Pokémon Dreamer -

Bom...acho que a maioria aqui não me conhece, nem leu nenhuma fic minha...mas a verdade é que eu tive duas aqui no fórum. A primeira, acabei abandonando por causa da segunda, e a deixei com o Brijudoca. A segunda, que fez mais sucesso, teve que ser parada devido a minha ausência no fórum...agora, estou em dúvida se continuo com ela, ou crio uma nova. Tô com muuuuuuitas ideias na minha cabeça, e pensei numa fic totalmente nova, mas seguindo as ideias e estilo de escrever das outras. Então, aqui vai...Pokémon Dreamer

Pra quem quiser ver como era a minha fic anterior e achar que eu devo continuar, aqui vai o link:
https://pokemonmythology.forumeiros.com/fanfics-pokemon-f28/pokemon-the-wrong-path-t746.htm

Voltando à fic atual...aqui vai o prólogo Tá meio pequeno, mas é só pra começar ^^

PS. A fonte tá meio ruim agora, mas depois eu vou arrumando com o tempo ;p

Pokémon Dreamer - Prólogo

O dia havia acabado de amanhecer em Mahogany, no continente de Johto. O clima era frio e seco, como sempre, e a neve continuava a cair, formando finas camadas de gelo no chão. Toda a cidade parecia ainda estar dormindo, e as ruas estavam vazias. Porém, em uma pequena casa no extremo norte da cidade, um homem parecia não estar com sono algum. Ele parecia ter em torno de 40 anos, tinha cabelos extremamente pretos e pouco curtos, e trajava um jaleco branco, como um cientista. Ele se encontrava em um porão, todo empoeirado, mas repleto de máquinas de alta tecnologia, formando um cenário branco e sujo. Ao lado de uma enorme máquina azulada com uma pequenina tela preta e um pequeno buraco redondo próximo a uma alavanca, o homem trabalhava, apertando fios e parafusos.

- Eureka, Eureka, consegui, consegui! – gritou ele, animado, ao apertar o último parafuso, olhando para a porta que levava à parte de cima da casa. – Vem cá ver, eu consegui!
- É bom dessa vez dar certo... – disse uma voz, que pôde ser ouvida de aproximando cada vez mais. – Ou você poderá dizer adeus ao seu emprego, dr. Spot.
- Puxa a alavanca pra você ver, vai! – gritava o cientista, freneticamente.

O homem com quem ele falava, que havia acabado de descer as escadas, aparentava ter em torno de 60 anos, usava roupas bem formais, e tinha uma pequena bengala em mãos. Ele se aproximou da gigante máquina azul, colocou suas mãos na alavanca, e a puxou. A tela rapidamente se acendeu, e o desenho de uma pokébola apareceu. Ela começou a girar sem parar, e em questão de segundos, uma pokébola foi lançada. O homem sorriu, jogou o pequeno objeto redondo no chão, e liberou um estranho pokémon que parecia ter o corpo formado geometricamente: um Porygon.

- Coloquei o Popo ai só pra você testar... o que achou? – perguntou o doutor, com os olhos brilhando.
- Perfeito. – disse o velho, chamando o pokémon de volta e lançando a pokébola de volta para o dr. Spot. – Realmente não acreditei que você pudesse fazer...mas fez!
- Vou levar isso como um elogio...
- Os chips já estão prontos?
- Quase, faltam só alguns ajustes.
- Em quanto tempo você acha que poderemos começar a industrializar isso?
- Primeiro, precisamos testar. – disse o doutor, esfregando as palmas das mãos uma na outra. – Onde vamos achar pessoas burras o suficiente para isso?
- Não se preocupe, vamos achar. – disse o velho, dando tapinhas nas costas do cientista. - Em breve, você verá essa máquina na televisão, tenha certeza disso.
- Mais alguma coisa?
- Sim, ligue para o esquadrão principal. Diga a eles que podem começar as capturas. Está tudo dando certo...
- E quando acabar, tudo será nosso, certo?
- Errado. – disse o homem, subindo as escadas novamente. - Tudo será meu.

Duas semanas depois, no topo da Montanha Mortar, no mesmo continente...

- Machamp, use o Cross Chop! – gritou uma mulher, vestida somente com roupas laranjas, inclusive uma toca e um óculos, que tapavam seu rosto, parecendo realmente uma ninja, apesar do calor e do sol forte que batia sobre sua cabeça.

Seu pokémon, um enorme e musculoso pokémon com quatro-braços, partiu em direção a um pequenino, redondo e azul Marill, com todos os braços cruzados e com uma cor avermelhada muito brilhante, desferindo-lhe um fortíssimo golpe e o jogando para trás. Ao ver a cena, em um súbito movimento, a mulher puxou uma pokébola do bolso de sua calça e a jogou no pokémon aquático caído, capturando-o.

- Muito bom, Machamp, acho que esse foi o último. – disse ela, sorrindo para seu pokémon e puxando seu celular do bolso.

A mulher discou alguns números, levou-o até a orelha, e disse:

- Alô? Beck, é você?
- Sou eu. – disse uma voz masculina na outra linha.
- Acabei por aqui, e você?
- Também. Acha que podemos voltar?
- Claro, temos o suficiente para os chips. Te vejo lá, tchau.

Desligando seu celular, ela chamou seu Machamp de volta, pegou outra pokébola e lançou-a contra o chão, liberando um enorme pássaro: um Pidgeot.

- Parece que vai começar. – disse ela, sorrindo. - Pidgeot, Mahogany!

O pokémon saltou, alçou vôo, e desapareceu no infinito em uma incrível velocidade.


Espero que gostem, quero opiniões sinceras

Cara, gostei demais.
Quero saber o que aquela máquina faz...
Coisas técnicas: Perfeito. (O único erro que achei, foi fruto da minha imaginação... o.O)
Fic ótima.
Enfim...
Estou sem palavras para descrever...
Mas, o meu conselho: Não faça com essa, o que você fez com as outras, ou seja, não pare.
Eu vou ler, pode crer.

Fui!!

Eu lia wrong path. o/ Eu prefiro que você continue. Nessa fic, o prólogo está meio pequeno.
Não entendi o que essa máquina faz...

GizamimiPichu escreveu:Eu lia wrong path. o/ Eu prefiro que você continue. Nessa fic, o prólogo está meio pequeno.
Não entendi o que essa máquina faz...

Esse é o objetivo xD

O prólogo é feito pra mostrar mais ou menos o que vem por ai e talz, não pra explicar nada ;D

Foi bom saber a sua opinião

Terminei de ler a wrong path pouco antes de você chegar, gostaria que você a continuasse, mas é dificil continuar algo que está parado a muito tempo.
Você podia unir as duas. Aproveita que o Nate tá em jotho.
Essa continua impecavel como todas as outras, só acho que você descreveu menos os pokemons.
Essa máquina... Você não deixou pistas pra descobrir o que é então fica dificil.
Vamos pensar:
Em mahogany é frio. Quem sabe tem algo haver?
Deve ser uma maquina que inclui chips na cabeça dos pokemons para controla-los, sem que eles desobedeçam nenhuma ordem!
Se não for isso não sei.

Concordo com você! Eu pensei em juntar as duas...bom, é uma ideia

Eu descrevi bem menos os pokémons dessa vez mesmo, percebi isso...era porque não iria importar muito nesse prólogo, que na verdade nem deveria existir ^^ (eu fiz ele um pouco antes de terminar o primeiro capítulo, achei que ajudaria ;p)

Mais uns dois comentários e eu posto o próximo capítulo para vocês dizerem o que acham

Realmente, juntar as duas seria uma boa ideia ^^

O único problema seria que a maioria aqui não leu a outra...

Uma idéia que estou projetando na minha. Se você for nela você vai ver:

Resumo

Em construção

Essa é uma boa idéia que você poderia usar.

Está muito boa a fan fic parabéns mesmo uma das unicas fics que eu acompanho neste forum e eu gostei muito da sua.
Eu estou muito ansioso para saber o que é esta máquina de chips, eles transformam os pokemons em chips?
Acho que é isso se for é muito cruel!!!

Bom...esse capítulo foi feito até antes do prólogo, mas resolvi esperar um pouco para postar. Acho que aqui vocês vão ter uma ideia melhor de como vai ser a história e talz, espero que gostem, mas deixem uma opinião sincera

Capítulo 1 – Sorte ou azar?

Um mês depois...

Já era tarde da noite. A luz da lua que podia ser avistada naquele céu acinzentado não era suficiente para acabar com a extrema escuridão que caia sobre aquela região. Não havia nenhuma estrela no céu, apenas o barulho do vento e de alguns pequenos Noctowl, pokémon em formato de coruja de cor marrom-acinzentado podiam ser ouvidos, e nada além das enormes copas das árvores com seus majestosos troncos e um pequeno e estreito caminho de terra podia ser visto. Todos os pokémon dormiam naquele momento. Era um cenário perfeito para aqueles que procuravam tranqüilidade e contato com a natureza. E era exatamente isso que Ryan aproveitava.
O garoto de 15 anos, com seus cabelos de cor branco-acinzentado, usava sua comum regata branca, junto com uma calça jeans preta, que se ajustava perfeitamente ao seu 1,72m de altura, havia acabado de fugir mais uma vez do orfanato em que vivia, e estava deitado na grama, com um pequeno caderninho em mãos. Ele não agüentava mais aquela vida, a agonia de nunca ter sequer visto seus pais, e principalmente a vida monótona e tediosa e sem pokémon que ele tinha naquele lugar. Ali, na Floresta de Azalea, pelo menos ele podia ver as maravilhosas criaturas que habitavam aquele mundo, e desenhar sob a luz do luar.

- Ryan? Ryan, você tá por aqui? – repetiu uma voz feminina parecendo estar cada vez mais perto, quebrando o silêncio.
- Vixe, começou... – sussurrou ele, baixinho, se levantando.
- Ryaaaan? Cadê vocêeeee? – disse outra voz, dessa vez mais aguda e menos feminina.
- Ela aqui também? Cara, o que eu fiz de errado? – disse ele, dando um fraco soco no ar e indo na direção da qual as vozes pareciam vir.

Em poucos segundos, ele já se encontrava na estradinha. À sua frente, duas garotas estavam paradas: a primeira, loira, extremamente linda, com aproximadamente 1,65m, usava uma blusa azul e uma calça jeans branca, e mostrava grande preocupação nos seus brilhantes olhos azuis. A segunda, morena, de olhos castanho-escuros e de altura semelhante a outra, usava uma blusa verde e uma calça jeans marrom, e mostrava um ar de reprovação e de pouca preocupação. As duas aparentavam ter a mesma idade de Ryan.

- Aqui de novo, Ryanzinho? – disse a segunda, rindo.
- O que importa pra você? Sai da frente, to voltando. – respondeu o garoto, sem nem sequer colocar os olhos na garota.

Continuando com os olhos fixos em seu destino, Ryan desceu toda a estradinha, com inúmeros Noctowl voando sobre sua cabeça, até encontrar uma grande construção com o formato de uma Blissey: enorme, larga e... rosa. O Orfanato de Azalea se encontrava entre a cidade de Azalea e a Floresta no fim da cidade. Quando ele se aproximou da porta, uma mão tocou sem ombro.

- Eu fiquei muito preocupada. – disse a linda garota que o havia encontrado na floresta.
- Não precisava, eu sei me cuidar. – disse ele, parando, mas sem se virar.
- Tenho medo de te perder... – disse ela, se aproximando mais.

Nesse exato momento, as portas do orfanato se abriram, e um homem moreno, com em torno de 1,85 de altura, trajando terno e gravata e um belo monóculo cobrindo seu olho esquerdo apareceu, dizendo:

- Srta. Alex Monchez e Sr. Ryan Blake, o que fazem aqui fora às três horas da manhã?
- Nada, senhor... – disse Ryan, abaixando a cabeça. – Foi tudo culpa minha, não se preocupe!
- Eu acredito nisso, Sr. Blake. Por isso mesmo, será o último a chegar no grande acontecimento amanhã, ou seja, dificilmente terá a chance de escolher alguma coisa. – disse ele, puxando os dois para o dentro do saguão. – Amanhã, após a cerimônia, conversaremos melhor sobre o seu castigo.

O saguão daquele orfanato era enorme: totalmente estofado de vermelho, com inúmeras estampas de Chanseys e Blisseys cobrindo todo o chão e o teto. Do lado esquerdo, havia uma pequena recepção com um balcão de madeira, onde uma mulher de cabelos negros estava sentada. Ao centro, havia uma enorme porta que se encontrava aberta, que levava ao refeitório. Do lado direito, havia uma enorme escadaria, que levava a mais um enorme número de portas: os dormitórios.

- Que grande acontecimento? – perguntou ele, levantando a cabeça rapidamente.
- Lembra da propaganda que a gente viu ontem? A da máquina? Vai ser amanhã! – disse Alex, sorrindo.
- Exatamente. – disse o homem, parecendo extremamente sofisticado. – Os dois pra cama, agora.

O homem levou os dois até o pé da escadaria, e se virou, em direção ao refeitório.

- Vai ser amanhã o lance lá das máquinas?? Por que ninguém me avisou?? Eu espero meu primeiro pokémon desde que eu nasci...não é justo! – disse Ryan, completamente abatido.
- Você vai pegar alguma coisa boa, calma! – disse Alex, tentando acalmá-lo.
- Meu sonho sempre foi ter um Garchomp, você sabe. – continuou Ryan, enquanto os dois subiam as escadas. – E se eu não conseguir pegar um Gible?
- Você vai conseguir...seja otimista! – disse ela, sorrindo. – Se sobrar alguma coisa, é claro...
- Valeu pela força. – disse ele, com um olhar sarcástico. – Falando nisso, cadê a Lisa?
- A Lisa? Deve ter fugido quando viu o diretor ali na frente...Daqui a pouco volta....
- Atropelada, por favor, atropelada... – sussurrava Ryan baixinho, olhando para o teto com os dedos cruzados.

Alex ficou apenas olhando e rindo.

- Então...boa noite! – disse ela, dando um beijo no rosto dele e se dirigindo a primeira porta à direita, assim que subiram todo o lance de escadas.
- Uh....Boa noite. – disse Ryan, enquanto entrava em seu quarto, o último do corredor, no lado esquerdo.

O garoto entrou, nem sequer acendeu as luzes ou olhou para seu companheiro de quarto que dormia na cama ao lado, jogou seu caderninho no chão e desabou na cama, ansioso para o dia seguinte.

No dia seguinte...

- Ryan, cara, acorda, vai começar! – disse o garoto alto e loiro que cutucava Ryan à medida que a luz do sol entrava no quarto enquanto ele próprio abria as cortinas. Ele usava uma jaqueta de couro preta com o comum jeans azul, e parecia muito feliz naquela manhã.

No exato momento em que o colega de quarto fechou a boca, Ryan pulou da cama, assustado, quase derrubando o criado-mudo ao lado de sua cama. Seu quarto era comum, possuía duas camas encostadas na parte de trás da parede, dois criados-mudos entre elas, e um imenso guarda-roupa à frente, ao lado de uma pequena televisão de aproximadamente 20’.

- Vai começar o quê, Mat? Eu tava sonhando...tão bom...
- O troço da máquina lá, esqueceu? Tá todo mundo no saguão, mas o diretor quer falar com você...na sala dele! Fugiu de novo ontem? – perguntou Mat, rindo.
- Com você roncando a noite inteira...você acha que qualquer ser humano comum faria o quê? – disse Ryan, dando batidinhas nas costas do amigo, enquanto vestia uma jaqueta preta, semelhante a do amigo, mas bem mais longa, e feita de um tecido muito macio.
- Você nem lembrou que ia ganhar seu pokémon hoje e finalmente ia poder sair desse negócio gigante e rosa?
- O que você acha? – perguntou Ryan, com olhar sarcástico, enquanto puxava um pequeno chapéu que estava encima de seu criado-mudo e pegava seu caderninho do chão e o colocava no bolso da jaqueta. – Acho melhor eu ir agora.

Ao dizer isso, Ryan abriu a porta e saiu, seguido por Mat. Logo à sua frente, o diretor estava esperando, usando exatamente as mesmas roupas do dia anterior.

- Queira me acompanhar, Sr. Blake. – disse ele, abrindo a porta da sala logo à frente do quarto de Ryan. – Sr. Landow, pode descer, a cerimônia irá começar.

A sala do diretor lembrava muito o próprio. Era extremamente organizada, em formato redondo, e continha apenas duas enormes prateleiras lotadas de livros, um tapete avermelhado no chão, e uma escrivaninha cheia de gavetas no centro, com uma grande cadeira atrás dela, e duas pequenas à sua frente.
O diretor entrou vagarosamente, com muita classe, puxou a maior cadeira e se sentou, fazendo sinal para Ryan sentar em uma das menores.

- Então... – disse o diretor, enquanto o garoto se acomodava. – O senhor tem noção da gravidade do que fez...de novo?
- Tenho. – disse Ryan, não dando muita importância. – Você acha que é legal ficar preso em uma Blissey gigante por toda a vida enquanto garotinhos de 10 anos saem por aí viajando com um monte de pokémon?
- E o senhor acha que é fácil pegar pokémon por ai e sair dando pra todo mundo? Nós protegemos vocês, você não imagina o quão perigoso é o mundo lá fora.
- Por isso usamos os pokémon, eles nos ajudam! – disse Ryan, se exaltando e se levantando. – Por favor, me deixa ir lá e pegar meu primeiro pokémon!
- Não. – disse o diretor, com muita calma. – Você infringiu uma regra, e sabia das conseqüências. Quando tudo acabar, será a sua vez. Até lá...fique aqui, quietinho.
O diretor se levantou e saiu, sem dizer mais nenhuma palavra, fechando a porta atrás dele.


Enquanto isso, no saguão...

Toda aquela apatia que havia no saguão na noite anterior havia sumido, e em torno de 30 garotos e garotas estavam lá, em pé, olhando para a porta do refeitório, muito ansiosos e conversando sem parar. Tudo estava muito enfeitado, havia imensos balões cor-de-rosa por toda parte, junto com grandes faixas da mesma cor.
Assim que o diretor chegou e fez sinal com a mão para a recepcionista, ela abriu a porta, e uma enorme máquina pôde ser vista por todos os que estavam no saguão. Ela tinha uma cor azul muito escura, uma pequena tela em seu centro, e uma grande alavanca de cor amarela, próxima a um pequeno buraco redondo.

- Sejam todos bem-vindos, meus amigos e amigas! – disse um homem, saindo de trás dela. – Meu nome é Markus Spot, mas podem me chamar apenas de Dr. Spot. Fui eu que construí essa belezinha aqui!
- E ela solta qualquer pokémon aleatoriamente mesmo, como dizia na propaganda? – perguntou um garoto do meio da multidão.
- Isso mesmo, é uma revolução na escolha de pokémon! E agora vocês, que moram aqui nesse orfanato, e tem mais de 10 anos, vão poder começar a sua jornada! Não é lindo? – disse o cientista, rindo e pulando de alegria. – Portanto, formem uma fila e sejam felizes!

De volta à sala do diretor...

- Não, não dá pra agüentar... – disse Ryan para si mesmo, exatamente 15 segundos após o diretor sair. - Tô indo, não quero saber!

O garoto foi correndo em direção à porta desesperadamente e começou a girar a maçaneta, sem sucesso.

- Não acredito que ele trancou... – disse ele novamente, levando a mão direita à cabeça. – O que eu vou fazer agora? Esse negócio tá me enlouquecendo, tô até falando sozinho!

No exato momento em que ele olhou para uma das prateleiras, sorriu, e uma lâmpada só não se acendeu sobre sua cabeça porque seria impossível.

- É isso! A passagem que eu descobri dois anos atrás!

Ryan pulou, literalmente, em direção à prateleira, puxou um pequeno livro vermelho com a inscrição “A história de Arceus” que estava no alto, e subitamente, a prateleira começou a sair vagarosamente do local em que estava, se deslocando para o lado, e abrindo passagem para uma escadaria.

- Refeitório, aqui vou eu! – gritou Ryan, quando começava a descer, colocando o chapéu sobre seu rosto para que ninguém o visse. – Imagina se o diretor descobre que eu sei como a comida da geladeira desaparece misteriosamente à noite? E tenho que parar de falar sozinho ou procurar um psiquiatra mesmo...
Em poucos segundos, Ryan já estava no refeitório. O lugar se encontrava vazio, e tudo o que ele podia ver era uma imensa máquina azulada, como a da propaganda. Os gritos dos garotos que se encontravam no saguão estavam mais abafados naquele lugar, mas ele ainda ouvia muita coisa. Ele se aproximou mais do estranho objeto, e percebeu uma grande abertura atrás dele: lá, dezenas de pokébolas estavam amontoadas, e conforme a alavanca era puxada, elas eram lançadas para fora, passando por uma fina agulha que parecia injetar algo lá dentro.

- Na TV eles diziam que a máquina criava os pokémon... – disse ele, pegando uma. – Vamos ver se é verdade.

O garoto jogou então a pokébola em direção ao chão, e ao tocá-lo, um pequenino pokémon azul foi liberado. Sua cabeça tinha um formato redondo com uma pequena coloração amarela na parte de cima, e era minúscula, constratando com as longas e finas pernas que o faziam se locomover.

- Um Surskit? – perguntou Ryan para si mesmo. – Então eles mentiram?
- Surskit, Surskit! – gritava o pokémon, pulando de alegria.
- Ei, garoto, o que tá fazendo aí atrás? – Ryan ouviu uma voz atrás dele.

Ele se virou, e se deu de cara com um imenso e musculoso homem, vestido inteiramente com roupas pretas, parecendo realmente um ninja, e segurando uma coxa de frango em cada mão.

- Hã...nada, não. – disse Ryan. – Tava só mostrando pro meu pokémon aqui de onde ele veio!
- Ah tá, bom saber! – disse o homem, sorrindo e estendendo a mão. – Meu nome é Jonas, prazer.
- Er...legal. – disse o garoto, cumprimentando-o e pegando o pequeno Surskit no colo. – Se você não se importa, já vou indo agora!
- Sem problemas, foi bom te conhecer!

Ryan então deu as costas para Jonas, e foi em direção à escadaria que o levara até ali anteriormente.

- Jonas, o que é isso? Quem é ele? Tira ele daqui logo! – gritou o Dr. Spot, ao entrar no refeitório, parado ao lado da máquina.
- Ele é meu novo amigo, ele tava mostrando pro pokémon dele como é a máquina, não se preocupe!
- Ahhhh, seu idiota! Luta com ele logo e faz ele devolver aquele pokémon ou você tá despedido!
- Ok, ok, não precisa gritar! – disse ele, se virando para Ryan. – Desculpa, amiguinho, mas parece que vou ter que acabar com você...

Ao ouvir essas palavras, as pernas de Ryan tremeram, e ele se virou, devagar.

- Usando isso? – disse ele, apontando pro Surskit.
- Claro, é seu pokémon, não é?
- Sim, sim, claro. – respondeu ele, revirando os olhos.
- Jonas, seu ignorante, para de conversar com ele e vai logo, eu vou voltar para lá pra ter certeza de que nenhum desses pirralhos vai vir aqui atrás de novo. – disse Dr. Spot, dando um tapa na cabeça de Jonas e voltando para o saguão.
- Vai, Poochyena! – disse Jonas, puxando uma pokébola do bolso de sua calça preta, e liberando um pequeno cachorrinho negro, mais parecido com uma hiena. – Desculpa, mas tenho que fazer isso...
- Sem problemas... – disse Ryan, mentindo. – Surskit, tá afim de lutar?
- Suuuuuuurskit! – respondeu ele, tomando a frente.
- Então vai, use o...
- Bubblebeam! – ajudou Jonas, sorrindo.
- Isso, Bubblebeam! – disse Ryan, com um olhar de medo direcionado a Jonas. – Isso que dá não saber que ataques um Surskit usa...Na verdade, ninguém tem um Surskit, esse pokémon é horrível!

Sem ter ouvido o garoto, o pequeno pokémon deu um pequeno salto para trás, e lançou um forte jato de bolhas em direção ao Poochyena de Jonas.

- Desvie! – gritou seu treinador.

Porém, todas as bolhas acertaram o pokémon em cheio, lançando-o para trás, e o fazendo desmaiar.
Ryan olhou para a cena realmente assustado.

- Tá bom...acho que acabou.... – disse ele, colocando o Surskit de volta na pokébola e correndo como um louco em direção à escadaria.

O Senhor Coelho que virou gente e agora é chamado de diretor é bem rigido não?
Você gosta de escrever fanfics com orfãos né?
O episódio está muito bom. Tão bom que embaralhou minhas idéias. Não sei mais o que é a maquina.
Eu não acho surskit tão inutil. Ele serve pra evoluir, igual ao magikarp, kakuna, cascoon...
Você descreveu bem melhor o capítulo. Espero o proximo.

HSAHASHSHSAUHSHSAUHSASHUSAUHASUH eu fiz pensando no Senhor Coelho mesmo, te juro xD

Nesse caso, eu usei um órfão pq foi útil...na Wrong Path não, pq o Nate só era órfão porque mataram os pais dele... ou será que não?

EDIT: E eu não falei que Surskit era uma droga, foi o Ryan

Muito legal o capítulo, eu ri do diretor ele parece mesmo o Sr.Coelho e este Jonas coitado tem um bom coração mas um horrível cérebro. Eu estou gostando muito de sua fan fic, eu não acompanhava a outra mas estou acompanhando esta ( agora é a única que estou acompanhando no fórum ) parabéns Lucario!!!

O problema é que eu tinha muitos outros planos pra outra fic, busca por vingança era só um pretexto pra algo beeeem maior

Tem certeza de que todo o propósito da máquina foi falado aqui hoje? Nenhuma outra dúvida? ;D

Acho que segunda o novo cap. vai tá aqui, muuuito obrigado pelos comentários