem pulado 4 anos, mas não podia falar muito, aí ficou meio extenso mas não vai acontecer de novo eu espero. E talvez a palavra seja essa mesmo ^^", a busca na verdade era as duas coisas, interminável e inalcançável.
Que bom que gostou, quanto aos pokes falando, vc se acostuma, sem eles perderia muito da graça
Well, chega de papo aí vai mais um cap:
Vini Cat: Sempre escapa algum errinho xD
Lugia_XD: Que bom que gostou!! Bem-vindo ao tópico!
Tropius: Dúvidas fazem parte xD
Brandt: Você veio! Que bom que gostou! Sua teoria para as pokébolas está certíssima, só que elas ainda existem porém os pokes já não gostam muito.
Articuno10: Que pena, tbm ja tive decepções com amigos...
Eu quis matar a Chloe e até me pediram pra fazer isso xD Ela pegou um
Cyndaquil, a Cady pegou um Totodile e sim a Ninetales owna! *-*
Sir Bakujirou S.: Que honra vc por aqui! Bem os nomes da cidade vão ser em inglês mesmo, é cool ;D, e o well bem não sei se já reparou mas é uma mania minha xD
Esse cap foi meio difícil porque a fic toma outro rumo e eu tinha que explicar algumas coisas tipo o porquê de terem pulado 4 anos, mas não podia falar muito, aí ficou meio extenso mas não vai acontecer de novo eu espero. E talvez a palavra seja essa mesmo ^^", a busca na verdade era as duas coisas, interminável e inalcançável.
Que bom que gostou, quanto aos pokes falando, vc se acostuma, sem eles perderia muito da graça
Well, chega de papo aí vai mais um cap:
Cap 3 – A Chegada em Blue Water
Blue Water era a cidade mais próxima de Heartland, entre elas ficava uma grande floresta de pinheiros e árvores frutíferas que haviam sido plantadas ali pois nela se passa um rio. Isso faz com que o ar dali seja bem úmido e o clima até meio fresco, mas muito agradável, e desde que você não vá muito longe, é um lugar silencioso e calmo, ótimo para
caminhar. Mas o silêncio desse tranquilo lugar foi quebrado quando duas garotas, uma de blusa rosa, outra de amarela, resolveram por ali passar.
caminhar. Mas o silêncio desse tranquilo lugar foi quebrado quando duas garotas, uma de blusa rosa, outra de amarela, resolveram por ali passar.
- Vai Megan! Mostra logo aquilo que você disse que ia trazer!!- Disse Lindsay, nada curiosa, puxando a amiga mais para dentro da floresta.
- Tá bom, tá bom! Vou pegar.- Respondeu a garota, já pegando sua mochila.Antes de mostrar o objeto que estava matando todos de curiosidade, Megan deu uma olhada à sua volta para ver se não havia mais ninguém por ali, Ruby, Cindy e Bill, que já sabiam o que era, fizeram o mesmo. Visto que ali só existiam mato e árvores, a menina então abriu sua mochila e tirou de dentro o objeto que a fez perder horas imaginando o porquê de estar ali com ela. Todos ficaram deslumbrados ao vê-lo, concerteza nunca imaginariam uma coisa dessa, até Melody que estava achando tudo muito chato mudou completamente de expressão ao olhar tal objeto.
- Minha nossa! Que lindo!- Disse a poké rosada, se aproximando de Megan.
- Olha esse brilho!- Falou Aurora, admirada.
O objeto que Megan segurava era nada mais nada menos que um belíssimo colar brilhante e dourado, que parecia ser de ouro puro. Grande e pesado, com uma corrente grossa e detalhada, e na ponta, um pingente no formato de um sol, não muito grosso mas maior que uma pêra. No centro do círculo ficava uma grande pedra vermelha, um rubi, e nos “raios” do sol, um caminho de esmeraldas e diamantes. Bem na ponta ficava uma estranha pedra meio furtacor, cuja a tonalidade mudava de acordo com a luz. Realmente uma peça belíssima.
- É mesmo muito lindo. E parece ser uma jóia bem antiga.- Afirmou Ruby.- Daquelas que pessoas ricas e importantes usavam.
- É bem provável, Ruby.- Concordou Cindy.- Pelo tamanho e pela qualidade eu diria que poderia ser até de um rei! Como é lindo!
- É e o preço deve ter sido mais lindo ainda!- Falou Green, rindo
- Uau, mas é bonito mesmo! Como que você deixa essa maravilha escondida? Olha isso é inteiro de ouro e pedras preciosas! Se a Chloe e a Cady verem vão ficar doidas!- Disse Lindsay, dando uma risadinha e pegando o colar da mão de Megan.
- Não!- Disse a garota tomando-o de volta.- Não posso mostrar a ninguém. E sair com essa coisa nada chamativa na rua é como pedir a um ladrão que te assalte! Por isso eu queria mostrar a alguém que confio, meu primo. E... eu não comprei ele, não tem nem como, deve ser uma fortuna.
- Então como você conseguiu, Meg?- Perguntou Bill.
A garota de blusa rosa então guardou o colar denovo em sua mochila e se preparou para contar a história de como o conseguiu, esperando que seus amigos acreditem, mas já esperando que não.
- Bem...- Começou ela, sem saber direito como falar.- Espero que acreditem em mim e não pensem que estou louca. Foi no ano passado, mais ou menos no começo, eu tinha ido ao banco pra minha mãe e estava voltando pra casa quando resolvi mudar o caminho. Acabei passando em frente ao laticíneo, e na esquina encontrei uma mulher, não muito nova com um cabelo bem preto com um enfeite que parecia meio indígena, e estava com o uniforme daquela fábrica, aí vi pelo crachá que se chamava Uracila. Ela parecia bem desesperada e quando passei por ela, me pediu ajuda dizendo que tinha uma entrega muito importante pra fazer e que o carrinho onde levava as coisas tinha quebrado pela segunda vez. Era o primeiro dia dela no emprego e precisava muito dele. Aí eu fui dar uma olhada e vi que tava só desencaixado então consegui arrumar. Ela me agradeceu e disse que deveria me retribuir por ter salvo o emprego dela, então quis me dar uma bolsa que estava em uma das sacolas. É claro que eu disse que não precisava, mas ela insistiu então acabei aceitando. Era uma bolsa bonita, grande, e de couro com uns detalhes, pesada. Quando cheguei em casa, joguei a bolsa na cama e ela fez um barulho de alguma coisa batendo dentro dela, a Ruby tava comigo até. Peguei-a denovo e quando abri, minha surpresa: estava esse colar. E isso não é tudo, junto dele tinha também um bilhete muito estranho que dizia: “Querida Megan, depois de muito tempo finalmente sei que agora esse colar está em boas mãos e conto com você para protegê-lo, e sei que saberá como usá-lo quando chegar a hora. Não se engane, muitos tentarão pegá-lo, nunca baixe a guarda. Use-o com sabedoria e não com ganância. A hora se aproxima”. E eu nunca tinha visto aquela mulher na vida...
- Puxa! Que coisa estranha!- Disse Lindsay, confusa com a história assim como todos os outros.- Mas e aí? Você não foi atrás da mulher?
- Fui né. No outro dia eu voltei à fábrica e perguntei por ela para os funcionários que estavam ali, disse que ela era uma funcionária nova que começou ontem chamada Uracila e que estava fazendo uma entrega. Mas o estranho é que eles me disseram que lá não trabalhava ninguém com esse nome e que já fazia um tempo que não tinham funcionários novos... Fiquei completamente confusa.
- Uau! Sinistro!- Exclamou Bill.
- Será que isso não é alguma piadinha não Meg?- Perguntou Green.
- Piada?- Falou Aurora.- Se preocupe mais se ela for uma jóia roubada!
- É por isso que vou mostrá-la ao meu primo. Ele deve saber alguma coisa ainda mais se ela for uma peça roubada. Bom, de qualquer maneira, é melhor irmos andando porque se n...
Antes que Megan pudesse terminar a frase, a moita logo à frente deles começou a se mexer. Bill, Green e Ruby tomaram a frente, em posição de ataque, pensando que poderia ser um pokémon, e realmente era: dela saiu uma Mawile e um Luxio.
- É, realmente, são elas mesmo.- Riu a Mawile.
- Bem que a Chloe disse!- Riu também o Luxio.- Afinal, quem mais poderia estar conversando num lugar como esse? Esquisito!
O nome “Chloe” caiu como uma bomba nos pensamentos de Megan. “Ai não acredito que essa daí veio pra cá também! Não é possível” pensava a garota enquanto escondia sua mochila. Mas era possível sim, infelizmente.
- Milly, Raio, aí estão vocês! Vamos logo, saiam desse lugar horroroso.- disse a garota loira, com uma blusa rosa e mini saia jeans, chamando seus pokémons. Junto dela estavam Cometa, já evoluído para Quilava, e uma Roselia.
- Ah!- Disse ela ao ver Megan, Lindsay e seus pokémons sentados em baixo de uma árvore.- A duplinha de perdedoras! Estão indo pra Blue Water? A pé? Que coisa de pobre, só vocês mesmo! Se bem que...- riu- Vocês estão mesmo precisando perder uns bons quilinhos, hihi!
- Hihihi! Coisa de pobre! Suas perdedoras!- Riu a Roselia, tentando imitar Chloe.
Essa é uma típica provocação que Chloe gosta de fazer sempre que as vê, e como se já não bastasse, agora tem a ajuda de sua mini clone, Rosa. Mas até a mais típica e simples das provocações já era suficiente para acender o pavio curto de Lindsay.
- Qual é o seu problema hein garota?- Levantou a menina, irritada, já querendo ir pra cima de Chloe, mas Cindy a impediu.- Perdeu alguma coisa aqui ou é uma desocupada mesmo?!
- Lindsay, por favor acalme-se!- Pediu a Kirlia, segurando-a.
Quando Chloe ia responder, ela foi interrompida por uma voz que veio por trás dela, mais ao longe, num tom irritado e um tanto quanto fresco.
- Chloe, o que está fazendo aí ainda? Saia desse lugar imundo que o nosso motorista já chegou. Ai! Ficar aqui parada num lugar como esse está cansando minha beleza! E quando chegarmos lá eu tenho que estar linda, coisa que não é nada difícil para alguém como eu! Haha!
- E esses mosquitinhos nojentos estão começando a me irritar, aff! Já estou indo pro carro. - Disse outra voz que veio da mesma direção.
Ao ouvir a reclamação, digo, chamado de suas pokémons, Chloe deu um sorriso e virou de costas para as meninas dizendo num tom irônico:
- Bem, eu adoraria ficar aqui e perder tempo com vocês, suas perdedoras, mas Íris e Mel estão me chamando.
- Perdedoras!- Repetia Rosa, achando que estava arrasando para sua treinadora. Íris é uma Milotic e Mel uma Lopunny que Chloe ganhara de sua mãe ao completar 16 anos, elas são do mesmo Centro que Melody.
- Eu iria dizer nos vemos nos campeonatos mas é claro que vocês nunca vão conseguir chegar até lá! Então tchau, perdedoras, me vejam na TV e em capas de revistas!- Disse a loira que saiu rindo e cheia de si com Cometa ao seu lado.
- Perdedoras! Perdedoras! Perde...
- Rosa! Já chega!- Ela virou-se então para repreender Rosa.- Se continuar repetindo assim toda hora tudo o que eu falo vai acabar aparecendo mais do que eu! Vamos embora e já!
A pokémon planta foi seguindo sua treinadora e desculpando-se pelo caminho, arrependida por ter quase roubado sua cena. Milly e Raio já haviam ido antes delas.
Megan então ao olhar para aquela cena desagradável, ficou parada, triste e pensativa, sentindo pena tanto por aquela Roselia que havia virado nada mais nada menos que uma escravinha, tanto pelo Quilava que teve a terrível má sorte de ter sido escolhido pela sua ex-amiga, como da própria Chloe e seu desejo de ser sempre o centro das atenções por falta da mesma durante sua infância. Que triste. Um segundo e meio depois, Megan já havia esquecido e estava feliz e sorrindo como sempre junto aos seus pokémons e melhor amiga, para continuarem o caminho.
Não demorou muito e chegaram em Blue Water, uma cidade um pouco menor que Heartland e com um clima mais fresco e úmido devido ao mar, mas um lugar tranquilo e bonito para se viver tanto quanto sua cidade natal. Blue Water era conhecida pelo seu grande porto por onde passavam mercadorias e também passageiros.
- Chegamos pessoal, é aqui!- Disse a garota com alegria.- Agora só precisamos achar o Josh e a Taylor...
- Ahh! Finalmente!- Suspirou Melody.
Ruby olhou para todos os lugares à sua volta e em um deles, que parecia ser um tipo de parque, havia bastante gente. Ela então sugeriu que fossem até lá para pedir informação, e foi o que fizeram. Enquanto Megan e Lindsay iam falando com as pessoas que estavam ali na frente, os pokémons resolveram explorar o lugar, olhando e dando voltas ao parque pelo lado de fora. Ele se chamava Central Park e havia uma grande árvore próxima a ele e Green estava doido para escalá-la, mas não o fez pois Aurora mostrou que ali estava uma Illumise.
- Que bonitinha!- Disse Ruby.
- É mesmo! Nunca havia visto uma de perto.- Concordou Melody.
- Não é comum em lugares como esse ainda mais de dia.- Afirmou Bill.- Illumises geralmente gostam de lugares mais no interior.
A Illumise, sentada em um dos galhos da árvore, percebeu que estavam falando dela então olhou para os pokémons abaixo e sorriu. Nisso, um Volbeat apareceu e pousou no mesmo galho.
- Ah que fofinhos!!- Falou Cindy.- Talvez esse parque seja algum tipo de reserva. Espero que possamos vir aqui mais tarde.
Eles se distraíram tanto observando o lugar que nem perceberam que se distanciaram de suas treinadoras que os estavam chamando à algum tempo, já impacientes. Eles então foram até elas, deixando os pokémons insetos que acabaram de ver para trás.
- O que ainda está fazendo aqui Leyla? O comandante já nos deu sinal para voltarmos à base!- Disse o Volbeat, olhando para o que parecia ser um tipo de relógio em seu pulso.
- Eu já vou.- Respondeu ela, não muito animada.- Só queria dar uma última olhada no lugar onde vivemos por tanto tempo...
- Então... é hoje à noite mesmo?
- Tudo indica que sim, Lume.
Os dois ficaram ali parados em silêncio por alguns instantes, olhando um pouco tristes para o parque. Lume então resolveu quebrar o silêncio apressando Leyla.
- Bem, então é mais um motivo para irmos embora logo. Quando começar é melhor nós estarmos bem longe daqui!
- É, vamos então, não quero estar aqui para ver.- Disse ela já levantando voou.
Não demorou muito e as garotas já haviam chegado ao lugar onde haviam indicado. Lá existiam várias casas com muros altos e dois andares, mas o que chamou mesmo a atenção, foi um grande prédio branco e redondo com uma grande faixa na entrada escrito “Bem-vindos ao Festival das Pedras” com várias lojinhas em volta e um monte de gente com seus pokémons pra cima e pra baixo com sacolas e itens. O Festival das Pedras é bem famoso em Violet Hill e acontece todos os anos, e neste era a vez de ser em Blue Water. Nele tinha de tudo, desde as mais famosas marcas de roupas e acessórios aproveitando para venderem suas mercadorias descontroladamente, até brincadeiras e competições com pokémons onde geralmente se ganhava itens como pedras evolutivas. Megan pensou que talvez poderia participar pois iria ser um bom treinamento para o primeiro ginásio e contest, e elas resolveram então entrar lá e dar uma
olhada.
olhada.
Passando pelo monte de gente, elas chegaram em uma arena circular de terra, onde estavam várias pessoas em volta, parecia que estava tendo algo ali, e realmente estava: no meio da arena estava um Tauros e vários obstáculos, e de um lado um garoto de laranja montado em um Hippowdon perto de um Weepinbell, e do outro uma garota com um vestidinho preto e um cabelo diferente: até mais ou menos a altura dos ombros era loiro e pra baixo até o meio das costas era preto, ela estava montada numa Ponyta perto de um Ivysaur. Megan resolveu se aproximar pensando que aquela poderia ser sua prima. Tocou-se então um apito e os dois começaram a correr em direção a arena. O objetivo era chegar até o Tauros e conseguir levá-lo até o seu pokémon planta para que ele pudesse laçá-lo, você não podia atacar o Tauros, mas podia atrapalhar o adversário e quebrar os obstáculos. O Tauros era bem rápido, e foi uma trombação e correria só para conseguir passar pelos obstáculos que mais pareciam um labirinto para chegar até ele e tirá-lo do centro até os lados; até que o garoto estava bem próximo, seu Hippowdon conseguia quebrar e empurrar várias coisas e ele ia usando o Sand Tomb causando rajadas de areia que iam cercando o Tauros para levá-lo aonde queria, mas enquanto isso, a garota permanecia parada. Ele vendo isso, já estava achando que ela havia desistido e que sua vitória era garantida, continuou então conduzindo o Tauros e estava quase perto de seu pokémon planta e perto da garota, apesar de não poder vê-la devido as altas paredes.
- Ok, Anyta!- Disse ela sussurrando e acariciando o pescoço de seu pokémon.- Quando ele se aproximar já sabe o que fazer!
Ela balançou a cabeça dizendo que sim e começou a palpitar o chão tentando sentir vibrações de onde o oponente e o Tauros estariam, o que não foi difícil devido aos pesados passos de Hippowdon. Rapidamente ela correu pra trás e voltou correndo dando um grandioso salto derrubando a parede e caindo na frente do garoto e seu pokémon que assustaram-se, cortando o Sand Tomb. O Tauros aproveitou a situação para mudar de caminho ficando fora do alcance de Weepinbell; ele então foi pra esquerda mas logo ali a frente já estava o Ivysaur e, para fugir dele, foi virar a esquerda de novo, porem a garota foi mais rápida e mandou Anyta usar o Fire Spin, que provocou chamas brilhantes rodando em círculos, impedindo a passagem do Tauros que ficou vulnerável ao Vine Whip de Ivysaur, que o fez, lançando um cipó que prendeu Tauros. Um apito tocou de novo anunciando a vitória da garota, que subiu feliz da vida no palco para pegar seu prêmio.
- Parabéns, Taylor Stuart! Levou mais essa mas pra mim não é uma surpresa, hehe!- Disse um garoto de cabelos pretos e olhos claros, camiseta preta e calça azul, estilo mano, entregando a Taylor uma sacola.- Aqui estão, duas pedras do fogo, da água e do trovão mais um Full Restorce.
Ela deu um sorriso de vitoriosa e quando estava indo pegar a sacola, ele segurou sua mão e disse bem baixinho e perto dela:
- Que tal se a gente fosse comemorar a sua vitória hoje, hein? Olha, meus pais saíram, quer ir pra minha casa mais à noite?- Disse levantando as sobrancelhas.
- Ai Larry, você não desiste, hein? É tão previsível!- Disse ela rindo.- Desculpe não vai dar, vou estar ocupada demais vendo a grama da minha casa crescer. Tchauzinho!
Megan aproximou-se mais, agora tinha certeza de que era sua prima, ela tentou chegar ao palco mas não pode, então apenas levantou a mão acenando e gritando “Taylor!”. A garota do cabelo de duas cores rapidamente olhou para direção de onde a chamavam e quando viu que era Megan, abriu um enorme sorriso e foi em direção da prima. Larry, que ficou com uma cara de desanimado depois do corte, rapidamente mudou sua face ao ver Megan.
- Uau que gata!!
Ele pulou do palco todo animado, passando na frente de Taylor, e chegando rapidamente até Megan já a cumprimentanto, abraçando-a e lhe dando um beijo no rosto. Do lado dele estava um Houndour que antes estava conversando com o Tauros, mas ao ver Ruby mais ao longe, não hesitou em dar-lhe uma piscadinha e um grande sorriso malicioso, mas ela não ligou.
- Olá, eu sou Larry! Tudo bem? Nunca te vi por aqui.
- Oi! Eu sou Megan Montez... -Respondeu ela estranhando um pouco o jeito do rapaz, mas tentando parecer simpática.- Estou bem sim e você? Eu não sou daqui mesmo, sou de Heartland.
- Ótimo, melhor agora! De Heartland, hu? Nunca fui pra lá, mas se soubesse que as garotas de lá eram lindas como você já teria ido a muito tempo, hehe!- Examinou-a de cima a baixo.- Vem cá, se quiser eu posso te mostrar a cidade, conheço muitos lugares legais pra se ir! Podemos começar pela minha casa o que me diz?- Ele levantou as sobrancelhas e aproximou-se mais da garota, que ficou meio sem graça e deu um passo pra trás.
- Você é mesmo um assanhado Larry!- Gritou Taylor com as mãos na cintura.- Vê se toma jeito! E pode esquecer, minha prima não é pro seu bico, então vaza!
Larry então saiu deixando as duas sozinhas para que pudessem conversar e colocar tudo em dia, já que a algum tempo não se viam, desde quando Taylor se mudou. Ela é um ano mais velha que Megan e apesar de estar diferente, mais alta, com 1,73 m de altura, bem mais que Megan, que tinha só 1,54, seu jeito extrovertido e despreocupado continuava o mesmo e as duas deram muitas risadas juntas. Os pokémons de Taylor, alem de Sauro e Anyta, eram: Fly, um Togetic; Snowbell, um Dewgong e Faísca uma Pikachu que rapidamente pulou em seu ombro. Elas prometeram batalhar um dia desses.
- Então você vai ser coordenadora também?- Perguntou Taylor.- Já adianto que não é tão fácil como parece, tem muita concorrência, ainda mais que eu e minha amiga vamos estar lá.- Riu.
- Eu já sei disso. E vou tentar os ginásios também, afinal se vou começar uma jornada é bom que seja pra valer mesmo!- Disse Megan, animada.
- Uau você vai cuidar de 16 pokémons de uma vez?! Que coragem, acha que consegue?
- Não.- Riu.- Mas quero tentar. Taylor, O Josh está por aí? Eu queria falar com ele.- Perguntou Megan, ficando séria.
- O meu irmão nerdão? Ixi ta difícil achar ele, é que um pesquisador famosinho veio pra cá, aí ele ta todo doido atrás. Mas vamos lá no Centro ligar pro laboratório, quem sabe você dá sorte de encontrar ele.- Disse a garota, fazendo um gesto para que Megan a acompanha-se.
Ela foi e pediu para Ruby tomar conta das coisas, já que Lindsay havia ido ao banheiro e parado para tirar os carrapichos que grudaram na barra de sua calça enquanto Aurora a ajudava. Bill e Green estavam no fliperama, Melody estava correndo de loja em loja e Cindy estava com ela para impedí-la de gastar todo o dinheiro...
Num outro lugar mas ali mesmo no Festival das Pedras, estava um Electrike, inquieto, andando de um lado para o outro perto das mesas e do banheiro, e olhando mais ao longe; logo apareceu um Growlithe correndo e ofegante, que veio em sua direção com um pacote de Oran Berries.
- Mas que demora, Rex!- Disse o Electrike, nervoso.- Os caras que eu tava distraíndo descobriram e já tavam vindo atrás de mim!!
- Não tive culpa, Trovão, aconteceu um imprevisto!- Falou ele, parando para recuperar o fôlego.- Tinha outro cara la no fundo e ele me viu. Aqui toma.- Entregou o pacote ao amigo.- Ele ta vindo aí, esconde isso enquanto eu o despisto. Rápido!
Dito isto ele saiu correndo de novo pois o homem vinha logo atrás furioso.
- O que?! Rex! Não! Volta aqui!! Affe! Esconder onde? Essa não ele ta vindo! O que eu faço? O que eu faço?- disse Trovão, desesperado olhando para todos os lados procurando um lugar para esconder-se. Tudo o que viu foi uma bolsa bege em cima da mesa e, não tendo outra saída, subiu nela e escondeu o pacotinho na bolsa, e depois correu dali.
- Ai finalmente consegui tirar esses carrapichos estúpidos da minha calça!- Disse Lindsay, saindo do banheiro e passando a mão sobre a calça.- Valeu pela ajuda, Aurora, vou tomar mais cuidado por onde piso. Nossa quase esqueço minha bolsa aqui em cima da mesa!
Ela a pegou e foi atrás de Megan. Ruby estava mais adiante, cuidando das coisas de Megan e dos outros, e estava olhando o “tiro ao alvo” ali ao lado. Mas sua atenção logo voltou-se para um Growlithe que passou ali correndo dando um salto sobre o banco e escondendo-se no meio das plantas. Ela ficou olhando, achando estranho, e quando ia falar algo, um homem, que parecia furioso, chegou até ela e perguntou se havia visto um Growlithe correndo com um saquinho de Berries. Ela deu uma olhada disfarçada para ele no meio das plantas, que balançou a cabeça pedindo que não, ela então virou-se para o homem e apontou o outro lado.
- Puxa muito obrigado te devo uma! Se ele me achasse eu estaria fr.... uau!- Disse Rex ao olhar para ela, saindo do meio das plantas depois que o homem havia ido embora.
- Não foi nada.- Respondeu ela sorrindo.- Mas porque ele estava atrás de você?
- Ah é que eu e meu amigo entramos naquela corrida de dois que amarram os pés, sabe? E nós ganhamos, mas o cara não quis nos dar o prêmio por não termos treinadores.- disse sentando-se ao lado dela.- Esse festival é ótimo por isso, dá pra ganhar bastante coisa e se divertir também. É a primeira vez que vem aqui?
- É sim, e acabei de chegar por isso ainda não vi muita coisa. Estava olhando o tiro ao alvo aqui.- Riu.
- Eu aconselho você a ir então naquele dali pois é para pokémons. Além de você se divertir ainda treina sua pontaria! Só cuidado pra não acertar a cabeça de alguém principalmente se esse alguém for o responsável dali!- Os dois riram.- Eu lembro de uma vez que o Trovão... nossa o Trovão!- Ele levantou-se rapidamente.- Olha, foi legal te conhecer mas tenho que ir, meu amigo pode estar com problemas. É... te vejo denovo?- perguntou meio sem jeito.
- Acho que sim pois não devo sair daqui tão cedo.
- Legal! Digo... então tá, até mais!- Ele então começou a correr.- Aliás qual o seu nome?- Parou e olhou para ela denovo.
- Ruby e o seu?- Respondeu ela sorrindo.
- É Rex!- Disse ele já correndo. Ruby sorriu.
Enquanto isso, lá no Centro Pokémon, Megan e Taylor estavam em uma vídeo ligação para o Laboratório de pesquisa, atrás de Josh que por sorte estava lá.
- Você tem certeza que nunca viu algo parecido?- Perguntou a garota, segurando a foto do objeto, que ela achou melhor do que mostrá-lo diretamente ali.
- Olha Meg, nos meus anos de pesquisa eu nunca tinha visto algo assim!- Disse ele surpreso, olhando atentamente para a foto e arrumando os óculos.- Tão detalhado e trabalhado... bom, mas eu também não tenho tantos anos de experiência assim, mas para sua sorte, um pesquisador muito bom e famoso que veio lá de Kanto...
- Ihh... vai começar a puxação de saco! Tava demorando- Disse Taylor rindo.
- Não enche, Taylor. E não sou puxa saco coisa nenhuma!- Disse Josh meio irritado, mas logo sorriu de novo.- Eu só o admiro. Afinal ele é o melhor, o mais experiente, inteligente, o mais bem sucedido, o que todos os aspirantes a cientistas querem ser, o mais fantástico, legal e...
Antes que ele pudesse terminar, um homem de mais ou menos 40 anos, de cabelo castanho e um pouco espetado com um jaleco branco, apareceu atrás dele, estranhando a demora.
- Josh? Algum problema? Está demorando... nós já temos que sair.
- Ahhh!!- Ele deu um pulo de susto que quase caiu da cadeira.- Sen-senhor desculpe, já estou indo.- Disse ele, se recuperando e arrumando novamente os óculos.- Eh... senhor, eu queria te apresentar minha prima Megan e, Meg, esse é o pesquisador que te falei, o Gary Oak. Ela veio mostrar algo muito interessante e curioso.
Os dois se cumprimentaram e se falaram brevemente, logo Megan, meio nervosa, mostrou a foto do colar inteiro e uma outra mais perto, focando as coisas que estavam escritas ali numa língua estranha. Gary olhou atenciosamente, com a mão no queixo, para aquelas fotos e ao dar uma breve examinada, ficou surpreso, mas logo sério e apenas disse:
- Hoje à noite nós vamos ao templo no Central Park, se puder esteja lá e leve o colar, é muito delicado falar sobre isso aqui. Se estiver correto, talvez isso seja uma peça chave do quebra cabeça de muitas teorias.
Apenas disse isso e depois teve que desligar, o que só deixou Megan ainda mais confusa e até preocupada, com o jeito sério que o cientista havia ficado, mas concerteza iria à noite ao Central Park em busca de respostas. O que será que ele vai dizer? Que mistérios esse colar esconde?
________________
*Nina*- Membro
- Idade : 32
Alerta :
Data de inscrição : 27/11/2009
Re: Violet Hill: Where the Dreams come True!
Muito bom esse capítulo. E até grandinho.
Só achei essa parte meio confusa:
Espero proximo cap.
Só achei essa parte meio confusa:
Foi muito explicada, o que deixou a leitura cansativa. Fora isso, nada mais.Ela balançou a cabeça dizendo que sim e começou a palpitar o chão tentando sentir vibrações de onde o oponente e o Tauros estariam, o que não foi difícil devido aos pesados passos de Hippowdon. Rapidamente ela correu pra trás e voltou correndo dando um grandioso salto derrubando a parede e caindo na frente do garoto e seu pokémon que assustaram-se, cortando o Sand Tomb. O Tauros aproveitou a situação para mudar de caminho ficando fora do alcance de Weepinbell; ele então foi pra esquerda mas logo ali a frente já estava o Ivysaur e, para fugir dele, foi virar a esquerda de novo, porem a garota foi mais rápida e mandou Anyta usar o Fire Spin, que provocou chamas brilhantes rodando em círculos, impedindo a passagem do Tauros que ficou vulnerável ao Vine Whip de Ivysaur, que o fez, lançando um cipó que prendeu Tauros. Um apito tocou de novo anunciando a vitória da garota, que subiu feliz da vida no palco para pegar seu prêmio.
Espero proximo cap.
Tropius- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 20/07/2009
Re: Violet Hill: Where the Dreams come True!
Gostei muito Nina, principalmente a parte do romance da Vulpix com o Growlithe. HAHAHA'
Não foi cansativo como você disse, achei até mais fácil e rápido de ler que os outros, continue assim está no caminho certo, sua fic está ótima. *-*'
Não foi cansativo como você disse, achei até mais fácil e rápido de ler que os outros, continue assim está no caminho certo, sua fic está ótima. *-*'
Brandt- Membro
- Alerta :
Data de inscrição : 10/12/2009
Re: Violet Hill: Where the Dreams come True!
Hello people!
Obrigada a todos que estão acompanhando! *-*
Malz a demora! ^^"
É talvez os caps fiquem um pouco grandinhos, espero que não se importem, eu não consigo fazer uma coisa pequena, me empolgo escrevendo (minha redação da UNESP ficou enorme xD)
Lugia_XD tbm gosto dessa série! Asuahusha! Lá foi um dos lugares onde vi esse nome! ;D
Bom aqui vai o cap!
Cap 4 – Um Dia quase Perfeito. [1ª parte]
Obrigada a todos que estão acompanhando! *-*
Malz a demora! ^^"
É talvez os caps fiquem um pouco grandinhos, espero que não se importem, eu não consigo fazer uma coisa pequena, me empolgo escrevendo (minha redação da UNESP ficou enorme xD)
Lugia_XD tbm gosto dessa série! Asuahusha! Lá foi um dos lugares onde vi esse nome! ;D
Bom aqui vai o cap!
Cap 4 – Um Dia quase Perfeito. [1ª parte]
O dia ia se passando, já eram quatro horas da tarde. Nesse horário, estava chegando mais um navio que transportava passageiros em Blue Water, o porto estava lotado todos os dias já que muitas pessoas que haviam ido embora estavam voltando para sua terra, fora os treinadores e coordenadores que estavam prontos para começar sua jornada por aqui aproveitando que a região estava normal de novo. Esse em particular era apenas para pessoas que estavam voltando ou apenas iam passear pela região, o dos treinadores havia chegado à duas horas atrás. Do lugar onde estavam, já dava para ver a região e ouvir os rojões lançados no Festival das Pedras; todos estavam aguardando na beira do navio muito animados exceto um certo rapaz de 17 anos, vindo de Houen, que apesar da agitação e do falatório, dormia despreocupadamente em seu quarto. Seu nome era:
- Erick!- Chamou um Blaziken encostado à porta, mas não teve nenhuma resposta.- Erick! Erick!!- Continuou ele, aumentando cada vez mais a voz.- ERICK!! ERICKE!!
- Aaahhh!!- O garoto assustou-se e foi direto ao chão, caindo da cama de cima de sua beliche com travesseiro, lençol e tudo.
- Tá maluco, Blaze?! O que foi? Por que me acordou assim?!- Disse ele meio irritado e sonolento, tirando o lençol da cabeça e reclamando da queda.
- Haha! Ganhei!- Comemorou um Tropius, atrás de Blaze que deu um suspiro desanimado.- Hehe! Passa pra cá os seus pokéblocos!
- Tá toma essas porcarias logo, Leaf! Affe!
Erick, ainda no chão, fez uma cara de desentendido, que foi percebida por Blaze, que cruzou os braços e logo disse:
- É que eu e Leaf apostamos nossos pokéblocos no que aconteceria se te acordássemos aos berros. Ele apostou que você cairia de cara no chão e eu que bateria a cabeça no teto, mas perdi. Que chato.
- Aff vocês são mesmo uns idiotas!- Falou o garoto de cabelos pretos, jogando o travesseiro em Blaze e Leaf que riam um monte.- Não tem nada melhor pra fazerem não?- Cobriu a cabeça com o lençol.
- Pior que não, isso aqui já tá um tédio!- Respondeu Leaf, virando os olhos. No fim os três riram.
Nisso, um pássaro de asas meio douradas e bico fino e comprido, veio voando e pousou na janela do quarto que estava aberta, animada, contando aos companheiros que já estavam chegando. Estranhou ao ver Erick deitado no chão, o que fez os dois pokés à porta rirem ainda mais. O garoto rapidamente animou-se e se levantou, tentando arrumar com as mãos seus cabelos pretos e lisos que estavam super bagunçados, e seguiu lá para frente do navio junto aos outros viajantes, admirando a bela região de Violet Hill. A Fearow chamada Diana também veio e pousou na grade à frente dele.
- É, aqui estamos.- Começou ela.- A região de Violet Hill é ainda mais bonita ao vivo! É bem grande, temos muitos lugares pra visitar, inclusive as ilhas que a pertencem como a Ilha Twikkii que você já pode ver ali, a bela Sea Island, e a Isla de Luna e sua temida Costa da Morte.- Disse Diana, bem animada, dando ênfase as quatro últimas palavras.
- Mal posso esperar pra chegar! Tenho um bom pressentimento desse lugar, acho que vou me dar bem aqui.- Disse o garoto de olhos azuis, confiante.
- Claro! -Disse ela sorrindo.- Aliás já pegou seu passaporte?
- Passaporte?!- Disse ele levando a mão à cabeça.- Ai sabia que eu tinha esquecido alguma coisa!
Enquanto isso, Rex estava à procura de seu amigo, do qual havia se separado para despistar um homem que os perseguia; ele então o encontrou um pouco antes do lugar onde o deixou, preocupado procurando por ele que quando o viu, veio correndo em sua direção.
- Ah! Até que enfim aparece!- Disse Trovão, reclamando como sempre.- Você e essas suas demoras um dia ainda me matam! Pensei que tivesse sido pego!
- Relaxe, está tudo bem! E como!- Disse Rex sorrindo; ele estava com um sorriso diferente, e parecia distante, porém Trovão nem percebeu.- E aliás, as berries onde estão?
- Tive que escondê-las. Aí no pânico eu coloquei naquela bolsa bege ali em cima da mes... AAHH!! Cadê a bolsa??
De fato a bolsa não estava mais lá, havia apenas latas e copos vazios. Trovão, desesperado, subiu na mesa e começou a procurar por ela em todos os lados, mas como não obteve sucesso, tudo o que fez foi reclamar e lamentar por ter perdido um jantar. Porém, Rex ainda não havia desistido, pulou na mesa e tentou acalmar Trovão.
- Acalme-se! Seja lá quem levou a bolsa não deve estar muito longe, ainda podemos achar se andarmos logo!- disse o poké de fogo descendo da mesa.- Você disse que era uma bolsa bege né? Lembra de mais alguma coisa?
- Hum... se não me engano era de lado, tinha um logotipo da marca “Crystal Purses” e um chaveiro da Latias. Mas de que adianta? Deve ter milhões de garotas com bolsas aqui!- Resmungou Trovão, achando uma perda de tempo.
- Simples: provavelmente essa aí devia estar só de passagem, porque aqui se carregam sacolas especiais do Festival pra colocar as coisas, não tem ninguém que venha com esse tipo de bolsa!- Falou Rex, confiante.- Vai ver, vamos achar rapidinho!
- Tem horas que eu odeio festivais...
E lá foram os dois em busca das berries perdidas, confiantes de que iriam achar logo, pelo menos um deles estava é claro, mas ao entrarem no calçadão, qual não foi a surpresa: uma grande multidão pra cima e pra baixo numa loja onde tinha um grande cartaz que dizia “Não percam! Super promoção de bolsas da Crystal Purses! Só hoje!”.
- Ehh... Talvez demore um pouco mais do que eu pensava, hehe...
- Eu já disse que tem horas que eu ODEIO festivais?!
Enquanto isso, Megan estava com Taylor, ainda cismada com a conversa que teve com o cientista e curiosa com a que estava por vir, enquanto a prima as inscrevia em um campeonato que ia acontecer no festival à alguns minutos. Lindsay não quis participar e não disse o por quê, ela andava meio estranha. Para falar a verdade, ela estava estranha desde que Megan havia falado com o pesquisador.
- Pronto, Meggie!- disse Taylor entregando o que parecia ser uma espécie de cartão a Megan.- Já nos inscrevi e por pouco não ficamos de fora! Eu sou o número 47, você o 48 e a Evellyn o 49. Você ainda não conhece a minha amiga né? Depois eu apresento vocês, vai gostar dela.
A garota sorriu e concordou com a cabeça, mas ainda estava meio distante. Ela estava observando um cartãoque continha o mapa da região e os lugares onde haviam eventos importantes: nele ela pode ver que o primeiro contest do ano seria daqui à uma semana, na maior cidade da região, ao norte de Blue Water, a “cidade dourada dos sonhos”: Golden City, na qual também havia um ginásio, mas as pessoas costumavam deixá-lo mais para o fim e Megan não faria diferente; a próxima parada então seria o ginásio da cidade mais à oeste, Sunrise: “a cidade do amanhã”. Isso tudo a fez pensar que ela precisava capturar mais um pokémon para o contest e mais dois para o ginásio, e rápido. Consequentemente, ela pensou se Chloe já havia capturado todos os que precisava e se já estava a caminho de Sunrise. O que a fez pensar também que...
- Ei Megan!- Gritou Cindy de dentro de uma loja, interrompendo os pensamentos da garota e a tirando de seu estado de “transe”.- Venha aqui ver uma coisa!
Ela estava numa loja onde tinha uma promoção de bolsas da “Crystal Purses”, que ela sabia que Megan gostava. Ruby também estava lá e Melody já estava ficando doida com tantas bolsas bonitas para todos os lados, mas uma em particular lhe chamou a atenção e rapidamente foi pegá-la, mas ao mesmo tempo, uma Snubbull também a pegou. As duas então trocaram olhares zangados.
- Ei, Cindy!- Chamou Megan.- Me ajude a escolher uma bolsa pro aniversário da minha mãe! Vamos aproveitar a promoção né?- Riu.
- Claro! Hehe!- a poké psíquica olhou a sua volta e logo bateu o olho em uma que a agradou.- Olha essa aqui que tal? Ela vai gostar!
- Ah não...- disse Megan ao olhar para a bolsa.- É tão “cara da minha mãe”!
- Mas o presente não é pra ela?- Perguntou confusa.
- É mais alguém tem que usar até o aniversário chegar né? Hihi!
E as duas riram. Mas enquanto uns se divertiam, outros estavam em uma busca cansativa, Rex e Trovão já haviam olhado por tudo ali dentro, e quando já estavam desanimados, o poké de fogo avistou algo que trouxe um sorriso de volta à sua face. Seriam as berries finalmente? Não. Era uma certa poké raposa que estava distraída olhando as mercadorias da loja, tão distraída que nem percebeu que ele havia se aproximado.
- Essas bolsas de tom avermelhado vão ficar ótimas em você!- Disse ele em um tom suave.
- Rex!?- Ela virou-se para trás em um pulo.- Nossa não vi você chegar!- Ela riu.- Elas não são pra mim, estou ajudando minha treinadora a escolher uma, mas não pude deixar essas passarem despercebidas!
- Ah você tem uma treinadora?- Ele pareceu interessado.- Deve ser legal viajar ao lado de uma.
- É sim! Eu não poderia mais imaginar minha vida sem a Megan e os outros pokémons que estão conosco: o Bill, a Cindy e a...
Antes que Ruby pudesse terminar a frase, um pequeno tumulto chamou a atenção dos dois logo atrás de Rex, era a Skitty agarrada em uma bolsa rosa sendo arrastada por uma Snubbull furiosa.
- Não! Não! Essa é a bolsa mais linda que eu já vi na vida e nós nascemos pra ficar juntas! Ela tem que ser minha! Eu nunca vou me separar de voc... Uau essa dali é mesmo aquela que tá naquele cartaz?! Que linda!- Disse largando a bolsa e indo em direção a outra, fazendo a Snubbull voar para trás e dar de cara com um Shinx, que caiu sobre um Phanpy e causando assim tombos em série, iguais a peças de dominó.
- E essa é a Melody...- continuou Ruby meio sem graça.
Os dois riram. Nisso chegou Megan, procurando por Ruby para que elas fossem ficar junto à Taylor pois o campeonato não demoraria a começar, e logo estranhou ao ver uma cara nova. Ruby então apresentou os dois e explicou como se conheceram e disse também sobre as berries. Ficaram ali papeando e Trovão também se juntou a conversa. Megan reconheceu que, pela descrição da bolsa, se tratava da de Lindsay e para a sorte deles, ela havia acabado de entrar ali, junto com Aurora que comia um poffin, elas foram na direção de Megan que contou tudo e pediu as berries. Trovão e Rex sorriram aliviados mas ao mesmo tempo, Lindsay e Aurora arregalaram os olhos, olharam uma pra outra e depois para o poffin que a poké cinzenta comia e deram uma risadinha sem graça, isso foi o suficiente para que a garota de cabelos lisos e os outros percebessem o que acontecera.
- Lindsay! Não acredito!- Brigou ela.
- Ué como eu ia saber? Eu achei que você tivesse ganho em alguma coisa aí e me deu, oras...
- Haha... tudo bem.- Riu Rex.- Bem, então acho que já está na hora de irmos...
- Ahh lá se foi nosso jantar pelo segundo dia seguido!- Lamentou Trovão abaixando a cabeça.
Lindsay se sentiu culpada e resolveu dar a eles o poffin que havia sobrado, que agradeceram. Megan então lembrou que precisava capturar mais dois pokémons para poder batalhar no ginásio de Sunrise, e ela viu em Rex e Trovão dois grandes candidatos, e quando os dois já estavam saindo, ela os chamou e fez a proposta. Eles olharam surpresos pois afinal não é todo dia que se recebe uma proposta dessas. Trovão ficou meio apreensivo, mas Rex não conseguiu esconder que havia gostado. Eles poderiam ter aceitado de cara, numa boa e então saírem todos felizes e juntos dali, mas seria muito fácil... eles queriam testá-los antes, afinal o que seria da vida sem um charminho e uma provocaçãosinha? Cindy se juntou a eles assim como Bill e Green que haviam passado horas jogando no fliperama e também Melody, que estava carregando tantas bolsas que mal dava para ver seu corpo.
- Hum...- disse Rex pensativo.- A proposta é tentadora mas eu não sei não... será que deveríamos?
- Olha eu não sei não.- Disse Trovão também fazendo charme.- Eles não me parecem grande coisa.
- Tem razão... acho que eles não nos merecem.- Riu maliciosamente querendo passar um ar de superioridade, Trovão fez o mesmo só que mais sério.
- Há!- Ruby tomou a frente, rindo incrédula com o que ouviu.- Então quer dizer que acham que são melhores que nós?
A fala de Ruby despertou a atenção dos outros pokémons das garotas, fazendo-os se aproximarem e arrumarem a postura, enquanto os dois balançaram a cabeça positivamente respondendo a pergunta.
- Pois bem, seus convencidos! O que acham de uma batalha?- Ruby se aproximou e ficou frente a frente a Rex, com um olhar provocante, e este retribuiu o olhar aceitando e propondo uma batalha em dupla.
Por sorte a competição que Megan ia participar havia tido que se atrasar por alguns minutos, devido a algum problema que não foi especificado. Bill se posicionou ao lado de Ruby animado com a batalha, Megan e os outros sentaram-se no banco que havia ali do lado. A garota disse que não iria ajudar, ela queria ver o que seus pokémons haviam aprendido com os treinamentos. Não demorou muito para juntarem curiosos ali a fim de ver a batalha. O campo era bem típico, de areia e de tamanho médio, com umas árvores do lado. Cada dupla se posicionou em seu respectivo lado, já estavam prontos, até que...
- Esperem!- Gritou uma voz vindo de trás, do meio da multidão. Todos olharam surpresos, era Melody. Mas a maior surpresa ainda estava por vir, quando a Skitty tomou ar mais uma vez para dizer:- Eu quero batalhar.
Ela disse isso mesmo? “Eu quero batalhar”? Aquela poké tão pequena e rosada que gostava de passar o dia num spa e vendo lojas do que batalhar pois isso a deixava cansada, suja e despenteada, estava mesmo querendo batalhar agora? Coisas como essas se passavam pela cabeça das garotas e de seus pokémons, incrédulos. Melody odeia batalhas e sempre reclama nos treinos, Cindy também não gosta muito pois as acha um pouco agressivas, mas batalha quando necessário, já Bill e Ruby gostam e se divertem muito. Rex e Trovão ao ouvirem ela dizer aquelas três palavras, não se conteram, caíram num ataque de risos de rolar no chão, o que começou a irritá-la.
- Ei! Qual a graça hein?! Qual é o problema?- Aquela poké estava mesmo ficando
irritada.
Trovão e Rex levantara-se contendo a risada, e o poké elétrico disse ironicamente:
- Nenhum. Só o fato de que você é a maior fresca que eu já vi! É difícil te imaginar numa batalha! Isso seria bizarro e fácil demais... nem teria graça!
- Nós te vimos na loja de bolsas!- Completou Rex.
Pronto. Se ela já estava ficando irritada, isso serviu para irritá-la de vez. Ela pulou e se aproximou deles, com uma feição zangada e testa franzida.
- Escutem aqui seus idiotas!! Quem pensam que são?!- Começou ela, com um tom zangado e alto.- Pois só porque eu sou linda e delicada e tenho bom gosto, não quer dizer que não saiba batalhar! Pois agora que quero mesmo! Vocês vão se arrepender, vão engolir tudo o que disseram!!
Ao ouvirem isso, os dois tiveram que segurar outro ataque de riso que insistia em aparecer, e se posicionaram para a batalha, confiantes de que ela já estava ganha. Bill cedeu seu lugar a Melody, que se posicionou ao lado de Ruby. Megan então fez um sinal de positivo, e assim começa a batalha.
- Haha!- Riu Trovão debochadamente.- Isso vai ser muito fácil, já ganhamos! Rex, nós só precisamos...
- Heat Wave!
- Hã? Aaaaahhh!!
E uma enorme onda brilhante e reluzente de calor atingiu Trovão, jogando-o contra a árvore que estava mais adiante. A força da batida foi tanta que até arrancou a casca da árvore na parte em que foi atingida, e ele ficou ali, caído de quatro, enquanto recebia o ataque surpresa, até ele se cessar. Rex conseguiu desviar-se no último segundo.
-É isso aí! Muito bom Ruby!- Comemorou Melody, pulando em volta da amiga. Rex tentou parecer sério mas não conseguiu esconder uma risadinha.
Trovão então, recuperou seus sentidos e levantou-se do meio das cinzas da árvore, sacudindo a fuligem que cobria seu pelo, irritado por ter sido atingido tão facilmente.
- Ei! Essa não valeu!! Eu ainda não tinha dito que tava pronto! Você só conseguiu me derrubar porque eu estava desprevenido, assim fica fácil né!
- Ah me desculpe então! Hihi!- Riu Ruby ironicamente.- Está pronto agora?
Ele se sacudiu mais uma vez para arrumar o pelo e respirou fundo.
- Agora eu estou! Agora sim vocês vão ve...
- Iááá!!
- Ahhh!
Tudo o que Trovão conseguiu ver foi apenas um vulto vindo em sua direção, e depois sentiu sua cabeça ser apertada e dois tabefes na cara, o que foi suficiente para jogá-lo de volta para perto da árvore. Melody ficou ali em pé com uma pose de vitoriosa.
- Mas que droga!- Reclamou ele.
- Que é isso, Trovão! Ta precisando de ajuda pra acabar com elas?- Provocou Rex.
Mas antes que ele pudesse fazer alguma coisa, ele sentiu algo vindo bem rápido em sua direção e dando-lhe um grande tranco, jogando-o para perto de Trovão. Era Ruby usando Quick Attack.
- Devia se preocupar com você primeiro!- Alertou ela.
Ele se recuperou da batida, levantando-se, e até riu da situação.
- É... pelo jeito você é tão forte quanto é bonita!
Ruby corou diante do elogio, isso era uma coisa que ela não esperava numa hora dessas. Ela ficou ali sem reação apenas sorrindo enquanto ele fazia o mesmo, mas o momento logo foi interrompido pela batalha que continuava atrás deles, entre Trovão e Melody. Ela estava tentando estapeá-lo novamente, mas dessa vez ele conseguiu desviar; então uma luz amarela começou a brilhar em seu corpo e faíscas corriam sobre ele, que logo foram lançadas a Melody, que desviou dando um salto sobre uma pedra e usando assim o Assist que, para sua sorte, se transformou no Mud Shot do Bill, atingindo Trovão deixando-o atordoado na lama com o golpe super efetivo. A Skitty quis aproveitar a situação e usou o Assist novamente na esperança de ser o mesmo ataque, mas dessa vez, o ataque lançado foi o Water Gun do Bill, que acabou ajudando Trovão a tirar a lama, e este aproveitou o rastro de água para mandar outro ataque Spark, que desta vez acertou Melody. Ele cantou vantagem e depois se preparou para o ataque Thunder Fang, no qual aquela mesma corrente elétrica que correra pelo seu corpo no ataque anterior agora se concentrava em seus dentes, preparando-se para mordê-la, mas quando este estava perto de seu alvo, Ruby mais ao longe lançou-lhe um Flamethrower, que o atingiu derrubando-o e cortando seu ataque. Mas isso a distraiu o suficiente para Rex poder atacar, ele então lançou um Reversal sobre a poké raposa, que a jogou de lado, e depois foi ver se Trovão ainda podia continuar mas ele havia sido completamente nocauteado. Melody, sem perder tempo, tomou a dianteira e foi em direção a Rex que lançou um Ember, mas ela rapidamente cavou um buraco e entrou dentro da terra, fazendo com que ele fosse surpreendido por um Fire Spin lançado por Ruby que vinha logo atrás, o ataque não foi muito efetivo mas a sua força foi suficiente para empurrá-lo e ao cair no chão, logo em seguida, Melody saiu de dentro do solo golpeando-o.
A batalha chegara ao fim e a vitória havia sido das garotas! Um grande e largo sorriso surgiu na face das duas, seguido por muitos pulos, abraços e “vivas”. Megan, bastante impressionada, veio ao encontro delas, super orgulhosa e abraçou bem forte cada uma, depois elogiou Rex e Trovão e os chamou para suas novas pokébolas. A platéia em volta aplaudiu admirada, até Taylor, que estava eufórica atrás da prima pois a competição já ia começar, surpreendeu-se.
Junto dela, estava uma garota que parecia ter a mesma idade de Taylor, ela usava um shorts preto e uma blusa roxa, e possuía os cabelos até mais ou menos na altura do ombro, também da cor roxa. Ela tinha praticamente a mesma altura de Taylor, era Evellyn. Evellyn Foster havia conhecido Taylor no primeiro contest que participaram, no qual tiveram um empate na batalha entre seus iniciais, desde então ficaram amigas. Ela costumava trabalhar na floricultura de sua tia durante as tardes, mas agora que os contests voltaram, teria que fazer uma pequena mudança para adequar seu calendário. Megan não teve muito tempo para conversar com ela, mas pelo pouco, deu para perceber que parecia ser alguém de bem com a vida e extrovertida como sua prima. Sem perderem mais tempo, as três se dirigiram ao local de entrada onde iria ocorrer a competição, e uma grande fila já começava a se formar ali. Cindy garantiu a Megan que cuidaria de seus pokémons e os levaria ao centro pokémon, tranquilizando assim a garota.
- Puxa mal posso esperar!- Disse ela bem animada.- Eu não faço a menor ideia de que competição seja essa mas pelo tanto de gente deve ser bem legal!
- Você ainda não explicou a ela como é, né?- Perguntou Evellyn à Taylor, que deu uma risadinha.- Bom então deixa que eu explico, olha Megan é assim: a gente vai entrar lá no parque onde estão escondidas várias pedras evolutivas e cada tipo vale pontos diferentes, aí depois de um tempo é realizada a contagem e os quatro que ficaram com mais pontos vão batalhar e aquele que ganhar, leva um prêmio em dinheiro e mais alguma coisa que é surpresa! E o bom é que você pode ficar com as pedras que pegou!
Megan gostou bastante da ideia e se animou ainda mais pois ela precisava de pedras para evoluir Ruby, Rex e Melody e o melhor é que essas seriam tudo de graça! Quando chegaram, Taylor e Evellyn logo entregaram seus cartões e fizeram suas fichas, entrando logo em seguida, mas Megan ficou um pouco mais atrás devido ao empurra-empurra da multidão desesperada, até que finalmente conseguiu chegar até a moça que estava sentada ali dentro da cabine azul-piscina recebendo os cartões.
- Olá! Eu sou a Megan Montez e aqui está meu cartão, sou o número 48.
A moça pegou o cartão e ao olhar que ela era o número 48, sua expressão de tédio logo mudou e ela deu uma risadinha.
- Ah então você que era o número 48? Sinto muito, Melanye, mas você foi desclassificada. Demos o seu número pra outro.
Megan levou um susto daqueles. Por que diabos ela seria desclassificada? E como assim deram o número dela pra outro?
- Erick!- Chamou um Blaziken encostado à porta, mas não teve nenhuma resposta.- Erick! Erick!!- Continuou ele, aumentando cada vez mais a voz.- ERICK!! ERICKE!!
- Aaahhh!!- O garoto assustou-se e foi direto ao chão, caindo da cama de cima de sua beliche com travesseiro, lençol e tudo.
- Tá maluco, Blaze?! O que foi? Por que me acordou assim?!- Disse ele meio irritado e sonolento, tirando o lençol da cabeça e reclamando da queda.
- Haha! Ganhei!- Comemorou um Tropius, atrás de Blaze que deu um suspiro desanimado.- Hehe! Passa pra cá os seus pokéblocos!
- Tá toma essas porcarias logo, Leaf! Affe!
Erick, ainda no chão, fez uma cara de desentendido, que foi percebida por Blaze, que cruzou os braços e logo disse:
- É que eu e Leaf apostamos nossos pokéblocos no que aconteceria se te acordássemos aos berros. Ele apostou que você cairia de cara no chão e eu que bateria a cabeça no teto, mas perdi. Que chato.
- Aff vocês são mesmo uns idiotas!- Falou o garoto de cabelos pretos, jogando o travesseiro em Blaze e Leaf que riam um monte.- Não tem nada melhor pra fazerem não?- Cobriu a cabeça com o lençol.
- Pior que não, isso aqui já tá um tédio!- Respondeu Leaf, virando os olhos. No fim os três riram.
Nisso, um pássaro de asas meio douradas e bico fino e comprido, veio voando e pousou na janela do quarto que estava aberta, animada, contando aos companheiros que já estavam chegando. Estranhou ao ver Erick deitado no chão, o que fez os dois pokés à porta rirem ainda mais. O garoto rapidamente animou-se e se levantou, tentando arrumar com as mãos seus cabelos pretos e lisos que estavam super bagunçados, e seguiu lá para frente do navio junto aos outros viajantes, admirando a bela região de Violet Hill. A Fearow chamada Diana também veio e pousou na grade à frente dele.
- É, aqui estamos.- Começou ela.- A região de Violet Hill é ainda mais bonita ao vivo! É bem grande, temos muitos lugares pra visitar, inclusive as ilhas que a pertencem como a Ilha Twikkii que você já pode ver ali, a bela Sea Island, e a Isla de Luna e sua temida Costa da Morte.- Disse Diana, bem animada, dando ênfase as quatro últimas palavras.
- Mal posso esperar pra chegar! Tenho um bom pressentimento desse lugar, acho que vou me dar bem aqui.- Disse o garoto de olhos azuis, confiante.
- Claro! -Disse ela sorrindo.- Aliás já pegou seu passaporte?
- Passaporte?!- Disse ele levando a mão à cabeça.- Ai sabia que eu tinha esquecido alguma coisa!
Enquanto isso, Rex estava à procura de seu amigo, do qual havia se separado para despistar um homem que os perseguia; ele então o encontrou um pouco antes do lugar onde o deixou, preocupado procurando por ele que quando o viu, veio correndo em sua direção.
- Ah! Até que enfim aparece!- Disse Trovão, reclamando como sempre.- Você e essas suas demoras um dia ainda me matam! Pensei que tivesse sido pego!
- Relaxe, está tudo bem! E como!- Disse Rex sorrindo; ele estava com um sorriso diferente, e parecia distante, porém Trovão nem percebeu.- E aliás, as berries onde estão?
- Tive que escondê-las. Aí no pânico eu coloquei naquela bolsa bege ali em cima da mes... AAHH!! Cadê a bolsa??
De fato a bolsa não estava mais lá, havia apenas latas e copos vazios. Trovão, desesperado, subiu na mesa e começou a procurar por ela em todos os lados, mas como não obteve sucesso, tudo o que fez foi reclamar e lamentar por ter perdido um jantar. Porém, Rex ainda não havia desistido, pulou na mesa e tentou acalmar Trovão.
- Acalme-se! Seja lá quem levou a bolsa não deve estar muito longe, ainda podemos achar se andarmos logo!- disse o poké de fogo descendo da mesa.- Você disse que era uma bolsa bege né? Lembra de mais alguma coisa?
- Hum... se não me engano era de lado, tinha um logotipo da marca “Crystal Purses” e um chaveiro da Latias. Mas de que adianta? Deve ter milhões de garotas com bolsas aqui!- Resmungou Trovão, achando uma perda de tempo.
- Simples: provavelmente essa aí devia estar só de passagem, porque aqui se carregam sacolas especiais do Festival pra colocar as coisas, não tem ninguém que venha com esse tipo de bolsa!- Falou Rex, confiante.- Vai ver, vamos achar rapidinho!
- Tem horas que eu odeio festivais...
E lá foram os dois em busca das berries perdidas, confiantes de que iriam achar logo, pelo menos um deles estava é claro, mas ao entrarem no calçadão, qual não foi a surpresa: uma grande multidão pra cima e pra baixo numa loja onde tinha um grande cartaz que dizia “Não percam! Super promoção de bolsas da Crystal Purses! Só hoje!”.
- Ehh... Talvez demore um pouco mais do que eu pensava, hehe...
- Eu já disse que tem horas que eu ODEIO festivais?!
Enquanto isso, Megan estava com Taylor, ainda cismada com a conversa que teve com o cientista e curiosa com a que estava por vir, enquanto a prima as inscrevia em um campeonato que ia acontecer no festival à alguns minutos. Lindsay não quis participar e não disse o por quê, ela andava meio estranha. Para falar a verdade, ela estava estranha desde que Megan havia falado com o pesquisador.
- Pronto, Meggie!- disse Taylor entregando o que parecia ser uma espécie de cartão a Megan.- Já nos inscrevi e por pouco não ficamos de fora! Eu sou o número 47, você o 48 e a Evellyn o 49. Você ainda não conhece a minha amiga né? Depois eu apresento vocês, vai gostar dela.
A garota sorriu e concordou com a cabeça, mas ainda estava meio distante. Ela estava observando um cartãoque continha o mapa da região e os lugares onde haviam eventos importantes: nele ela pode ver que o primeiro contest do ano seria daqui à uma semana, na maior cidade da região, ao norte de Blue Water, a “cidade dourada dos sonhos”: Golden City, na qual também havia um ginásio, mas as pessoas costumavam deixá-lo mais para o fim e Megan não faria diferente; a próxima parada então seria o ginásio da cidade mais à oeste, Sunrise: “a cidade do amanhã”. Isso tudo a fez pensar que ela precisava capturar mais um pokémon para o contest e mais dois para o ginásio, e rápido. Consequentemente, ela pensou se Chloe já havia capturado todos os que precisava e se já estava a caminho de Sunrise. O que a fez pensar também que...
- Ei Megan!- Gritou Cindy de dentro de uma loja, interrompendo os pensamentos da garota e a tirando de seu estado de “transe”.- Venha aqui ver uma coisa!
Ela estava numa loja onde tinha uma promoção de bolsas da “Crystal Purses”, que ela sabia que Megan gostava. Ruby também estava lá e Melody já estava ficando doida com tantas bolsas bonitas para todos os lados, mas uma em particular lhe chamou a atenção e rapidamente foi pegá-la, mas ao mesmo tempo, uma Snubbull também a pegou. As duas então trocaram olhares zangados.
- Ei, Cindy!- Chamou Megan.- Me ajude a escolher uma bolsa pro aniversário da minha mãe! Vamos aproveitar a promoção né?- Riu.
- Claro! Hehe!- a poké psíquica olhou a sua volta e logo bateu o olho em uma que a agradou.- Olha essa aqui que tal? Ela vai gostar!
- Ah não...- disse Megan ao olhar para a bolsa.- É tão “cara da minha mãe”!
- Mas o presente não é pra ela?- Perguntou confusa.
- É mais alguém tem que usar até o aniversário chegar né? Hihi!
E as duas riram. Mas enquanto uns se divertiam, outros estavam em uma busca cansativa, Rex e Trovão já haviam olhado por tudo ali dentro, e quando já estavam desanimados, o poké de fogo avistou algo que trouxe um sorriso de volta à sua face. Seriam as berries finalmente? Não. Era uma certa poké raposa que estava distraída olhando as mercadorias da loja, tão distraída que nem percebeu que ele havia se aproximado.
- Essas bolsas de tom avermelhado vão ficar ótimas em você!- Disse ele em um tom suave.
- Rex!?- Ela virou-se para trás em um pulo.- Nossa não vi você chegar!- Ela riu.- Elas não são pra mim, estou ajudando minha treinadora a escolher uma, mas não pude deixar essas passarem despercebidas!
- Ah você tem uma treinadora?- Ele pareceu interessado.- Deve ser legal viajar ao lado de uma.
- É sim! Eu não poderia mais imaginar minha vida sem a Megan e os outros pokémons que estão conosco: o Bill, a Cindy e a...
Antes que Ruby pudesse terminar a frase, um pequeno tumulto chamou a atenção dos dois logo atrás de Rex, era a Skitty agarrada em uma bolsa rosa sendo arrastada por uma Snubbull furiosa.
- Não! Não! Essa é a bolsa mais linda que eu já vi na vida e nós nascemos pra ficar juntas! Ela tem que ser minha! Eu nunca vou me separar de voc... Uau essa dali é mesmo aquela que tá naquele cartaz?! Que linda!- Disse largando a bolsa e indo em direção a outra, fazendo a Snubbull voar para trás e dar de cara com um Shinx, que caiu sobre um Phanpy e causando assim tombos em série, iguais a peças de dominó.
- E essa é a Melody...- continuou Ruby meio sem graça.
Os dois riram. Nisso chegou Megan, procurando por Ruby para que elas fossem ficar junto à Taylor pois o campeonato não demoraria a começar, e logo estranhou ao ver uma cara nova. Ruby então apresentou os dois e explicou como se conheceram e disse também sobre as berries. Ficaram ali papeando e Trovão também se juntou a conversa. Megan reconheceu que, pela descrição da bolsa, se tratava da de Lindsay e para a sorte deles, ela havia acabado de entrar ali, junto com Aurora que comia um poffin, elas foram na direção de Megan que contou tudo e pediu as berries. Trovão e Rex sorriram aliviados mas ao mesmo tempo, Lindsay e Aurora arregalaram os olhos, olharam uma pra outra e depois para o poffin que a poké cinzenta comia e deram uma risadinha sem graça, isso foi o suficiente para que a garota de cabelos lisos e os outros percebessem o que acontecera.
- Lindsay! Não acredito!- Brigou ela.
- Ué como eu ia saber? Eu achei que você tivesse ganho em alguma coisa aí e me deu, oras...
- Haha... tudo bem.- Riu Rex.- Bem, então acho que já está na hora de irmos...
- Ahh lá se foi nosso jantar pelo segundo dia seguido!- Lamentou Trovão abaixando a cabeça.
Lindsay se sentiu culpada e resolveu dar a eles o poffin que havia sobrado, que agradeceram. Megan então lembrou que precisava capturar mais dois pokémons para poder batalhar no ginásio de Sunrise, e ela viu em Rex e Trovão dois grandes candidatos, e quando os dois já estavam saindo, ela os chamou e fez a proposta. Eles olharam surpresos pois afinal não é todo dia que se recebe uma proposta dessas. Trovão ficou meio apreensivo, mas Rex não conseguiu esconder que havia gostado. Eles poderiam ter aceitado de cara, numa boa e então saírem todos felizes e juntos dali, mas seria muito fácil... eles queriam testá-los antes, afinal o que seria da vida sem um charminho e uma provocaçãosinha? Cindy se juntou a eles assim como Bill e Green que haviam passado horas jogando no fliperama e também Melody, que estava carregando tantas bolsas que mal dava para ver seu corpo.
- Hum...- disse Rex pensativo.- A proposta é tentadora mas eu não sei não... será que deveríamos?
- Olha eu não sei não.- Disse Trovão também fazendo charme.- Eles não me parecem grande coisa.
- Tem razão... acho que eles não nos merecem.- Riu maliciosamente querendo passar um ar de superioridade, Trovão fez o mesmo só que mais sério.
- Há!- Ruby tomou a frente, rindo incrédula com o que ouviu.- Então quer dizer que acham que são melhores que nós?
A fala de Ruby despertou a atenção dos outros pokémons das garotas, fazendo-os se aproximarem e arrumarem a postura, enquanto os dois balançaram a cabeça positivamente respondendo a pergunta.
- Pois bem, seus convencidos! O que acham de uma batalha?- Ruby se aproximou e ficou frente a frente a Rex, com um olhar provocante, e este retribuiu o olhar aceitando e propondo uma batalha em dupla.
Por sorte a competição que Megan ia participar havia tido que se atrasar por alguns minutos, devido a algum problema que não foi especificado. Bill se posicionou ao lado de Ruby animado com a batalha, Megan e os outros sentaram-se no banco que havia ali do lado. A garota disse que não iria ajudar, ela queria ver o que seus pokémons haviam aprendido com os treinamentos. Não demorou muito para juntarem curiosos ali a fim de ver a batalha. O campo era bem típico, de areia e de tamanho médio, com umas árvores do lado. Cada dupla se posicionou em seu respectivo lado, já estavam prontos, até que...
- Esperem!- Gritou uma voz vindo de trás, do meio da multidão. Todos olharam surpresos, era Melody. Mas a maior surpresa ainda estava por vir, quando a Skitty tomou ar mais uma vez para dizer:- Eu quero batalhar.
Ela disse isso mesmo? “Eu quero batalhar”? Aquela poké tão pequena e rosada que gostava de passar o dia num spa e vendo lojas do que batalhar pois isso a deixava cansada, suja e despenteada, estava mesmo querendo batalhar agora? Coisas como essas se passavam pela cabeça das garotas e de seus pokémons, incrédulos. Melody odeia batalhas e sempre reclama nos treinos, Cindy também não gosta muito pois as acha um pouco agressivas, mas batalha quando necessário, já Bill e Ruby gostam e se divertem muito. Rex e Trovão ao ouvirem ela dizer aquelas três palavras, não se conteram, caíram num ataque de risos de rolar no chão, o que começou a irritá-la.
- Ei! Qual a graça hein?! Qual é o problema?- Aquela poké estava mesmo ficando
irritada.
Trovão e Rex levantara-se contendo a risada, e o poké elétrico disse ironicamente:
- Nenhum. Só o fato de que você é a maior fresca que eu já vi! É difícil te imaginar numa batalha! Isso seria bizarro e fácil demais... nem teria graça!
- Nós te vimos na loja de bolsas!- Completou Rex.
Pronto. Se ela já estava ficando irritada, isso serviu para irritá-la de vez. Ela pulou e se aproximou deles, com uma feição zangada e testa franzida.
- Escutem aqui seus idiotas!! Quem pensam que são?!- Começou ela, com um tom zangado e alto.- Pois só porque eu sou linda e delicada e tenho bom gosto, não quer dizer que não saiba batalhar! Pois agora que quero mesmo! Vocês vão se arrepender, vão engolir tudo o que disseram!!
Ao ouvirem isso, os dois tiveram que segurar outro ataque de riso que insistia em aparecer, e se posicionaram para a batalha, confiantes de que ela já estava ganha. Bill cedeu seu lugar a Melody, que se posicionou ao lado de Ruby. Megan então fez um sinal de positivo, e assim começa a batalha.
- Haha!- Riu Trovão debochadamente.- Isso vai ser muito fácil, já ganhamos! Rex, nós só precisamos...
- Heat Wave!
- Hã? Aaaaahhh!!
E uma enorme onda brilhante e reluzente de calor atingiu Trovão, jogando-o contra a árvore que estava mais adiante. A força da batida foi tanta que até arrancou a casca da árvore na parte em que foi atingida, e ele ficou ali, caído de quatro, enquanto recebia o ataque surpresa, até ele se cessar. Rex conseguiu desviar-se no último segundo.
-É isso aí! Muito bom Ruby!- Comemorou Melody, pulando em volta da amiga. Rex tentou parecer sério mas não conseguiu esconder uma risadinha.
Trovão então, recuperou seus sentidos e levantou-se do meio das cinzas da árvore, sacudindo a fuligem que cobria seu pelo, irritado por ter sido atingido tão facilmente.
- Ei! Essa não valeu!! Eu ainda não tinha dito que tava pronto! Você só conseguiu me derrubar porque eu estava desprevenido, assim fica fácil né!
- Ah me desculpe então! Hihi!- Riu Ruby ironicamente.- Está pronto agora?
Ele se sacudiu mais uma vez para arrumar o pelo e respirou fundo.
- Agora eu estou! Agora sim vocês vão ve...
- Iááá!!
- Ahhh!
Tudo o que Trovão conseguiu ver foi apenas um vulto vindo em sua direção, e depois sentiu sua cabeça ser apertada e dois tabefes na cara, o que foi suficiente para jogá-lo de volta para perto da árvore. Melody ficou ali em pé com uma pose de vitoriosa.
- Mas que droga!- Reclamou ele.
- Que é isso, Trovão! Ta precisando de ajuda pra acabar com elas?- Provocou Rex.
Mas antes que ele pudesse fazer alguma coisa, ele sentiu algo vindo bem rápido em sua direção e dando-lhe um grande tranco, jogando-o para perto de Trovão. Era Ruby usando Quick Attack.
- Devia se preocupar com você primeiro!- Alertou ela.
Ele se recuperou da batida, levantando-se, e até riu da situação.
- É... pelo jeito você é tão forte quanto é bonita!
Ruby corou diante do elogio, isso era uma coisa que ela não esperava numa hora dessas. Ela ficou ali sem reação apenas sorrindo enquanto ele fazia o mesmo, mas o momento logo foi interrompido pela batalha que continuava atrás deles, entre Trovão e Melody. Ela estava tentando estapeá-lo novamente, mas dessa vez ele conseguiu desviar; então uma luz amarela começou a brilhar em seu corpo e faíscas corriam sobre ele, que logo foram lançadas a Melody, que desviou dando um salto sobre uma pedra e usando assim o Assist que, para sua sorte, se transformou no Mud Shot do Bill, atingindo Trovão deixando-o atordoado na lama com o golpe super efetivo. A Skitty quis aproveitar a situação e usou o Assist novamente na esperança de ser o mesmo ataque, mas dessa vez, o ataque lançado foi o Water Gun do Bill, que acabou ajudando Trovão a tirar a lama, e este aproveitou o rastro de água para mandar outro ataque Spark, que desta vez acertou Melody. Ele cantou vantagem e depois se preparou para o ataque Thunder Fang, no qual aquela mesma corrente elétrica que correra pelo seu corpo no ataque anterior agora se concentrava em seus dentes, preparando-se para mordê-la, mas quando este estava perto de seu alvo, Ruby mais ao longe lançou-lhe um Flamethrower, que o atingiu derrubando-o e cortando seu ataque. Mas isso a distraiu o suficiente para Rex poder atacar, ele então lançou um Reversal sobre a poké raposa, que a jogou de lado, e depois foi ver se Trovão ainda podia continuar mas ele havia sido completamente nocauteado. Melody, sem perder tempo, tomou a dianteira e foi em direção a Rex que lançou um Ember, mas ela rapidamente cavou um buraco e entrou dentro da terra, fazendo com que ele fosse surpreendido por um Fire Spin lançado por Ruby que vinha logo atrás, o ataque não foi muito efetivo mas a sua força foi suficiente para empurrá-lo e ao cair no chão, logo em seguida, Melody saiu de dentro do solo golpeando-o.
A batalha chegara ao fim e a vitória havia sido das garotas! Um grande e largo sorriso surgiu na face das duas, seguido por muitos pulos, abraços e “vivas”. Megan, bastante impressionada, veio ao encontro delas, super orgulhosa e abraçou bem forte cada uma, depois elogiou Rex e Trovão e os chamou para suas novas pokébolas. A platéia em volta aplaudiu admirada, até Taylor, que estava eufórica atrás da prima pois a competição já ia começar, surpreendeu-se.
Junto dela, estava uma garota que parecia ter a mesma idade de Taylor, ela usava um shorts preto e uma blusa roxa, e possuía os cabelos até mais ou menos na altura do ombro, também da cor roxa. Ela tinha praticamente a mesma altura de Taylor, era Evellyn. Evellyn Foster havia conhecido Taylor no primeiro contest que participaram, no qual tiveram um empate na batalha entre seus iniciais, desde então ficaram amigas. Ela costumava trabalhar na floricultura de sua tia durante as tardes, mas agora que os contests voltaram, teria que fazer uma pequena mudança para adequar seu calendário. Megan não teve muito tempo para conversar com ela, mas pelo pouco, deu para perceber que parecia ser alguém de bem com a vida e extrovertida como sua prima. Sem perderem mais tempo, as três se dirigiram ao local de entrada onde iria ocorrer a competição, e uma grande fila já começava a se formar ali. Cindy garantiu a Megan que cuidaria de seus pokémons e os levaria ao centro pokémon, tranquilizando assim a garota.
- Puxa mal posso esperar!- Disse ela bem animada.- Eu não faço a menor ideia de que competição seja essa mas pelo tanto de gente deve ser bem legal!
- Você ainda não explicou a ela como é, né?- Perguntou Evellyn à Taylor, que deu uma risadinha.- Bom então deixa que eu explico, olha Megan é assim: a gente vai entrar lá no parque onde estão escondidas várias pedras evolutivas e cada tipo vale pontos diferentes, aí depois de um tempo é realizada a contagem e os quatro que ficaram com mais pontos vão batalhar e aquele que ganhar, leva um prêmio em dinheiro e mais alguma coisa que é surpresa! E o bom é que você pode ficar com as pedras que pegou!
Megan gostou bastante da ideia e se animou ainda mais pois ela precisava de pedras para evoluir Ruby, Rex e Melody e o melhor é que essas seriam tudo de graça! Quando chegaram, Taylor e Evellyn logo entregaram seus cartões e fizeram suas fichas, entrando logo em seguida, mas Megan ficou um pouco mais atrás devido ao empurra-empurra da multidão desesperada, até que finalmente conseguiu chegar até a moça que estava sentada ali dentro da cabine azul-piscina recebendo os cartões.
- Olá! Eu sou a Megan Montez e aqui está meu cartão, sou o número 48.
A moça pegou o cartão e ao olhar que ela era o número 48, sua expressão de tédio logo mudou e ela deu uma risadinha.
- Ah então você que era o número 48? Sinto muito, Melanye, mas você foi desclassificada. Demos o seu número pra outro.
Megan levou um susto daqueles. Por que diabos ela seria desclassificada? E como assim deram o número dela pra outro?
Última edição por *Nina* em Sáb 17 Jul 2010 - 3:18, editado 1 vez(es)
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*Nina*- Membro
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Data de inscrição : 27/11/2009
Re: Violet Hill: Where the Dreams come True!
Gostei muito, muito engraçado esse capítulo, não teve muito mistério e isso é bom, talvez uma fanfic feita somente de mistérios fica chata de ler e cansativa, com essas fugidas do tema é bem interessante de ler e refresca a memória, o mistério todo foi: quem é esse Erick e porquê deram o número para outro. Morri de rir da briga de Mellody e Snubbul.
Agora vamos às críticas.
Achei também um erro de português:
Agora vamos às críticas.
Aqui não seria vindo de Hoenn? E também Isla de Luna não seria Ilha de Luna? Ou eu estou errado?*Nina* escreveu:vindo de Houen(...) Isla de Luna
Achei também um erro de português:
Só para alertar o correto é o porquê, tudo junto, separado é somente para perguntas.*Nina* escreveu:o por quê, ela andava meio estranha
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Brandt- Membro
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Re: Violet Hill: Where the Dreams come True!
O Erick deve ser algum parente ou conhecido (ou futuro namorado?)da Megan, e eu não acho que Isla de Luna é um erro, é o nome da ilha, e eu acho que a Nina tirou esse nome de algum filme que eu acho que é Piratas do Caribe, pela "costa da morte", que tem a Isla de Muerta (ilha da morte), esse capítulo num tem muito suspense, o que faz sua história ficar balanceada e com só um erro de português!
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Re: Violet Hill: Where the Dreams come True!
Eu pensei que ela quis dizer Ilha a Isla, Isla vem de Island, que é em inglês, e como ela usa muito inglês talvez se confundiu ao escrever Ilha e escreveu Isla, são parecidos mas não conheço nenhuma palavra em inglês/português que se chame Isla, não foi um insulto só um alerta porquê ficou confuso.
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Brandt- Membro
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Data de inscrição : 10/12/2009
Re: Violet Hill: Where the Dreams come True!
Eu sei, eu só coloquei que talvez ela não errou e sim colocou Isla (espanhol) porque penso que ela tirou o nome de isla de muerta, piratas do caribe.
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Re: Violet Hill: Where the Dreams come True!
Nossa quantos coments *-*
Valeu pelo apoio pessoal! =D
Isso da Isla de Luna e da Costa da Morte, tipo é que a Costa Norte da
Isla de Luna é conhecida como a Costa da Morte porque ninguém nunca
saiu vivo de lá, aí eu lembrei dos Piratas do Caribe e o nome acabou
ficando parecido xD
Que bom que gostou Jpeg! Fanclube nossa! *-* Já andei lendo sua fic, vc tbm manda bem!
CaiuAugusto e Pokemix muito obrigada! *-*
Ah que pena Lugia_XD, mas espero que quando volte possa voltar a acompanhar ^^
Bom aqui vai a 2ª parte do 4º cap! Espero que gostem! *-*
Cap 4 – Um Dia quase Perfeito.[2ª parte]
- O quê? Mas como assim?!- A garota havia ficado mesmo indignada com o que acabara de ouvir da moça.- Com que direito deu meu número?! E pra quem? Por que justo o meu? E aliás, meu nome é Megan, não Melanye!
- Calma, relaxa, que seja.- Depois dessas palavras, aí que Megan se estressou de vez, mas a moça parecia agir como se tivesse feito a coisa mais normal do mundo.- Sabe é que o empresário de um grande astro- seus olhos brilhavam ao dizer isso.- ligou aqui e perguntou se ainda tínhamos vagas para o primo de ninguém mais ninguém menos do que o nosso queridíssimo, gatíssimo e fofíssimo... ai já dá pra imaginar quem é né? Aí não poderíamos recusar não é mesmo? Afinal o primo da maior celebridade do momento aqui no nosso simples festival! Uau!- Ela parecia estar quase explodindo de tanta felicidade ao falar isso.- Aí demos o seu cartão pra ele! Poderíamos ter dado o do último que é de um rapaz chamado Erick Vanderwood, mas ele é de Houen, e é sempre bom ter pessoas de fora! Espero que não se importe com isso, afinal ele é o primo do nosso maravilhoso astro e você é...
- Megan!!
- Ah claro, que seja. Bom, nem tudo está perdido, você ainda pode tentar de novo ano que vem! Até mais Mily!
Apesar de Megan já estar acostumada em atrair azar, ela não gostou nada de perder seu lugar pra um parente de alguém famoso. Ela explicou para Taylor e Evellyn que não ia poder entrar e saiu de lá reclamando e muito brava. Pensou em ir atrás de seus pokémons mais não queria que a vissem assim, estressada, e começou a reclamar por pensamento. “É claro! Tinha que ser uma celebridadesinha metida! Só podia! Aff! Eles pensam que podem tudo só porque são famosos! Como eu odeio isso! Mas deixa, eu não queria mes...”
Seu pensamento foi interrompido por uma barulheira e uma ventania que começou por ali, seguido por uma multidão de garotas istéricas. Ela, que estava sentada no banco de braços cruzados e mãos fechadas, logo relaxou-as ao perceber que um helicóptero estava chegando ali, provavelmente seria dele. Ao pousar no chão, a multidão de garotas istéricas que pareciam incontroláveis começaram a berrar ainda mais; provavelmente não, ERA ele. Megan ficou olhando aquela cena, e achando tudo muito ridículo, sem acreditar como essas pessoas são idiotas ao ficarem ali, venerando uma pessoa como se fosse um Deus, só por ser alguém famoso, apesar de ainda não conseguir ver quem era. “Que perda de tempo e falta de amor próprio! Eu nunca agiria assim nem se fosse a pessoa mais importante do mundo!”
Nisso um garoto de mais ou menos dez anos saiu correndo de lá e foi em direção a entrada da competição, o que fez Megan sentir ainda mais raiva. “Aff!! Esse astro sei-lá-quem é mesmo um metido! E tinha que chegar de helicóptero?! E essas meninas doidas ali, ninguém merece! Ficar ali berrando e se matando pra um cara que é tão metido, tão aproveitador, tão egocêntrico, tão...”- De repente a multidão de garotas que berravam eufóricas foi afastada pelos seguranças e Megan finalmente pode ver quem era, um rapaz de 19 anos, com mais ou menos 1,88 de altura, forte, de cabelos castanhos meio espetados, calça jeans escura e camiseta preta de marca, olhos verdes meio mel como Megan nunca havia visto antes.- “Tão... tão... lindo!! Ai meu Deus!! É o Jason Turner!! Não é possível!! Ele tá aqui mesmo?!”
Ela levantou-se do banco animada ao ver que se tratava de Jason Turner, o maior astro do momento, que protagonizava a série de mais sucesso do mundo atual, sem contar também os seus vários filmes. Além disso, ele também era um dos campeões da liga Violet Hill desde quando começou sua jornada, e o atual de Houen. Especialista em pokémons dragões, Jason Turner arrancava suspiros e era desejado por diversas fãs pelo mundo todo, e também admirado por vários rapazes que gostariam de se tornar um treinador como ele. Caminhando calmamente, ele seguiu em direção a Megan, que sentia seu coração acelerar a cada passo dado por ele. Olhou para trás para ver se tinha alguém, mas não, ele realmente parecia que estava vindo falar com ela. Se aproximou, beijou-lhe o rosto, um cumprimento bem comum que a fez quase perder o equilíbrio, e perguntou com uma linda voz num tom calmo e amigável:
- Olá! Você é Megan Montez?
Ela nada respondeu, ficou ali paralisada sem reação, em estado de choque por ele saber seu nome e acabou deixando cair sua mochila. Jason estranhou um pouco pois estava acostumado em ir conversar com as pessoas e ouvir pedidos de fotos e autógrafos alem de elogios e gritos eufóricos no estilo “Jason eu te amo você é lindo e blá blá...”, por isso ele até gostou da reação silenciosa da Megan. Ele abaixou e pegou a mochila rosa choque da garota, e pode ver pelas caixinhas de insígnias e de fitas o nome dela, em seguida lhe entregou a mochila.
- Bem, já vi que é! Muito prazer eu sou...
- Jason Turner!!- Quando recuperou a consciência, Megan reparou que falou isso quase gritando. Ele riu, e tinha um sorriso encantador.
- Olha, eu queria pedir desculpas. Quando eu pedi para o meu empresário ligar aqui para o meu primo, eles não disseram que já não tinham mais vagas, aí pensei que tava tudo bem mas depois fiquei sabendo que tiveram que desclassificar alguém e eu não quero que me ache uma celebridade metida que pensa que pode tudo só porque sou famoso.- Ele parecia bem sincero.
- Ah não se preocupe, eu jamais pensaria
isso de você!
“AI MEU DEUS! O JASON TURNER TA FALANDO COMIGO! ELE SABE MEU NOME E AINDA TA SE DESCULPANDO! AHH EU VOU ENFARTAR!” Por dentro ela estava praticamente gritando.
- Que bom! Mas gostaria de recompensar a sua tarde perdida. Já andou de helicóptero? Toparia?
- O quê?! Eu? Num helicóptero?! Não sei...
“AAH MAS É CLARO COM VOCÊ TOPO ATÉ INJEÇÃO NA TESTA! AI MEU DEEUS!” Gritou seu pensamento mais uma vez.
- Ah, qual é! Vai ser legal e não vai demorar muito pois daqui a pouco tenho que ir gravar.
É claro que ela concordou, precisava de alguma coisa para se animar e ainda mais junto com alguém que ela sempre admirou. E lá foi ela andar pela primeira vez de helicóptero, estava com medo no começo mas se sentia segura com ele e já estava mais tranquila. Quando decolaram ela pode ver a expressão de ódio das garotas que observavam la em baixo, furiosas, mas nem se importou. A vista era mesmo linda! Ela nunca poderia imaginar como Violet Hill era bonita vista por aquele ângulo.
- A vista é linda não é? Eu costumo sobrevoar a região as vezes para esfriar a cabeça.
- Sim é mesmo linda! Nunca poderia imaginar como o mar é lindo olhando daqui de cima!
“SÓ NÃO É TÃO LINDO QUANTO VOCÊ! AI MEU JESUS EU TO NUM HELICÓPTERO COM O JASON TURNER! AHH EU VOU DESMAIAAR! Não Megan, relaxe! Não desmaie agora!” A garota estava realmente eufórica mas não queria deixar ele perceber.
E assim foi o final da tarde da garota, eles conversaram bastante e ela pode perceber que Jason era completamente o oposto do que ela havia pensado, aquele passeio seria uma coisa que ela nunca esqueceria. Quando ela voltou, encontrou Lindsay parada na entrada do festival preocupadíssima com ela pois a tempo não tinha nenhuma notícia da garota, até que a viu finalmente chegando com um sorriso de orelha a orelha.
- Ah! Apareceu a madame! Por onde andou criatura? Taylor e Evellyn estão te procurando!- Perguntou Lindsay correndo em direção a ela.
- Lindsay você não vai acreditar onde eu estava!- A garota parecia nas nuvens, mas Lindsay ainda brava fez cara de pouco caso.- Eu passei o resto da tarde com ninguém mais ninguém menos que Jason Turner! Ai ele é tão fofo!
- Sério? Nossa que legal! E eu passei o resto da tarde jogando golfe com o Papa! Ah fala sério né Megan!
A garota de olhos castanhos e pele mais morena não acreditou nada na história da amiga, mas logo teve que mudar de ideia quando um helicóptero verde escuro e com um “JT” passou por ali e Jason Turner, pela janela, fez um gesto de despedida para Megan que retribuiu sorrindo. Lindsay quase caiu pra trás.
Quando encontraram com Taylor e Evellyn, as quatro foram jantar na casa da loira, sua mãe havia feito lasanha, strogonoff de carne e outras coisas gostosas. Rolaram altos papos entre as quatro durante o jantar, inclusive Megan contou de seu passeio e sentiu um frio na barriga quando Taylor disse que à alguns anos atrás eles já foram namorados mas que agora eram só amigos. Evellyn também contou que tem um namorado, Edgar Wilson, que era amigo de Jason e o mais novo dono do Dojo da cidade de Golden City. Quando terminou de jantar, Megan ligou para os seus pais e disse que estava tudo bem e que estava na casa dos tios, eles já estavam morrendo de saudades. Os pokémons dela haviam ficado descansando no centro pokémon, exceto Ruby que quis acompanhar a garota, Cindy se prontificou a tomar conta dos demais.
Cada vez que Megan pensava que estava chegando à hora da conversa com o pesquisador sobre o colar, sua ansiedade aumentava. Ela não sabia explicar, mas tinha uma sensação ruim sobre essa noite, um mau pressentimento. Ela também não conseguia entender por que raios o pesquisador queria conversar com ela sobre isso lá no parque, um lugar aberto e movimentado, ela preferiria muito mais ir ao laboratório, um lugar calmo e reservado, mas preferiu não discutir. Teve que mentir para as meninas e dizer que ia ao Central Park para treinar movimentos para contests e por isso a garota de cabelo loiro e preto e a de cabelo roxo não poderiam ir, e por sorte acreditaram. Megan, já um pouco atrasada (pra variar), pegou sua mochila e saiu junto com Ruby, primeiro elas deveriam passar no centro pokémon e depois iriam para lá. Ao chegarem no centro, a enfermeira Joy as informou que seus pokémons já haviam ido ao Central Park, devido a demora da treinadora. Ela então, distraída como só, lembrou-se da encomenda de perfumes enviadas de sua mãe para a enfermeira Joy de Blue Water, que ficou muito feliz ao recebê-las, e pediu para a garota ir até uma salinha dos fundos, que parecia uma dispensa para deixá-los lá enquanto atendia outras pessoas. Megan assim o fez, foi até lá e teve que começar a tirar tudo da mochila para poder chegar até eles, a primeira coisa que tirou foi o misterioso e belíssimo colar, e o deixou sobre uma prateleira de vidro que havia ali, logo começou a tirar o resto até finalmente poder pegar o que queria.
Enquanto isso, no Central Park, tudo parecia bem, pessoas passeavam sob o céu estrelado, pokémons descansavam admirando o belo luar, casais namoravam, conversas eram ouvidas de todos os lados, risos, músicas, tudo ocorria normalmente como era comum em todas as outras noites. Mas essa não era uma noite qualquer. Mal poderiam imaginar que uma noite que começara tão linda, poderia terminar em uma tragédia, ou quem sabe ainda, apenas marcar o início de muitas. Todos conheciam bem o parque e seus lindos ipês de todas as cores e tamanhos, mas o que pouquíssimos sabiam, era o que existia em baixo dele, que era mantido em sigilo. Na cabine do segurança, por detrás de uma porta estreita, existia uma grande escada que levava a um largo corredor de pedra, com várias outras passagens. Um homem vestido de guarda entrava ali, seguido por seu Vigoroth que parecia irritado.
- Eu não sei por que temos que ficar vindo aqui!- Disse ele cruzando os braços e fazendo uma cara mal-humorada.
- Ora Vigoroth! Somos os vigias, esse é o nosso trabalho!- Respondeu o homem arrumando seu chapéu e acendendo as luzes do lugar.- Mesmo que esse lugar seja fechado e que só nós sabemos dele, é sempre bom dar uma olhada. Fora que hoje um pesquisador pokémon vai vir aqui então temos que abrí-lo.
E assim foram seguindo pelo corredor até chegarem a um grande portão feito de mármore com algumas coisas escritas. Estava velho e enferrujado nos cantos. O homem então pegou a chave para abrí-lo, mas quando chegou perto, percebeu que estava aberto; não pode deixar de surpreender-se pois ele e seu Vigoroth eram os únicos (além do dono do parque é claro, mas que nunca ia lá) que sabiam de sua existência e que tinham acesso a ele. O homem que devia ter uns 50 anos virou-se para o pokémon e disse:
- Vigoroth, você já havia vindo aqui hoje?
- Eu não.- Respondeu ele, estranhando a pergunta.- Odeio ter que vir aqui, por que viria se não fosse para vigiar com você?
Quando ele terminou de falar, as luzes que seguiam pelo corredor, postas iguais as de uma mina, estranhamente se apagaram. Passos foram ouvidos, havia mais alguém ali. A escuridão tomou conta do lugar e a preocupação tomou conta do pokémon e do vigia, que não conseguiam ver nada por isso tentavam prestar atenção de onde viam os tais passos, que logo pararam. Dessa vez foi o silêncio que tomou conta do lugar, deixando os dois aflitos, e a escuridão ainda estava presente.
- Vigoroth, fique atento. Isso pode ser tanto sério quanto uma brincadeira de mau gos... ahhh!!
Antes de terminar de falar, o homem sentiu algo lhe agarrando o pescoço com força por trás, tentou livrar-se e ver o que era, mas a escuridão não o deixava. Tudo o que sentiu depois foi uma pontada no meio das costas seguida de uma forte dor, como se tivessem lhe enfiado uma faca, porém era maior do que isso, depois já não sentiu mais nada. O Vigoroth, assustado e vendo que já era tarde de mais para o seu treinador, tentou sair dali o mais rápido possível, chocado por não poder ter feito nada para ajudar, mas a escuridão ainda dominava o local, o que dificultava sua fuga. Quando estava chegando na saída, pensando que estaria livre, foi surpreendentemente atacado, sentindo algo cortando-lhe o pescoço, tentou ver quem ou de onde viera o ataque, mas já era tarde.
- Mas que incompetência.- Disse aquele que matara o Vigoroth para o outro que estava lá no fundo.- Se eu não tivesse aparecido você teria deixado esse aqui escapar.
Ele pegou o corpo do pokémon e o jogou junto ao do vigia, depois tratou de limpar o sangue vermelho e brilhante que ficara em suas pinças pois este fazia um grande contraste com sua cor, tornando-o muito visível.
- Há! Eu disse que o humano idiota era meu, agora os outros eu não me responsabilizo.- Disse o que matara o vigia, também tentando limpar o sangue de suas pinças, mas que não o tornava tão visível devido a sua cor mais escura, roxa.
Além deles, também havia outro ali, de cor roxa também, que se dirigiu ao Vigoroth e começou a analisá-lo. A escuridão ainda era forte, porém isso parecia não afetá-los.
- É um Vigoroth, e até que tinha uma pelagem bonita.- Disse ele num tom mais sereno que os outros.- Poderia dar um bom casaco, se você não tivesse estragado...- Olhou para o outro, que fez uma cara de pouco caso.
- Você e essas suas peles malditas!- Brigou o outro de cor roxa.
- Calados os dois!- De repente, o portão se abriu por dentro, saindo de lá uma fumaça preta, que logo tomou uma forma.- Vamos prosseguir com o nosso plano.
Dito isso e os quatro entraram na misteriosa sala, que parecia ser um tipo de templo, com vários desenhos e
coisas escritas na parede, que fora construído a muito tempo embaixo do Central Park. Eles deram uma breve olhada ao redor, sem dar muita importância.
- Não tem nada de valor aqui mesmo?- Perguntou um deles.
- Não. Esse lugar deve ser mais um daqueles templos que os “Luters” idiotas faziam para os seus Deuses ou coisa do tipo.- Disse o outro, enquanto observava uma das relíquias do local.- E pelo o que vejo nos desenhos, deve falar sobre aquelas profecias e outras coisas que eles previam e acreditavam. Isso não tem utilidade, não para nós é claro, e é por isso que devemos destruí-lo.
- Hehe! Vamos mandar esse parque maldito pelos ares com todos aqueles humanos idiotas e seus pokémons fracos e submissos! Nada melhor do que isso para mostrar que estamos aqui e quem é que manda!- Disse um da cor roxa, que parecia ter um grande ódio aos humanos e aos pokémons que eram treinados por eles.
- Você já viveu aqui quando era pequeno não é?- Perguntou um que parecia levitar para o que estava mexendo nas relíquias.- Tem alguma lembrança boa daqui? Se tiver não precisa fazer isso.
Ele largou o objeto, e irritou-se com o comentário que acabara de ouvir, logo virou-se para ele e disse sério e friamente:
- Esse lugar não significa e nunca significou nada pra mim. Mesmo já tendo vivido aqui, destruí-lo será igual a todos os outros lugares que já destruí. Não banque o sentimental, isso não combina.
- Ok, vou me lembrar disso!- Disse rindo.- E lá em Sunrise? Conseguiu fazer tudo o que tinha que fazer?
- Ora e por acaso alguma vez eu falhei?- Riu.- Agora vamos logo com isso que temos mais o que fazer.
E logo todos já estavam posicionados para o ataque. No Centro Pokémon, uma certa garota já estava cansada de ter que arrumar a prateleira com os perfumes, mas por sorte já havia acabado.
- Pronto, Ruby, agora já podemos ir. O tal pesquisador e os outros devem estar xingando até lá no Central Park por causa da nossa demora! Mas é melhor eles se acostumarem já que eu nunca...
A fala de Megan foi cruelmente cortada por um repentino e alto barulho de vidro quebrando vindo da própria dispensa onde estavam: a prateleira de vidro onde estava o colar havia se quebrado, ou melhor, se estilhaçado do nada, fazendo vários caquinhos de vidro irem ao chão inclusive o colar da garota, que caiu por detrás de uma velha escrivaninha. As duas tomaram um grande susto e ficaram ali sem entender nada do que havia acontecido, isso pareceu aquelas cenas de filmes de explosões. A enfermeira Joy veio correndo preocupada querendo saber o que foi aquele barulho, e ao ver aquele monte de cacos no chão, foi correndo pegar uma pá e vassoura para varrê-los. Megan então tratou de tentar pegar logo o colar, enfiando sua mão no espaço vazio entre a escrivaninha e a parede, tomando cuidado para não se cortar nos cacos. Conseguiu pegá-lo mas quando o puxou, percebeu que a corrente havia enganchado em algo. Resolveu então empurrar a escrivaninha para o lado e assim o fez com um pouco de dificuldade. Viu o colar e o pegou, viu também o que ele havia enganchado: embaixo daquela escrivaninha havia uma pequena abertura no chão, e a corrente havia enroscado na chave que a abria, dentro daquela passagem, havia um livro bem velho, empoeirado e com a capa meio apagada, mas a garota conseguiu ler algo do tipo “Templos e relíquias sagradas”, o que chamou muito sua atenção. Megan, que estava ajoelhada, o pegou e ficou olhando aquilo, junto com Ruby, e depois fechou a abertura. Uma grande explosão foi ouvida no mesmo instante vindo de algum lugar lá fora, pegando todos de surpresa. Com o susto, a enfermeira Joy que já estava na porta da dispensa, deixou cair a pá e a vassoura, e saiu aflita para ver se todos estavam bem, mas por sorte estava tudo certo por ali. Ela então voltou para o lugar onde estavam Megan e Ruby, visivelmente assustada e confusa.
- Meu Deus o que foi aquilo?! Tem acontecido cada coisa, acho que um dia ainda fico louca! Vocês estão bem? Como essa prateleira foi quebrar desse jeito?! Espero que seu livro não tenha rasgado.
Megan então percebeu que a moça não sabia da existência daquela abertura no chão nem daquele livro, e resolveu então mostrá-lo ao pesquisador. Saindo de lá, um pouco atordoada tentando ver junto com as outras pessoas se conseguia ver o que foi a tal explosão, a garota e a Vulpix seguiram caminho em direção ao parque. Apesar do que acabara de acontecer, a garota não conseguia esconder que estava feliz. Seu sorriso logo foi percebido por Ruby.
- Viu o passarinho verde, Megan?- Riu a poké raposa.
A garota retribuiu o riso.
- Ah, apesar de tudo, não posso negar que o dia de hoje foi ótimo para mim! Revi meus tios e minha prima, capturei dois pokémons novos, vi que as horas que passei treinando com vocês valeram a pena, conheci a Evellyn e o melhor: conheci e ainda andei de helicóptero pela primeira vez com Jason Turner! Quem diria! E agora vou finalmente falar com um pesquisador pokémon que pode me explicar o que é esse tal colar! É, com certeza esse dia foi perfeito! Nada poderá estragá-lo!
E as duas continuaram o caminho dando risadas. Maas, nada é perfeito e Megan já devia saber disso. Enquanto iam para o parque que já estava perto, elas ouviram sons de sirenes e viram vários carros de polícia, bombeiros e ambulâncias apressados, indo para uma direção, que era a mesma das duas. Elas estranharam isso e, de repente, aquela sensação ruim e o mau pressentimento que Megan teve a alguns minutos atrás haviam voltado, junto com um grande terror ao ver que o tão lindo Central Park estava agora em pedaços e em chamas. As duas se aproximaram junto da multidão que assistia a cena apavorada. Paramédicos e enfermeiros estavam ali tentando dar assistência às vítimas, que conseguiram achar no meio daquela tragédia, que se encontravam em estado gravíssimo, isso as que ainda estavam vivas. Os bombeiros estavam tentando insistentemente apagar as grandiosas chamas, enquanto os policiais tentavam afastar e conter a multidão que gritava desesperada e preocupada, pois muitos dali tinham conhecidos e pokémons que estavam no parque na hora do incidente. Ao ver essa cena chocante, Megan arregalou os olhos e sentiu seu coração bater desesperadamente e um frio correr por toda a sua coluna, seguido por uma fraqueza e um desespero tão grande que cobriu todos os seus outros sentidos, deixou sua mochila cair e pensou que cairia junto ao lembrar-se de que seus outros pokémons haviam ido para lá minutos antes, e que poderiam ou não estarem entre as vítimas fatais da terrível explosão.
Valeu pelo apoio pessoal! =D
Isso da Isla de Luna e da Costa da Morte, tipo é que a Costa Norte da
Isla de Luna é conhecida como a Costa da Morte porque ninguém nunca
saiu vivo de lá, aí eu lembrei dos Piratas do Caribe e o nome acabou
ficando parecido xD
Que bom que gostou Jpeg! Fanclube nossa! *-* Já andei lendo sua fic, vc tbm manda bem!
CaiuAugusto e Pokemix muito obrigada! *-*
Ah que pena Lugia_XD, mas espero que quando volte possa voltar a acompanhar ^^
Bom aqui vai a 2ª parte do 4º cap! Espero que gostem! *-*
Cap 4 – Um Dia quase Perfeito.[2ª parte]
- O quê? Mas como assim?!- A garota havia ficado mesmo indignada com o que acabara de ouvir da moça.- Com que direito deu meu número?! E pra quem? Por que justo o meu? E aliás, meu nome é Megan, não Melanye!
- Calma, relaxa, que seja.- Depois dessas palavras, aí que Megan se estressou de vez, mas a moça parecia agir como se tivesse feito a coisa mais normal do mundo.- Sabe é que o empresário de um grande astro- seus olhos brilhavam ao dizer isso.- ligou aqui e perguntou se ainda tínhamos vagas para o primo de ninguém mais ninguém menos do que o nosso queridíssimo, gatíssimo e fofíssimo... ai já dá pra imaginar quem é né? Aí não poderíamos recusar não é mesmo? Afinal o primo da maior celebridade do momento aqui no nosso simples festival! Uau!- Ela parecia estar quase explodindo de tanta felicidade ao falar isso.- Aí demos o seu cartão pra ele! Poderíamos ter dado o do último que é de um rapaz chamado Erick Vanderwood, mas ele é de Houen, e é sempre bom ter pessoas de fora! Espero que não se importe com isso, afinal ele é o primo do nosso maravilhoso astro e você é...
- Megan!!
- Ah claro, que seja. Bom, nem tudo está perdido, você ainda pode tentar de novo ano que vem! Até mais Mily!
Apesar de Megan já estar acostumada em atrair azar, ela não gostou nada de perder seu lugar pra um parente de alguém famoso. Ela explicou para Taylor e Evellyn que não ia poder entrar e saiu de lá reclamando e muito brava. Pensou em ir atrás de seus pokémons mais não queria que a vissem assim, estressada, e começou a reclamar por pensamento. “É claro! Tinha que ser uma celebridadesinha metida! Só podia! Aff! Eles pensam que podem tudo só porque são famosos! Como eu odeio isso! Mas deixa, eu não queria mes...”
Seu pensamento foi interrompido por uma barulheira e uma ventania que começou por ali, seguido por uma multidão de garotas istéricas. Ela, que estava sentada no banco de braços cruzados e mãos fechadas, logo relaxou-as ao perceber que um helicóptero estava chegando ali, provavelmente seria dele. Ao pousar no chão, a multidão de garotas istéricas que pareciam incontroláveis começaram a berrar ainda mais; provavelmente não, ERA ele. Megan ficou olhando aquela cena, e achando tudo muito ridículo, sem acreditar como essas pessoas são idiotas ao ficarem ali, venerando uma pessoa como se fosse um Deus, só por ser alguém famoso, apesar de ainda não conseguir ver quem era. “Que perda de tempo e falta de amor próprio! Eu nunca agiria assim nem se fosse a pessoa mais importante do mundo!”
Nisso um garoto de mais ou menos dez anos saiu correndo de lá e foi em direção a entrada da competição, o que fez Megan sentir ainda mais raiva. “Aff!! Esse astro sei-lá-quem é mesmo um metido! E tinha que chegar de helicóptero?! E essas meninas doidas ali, ninguém merece! Ficar ali berrando e se matando pra um cara que é tão metido, tão aproveitador, tão egocêntrico, tão...”- De repente a multidão de garotas que berravam eufóricas foi afastada pelos seguranças e Megan finalmente pode ver quem era, um rapaz de 19 anos, com mais ou menos 1,88 de altura, forte, de cabelos castanhos meio espetados, calça jeans escura e camiseta preta de marca, olhos verdes meio mel como Megan nunca havia visto antes.- “Tão... tão... lindo!! Ai meu Deus!! É o Jason Turner!! Não é possível!! Ele tá aqui mesmo?!”
Ela levantou-se do banco animada ao ver que se tratava de Jason Turner, o maior astro do momento, que protagonizava a série de mais sucesso do mundo atual, sem contar também os seus vários filmes. Além disso, ele também era um dos campeões da liga Violet Hill desde quando começou sua jornada, e o atual de Houen. Especialista em pokémons dragões, Jason Turner arrancava suspiros e era desejado por diversas fãs pelo mundo todo, e também admirado por vários rapazes que gostariam de se tornar um treinador como ele. Caminhando calmamente, ele seguiu em direção a Megan, que sentia seu coração acelerar a cada passo dado por ele. Olhou para trás para ver se tinha alguém, mas não, ele realmente parecia que estava vindo falar com ela. Se aproximou, beijou-lhe o rosto, um cumprimento bem comum que a fez quase perder o equilíbrio, e perguntou com uma linda voz num tom calmo e amigável:
- Olá! Você é Megan Montez?
Ela nada respondeu, ficou ali paralisada sem reação, em estado de choque por ele saber seu nome e acabou deixando cair sua mochila. Jason estranhou um pouco pois estava acostumado em ir conversar com as pessoas e ouvir pedidos de fotos e autógrafos alem de elogios e gritos eufóricos no estilo “Jason eu te amo você é lindo e blá blá...”, por isso ele até gostou da reação silenciosa da Megan. Ele abaixou e pegou a mochila rosa choque da garota, e pode ver pelas caixinhas de insígnias e de fitas o nome dela, em seguida lhe entregou a mochila.
- Bem, já vi que é! Muito prazer eu sou...
- Jason Turner!!- Quando recuperou a consciência, Megan reparou que falou isso quase gritando. Ele riu, e tinha um sorriso encantador.
- Olha, eu queria pedir desculpas. Quando eu pedi para o meu empresário ligar aqui para o meu primo, eles não disseram que já não tinham mais vagas, aí pensei que tava tudo bem mas depois fiquei sabendo que tiveram que desclassificar alguém e eu não quero que me ache uma celebridade metida que pensa que pode tudo só porque sou famoso.- Ele parecia bem sincero.
- Ah não se preocupe, eu jamais pensaria
isso de você!
“AI MEU DEUS! O JASON TURNER TA FALANDO COMIGO! ELE SABE MEU NOME E AINDA TA SE DESCULPANDO! AHH EU VOU ENFARTAR!” Por dentro ela estava praticamente gritando.
- Que bom! Mas gostaria de recompensar a sua tarde perdida. Já andou de helicóptero? Toparia?
- O quê?! Eu? Num helicóptero?! Não sei...
“AAH MAS É CLARO COM VOCÊ TOPO ATÉ INJEÇÃO NA TESTA! AI MEU DEEUS!” Gritou seu pensamento mais uma vez.
- Ah, qual é! Vai ser legal e não vai demorar muito pois daqui a pouco tenho que ir gravar.
É claro que ela concordou, precisava de alguma coisa para se animar e ainda mais junto com alguém que ela sempre admirou. E lá foi ela andar pela primeira vez de helicóptero, estava com medo no começo mas se sentia segura com ele e já estava mais tranquila. Quando decolaram ela pode ver a expressão de ódio das garotas que observavam la em baixo, furiosas, mas nem se importou. A vista era mesmo linda! Ela nunca poderia imaginar como Violet Hill era bonita vista por aquele ângulo.
- A vista é linda não é? Eu costumo sobrevoar a região as vezes para esfriar a cabeça.
- Sim é mesmo linda! Nunca poderia imaginar como o mar é lindo olhando daqui de cima!
“SÓ NÃO É TÃO LINDO QUANTO VOCÊ! AI MEU JESUS EU TO NUM HELICÓPTERO COM O JASON TURNER! AHH EU VOU DESMAIAAR! Não Megan, relaxe! Não desmaie agora!” A garota estava realmente eufórica mas não queria deixar ele perceber.
E assim foi o final da tarde da garota, eles conversaram bastante e ela pode perceber que Jason era completamente o oposto do que ela havia pensado, aquele passeio seria uma coisa que ela nunca esqueceria. Quando ela voltou, encontrou Lindsay parada na entrada do festival preocupadíssima com ela pois a tempo não tinha nenhuma notícia da garota, até que a viu finalmente chegando com um sorriso de orelha a orelha.
- Ah! Apareceu a madame! Por onde andou criatura? Taylor e Evellyn estão te procurando!- Perguntou Lindsay correndo em direção a ela.
- Lindsay você não vai acreditar onde eu estava!- A garota parecia nas nuvens, mas Lindsay ainda brava fez cara de pouco caso.- Eu passei o resto da tarde com ninguém mais ninguém menos que Jason Turner! Ai ele é tão fofo!
- Sério? Nossa que legal! E eu passei o resto da tarde jogando golfe com o Papa! Ah fala sério né Megan!
A garota de olhos castanhos e pele mais morena não acreditou nada na história da amiga, mas logo teve que mudar de ideia quando um helicóptero verde escuro e com um “JT” passou por ali e Jason Turner, pela janela, fez um gesto de despedida para Megan que retribuiu sorrindo. Lindsay quase caiu pra trás.
Quando encontraram com Taylor e Evellyn, as quatro foram jantar na casa da loira, sua mãe havia feito lasanha, strogonoff de carne e outras coisas gostosas. Rolaram altos papos entre as quatro durante o jantar, inclusive Megan contou de seu passeio e sentiu um frio na barriga quando Taylor disse que à alguns anos atrás eles já foram namorados mas que agora eram só amigos. Evellyn também contou que tem um namorado, Edgar Wilson, que era amigo de Jason e o mais novo dono do Dojo da cidade de Golden City. Quando terminou de jantar, Megan ligou para os seus pais e disse que estava tudo bem e que estava na casa dos tios, eles já estavam morrendo de saudades. Os pokémons dela haviam ficado descansando no centro pokémon, exceto Ruby que quis acompanhar a garota, Cindy se prontificou a tomar conta dos demais.
Cada vez que Megan pensava que estava chegando à hora da conversa com o pesquisador sobre o colar, sua ansiedade aumentava. Ela não sabia explicar, mas tinha uma sensação ruim sobre essa noite, um mau pressentimento. Ela também não conseguia entender por que raios o pesquisador queria conversar com ela sobre isso lá no parque, um lugar aberto e movimentado, ela preferiria muito mais ir ao laboratório, um lugar calmo e reservado, mas preferiu não discutir. Teve que mentir para as meninas e dizer que ia ao Central Park para treinar movimentos para contests e por isso a garota de cabelo loiro e preto e a de cabelo roxo não poderiam ir, e por sorte acreditaram. Megan, já um pouco atrasada (pra variar), pegou sua mochila e saiu junto com Ruby, primeiro elas deveriam passar no centro pokémon e depois iriam para lá. Ao chegarem no centro, a enfermeira Joy as informou que seus pokémons já haviam ido ao Central Park, devido a demora da treinadora. Ela então, distraída como só, lembrou-se da encomenda de perfumes enviadas de sua mãe para a enfermeira Joy de Blue Water, que ficou muito feliz ao recebê-las, e pediu para a garota ir até uma salinha dos fundos, que parecia uma dispensa para deixá-los lá enquanto atendia outras pessoas. Megan assim o fez, foi até lá e teve que começar a tirar tudo da mochila para poder chegar até eles, a primeira coisa que tirou foi o misterioso e belíssimo colar, e o deixou sobre uma prateleira de vidro que havia ali, logo começou a tirar o resto até finalmente poder pegar o que queria.
Enquanto isso, no Central Park, tudo parecia bem, pessoas passeavam sob o céu estrelado, pokémons descansavam admirando o belo luar, casais namoravam, conversas eram ouvidas de todos os lados, risos, músicas, tudo ocorria normalmente como era comum em todas as outras noites. Mas essa não era uma noite qualquer. Mal poderiam imaginar que uma noite que começara tão linda, poderia terminar em uma tragédia, ou quem sabe ainda, apenas marcar o início de muitas. Todos conheciam bem o parque e seus lindos ipês de todas as cores e tamanhos, mas o que pouquíssimos sabiam, era o que existia em baixo dele, que era mantido em sigilo. Na cabine do segurança, por detrás de uma porta estreita, existia uma grande escada que levava a um largo corredor de pedra, com várias outras passagens. Um homem vestido de guarda entrava ali, seguido por seu Vigoroth que parecia irritado.
- Eu não sei por que temos que ficar vindo aqui!- Disse ele cruzando os braços e fazendo uma cara mal-humorada.
- Ora Vigoroth! Somos os vigias, esse é o nosso trabalho!- Respondeu o homem arrumando seu chapéu e acendendo as luzes do lugar.- Mesmo que esse lugar seja fechado e que só nós sabemos dele, é sempre bom dar uma olhada. Fora que hoje um pesquisador pokémon vai vir aqui então temos que abrí-lo.
E assim foram seguindo pelo corredor até chegarem a um grande portão feito de mármore com algumas coisas escritas. Estava velho e enferrujado nos cantos. O homem então pegou a chave para abrí-lo, mas quando chegou perto, percebeu que estava aberto; não pode deixar de surpreender-se pois ele e seu Vigoroth eram os únicos (além do dono do parque é claro, mas que nunca ia lá) que sabiam de sua existência e que tinham acesso a ele. O homem que devia ter uns 50 anos virou-se para o pokémon e disse:
- Vigoroth, você já havia vindo aqui hoje?
- Eu não.- Respondeu ele, estranhando a pergunta.- Odeio ter que vir aqui, por que viria se não fosse para vigiar com você?
Quando ele terminou de falar, as luzes que seguiam pelo corredor, postas iguais as de uma mina, estranhamente se apagaram. Passos foram ouvidos, havia mais alguém ali. A escuridão tomou conta do lugar e a preocupação tomou conta do pokémon e do vigia, que não conseguiam ver nada por isso tentavam prestar atenção de onde viam os tais passos, que logo pararam. Dessa vez foi o silêncio que tomou conta do lugar, deixando os dois aflitos, e a escuridão ainda estava presente.
- Vigoroth, fique atento. Isso pode ser tanto sério quanto uma brincadeira de mau gos... ahhh!!
Antes de terminar de falar, o homem sentiu algo lhe agarrando o pescoço com força por trás, tentou livrar-se e ver o que era, mas a escuridão não o deixava. Tudo o que sentiu depois foi uma pontada no meio das costas seguida de uma forte dor, como se tivessem lhe enfiado uma faca, porém era maior do que isso, depois já não sentiu mais nada. O Vigoroth, assustado e vendo que já era tarde de mais para o seu treinador, tentou sair dali o mais rápido possível, chocado por não poder ter feito nada para ajudar, mas a escuridão ainda dominava o local, o que dificultava sua fuga. Quando estava chegando na saída, pensando que estaria livre, foi surpreendentemente atacado, sentindo algo cortando-lhe o pescoço, tentou ver quem ou de onde viera o ataque, mas já era tarde.
- Mas que incompetência.- Disse aquele que matara o Vigoroth para o outro que estava lá no fundo.- Se eu não tivesse aparecido você teria deixado esse aqui escapar.
Ele pegou o corpo do pokémon e o jogou junto ao do vigia, depois tratou de limpar o sangue vermelho e brilhante que ficara em suas pinças pois este fazia um grande contraste com sua cor, tornando-o muito visível.
- Há! Eu disse que o humano idiota era meu, agora os outros eu não me responsabilizo.- Disse o que matara o vigia, também tentando limpar o sangue de suas pinças, mas que não o tornava tão visível devido a sua cor mais escura, roxa.
Além deles, também havia outro ali, de cor roxa também, que se dirigiu ao Vigoroth e começou a analisá-lo. A escuridão ainda era forte, porém isso parecia não afetá-los.
- É um Vigoroth, e até que tinha uma pelagem bonita.- Disse ele num tom mais sereno que os outros.- Poderia dar um bom casaco, se você não tivesse estragado...- Olhou para o outro, que fez uma cara de pouco caso.
- Você e essas suas peles malditas!- Brigou o outro de cor roxa.
- Calados os dois!- De repente, o portão se abriu por dentro, saindo de lá uma fumaça preta, que logo tomou uma forma.- Vamos prosseguir com o nosso plano.
Dito isso e os quatro entraram na misteriosa sala, que parecia ser um tipo de templo, com vários desenhos e
coisas escritas na parede, que fora construído a muito tempo embaixo do Central Park. Eles deram uma breve olhada ao redor, sem dar muita importância.
- Não tem nada de valor aqui mesmo?- Perguntou um deles.
- Não. Esse lugar deve ser mais um daqueles templos que os “Luters” idiotas faziam para os seus Deuses ou coisa do tipo.- Disse o outro, enquanto observava uma das relíquias do local.- E pelo o que vejo nos desenhos, deve falar sobre aquelas profecias e outras coisas que eles previam e acreditavam. Isso não tem utilidade, não para nós é claro, e é por isso que devemos destruí-lo.
- Hehe! Vamos mandar esse parque maldito pelos ares com todos aqueles humanos idiotas e seus pokémons fracos e submissos! Nada melhor do que isso para mostrar que estamos aqui e quem é que manda!- Disse um da cor roxa, que parecia ter um grande ódio aos humanos e aos pokémons que eram treinados por eles.
- Você já viveu aqui quando era pequeno não é?- Perguntou um que parecia levitar para o que estava mexendo nas relíquias.- Tem alguma lembrança boa daqui? Se tiver não precisa fazer isso.
Ele largou o objeto, e irritou-se com o comentário que acabara de ouvir, logo virou-se para ele e disse sério e friamente:
- Esse lugar não significa e nunca significou nada pra mim. Mesmo já tendo vivido aqui, destruí-lo será igual a todos os outros lugares que já destruí. Não banque o sentimental, isso não combina.
- Ok, vou me lembrar disso!- Disse rindo.- E lá em Sunrise? Conseguiu fazer tudo o que tinha que fazer?
- Ora e por acaso alguma vez eu falhei?- Riu.- Agora vamos logo com isso que temos mais o que fazer.
E logo todos já estavam posicionados para o ataque. No Centro Pokémon, uma certa garota já estava cansada de ter que arrumar a prateleira com os perfumes, mas por sorte já havia acabado.
- Pronto, Ruby, agora já podemos ir. O tal pesquisador e os outros devem estar xingando até lá no Central Park por causa da nossa demora! Mas é melhor eles se acostumarem já que eu nunca...
A fala de Megan foi cruelmente cortada por um repentino e alto barulho de vidro quebrando vindo da própria dispensa onde estavam: a prateleira de vidro onde estava o colar havia se quebrado, ou melhor, se estilhaçado do nada, fazendo vários caquinhos de vidro irem ao chão inclusive o colar da garota, que caiu por detrás de uma velha escrivaninha. As duas tomaram um grande susto e ficaram ali sem entender nada do que havia acontecido, isso pareceu aquelas cenas de filmes de explosões. A enfermeira Joy veio correndo preocupada querendo saber o que foi aquele barulho, e ao ver aquele monte de cacos no chão, foi correndo pegar uma pá e vassoura para varrê-los. Megan então tratou de tentar pegar logo o colar, enfiando sua mão no espaço vazio entre a escrivaninha e a parede, tomando cuidado para não se cortar nos cacos. Conseguiu pegá-lo mas quando o puxou, percebeu que a corrente havia enganchado em algo. Resolveu então empurrar a escrivaninha para o lado e assim o fez com um pouco de dificuldade. Viu o colar e o pegou, viu também o que ele havia enganchado: embaixo daquela escrivaninha havia uma pequena abertura no chão, e a corrente havia enroscado na chave que a abria, dentro daquela passagem, havia um livro bem velho, empoeirado e com a capa meio apagada, mas a garota conseguiu ler algo do tipo “Templos e relíquias sagradas”, o que chamou muito sua atenção. Megan, que estava ajoelhada, o pegou e ficou olhando aquilo, junto com Ruby, e depois fechou a abertura. Uma grande explosão foi ouvida no mesmo instante vindo de algum lugar lá fora, pegando todos de surpresa. Com o susto, a enfermeira Joy que já estava na porta da dispensa, deixou cair a pá e a vassoura, e saiu aflita para ver se todos estavam bem, mas por sorte estava tudo certo por ali. Ela então voltou para o lugar onde estavam Megan e Ruby, visivelmente assustada e confusa.
- Meu Deus o que foi aquilo?! Tem acontecido cada coisa, acho que um dia ainda fico louca! Vocês estão bem? Como essa prateleira foi quebrar desse jeito?! Espero que seu livro não tenha rasgado.
Megan então percebeu que a moça não sabia da existência daquela abertura no chão nem daquele livro, e resolveu então mostrá-lo ao pesquisador. Saindo de lá, um pouco atordoada tentando ver junto com as outras pessoas se conseguia ver o que foi a tal explosão, a garota e a Vulpix seguiram caminho em direção ao parque. Apesar do que acabara de acontecer, a garota não conseguia esconder que estava feliz. Seu sorriso logo foi percebido por Ruby.
- Viu o passarinho verde, Megan?- Riu a poké raposa.
A garota retribuiu o riso.
- Ah, apesar de tudo, não posso negar que o dia de hoje foi ótimo para mim! Revi meus tios e minha prima, capturei dois pokémons novos, vi que as horas que passei treinando com vocês valeram a pena, conheci a Evellyn e o melhor: conheci e ainda andei de helicóptero pela primeira vez com Jason Turner! Quem diria! E agora vou finalmente falar com um pesquisador pokémon que pode me explicar o que é esse tal colar! É, com certeza esse dia foi perfeito! Nada poderá estragá-lo!
E as duas continuaram o caminho dando risadas. Maas, nada é perfeito e Megan já devia saber disso. Enquanto iam para o parque que já estava perto, elas ouviram sons de sirenes e viram vários carros de polícia, bombeiros e ambulâncias apressados, indo para uma direção, que era a mesma das duas. Elas estranharam isso e, de repente, aquela sensação ruim e o mau pressentimento que Megan teve a alguns minutos atrás haviam voltado, junto com um grande terror ao ver que o tão lindo Central Park estava agora em pedaços e em chamas. As duas se aproximaram junto da multidão que assistia a cena apavorada. Paramédicos e enfermeiros estavam ali tentando dar assistência às vítimas, que conseguiram achar no meio daquela tragédia, que se encontravam em estado gravíssimo, isso as que ainda estavam vivas. Os bombeiros estavam tentando insistentemente apagar as grandiosas chamas, enquanto os policiais tentavam afastar e conter a multidão que gritava desesperada e preocupada, pois muitos dali tinham conhecidos e pokémons que estavam no parque na hora do incidente. Ao ver essa cena chocante, Megan arregalou os olhos e sentiu seu coração bater desesperadamente e um frio correr por toda a sua coluna, seguido por uma fraqueza e um desespero tão grande que cobriu todos os seus outros sentidos, deixou sua mochila cair e pensou que cairia junto ao lembrar-se de que seus outros pokémons haviam ido para lá minutos antes, e que poderiam ou não estarem entre as vítimas fatais da terrível explosão.
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*Nina*- Membro
- Idade : 32
Alerta :
Data de inscrição : 27/11/2009
Re: Violet Hill: Where the Dreams come True!
Mais um capitulo ótimo Nina!Achei um pouco vacilo com Mily, quer dizer Megan, mas ela foi recompensada pelo menos *0*
Achei vacilo com o coitado do Vigoroth e o vigia^^
Bem, tenho certeza que tem gente que não gostam de mortes em fic, mas eu tenho que admitir,
eu acho que deixa a fic mais real, e deixa a fic mais interessante =P
Bem, tenho que admitir que sou grande fã de suas fics, e se um dia você puder, passa lá na minha Fic pra me dar umas dicas ^^
Bem, estarei esperando outro capitulo, e sinceramente, estou adorando Violet Hill ^^
T+ e feliz ano novo!!!!!!
Achei vacilo com o coitado do Vigoroth e o vigia^^
Bem, tenho certeza que tem gente que não gostam de mortes em fic, mas eu tenho que admitir,
eu acho que deixa a fic mais real, e deixa a fic mais interessante =P
Bem, tenho que admitir que sou grande fã de suas fics, e se um dia você puder, passa lá na minha Fic pra me dar umas dicas ^^
Bem, estarei esperando outro capitulo, e sinceramente, estou adorando Violet Hill ^^
T+ e feliz ano novo!!!!!!
Última edição por CaiuAugustu em Qua 30 Dez 2009 - 19:18, editado 1 vez(es)
CaiuAugustu- Membro
- Idade : 29
Alerta :
Data de inscrição : 26/12/2009
Re: Violet Hill: Where the Dreams come True!
O capitulo foi muito bom, era ótimo demais pra ser um dia realmente perfeito, essa explosão no Central Park foi um tanto chocante, principalmente, depois do pensamento da Megan no final do capitulo.
To um tanto tenso á respeito de os pokémons estarem vivos ou não, mas sei lá né xD
Até mais :B
To um tanto tenso á respeito de os pokémons estarem vivos ou não, mas sei lá né xD
Até mais :B
Convidado- Convidado
Re: Violet Hill: Where the Dreams come True!
Como prometido, tô aqui! Li só o prólogo até agora, mas pra mim está mais que perfeito! A neve, o frio e seus mistérios... uiuiui *--*
Queria ter tempo de ler o resto, mas já estou de saída... :p
Mais tarde eu leio tudo direitinho e edito esse aqui!
EDIT» Já li tudo e, acho que não deve ser surpresa pra você, pois todo mundo tá falando a msm coisa, sua fic está mais que perfeita! Descreve as cenas muito bem, detalha demais, e ainda comete poucos erros em ortografia!
Não ligue de escrever muito, também sou assim! Esses dias fui tentar fazer uma fic e só o segundo capítulo deu nove folhas do Word! x.x Mas ñ tenho certeza se publico ou não... :p
Adorei a Skitty "afrescalhada", mas que toma uma atitude quando precisa, o histerismo da Megan ao ver o Jason e também o toque de mistério e suspense que a fic tá tendo! Só não esqueça de falar sobre o ovinho amarelo da Lindy, faz tempo q ele não é citado! :p
Bom, continue assim que tá indo muito bem... parabéns!
Té + o/
Queria ter tempo de ler o resto, mas já estou de saída... :p
Mais tarde eu leio tudo direitinho e edito esse aqui!
EDIT» Já li tudo e, acho que não deve ser surpresa pra você, pois todo mundo tá falando a msm coisa, sua fic está mais que perfeita! Descreve as cenas muito bem, detalha demais, e ainda comete poucos erros em ortografia!
Não ligue de escrever muito, também sou assim! Esses dias fui tentar fazer uma fic e só o segundo capítulo deu nove folhas do Word! x.x Mas ñ tenho certeza se publico ou não... :p
Adorei a Skitty "afrescalhada", mas que toma uma atitude quando precisa, o histerismo da Megan ao ver o Jason e também o toque de mistério e suspense que a fic tá tendo! Só não esqueça de falar sobre o ovinho amarelo da Lindy, faz tempo q ele não é citado! :p
Bom, continue assim que tá indo muito bem... parabéns!
Té + o/
Última edição por Kemaru em Ter 19 Jan 2010 - 22:51, editado 1 vez(es)
Kemaru- Membro
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Alerta :
Data de inscrição : 14/01/2010
Re: Violet Hill: Where the Dreams come True!
Tua fic é demaaaais!
Bom eu ja tinha comentado por msn tudo o que eu achava da história e tals, adooro os teus
mistérios e o jeito detalhado na narração que me faz imaginar cada movimento e expressão! *-*
I essa fic! E a autora dela também! OHSDOHSDHO õ/
bjs
Bom eu ja tinha comentado por msn tudo o que eu achava da história e tals, adooro os teus
mistérios e o jeito detalhado na narração que me faz imaginar cada movimento e expressão! *-*
I essa fic! E a autora dela também! OHSDOHSDHO õ/
bjs
Chel- Membro
- Idade : 28
Alerta :
Data de inscrição : 18/01/2010
Re: Violet Hill: Where the Dreams come True!
Pessoal primeiramente eu quero pedir desculpas pela demora absurda do cap! Rolou alguns problemas aqui no meu pc mas ja ta tudo resolvido! ^^
E muito obrigada a todos que estão acompanhando! *-*
CaiuAugustu, Master e Lugia_XD- Thanks for read! Eu gosto de mortes em fics!xD Acho que fica mais interessante, mas é claro, vc tem que saber como fazê-las.
Lukaider- Quanto tempo! Bom digamos que, nem todos exatamente.
DarkyCat e Davi- Brigada amigos! *-* Sim é tenso ;D
Cheel- Thanks tbm lovo tu miguxa! *-*
Natyra Kuran- Que bom que gostou! Amo sua fic! =P
Kemaru- Que bom que veio e fico feliz que tenha gostado! *-*O ovo dela vai chocar no próximo cap!Já tinha quase esquecido ^^"! Ahh publica sua fic sim! Se vc escrever como faz fan arts, então vamos ter outra grande fic aqui! ^^ Alias Kemaru o darky me passou seu msn posso add? =P
Bom, aqui vai mais um cap do mal pra vcs! Esse ficou grande! Espero que gostem! *-*
Cap 5 – Escape
As horas iam se passando, e a situação no Central Park continuava a mesma, quase a cidade inteira estava lá e muitos se perguntavam o que poderia ter causado tamanha explosão. Megan andava de um lado para o outro, preocupada, querendo notícias de seus pokémons pois até agora nada. Nunca teve o mau hábito de roer as unhas, nem quando pequena, mas o nervosismo e o medo a estavam forçando a isso agora. Depois de muito trabalho, os bombeiros conseguiram finalmente controlar as chamas e todas as vítimas foram encaminhadas ao hospital, enquanto os policiais conversavam com o dono do parque e com pessoas que passavam ali na hora do incidente, tentando descobrir o seu motivo. O pesquisador foi encontrado e encaminhado ao hospital com algumas queimaduras, mas Megan ainda estava aflita, não achava seus pokémons de jeito nenhum, parecia que eles haviam desaparecido. Seu coração batia ainda mais desesperado ao pensar na possibilidade deles terem sido carbonizados pelo terrível e devastador incêndio e não ter sobrado nem sombra. Ruby tentou entrar no parque passando por baixo da fita vermelha que os policiais colocaram em volta do local, mas foi percebida e impedida por um deles.
Quando tudo parecia perdido e Megan estava quase aos prantos, uma forte luz rosada brilhou próxima a elas, que se viraram em sua direção, e quando desapareceu, a face de medo da garota logo mudou para um belo sorriso aliviado: eram eles! Trovão e Melody estavam um pouco assustados, mas quando viram Megan, correram em direção a ela, seguidos por Bill e Rex. A garota se abaixou e, num ato involuntário, abraçou fortemente seus pokémons, feliz por estarem todos bem. Porém sentiu falta de alguém nesse abraço, Cindy não estava ali. Megan levantou-se procurando desesperadamente por ela, e ao olhar para a direção de onde viera a luz, estava um pokémon que com certeza não era a Kirlia, era um pouco maior que a garota, e parecia usar um “vestido” branco: uma Gardevoir. Megan ficou surpresa e chamou por Cindy. A pokémon então logo afirmou com a cabeça, sorrindo para a treinadora. Ela havia evoluído!
- A Cindy nos salvou!- Disse Rex.- Ela conseguiu perceber que havia algo errado e nos teletransportou de lá!
- O que foi uma sorte, eu já tava achando que íamos morrer!- Trovão, pessimista como sempre.
Megan correu até ela e a abraçou, estava muito agradecida e feliz por ela ter evoluído, apesar de estranhar um pouco já que, do tempo que esteve com ela, quase nunca a havia visto batalhar. Por alguma razão, Cindy não gostava de batalhar e Megan já havia percebido isso, já que é uma coisa rara entre os pokémons. Ela só batalhava nos treinos e para auxiliar os outros, por isso Megan não sabia o quão forte ela poderia ser, talvez nem a própria Cindy soubesse. Todos sabem que evoluir geralmente deixa o pokémon feliz e mais confiante, porém Cindy parecia meio abatida, estava com um olhar distante, mas Megan preferiu não falar nada, nem perguntou se eles haviam visto algo suspeito, apenas queria voltar para a casa dos tios; sua noite já havia cabado.
No outro dia, todos já estavam almoçando na casa dos Stuart, e era inevitável não surgir comentários sobre a noite anterior, já que seus tios Jeremy e Nathaly, irmã gêmea de Sheila, haviam ficado muito preocupados com a sobrinha. Terminado o almoço (e o banho de quase três horas da Melody), Lindsay e Megan resolveram que era hora de seguir para Sunrise, pois quanto mais cedo chegarem lá, melhor. Mas antes ela queria passar no hospital para visitar o pesquisador.
- Tem certeza que não querem ir pra Golden City com a gente?- Perguntou Taylor, na porta de sua casa, junto com seus pais e Evellyn.
- Ainda não, vamos passar em Sunrise primeiro.- Respondeu a morena.- O contest é só semana que vem, ainda dá tempo de ir ao ginásio, fora que... ainda preciso de outro pokémon...- Deu uma risadinha sem graça.
- Então nos vemos lá!- disse Evellyn, enquanto dava um biscoito a sua Jumpluff chamada Brisa que estava em seu ombro.- Vê se não esquece, pois quero muito te enfrentar Megan!- Disse confiante.
- Não se eu derrotá-la antes!- Disse Taylor, ainda mais confiante.
- Ok, ok, valeu por me animarem!- Todos riram.- Bom, então é isso, até mais!
- Tchau Megan, dê lembranças aos seus pais! E qualquer coisa é só ligar pra gente!- Disse Jeremy.
- Boa sorte com tudo e apareça mais vezes!- Falou Nathaly.
Megan afirmou com a cabeça e assim seguiram seu caminho. Assim como seus pais, seus tios também possuíam uma aparência jovem. No caminho do hospital, as garotas passaram pelo Central Park, ou melhor
dizendo, o que sobrou dele. O local ainda estava isolado mas havia agumas pessoas ali tentando reconstruí-lo, Megan então resolveu perguntar aos seus pokémons se eles haviam visto algo suspeito mas todos afirmaram que não; a caminhada até o hospital seguiu em silêncio após isso. Nem haviam percebido que em uma moita próxima a eles, dois olhos curiosos os observavam.
Finalmente chegaram ao hospital, um prédio bem grande e branco cercado de árvores, que era apenas algumas quadras da casa de Taylor, mas que já fora o suficiente para fazer Melody, e agora também Trovão, reclamarem. Entrando lá, Megan procurou a recepcionista, um pouco sem jeito pois a sala de espera estava realmente lotada, e o assunto que predominava ali, como esperado, era a noite do incidente. Um dos funcionários conduziu Megan até o quarto onde se localizava o Pesquisador, ela pediu para que Ruby e Cindy a acompanhassem, enquanto os outros tiveram que ficar na sala de espera para que o quarto do pesquisador não ficasse cheio de gente. Lindsay e Bill então aproveitaram para contar tudo a Rex e Trovão, que estavam boiando até agora.
A garota se aproximou do quarto onde ele estava, meio tímida, sendo anunciada pelo funcionário, que se virou para ela dizendo que já podia entrar. Ela não podia negar que se sentia um pouco culpada por ele estar ali, afinal, foi por causa dela que ele foi ao Central Park aquela noite.
- Senhor Oak? Bom dia! O Senhor está melhor?- Perguntou a garota, ainda diante da porta.
- Olá Megan! Por favor, entre. Estou melhor sim, graças a Deus. É preciso muito mais que algumas queimaduras para me derrubar!- Respondeu o homem, rindo, tentando quebrar a timidez da garota. Ele estava com alguns curativos e pomadas, mas por sorte não tinha machucados tão graves.- Que bom que não lhe aconteceu nada e nem aos seus pokémons.- Acariciou a cabeça de Ruby e logo depois olhou para Cindy.- E vejo que sua Kirlia evoluiu, parabéns as duas!- Cindy agradeceu sorrindo, mas logo ele ficou sério.- Bem, acho que você deve ter algumas coisas para me perguntar não é?
- É... sim, sobre aquele colar. Bem, quando eu passei ontem no centro pokémon eu achei um livro velho que falava sobre templos e relíquias antigas, e eu andei dando uma olhada nele e falava sobre um que foi construído aqui em Blue Water. Por acaso era lá que queria me levar?
Gary se surpreendeu ao ver que a garota descobrira, e pediu o livro a ela.
- É vejo que já descobriu!- Disse ele ao começar a folhear o tal livro.- Sim, eu queria levar você até esse templo que ficava embaixo do Central Park.- Depois de dar uma rápida folheada no livro, ele o devolveu.- Sabem por que eu resolvi vir aqui pesquisar a região de Violet Hill?- As três balançaram a cabeça negativamente ao mesmo tempo.- Por causa das inúmeras histórias e lendas antigas que existem por aqui. Exitem muitos templos espalhados por aí, você ter achado esse livro foi uma boa! Use-o para chegar até eles, quem sabe você não encontra alguma coisa? Pois o que você tem em mãos, tem grandes chances de ser uma relíquia sagrada.- As três se olharam, um pouco surpresas mas ao mesmo tempo bem animadas com a possibilidade. Mas algo ainda incomodava Megan.
- É... o que pode ter causado aquela explosão?
- Bem...- Começou ele, escolhendo as palavras.- Não dá pra se dizer ao certo mas... há grandes possibilidades de ter sido alguma gangue de pokémons, e uma das piores.
- Gangue de pokémons?- Estranhou Ruby.
- É. Infelizmente os pokémons, não todos é claro, estão ficando cada vez mais impossíveis e incontroláveis, talvez dar tanta liberdade a eles tenha sido um erro. Ultimamente tem aparecido muitas gangues formadas por pokémons, sendo na maioria selvagens, que trazem o caos as cidades.
- Mas que horror! E por qual razão destruiriam o Central Park assim?- Continuou a poké raposa, indignada.
- Eu já ouvi falar bastante sobre elas.- Comentou Cindy.- Estão sempre aparecendo nos noticiários. Talvez só tenham destruído o Central Park por ser alguma base de outra gangue, ou simplesmente para assustar as pessoas... É difícil acreditar que pokémons podem ser capazes de coisas assim...
Todos ficaram em silêncio por alguns minutos, pensativos, mas ele logo foi quebrado pelo mesmo funcionário que a levou até ali, dizendo que o horário de visitas havia acabado. Elas então se despediram dele desejando melhoras que as retribuiu desejando sorte na jornada.
- Ah Megan!- Chamou ele mais uma vez.- Já ia me esquecendo, vai para Sunrise, não? Então quando chegar lá, vá para a Ponte Perpétua e procure por alguém chamado Jacob, nós já trabalhamos juntos e talvez ele possa te ajudar em algo.
A menina agradeceu e logo saiu do quarto com suas pokémons atrás dela.
- Não sei porque mas, acho que podemos esperar grandes coisas dessa garota!
No instante em que a garota cruzou a porta da sala de espera, Lindsay e os outros foram correndo para cima dela, super curiosos querendo saber o que o pesquisador havia dito, fazendo um monte de perguntas. A garota explicou que só os contaria a caminho de Sunrise. E assim foram, de baixo daquele céu azul e uma brisa agradável, a caminho da cidade onde teriam a primeira batalha de ginásio. Quando estavam já na saída da cidade, algo os fez desviar o olhar, ou melhor, os ouvidos: uma discussão entre um guarda e um garoto de cabelos pretos, calça jeans e uma camiseta branca e azul, alto devia ter pelo menos 1,85 de altura, em frente à delegacia.
- Ah qual é! Me da só mais um tempo! Eu tenho certeza de que ele está em algum lugar, eu não ia viajar sem passaporte!- Pedia o garoto a todo custo, mas parece que não estava adiantando.
- Você pensa que me engana é?- Dizia o guarda, num tom zangado encarando fixamente o rapaz.- Pode esquecer! Clandestinos aqui não! É Erick Vanderwood não é? Pois bem, você vai é voltar para a sua terra, seu espertinho, e vai agora!- Ele se virou e foi caminhando em direção a delegacia, carregando a mochila do rapaz.
- O quê? Não, não! Você não pode fazer isso comigo!- O garoto saiu correndo desesperado atrás do guarda.- Eu não posso voltar pra casa agora e... você tem noção de quantas horas entediantes eu passei dentro daquele navio? Ah fala sério ninguém merece! E você sabia que ainda...
- Horas entediantes?!- O guarda que estava indo para a delegacia, virou-se de volta para ele, indignado com o que acabara de ouvir.- Você tem é sorte de eu não te botar na cadeia! Aliás, ta aí uma boa ideia! Afinal, quem me garante que você não seja um traficante ou um terrorista hein?!- Cruzou os braços e voltou a encarar o rapaz com um olhar zangado e desconfiado.
Ele apenas arregalou os olhos diante de tamanha acusação, normalmente se irritaria, mas sabia muito bem que não estava em uma situação, digamos, muito favorável a ele.
- Olha...- Respirou fundo.- Meus pokémons estão la no navio agora dando uma geral. Você me dá mais um tempo, eles acham o meu passaporte e eu simplesmente esqueço que você me acusou absurdamente de
traficante e tudo mais, e aí todos ficam felizes! Que tal?- Olhou para o guarda com aquela mesma cara que alguém faz quando quer muito alguma coisa. Porem este apenas sorriu ironicamente e voltou a andar para a delegacia com o rapaz desesperado atrás dele.
As garotas e os pokémons apenas observavam ao longe, dando risadas da discussão, mas quando Megan ouviu “Erick Vanderwood”, logo lembrou-se de que foi esse nome que aquela moça idiota da competição disse que não fora desclassificado por ele ser de fora. Assim, graças a ele ser de fora, ela foi desclassificada e acabou passando a tarde de ontem com o maravilhoso Jason Turner. Logo, uma pequena loucura começou a se passar pela cabeça de Megan, que apenas deu um sorrisinho de lado.
- Huhu!- Riu Lindsay.- Esse aí não teve sorte! O número de clandestinos aumentou muito esse ano! Mas ainda bem que ninguém consegue enganar os policiais! Bom, vamos indo então Meg...- A garota virou-se para a amiga e levou um susto quando a viu caminhando em direção aos dois.- Megan?! Ai meu Deus! O que essa louca vai fazer agora?
- Vamos logo!- Dizia o guarda ao garoto.- Você tem um encontro com a delegacia!
- O quê?!- Erick estava incrédulo.- Só pode estar maluco mesmo! Você não pode me prender!
- Ah é? Quer apostar?- O guarda enfiou a mão no bolso tirando de lá uma típica algema, que rapidamente a prendeu no pulso do rapaz, que ainda parecia não acreditar no que estava lhe acontecendo.- Agora vamos ver quem...
- Ahh! Até que enfim eu achei você, Erick!- O guarda imediatamente parou o que estava dizendo e ficou surpreso ao ver que aparecera uma garota baixinha ali à frente deles, com os braços cruzados chamando pelo rapaz, que também olhava igualmente surpreso.- Estou te pocurando feito louca, você quer nos matar de preocupação é?
Megan se aproximou deles, olhando zangada para Erick, que estava completamente sem reação. Logo ela se virou para o guarda.
- Ah olá!- Disse ela sorrindo amigavelmente.- Vejo que achou o meu primo, muito obrigada! Você não sabe como estão todos preocupados lá em casa, já que ele não aparecia. Ainda mais por causa da tragédia que aconteceu ontem... Mas ainda bem que podemos contar com a nossa força policial sempre presente e sempre atenta! Obrigada mais uma vez!
- Ah que é isso garota, eu só faço meu trabalho... se bem que, é sempre bom quando somos reconhecidos! - Disse o guarda, rindo cheio de si devido ao elogio da menina, que ria junto. Depois virou-se para Erick.- Você não tinha me dito que tinha parentes aqui...
- Pois é! E não é que eu tenho?- Falou o garoto, já entrando no clima.- Agora, me da uma licencinha que eu quero falar uma coisa aqui com a minha “prima”, hehe!
Erick foi até Megan agarrando o braço da garota, e levando-a um pouco mais adiante e se posicionando em frente à ela, para que o guarda não a visse, e logo começou a sussurrar, falando bem rapidamente:
- O que você pensa que ta fazendo?
- Salvando sua pele!- Respondeu a garota, igualmente sussurrando porem mais calmamente.
- Olha, eu não sei quem é você e nem por que ta fazendo isso, mas... continua! Não para não que ele ta caindo!
E assim ambos voltaram para perto do guarda, e Megan, depois de muitos elogios, sorrisos e risadas, conseguiu
convencê-lo a dar mais um tempo ao Erick, para sua felicidade.
- Então vou deixá-lo por sua responsabilidade. Mas qualquer coisa errada ou suspeita que ele fizer, não deixe de me chamar, pois conheço bem os marginais do tipo dele.- Virou-se e seguiu caminhando até a delegacia, depois de entregar a mochila a Megan.
Erick definitivamente já estava bem irritado, e ser chamado de “marginal” sem dúvida fora a gota d’agua. Uma expressão de raiva tomou conta do rapaz, que já estava com os punhos fechados levantando o braço e dando o primeiro passo em direção ao guarda. Megan ao perceber, apenas levou sua mão calmamente ao punho do rapaz, parando-o, e dizendo:
- Não se preocupe, nem vai notar que ele está aqui! Tenha uma boa tarde e continue com o bom trabalho!
Lindsay observava de longe e estava boquiaberta ao ver o que a amiga teve a coragem de fazer. Erick ainda estava meio confuso, porém muito agradecido àquela garota que acabara de conhecer.
- Puxa, valeu mesmo por ter me ajudado, “prima”!- Agradeceu Erick, quando já haviam se distanciado do guarda.- Mas escuta, por que resolveu me ajudar?
- Ahh... é uma longa história. Mas digamos que estava te devendo essa.
- Me devendo essa?- Perguntou o rapaz confuso.- Mas... como?
- Ah nada não...- Disse Megan, suspirando e olhando longe como se estivesse lembrando de algo.- Bom, mas acha que consegue achar seu passaporte agora?
- Tenho que achar né?- Riu.- É melhor eu ir atrás do pessoal pra ver como anda a busca. Aliás, me toquei que nem sei o seu nome...- disse sorrindo para a garota.
- É Megan, Megan Montez.- retribuiu o sorriso, meio sem graça.
- Megan, certo não vou esquecer. Muito bem então, a gente se vê por aí!
Assim eles se despediram, Erick foi atrás de seus pokémons no navio e Megan continuou seguindo caminho para Sunrise com Lindsay. Antes a dupla teria que passar pela Floresta das Palmeiras, uma floresta bem densa, mas que não era difícil de se atravessar devido a ela ter sido adaptada para isso. Porém as duas, que estavam super animadas, ainda não haviam percebido aqueles olhos curiosos que as seguiam.
E logo as horas iam se passando e a tarde ia chegando, trazendo um céu alaranjado e uma atmosfera tranquila devido ao por do sol; bandos de starlys, spearows e pidgeys podiam ser vistos voando de volta para seus ninhos, assim como as pessoas indo para suas casas depois de mais um dia de trabalho. O que não era diferente em uma grandiosa fábrica, próxima a cidade de Sunrise, onde um homem com o uniforme da tal fábrica guardava seu caminhão e preparava tudo para quando voltasse no dia seguinte. Depois de trancar todas as portas do barracão, ele seguiu em direção a um Ursaring, que o esperava próximo à porta dos fundos do prédio principal.
- Tudo pronto, Beary.- Começou ele.- Acabei a última entrega e já está tudo certo aqui para amanhã. Vou indo pra casa então.
- Ok, já estou quase acabando também.- Respondeu ele arrumando o chapéu.- Até mais.
O homem foi embora e o Ursaring seguiu em direção à porta, mas quando estava prestes a entrar, foi surpeendido pelo soar do alarme de segurança. Assustado e já entrando em alerta, o Ursaring saiu correndo para frente da fábrica chamando pelos seguranças, e quando chegou lá, assustou-se ao ver que ali eles já estavam, porem já dominados pelos invasores. Estes ainda se escondiam por entre as sombras, mas ao avistarem Beary, logo se aproximaram e ele pode ver claramente quem eram: um Drapion e um Nidoking, parados ao lado dos seguranças caídos. Uma expressão de raiva se formou na face do pokémon urso.
- Então são vocês!- Disse ele, fervilhando de raiva.- Eu já devia saber que depois de destruírem o Central Park viriam pra cá! Vocês são uma vergonha! Não passam de um bando de parasitas!
Os dois pokémons venenosos caíram no riso ao ouvirem os “elogios” daquele Ursaring visivelmente irritado, mas antes que um deles pudesse retrucar, uma fumaça preta começou a surgir entre eles, onde a única coisa que se podia ver era um globo ocular vermelho e amarelo.
- Mas que recepção calorosa!- Começou aquela fumaça, num tom calmo, já tomando uma forma.- Já faz um tempo que não nos víamos não é? Sabe, eu adoraria ficar aqui e conversar, mas você guarda uma coisa que nos pertence e viemos buscá-la.
Aquela fumaça preta finalmente atingiu sua forma final, mostrando sua verdadeira face: um grande e perigoso Dusknoir, chamado Skull, que sem perder tempo lançou um olhar assustador e maldoso, com suas órbeas vermelhas brilhando e olhando fixamente para o Ursaring, que tentou desviar do olhar e correr porém já era tarde, já havia sido pego pelo Mean Look e não conseguiria mais sair dali. Scorpion, o Drapion, deu um passo a frente, rindo. Visto que não poderia mais sair, mesmo sabendo que seria três contra um, Beary não viu outra saída a não ser atacá-los, ele estava disposto a fazer o que for preciso para mantê-los longe da fábrica. Abriu sua boca e começou a juntar energia em uma grande esfera branca meio amarelada, e lançou-a em um raio com toda a sua força nos três invasores. Sem dúvida era um ataque poderoso. King, o Nidoking que até então só observava de longe, entrou na frente dos outros antes de tudo se perder em fumaça.
Beary esperava ansiosamente aquela fumaça baixar, torcendo para ter acertado um deles. E quando finalmente o campo ficou claro de novo, o Ursaring surpreendeu-se arregalando os olhos ao ver que os três continuavam ali, intactos como se nada tivesse acontecido, e King estava na frente, com seu chifre brilhando.
- É, você é bem grande e forte!- Começou o pokémon roxo, num tom calmo.- Vai dar um ótimo tapete! Bem melhor do que o do último Ursaring que fiz. Peles de pokémon tem valido uma grana preta no mercado negro ultimamente...
- Chega de papo.- Scorpion tomou a frente, irritado.- Você tem uma coisa que queremos. Nos dê agora e talvez eu pegue leve com você. Talvez!
O Drapion foi se aproximando, com veneno escorrendo pelas suas presas pronto para atacar, mas ao chegar mais perto, foi parado por um tipo de campo magnético que misteriosamente havia ali, levando um choque, mas que não fora grande coisa para ele. Beary sorriu aliviado e levantou sua mão onde segurava um controle, mostrando-o para eles.
- Não estavam achando que ia ser tão fácil entrar aqui não é?- Deu uma risadinha.- Basta apertar esse botão para ativar os diversos campos magnéticos que existem aqui justamente para evitar ladrões como vocês. Já era, não vão mais a lugar algum!- Ele então tirou um comunicador do cinto em sua cintura, apertou um dos botões e o levou até a boca.- Granbull, acabei de pegar uns certos invasores aqui, preciso de reforços.- Porém não teve nenhuma resposta, apenas escutava o chiado do comunicador.- Granbull? Está aí?- Novamente nenhuma resposta.- Mas onde é que ele se meteu justo ago...
De repente, Beary interrompeu sua fala, arregalou os olhos e sentiu um gelo percorrer sua espinha ao lembrar-se de algo. Logo, guardou o comunicador e virou-se, nervoso, para os invasores. Skull deu um sorrisinho maldoso.
- Espera um pouco...- Começou Beary, ainda com os olhos arregalados, mas que logo mudou para uma feição de raiva ao olhar para os três.- Da última vez que os vi, se não me angano, vocês eram quatro. Onde está o outro?
- Estou aqui.
Beary gelou e voltou a arregalar os olhos quando sentiu que havia alguém bem atrás dele, que veio provavelmente em um pulo numa velocidade incrível, pois fez um grande estrondo ao tocar o chão. Obviamente era um pokémon e um dos grandes. O pokémon urso, pego de surpresa, apenas começou a virar sua cabeça para trás, a fim de ver quem era, mas antes que pudesse terminar o ato, um tipo de névoa escura apareceu tomando conta dele, e tudo o que sentiu após isso foi algo brutalmente rasgando-lhe o pescoço. Como último esforço tentou novamente pedir ajuda pelo seu comunicador mas já era tarde, suas forças acabaram ali naquele golpe.
- Bom trabalho!- Elogiou Skull.- Confesso que até eu me surpreendi. Mas já enrolamos de mais por aqui, vamos logo. A fábrica é nossa!
E muito obrigada a todos que estão acompanhando! *-*
CaiuAugustu, Master e Lugia_XD- Thanks for read! Eu gosto de mortes em fics!xD Acho que fica mais interessante, mas é claro, vc tem que saber como fazê-las.
Lukaider- Quanto tempo! Bom digamos que, nem todos exatamente.
DarkyCat e Davi- Brigada amigos! *-* Sim é tenso ;D
Cheel- Thanks tbm lovo tu miguxa! *-*
Natyra Kuran- Que bom que gostou! Amo sua fic! =P
Kemaru- Que bom que veio e fico feliz que tenha gostado! *-*O ovo dela vai chocar no próximo cap!
Cap 5 – Escape
As horas iam se passando, e a situação no Central Park continuava a mesma, quase a cidade inteira estava lá e muitos se perguntavam o que poderia ter causado tamanha explosão. Megan andava de um lado para o outro, preocupada, querendo notícias de seus pokémons pois até agora nada. Nunca teve o mau hábito de roer as unhas, nem quando pequena, mas o nervosismo e o medo a estavam forçando a isso agora. Depois de muito trabalho, os bombeiros conseguiram finalmente controlar as chamas e todas as vítimas foram encaminhadas ao hospital, enquanto os policiais conversavam com o dono do parque e com pessoas que passavam ali na hora do incidente, tentando descobrir o seu motivo. O pesquisador foi encontrado e encaminhado ao hospital com algumas queimaduras, mas Megan ainda estava aflita, não achava seus pokémons de jeito nenhum, parecia que eles haviam desaparecido. Seu coração batia ainda mais desesperado ao pensar na possibilidade deles terem sido carbonizados pelo terrível e devastador incêndio e não ter sobrado nem sombra. Ruby tentou entrar no parque passando por baixo da fita vermelha que os policiais colocaram em volta do local, mas foi percebida e impedida por um deles.
Quando tudo parecia perdido e Megan estava quase aos prantos, uma forte luz rosada brilhou próxima a elas, que se viraram em sua direção, e quando desapareceu, a face de medo da garota logo mudou para um belo sorriso aliviado: eram eles! Trovão e Melody estavam um pouco assustados, mas quando viram Megan, correram em direção a ela, seguidos por Bill e Rex. A garota se abaixou e, num ato involuntário, abraçou fortemente seus pokémons, feliz por estarem todos bem. Porém sentiu falta de alguém nesse abraço, Cindy não estava ali. Megan levantou-se procurando desesperadamente por ela, e ao olhar para a direção de onde viera a luz, estava um pokémon que com certeza não era a Kirlia, era um pouco maior que a garota, e parecia usar um “vestido” branco: uma Gardevoir. Megan ficou surpresa e chamou por Cindy. A pokémon então logo afirmou com a cabeça, sorrindo para a treinadora. Ela havia evoluído!
- A Cindy nos salvou!- Disse Rex.- Ela conseguiu perceber que havia algo errado e nos teletransportou de lá!
- O que foi uma sorte, eu já tava achando que íamos morrer!- Trovão, pessimista como sempre.
Megan correu até ela e a abraçou, estava muito agradecida e feliz por ela ter evoluído, apesar de estranhar um pouco já que, do tempo que esteve com ela, quase nunca a havia visto batalhar. Por alguma razão, Cindy não gostava de batalhar e Megan já havia percebido isso, já que é uma coisa rara entre os pokémons. Ela só batalhava nos treinos e para auxiliar os outros, por isso Megan não sabia o quão forte ela poderia ser, talvez nem a própria Cindy soubesse. Todos sabem que evoluir geralmente deixa o pokémon feliz e mais confiante, porém Cindy parecia meio abatida, estava com um olhar distante, mas Megan preferiu não falar nada, nem perguntou se eles haviam visto algo suspeito, apenas queria voltar para a casa dos tios; sua noite já havia cabado.
No outro dia, todos já estavam almoçando na casa dos Stuart, e era inevitável não surgir comentários sobre a noite anterior, já que seus tios Jeremy e Nathaly, irmã gêmea de Sheila, haviam ficado muito preocupados com a sobrinha. Terminado o almoço (e o banho de quase três horas da Melody), Lindsay e Megan resolveram que era hora de seguir para Sunrise, pois quanto mais cedo chegarem lá, melhor. Mas antes ela queria passar no hospital para visitar o pesquisador.
- Tem certeza que não querem ir pra Golden City com a gente?- Perguntou Taylor, na porta de sua casa, junto com seus pais e Evellyn.
- Ainda não, vamos passar em Sunrise primeiro.- Respondeu a morena.- O contest é só semana que vem, ainda dá tempo de ir ao ginásio, fora que... ainda preciso de outro pokémon...- Deu uma risadinha sem graça.
- Então nos vemos lá!- disse Evellyn, enquanto dava um biscoito a sua Jumpluff chamada Brisa que estava em seu ombro.- Vê se não esquece, pois quero muito te enfrentar Megan!- Disse confiante.
- Não se eu derrotá-la antes!- Disse Taylor, ainda mais confiante.
- Ok, ok, valeu por me animarem!- Todos riram.- Bom, então é isso, até mais!
- Tchau Megan, dê lembranças aos seus pais! E qualquer coisa é só ligar pra gente!- Disse Jeremy.
- Boa sorte com tudo e apareça mais vezes!- Falou Nathaly.
Megan afirmou com a cabeça e assim seguiram seu caminho. Assim como seus pais, seus tios também possuíam uma aparência jovem. No caminho do hospital, as garotas passaram pelo Central Park, ou melhor
dizendo, o que sobrou dele. O local ainda estava isolado mas havia agumas pessoas ali tentando reconstruí-lo, Megan então resolveu perguntar aos seus pokémons se eles haviam visto algo suspeito mas todos afirmaram que não; a caminhada até o hospital seguiu em silêncio após isso. Nem haviam percebido que em uma moita próxima a eles, dois olhos curiosos os observavam.
Finalmente chegaram ao hospital, um prédio bem grande e branco cercado de árvores, que era apenas algumas quadras da casa de Taylor, mas que já fora o suficiente para fazer Melody, e agora também Trovão, reclamarem. Entrando lá, Megan procurou a recepcionista, um pouco sem jeito pois a sala de espera estava realmente lotada, e o assunto que predominava ali, como esperado, era a noite do incidente. Um dos funcionários conduziu Megan até o quarto onde se localizava o Pesquisador, ela pediu para que Ruby e Cindy a acompanhassem, enquanto os outros tiveram que ficar na sala de espera para que o quarto do pesquisador não ficasse cheio de gente. Lindsay e Bill então aproveitaram para contar tudo a Rex e Trovão, que estavam boiando até agora.
A garota se aproximou do quarto onde ele estava, meio tímida, sendo anunciada pelo funcionário, que se virou para ela dizendo que já podia entrar. Ela não podia negar que se sentia um pouco culpada por ele estar ali, afinal, foi por causa dela que ele foi ao Central Park aquela noite.
- Senhor Oak? Bom dia! O Senhor está melhor?- Perguntou a garota, ainda diante da porta.
- Olá Megan! Por favor, entre. Estou melhor sim, graças a Deus. É preciso muito mais que algumas queimaduras para me derrubar!- Respondeu o homem, rindo, tentando quebrar a timidez da garota. Ele estava com alguns curativos e pomadas, mas por sorte não tinha machucados tão graves.- Que bom que não lhe aconteceu nada e nem aos seus pokémons.- Acariciou a cabeça de Ruby e logo depois olhou para Cindy.- E vejo que sua Kirlia evoluiu, parabéns as duas!- Cindy agradeceu sorrindo, mas logo ele ficou sério.- Bem, acho que você deve ter algumas coisas para me perguntar não é?
- É... sim, sobre aquele colar. Bem, quando eu passei ontem no centro pokémon eu achei um livro velho que falava sobre templos e relíquias antigas, e eu andei dando uma olhada nele e falava sobre um que foi construído aqui em Blue Water. Por acaso era lá que queria me levar?
Gary se surpreendeu ao ver que a garota descobrira, e pediu o livro a ela.
- É vejo que já descobriu!- Disse ele ao começar a folhear o tal livro.- Sim, eu queria levar você até esse templo que ficava embaixo do Central Park.- Depois de dar uma rápida folheada no livro, ele o devolveu.- Sabem por que eu resolvi vir aqui pesquisar a região de Violet Hill?- As três balançaram a cabeça negativamente ao mesmo tempo.- Por causa das inúmeras histórias e lendas antigas que existem por aqui. Exitem muitos templos espalhados por aí, você ter achado esse livro foi uma boa! Use-o para chegar até eles, quem sabe você não encontra alguma coisa? Pois o que você tem em mãos, tem grandes chances de ser uma relíquia sagrada.- As três se olharam, um pouco surpresas mas ao mesmo tempo bem animadas com a possibilidade. Mas algo ainda incomodava Megan.
- É... o que pode ter causado aquela explosão?
- Bem...- Começou ele, escolhendo as palavras.- Não dá pra se dizer ao certo mas... há grandes possibilidades de ter sido alguma gangue de pokémons, e uma das piores.
- Gangue de pokémons?- Estranhou Ruby.
- É. Infelizmente os pokémons, não todos é claro, estão ficando cada vez mais impossíveis e incontroláveis, talvez dar tanta liberdade a eles tenha sido um erro. Ultimamente tem aparecido muitas gangues formadas por pokémons, sendo na maioria selvagens, que trazem o caos as cidades.
- Mas que horror! E por qual razão destruiriam o Central Park assim?- Continuou a poké raposa, indignada.
- Eu já ouvi falar bastante sobre elas.- Comentou Cindy.- Estão sempre aparecendo nos noticiários. Talvez só tenham destruído o Central Park por ser alguma base de outra gangue, ou simplesmente para assustar as pessoas... É difícil acreditar que pokémons podem ser capazes de coisas assim...
Todos ficaram em silêncio por alguns minutos, pensativos, mas ele logo foi quebrado pelo mesmo funcionário que a levou até ali, dizendo que o horário de visitas havia acabado. Elas então se despediram dele desejando melhoras que as retribuiu desejando sorte na jornada.
- Ah Megan!- Chamou ele mais uma vez.- Já ia me esquecendo, vai para Sunrise, não? Então quando chegar lá, vá para a Ponte Perpétua e procure por alguém chamado Jacob, nós já trabalhamos juntos e talvez ele possa te ajudar em algo.
A menina agradeceu e logo saiu do quarto com suas pokémons atrás dela.
- Não sei porque mas, acho que podemos esperar grandes coisas dessa garota!
No instante em que a garota cruzou a porta da sala de espera, Lindsay e os outros foram correndo para cima dela, super curiosos querendo saber o que o pesquisador havia dito, fazendo um monte de perguntas. A garota explicou que só os contaria a caminho de Sunrise. E assim foram, de baixo daquele céu azul e uma brisa agradável, a caminho da cidade onde teriam a primeira batalha de ginásio. Quando estavam já na saída da cidade, algo os fez desviar o olhar, ou melhor, os ouvidos: uma discussão entre um guarda e um garoto de cabelos pretos, calça jeans e uma camiseta branca e azul, alto devia ter pelo menos 1,85 de altura, em frente à delegacia.
- Ah qual é! Me da só mais um tempo! Eu tenho certeza de que ele está em algum lugar, eu não ia viajar sem passaporte!- Pedia o garoto a todo custo, mas parece que não estava adiantando.
- Você pensa que me engana é?- Dizia o guarda, num tom zangado encarando fixamente o rapaz.- Pode esquecer! Clandestinos aqui não! É Erick Vanderwood não é? Pois bem, você vai é voltar para a sua terra, seu espertinho, e vai agora!- Ele se virou e foi caminhando em direção a delegacia, carregando a mochila do rapaz.
- O quê? Não, não! Você não pode fazer isso comigo!- O garoto saiu correndo desesperado atrás do guarda.- Eu não posso voltar pra casa agora e... você tem noção de quantas horas entediantes eu passei dentro daquele navio? Ah fala sério ninguém merece! E você sabia que ainda...
- Horas entediantes?!- O guarda que estava indo para a delegacia, virou-se de volta para ele, indignado com o que acabara de ouvir.- Você tem é sorte de eu não te botar na cadeia! Aliás, ta aí uma boa ideia! Afinal, quem me garante que você não seja um traficante ou um terrorista hein?!- Cruzou os braços e voltou a encarar o rapaz com um olhar zangado e desconfiado.
Ele apenas arregalou os olhos diante de tamanha acusação, normalmente se irritaria, mas sabia muito bem que não estava em uma situação, digamos, muito favorável a ele.
- Olha...- Respirou fundo.- Meus pokémons estão la no navio agora dando uma geral. Você me dá mais um tempo, eles acham o meu passaporte e eu simplesmente esqueço que você me acusou absurdamente de
traficante e tudo mais, e aí todos ficam felizes! Que tal?- Olhou para o guarda com aquela mesma cara que alguém faz quando quer muito alguma coisa. Porem este apenas sorriu ironicamente e voltou a andar para a delegacia com o rapaz desesperado atrás dele.
As garotas e os pokémons apenas observavam ao longe, dando risadas da discussão, mas quando Megan ouviu “Erick Vanderwood”, logo lembrou-se de que foi esse nome que aquela moça idiota da competição disse que não fora desclassificado por ele ser de fora. Assim, graças a ele ser de fora, ela foi desclassificada e acabou passando a tarde de ontem com o maravilhoso Jason Turner. Logo, uma pequena loucura começou a se passar pela cabeça de Megan, que apenas deu um sorrisinho de lado.
- Huhu!- Riu Lindsay.- Esse aí não teve sorte! O número de clandestinos aumentou muito esse ano! Mas ainda bem que ninguém consegue enganar os policiais! Bom, vamos indo então Meg...- A garota virou-se para a amiga e levou um susto quando a viu caminhando em direção aos dois.- Megan?! Ai meu Deus! O que essa louca vai fazer agora?
- Vamos logo!- Dizia o guarda ao garoto.- Você tem um encontro com a delegacia!
- O quê?!- Erick estava incrédulo.- Só pode estar maluco mesmo! Você não pode me prender!
- Ah é? Quer apostar?- O guarda enfiou a mão no bolso tirando de lá uma típica algema, que rapidamente a prendeu no pulso do rapaz, que ainda parecia não acreditar no que estava lhe acontecendo.- Agora vamos ver quem...
- Ahh! Até que enfim eu achei você, Erick!- O guarda imediatamente parou o que estava dizendo e ficou surpreso ao ver que aparecera uma garota baixinha ali à frente deles, com os braços cruzados chamando pelo rapaz, que também olhava igualmente surpreso.- Estou te pocurando feito louca, você quer nos matar de preocupação é?
Megan se aproximou deles, olhando zangada para Erick, que estava completamente sem reação. Logo ela se virou para o guarda.
- Ah olá!- Disse ela sorrindo amigavelmente.- Vejo que achou o meu primo, muito obrigada! Você não sabe como estão todos preocupados lá em casa, já que ele não aparecia. Ainda mais por causa da tragédia que aconteceu ontem... Mas ainda bem que podemos contar com a nossa força policial sempre presente e sempre atenta! Obrigada mais uma vez!
- Ah que é isso garota, eu só faço meu trabalho... se bem que, é sempre bom quando somos reconhecidos! - Disse o guarda, rindo cheio de si devido ao elogio da menina, que ria junto. Depois virou-se para Erick.- Você não tinha me dito que tinha parentes aqui...
- Pois é! E não é que eu tenho?- Falou o garoto, já entrando no clima.- Agora, me da uma licencinha que eu quero falar uma coisa aqui com a minha “prima”, hehe!
Erick foi até Megan agarrando o braço da garota, e levando-a um pouco mais adiante e se posicionando em frente à ela, para que o guarda não a visse, e logo começou a sussurrar, falando bem rapidamente:
- O que você pensa que ta fazendo?
- Salvando sua pele!- Respondeu a garota, igualmente sussurrando porem mais calmamente.
- Olha, eu não sei quem é você e nem por que ta fazendo isso, mas... continua! Não para não que ele ta caindo!
E assim ambos voltaram para perto do guarda, e Megan, depois de muitos elogios, sorrisos e risadas, conseguiu
convencê-lo a dar mais um tempo ao Erick, para sua felicidade.
- Então vou deixá-lo por sua responsabilidade. Mas qualquer coisa errada ou suspeita que ele fizer, não deixe de me chamar, pois conheço bem os marginais do tipo dele.- Virou-se e seguiu caminhando até a delegacia, depois de entregar a mochila a Megan.
Erick definitivamente já estava bem irritado, e ser chamado de “marginal” sem dúvida fora a gota d’agua. Uma expressão de raiva tomou conta do rapaz, que já estava com os punhos fechados levantando o braço e dando o primeiro passo em direção ao guarda. Megan ao perceber, apenas levou sua mão calmamente ao punho do rapaz, parando-o, e dizendo:
- Não se preocupe, nem vai notar que ele está aqui! Tenha uma boa tarde e continue com o bom trabalho!
Lindsay observava de longe e estava boquiaberta ao ver o que a amiga teve a coragem de fazer. Erick ainda estava meio confuso, porém muito agradecido àquela garota que acabara de conhecer.
- Puxa, valeu mesmo por ter me ajudado, “prima”!- Agradeceu Erick, quando já haviam se distanciado do guarda.- Mas escuta, por que resolveu me ajudar?
- Ahh... é uma longa história. Mas digamos que estava te devendo essa.
- Me devendo essa?- Perguntou o rapaz confuso.- Mas... como?
- Ah nada não...- Disse Megan, suspirando e olhando longe como se estivesse lembrando de algo.- Bom, mas acha que consegue achar seu passaporte agora?
- Tenho que achar né?- Riu.- É melhor eu ir atrás do pessoal pra ver como anda a busca. Aliás, me toquei que nem sei o seu nome...- disse sorrindo para a garota.
- É Megan, Megan Montez.- retribuiu o sorriso, meio sem graça.
- Megan, certo não vou esquecer. Muito bem então, a gente se vê por aí!
Assim eles se despediram, Erick foi atrás de seus pokémons no navio e Megan continuou seguindo caminho para Sunrise com Lindsay. Antes a dupla teria que passar pela Floresta das Palmeiras, uma floresta bem densa, mas que não era difícil de se atravessar devido a ela ter sido adaptada para isso. Porém as duas, que estavam super animadas, ainda não haviam percebido aqueles olhos curiosos que as seguiam.
E logo as horas iam se passando e a tarde ia chegando, trazendo um céu alaranjado e uma atmosfera tranquila devido ao por do sol; bandos de starlys, spearows e pidgeys podiam ser vistos voando de volta para seus ninhos, assim como as pessoas indo para suas casas depois de mais um dia de trabalho. O que não era diferente em uma grandiosa fábrica, próxima a cidade de Sunrise, onde um homem com o uniforme da tal fábrica guardava seu caminhão e preparava tudo para quando voltasse no dia seguinte. Depois de trancar todas as portas do barracão, ele seguiu em direção a um Ursaring, que o esperava próximo à porta dos fundos do prédio principal.
- Tudo pronto, Beary.- Começou ele.- Acabei a última entrega e já está tudo certo aqui para amanhã. Vou indo pra casa então.
- Ok, já estou quase acabando também.- Respondeu ele arrumando o chapéu.- Até mais.
O homem foi embora e o Ursaring seguiu em direção à porta, mas quando estava prestes a entrar, foi surpeendido pelo soar do alarme de segurança. Assustado e já entrando em alerta, o Ursaring saiu correndo para frente da fábrica chamando pelos seguranças, e quando chegou lá, assustou-se ao ver que ali eles já estavam, porem já dominados pelos invasores. Estes ainda se escondiam por entre as sombras, mas ao avistarem Beary, logo se aproximaram e ele pode ver claramente quem eram: um Drapion e um Nidoking, parados ao lado dos seguranças caídos. Uma expressão de raiva se formou na face do pokémon urso.
- Então são vocês!- Disse ele, fervilhando de raiva.- Eu já devia saber que depois de destruírem o Central Park viriam pra cá! Vocês são uma vergonha! Não passam de um bando de parasitas!
Os dois pokémons venenosos caíram no riso ao ouvirem os “elogios” daquele Ursaring visivelmente irritado, mas antes que um deles pudesse retrucar, uma fumaça preta começou a surgir entre eles, onde a única coisa que se podia ver era um globo ocular vermelho e amarelo.
- Mas que recepção calorosa!- Começou aquela fumaça, num tom calmo, já tomando uma forma.- Já faz um tempo que não nos víamos não é? Sabe, eu adoraria ficar aqui e conversar, mas você guarda uma coisa que nos pertence e viemos buscá-la.
Aquela fumaça preta finalmente atingiu sua forma final, mostrando sua verdadeira face: um grande e perigoso Dusknoir, chamado Skull, que sem perder tempo lançou um olhar assustador e maldoso, com suas órbeas vermelhas brilhando e olhando fixamente para o Ursaring, que tentou desviar do olhar e correr porém já era tarde, já havia sido pego pelo Mean Look e não conseguiria mais sair dali. Scorpion, o Drapion, deu um passo a frente, rindo. Visto que não poderia mais sair, mesmo sabendo que seria três contra um, Beary não viu outra saída a não ser atacá-los, ele estava disposto a fazer o que for preciso para mantê-los longe da fábrica. Abriu sua boca e começou a juntar energia em uma grande esfera branca meio amarelada, e lançou-a em um raio com toda a sua força nos três invasores. Sem dúvida era um ataque poderoso. King, o Nidoking que até então só observava de longe, entrou na frente dos outros antes de tudo se perder em fumaça.
Beary esperava ansiosamente aquela fumaça baixar, torcendo para ter acertado um deles. E quando finalmente o campo ficou claro de novo, o Ursaring surpreendeu-se arregalando os olhos ao ver que os três continuavam ali, intactos como se nada tivesse acontecido, e King estava na frente, com seu chifre brilhando.
- É, você é bem grande e forte!- Começou o pokémon roxo, num tom calmo.- Vai dar um ótimo tapete! Bem melhor do que o do último Ursaring que fiz. Peles de pokémon tem valido uma grana preta no mercado negro ultimamente...
- Chega de papo.- Scorpion tomou a frente, irritado.- Você tem uma coisa que queremos. Nos dê agora e talvez eu pegue leve com você. Talvez!
O Drapion foi se aproximando, com veneno escorrendo pelas suas presas pronto para atacar, mas ao chegar mais perto, foi parado por um tipo de campo magnético que misteriosamente havia ali, levando um choque, mas que não fora grande coisa para ele. Beary sorriu aliviado e levantou sua mão onde segurava um controle, mostrando-o para eles.
- Não estavam achando que ia ser tão fácil entrar aqui não é?- Deu uma risadinha.- Basta apertar esse botão para ativar os diversos campos magnéticos que existem aqui justamente para evitar ladrões como vocês. Já era, não vão mais a lugar algum!- Ele então tirou um comunicador do cinto em sua cintura, apertou um dos botões e o levou até a boca.- Granbull, acabei de pegar uns certos invasores aqui, preciso de reforços.- Porém não teve nenhuma resposta, apenas escutava o chiado do comunicador.- Granbull? Está aí?- Novamente nenhuma resposta.- Mas onde é que ele se meteu justo ago...
De repente, Beary interrompeu sua fala, arregalou os olhos e sentiu um gelo percorrer sua espinha ao lembrar-se de algo. Logo, guardou o comunicador e virou-se, nervoso, para os invasores. Skull deu um sorrisinho maldoso.
- Espera um pouco...- Começou Beary, ainda com os olhos arregalados, mas que logo mudou para uma feição de raiva ao olhar para os três.- Da última vez que os vi, se não me angano, vocês eram quatro. Onde está o outro?
- Estou aqui.
Beary gelou e voltou a arregalar os olhos quando sentiu que havia alguém bem atrás dele, que veio provavelmente em um pulo numa velocidade incrível, pois fez um grande estrondo ao tocar o chão. Obviamente era um pokémon e um dos grandes. O pokémon urso, pego de surpresa, apenas começou a virar sua cabeça para trás, a fim de ver quem era, mas antes que pudesse terminar o ato, um tipo de névoa escura apareceu tomando conta dele, e tudo o que sentiu após isso foi algo brutalmente rasgando-lhe o pescoço. Como último esforço tentou novamente pedir ajuda pelo seu comunicador mas já era tarde, suas forças acabaram ali naquele golpe.
- Bom trabalho!- Elogiou Skull.- Confesso que até eu me surpreendi. Mas já enrolamos de mais por aqui, vamos logo. A fábrica é nossa!
________________
*Nina*- Membro
- Idade : 32
Alerta :
Data de inscrição : 27/11/2009
Re: Violet Hill: Where the Dreams come True!
Incrível, incrível mesmo!
O capitulo me impressionou muito, como sempre.
Ficou num tamanho agradável para leitura, acho que foi o melhor até agora!
De fato, senti pena do Beary, e fiquei curioso sobre o quarto pokémon dessa gangue.
Só isso, té mais :B
O capitulo me impressionou muito, como sempre.
Ficou num tamanho agradável para leitura, acho que foi o melhor até agora!
De fato, senti pena do Beary, e fiquei curioso sobre o quarto pokémon dessa gangue.
Só isso, té mais :B
Convidado- Convidado
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